SlideShare uma empresa Scribd logo
OBJETIVOS DO CADERNO I 
•Contribuir para a reflexão a respeito da realidade atual 
do Ensino Médio partindo de uma rápida retomada de 
suas origens e conformação histórica no país. 
• Apresenta indicadores e informações; 
• Enumera desafios a serem enfrentados.
A QUE SE REFERE A EXPRESSÃO 
“ENSINO MÉDIO"? 
Designa em todos os países a etapa de ensino situada 
entre a educação elementar e o ensino superior. 
Basicamente destinada a formação de jovens 
adolescentes e de jovens e adultos que a ela não 
tiveram acesso na chamada idade própria. 
“Nó da relação social implícita no ensino escolar nacional” 
(CURY, 1991).
BALANÇO HISTÓRICO: 
ENSINO MÉDIO NO IMPÉRIO 
Período posterior a emancipação política – marco do ensino secundário: 
• A educação é desvinculada da igreja; 
• As aulas Régias “avulsas” substituíram o curso de humanidades dos 
jesuítas. Ensino de Latim, Grego, Filosofia e Retórica. Preparar os filhos das 
elites para o ingresso no curso superior; 
• Ato adicional de 1834 confere autonomia para as províncias (federalismo) 
para legislar a “instrução pública” nos níveis primário e médio. O Ensino 
superior era ofertado na corte – surgem os Liceus; 
• Colégio Pedro II no Rio de Janeiro era a referência para a organização dos 
Liceus provinciais. Curso de Bacharel em letras (acesso direto ao superior) 
– formar elites nacionais; 
• Certificado de conclusão desnecessário ao curso superior.
ENSINO MÉDIO NA REPÚBLICA 
• Institui padrão dualista de ensino (Beisiegel): instrução 
primária à cargo dos Estados (para o povo), secundária e 
superior por conta do governo federal (para as elites). O 
povo não tinha acesso ao secundário. 
• Educação Popular: primário; profissional e 
Normal/Magistério; 
• Educação de Elite: ginásio, secundário e superior (para 
homens); 
• O secundário era seletivo: socialmente, pedagogicamente 
e profissionalmente - formar quadros dirigentes; 
• Curso profundamente seletivo.
ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS 
LEIS ORGÂNICAS DO ENSINO 
• Golpe civil militar coloca Getúlio Vargas na Presidência 
por 15 anos. Ministro da educação e saúde Francisco 
Campos; 
• Reforma Francisco Campos (1931): regulamentou e 
organizou o ensino secundário, além do ensino 
profissional e comercial -formar para a atuação em 
todos os setores da atividade nacional e a tomar 
decisões; 
• Curso secundário dividido em dois ciclos (modelo dos 
liceus italianos): 
 Cultura geral: 5 anos / Complementar: 2 anos - 
preparação para o ensino superior (Medicina, direito 
e engenharia) e educação, ciências e letras
ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS 
LEIS ORGÂNICAS DO ENSINO 
• A Reforma Francisco Campos estabeleceu como 
ensino pós-primário: 
 - Secundário (único que dava acesso ao ensino 
superior) 
 - Magistério 
 - Profissional (comércio e indústria) 
• Reforça a dualidade 
• Exame de admissão ao secundário (agravo no caráter 
seletivo) 
• Número limitado de estabelecimentos públicos 
secundários 
• Valores da educação: religião, pátria e família.
ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS 
LEIS ORGÂNICAS DO ENSINO 
Leis Orgânicas (Reforma Capanema - Ministro Gustavo 
Capanema) 
• Organizou o ensino profissional: industrial, comercial, 
agrícola e Normal (cursos técnicos) atribuindo direito ao 
vestibular em áreas relacionadas (Ensino de segunda 
classe); 
• Organizou o ensino secundário em dois ciclos: ginasial com 
4 anos e um segundo ciclo de 3 anos com a opção de 
clássico e científico; 
• Dos 629 estabelecimentos de oferta do secundário, 530 
eram particulares, destes, 196 em são Paulo, que também 
possuía a maioria das ofertas públicas (43 das 99); 
• Principal inovação: ensino profissional como nível médio.
DO FIM DA DITADURA VARGAS À 
DITADURA CIVIL MILITAR: DOS 
ANOS 1950 A 1980 
• Grande expansão do Ensino Médio; 
• Equivalência do cursos do Ensino Médio e técnicos, 
possibilidade de transferência e acesso ao superior 
(LDB nº 4024/61); 
• Lei nº 5692/71 – obrigatoriedade do ensino de oito anos 
(funde primário ao ginasial); 
• Nova nomenclatura – 1º grau (8 anos) e 2º grau (3 
anos); 
• Profissionalização compulsória do Ensino Médio; 
• Educação subordinada ao mercado de trabalho com 
