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ARTE PRÉ-HISTÓRICA
Um dos períodos mais fascinantes da história humana é a Pré-História. Esse período não foi registrado por
nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos Inícions
que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna
ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do Iníciom.




Divisão da Pré-História:


                                           PALEOLÍTICO
A principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo. O artista pintava os seres,
um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal
qual sua vista captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que
fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o
pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava
que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho.
Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em rochedos e paredes de cavernas. O Iníciom deste período era
nômade. As tintas utilizadas nas pinturas tinham várias origens. Normalmente, rochas de diversos tipos eram
trituradas, resultando num pó colorido, que era misturado com cera de abelha, resina vegetal ou gordura. Os
minerais mais utilizados eram o minério de ferro, que fornecia as colorações vermelha e marrom, o manganês,
que fornecia o preto, e a cal, que fornecia o branco. Também se utilizava pigmento vegetal: o urucum, que
fornecia a cor vermelha. Outros materiais eram as terras ricas em óxido de ferro (tom avermelhado), dióxido
de manganês (marrons), pó de carvão (pretos) e o caulim (branco) - todas poderiam ser aplicadas com bastões
ou com as mãos, criando diferentes tipos de desenhos. Já as GRAVURAS (incisões feitas nas pedras) eram
produzidas, em geral, utilizando a ação de uma pedra sobre a outra para o picotamento e o polimento por
fricção.
PALEOLÍTICO INFERIOR -                                      PALEOLÍTICO SUPERIOR
• aproximadamente 5.000.000 a 25.000 a.C.;                  • instrumentos de marfim, ossos, madeira e
• primeiros hominídios;                                     pedra: machado, arco e flecha, lançador de
• caça e coleta;                                            dardos, anzol e linha;
• controle do fogo; e                                       • desenvolvimento da pintura e da
• instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos:   escultura.
facas, machados.




                                            NEOLÍTICO - A fixação do Iníciom da Idade da Pedra Polida,
                                            garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção de
                                            manadas, ocasionou um aumento rápido da população e o
                                            desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a
                                            divisão do trabalho. Assim, o Iníciom do Neolítico
                                            desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas
                                            e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os
                                            primeiros arquitetos do mundo. Conseguiu ainda, produzir o
                                            fogo através do atrito e deu início ao trabalho com metais.
                                            Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na
                                            arte. O Iníciom, que se tornara um camponês, não precisava
                                            mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o
                                            seu poder de observação foi substituído pela abstração e
                                            racionalização. Como consequência surge um estilo
                                            simplificador e geometrizante, sinais e figuras mais que
                                            sugerem do que reproduzem os seres. Os próprios temas da
                                            arte mudaram: começaram as representações da vida
                                            coletiva. Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico
produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a
                                       beleza e não apenas com a utilidade do objeto, também
                                       esculturas de metal. Desse período temos as construções
                                       denominadas dolmens. Consistem em duas ou mais pedras
                                       grandes fincadas verticalmente no chão, como se fossem
                                       paredes, e uma grande pedra era colocada horizontalmente
                                       sobre elas, parecendo um teto. E o menir que era
                                       monumento megalítico que consiste num único bloco de
                                       pedra fincado no solo em sentido vertical. O Santuário de
                                       Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode ser considerado uma
                                       das primeiras obras da arquitetura que a História registra.
                                       Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a
                                       intervalos regulares, que sustentam traves horizontais
                                       rodeando outros dois círculos interiores. No centro do
                                       último está um bloco semelhante a um altar. O conjunto
                                       está orientado para o ponto do horizonte onde nasce o Sol
                                       no dia do solstício de verão, indício de que se destinava às
                                       práticas rituais de um culto solar. Lembrando que as pedras
                                       eram colocadas umas sobre as outras sem a união de
                                       nenhuma argamassa.

                                       • aproximadamente 10.000 a 5.000 a.C.
                                       • instrumentos de pedra polida, enxada e tear;
                                       • início do cultivo dos campos;
                                       • artesanato: cerâmica e tecidos;
                                       • construção de pedra;
                                       • primeiros arquitetos do mundo.




IDADE DOS METAIS
• aproximadamente 5.000 a 3.500 a.C.
• aparecimento de metalurgia;
• aparecimento das cidades;
• invenção da roda;
• invenção da escrita; e
• arado de bois.
AS CAVERNAS - Antes de pintar as paredes da
caverna, o Iníciom fazia ornamentos corporais,
como colares, e, depois magníficas estatuetas,
como as famosas “Vênus”. Existem várias cavernas
pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre,
algumas delas são: Caverna de ALTAMIRA,
Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a
14.000 anos, foram os primeiros desenhos
descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém,
só foi reconhecida em 1902. Caverna de LASCAUX,
França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm
17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém
carvão moído e dióxido de manganês. Caverna de
CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos,
mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes
peludos e animais diversos, descoberta em 1994.
Gruta de RODÉSIA, África, com mais de 40.000
anos. Parque Nacional Serra da Capivara - Sudeste
do Estado do Piauí, ocupando áreas dos municípios
de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do
Piauí e Coronel José Dias. Nessa região encontra-se
uma densa concentração de sítios arqueológicos, a
maioria com pinturas e gravuras rupestres.
Arqueólogos já encontraram vários registros de
seres humanos pré-históricos que viviam no Brasil
há pelo menos 11.000 anos.
ARTE RUPESTRE - Arte rupestre é o nome da mais antiga representação artística da história do homem. Os
mais antigos indícios dessa arte são datados no período Paleolítico Superior (40.000 a.C.); consistiam em
pinturas e desenhos gravados em paredes e tetos das cavernas. Isso demonstra que o homem pré-histórico já
sentia a necessidade de expressão através das artes, algo inerente ao ser humano. As representações feitas
nas cavernas eram de grandes animais selvagens, na tentativa de tentar reproduzir as caçadas da forma mais
real possível. O homem pré-histórico usava ossos de animais, cerâmicas e pedras como pincéis, além de
fabricar suas próprias tinturas através de folhas de árvores, sangue de animais e excrementos humanos.
ÉmileCartilhac, um dos mais respeitados historiadores da Pré-História do final do século XIX, acreditava que as
manifestações artísticas feitas nas cavernas eram algo de autoria dos criacionistas (aqueles que crêem que
Deus criou o universo), pois assim, eles poderiam desmentir a teoria evolucionista de Charles Darwin, visto
segundo ela, o homem da época não era dotado de capacidade suficiente para fazer aquilo.No entanto, a
veracidade da arte rupestre foi comprovada mediante recentes reavaliações, demonstrando o alto nível de
capacidade de arte do homem pré-histórico, que, com ferramentas básicas, produziu manifestações artísticas
bastante relevantes para sua época, transformando as cavernas nos primeiros museus da humanidade. Os
principais sítios de arte rupestre estão localizados na França, norte da Espanha, Itália, Portugal e Alemanha.




ARTE EGÍPCIA




Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já
bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. A religião invadiu
toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o
papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo. Além de
crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após
a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. O fundamento
ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam
templos funerários e túmulos grandiosos.

ARQUITETURA - As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram
construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três
pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do
vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.

As características gerais da arquitetura egípcia são:

• solidez e durabilidade;

• sentimento de eternidade; e
• aspecto misterioso e impenetrável.

As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e
mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide
voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um
verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences.

Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.

Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. Divididos em três categorias:

• Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;

• Mastaba - túmulo para a nobreza; e

• Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.

Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel:

• Palmiforme - flores de palmeira;

• Papiriforme - flores de papiro; e

• Lotiforme - flor de lótus.

Para seu conhecimento

Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de
entrada do templo para afastar os maus espíritos.

Obelisco: eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar.

ESCULTURA - Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de
frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de
imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, dando
às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.Os Usciabtis eram figuras funerárias em
miniatura, geralmente esmaltadas de azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto nos trabalhos mais
ingratos no além, muitas vezes coberto de inscrições.Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre
pintados, foram também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam
colunas e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos,
muitas vezes, em baixo-relevo.

PINTURA - A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas. Suas
características gerais são:

• ausência de três dimensões;

• ignorância da profundidade;

• colorido à tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e

• Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente,
enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
Quanto à hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou
seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas
eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho.

Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. Desenvolveram três formas de
escrita:

Hieróglifos - considerados a escrita sagrada;

Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; e

Demótica - a escrita popular.

Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto,
era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de
fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas.

Para seu conhecimento

Hieróglifos: foi decifrada por Champolion, que descobriu o seu significado em 1822, ela se deu na Pedra de
Rosetta que foi encontrada na cidade do mesmo nome no Delta do Nilo.

Mumificação: a) eram retirados o cérebro, os intestinos e outros órgãos vitais, e colocados num vaso de pedra
chamado Canopo. b) nas cavidades do corpo eram colocadas resinas aromáticas e perfumes. c) as incisões
eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com Nitrato de Potássio. d) Após 70 dias o corpo era
lavado e enrolado numa bandagem de algodão, embebida em betume, que servia como impermeabilização.

Quando a Grande Barragem de Assuã foi concluída, em 1970, dezenas de construções antigas do sul do país
foram, literalmente, por água abaixo, engolidas pelo Lago Nasser. Entre as raras exceções desse drama do
deserto, estão os templos erguidos pelo faraó Ramsés II, em Abu Simbel. Em 1964, uma faraônica operação
coordenada pela Unesco com recursos de vários países - um total de 40 milhões de dólares - removeu pedra
por pedra e transferiu templos e estátuas para um local 61 metros acima da posição original, longe da margem
do lago. O maior deles é o Grande Templo de Ramsés II, encravado na montanha de pedra com suas estátuas
do faraó de 20 metros de altura. Além de salvar este valioso patrimônio, a obra prestou uma Inícionagem ao
mais famoso e empreendedor de todos os faraós.

Queóps é a maior das três pirâmides, tinha originalmente 146 metros de altura, um prédio de 48 andares.
Nove metros já se foram, graças principalmente à ação corrosiva da poluição vinda do Cairo. Para erguê-la,
foram precisos cerca de 2 milhões de blocos de pedras e o trabalho de cem mil Inícions, durante vinte anos




A ARTE GREGA
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não
eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se
para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da
arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de
elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como
características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo Iníciom, essa pequena criatura que é “a
medida de todas as coisas”; e a democracia.

ARQUITETURA - As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais
evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído
sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as
colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a
cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.

• Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada
de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens
arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de solidez e
imponência

• Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava
diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas
por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do Iníciom e a ordem jônica traduz a forma da mulher.

• Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no
lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.

Os principais monumentos da arquitetura grega:

• Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as
CariátidesInícionageavam as mulheres de Cária.

• Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou
cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um
exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus
divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de
14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.

• Ginásios, edifícios destinados à cultura física.

• Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.

PINTURA - encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de
sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação.
Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água,
vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados:

• Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;

• Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas
para levantar;
• Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água
com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc.

As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior
pintor de figuras negras foi Exéquias.

A pintura grega se divide em três grupos:

• figuras negras sobre o fundo vermelho

• figuras vermelhas sobre o fundo negro

• figuras vermelhas sobre o fundo branco

ESCULTURA - A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo Iníciom. Na escultura, o
antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio
e perfeição das formas, o movimento.

No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de Inícions. Primeiramente
aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído
sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: Iníciom jovem).

No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que
era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois
no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas.

Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados
apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de
um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a representação
não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem
bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados.

Os principais mestres da escultura clássica grega são:

• Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com Dionísio
menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino.

• Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança, criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das
estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça.

• Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. Realizou toda a
decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos.

• Lisipo, representava os Inícions “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). Foi Lisipo que
introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças.

• Miron, autor do Discóbolo - Iníciom arremessando o disco.

Para seu conhecimento:

Mitologia: Zeus: senhor dos céus; Atenéia: deusa da guerra; Afrodite: deusa do amor; Apolo: deus das artes e
da beleza;

Posseidon: deus das águas; entre outros.
Olimpíadas: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776
a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo.

Teatro: Foi criada a comédia e a tragédia. Entre as mais famosas: Édipo Rei de Sófocles.

Música: Significa a arte das musas, entre os gregos a lira era o instrumento nacional.



A arte romana foi destacada pelo realismo e pela combinação da beleza, da funcionalidade e da utilidade de
suas obras.


A ARTE ROMANA




A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade
vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.

Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da
abóbada nas construções.

ARQUITETURA - As características gerais da arquitetura romana são:

• busca do útil imediato, senso de realismo;

• grandeza material, realçando a idéia de força;

• energia e sentimento;

• predomínio do caráter sobre a beleza;

• originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.

As construções eram de cinco espécies, de acordo com as funções:

1) Religião: Templos Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno,
o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi
planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com
sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o
culto.

2) Comércio e civismo: Basílica A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica
servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a
designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta
retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada
no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.

3) Higiene: Termas Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma.
As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e
esportes.

4) Divertimentos:

a) Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados
temos: jogos circenses - corridas de carros; ginásios - incluídos neles o pugilato; jogos de Tróia - aquele em que
havia torneios a cavalo; jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos; Sob a
influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o
mais célebre é o "CircusMaximus".

b) Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e
retiráveis.

c) Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo
que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado.
Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era
ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas
gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram
meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a
construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000
pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.

5) Monumentos decorativos

a) Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em Inícionagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais
famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de
Jerusalém.

b) Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral que possui a
narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para
comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.

6) Moradia: Casa Era construída ao redor de um pátio chamada Atrio.

PINTURA - A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e
Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em
Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.

Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de
placas de mármore.

Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde
eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.

Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega,
imitando um cenário teatral.

ESCULTURA - Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito
diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e
não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os Inícions da
sociedade. Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.

Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram
realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano
de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.

MOSAICO - Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara
matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da
natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais
levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão
essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs. O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos
muros e pisos da arquitetura em geral.




A ARTE BARROCA, prevalecente no século XVII, também será analisada e pode ser considerada a principal
manifestação artística praticada nas colônias portuguesa e espanhola na América. A seção também trará
informações sobre a Art Nouveau, ascendente a partir do século XIX, influenciada pela industrialização, e
também sobre o Academicismo, no século XX.

Dessa maneira, a seção História da Arte é um convite tanto para os apaixonados pela arte, quanto para
curiosos sobre a História da Arte ao longo dos séculos.

A Arte Gótica



Arte Gótica, a história da Arte Gótica, contexto historico da Arte Gótica, simbologia da Arte Gótica.

As origens do Art Nouveau



Os valores e polêmicas que influenciaram o nascimento do Art Nouveau.

Artigos de "História da Arte"



A ARTE BARROCA NA PINTURA - na Arte barroca, ou seja, na pintura, que o Barroco encontrou a melhor
forma de expressão. Em um tempo de infindáveis questionamentos sobre as visões teocêntricas e
antropocêntricas, nasceu e desenvolveu o Barroco. O gosto pela Arte Barroca veio temperado pela
aproximação de realidades opostas, pelo conflito e pelas contradições violentas que estavam diretamente
ligadas ao contexto da época, ou seja, a visão de mundo do homem do século XVII. O Barroco surgiu na Itália e
aproveitou de alguns, mas fortes, elementos da Renascença, transformando-os. O Barroco foi um movimento
que apresentou especificidades complexas e de difícil compreensão, como a oposição do mundo material com
o espiritual. Nessa complexibilidade, a personalidade enérgica dos artistas do momento foi um grande
diferencial dentro desse estilo que contava com ideias abertas à abstração e ao subjetivo. Para provocar o
apreciador da obra barroca, o artista usava de um sensualismo exacerbado e da idealização amorosa que
abusava da verossimilhança das cenas retratadas do cotidiano, dos temas religiosos e das cenas mitológicas. A
arte barroca trabalhava o arranjo dos elementos dos quadros, que quase sempre formavam uma combinação
diagonal. As cenas representadas eram envoltas em definida oposição do claro-escuro, contavam com a força
das cores quentes, da gradação da claridade, todos esses elementos reforçavam a expressão de sentimento
das obras que quase falavam aos seus interlocutores. O tema da pintura barroca foi sempre realista, mas a
realidade que servia de ponto de partida para o pintor não era só a da nobreza, do clero e da burguesia, mas
também a realidade da vida simples dos trabalhadores, camponeses. Para o artista barroco, a harmonia da
obra esteve sempre em comunhão com tudo que estava ali expresso na sua produção. O conjunto harmonioso
da obra era o essencial. A harmonia individual da obra era deixada em segundo plano. Existe, nesse sentido, a
explicação da valorização da unidade que está ligada à arquitetura, esculturas e pintura. O ideal das
construções Barrocas passou a ser o da união desses elementos, que passaram a dialogar harmonicamente
para o bem da obra.

Alguns artistas do Barroco na Europa e suas respectivas obras:




A intensidades das cores quentes - “Vênus e Adônis”. Peter Paul Rubens (1577-1640) Espanha
A verticalidade da Pintura “São Pedro e São Paulo”. El Greco (1541-1614) - Espanha




A emoção por meio da gradação da claridade - "O Sacrifício de Abraão". Rembrandt van Rijn (1606-1669)
A intensidade da luz e do calor “A Ascensão”. Tintoretto (1515-1549) - Itália



A arte Barroca foi impactante, pois expressou as ideias e os sentimentos do artista do século XVII. Seus temas
geraram encantamento, o apelo visual das obras Barrocas era muito forte e real, com isso suas construções
combinaram para expressar uma nova concepção de mundo.

ALEIJADINHO - No século XVIII, o desenvolvimento da economia mineradora foi responsável pelo surgimento
de vários centros urbanos ligados ao desenvolvimento desta mesma atividade. Em geral, tais cidades
abrigaram um processo de formação social mais flexível ao contar com a presença de funcionários da
administração, clérigos, trabalhadores livres e profissionais liberais de toda a espécie. Além de estabelecer
uma sociedade mais dinâmica, as cidades erguidas pela riqueza do ouro também abriram espaço para o
exercício de várias manifestações artísticas. O Barroco Mineiro foi uma das mais proeminentes vertentes de tal
efervescência cultural, ao ser responsável pela execução de pinturas, igrejas e estátuas que marcaram
presença em várias cidades da província de Minas Gerais. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi um dos
mais importantes representantes dessa corrente artística que veio importada da Europa e, com o passar do
tempo, ganhou o traço singular dos artistas coloniais. No caso de Aleijadinho, as características de sua
produção artística se mostram claramente influenciadas pelas doenças que lhe atingiram ao longo da vida. O
processo degenerativo causado pela hanseníase e o desenvolvimento da porfiria (doença que promove uma
intolerância à luminosidade) estabelece um marco divisor nas estátuas criadas por este escultor. Antes de ficar
doente, a obra de Aleijadinho era definida pela presença de traços leves e claros. Na medida em que suas
limitações físicas pioraram, as obras foram tomadas por um sentimento expressionista e gótico. Por volta dos
47 anos de idade, quando a hanseníase tinha consumido a maioria dos dedos, Aleijadinho continuou
produzindo suas esculturas amarrando os instrumentos em suas mãos. Os 12 Profetas talhados na cidade de
Congonhas representam bem o abandono das formas leves e a marcante presença de várias deformidades
físicas no corpo de suas estátuas. Sendo a arte alvo de seus vários intérpretes, podemos também destacar a
existência de outras teorias que explicam essa transformação no estilo de Aleijadinho. Em algumas biografias,
as deformidades são justificadas pela ação de ajudantes menos talentosos que participavam do processo de
execução final das obras. Em contrapartida, outros autores trabalham com a ideia de que essas anomalias
estéticas seriam uma forma de protesto contra os desmandos da administração metropolitana.
A Arte Bizantina

Arte bizantina, contexto historico arte bizantina, os principais fatos e acontecimentos que compôs o contexto
histórico da arte bizantina.

A Arte e Michelangelo

A Arte e Michelangelo, Humanismo, Renascimento, Michelangelo, Transição, Manifestação, Política, Cultura ,
Arte.

A Arte Mesopotâmica

A Arte Mesopotâmica, como era constituida a Arte Mesopotâmica, a participação da Arte Mesopotâmica na
história da arte.

A Arte Persa

A arte persa sofreu grande influência da arte mesopotâmica e egípcia, mas na arquitetura contou com a
originalidade do Império Persa.

A Arte Romana

A preponderância religiosa na Arte Bizantina

A preponderância religiosa na Arte Bizantina expressou toda suntuosidade do período.

Academicismo

Academicismo, o academicismo, história da arte, pintura, técnicas, estilos, esculturas, modelagem, entalhe,
construção.

Arte cristã primitiva – A fase catacumbária

Os primórdios das manifestações artísticas ligadas ao cristianismo.



