Este documento resume uma pesquisa sobre os dilemas da comunicação intercultural enfrentados por refugiados do golpe militar chileno de 1973. A pesquisa inclui estudos de caso de 5 refugiados chilenos e analisa seus processos de adaptação em novos países, como lidaram com a mudança cultural e como a comunicação influenciou sua integração. O documento também discute os conceitos de refúgio, exílio e identidade cultural no contexto da migração forçada.
O documento discute o papel da escola e dos meios de comunicação diante da realidade multicultural. Argumenta que, embora o progresso tecnológico tenha melhorado a vida das pessoas, também aumentou a desigualdade social. Cabe à escola e à mídia promover a inclusão social de todos os grupos culturais.
1. O documento discute a construção da identidade nacional brasileira no século XIX, com intelectuais buscando entender o "caráter nacional" a partir das teorias raciais e evolucionistas da época.
2. Intelectuais como Silvio Romero, Euclides da Cunha e Nina Rodrigues usaram o binômio raça/clima para explicar as particularidades do povo brasileiro, vista como entrave ao progresso civilizatório.
3. A mestiçagem foi inicialmente vista como sinal de degeneração pela her
1) A colonização da Amazônia impôs um processo de colonialidade do conhecimento que subordinou os saberes indígenas e causou um epistemicídio.
2) Recentes iniciativas indígenas promoveram a desconstrução desta perspectiva colonial e questionaram a colonialidade em suas diferentes dimensões.
3) É necessária a construção de redes entre povos indígenas e antropólogos para superar a colonialidade do pensamento e produzir conhecimentos a partir de uma perspectiva pluricultural.
O documento analisa como a mídia tradicional de notícias retratou os refugiados sírios na Turquia e na Bulgária. A cobertura turca foi mais personalizada e focada no sofrimento dos refugiados, enquanto a cobertura búlgara enfatizou mais os aspectos administrativos e potenciais ameaças. As diferentes representações refletem como cada país lidou com a crise e podem influenciar o apoio público às políticas de refugiados.
Este documento discute os fundamentos culturais da educação em direitos humanos. Apresenta conceitos de diversidade cultural relacionados a globalização, multiculturalismo, questões étnicas, de gênero, orientação sexual, idade e deficiência. Defende que respeitar a diversidade e as diferenças culturais é essencial para a construção de uma sociedade pluralista e democrática no Brasil.
O documento descreve os antecedentes e consequências da Declaração Universal dos Direitos Humanos no mundo e no Brasil. Analisa os eventos que levaram à sua criação após a Segunda Guerra Mundial, bem como as violações de direitos humanos que continuaram a ocorrer globalmente. No Brasil, discute o período da ditadura militar de 1964 a 1985 e as falhas na implementação dos direitos humanos mesmo após a Constituição de 1988.
Ensino de espanhol e interculturalidade novoGloria Gil
O documento discute a perspectiva intercultural no ensino de espanhol, propondo que:
1) O objetivo deve ser formar comunicadores interculturais, não apenas nativos da língua;
2) A cultura deve ser ensinada de forma não-essencialista, reconhecendo a diversidade dentro de cada cultura;
3) As tarefas devem incluir componentes etnográficos, críticos e multimodais para desenvolver uma visão não-estereotipada das culturas.
Princípiios de Comunicação InterculturalNeil Mason
Culturas diferem em dimensões como individualismo vs coletivismo, orientação de longo prazo vs fruição imediata, e masculinidade vs feminilidade. Além disso, culturas variam entre universalismo vs particularismo, especificidade vs difusão, e foco em resultados vs atribuição.
O documento discute o papel da escola e dos meios de comunicação diante da realidade multicultural. Argumenta que, embora o progresso tecnológico tenha melhorado a vida das pessoas, também aumentou a desigualdade social. Cabe à escola e à mídia promover a inclusão social de todos os grupos culturais.