base na teoria do capital humano.
DO FIM DA DITADURA VARGAS À 
DITADURA CIVIL MILITAR: DOS 
ANOS 1950 A 1980 
Consequências da profissionalização compulsória 
conferida pela Lei nº 5692/71: 
• Empobrecimento dos currículos escolares; 
• Esvaziamento dos conteúdos da formação geral; 
• Descaracterização e desqualificação do Ensino Médio; 
• Melhor estrutura física e humana nas Escolas técnicas 
federais – educação de elite / dualidade invertida; 
• Grande exclusão: dos 93 milhões de habitantes em 
1970, 15,9 milhões estavam matriculados no 1º grau e 
1,1 milhão no 2º grau.
DA REDEMOCRATIZAÇÃO AO 
PERÍODO ATUAL 
• Constituição de 1988 
• LDB 9394/96 – Ensino Médio ganha uma identidade 
própria como etapa final da Educação Básica. Esta 
passou a constituir desde a educação infantil, ensino 
fundamental (1º grau), ensino médio (2º grau) e EJA. 
Possibilidade de se articular de forma integrada em um 
mesmo curso, com a profissionalização; 
• Desescolarização do ensino técnico e o predomínio do 
modelo de competências para ajustar a educação 
escolar às demandas do mercado (Decreto nº 2208/07); 
• Presença de organismos internacionais interferindo na 
educação.
DA REDEMOCRATIZAÇÃO AO 
PERÍODO ATUAL 
• Formação Humana Integral (Decreto nº 5154/04) – 
reintegra o ensino técnico ao médio; 
• Educação profissional integrada à EJA - PROEJA 
(Decreto nº 5.840) 
• FUNDEB – recursos para o ensino médio integrado e 
Educação de Jovens e Adultos; 
• DCNEM – sistematiza as principais conquistas democráticas 
do movimento social organizado; 
• Programa Brasil Profissionalizado – fortalecimento das 
redes estaduais de educação profissional e tecnológica, 
modernização e expansão das redes públicas de ensino 
médio integrado à educação profissional
DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO 
 Manter os alunos na escola! 
• De cada quatro alunos matriculados, um não tem sucesso na 
aprovação para a série seguinte, ou para concluir o ensino 
médio; 
• O aumento das matrículas (na rede estadual) corresponde um 
aumento nas taxas de reprovação e estabilidade nas taxas de 
abandono; 
• Quanto aos estudantes com idade de 15 a 17 anos no ensino 
médio o percentual de taxa líquida ainda é baixo - 17,3% para 
50,9% no período entre 1991 a 2010; 
• A outra metade da juventude ainda está no fundamental (34,3%) 
ou está sem frequentar a escola PNAD/IBGE (2010).
DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO 
• A proporção de jovens entre de 18 a 24 anos, que possuem 
escolaridade média é ainda muito baixa, apenas 37,9% 
(PNAD/IBGE, 2009); 
• Os que apenas trabalham são quase metade da 
população , entre 18 a 24 anos, 15% só estudam, outros 
15,5% estudam e trabalham, condição que leva muitos 
alunos do noturno ao abandono precoce. 
• O ingresso no mercado de trabalho consiste em um dos 
importantes motivos da evasão escolar (MORAES e 
KRUPPA, 2013); 
• O trabalho é uma questão central para os jovens brasileiros 
“Faz parte da juventude” (CORROCHANO et al. 2008).
DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO 
Nesse panorama a quem interessa pensar um 
sistema educacional voltado exclusivamente para 
os adolescentes e jovens que só estudam? E o 
que dizer para esse grande contingente que vive a 
experiência do trabalho na juventude?
Rumo ao Ensino Médio de qualidade social: 
as DCNEM, o direito à educação e a 
formação humana integral 
Ensino Médio privado 
Ensino Médio Regular Estadual 
“Ensinos Ensino Médio Integrado da Rede Federal 
médios” 
Ensino Médio Integrado Estadual 
Jovens pobres fora da escola
DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO 
DIFERENTE DO ATUAL 
O Ensino Médio é um direito social de cada 
pessoa, e dever do Estado na sua oferta pública 
e gratuita a todos” (Art. 3º) e que “[...] em todas 
as suas formas de oferta e organização, baseia-se 
[...] (Art. 5º)” na “Formação integral do 
estudante” (Art. 5º, Inciso I). 
Concepção comum, igualitária. As especificidades 
devem ser consideradas no projeto pedagógico e na 
organização curricular, sem prejuízo da garantia da base 
comum, assentada na concepção de formação humana 
integral.
DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO 
DIFERENTE DO ATUAL 