RENASCIMENTO - entre os séculos XIV e XVI, observamos o desenvolvimento de uma série de transformações
que atingiram profundamente a forma pela qual o homem europeu encarava o mundo à sua volta.
Condensada sob o nome do Renascimento, essa série de mudanças determinaram o reconhecimento de novos
modos de pensar e executar as artes, as ciências e as relações político-sociais. O termo Renascimento, que
advém da ideia de se “nascer outra vez”, tem sua origem fixada no expresso interesse que os homens dessa
época tinham nas manifestações da cultura greco-romana. Para alguns que vivenciaram tal época, a
renascença buscava recuperar uma visão de mundo que havia sido deixada de lado com o forte sentimento
religioso desenvolvido na Idade Média. Sob tal aspecto, observamos que o renascimento tinha uma expressa
tendência humanista. Isso quer dizer que as preocupações, sentimentos e comportamentos humanos
passavam a ser extremamente valorizados no campo da literatura, da pintura, da escultura e até nas
instituições políticas. Nesse contexto, a Igreja viria a enfraquecer o antigo monopólio de conhecimento que lhe
garantia posição central na produção do saber. Além da tendência antropocêntrica, o renascimento também
esteve próximo ao hedonismo, quando o corpo, os prazeres terrenos, a busca pelo belo e perfeição se
tornaram vigentes no campo das artes. Paralelamente, o renascimento também teve um traço naturalista ao
explorar os mínimos detalhes da natureza, das plantas, animais e da própria anatomia humana. Do ponto de
vista histórico, todas essas inovações tiveram seus primeiros passos desenvolvidos no interior das ricas cidades
comerciais italianas. Na condição de porta de entrada para várias mercadorias, essas cidades recebiam
pessoas de vários lugares que acabavam possibilitando a circulação de novos conhecimentos e valores. Além
disso, o ambiente das cidades italianas também esteve favorecido pela ascensão de uma rica camada de
comerciantes interessados em financiar a obra e artistas e intelectuais. Ocorrido ao longo de vários séculos e
em diferentes lugares, os historiadores subdividem especialmente o movimento renascentista italiano em três
épocas distintas: Trecento, que abarca os anos de 1300; o Quattrocentro, que envolve as manifestações do
século XV; e, finalmente, o Cinquecento, que compreende os anos “quinhentos”, o século XVI. Não sendo
previamente organizado, observamos que o renascimento surge em de modo difuso pelas nações da Europa.
Além de modificar a natureza das artes, com a introdução de técnicas mais apuradas e o gosto pela temática
humanística, o renascimento também provoca uma mudança no meio científico. Por meio de ações que
envolviam a observação e a experimentação do mundo, os cientistas dessa época conquistaram importantes
informações que contribuíram no desenvolvimento da medicina, da astronomia e da física. Observado como
um todo, não podemos simplificar o renascimento como uma mera substituição da forma medieval de se
enxergar o mundo. Devemos lembrar que muitos artistas e estudiosos dessa época não abandonaram suas
crenças e, em muitos casos, também valorizaram trabalhos de temática religiosa. De tal modo, o renascimento
coloca-se como uma importante experiência que oferece outra possibilidade do homem europeu lidar com o
mundo à sua volta. Foi o Renascimento Cultural e Artístico que transformou as formas de abordar a arte,
dando ênfase aos princípios matemáticos, à perspectiva, harmonia e equilíbrio.




ARTE GÓTICA - Em meados do século XII, o comércio começou a se alicerçar. Isso fez com que o âmbito social
se deslocasse do campo para as cidades, surgindo assim a burguesia urbana. No século XVI, surgiu um novo
estilo arquitetônico denominado de gótico pelos estudiosos, pois consideravam sua aparência tão bárbara que
poderia ter sido criado pelos godos. A origem da expressão gótica não tem relação direta com os godos, uma
antiga nação germânica que invadiu o Império Romano no século V. Posteriormente, a denominação gótica
perdeu seu caráter depreciativo e ficou definitivamente ligado à arquitetura dos arcos ogivais. Por volta de
1140, surgiu a primeira construção gótica Abadia Saint-Denis, na França. A principal diferença observada entre
uma igreja gótica e uma românica é a fachada.

• A divisão da arte gótica

1º Período – De 1100 a 1200, denominado de período de transição ou gótico primitivo.

2º Período – De 1200 a 1300, denominado de período gótico lanceolado.

3º Período – De 1300 a 1400, denominado de período gótico irradiante.

4º Período – De 1400 a 1500, denominado de período gótico flamejante ou “flamboyant”.

PINTURA GÓTICA - desenvolveu-se durante os séculos XII, XIV e início do século XV, quando começou a
incorporar novos aspectos, os quais prenunciavam o Renascimento. Sua principal característica foi a procura
do realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas. Obras magníficas foram
apresentadas durante o período da arte gótica, destacando-se dois grandes pintores; Giovanni Gualteri,
Giotto.
ROCOCÓ - estilo que valorizou os princípios da cultura burguesa. O estilo rococó aparece na Europa do século
XVIII e, tendo a França como seu principal precursor, se espalha em vários países do Velho Mundo e alcança
algumas regiões das Américas, como o Brasil. Para muitos historiadores da arte, o rococó pode ser visto como
um desdobramento do barroco em que vários artistas passam a valorizar o uso de linhas em formato de
concha e a função decorativa que a arte poderia exercer. A expressão “rococó” tem origem na palavra
francesa rocaille, que designava comumente uma maneira de se decorar os jardins através do uso de rochas e
conchas. Chegando ao século XIX, o estilo rococó passa a ser utilizado também para definir outras
manifestações desenvolvidas nos campos da arquitetura e das artes ornamentais. No ano de 1943, graças à
pesquisa de FiskeKimball, esse movimento deixa de ser visto como uma variante do barroco para assumir
características próprias. Em geral, a substituição das cores vibrantes do barroco por tons rosa, verde-claro,
estabelecem uma primeira diferenciação entre os dois estilos. Além disso, a originalidade do rococó é
conferida no abandono das linhas retorcidas e pela utilização de linhas e formas mais leves e delicadas. Do
ponto de vista histórico, essa transformação indicava o interesse burguês em alcançar o prazer e a
graciosidade nas várias obras que eram encomendadas à classe artística da época. A primeira fase do rococó,
compreendida entre 1690 e 1730, procura se afastar dos preceitos estéticos predominantes no reinado do rei
Luís XIV para introduzir o uso de linhas soltas e curvas flexíveis. Nessa época podemos destacar os relevos e
gravuras do artista Jean Beráin, os quadros de Jean-Antoine Watteau (1684 - 1721) e os projetos decorativos
de Pierre Lepautre (1660 - 1744). De 1730 a 1770, o rococó amadurece com o surgimento de outros artistas
que remodelam as casas da nobreza e da alta burguesia francesa. Nessa fase podemos destacar os trabalhos
de Jacques de Lajoue II (1687 - 1761), Juste AurèleMeissonnier (1695 - 1750) e Nicolas Pineau (1684 - 1754).
Esse último artista se destaca pelo projeto de decoração do HôtelSoubise, marcado por quadros, linhas,
guirlandas, curvas e espelhos que tomam o olhar do observador em meio a tantos detalhes. A relação do
rococó com a burguesia também pode ser vista em boa parte dos quadros que definem esse tipo de arte. Ao
contrário da forte religiosidade barroca, a pintura desse estilo valoriza a representação de ambientes luxuosos,
parques, jardins e temáticas de cunho mundano. As personagens populares perdem espaço para a
representação dos membros da aristocracia. A jovialidade e a edificação do prazer, o tédio e a melancolia são
os estados emocionais que geralmente contextualizam os quadros do rococó. A disseminação do rococó pela
Europa foi responsável por variações que fugiram da tendência aristocrática que predominou neste estilo. Ao
alcançar países como Portugal e Espanha, o rococó penetra a esfera religiosa. No que diz respeito à
arquitetura, esse estilo não teve tanta predominância na França, mas vivenciou manifestações mais intensas
na Baviera e em Portugal. No Brasil, o rococó teve sua presença no mobiliário do século XVIII e foi
corriqueiramente chamado de “estilo Dom João V”.
IMPRESSIONISMO - foi um movimento artístico surgido na pintura no final do século XIX, na França.
Influenciou também a música, que passou a adotar suas idéias por volta de 1890. Apesar de não se considerar
um impressionista, foi em torno de Édouard Manet que se reuniu grande parte dos artistas que passaram a ser
chamados de Impressionistas. O movimento tem como característica romper os laços com o passado, várias
obras de Manet são inspiradas na tradição, porém serviu de inspiração para os novos artistas. O movimento foi
um marco na arte moderna. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os ensinamentos do
Realismo ou da academia, e mesmo se mantinham alguns aspectos do realismo, não se comprometiam com
denúncia social. Reproduziam paisagens urbanas e suburbanas. Os pintores impressionistas pesquisavam a
produção pictórica, não se interessavam em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade e sim na criação
de novas formas de registrar a luz e as cores, decompondo-as, captando o instante em que a ação acontecia.
As telas eram pintadas ao ar livre, o objetivo era criar obras espontâneas, inspiradas na natureza. A primeira
exposição pública impressionista foi realizada em 1874, em Paris, onde participou o expositor Claude Monet,
autor de Impressão: O Nascer do Sol, (1872), tela que deu origem ao nome do movimento. No Brasil, o
representante mais expressivo do impressionismo é Washington Maguetas. Destaca-se também o pintor Eliseu
Visconti, que no início do século XX, foi o artista que melhor representou o movimento, não se preocupando
em reproduzir modelos clássicos e sim em registrar os efeitos da luz solar em suas telas.