1. O documento discute a construção da identidade nacional brasileira no século XIX, com intelectuais buscando entender o "caráter nacional" a partir das teorias raciais e evolucionistas da época.
2. Intelectuais como Silvio Romero, Euclides da Cunha e Nina Rodrigues usaram o binômio raça/clima para explicar as particularidades do povo brasileiro, vista como entrave ao progresso civilizatório.
3. A mestiçagem foi inicialmente vista como sinal de degeneração pela her
1) A colonização da Amazônia impôs um processo de colonialidade do conhecimento que subordinou os saberes indígenas e causou um epistemicídio.
2) Recentes iniciativas indígenas promoveram a desconstrução desta perspectiva colonial e questionaram a colonialidade em suas diferentes dimensões.
3) É necessária a construção de redes entre povos indígenas e antropólogos para superar a colonialidade do pensamento e produzir conhecimentos a partir de uma perspectiva pluricultural.
O documento analisa como a mídia tradicional de notícias retratou os refugiados sírios na Turquia e na Bulgária. A cobertura turca foi mais personalizada e focada no sofrimento dos refugiados, enquanto a cobertura búlgara enfatizou mais os aspectos administrativos e potenciais ameaças. As diferentes representações refletem como cada país lidou com a crise e podem influenciar o apoio público às políticas de refugiados.
Este documento discute os fundamentos culturais da educação em direitos humanos. Apresenta conceitos de diversidade cultural relacionados a globalização, multiculturalismo, questões étnicas, de gênero, orientação sexual, idade e deficiência. Defende que respeitar a diversidade e as diferenças culturais é essencial para a construção de uma sociedade pluralista e democrática no Brasil.
O documento descreve os antecedentes e consequências da Declaração Universal dos Direitos Humanos no mundo e no Brasil. Analisa os eventos que levaram à sua criação após a Segunda Guerra Mundial, bem como as violações de direitos humanos que continuaram a ocorrer globalmente. No Brasil, discute o período da ditadura militar de 1964 a 1985 e as falhas na implementação dos direitos humanos mesmo após a Constituição de 1988.
Ensino de espanhol e interculturalidade novoGloria Gil
O documento discute a perspectiva intercultural no ensino de espanhol, propondo que:
1) O objetivo deve ser formar comunicadores interculturais, não apenas nativos da língua;
2) A cultura deve ser ensinada de forma não-essencialista, reconhecendo a diversidade dentro de cada cultura;
3) As tarefas devem incluir componentes etnográficos, críticos e multimodais para desenvolver uma visão não-estereotipada das culturas.
Princípiios de Comunicação InterculturalNeil Mason
Culturas diferem em dimensões como individualismo vs coletivismo, orientação de longo prazo vs fruição imediata, e masculinidade vs feminilidade. Além disso, culturas variam entre universalismo vs particularismo, especificidade vs difusão, e foco em resultados vs atribuição.
O documento discute diversos aspectos da cultura nigeriana, incluindo: 1) o papel do homem e da mulher na sociedade nigeriana e as desigualdades de gênero; 2) as principais religiões praticadas (Cristianismo, Islã e religiões indígenas); 3) costumes e tradições culturais como casamentos e festividades.
O documento discute a interculturalidade e a globalização, definindo interculturalidade como propostas de convivência democrática entre culturas valorizando a diversidade sem anular diferenças. A globalização evidencia a diversidade cultural mas também promove homogeneização. Processos híbridos de sincretismo e mestiçagem construíram a identidade brasileira, mas desigualdades sociais ainda mascaram diferenças culturais.
Escola Intercultural Bilíngue de Fronteira 2011- Jaguarão/Uyaneelise123
O documento descreve um projeto de escola bilíngue e intercultural na fronteira entre o Brasil e o Uruguai envolvendo as escolas Escola Municipal de Ensino Fundamental Marcílio Dias em Jaguarão e Escuela 12 em Uy, com professoras brasileiras participando do projeto em 2011, citando uma frase do filósofo Edgar Morin sobre a educação transcender a informação e desenvolver a sabedoria e experiência de vida.
