1. Escola secundária Rocha Peixoto Estádios de Erikson Grupo nº4 Rita Rodrigues nº4 Filipe Santos nº11 Filipe Rodrigues nº12 Klismael Maciel nº15 Nelson Pereira nº 17
2. Erikson Cada estádio é atravessado por uma crise psicossocial (uma vertente positiva e uma vertente negativa). Desde o Crescimento à velhice.
3. Oito estádios de Erikson: 1º Idade -> Confiança vs Desconfiança 2ºIdade -> Autonomia vs Dúvida/ Vergonha 3ºIdade ->Iniciativa vs Culpa 4º Idade -> Industria vs Inferioridade 5ºIdade -> Identidade vs Difusão/Confusão 6º Idade -> Intimidade vs Isolamento 7ºIdade -> Generatividade vs Estagnação 8º Idade -> Integridade vs Desespero
4. 1ª Idade Confiança vs Desconfiança (8-18 meses) A 1.ª idade relaciona-se com a interacção do bebé com a mãe, aprendendo, aquele, a ter ou não confiança, a partir da relação com a mãe. Se a criança não se sentir segura, porque a mãe não corresponde às suas necessidades, pode desenvolver medos e sentimentos de desconfiança.
5. 2ªIdade Autonomia vs Dúvida e Vergonha (18meses-3anos) Neste estádio existe uma contradição entre a autonomia e a dúvida e vergonha. A criança precisa de experimentar para que o seu processo de autonomização se desenvolva e para que construa a sua individualidade
6. 3ºIdade Iniciativa vs Culpa (3-6 anos) A criança já tem à-vontade, quer física quer verbalmente, para se exprimir e afirmar a sua identidade. Esta é a idade de tomar iniciativas, mas sem sentimentos de culpa.
7. 4ª Idade Indústria/Mestria vs Inferioridade (6-12 anos) É nesta fase que a criança começa a desenvolver aprendizagens escolares, a testar limites, a estabelecer os seus objectivos e a fazer aprendizagens sociais. Num pólo positivo, se a criança obtém sucesso, começa a ter prazer no trabalho, curiosidade por aprender, produtividade e competência. Num pólo negativo, se se sente menos capaz do que os colegas pode desenvolver sentimentos de inferioridade, não tendo segurança nas suas capacidades nem no seu papel dentro do grupo social, perdendo interesse pelas tarefas.
8. 5ª idade Identidade vs Difusão/Confusão (12-18/20 anos) No período da adolescência, o indivíduo experimenta várias alternativas, confrontando-se com novas vivências que contribuem para a construção da sua identidade. Positivamente, o adolescente assume uma identidade, sabendo muito bem quem é e o que quer da sua vida. Negativamente, vive a confusão de identidade e de papéis, não sabendo quem é nem o que realmente quer da vida.
9. 6ª Idade Intimidade vs Isolamento Este estágio caracteriza-se pelo facto de pela primeira vez o indivíduo poder desfrutar de uma genitalidade sexual verdadeira, mutuamente com o alvo do seu amor. Tal situação deve-se à realidade de que o indivíduo nos estágios anteriores limitava-se à demanda da identidade sexual e a um anseio por intimidades efémeras. É então a idade de jovem adulto que, com uma identidade assumida, possibilita o estabelecer de relações de intimidade com os outros, em que o amor é a virtude dominante do universo, pois apesar de estar presente nos estágios anteriores, neste ganha nova textura. A força do ego depende do parceiro com que está preparado para compartilhar situações tão peculiares como a criação de um filho, a título exemplificativo. Os indivíduos encaram a tarefa desenvolvimental de construir relações com os outros numa comunicação profunda expressa no amor e nas relações de amizade.
10. 7ª Idade Generatividade Versus Estagnação É um dos mais extensos estágios psicossociais e resume-se no conflito entre educar, cuidar do futuro, criar e preocupar-se exclusivamente com os seus interesses e necessidades. A generatividade denota a possibilidade de se ser criativo e produtivo em diversas áreas da vida. Bem mais do que educar e criar os filhos representa uma preocupação com o contentamento das gerações seguintes, uma descentração e expansão do Ego empenhado em converter o mundo num lugar melhor para viver, como tal, a generatividade representa o desejo de realizar algo que nos sobreviva. Se o desenvolvimento e descentração do Ego não ocorre, ou seja, se se dá o fracasso na expansão da generatividade, o indivíduo pode estagnar, preocupar-se quase unicamente com o seu bem-estar e a posse de bens materiais. O egocentrismo é para Erikson, sinónimo de ineficácia e de decadência vital precoce. O egocêntrico fecha-se nas suas ambições e pouco ou nada dá de si aos outros. A virtude própria deste estágio é o cuidado, a inquietação com os outros, o querer fazer algo por alguém.
11. 8ª Idade Integridade Versus Desespero A última idade do desenvolvimento psicossocial é marcada por um olhar retrospectivo, que faz com que, ao aproximarmo-nos do final vida sentamos a necessidade de aquilatar o que dela fizemos, revendo escolhas, realizações, opções e fracassos. Nesta etapa da vida a questão que se coloca é «Teve a minha vida sentido ou falhei?». Esta última idade ocorre frequentemente a partir dos 60 anos. Na duplicidade emocional «integridade versus desespero», a integridade indica que o indivíduo considera positivo o seu percurso vital, ou seja, toma consciência que a vida teve sentido e que foi feito o melhor possível dadas as circunstâncias e as suas capacidades. Se o avaliamento da existência é negativa, se sentimos que desaproveitamos o nosso tempo e não concebemos quase nada, existe o desejo de retroceder, de readquirir as oportunidades perdidas, de reformular opções e escolhas. Ao conjecturar que é demasiado tarde, pode instalar-se o desgosto, a angústia, o pânico da morte. A ritualização neste último estágio, pode ser chamada de integral. Ao tentar encontrar um ritualismo correspondente, Erikson sugere o sapientismo, «a tola pretensão de ser sábio». A sabedoria é a virtude resultante da última fase da vida, a percepção de que não vivemos em vão, «A sabedoria, então, é a preocupação desprendida com a vida em si».