EXPRESSIONISMO - reporta-se aos vários movimentos de vanguarda do fim do século XIX e início do século XX,
cujo interesse não era somente uma exteriorização da obra de arte e sim projetar através dessa uma reflexão
individual e subjetiva. Ou seja, uma forma de recriar o mundo, ao invés de apenas compreendê-lo ou moldá-lo
conforme aquilo que era exposto aos olhos. As obras expressionistas tinham a pretensão de romper com as
academias de arte e com o impressionismo, movimento artístico anterior a este. O Expressionismo se
diferencia do Realismo por não estar interessado na idealização da realidade, mas em como é compreendida
pela pessoa. Porém, possui uma semelhança com o movimento realista, quanto ao fato de ter uma visão “anti-
Romantismo” a respeito do mundo. As características do expressionismo são: o distanciamento da
figuratividade; a ilusão da tridimensionalidade; o resgate das obras primitivas e a utilização de cores e traços
fortes. Como o interesse do movimento é projetar uma reflexão subjetiva, é comum o retrato de seres
humanos solitários e sofredores, onde a intenção é de captar estados mentais, que podem ser vistos em vários
quadros de personagens deformados, como o ser humano desesperado sobre uma ponte de O Grito, do
norueguês Edvard Munch, um dos representantes do movimento. O principal precursor do movimento foi o
pintor holandês Vicent van Gogh, que empenhou em recriar a beleza do ser humano e da natureza por meio
da cor, que para ele consistia no elemento essencial da pintura. O movimento recebeu o nome de
expressionismo no ano de 1991.
FUTURISMO- foi um movimento artístico e literário instituído com a publicação do Manifesto Futurista do
poeta italiano FilippoTomasso Marinetti, no ano de 1909. Os principais sinais do futurismo eram o movimento,
a velocidade, a vida moderna, a violência e a ruptura com a arte do passado, já que os adeptos do movimento
rejeitavam o moralismo, o passado. Os primeiros futuristas europeus também engrandeciam a guerra e a
violência. O movimento tem o estilo de expressar o movimento real, assinalando a velocidade exposta pelas
figuras em movimento no espaço. O futurismo desenvolveu-se em todas as artes e exerceu influência sobre
vários artistas que, posteriormente, criaram outros movimentos modernistas. Repercutiu principalmente na
França e na Itália, onde diversos artistas se identificaram com o fascismo nascente. A pintura futurista foi
influenciada pelo cubismo e pelo abstracionismo, porém o uso de cores vivas e contrastes e a sobreposição
das imagens tinha a pretensão de passar a idéia de dinamismo. O interesse do artista futurista não é pintar um
automóvel, e sim captar a forma plástica, a velocidade descrita por ele no espaço. O futurismo influenciou
diversos artistas no Brasil que depois fundaram outros movimentos modernistas, como Oswald de Andrade e
Anita Malfatti, que tiveram contato com o Manifesto Futurista em viagens à Europa, em 1912. O movimento
enfraqueceu após a Primeira Guerra Mundial, porém seu espírito inquieto e rumoroso deixou indícios no
dadaísmo. Nas artes plásticas, as obras reproduzem o mesmo ritmo e espírito da sociedade industrial. Na
literatura, as principais expressões aconteceram na poesia italiana.



POP-ART - o movimento surgiu na Inglaterra, por volta dos anos 50, mas realizou todo o seu potencial na Nova
York dos anos 60, quando dividiu com o minimalismo as atenções do mundo artístico. A expressão “pop-art”
vem do inglês que significa “arte popular”. A fonte da criação para os artistas ligados a esse movimento era o
dia-a-dia das grandes cidades norte-americanas, pois a proposta era romper qualquer barreira entre a arte e a
vida que a tecnologia criou nas grandes cidades. Os recursos expressivos da pop-art são semelhantes aos dos
meios de comunicação de massa, como o cinema, a publicidade, a TV e desenhos em quadrinhos. Um exemplo
bastante ilustrativo é o trabalho feito por Andy Warhol (1930-1987), que realizou, a partir de uma fotografia
de Marilyn Monroe, uma sequência de imagens dela que, apesar das alterações nas cores, permanecem
invariáveis.
ABSTRACIONISMO - refere-se às formas de arte não administradas pela figuração e pela imitação do mundo,
ou seja, não representam objetos próprios da realidade concreta. Ao contrário, se utiliza das relações formais
entre cores, linhas e superfícies para produzir a realidade da obra. Seu surgimento deve-se às experiências das
vanguardas europeias, que rejeitaram a herança renascentista das academias de arte. A arte abstrata existiu
desde o princípio da civilização, passando por algumas fases de maior ou menor aceitação. Hoje a expressão é
mais usada para nomear a produção artística do século XX, produzida por determinados movimentos e escolas
inseridos na arte moderna. Grande parte dos movimentos desse século concedia valor à subjetividade na arte,
admitindo distorções de forma que se defrontava com a idéia do renascentista Giorgio Vasari e sua opinião a
respeito do valor do artista. Ele acreditava que este valor devia-se a capacidade de representar a natureza com
rigor. No começo do século XX, antes que os artistas atingissem a abstração absoluta, o termo foi utilizado
para se referir a escolas como o cubismo e o futurismo. O abstracionismo divide-se em duas tendências:
abstracionismo lírico; abstracionismo geométrico. O abstracionismo lírico aparece como uma reação a
Primeira Guerra Mundial. Para compor uma arte imaginária, inspirava-se no instinto, no inconsciente e na
intuição. As características da arte não figurativa são: o jogo de formas orgânicas, as cores vibrantes e a linha
de contorno. A pretensão do abstracionismo lírico é transformar manchas de cor e linhas em ideais e
simbolismos subjetivos. O abstracionismo geométrico recebeu influência do cubismo e do futurismo. Ao
contrário do abstracionismo lírico, foca a racionalização que depende da análise intelectual e científica. No
Brasil, o abstracionismo teve suas primeiras representações na década de 40.
PROSA NATURALISTA- O Naturalismo surgiu na França, na segunda metade do século XIX, retrata o homem
como o produto de forças “naturais”, instintivas que comporta conforme o meio, o momento e situações
específicas. O elemento fisiológico, natural e instintivo predomina, assim como o erotismo, a violência e a
agressividade são apresentadas como características naturais do homem. A literatura naturalista tem caráter
reformista, uma vez que seus escritores passaram a analisar o comportamento humano e social, de maneira
que eram capazes de apontar saídas e soluções. No Brasil, a prosa naturalista foi influenciada por Eça de
Queirós, com as obras O crime do padre Amaro e O primo Basílio (ambos da década de 1870).Todos os
assuntos ligados ao homem, desde os mais bestiais até os mais repulsivos, foram introduzidos pelo
Naturalismo, dessa forma as camadas desfavorecidas d sociedade ganharam voz. São características da
linguagem naturalista:

- determinismo: o homem é visto como produto do meio, privado de livre-arbítrio, à mercê de forças
incontroláveis.

- preferência por temas de patologia social: tratavam da influência dos vícios, das taras, das doenças na
formação do caráter do indivíduo.

- objetivismo científico e impessoalidade: o Naturalismo se apegou somente à precisão das teorias coentíficas,
e atentou-se somente aos fatos.

- literatura engajada: o Naturalismo apresenta intenção realista de reformar a sociedade.

A obra que marca o início do Naturalismo brasileiro é O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo (Senso coletivo)
que se consagrou como escritor naturalista com a publicação de O mulato (1881). Foi o primeiro escritor que
se profissionalizou, viveu do que produzia. O que é novo em Aluísio é a percepção do coletivo: multidão,
massa, o povo nas ruas, nas praças, nos becos, nos cortiços. O autor reflete o processo de transformação e
econômica pelo qual passava o Brasil, momento no qual os centros urbanos cresciam, abrigando todo tipo de
gente, que iam às cidades à procura de trabalho. O apogeu foi alcançado pelo Naturalismo com o romance O
cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, que destaca o jogo dos fatores sociais. Em 1890, também foi lançado A
fome, de Rodolfo Teófilo, O missionário, de Inglês de Sousa, seguido de A normalista (1892) e O Bom crioulo
(1895), ambos de Adolfo Caminha.



CONCRETISMO - é um movimento vanguardista surgido em 1950, primeiramente na música, passando para a
poesia e artes plásticas. É assinalado pelo uso de figuras geométricas e pela elaboração baseada no raciocínio.
Foi criado pelo grupo paulista Ruptura, formado pelos artistas Haroldo de Campos, Geraldo de Barros e
Valdemar Cordeiro. Os princípios do concretismo distanciam da arte qualquer sentido lírico ou simbólico. O
quadro, construído com elementos plásticos, não tem outro significado a não ser ele próprio. O movimento
defende a racionalidade e rejeita o expressionismo, o acaso, a abstração lírica e aleatória. O intuito das obras é
acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem. Essa concepção de arte não
representa a realidade, mas evidencia estruturas, planos e conjuntos relacionados.



OP-ART - A Op-art (abreviação de opticalart) foi um movimento artístico que surgiu ao mesmo tempo no início
da década de 60 nos Estados Unidos e Europa. O termo foi empregado pela primeira vez pela revista Time em
1965, se revelando inicialmente como uma variação do expressionismo abstrato. A primeira obra que se
enquadra neste movimento foi “Zebra”, feita por Victor Vasarely nos anos 30. Tal obra era composta por
listras diagonais pretas, brancas e curvadas, passando ao observador, a impressão de uma visão
tridimensional. Na Op-art, as cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador. Visando atingir o
dinamismo, os artistas usam tons vibrantes e círculos concêntricos, dando a idéia de movimento e interação
entre os objetos e o fundo. No ano de 1965, foi organizada a primeira exposição da Op-art no Museu de Arte
Moderna de Nova York: The ResponsiveEye (O Olho que Responde). Além de Victor Vasarely, expuseram suas
obras: Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. Mesmo assim, a OpArt
não é considerada um movimento genuíno, mas sim, uma vertente de outras linhas artísticas. São utilizadas
cores que provocam grandes contrastes, além de diferentes níveis de iluminação, explorando a criação de
formas virtuais e efeitos ópticos. Após ter ganhado significativo destaque nos anos 60, a Op-art quase caiu no
esquecimento. Um dos motivos para isso talvez seja o fato dela não despertar sentimentos nas pessoas,
estando mais próxima da ciência do que do homem em si.




ARTE PLUMÁRIA - é conhecida no mundo inteiro e está presente nos museus mais importantes, tanto no
Brasil quanto em outros países. Ela é famosa pela sua beleza e riqueza. Todos os grupos têm seu estilo e sua
técnica, mas a grande preocupação é fazer com que a arte plumária saia com perfeição. Cada acessório feito
carrega inúmeros signos, e somente os povos do mesmo grupo pode interpretar esse significado. São os
homens que fazem a produção das peças, pois eles seguem certo ritual de coleta, tingimento, caça e outros. As
cores das penas não alteradas, obtendo a coloração do amarelo-alaranjado.

A matéria prima são as seguintes:

• Penas: são retiradas das assas e da calda do pássaro.

• Plumas: se localiza na costa e no peito da ave.