El documento habla sobre el interculturalismo y la importancia del diálogo y el entendimiento entre culturas diferentes. Propone que para una convivencia pacífica se debe promover el respeto mutuo, reconocer las diferencias culturales y buscar lo que une a las personas más allá de sus orígenes.
Este documento descreve um projeto educacional desenvolvido com alunos do 6o ano de uma turma diversa culturalmente. O projeto teve como objetivos promover a conscientização sobre as diferenças culturais, o respeito pelas minorias étnicas e a integração. As atividades incluíram o compartilhamento de receitas e jogos tradicionais de diferentes culturas e um jogo de orientação sobre o tema da discriminação. O projeto ocorreu ao longo do segundo e terceiro períodos letivos.
Este documento discute os mitos em torno da imigração em Portugal. Apresenta dados que mostram que imigrantes contribuem para a economia portuguesa preenchendo empregos rejeitados por portugueses e pagando impostos. Também destaca que políticas públicas como o "Acordo Lula" facilitaram a entrada e regularização de imigrantes, embora barreiras como o reconhecimento de diplomas ainda dificultem a integração.
O documento discute como aspectos culturais influenciam a comunicação entre organizações de diferentes países. Ele aborda como conceitos como etnocentrismo, mitos, estereótipos e as dimensões culturais de individualismo, masculinidade e evitamento da incerteza estudadas por Hofstede afetam a comunicação intercultural e como lidar com essas questões.
O documento discute o conceito de interculturalidade no ensino de línguas estrangeiras. Apresenta três textos que abordam o tema: 1) Do pós-nacional ao intercultural, discutindo a descolonização e a necessidade de investimentos sociais; 2) Multiculturalism, analisando a abordagem do multiculturalismo no Canadá e suas perspectivas; 3) Para uma compreensão das diferenças, defendendo a importância do diálogo e do respeito mútuo entre culturas diferentes.
A interculturalidade no ensino-aprendizagem de português como língua estrange...Fernanda Ricardo Campos
As percepções das autoras, Fernanda CAMPOS e Rose SILVA, e dos aprendizes a respeito das aulas também serão discutidas através das respostas dos alunos, relatadas em um questionário sobre o curso de língua portuguesa e cultura brasileira realizado no primeiro semestre de 2015.
Transdisciplinaridade no Curso Intercultural da UFGZara Hoffmann
1. O documento discute os conceitos de transdisciplinaridade e interdisciplinaridade no contexto da Licenciatura Intercultural Indígena da UFG.
2. A licenciatura busca articular saberes acadêmicos e não-acadêmicos (saberes tradicionais), de forma transdisciplinar e intercultural.
3. O currículo é construído de forma coletiva com professores e lideranças indígenas, respeitando as diferenças culturais e propiciando uma formação que permita o diálogo entre culturas.
Apresentação do Resumo do Capítulo:SOUSA, Ângela; SODRÉ, Patrícia. Literatura infanto-juvenil e relações étnico-raciais no Ensino Fundamental. In: CANDAU, Vera Maria(org). Didática crítica intercultural: aproximações. Petrópolis: Vozes, 2012.
A comunicação e a comunicação intercultural - Prof. Pierfranco MaliziaEderson Locatelli
Este documento discute a comunicação e a comunicação intercultural. Resume os principais pontos da comunicação como a definição, as funções, os níveis e modelos de comunicação. Também discute a comunicação não-verbal e as áreas problemáticas da comunicação intercultural como hábitos, estilos comunicativos e valores culturais diferentes.
O documento discute conceitos relacionados à surdez, incluindo tipos de surdez, aspectos históricos e culturais, legislação sobre LIBRAS e recursos de comunicação para pessoas surdas. Aborda também características da identidade surda e conceitos como ouvintismo, pluralismo cultural e interculturalidade.