• Não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados 
para o acesso ao ensino superior (vestibular ou ENEM), 
tampouco o foco pode ser a formação instrumental para o 
mercado de trabalho (empregabilidade), ambos são 
mutiladores do ser humano e unilaterais; 
• Deve contribuir para a formação de sujeitos capazes de 
participar politicamente das esferas pública e privada em 
função de transformações para uma vida mais justa, em via 
contra hegemônica à lógica da globalização; 
• Implica um esforço de superar as expectativas de 
aprendizagens a partir de um viés individualista centrado nos 
resultados (XIMENES, 2012);
DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO 
DIFERENTE DO ATUAL 
• Para a formação humana integral, com base nos 
conhecimentos do trabalho, da cultura, da ciência e 
tecnologia; 
• Incorporação ao currículo de conhecimentos que 
contribuam para a compreensão do trabalho como 
princípio educativo. Duplo sentido: ontológico e 
histórico. 
• Reflexão sobre o mundo, sobre as correlações de forças 
existentes, saberes construídos e relações que se 
estabelecem.
OUTROS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS 
PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO 
1º) Com base no Projeto de Lei nº 8.035/2010, o atendimento às metas do 
Plano Nacional de Educação que se relacionam à população com 
idade entre 15 e 17 anos: 
• Meta 3 – Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a 
população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de 
matrículas no ensino médio para 85%. 
• Meta 4 – Universalizar, para a população de 4 a 17 o atendimento 
escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular 
de ensino; 
• Meta 6 – Oferecer educação em tempo integral em cinquenta por cento 
das escolas públicas de educação básica; 
• Meta 10 – Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma 
integrada à educação profissional.
OUTROS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS 
PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO 
2º) Ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, 
pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de 
cultura, trabalho, ciência e tecnologia. 
• Necessidade de garantir aos que acessam a escola pública no 
período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período 
diurno; 
• Políticas de melhoria das condições de trabalho e de valorização 
dos professores e funcionários de escola. 
3º) Compete à instituição escolar definir, a partir do PPP, os objetivos e 
as melhores estratégias para alcançar e avaliar a aprendizagem do 
grupo de estudantes.
Proposta de atividade - Caderno 1 
REFLEXÃO E AÇÃO 
Nas DCNEM afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e 
organização, baseia-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros 
aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento 
pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da 
tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. 
Constituam grupos de até cinco colegas com a finalidade de buscar nessa parte do texto que 
vocês acabaram de ler, no documento das DCNEM e em outros textos que discutam esse 
tema os principais princípios e fundamentos que constituem a proposta de formação humana 
integral. 
Discutam e registrem, no âmbito de cada grupo, a compreensão acerca desses 
elementos. 
Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada 
grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo acerca de cada um dos elementos 
que constituem a proposta de formação integral. 
Finalmente, no grande grupo, reflitam sobre como desenvolver estudos que 
fundamentem práticas pedagógicas que possam contribuir para a materialização dessa 
proposta na escola, considerando os aspectos potencializadores, assim como as 
eventuais dificuldades a serem superadas.
REFLEXÃO E AÇÃO: 
CADERNO I 
A partir da reconstrução histórica aqui 
apresentada, identifique em grupo os 
desafios que permanecem para o ensino 
médio na realidade brasileira e levantem 
possibilidades de explicação para eles.
O que é a formação integral do 
estudante brasileiro ? 
Quais os desafios a enfrentar na 
nossa realidade educacional ?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
Vadeilza Castilho
 
Mesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJA
Mesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJAMesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJA
Mesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJA
Adilson P Motta Motta
 
Visões da educação de jovens e adultos no brasil
Visões da educação de jovens e adultos no brasilVisões da educação de jovens e adultos no brasil
Visões da educação de jovens e adultos no brasil
Nathalia Domingos
 
Concepções e Princípios do PROEJA
Concepções e Princípios do PROEJAConcepções e Princípios do PROEJA
Concepções e Princípios do PROEJA
Marcio Morais
 
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
Fernando Alcoforado
 
Construção de conceitos matemático
Construção de conceitos matemáticoConstrução de conceitos matemático
Construção de conceitos matemático
Anderson Ananias
 
Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
Silma Alexandre
 
5541
55415541
5541
rpabr
 
Os desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaOs desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de eja
Helena Zanotto
 
Políticas Públicas para EJA - MEC
Políticas Públicas para EJA - MECPolíticas Públicas para EJA - MEC
Políticas Públicas para EJA - MEC
Tânia Márcia Tomaszewski
 
Ensino médio no brasil determinações históricas
Ensino médio no brasil  determinações históricasEnsino médio no brasil  determinações históricas
Ensino médio no brasil determinações históricas
bbvanderlei
 
Aula 2 histórico da EJA
Aula 2  histórico da EJAAula 2  histórico da EJA
Aula 2 histórico da EJA
Cassia Brandão
 
Política e Organização da Educação Brasileira
Política e Organização da Educação BrasileiraPolítica e Organização da Educação Brasileira
Política e Organização da Educação Brasileira
Edneide Lima
 
Web caderno-1
Web caderno-1Web caderno-1
Web caderno-1
luci96
 
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
NTE RJ14/SEEDUC RJ
 
Nova lei do em
Nova lei do emNova lei do em
Nova lei do em
Eliane Souza
 
Apresentação eja
Apresentação eja Apresentação eja
Apresentação eja
Izabel Cristina Bonethe
 
Fundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovens
Fundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovensFundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovens
Fundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovens
Gizelia Reboucas
 
Aula 30 superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...
Aula 30   superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...Aula 30   superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...
Aula 30 superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...
petecoslides
 

Mais procurados (19)

Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
 
Mesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJA
Mesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJAMesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJA
Mesa Redonda Mundo do Trabalho e Suas Atuais Repercussões na EJA
 
Visões da educação de jovens e adultos no brasil
Visões da educação de jovens e adultos no brasilVisões da educação de jovens e adultos no brasil
Visões da educação de jovens e adultos no brasil
 
Concepções e Princípios do PROEJA
Concepções e Princípios do PROEJAConcepções e Princípios do PROEJA
Concepções e Princípios do PROEJA
 
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...
 
Construção de conceitos matemático
Construção de conceitos matemáticoConstrução de conceitos matemático
Construção de conceitos matemático
 
Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
 
5541
55415541
5541
 
Os desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaOs desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de eja
 
Políticas Públicas para EJA - MEC
Políticas Públicas para EJA - MECPolíticas Públicas para EJA - MEC
Políticas Públicas para EJA - MEC
 
Ensino médio no brasil determinações históricas
Ensino médio no brasil  determinações históricasEnsino médio no brasil  determinações históricas
Ensino médio no brasil determinações históricas
 
Aula 2 histórico da EJA
Aula 2  histórico da EJAAula 2  histórico da EJA
Aula 2 histórico da EJA
 
Política e Organização da Educação Brasileira
Política e Organização da Educação BrasileiraPolítica e Organização da Educação Brasileira
Política e Organização da Educação Brasileira
 
Web caderno-1
Web caderno-1Web caderno-1
Web caderno-1
 
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
Caderno 1 - formação de professores do ensino médio - ensino médio e formação...
 
Nova lei do em
Nova lei do emNova lei do em
Nova lei do em
 
Apresentação eja
Apresentação eja Apresentação eja
Apresentação eja
 
Fundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovens
Fundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovensFundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovens
Fundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovens
 
Aula 30 superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...
Aula 30   superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...Aula 30   superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...
Aula 30 superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...
 

