O documento discute a classificação, diagnóstico e modalidades de imagem para osteoartrite do quadril. Ele conclui que a radiografia convencional é a modalidade de primeira linha para suspeita de osteoartrite do quadril, enquanto a ressonância magnética é o padrão-ouro para diagnóstico inicial, embora ainda haja desafios na prática clínica devido à dissociação clínico-radiológica e falta de drogas modificadoras da doença.
O documento discute a doença de Kienböck, uma osteonecrose do osso semilunar do punho. Apresenta as características da doença, incluindo que é mais comum em homens entre 20-40 anos e que envolve isquemia, esclerose e fragmentação óssea. Também discute possíveis causas como microtraumas repetidos e alterações anatômicas, além de exames, gradação e opções de tratamento como imobilização, osteotomias e fusões ósseas.
Doenças ósseas metabólicas:
Aspectos radiológicos de :
Osteoporose
Raquitismo
Osteomalacia
Hiperparatireoidismo
Doença de Paget
Outros Transtornos Metabólicos e Endócrinos
O documento discute as diretrizes do Projeto Diretrizes para o diagnóstico e tratamento de hérnia de disco lombar em adultos jovens. Ele fornece recomendações sobre quando realizar exames de imagem, indicações para cirurgia versus tratamento conservador, e diferentes técnicas cirúrgicas.
Este documento apresenta um protocolo clínico e de regulação para o tratamento da lombalgia. Ele discute a avaliação inicial do paciente, incluindo a realização de exames complementares apenas quando houver sinais de alerta. O tratamento inicial envolve educação do paciente, medicações, fisioterapia, modificação de atividades e repouso temporário. O encaminhamento para especialista ocorre na presença de sinais de alerta ou se os sintomas não melhorarem após 4 semanas.
1. A lombalgia aguda é definida como dor na região lombar que persiste por até 3 meses. É muito comum, afetando 70% das pessoas em algum momento de suas vidas.
2. 95% dos casos são não específicos, sem causa definida, e melhoram com tratamento conservador como repouso e analgésicos. Exames adicionais geralmente não são necessários nesses casos.
3. Sinais de alerta como dor noturna, perda de peso e histórico de câncer requerem exames adicionais para investigar
O documento discute a espondilite anquilosante, incluindo sua epidemiologia, patogênese, manifestações clínicas, critérios diagnósticos, objetivos de tratamento e opções cirúrgicas. A doença afeta principalmente a coluna vertebral e articulações sacroilíacas, causando rigidez e fusão óssea progressiva. O tratamento envolve fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e cirurgia como osteotomias para correção da coluna quando há deformidade severa.
O documento discute diagnóstico precoce de tumores ósseos em crianças e adolescentes. Ele descreve sintomas como dor óssea persistente que podem indicar tumores, e enfatiza a importância de realizar exames de imagem iniciais e encaminhamento rápido a centros especializados para tratamento multidisciplinar e melhor prognóstico. O documento também apresenta alguns casos clínicos como exemplos.
A coxartrose é uma doença degenerativa crônica caracterizada pela deterioração da cartilagem do quadril, que afeta principalmente idosos e causa dor, limitação da mobilidade e déficit funcional. O tratamento objetiva eliminar a dor e melhorar a função, podendo ser conservador com fisioterapia e anti-inflamatórios ou cirúrgico com osteotomias ou artroplastia total do quadril.
O documento discute a doença de Kienböck, uma osteonecrose do osso semilunar do punho. Apresenta as características da doença, incluindo que é mais comum em homens entre 20-40 anos e que envolve isquemia, esclerose e fragmentação óssea. Também discute possíveis causas como microtraumas repetidos e alterações anatômicas, além de exames, gradação e opções de tratamento como imobilização, osteotomias e fusões ósseas.
Doenças ósseas metabólicas:
Aspectos radiológicos de :
Osteoporose
Raquitismo
Osteomalacia
Hiperparatireoidismo
Doença de Paget
Outros Transtornos Metabólicos e Endócrinos
O documento discute as diretrizes do Projeto Diretrizes para o diagnóstico e tratamento de hérnia de disco lombar em adultos jovens. Ele fornece recomendações sobre quando realizar exames de imagem, indicações para cirurgia versus tratamento conservador, e diferentes técnicas cirúrgicas.