A interculturalidade é importante no presente, pois vivemos em um mundo globalizado onde diferentes culturas interagem e se influenciam mutuamente. Promover o diálogo e o respeito entre culturas diferentes é essencial para construir uma sociedade mais justa e pacífica.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à cultura, incluindo diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, interculturalismo e multiculturalismo. Explora como as culturas se transmitem de geração em geração e diferem em costumes, vestuário, linguagem e religião. Argumenta que nenhuma cultura é superior à outra e que precisamos ter uma visão menos etnocêntrica em um mundo globalizado.
A globalização é um processo de integração econômica, política e cultural entre países, levando a uma maior interdependência global. Ela ocorre principalmente por meio da globalização econômica, através de redes globais de produção e comércio, e da globalização cultural, com a disseminação de ideias e estilos de vida. No entanto, também gera conflitos sobre a preservação da identidade cultural local versus a padronização global.
1. O documento discute a educação intercultural e como as escolas podem lidar com a diversidade cultural.
2. Aborda as diferenças entre abordagens multicultural e intercultural, defendendo esta última que promove o diálogo entre culturas.
3. Explica que as escolas devem usar uma abordagem intercultural para gerir conflitos culturais e ensinar o respeito pelas diferenças.
Globalização e diferentes situações face à diversidade culturalFilazambuja
Este documento discute diferentes posições face à diversidade cultural: monoculturalismo, multiculturalismo e interculturalismo. Analisa as implicações de cada posição e argumenta que o interculturalismo, defendendo o diálogo entre culturas, é a abordagem mais adequada reconhecendo a existência de valores universais.
O documento discute a diversidade cultural, definindo cultura como um conjunto de costumes e tradições adquiridos ao longo do tempo. Aborda fatores como etnia, língua, religião e geografia que influenciam a identidade cultural de diferentes grupos, e como a globalização pode ameaçar ou promover a diversidade cultural.
O documento discute a identidade nacional brasileira ao longo da história. Aborda temas como o processo de modernização do Brasil, que ocorreu de forma conservadora, mantendo as características originais do país. Também discute a democracia racial e a visão do "homem cordial" como parte da identidade nacional construída.
1) O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua importância para o ensino da sociologia.
2) Multiculturalismo refere-se à existência de muitas culturas em uma localidade sem uma dominante, porém separadas geograficamente.
3) As políticas multiculturalistas visam resistir à homogeneidade cultural e valorizar a diversidade étnica e cultural.
O documento discute diversos aspectos da cultura nigeriana, incluindo: 1) o papel do homem e da mulher na sociedade nigeriana e as desigualdades de gênero; 2) as principais religiões praticadas (Cristianismo, Islã e religiões indígenas); 3) costumes e tradições culturais como casamentos e festividades.
O documento discute a interculturalidade e a globalização, definindo interculturalidade como propostas de convivência democrática entre culturas valorizando a diversidade sem anular diferenças. A globalização evidencia a diversidade cultural mas também promove homogeneização. Processos híbridos de sincretismo e mestiçagem construíram a identidade brasileira, mas desigualdades sociais ainda mascaram diferenças culturais.
Escola Intercultural Bilíngue de Fronteira 2011- Jaguarão/Uyaneelise123
O documento descreve um projeto de escola bilíngue e intercultural na fronteira entre o Brasil e o Uruguai envolvendo as escolas Escola Municipal de Ensino Fundamental Marcílio Dias em Jaguarão e Escuela 12 em Uy, com professoras brasileiras participando do projeto em 2011, citando uma frase do filósofo Edgar Morin sobre a educação transcender a informação e desenvolver a sabedoria e experiência de vida.
El documento habla sobre el interculturalismo y la importancia del diálogo y el entendimiento entre culturas diferentes. Propone que para una convivencia pacífica se debe promover el respeto mutuo, reconocer las diferencias culturales y buscar lo que une a las personas más allá de sus orígenes.