• Plumagem: encontra-se no pescoço, nas costas e no peito das aves.

Para fazer a criação da arte plumária, existe dois hábitos em que os índios brasileiros fazem:

- As tribos dos cerrados, costumam fazer peças enormes, como por exemplo; as diademas;

- Já as tribos silvícolas, produzem peças mais delicadas. Colocam as penas em camadas, sobre um pano de
algodão.
* Tribos do cerrado             * Tribos silvícolas




                      O SIGNIFICADO DAS CORES - As cores podem
                      ter influência psicológica sobre o ser humano:
                      algumas estimulam, outras tranquilizam, pois
                      são captadas pela visão e transmitidas para o
                      cérebro e consequentemente refletem
                      impulsos e reações para o corpo.
                      * O preto permite a autoanálise, a
                      introspecção, pode significar também
                      dignidade, está associado ao mistério.
                      * O branco remete a paz, sinceridade, pureza,
                      verdade, inocência, calma.
                      * O verde simboliza esperança, perseverança,
                      calma, vigor e juventude.
                      * O vermelho ativa e estimula, significa
                      elegância, paixão, conquista, requinte e
                      liderança.
                      * A cor amarela desperta, traz leveza,
                      descontração,         otimismo.       Simboliza
                      criatividade, juventude e alegria.
                      * A cor azul produz segurança, compreensão.
                      Propicia saúde emocional e simboliza
                      lealdade, confiança e tranquilidade.
                      * O laranja, além de significar movimento,
                      espontaneidade, tolerância, gentileza, é uma
                      cor estimulante.
                      * O cinza promove equilíbrio e estabilidade.
                      * O rosa significa romance, sensualidade,
                      beleza.
                      * A cor violeta significa sinceridade,
                      dignidade, prosperidade, respeito.
                      * O marrom associa-se à estabilidade,
                      constância, significa responsabilidade e
                      maturidade.
REFERÊNCIAS

http://www.historiadaarte.com.br/linha/prehistoria.html

AGUIAR, Lilian. http://www.brasilescola.com/historiag/a-arte-barroca-na-pintura.htm