Este documento apresenta um protocolo clínico e de regulação para o tratamento da lombalgia. Ele discute a avaliação inicial do paciente, incluindo a realização de exames complementares apenas quando houver sinais de alerta. O tratamento inicial envolve educação do paciente, medicações, fisioterapia, modificação de atividades e repouso temporário. O encaminhamento para especialista ocorre na presença de sinais de alerta ou se os sintomas não melhorarem após 4 semanas.
1. A lombalgia aguda é definida como dor na região lombar que persiste por até 3 meses. É muito comum, afetando 70% das pessoas em algum momento de suas vidas.
2. 95% dos casos são não específicos, sem causa definida, e melhoram com tratamento conservador como repouso e analgésicos. Exames adicionais geralmente não são necessários nesses casos.
3. Sinais de alerta como dor noturna, perda de peso e histórico de câncer requerem exames adicionais para investigar
O documento discute a espondilite anquilosante, incluindo sua epidemiologia, patogênese, manifestações clínicas, critérios diagnósticos, objetivos de tratamento e opções cirúrgicas. A doença afeta principalmente a coluna vertebral e articulações sacroilíacas, causando rigidez e fusão óssea progressiva. O tratamento envolve fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e cirurgia como osteotomias para correção da coluna quando há deformidade severa.
O documento discute diagnóstico precoce de tumores ósseos em crianças e adolescentes. Ele descreve sintomas como dor óssea persistente que podem indicar tumores, e enfatiza a importância de realizar exames de imagem iniciais e encaminhamento rápido a centros especializados para tratamento multidisciplinar e melhor prognóstico. O documento também apresenta alguns casos clínicos como exemplos.
A coxartrose é uma doença degenerativa crônica caracterizada pela deterioração da cartilagem do quadril, que afeta principalmente idosos e causa dor, limitação da mobilidade e déficit funcional. O tratamento objetiva eliminar a dor e melhorar a função, podendo ser conservador com fisioterapia e anti-inflamatórios ou cirúrgico com osteotomias ou artroplastia total do quadril.
1) O documento descreve vários tipos de osteoartrite, incluindo as articulações mais comumente acometidas como o quadril, joelho, mão e pé. 2) São descritas as alterações radiográficas características da osteoartrite como estreitamento do espaço articular, esclerose, osteófitos e cistos. 3) A osteoartrite da coluna vertebral pode acometer as articulações sinoviais, discos intervertebrais e corpos vertebrais.
O documento discute a avaliação radiológica do trauma, incluindo tipos de fraturas, métodos de imagem e suas aplicações, sinais de consolidação e complicações de fraturas.
Este documento discute a espondilite anquilosante (EA), uma doença inflamatória que afeta principalmente a coluna vertebral. Apresenta informações sobre a incidência, etiologia, manifestações, critérios diagnósticos, exames complementares, tratamento cirúrgico e suas complicações. Destaca a associação com o antígeno HLA-B27 e o maior acometimento de homens na segunda e terceira décadas de vida.
As células esclerotômicas migram para formar o brotamento cilíndrico que irá se fechar e formar a futura coluna vertebral durante a 4a semana de embriogênese. Patologias podem ocorrer se o fechamento não for total ou parcial. As vértebras possuem estruturas como arcos, corpos e processos. Radiografias em incidências como AP, perfil e oblíquas são usadas para avaliar a coluna, e exames como ressonância magnética são o padrão ouro.
– Afecção caracterizada pela interrupção do fluxo sanguíneo a um segmento do côndilo femoral, podendo progredir para fratura subcondral, colapso e artrite degenerativa.
-> https://traumatologiaeortopedia.com.br/conhecimentos/osteonecrose-de-joelho/
1) O documento discute diagnósticos frequentes em reumatologia pediátrica, com foco na importância da semiologia e da história clínica detalhada. 2) As "dores de crescimento" são o diagnóstico mais comum, representando quase 2% dos casos, seguido por osteocondrites e sinovite transitória da anca. 3) Exames complementares raramente fornecem mais informações do que uma boa anamnese e exame físico detalhado.