Este documento descreve um projeto educacional desenvolvido com alunos do 6o ano de uma turma diversa culturalmente. O projeto teve como objetivos promover a conscientização sobre as diferenças culturais, o respeito pelas minorias étnicas e a integração. As atividades incluíram o compartilhamento de receitas e jogos tradicionais de diferentes culturas e um jogo de orientação sobre o tema da discriminação. O projeto ocorreu ao longo do segundo e terceiro períodos letivos.
Este documento discute os mitos em torno da imigração em Portugal. Apresenta dados que mostram que imigrantes contribuem para a economia portuguesa preenchendo empregos rejeitados por portugueses e pagando impostos. Também destaca que políticas públicas como o "Acordo Lula" facilitaram a entrada e regularização de imigrantes, embora barreiras como o reconhecimento de diplomas ainda dificultem a integração.
O documento discute como aspectos culturais influenciam a comunicação entre organizações de diferentes países. Ele aborda como conceitos como etnocentrismo, mitos, estereótipos e as dimensões culturais de individualismo, masculinidade e evitamento da incerteza estudadas por Hofstede afetam a comunicação intercultural e como lidar com essas questões.
O documento discute o conceito de interculturalidade no ensino de línguas estrangeiras. Apresenta três textos que abordam o tema: 1) Do pós-nacional ao intercultural, discutindo a descolonização e a necessidade de investimentos sociais; 2) Multiculturalism, analisando a abordagem do multiculturalismo no Canadá e suas perspectivas; 3) Para uma compreensão das diferenças, defendendo a importância do diálogo e do respeito mútuo entre culturas diferentes.
A interculturalidade no ensino-aprendizagem de português como língua estrange...Fernanda Ricardo Campos
As percepções das autoras, Fernanda CAMPOS e Rose SILVA, e dos aprendizes a respeito das aulas também serão discutidas através das respostas dos alunos, relatadas em um questionário sobre o curso de língua portuguesa e cultura brasileira realizado no primeiro semestre de 2015.
Transdisciplinaridade no Curso Intercultural da UFGZara Hoffmann
1. O documento discute os conceitos de transdisciplinaridade e interdisciplinaridade no contexto da Licenciatura Intercultural Indígena da UFG.
2. A licenciatura busca articular saberes acadêmicos e não-acadêmicos (saberes tradicionais), de forma transdisciplinar e intercultural.
3. O currículo é construído de forma coletiva com professores e lideranças indígenas, respeitando as diferenças culturais e propiciando uma formação que permita o diálogo entre culturas.
Apresentação do Resumo do Capítulo:SOUSA, Ângela; SODRÉ, Patrícia. Literatura infanto-juvenil e relações étnico-raciais no Ensino Fundamental. In: CANDAU, Vera Maria(org). Didática crítica intercultural: aproximações. Petrópolis: Vozes, 2012.
A comunicação e a comunicação intercultural - Prof. Pierfranco MaliziaEderson Locatelli
Este documento discute a comunicação e a comunicação intercultural. Resume os principais pontos da comunicação como a definição, as funções, os níveis e modelos de comunicação. Também discute a comunicação não-verbal e as áreas problemáticas da comunicação intercultural como hábitos, estilos comunicativos e valores culturais diferentes.
O documento discute conceitos relacionados à surdez, incluindo tipos de surdez, aspectos históricos e culturais, legislação sobre LIBRAS e recursos de comunicação para pessoas surdas. Aborda também características da identidade surda e conceitos como ouvintismo, pluralismo cultural e interculturalidade.
A interculturalidade é importante no presente, pois vivemos em um mundo globalizado onde diferentes culturas interagem e se influenciam mutuamente. Promover o diálogo e o respeito entre culturas diferentes é essencial para construir uma sociedade mais justa e pacífica.
Este documento discute diversos conceitos relacionados à cultura, incluindo diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, interculturalismo e multiculturalismo. Explora como as culturas se transmitem de geração em geração e diferem em costumes, vestuário, linguagem e religião. Argumenta que nenhuma cultura é superior à outra e que precisamos ter uma visão menos etnocêntrica em um mundo globalizado.