Semelhante a Apresentação formação ii

Caderno1 primeiraetapa - slide
Caderno1 primeiraetapa - slideCaderno1 primeiraetapa - slide
Caderno1 primeiraetapa - slide
NTE RJ14/SEEDUC RJ
 
Aula 1 paloma
Aula 1 palomaAula 1 paloma
Aula 1 paloma
Aparecida Formiga
 
Políticas letras
Políticas letrasPolíticas letras
Políticas letras
Mirlene Marinho
 
Caderno1- Ensino Médio e Formação Humana Integral
Caderno1- Ensino Médio e Formação Humana IntegralCaderno1- Ensino Médio e Formação Humana Integral
Caderno1- Ensino Médio e Formação Humana Integral
Dillzzaa
 
Caderno1
Caderno1Caderno1
Caderno1
Dillzzaa
 
Pacto Nacional do Ensino Caderno1
Pacto Nacional do Ensino Caderno1Pacto Nacional do Ensino Caderno1
Pacto Nacional do Ensino Caderno1
jjamesmarques
 
Pedagógico caxias
Pedagógico caxiasPedagógico caxias
Pedagógico caxias
Antonio Futuro
 
Caderno 1 - Fechamento das discussões
Caderno 1 - Fechamento das discussões  Caderno 1 - Fechamento das discussões
Caderno 1 - Fechamento das discussões
pactoensinomedioufu
 
Caderno1 pacto
Caderno1 pacto Caderno1 pacto
Caderno1 pacto
jjabesmarques
 
Caderno 1-historia
Caderno 1-historiaCaderno 1-historia
Caderno 1-historia
Matheus Oliveira
 
A Educação no Brasil no Período da Segunda República
A Educação no Brasil no Período da Segunda RepúblicaA Educação no Brasil no Período da Segunda República
A Educação no Brasil no Período da Segunda República
Donizete Soares
 
Ensino medio final
Ensino medio finalEnsino medio final
Ensino medio final
Rogério Justino
 
Historia EM Justino_01
Historia EM Justino_01Historia EM Justino_01
Historia EM Justino_01
pactoensinomedioufu
 
Sistema Nacional de Educação de Moçambique
Sistema Nacional de Educação de MoçambiqueSistema Nacional de Educação de Moçambique
Sistema Nacional de Educação de Moçambique
FILIPE NERI
 
Historia EM Justino_02
Historia EM Justino_02Historia EM Justino_02
Historia EM Justino_02
pactoensinomedioufu
 
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação públicaConvite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
ctpocoes
 
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação públicaConvite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
ACTEBA
 
APRESENTAÇÃO EJA PRONTO.pdf
APRESENTAÇÃO EJA PRONTO.pdfAPRESENTAÇÃO EJA PRONTO.pdf
APRESENTAÇÃO EJA PRONTO.pdf
AndrezaCristinaMorai
 
A Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GO
A Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GOA Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GO
A Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GO
Darlan Campos
 
Apresentação politicas ehmhhhdhdhhjdjdjdhdbdbbdj
Apresentação politicas ehmhhhdhdhhjdjdjdhdbdbbdjApresentação politicas ehmhhhdhdhhjdjdjdhdbdbbdj
Apresentação politicas ehmhhhdhdhhjdjdjdhdbdbbdj
pedro436225
 

Semelhante a Apresentação formação ii (20)

Caderno1 primeiraetapa - slide
Caderno1 primeiraetapa - slideCaderno1 primeiraetapa - slide
Caderno1 primeiraetapa - slide
 
Aula 1 paloma
Aula 1 palomaAula 1 paloma
Aula 1 paloma
 
Políticas letras
Políticas letrasPolíticas letras
Políticas letras
 
Caderno1- Ensino Médio e Formação Humana Integral
Caderno1- Ensino Médio e Formação Humana IntegralCaderno1- Ensino Médio e Formação Humana Integral
Caderno1- Ensino Médio e Formação Humana Integral
 
Caderno1
Caderno1Caderno1
Caderno1
 
Pacto Nacional do Ensino Caderno1
Pacto Nacional do Ensino Caderno1Pacto Nacional do Ensino Caderno1
Pacto Nacional do Ensino Caderno1
 
Pedagógico caxias
Pedagógico caxiasPedagógico caxias
Pedagógico caxias
 
Caderno 1 - Fechamento das discussões
Caderno 1 - Fechamento das discussões  Caderno 1 - Fechamento das discussões
Caderno 1 - Fechamento das discussões
 
Caderno1 pacto
Caderno1 pacto Caderno1 pacto
Caderno1 pacto
 
Caderno 1-historia
Caderno 1-historiaCaderno 1-historia
Caderno 1-historia
 
A Educação no Brasil no Período da Segunda República
A Educação no Brasil no Período da Segunda RepúblicaA Educação no Brasil no Período da Segunda República
A Educação no Brasil no Período da Segunda República
 