O documento discute escoliose, incluindo conceito, classificação, exame, avaliação radiológica e tratamento. Aborda os tipos de escoliose de acordo com a idade e localização da curva, além de classificações como a de King e Lenke. Discutem-se fatores de prognóstico como o índice de Risser e o ângulo de Cobb para determinar o tratamento, seja conservador com colete ou cirúrgico com instrumentação. Complicações cirúrgicas incluem lesão neurológica, devendo-
Um novo sistema de classificação para doença discaladrianomedico
O documento apresenta um novo sistema de classificação para a doença degenerativa discal da coluna lombar baseado em imagens de ressonância magnética, discografia provocativa, radiografias simples e considerações anatômicas. O sistema classifica o segmento intervertebral em duas partes - a coluna anterior e a coluna posterior - levando em consideração o estado de degeneração do disco intervertebral e das articulações facetárias. O sistema de classificação será validado através de um estudo cego com 100 pacientes e tem como objetivo fornecer
O documento discute artroplastia total do quadril, incluindo:
1) Coxartrose é uma doença degenerativa que causa deterioração da cartilagem e neoformação óssea, levando à perda progressiva da mobilidade.
2) A artroplastia total do quadril evoluiu nos últimos 60 anos, com o desenvolvimento de implantes mais duráveis e técnicas cirúrgicas aprimoradas.
3) A artroplastia total do quadril é atualmente o procedimento padrão para doença av
1) O documento discute diagnósticos frequentes em reumatologia pediátrica, com foco na importância da anamnese e exame físico.
2) As "dores de crescimento" são o diagnóstico mais comum, representando quase 2% dos casos, seguido por sinovite transitória da anca e artrite reativa.
3) É essencial uma avaliação cuidadosa dos membros, articulações acima e abaixo da área da dor reportada, para não se perder diagnósticos importantes como
Este documento discute a contribuição dos métodos de diagnóstico por imagem na avaliação da espondilólise. Descreve como a radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem identificar defeitos na pars articularis e sinais indiretos de espondilólise. Também discute os achados de espondilolistese e como cada método fornece vantagens para diagnosticar e avaliar a gravidade desta condição.
Este documento discute a contribuição dos métodos de diagnóstico por imagem na avaliação da espondilólise. A radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia podem identificar defeitos na pars articularis. A ressonância magnética fornece os sinais mais confiáveis de espondilólise, como interrupção das margens ósseas e alterações no diâmetro do canal vertebral e sinal dos pedículos. Sinais indiretos como edema ósseo também podem indicar espondilól
Lombociatalgia e cervicobraquialgia Prof.Alambertpauloalambert
O paciente apresenta dor lombar irradiada para a perna direita, com fraqueza e dormência. Exame físico revela sinal de Lasègue positivo, reflexo aquileu ausente e dificuldade em caminhar nos calcanhares à direita, sugerindo hérnia discal lombar L5-S1.
O documento discute metástases ósseas, incluindo sua incidência, locais comuns de acometimento, sintomas, métodos de detecção e complicações. As metástases ósseas mais comuns envolvem o esqueleto axial em idosos e adultos e se disseminam principalmente através da medula óssea, podendo causar dor, fraturas e compressão da medula espinhal. A cintilografia óssea é o melhor método de rastreio inicial, enquanto outros exames de imagem como TC, resson
Treinamento no joelho patológico / Pathological knee trainingFabio Mazzola
O documento descreve a estrutura e função do joelho, incluindo os ligamentos, meniscos, músculos e outras estruturas. Também discute avaliação clínica do joelho, incluindo inspeção, palpação, testes de amplitude de movimento e testes especiais para avaliar os ligamentos e meniscos. Finalmente, aborda lesões traumáticas comuns do joelho e protocolos de tratamento.
Aula dirigida a alunos de graduação da Faculdade de Medicina e de Fisioterapia da Univ. Federal de Juiz de Fora e Médicos Residentes do Hospital Universitário da UFJF
1) O documento apresenta quatro casos clínicos de pacientes com dor articular crônica e discute osteoartrite.
2) Os casos apresentam características comuns como idade avançada, dor mecânica e desgaste articular.