RIBEIRO, Thiago. “IN” http://www.mundoeducacao.com.br/artes/a-historia-arte.htm

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  • 1. ARTE PRÉ-HISTÓRICA Um dos períodos mais fascinantes da história humana é a Pré-História. Esse período não foi registrado por nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos Inícions que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do Iníciom. Divisão da Pré-História: PALEOLÍTICO A principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo. O artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho. Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em rochedos e paredes de cavernas. O Iníciom deste período era nômade. As tintas utilizadas nas pinturas tinham várias origens. Normalmente, rochas de diversos tipos eram trituradas, resultando num pó colorido, que era misturado com cera de abelha, resina vegetal ou gordura. Os minerais mais utilizados eram o minério de ferro, que fornecia as colorações vermelha e marrom, o manganês, que fornecia o preto, e a cal, que fornecia o branco. Também se utilizava pigmento vegetal: o urucum, que fornecia a cor vermelha. Outros materiais eram as terras ricas em óxido de ferro (tom avermelhado), dióxido de manganês (marrons), pó de carvão (pretos) e o caulim (branco) - todas poderiam ser aplicadas com bastões ou com as mãos, criando diferentes tipos de desenhos. Já as GRAVURAS (incisões feitas nas pedras) eram produzidas, em geral, utilizando a ação de uma pedra sobre a outra para o picotamento e o polimento por fricção.
  • 2. PALEOLÍTICO INFERIOR - PALEOLÍTICO SUPERIOR • aproximadamente 5.000.000 a 25.000 a.C.; • instrumentos de marfim, ossos, madeira e • primeiros hominídios; pedra: machado, arco e flecha, lançador de • caça e coleta; dardos, anzol e linha; • controle do fogo; e • desenvolvimento da pintura e da • instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos: escultura. facas, machados. NEOLÍTICO - A fixação do Iníciom da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção de manadas, ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a divisão do trabalho. Assim, o Iníciom do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os primeiros arquitetos do mundo. Conseguiu ainda, produzir o fogo através do atrito e deu início ao trabalho com metais. Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na arte. O Iníciom, que se tornara um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização. Como consequência surge um estilo simplificador e geometrizante, sinais e figuras mais que sugerem do que reproduzem os seres. Os próprios temas da arte mudaram: começaram as representações da vida coletiva. Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico
  • 3. produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto, também esculturas de metal. Desse período temos as construções denominadas dolmens. Consistem em duas ou mais pedras grandes fincadas verticalmente no chão, como se fossem paredes, e uma grande pedra era colocada horizontalmente sobre elas, parecendo um teto. E o menir que era monumento megalítico que consiste num único bloco de pedra fincado no solo em sentido vertical. O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode ser considerado uma das primeiras obras da arquitetura que a História registra. Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a intervalos regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois círculos interiores. No centro do último está um bloco semelhante a um altar. O conjunto está orientado para o ponto do horizonte onde nasce o Sol no dia do solstício de verão, indício de que se destinava às práticas rituais de um culto solar. Lembrando que as pedras eram colocadas umas sobre as outras sem a união de nenhuma argamassa. • aproximadamente 10.000 a 5.000 a.C. • instrumentos de pedra polida, enxada e tear; • início do cultivo dos campos; • artesanato: cerâmica e tecidos; • construção de pedra; • primeiros arquitetos do mundo. IDADE DOS METAIS • aproximadamente 5.000 a 3.500 a.C. • aparecimento de metalurgia; • aparecimento das cidades; • invenção da roda; • invenção da escrita; e • arado de bois.
  • 4. AS CAVERNAS - Antes de pintar as paredes da caverna, o Iníciom fazia ornamentos corporais, como colares, e, depois magníficas estatuetas, como as famosas “Vênus”. Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre, algumas delas são: Caverna de ALTAMIRA, Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a 14.000 anos, foram os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém, só foi reconhecida em 1902. Caverna de LASCAUX, França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês. Caverna de CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes peludos e animais diversos, descoberta em 1994. Gruta de RODÉSIA, África, com mais de 40.000 anos. Parque Nacional Serra da Capivara - Sudeste do Estado do Piauí, ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias. Nessa região encontra-se uma densa concentração de sítios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres. Arqueólogos já encontraram vários registros de seres humanos pré-históricos que viviam no Brasil há pelo menos 11.000 anos.
  • 5. ARTE RUPESTRE - Arte rupestre é o nome da mais antiga representação artística da história do homem. Os mais antigos indícios dessa arte são datados no período Paleolítico Superior (40.000 a.C.); consistiam em pinturas e desenhos gravados em paredes e tetos das cavernas. Isso demonstra que o homem pré-histórico já sentia a necessidade de expressão através das artes, algo inerente ao ser humano. As representações feitas nas cavernas eram de grandes animais selvagens, na tentativa de tentar reproduzir as caçadas da forma mais real possível. O homem pré-histórico usava ossos de animais, cerâmicas e pedras como pincéis, além de fabricar suas próprias tinturas através de folhas de árvores, sangue de animais e excrementos humanos. ÉmileCartilhac, um dos mais respeitados historiadores da Pré-História do final do século XIX, acreditava que as manifestações artísticas feitas nas cavernas eram algo de autoria dos criacionistas (aqueles que crêem que Deus criou o universo), pois assim, eles poderiam desmentir a teoria evolucionista de Charles Darwin, visto segundo ela, o homem da época não era dotado de capacidade suficiente para fazer aquilo.No entanto, a veracidade da arte rupestre foi comprovada mediante recentes reavaliações, demonstrando o alto nível de capacidade de arte do homem pré-histórico, que, com ferramentas básicas, produziu manifestações artísticas bastante relevantes para sua época, transformando as cavernas nos primeiros museus da humanidade. Os principais sítios de arte rupestre estão localizados na França, norte da Espanha, Itália, Portugal e Alemanha. ARTE EGÍPCIA Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo. Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos. ARQUITETURA - As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso. As características gerais da arquitetura egípcia são: • solidez e durabilidade; • sentimento de eternidade; e
  • 6. • aspecto misterioso e impenetrável. As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences. Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon. Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. Divididos em três categorias: • Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó; • Mastaba - túmulo para a nobreza; e • Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo. Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel: • Palmiforme - flores de palmeira; • Papiriforme - flores de papiro; e • Lotiforme - flor de lótus. Para seu conhecimento Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos. Obelisco: eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar. ESCULTURA - Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.Os Usciabtis eram figuras funerárias em miniatura, geralmente esmaltadas de azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto nos trabalhos mais ingratos no além, muitas vezes coberto de inscrições.Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo. PINTURA - A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas. Suas características gerais são: • ausência de três dimensões; • ignorância da profundidade; • colorido à tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e • Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
  • 7. Quanto à hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho. Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. Desenvolveram três formas de escrita: Hieróglifos - considerados a escrita sagrada; Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; e Demótica - a escrita popular. Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas. Para seu conhecimento Hieróglifos: foi decifrada por Champolion, que descobriu o seu significado em 1822, ela se deu na Pedra de Rosetta que foi encontrada na cidade do mesmo nome no Delta do Nilo. Mumificação: a) eram retirados o cérebro, os intestinos e outros órgãos vitais, e colocados num vaso de pedra chamado Canopo. b) nas cavidades do corpo eram colocadas resinas aromáticas e perfumes. c) as incisões eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com Nitrato de Potássio. d) Após 70 dias o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, embebida em betume, que servia como impermeabilização. Quando a Grande Barragem de Assuã foi concluída, em 1970, dezenas de construções antigas do sul do país foram, literalmente, por água abaixo, engolidas pelo Lago Nasser. Entre as raras exceções desse drama do deserto, estão os templos erguidos pelo faraó Ramsés II, em Abu Simbel. Em 1964, uma faraônica operação coordenada pela Unesco com recursos de vários países - um total de 40 milhões de dólares - removeu pedra por pedra e transferiu templos e estátuas para um local 61 metros acima da posição original, longe da margem do lago. O maior deles é o Grande Templo de Ramsés II, encravado na montanha de pedra com suas estátuas do faraó de 20 metros de altura. Além de salvar este valioso patrimônio, a obra prestou uma Inícionagem ao mais famoso e empreendedor de todos os faraós. Queóps é a maior das três pirâmides, tinha originalmente 146 metros de altura, um prédio de 48 andares. Nove metros já se foram, graças principalmente à ação corrosiva da poluição vinda do Cairo. Para erguê-la, foram precisos cerca de 2 milhões de blocos de pedras e o trabalho de cem mil Inícions, durante vinte anos A ARTE GREGA
  • 8. Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo Iníciom, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia. ARQUITETURA - As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia. • Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência • Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do Iníciom e a ordem jônica traduz a forma da mulher. • Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação. Os principais monumentos da arquitetura grega: • Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as CariátidesInícionageavam as mulheres de Cária. • Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita. • Ginásios, edifícios destinados à cultura física. • Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia. PINTURA - encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados: • Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas; • Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;
  • 9. • Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc. As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias. A pintura grega se divide em três grupos: • figuras negras sobre o fundo vermelho • figuras vermelhas sobre o fundo negro • figuras vermelhas sobre o fundo branco ESCULTURA - A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo Iníciom. Na escultura, o antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento. No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de Inícions. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: Iníciom jovem). No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados. Os principais mestres da escultura clássica grega são: • Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com Dionísio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino. • Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança, criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça. • Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos. • Lisipo, representava os Inícions “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças. • Miron, autor do Discóbolo - Iníciom arremessando o disco. Para seu conhecimento: Mitologia: Zeus: senhor dos céus; Atenéia: deusa da guerra; Afrodite: deusa do amor; Apolo: deus das artes e da beleza; Posseidon: deus das águas; entre outros.
  • 10. Olimpíadas: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo. Teatro: Foi criada a comédia e a tragédia. Entre as mais famosas: Édipo Rei de Sófocles. Música: Significa a arte das musas, entre os gregos a lira era o instrumento nacional. A arte romana foi destacada pelo realismo e pela combinação da beleza, da funcionalidade e da utilidade de suas obras. A ARTE ROMANA A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza. Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções. ARQUITETURA - As características gerais da arquitetura romana são: • busca do útil imediato, senso de realismo; • grandeza material, realçando a idéia de força; • energia e sentimento; • predomínio do caráter sobre a beleza; • originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas. As construções eram de cinco espécies, de acordo com as funções: 1) Religião: Templos Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto. 2) Comércio e civismo: Basílica A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a
  • 11. designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto. 3) Higiene: Termas Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes. 4) Divertimentos: a) Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos: jogos circenses - corridas de carros; ginásios - incluídos neles o pugilato; jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo; jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos; Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "CircusMaximus". b) Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis. c) Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé. 5) Monumentos decorativos a) Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em Inícionagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém. b) Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos. 6) Moradia: Casa Era construída ao redor de um pátio chamada Atrio. PINTURA - A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos. Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore. Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural. Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