Ensino medio final
Ensino medio finalEnsino medio final
Ensino medio final
 
Historia EM Justino_01
Historia EM Justino_01Historia EM Justino_01
Historia EM Justino_01
 
Sistema Nacional de Educação de Moçambique
Sistema Nacional de Educação de MoçambiqueSistema Nacional de Educação de Moçambique
Sistema Nacional de Educação de Moçambique
 
Historia EM Justino_02
Historia EM Justino_02Historia EM Justino_02
Historia EM Justino_02
 
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação públicaConvite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
 
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação públicaConvite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
Convite 13° semana nacional em defesa e promoção da educação pública
 
APRESENTAÇÃO EJA PRONTO.pdf
APRESENTAÇÃO EJA PRONTO.pdfAPRESENTAÇÃO EJA PRONTO.pdf
APRESENTAÇÃO EJA PRONTO.pdf
 
A Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GO
A Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GOA Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GO
A Educação no mundo pós-moderno - Artigo - Jornal GO
 
Apresentação politicas ehmhhhdhdhhjdjdjdhdbdbbdj
Apresentação politicas ehmhhhdhdhhjdjdjdhdbdbbdjApresentação politicas ehmhhhdhdhhjdjdjdhdbdbbdj
Apresentação politicas ehmhhhdhdhhjdjdjdhdbdbbdj
 

Último

Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Zenir Carmen Bez Trombeta
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
PatriciaZanoli
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 

Último (20)

Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 

Apresentação formação ii

  • 1.
  • 2. OBJETIVOS DO CADERNO I •Contribuir para a reflexão a respeito da realidade atual do Ensino Médio partindo de uma rápida retomada de suas origens e conformação histórica no país. • Apresenta indicadores e informações; • Enumera desafios a serem enfrentados.
  • 3. A QUE SE REFERE A EXPRESSÃO “ENSINO MÉDIO"? Designa em todos os países a etapa de ensino situada entre a educação elementar e o ensino superior. Basicamente destinada a formação de jovens adolescentes e de jovens e adultos que a ela não tiveram acesso na chamada idade própria. “Nó da relação social implícita no ensino escolar nacional” (CURY, 1991).
  • 4. BALANÇO HISTÓRICO: ENSINO MÉDIO NO IMPÉRIO Período posterior a emancipação política – marco do ensino secundário: • A educação é desvinculada da igreja; • As aulas Régias “avulsas” substituíram o curso de humanidades dos jesuítas. Ensino de Latim, Grego, Filosofia e Retórica. Preparar os filhos das elites para o ingresso no curso superior; • Ato adicional de 1834 confere autonomia para as províncias (federalismo) para legislar a “instrução pública” nos níveis primário e médio. O Ensino superior era ofertado na corte – surgem os Liceus; • Colégio Pedro II no Rio de Janeiro era a referência para a organização dos Liceus provinciais. Curso de Bacharel em letras (acesso direto ao superior) – formar elites nacionais; • Certificado de conclusão desnecessário ao curso superior.
  • 5. ENSINO MÉDIO NA REPÚBLICA • Institui padrão dualista de ensino (Beisiegel): instrução primária à cargo dos Estados (para o povo), secundária e superior por conta do governo federal (para as elites). O povo não tinha acesso ao secundário. • Educação Popular: primário; profissional e Normal/Magistério; • Educação de Elite: ginásio, secundário e superior (para homens); • O secundário era seletivo: socialmente, pedagogicamente e profissionalmente - formar quadros dirigentes; • Curso profundamente seletivo.
  • 6. ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS LEIS ORGÂNICAS DO ENSINO • Golpe civil militar coloca Getúlio Vargas na Presidência por 15 anos. Ministro da educação e saúde Francisco Campos; • Reforma Francisco Campos (1931): regulamentou e organizou o ensino secundário, além do ensino profissional e comercial -formar para a atuação em todos os setores da atividade nacional e a tomar decisões; • Curso secundário dividido em dois ciclos (modelo dos liceus italianos):  Cultura geral: 5 anos / Complementar: 2 anos - preparação para o ensino superior (Medicina, direito e engenharia) e educação, ciências e letras
  • 7. ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS LEIS ORGÂNICAS DO ENSINO • A Reforma Francisco Campos estabeleceu como ensino pós-primário:  - Secundário (único que dava acesso ao ensino superior)  - Magistério  - Profissional (comércio e indústria) • Reforça a dualidade • Exame de admissão ao secundário (agravo no caráter seletivo) • Número limitado de estabelecimentos públicos secundários • Valores da educação: religião, pátria e família.
  • 8. ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS LEIS ORGÂNICAS DO ENSINO Leis Orgânicas (Reforma Capanema - Ministro Gustavo Capanema) • Organizou o ensino profissional: industrial, comercial, agrícola e Normal (cursos técnicos) atribuindo direito ao vestibular em áreas relacionadas (Ensino de segunda classe); • Organizou o ensino secundário em dois ciclos: ginasial com 4 anos e um segundo ciclo de 3 anos com a opção de clássico e científico; • Dos 629 estabelecimentos de oferta do secundário, 530 eram particulares, destes, 196 em são Paulo, que também possuía a maioria das ofertas públicas (43 das 99); • Principal inovação: ensino profissional como nível médio.
  • 9. DO FIM DA DITADURA VARGAS À DITADURA CIVIL MILITAR: DOS ANOS 1950 A 1980 • Grande expansão do Ensino Médio; • Equivalência do cursos do Ensino Médio e técnicos, possibilidade de transferência e acesso ao superior (LDB nº 4024/61); • Lei nº 5692/71 – obrigatoriedade do ensino de oito anos (funde primário ao ginasial); • Nova nomenclatura – 1º grau (8 anos) e 2º grau (3 anos); • Profissionalização compulsória do Ensino Médio; • Educação subordinada ao mercado de trabalho com base na teoria do capital humano.
  • 10. DO FIM DA DITADURA VARGAS À DITADURA CIVIL MILITAR: DOS ANOS 1950 A 1980 Consequências da profissionalização compulsória conferida pela Lei nº 5692/71: • Empobrecimento dos currículos escolares; • Esvaziamento dos conteúdos da formação geral; • Descaracterização e desqualificação do Ensino Médio; • Melhor estrutura física e humana nas Escolas técnicas federais – educação de elite / dualidade invertida; • Grande exclusão: dos 93 milhões de habitantes em 1970, 15,9 milhões estavam matriculados no 1º grau e 1,1 milhão no 2º grau.
  • 11. DA REDEMOCRATIZAÇÃO AO PERÍODO ATUAL • Constituição de 1988 • LDB 9394/96 – Ensino Médio ganha uma identidade própria como etapa final da Educação Básica. Esta passou a constituir desde a educação infantil, ensino fundamental (1º grau), ensino médio (2º grau) e EJA. Possibilidade de se articular de forma integrada em um mesmo curso, com a profissionalização; • Desescolarização do ensino técnico e o predomínio do modelo de competências para ajustar a educação escolar às demandas do mercado (Decreto nº 2208/07); • Presença de organismos internacionais interferindo na educação.
  • 12. DA REDEMOCRATIZAÇÃO AO PERÍODO ATUAL • Formação Humana Integral (Decreto nº 5154/04) – reintegra o ensino técnico ao médio; • Educação profissional integrada à EJA - PROEJA (Decreto nº 5.840) • FUNDEB – recursos para o ensino médio integrado e Educação de Jovens e Adultos; • DCNEM – sistematiza as principais conquistas democráticas do movimento social organizado; • Programa Brasil Profissionalizado – fortalecimento das redes estaduais de educação profissional e tecnológica, modernização e expansão das redes públicas de ensino médio integrado à educação profissional