3) A osteoartrite é definida como degeneração da cartilagem associada a alterações ósseas que comprometem a articulação.
O paciente apresenta dor lombar irradiada para a perna direita, com fraqueza e dormência. O exame físico mostra sinais positivos para hérnia de disco em L5-S1, como manobra de Lasegue positiva e reflexo aquileu ausente no lado direito. Radiografia e ressonância magnética são necessárias para confirmar o diagnóstico de hérnia discal em L5-S1.
Estenose do canal vertebral cervical e lombar 01adrianomedico
Este artigo descreve a estenose do canal vertebral cervical e lombar, incluindo suas causas, sintomas e diagnóstico. A estenose é causada principalmente pelo desgaste dos discos intervertebrais e facetas articulares com a idade, levando ao estreitamento do canal vertebral. Isso pode comprimir a medula espinhal ou raízes nervosas, causando dor, fraqueza e alterações sensoriais. Exames de imagem e avaliação neurológica são usados para diagnosticar a condição e orientar o tratamento.
1) O documento descreve vários tipos de osteoartrite, incluindo as articulações mais comumente acometidas como o quadril, joelho, mão e pé. 2) São descritas as alterações radiográficas características da osteoartrite como estreitamento do espaço articular, esclerose, osteófitos e cistos. 3) A osteoartrite da coluna vertebral pode acometer as articulações sinoviais, discos intervertebrais e corpos vertebrais.
O documento discute a avaliação radiológica do trauma, incluindo tipos de fraturas, métodos de imagem e suas aplicações, sinais de consolidação e complicações de fraturas.
Este documento discute a espondilite anquilosante (EA), uma doença inflamatória que afeta principalmente a coluna vertebral. Apresenta informações sobre a incidência, etiologia, manifestações, critérios diagnósticos, exames complementares, tratamento cirúrgico e suas complicações. Destaca a associação com o antígeno HLA-B27 e o maior acometimento de homens na segunda e terceira décadas de vida.
As células esclerotômicas migram para formar o brotamento cilíndrico que irá se fechar e formar a futura coluna vertebral durante a 4a semana de embriogênese. Patologias podem ocorrer se o fechamento não for total ou parcial. As vértebras possuem estruturas como arcos, corpos e processos. Radiografias em incidências como AP, perfil e oblíquas são usadas para avaliar a coluna, e exames como ressonância magnética são o padrão ouro.
– Afecção caracterizada pela interrupção do fluxo sanguíneo a um segmento do côndilo femoral, podendo progredir para fratura subcondral, colapso e artrite degenerativa.
-> https://traumatologiaeortopedia.com.br/conhecimentos/osteonecrose-de-joelho/
1) O documento discute diagnósticos frequentes em reumatologia pediátrica, com foco na importância da semiologia e da história clínica detalhada. 2) As "dores de crescimento" são o diagnóstico mais comum, representando quase 2% dos casos, seguido por osteocondrites e sinovite transitória da anca. 3) Exames complementares raramente fornecem mais informações do que uma boa anamnese e exame físico detalhado.
O documento discute escoliose, incluindo conceito, classificação, exame, avaliação radiológica e tratamento. Aborda os tipos de escoliose de acordo com a idade e localização da curva, além de classificações como a de King e Lenke. Discutem-se fatores de prognóstico como o índice de Risser e o ângulo de Cobb para determinar o tratamento, seja conservador com colete ou cirúrgico com instrumentação. Complicações cirúrgicas incluem lesão neurológica, devendo-
Um novo sistema de classificação para doença discaladrianomedico
O documento apresenta um novo sistema de classificação para a doença degenerativa discal da coluna lombar baseado em imagens de ressonância magnética, discografia provocativa, radiografias simples e considerações anatômicas. O sistema classifica o segmento intervertebral em duas partes - a coluna anterior e a coluna posterior - levando em consideração o estado de degeneração do disco intervertebral e das articulações facetárias. O sistema de classificação será validado através de um estudo cego com 100 pacientes e tem como objetivo fornecer
O documento discute artroplastia total do quadril, incluindo:
1) Coxartrose é uma doença degenerativa que causa deterioração da cartilagem e neoformação óssea, levando à perda progressiva da mobilidade.