  • 12. Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral. ESCULTURA - Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os Inícions da sociedade. Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos. Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos. MOSAICO - Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da natureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs. O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral. A ARTE BARROCA, prevalecente no século XVII, também será analisada e pode ser considerada a principal manifestação artística praticada nas colônias portuguesa e espanhola na América. A seção também trará informações sobre a Art Nouveau, ascendente a partir do século XIX, influenciada pela industrialização, e também sobre o Academicismo, no século XX. Dessa maneira, a seção História da Arte é um convite tanto para os apaixonados pela arte, quanto para curiosos sobre a História da Arte ao longo dos séculos. A Arte Gótica Arte Gótica, a história da Arte Gótica, contexto historico da Arte Gótica, simbologia da Arte Gótica. As origens do Art Nouveau Os valores e polêmicas que influenciaram o nascimento do Art Nouveau. Artigos de "História da Arte" A ARTE BARROCA NA PINTURA - na Arte barroca, ou seja, na pintura, que o Barroco encontrou a melhor forma de expressão. Em um tempo de infindáveis questionamentos sobre as visões teocêntricas e antropocêntricas, nasceu e desenvolveu o Barroco. O gosto pela Arte Barroca veio temperado pela aproximação de realidades opostas, pelo conflito e pelas contradições violentas que estavam diretamente ligadas ao contexto da época, ou seja, a visão de mundo do homem do século XVII. O Barroco surgiu na Itália e aproveitou de alguns, mas fortes, elementos da Renascença, transformando-os. O Barroco foi um movimento
  • 13. que apresentou especificidades complexas e de difícil compreensão, como a oposição do mundo material com o espiritual. Nessa complexibilidade, a personalidade enérgica dos artistas do momento foi um grande diferencial dentro desse estilo que contava com ideias abertas à abstração e ao subjetivo. Para provocar o apreciador da obra barroca, o artista usava de um sensualismo exacerbado e da idealização amorosa que abusava da verossimilhança das cenas retratadas do cotidiano, dos temas religiosos e das cenas mitológicas. A arte barroca trabalhava o arranjo dos elementos dos quadros, que quase sempre formavam uma combinação diagonal. As cenas representadas eram envoltas em definida oposição do claro-escuro, contavam com a força das cores quentes, da gradação da claridade, todos esses elementos reforçavam a expressão de sentimento das obras que quase falavam aos seus interlocutores. O tema da pintura barroca foi sempre realista, mas a realidade que servia de ponto de partida para o pintor não era só a da nobreza, do clero e da burguesia, mas também a realidade da vida simples dos trabalhadores, camponeses. Para o artista barroco, a harmonia da obra esteve sempre em comunhão com tudo que estava ali expresso na sua produção. O conjunto harmonioso da obra era o essencial. A harmonia individual da obra era deixada em segundo plano. Existe, nesse sentido, a explicação da valorização da unidade que está ligada à arquitetura, esculturas e pintura. O ideal das construções Barrocas passou a ser o da união desses elementos, que passaram a dialogar harmonicamente para o bem da obra. Alguns artistas do Barroco na Europa e suas respectivas obras: A intensidades das cores quentes - “Vênus e Adônis”. Peter Paul Rubens (1577-1640) Espanha
  • 14. A verticalidade da Pintura “São Pedro e São Paulo”. El Greco (1541-1614) - Espanha A emoção por meio da gradação da claridade - "O Sacrifício de Abraão". Rembrandt van Rijn (1606-1669)
  • 15. A intensidade da luz e do calor “A Ascensão”. Tintoretto (1515-1549) - Itália A arte Barroca foi impactante, pois expressou as ideias e os sentimentos do artista do século XVII. Seus temas geraram encantamento, o apelo visual das obras Barrocas era muito forte e real, com isso suas construções combinaram para expressar uma nova concepção de mundo. ALEIJADINHO - No século XVIII, o desenvolvimento da economia mineradora foi responsável pelo surgimento de vários centros urbanos ligados ao desenvolvimento desta mesma atividade. Em geral, tais cidades abrigaram um processo de formação social mais flexível ao contar com a presença de funcionários da administração, clérigos, trabalhadores livres e profissionais liberais de toda a espécie. Além de estabelecer uma sociedade mais dinâmica, as cidades erguidas pela riqueza do ouro também abriram espaço para o exercício de várias manifestações artísticas. O Barroco Mineiro foi uma das mais proeminentes vertentes de tal efervescência cultural, ao ser responsável pela execução de pinturas, igrejas e estátuas que marcaram presença em várias cidades da província de Minas Gerais. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi um dos mais importantes representantes dessa corrente artística que veio importada da Europa e, com o passar do tempo, ganhou o traço singular dos artistas coloniais. No caso de Aleijadinho, as características de sua produção artística se mostram claramente influenciadas pelas doenças que lhe atingiram ao longo da vida. O processo degenerativo causado pela hanseníase e o desenvolvimento da porfiria (doença que promove uma intolerância à luminosidade) estabelece um marco divisor nas estátuas criadas por este escultor. Antes de ficar doente, a obra de Aleijadinho era definida pela presença de traços leves e claros. Na medida em que suas limitações físicas pioraram, as obras foram tomadas por um sentimento expressionista e gótico. Por volta dos 47 anos de idade, quando a hanseníase tinha consumido a maioria dos dedos, Aleijadinho continuou produzindo suas esculturas amarrando os instrumentos em suas mãos. Os 12 Profetas talhados na cidade de Congonhas representam bem o abandono das formas leves e a marcante presença de várias deformidades físicas no corpo de suas estátuas. Sendo a arte alvo de seus vários intérpretes, podemos também destacar a existência de outras teorias que explicam essa transformação no estilo de Aleijadinho. Em algumas biografias, as deformidades são justificadas pela ação de ajudantes menos talentosos que participavam do processo de execução final das obras. Em contrapartida, outros autores trabalham com a ideia de que essas anomalias estéticas seriam uma forma de protesto contra os desmandos da administração metropolitana.
  • 16. A Arte Bizantina Arte bizantina, contexto historico arte bizantina, os principais fatos e acontecimentos que compôs o contexto histórico da arte bizantina. A Arte e Michelangelo A Arte e Michelangelo, Humanismo, Renascimento, Michelangelo, Transição, Manifestação, Política, Cultura , Arte. A Arte Mesopotâmica A Arte Mesopotâmica, como era constituida a Arte Mesopotâmica, a participação da Arte Mesopotâmica na história da arte. A Arte Persa A arte persa sofreu grande influência da arte mesopotâmica e egípcia, mas na arquitetura contou com a originalidade do Império Persa. A Arte Romana A preponderância religiosa na Arte Bizantina A preponderância religiosa na Arte Bizantina expressou toda suntuosidade do período. Academicismo Academicismo, o academicismo, história da arte, pintura, técnicas, estilos, esculturas, modelagem, entalhe, construção. Arte cristã primitiva – A fase catacumbária Os primórdios das manifestações artísticas ligadas ao cristianismo. RENASCIMENTO - entre os séculos XIV e XVI, observamos o desenvolvimento de uma série de transformações que atingiram profundamente a forma pela qual o homem europeu encarava o mundo à sua volta. Condensada sob o nome do Renascimento, essa série de mudanças determinaram o reconhecimento de novos modos de pensar e executar as artes, as ciências e as relações político-sociais. O termo Renascimento, que advém da ideia de se “nascer outra vez”, tem sua origem fixada no expresso interesse que os homens dessa época tinham nas manifestações da cultura greco-romana. Para alguns que vivenciaram tal época, a renascença buscava recuperar uma visão de mundo que havia sido deixada de lado com o forte sentimento religioso desenvolvido na Idade Média. Sob tal aspecto, observamos que o renascimento tinha uma expressa tendência humanista. Isso quer dizer que as preocupações, sentimentos e comportamentos humanos passavam a ser extremamente valorizados no campo da literatura, da pintura, da escultura e até nas instituições políticas. Nesse contexto, a Igreja viria a enfraquecer o antigo monopólio de conhecimento que lhe garantia posição central na produção do saber. Além da tendência antropocêntrica, o renascimento também esteve próximo ao hedonismo, quando o corpo, os prazeres terrenos, a busca pelo belo e perfeição se tornaram vigentes no campo das artes. Paralelamente, o renascimento também teve um traço naturalista ao explorar os mínimos detalhes da natureza, das plantas, animais e da própria anatomia humana. Do ponto de
  • 17. vista histórico, todas essas inovações tiveram seus primeiros passos desenvolvidos no interior das ricas cidades comerciais italianas. Na condição de porta de entrada para várias mercadorias, essas cidades recebiam pessoas de vários lugares que acabavam possibilitando a circulação de novos conhecimentos e valores. Além disso, o ambiente das cidades italianas também esteve favorecido pela ascensão de uma rica camada de comerciantes interessados em financiar a obra e artistas e intelectuais. Ocorrido ao longo de vários séculos e em diferentes lugares, os historiadores subdividem especialmente o movimento renascentista italiano em três épocas distintas: Trecento, que abarca os anos de 1300; o Quattrocentro, que envolve as manifestações do século XV; e, finalmente, o Cinquecento, que compreende os anos “quinhentos”, o século XVI. Não sendo previamente organizado, observamos que o renascimento surge em de modo difuso pelas nações da Europa. Além de modificar a natureza das artes, com a introdução de técnicas mais apuradas e o gosto pela temática humanística, o renascimento também provoca uma mudança no meio científico. Por meio de ações que envolviam a observação e a experimentação do mundo, os cientistas dessa época conquistaram importantes informações que contribuíram no desenvolvimento da medicina, da astronomia e da física. Observado como um todo, não podemos simplificar o renascimento como uma mera substituição da forma medieval de se enxergar o mundo. Devemos lembrar que muitos artistas e estudiosos dessa época não abandonaram suas crenças e, em muitos casos, também valorizaram trabalhos de temática religiosa. De tal modo, o renascimento coloca-se como uma importante experiência que oferece outra possibilidade do homem europeu lidar com o mundo à sua volta. Foi o Renascimento Cultural e Artístico que transformou as formas de abordar a arte, dando ênfase aos princípios matemáticos, à perspectiva, harmonia e equilíbrio. ARTE GÓTICA - Em meados do século XII, o comércio começou a se alicerçar. Isso fez com que o âmbito social se deslocasse do campo para as cidades, surgindo assim a burguesia urbana. No século XVI, surgiu um novo estilo arquitetônico denominado de gótico pelos estudiosos, pois consideravam sua aparência tão bárbara que poderia ter sido criado pelos godos. A origem da expressão gótica não tem relação direta com os godos, uma antiga nação germânica que invadiu o Império Romano no século V. Posteriormente, a denominação gótica perdeu seu caráter depreciativo e ficou definitivamente ligado à arquitetura dos arcos ogivais. Por volta de 1140, surgiu a primeira construção gótica Abadia Saint-Denis, na França. A principal diferença observada entre uma igreja gótica e uma românica é a fachada. • A divisão da arte gótica 1º Período – De 1100 a 1200, denominado de período de transição ou gótico primitivo. 2º Período – De 1200 a 1300, denominado de período gótico lanceolado. 3º Período – De 1300 a 1400, denominado de período gótico irradiante. 4º Período – De 1400 a 1500, denominado de período gótico flamejante ou “flamboyant”. PINTURA GÓTICA - desenvolveu-se durante os séculos XII, XIV e início do século XV, quando começou a incorporar novos aspectos, os quais prenunciavam o Renascimento. Sua principal característica foi a procura do realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas. Obras magníficas foram apresentadas durante o período da arte gótica, destacando-se dois grandes pintores; Giovanni Gualteri, Giotto.
  • 18. ROCOCÓ - estilo que valorizou os princípios da cultura burguesa. O estilo rococó aparece na Europa do século XVIII e, tendo a França como seu principal precursor, se espalha em vários países do Velho Mundo e alcança algumas regiões das Américas, como o Brasil. Para muitos historiadores da arte, o rococó pode ser visto como um desdobramento do barroco em que vários artistas passam a valorizar o uso de linhas em formato de concha e a função decorativa que a arte poderia exercer. A expressão “rococó” tem origem na palavra francesa rocaille, que designava comumente uma maneira de se decorar os jardins através do uso de rochas e conchas. Chegando ao século XIX, o estilo rococó passa a ser utilizado também para definir outras manifestações desenvolvidas nos campos da arquitetura e das artes ornamentais. No ano de 1943, graças à pesquisa de FiskeKimball, esse movimento deixa de ser visto como uma variante do barroco para assumir características próprias. Em geral, a substituição das cores vibrantes do barroco por tons rosa, verde-claro, estabelecem uma primeira diferenciação entre os dois estilos. Além disso, a originalidade do rococó é conferida no abandono das linhas retorcidas e pela utilização de linhas e formas mais leves e delicadas. Do ponto de vista histórico, essa transformação indicava o interesse burguês em alcançar o prazer e a graciosidade nas várias obras que eram encomendadas à classe artística da época. A primeira fase do rococó, compreendida entre 1690 e 1730, procura se afastar dos preceitos estéticos predominantes no reinado do rei Luís XIV para introduzir o uso de linhas soltas e curvas flexíveis. Nessa época podemos destacar os relevos e gravuras do artista Jean Beráin, os quadros de Jean-Antoine Watteau (1684 - 1721) e os projetos decorativos de Pierre Lepautre (1660 - 1744). De 1730 a 1770, o rococó amadurece com o surgimento de outros artistas que remodelam as casas da nobreza e da alta burguesia francesa. Nessa fase podemos destacar os trabalhos de Jacques de Lajoue II (1687 - 1761), Juste AurèleMeissonnier (1695 - 1750) e Nicolas Pineau (1684 - 1754). Esse último artista se destaca pelo projeto de decoração do HôtelSoubise, marcado por quadros, linhas, guirlandas, curvas e espelhos que tomam o olhar do observador em meio a tantos detalhes. A relação do rococó com a burguesia também pode ser vista em boa parte dos quadros que definem esse tipo de arte. Ao contrário da forte religiosidade barroca, a pintura desse estilo valoriza a representação de ambientes luxuosos, parques, jardins e temáticas de cunho mundano. As personagens populares perdem espaço para a representação dos membros da aristocracia. A jovialidade e a edificação do prazer, o tédio e a melancolia são os estados emocionais que geralmente contextualizam os quadros do rococó. A disseminação do rococó pela Europa foi responsável por variações que fugiram da tendência aristocrática que predominou neste estilo. Ao alcançar países como Portugal e Espanha, o rococó penetra a esfera religiosa. No que diz respeito à arquitetura, esse estilo não teve tanta predominância na França, mas vivenciou manifestações mais intensas na Baviera e em Portugal. No Brasil, o rococó teve sua presença no mobiliário do século XVIII e foi corriqueiramente chamado de “estilo Dom João V”.