  • 13. DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO  Manter os alunos na escola! • De cada quatro alunos matriculados, um não tem sucesso na aprovação para a série seguinte, ou para concluir o ensino médio; • O aumento das matrículas (na rede estadual) corresponde um aumento nas taxas de reprovação e estabilidade nas taxas de abandono; • Quanto aos estudantes com idade de 15 a 17 anos no ensino médio o percentual de taxa líquida ainda é baixo - 17,3% para 50,9% no período entre 1991 a 2010; • A outra metade da juventude ainda está no fundamental (34,3%) ou está sem frequentar a escola PNAD/IBGE (2010).
  • 14. DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO • A proporção de jovens entre de 18 a 24 anos, que possuem escolaridade média é ainda muito baixa, apenas 37,9% (PNAD/IBGE, 2009); • Os que apenas trabalham são quase metade da população , entre 18 a 24 anos, 15% só estudam, outros 15,5% estudam e trabalham, condição que leva muitos alunos do noturno ao abandono precoce. • O ingresso no mercado de trabalho consiste em um dos importantes motivos da evasão escolar (MORAES e KRUPPA, 2013); • O trabalho é uma questão central para os jovens brasileiros “Faz parte da juventude” (CORROCHANO et al. 2008).
  • 15. DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO Nesse panorama a quem interessa pensar um sistema educacional voltado exclusivamente para os adolescentes e jovens que só estudam? E o que dizer para esse grande contingente que vive a experiência do trabalho na juventude?
  • 16. Rumo ao Ensino Médio de qualidade social: as DCNEM, o direito à educação e a formação humana integral Ensino Médio privado Ensino Médio Regular Estadual “Ensinos Ensino Médio Integrado da Rede Federal médios” Ensino Médio Integrado Estadual Jovens pobres fora da escola
  • 17. DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DIFERENTE DO ATUAL O Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos” (Art. 3º) e que “[...] em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se [...] (Art. 5º)” na “Formação integral do estudante” (Art. 5º, Inciso I). Concepção comum, igualitária. As especificidades devem ser consideradas no projeto pedagógico e na organização curricular, sem prejuízo da garantia da base comum, assentada na concepção de formação humana integral.
  • 18. DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DIFERENTE DO ATUAL • Não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados para o acesso ao ensino superior (vestibular ou ENEM), tampouco o foco pode ser a formação instrumental para o mercado de trabalho (empregabilidade), ambos são mutiladores do ser humano e unilaterais; • Deve contribuir para a formação de sujeitos capazes de participar politicamente das esferas pública e privada em função de transformações para uma vida mais justa, em via contra hegemônica à lógica da globalização; • Implica um esforço de superar as expectativas de aprendizagens a partir de um viés individualista centrado nos resultados (XIMENES, 2012);
  • 19. DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DIFERENTE DO ATUAL • Para a formação humana integral, com base nos conhecimentos do trabalho, da cultura, da ciência e tecnologia; • Incorporação ao currículo de conhecimentos que contribuam para a compreensão do trabalho como princípio educativo. Duplo sentido: ontológico e histórico. • Reflexão sobre o mundo, sobre as correlações de forças existentes, saberes construídos e relações que se estabelecem.
  • 20. OUTROS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO 1º) Com base no Projeto de Lei nº 8.035/2010, o atendimento às metas do Plano Nacional de Educação que se relacionam à população com idade entre 15 e 17 anos: • Meta 3 – Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%. • Meta 4 – Universalizar, para a população de 4 a 17 o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino; • Meta 6 – Oferecer educação em tempo integral em cinquenta por cento das escolas públicas de educação básica; • Meta 10 – Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma integrada à educação profissional.
  • 21. OUTROS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO 2º) Ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de cultura, trabalho, ciência e tecnologia. • Necessidade de garantir aos que acessam a escola pública no período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período diurno; • Políticas de melhoria das condições de trabalho e de valorização dos professores e funcionários de escola. 3º) Compete à instituição escolar definir, a partir do PPP, os objetivos e as melhores estratégias para alcançar e avaliar a aprendizagem do grupo de estudantes.
  • 22. Proposta de atividade - Caderno 1 REFLEXÃO E AÇÃO Nas DCNEM afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular. Constituam grupos de até cinco colegas com a finalidade de buscar nessa parte do texto que vocês acabaram de ler, no documento das DCNEM e em outros textos que discutam esse tema os principais princípios e fundamentos que constituem a proposta de formação humana integral. Discutam e registrem, no âmbito de cada grupo, a compreensão acerca desses elementos. Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo acerca de cada um dos elementos que constituem a proposta de formação integral. Finalmente, no grande grupo, reflitam sobre como desenvolver estudos que fundamentem práticas pedagógicas que possam contribuir para a materialização dessa proposta na escola, considerando os aspectos potencializadores, assim como as eventuais dificuldades a serem superadas.
  • 23. REFLEXÃO E AÇÃO: CADERNO I A partir da reconstrução histórica aqui apresentada, identifique em grupo os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantem possibilidades de explicação para eles.
  • 24. O que é a formação integral do estudante brasileiro ? Quais os desafios a enfrentar na nossa realidade educacional ?