2) A artroplastia total do quadril evoluiu nos últimos 60 anos, com o desenvolvimento de implantes mais duráveis e técnicas cirúrgicas aprimoradas.
3) A artroplastia total do quadril é atualmente o procedimento padrão para doença av
1) O documento discute diagnósticos frequentes em reumatologia pediátrica, com foco na importância da anamnese e exame físico.
2) As "dores de crescimento" são o diagnóstico mais comum, representando quase 2% dos casos, seguido por sinovite transitória da anca e artrite reativa.
3) É essencial uma avaliação cuidadosa dos membros, articulações acima e abaixo da área da dor reportada, para não se perder diagnósticos importantes como
Este documento discute a contribuição dos métodos de diagnóstico por imagem na avaliação da espondilólise. Descreve como a radiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem identificar defeitos na pars articularis e sinais indiretos de espondilólise. Também discute os achados de espondilolistese e como cada método fornece vantagens para diagnosticar e avaliar a gravidade desta condição.
Este documento discute a contribuição dos métodos de diagnóstico por imagem na avaliação da espondilólise. A radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia podem identificar defeitos na pars articularis. A ressonância magnética fornece os sinais mais confiáveis de espondilólise, como interrupção das margens ósseas e alterações no diâmetro do canal vertebral e sinal dos pedículos. Sinais indiretos como edema ósseo também podem indicar espondilól
Lombociatalgia e cervicobraquialgia Prof.Alambertpauloalambert
O paciente apresenta dor lombar irradiada para a perna direita, com fraqueza e dormência. Exame físico revela sinal de Lasègue positivo, reflexo aquileu ausente e dificuldade em caminhar nos calcanhares à direita, sugerindo hérnia discal lombar L5-S1.
O documento discute metástases ósseas, incluindo sua incidência, locais comuns de acometimento, sintomas, métodos de detecção e complicações. As metástases ósseas mais comuns envolvem o esqueleto axial em idosos e adultos e se disseminam principalmente através da medula óssea, podendo causar dor, fraturas e compressão da medula espinhal. A cintilografia óssea é o melhor método de rastreio inicial, enquanto outros exames de imagem como TC, resson
Treinamento no joelho patológico / Pathological knee trainingFabio Mazzola
O documento descreve a estrutura e função do joelho, incluindo os ligamentos, meniscos, músculos e outras estruturas. Também discute avaliação clínica do joelho, incluindo inspeção, palpação, testes de amplitude de movimento e testes especiais para avaliar os ligamentos e meniscos. Finalmente, aborda lesões traumáticas comuns do joelho e protocolos de tratamento.
Aula dirigida a alunos de graduação da Faculdade de Medicina e de Fisioterapia da Univ. Federal de Juiz de Fora e Médicos Residentes do Hospital Universitário da UFJF
1) O documento apresenta quatro casos clínicos de pacientes com dor articular crônica e discute osteoartrite.
2) Os casos apresentam características comuns como idade avançada, dor mecânica e desgaste articular.
3) A osteoartrite é definida como degeneração da cartilagem associada a alterações ósseas que comprometem a articulação.
O paciente apresenta dor lombar irradiada para a perna direita, com fraqueza e dormência. O exame físico mostra sinais positivos para hérnia de disco em L5-S1, como manobra de Lasegue positiva e reflexo aquileu ausente no lado direito. Radiografia e ressonância magnética são necessárias para confirmar o diagnóstico de hérnia discal em L5-S1.
Estenose do canal vertebral cervical e lombar 01adrianomedico
Este artigo descreve a estenose do canal vertebral cervical e lombar, incluindo suas causas, sintomas e diagnóstico. A estenose é causada principalmente pelo desgaste dos discos intervertebrais e facetas articulares com a idade, levando ao estreitamento do canal vertebral. Isso pode comprimir a medula espinhal ou raízes nervosas, causando dor, fraqueza e alterações sensoriais. Exames de imagem e avaliação neurológica são usados para diagnosticar a condição e orientar o tratamento.