  • 19. IMPRESSIONISMO - foi um movimento artístico surgido na pintura no final do século XIX, na França. Influenciou também a música, que passou a adotar suas idéias por volta de 1890. Apesar de não se considerar um impressionista, foi em torno de Édouard Manet que se reuniu grande parte dos artistas que passaram a ser chamados de Impressionistas. O movimento tem como característica romper os laços com o passado, várias obras de Manet são inspiradas na tradição, porém serviu de inspiração para os novos artistas. O movimento foi um marco na arte moderna. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os ensinamentos do Realismo ou da academia, e mesmo se mantinham alguns aspectos do realismo, não se comprometiam com denúncia social. Reproduziam paisagens urbanas e suburbanas. Os pintores impressionistas pesquisavam a produção pictórica, não se interessavam em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade e sim na criação de novas formas de registrar a luz e as cores, decompondo-as, captando o instante em que a ação acontecia. As telas eram pintadas ao ar livre, o objetivo era criar obras espontâneas, inspiradas na natureza. A primeira exposição pública impressionista foi realizada em 1874, em Paris, onde participou o expositor Claude Monet, autor de Impressão: O Nascer do Sol, (1872), tela que deu origem ao nome do movimento. No Brasil, o representante mais expressivo do impressionismo é Washington Maguetas. Destaca-se também o pintor Eliseu Visconti, que no início do século XX, foi o artista que melhor representou o movimento, não se preocupando em reproduzir modelos clássicos e sim em registrar os efeitos da luz solar em suas telas. EXPRESSIONISMO - reporta-se aos vários movimentos de vanguarda do fim do século XIX e início do século XX, cujo interesse não era somente uma exteriorização da obra de arte e sim projetar através dessa uma reflexão individual e subjetiva. Ou seja, uma forma de recriar o mundo, ao invés de apenas compreendê-lo ou moldá-lo conforme aquilo que era exposto aos olhos. As obras expressionistas tinham a pretensão de romper com as academias de arte e com o impressionismo, movimento artístico anterior a este. O Expressionismo se diferencia do Realismo por não estar interessado na idealização da realidade, mas em como é compreendida pela pessoa. Porém, possui uma semelhança com o movimento realista, quanto ao fato de ter uma visão “anti- Romantismo” a respeito do mundo. As características do expressionismo são: o distanciamento da figuratividade; a ilusão da tridimensionalidade; o resgate das obras primitivas e a utilização de cores e traços fortes. Como o interesse do movimento é projetar uma reflexão subjetiva, é comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores, onde a intenção é de captar estados mentais, que podem ser vistos em vários quadros de personagens deformados, como o ser humano desesperado sobre uma ponte de O Grito, do norueguês Edvard Munch, um dos representantes do movimento. O principal precursor do movimento foi o pintor holandês Vicent van Gogh, que empenhou em recriar a beleza do ser humano e da natureza por meio da cor, que para ele consistia no elemento essencial da pintura. O movimento recebeu o nome de expressionismo no ano de 1991.
  • 20. FUTURISMO- foi um movimento artístico e literário instituído com a publicação do Manifesto Futurista do poeta italiano FilippoTomasso Marinetti, no ano de 1909. Os principais sinais do futurismo eram o movimento, a velocidade, a vida moderna, a violência e a ruptura com a arte do passado, já que os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo, o passado. Os primeiros futuristas europeus também engrandeciam a guerra e a violência. O movimento tem o estilo de expressar o movimento real, assinalando a velocidade exposta pelas figuras em movimento no espaço. O futurismo desenvolveu-se em todas as artes e exerceu influência sobre vários artistas que, posteriormente, criaram outros movimentos modernistas. Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde diversos artistas se identificaram com o fascismo nascente. A pintura futurista foi influenciada pelo cubismo e pelo abstracionismo, porém o uso de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens tinha a pretensão de passar a idéia de dinamismo. O interesse do artista futurista não é pintar um automóvel, e sim captar a forma plástica, a velocidade descrita por ele no espaço. O futurismo influenciou diversos artistas no Brasil que depois fundaram outros movimentos modernistas, como Oswald de Andrade e Anita Malfatti, que tiveram contato com o Manifesto Futurista em viagens à Europa, em 1912. O movimento enfraqueceu após a Primeira Guerra Mundial, porém seu espírito inquieto e rumoroso deixou indícios no dadaísmo. Nas artes plásticas, as obras reproduzem o mesmo ritmo e espírito da sociedade industrial. Na literatura, as principais expressões aconteceram na poesia italiana. POP-ART - o movimento surgiu na Inglaterra, por volta dos anos 50, mas realizou todo o seu potencial na Nova York dos anos 60, quando dividiu com o minimalismo as atenções do mundo artístico. A expressão “pop-art” vem do inglês que significa “arte popular”. A fonte da criação para os artistas ligados a esse movimento era o dia-a-dia das grandes cidades norte-americanas, pois a proposta era romper qualquer barreira entre a arte e a vida que a tecnologia criou nas grandes cidades. Os recursos expressivos da pop-art são semelhantes aos dos meios de comunicação de massa, como o cinema, a publicidade, a TV e desenhos em quadrinhos. Um exemplo bastante ilustrativo é o trabalho feito por Andy Warhol (1930-1987), que realizou, a partir de uma fotografia de Marilyn Monroe, uma sequência de imagens dela que, apesar das alterações nas cores, permanecem invariáveis.
  • 21. ABSTRACIONISMO - refere-se às formas de arte não administradas pela figuração e pela imitação do mundo, ou seja, não representam objetos próprios da realidade concreta. Ao contrário, se utiliza das relações formais entre cores, linhas e superfícies para produzir a realidade da obra. Seu surgimento deve-se às experiências das vanguardas europeias, que rejeitaram a herança renascentista das academias de arte. A arte abstrata existiu desde o princípio da civilização, passando por algumas fases de maior ou menor aceitação. Hoje a expressão é mais usada para nomear a produção artística do século XX, produzida por determinados movimentos e escolas inseridos na arte moderna. Grande parte dos movimentos desse século concedia valor à subjetividade na arte, admitindo distorções de forma que se defrontava com a idéia do renascentista Giorgio Vasari e sua opinião a respeito do valor do artista. Ele acreditava que este valor devia-se a capacidade de representar a natureza com rigor. No começo do século XX, antes que os artistas atingissem a abstração absoluta, o termo foi utilizado para se referir a escolas como o cubismo e o futurismo. O abstracionismo divide-se em duas tendências: abstracionismo lírico; abstracionismo geométrico. O abstracionismo lírico aparece como uma reação a Primeira Guerra Mundial. Para compor uma arte imaginária, inspirava-se no instinto, no inconsciente e na intuição. As características da arte não figurativa são: o jogo de formas orgânicas, as cores vibrantes e a linha de contorno. A pretensão do abstracionismo lírico é transformar manchas de cor e linhas em ideais e simbolismos subjetivos. O abstracionismo geométrico recebeu influência do cubismo e do futurismo. Ao contrário do abstracionismo lírico, foca a racionalização que depende da análise intelectual e científica. No Brasil, o abstracionismo teve suas primeiras representações na década de 40.
  • 22. PROSA NATURALISTA- O Naturalismo surgiu na França, na segunda metade do século XIX, retrata o homem como o produto de forças “naturais”, instintivas que comporta conforme o meio, o momento e situações específicas. O elemento fisiológico, natural e instintivo predomina, assim como o erotismo, a violência e a agressividade são apresentadas como características naturais do homem. A literatura naturalista tem caráter reformista, uma vez que seus escritores passaram a analisar o comportamento humano e social, de maneira que eram capazes de apontar saídas e soluções. No Brasil, a prosa naturalista foi influenciada por Eça de Queirós, com as obras O crime do padre Amaro e O primo Basílio (ambos da década de 1870).Todos os assuntos ligados ao homem, desde os mais bestiais até os mais repulsivos, foram introduzidos pelo Naturalismo, dessa forma as camadas desfavorecidas d sociedade ganharam voz. São características da linguagem naturalista: - determinismo: o homem é visto como produto do meio, privado de livre-arbítrio, à mercê de forças incontroláveis. - preferência por temas de patologia social: tratavam da influência dos vícios, das taras, das doenças na formação do caráter do indivíduo. - objetivismo científico e impessoalidade: o Naturalismo se apegou somente à precisão das teorias coentíficas, e atentou-se somente aos fatos. - literatura engajada: o Naturalismo apresenta intenção realista de reformar a sociedade. A obra que marca o início do Naturalismo brasileiro é O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo (Senso coletivo) que se consagrou como escritor naturalista com a publicação de O mulato (1881). Foi o primeiro escritor que se profissionalizou, viveu do que produzia. O que é novo em Aluísio é a percepção do coletivo: multidão, massa, o povo nas ruas, nas praças, nos becos, nos cortiços. O autor reflete o processo de transformação e econômica pelo qual passava o Brasil, momento no qual os centros urbanos cresciam, abrigando todo tipo de gente, que iam às cidades à procura de trabalho. O apogeu foi alcançado pelo Naturalismo com o romance O cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, que destaca o jogo dos fatores sociais. Em 1890, também foi lançado A fome, de Rodolfo Teófilo, O missionário, de Inglês de Sousa, seguido de A normalista (1892) e O Bom crioulo (1895), ambos de Adolfo Caminha. CONCRETISMO - é um movimento vanguardista surgido em 1950, primeiramente na música, passando para a poesia e artes plásticas. É assinalado pelo uso de figuras geométricas e pela elaboração baseada no raciocínio. Foi criado pelo grupo paulista Ruptura, formado pelos artistas Haroldo de Campos, Geraldo de Barros e Valdemar Cordeiro. Os princípios do concretismo distanciam da arte qualquer sentido lírico ou simbólico. O quadro, construído com elementos plásticos, não tem outro significado a não ser ele próprio. O movimento defende a racionalidade e rejeita o expressionismo, o acaso, a abstração lírica e aleatória. O intuito das obras é acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem. Essa concepção de arte não representa a realidade, mas evidencia estruturas, planos e conjuntos relacionados. OP-ART - A Op-art (abreviação de opticalart) foi um movimento artístico que surgiu ao mesmo tempo no início da década de 60 nos Estados Unidos e Europa. O termo foi empregado pela primeira vez pela revista Time em 1965, se revelando inicialmente como uma variação do expressionismo abstrato. A primeira obra que se enquadra neste movimento foi “Zebra”, feita por Victor Vasarely nos anos 30. Tal obra era composta por listras diagonais pretas, brancas e curvadas, passando ao observador, a impressão de uma visão tridimensional. Na Op-art, as cores têm a finalidade de passar ilusões ópticas ao observador. Visando atingir o
  • 23. dinamismo, os artistas usam tons vibrantes e círculos concêntricos, dando a idéia de movimento e interação entre os objetos e o fundo. No ano de 1965, foi organizada a primeira exposição da Op-art no Museu de Arte Moderna de Nova York: The ResponsiveEye (O Olho que Responde). Além de Victor Vasarely, expuseram suas obras: Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. Mesmo assim, a OpArt não é considerada um movimento genuíno, mas sim, uma vertente de outras linhas artísticas. São utilizadas cores que provocam grandes contrastes, além de diferentes níveis de iluminação, explorando a criação de formas virtuais e efeitos ópticos. Após ter ganhado significativo destaque nos anos 60, a Op-art quase caiu no esquecimento. Um dos motivos para isso talvez seja o fato dela não despertar sentimentos nas pessoas, estando mais próxima da ciência do que do homem em si. ARTE PLUMÁRIA - é conhecida no mundo inteiro e está presente nos museus mais importantes, tanto no Brasil quanto em outros países. Ela é famosa pela sua beleza e riqueza. Todos os grupos têm seu estilo e sua técnica, mas a grande preocupação é fazer com que a arte plumária saia com perfeição. Cada acessório feito carrega inúmeros signos, e somente os povos do mesmo grupo pode interpretar esse significado. São os homens que fazem a produção das peças, pois eles seguem certo ritual de coleta, tingimento, caça e outros. As cores das penas não alteradas, obtendo a coloração do amarelo-alaranjado. A matéria prima são as seguintes: • Penas: são retiradas das assas e da calda do pássaro. • Plumas: se localiza na costa e no peito da ave. • Plumagem: encontra-se no pescoço, nas costas e no peito das aves. Para fazer a criação da arte plumária, existe dois hábitos em que os índios brasileiros fazem: - As tribos dos cerrados, costumam fazer peças enormes, como por exemplo; as diademas; - Já as tribos silvícolas, produzem peças mais delicadas. Colocam as penas em camadas, sobre um pano de algodão.
  • 24. * Tribos do cerrado * Tribos silvícolas O SIGNIFICADO DAS CORES - As cores podem ter influência psicológica sobre o ser humano: algumas estimulam, outras tranquilizam, pois são captadas pela visão e transmitidas para o cérebro e consequentemente refletem impulsos e reações para o corpo. * O preto permite a autoanálise, a introspecção, pode significar também dignidade, está associado ao mistério. * O branco remete a paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência, calma. * O verde simboliza esperança, perseverança, calma, vigor e juventude. * O vermelho ativa e estimula, significa elegância, paixão, conquista, requinte e liderança. * A cor amarela desperta, traz leveza, descontração, otimismo. Simboliza criatividade, juventude e alegria. * A cor azul produz segurança, compreensão. Propicia saúde emocional e simboliza lealdade, confiança e tranquilidade. * O laranja, além de significar movimento, espontaneidade, tolerância, gentileza, é uma cor estimulante. * O cinza promove equilíbrio e estabilidade. * O rosa significa romance, sensualidade, beleza. * A cor violeta significa sinceridade, dignidade, prosperidade, respeito. * O marrom associa-se à estabilidade, constância, significa responsabilidade e maturidade.