1. São Luís – MA
2023
Thailon Azevedo Mendes
Fellow (R4) Radiologia e Diagnóstico por Imagem
2. Introdução
• A osteoartrite do quadril é um distúrbio altamente prevalente e
incapacitante que afeta idosos, mas também pacientes jovens, com
alto impacto socioeconômico;
• Imagem: confirmação diagnóstica e descartar diagnósticos
alternativos;
• Radiografia convencional: apoio diagnóstico;
• Ressonância magnética: lesões de cartilagem e alterações estruturais;
• Qual a modalidade de imagem deve ser usada para diagnosticar o
estágio e quantificar a osteoartrite do quadril?
2
4. Classificação da osteoartrite do quadril
Etiologia
Primária: idiopática ou conflito dinâmico entre as
superfícies articulares (síndrome do impacto
femoroacetabular);
Secundária: condições preexistentes (displasia do
desenvolvimento do quadril, distúrbios do crescimento,
fraturas, osteonecrose da cabeça femoral, distúrbios
sinoviais inflamatórios/metabólicos).
4
5. Classificação da osteoartrite do quadril
Etiologia
Fig. 1 - Homem de 21 anos com dor moderada no quadril esquerdo e osteoartrite com impacto
fêmoro-acetabular.
(A) Radiografia em AP demonstra estreitamento do espaço articular lateral (setas), esclerose
subcondral do teto acetabular (asterisco) e osteófitos da cabeça femoral (setas). (B) A visão lateral
de Dunn de 45° demonstra deformidade de Cam na junção cabeça-colo (seta).
5
6. Classificação da osteoartrite do quadril
Etiologia
Fig. 2 - Osteoartrite secundária do quadril.
(A) Radiografia AP do quadril esquerdo em um menino de 8 anos com doença de Legg-Calvé-Perthes
mostrando esclerose da epífise da cabeça femoral (asterisco) e alterações císticas da metáfise (seta).
(B) Radiografia AP de acompanhamento do mesmo paciente aos 23 anos de idade mostrando
osteoartrite secundária com contornos anormais da cabeça femoral, incongruência articular e
estreitamento do espaço articular.
6
8. Classificação da osteoartrite do quadril
Gravidade
Estágios inicial e avançado:
Alterações estruturais e amplitude do espaço articular
menor que 2 mm nas radiografias pélvicas em AP.
8
9. Classificação da osteoartrite do quadril
Gravidade
Fig. 3 - Uma mulher de 38 anos com dor no quadril direito e osteoartrite.
(A) Radiografia anteroposterior mostra reforço cortical (seta) com uma largura de espaço articular
preservada. (B) O falso perfil de Lequesne mostra estreitamento do espaço articular anterossuperior
(setas). (C) Imagens de artrografia por RM axial T1 com supressão de gordura e (D) sagital DP após
injeção intra-articular mostram perda total de substância cartilaginosa no aspecto anterior (setas em
C) e superior (setas em D) do espaço articular, com cisto subcondral (asterisco em D).
9
10. Classificação da osteoartrite do quadril
Curso
clínico
Geralmente de evolução lenta, com flutuação do nível de
dor e nenhuma/poucas alterações radiológicas com o
tempo.
A osteoartrite rapidamente destrutiva é incomum:
redução completa da amplitude do espaço articular ou
desgaste ósseo grave dentro de 12 meses do início dos
sintomas.
10
11. Classificação da osteoartrite do quadril
Curso
clínico
Fig. 4 - Osteoartrite não evolutiva do quadril esquerdo em um homem de 62 anos com amplitude de
movimento limitada, mas sem dor no quadril.
(A) Radiografia AP do quadril esquerdo demonstra estreitamento do espaço articular lateral (setas) e
osteófitos marginais (setas).
(B) A radiografia de acompanhamento após 10 anos não demonstra alteração significativa no
estreitamento do espaço articular.
11
12. Classificação da osteoartrite do quadril
Curso
clínico
Fig. 5 - Homem de 65 anos com osteoartrite rapidamente destrutiva.
(A) Radiografia AP do quadril direito obtida no início dos sintomas mostra osteófitos precoces
(pontas de seta), mas sem estreitamento do espaço articular.
(B) Radiografia AP obtida 3 meses depois mostra estreitamento completo do espaço articular (setas)
com deformidade da cabeça femoral (cabeça de seta) e esclerose subcondral (asterisco).
12
15. Exame radiográfico
• Ao menos incidência AP da pelve e uma lateral do quadril;
• AP pélvica: visão geral da cintura pélvica, análise comparativa dos
quadris, avaliação de características associadas ao impacto
femoroacetabular;
• Laterais: diferentes graus de rotação pélvica, abdução e flexão do
quadril.
15
16. Exame radiográfico
• Início precoce: incidência de Dunn de 45°: junção da cabeça com o
colo, avaliação de morfologia do tipo Cam.
16
17. Exame radiográfico
• Falso perfil de Lequesne: avaliação da cobertura acetabular anterior e
da amplitude do espaço articular anterior e posterior; detecta mais a
redução do espaço articular.
17
18. Exame radiográfico
• Falso perfil de Lequesne: avaliação da cobertura acetabular anterior e
da amplitude do espaço articular anterior e posterior; detecta mais a
redução do espaço articular.
Fig. 6 - Valor do perfil falso de Lequesne em um
homem de 65 anos com dor leve no quadril
após caminhar.
(A) AP e (B) Lauenstein demonstram espaço
articular quase normal e osteófitos (setas).
(C) O falso perfil de Lequesne demonstra quase
50% de estreitamento do espaço articular no
aspecto anterior da articulação (setas) que não
pode ser visto nas outras radiografias.
18
19. Exame radiográfico normal
• Amplitude do espaço articular reflete a espessura combinada das
cartilagens acetabulares e das cabeças femorais;
• Normal: varia de 2 a 7 mm; variação entre dois quadris do mesmo
indivíduo deve ser menor que 1 mm;
• Amplitude do espaço articular lateral é maior ou igual ao do medial;
• Teto acetabular arqueado ou labrum ossificado;
• Lequesne: amplitude do espaço articular anterior deve ser maior que
o posterior.
19
20. Exame radiográfico alterado
• Estreitamento do espaço articular: estágio avançado;
• Predominante no aspecto lateral ou anterior: mais frequente,
associado ao impacto femoroacetabular do tipo Cam;
• Aspecto medial ou posterior: IFA do tipo Pincer;
• Variações interindividuais importantes;
• Mudança do tempo correlaciona-se melhor com a sintomatologia que
a amplitude absoluta;
• Medida seriada;
• Progressão de doença: redução do espaço articular ≥ 0,5–0,6
mm/ano.
20
21. Alterações estruturais
• Esclerose, cistos subcondrais, formação de osteófitos;
• Osteoartrite: grau de Kellgren-Lawrence ≥ 2 (redução do espaço
articular, osteófitos e possível esclerose).
21
Fig. 7 – Escala de Kellgren-Lawrence.
22. Diagnóstico por RM do quadril
• Sequências sensíveis a gordura e sensíveis a fluidos com saturação de
gordura;
• Planos recomendados variam incluindo coronais, sagitais e
transversais (padrão ou oblíquos), imagens radiais e 3D;
• Evidencia alterações morfológicas focais da cartilagem antes da
redução do espaço articular na radiografia;
• Defeitos na cartilagem podem representar biomarcadores precoces
para AO;
• Artro-RM: melhor avaliação das cartilagens e labrum, porém mais
invasiva.
22
23. Alterações estruturais na RM
• Alterações ósseas estruturais: edema na medular óssea, derrame
articular, sinovite, esclerose, osteófitos e cistos subcorticais;
23
Fig. 8 – Imagens de RM coronais em T1 e T2 com saturação de gordura
demonstrando osteoartrite avançada à direita, notando-se acentuada redução
do espaço articular, esclerose e irregularidade cortical, cistos subcorticais e
edema na medular óssea.
24. Alterações estruturais na RM
• Alterações ósseas estruturais: edema na medular óssea, derrame
articular, sinovite, esclerose, osteófitos e cistos subcorticais;
• RM mudou a visão da OA de doença centrada na cartilagem para
englobar toda a articulação;
• Potencial para diagnóstico precoce, porém não há definição aceita ou
validada de OA com base na RM.
24
25. Pontos fortes e fracos
Exame
clínico
Exame
radiográfico
Ressonância
magnética
25
26. Exame clínico
• Viável, amplamente disponível, repetível, com reprodutibilidade
interobservador moderada;
• Precisão aceitável: história médica pregressa e história clínica atual,
ausência de sinais de alerta;
• Baixa sensibilidade para OA de início precoce e em estágio inicial;
• Monitorar progressão da doença.
26
27. Exame radiográfico
• Viável, amplamente disponível, repetível, com reprodutibilidade
interobservador moderada;
• Baixa taxa de contraindicações;
• Interpretação por radiologistas ou clínicos;
• Diferenciação OA primária e da secundária, detectar características
anatômicas associadas ao IFA.
• Baixa sensibilidade em alterações de tecidos moles e articulares:
limitação para descartar distúrbios alternativos.
27
28. Exame radiográfico
• Na OA, são pouco sensíveis a alterações estruturais iniciais;
• Medida isolada da amplitude do espaço articular é insuficiente;
• Defeitos profundos da cartilagem podem ser vistos na RM apesar de
espaço articular com amplitude preservada na radiografia;
• Não cumpre requisitos para biomarcador de OA precoce;
• Discordâncias clínico-radiológicas são frequentes;
• Redução do espaço articular com o tempo correlaciona-se melhor
com a sintomatologia que a amplitude absoluta.
28
29. Ressonância magnética
• Viável, com limitações de disponibilidade, tempo e custo do exame;
• OA precoce: modalidade mais precisa para descartar diagnósticos
alternativos, diagnosticar e estadiar a OA do quadril;
• Artro-RM é mais precisa que a RM padrão para alterações da
cartilagem;
• Discordâncias clínico-radiológicas: lesões de cartilagem em pacientes
assintomáticos e pacientes sintomáticos sem achados de OA.
29
30. Argumentos para exame radiográfico como
modalidade de primeira linha na OA de quadril
• Pacientes acima de 50 anos com suspeita de OA: radiografia pélvica e
de quadril como modalidade de primeira linha;
• Impacto variável no manejo do paciente;
• Diagnóstico clínico presuntivo é aceito desde que os sintomas e
exame clínico permaneçam consistentes com o diagnóstico, sem
sinais de alerta;
• Não há recomendação validada propondo a RM do quadril como
primeira modalidade de imagem para suspeita de OA nesta faixa
etária;
• Estudos de custo-efetividade demonstraram aumento significativo no
custo sem efeito terapêutico.
30
31. Argumentos para exame radiográfico como
modalidade de primeira linha na OA de quadril
• Em pacientes com menos de 50 anos também recomenda-se a
obtenção de radiografias convencionais do quadril como modalidade
de primeira linha;
• Cirurgia preservadora do quadril em pacientes jovens com IFA é uma
intervenção modificadora da doença?
• RM como modalidade de imagem de segunda linha em caso de
resultados positivos confiáveis.
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32. Perspectivas que favoreceriam o uso da RM
como modalidade de primeira linha
• Aumento na disponibilidade de equipamentos, diminuição do tempo
e custo do exame;
• Disponibilidade de drogas modificadoras da doença: impacto da
detecção precoce da OA é limitado;
• Falta de consenso sobre o que representa OA de quadril precoce:
alterações estruturais em pacientes assintomáticos e vice-versa;
• Necessitam-se de mais estudos.
32
33. Conclusão
• A osteoartrite do quadril é um grupo heterogêneo de distúrbios com
sinais flutuantes ao longo do tempo e com progressão lenta das
alterações radiográficas;
• A radiografia convencional pélvica/quadril é a modalidade de imagem
de primeira linha no cenário de suspeita de OA do quadril;
• A RM é a técnica de imagem padrão-ouro na OA inicial;
• A ausência de padrões e referência validados para OA inicial, a
presença de dissociação clínico-radiológica, bem como a ausência de
drogas modificadoras da doença permanecem como desafios na
prática clínica e pesquisa.
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34. São Luís – MA
2023
Thailon Azevedo Mendes
Fellow (R4) Radiologia e Diagnóstico por Imagem