A globalização é um processo de integração econômica, política e cultural entre países, levando a uma maior interdependência global. Ela ocorre principalmente por meio da globalização econômica, através de redes globais de produção e comércio, e da globalização cultural, com a disseminação de ideias e estilos de vida. No entanto, também gera conflitos sobre a preservação da identidade cultural local versus a padronização global.
1. O documento discute a educação intercultural e como as escolas podem lidar com a diversidade cultural.
2. Aborda as diferenças entre abordagens multicultural e intercultural, defendendo esta última que promove o diálogo entre culturas.
3. Explica que as escolas devem usar uma abordagem intercultural para gerir conflitos culturais e ensinar o respeito pelas diferenças.
Globalização e diferentes situações face à diversidade culturalFilazambuja
Este documento discute diferentes posições face à diversidade cultural: monoculturalismo, multiculturalismo e interculturalismo. Analisa as implicações de cada posição e argumenta que o interculturalismo, defendendo o diálogo entre culturas, é a abordagem mais adequada reconhecendo a existência de valores universais.
O documento discute a diversidade cultural, definindo cultura como um conjunto de costumes e tradições adquiridos ao longo do tempo. Aborda fatores como etnia, língua, religião e geografia que influenciam a identidade cultural de diferentes grupos, e como a globalização pode ameaçar ou promover a diversidade cultural.
O documento discute a identidade nacional brasileira ao longo da história. Aborda temas como o processo de modernização do Brasil, que ocorreu de forma conservadora, mantendo as características originais do país. Também discute a democracia racial e a visão do "homem cordial" como parte da identidade nacional construída.
1) O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua importância para o ensino da sociologia.
2) Multiculturalismo refere-se à existência de muitas culturas em uma localidade sem uma dominante, porém separadas geograficamente.
3) As políticas multiculturalistas visam resistir à homogeneidade cultural e valorizar a diversidade étnica e cultural.
O documento discute a globalização, abordando suas múltiplas dimensões e perspectivas divergentes. Apresenta o contexto histórico do termo e conceito de globalização e analisa visões favoráveis e críticas, incluindo a ideia da "aldeia global" de Marshall McLuhan e a análise de Milton Santos sobre as desigualdades promovidas. Também discute os impactos dos fluxos migratórios e a possibilidade de uma globalização mais igualitária.
O documento discute os principais conceitos de cultura, incluindo: (1) Duas concepções básicas de cultura - aspectos de uma sociedade vs conhecimento e crenças de um povo; (2) A dinamicidade das culturas humanas ao longo do tempo; (3) A relação entre cultura e nação/poder ao longo da história.
- Há um importante jogo de forças político-econômicas em nossa sociedade, produzindo injustiças e sofrimento a centenas de milhares de cidadãos indígenas. Lideres indígenas procuraram a Psicologia para ajuda com os impactos históricos de dominação.
- A Psicologia vem trabalhando em conjunto com as comunidades indígenas para definir parâmetros de atuação cuidadosa e respeitosa culturalmente, abordando demandas como adoecimento psíquico, violência e exclusão social
O documento discute conceitos de políticas públicas e cidadania. Aborda a importância da democracia e dos direitos humanos, e a necessidade de as políticas públicas respeitarem as diferenças individuais para promover a igualdade de direitos de todos.
Apresentação de seminário do livro cartografias do estudos culturais de ana c...CDallapicula
O documento discute a trajetória dos estudos culturais na América Latina, comparando-a com a tradição britânica. A autora utiliza como referências teóricas Stuart Hall, Jesús Martín-Barbero e Néstor García Canclini. Ela analisa como esses pensadores abordaram temas como identidade cultural, hegemonia, popular e mediações culturais. O objetivo é mapear o desenvolvimento singular dos estudos culturais na América Latina.
O documento discute os conceitos de cultura, contracultura, cultura popular e erudita. Aponta que cultura são os modos de vida e padrões de comportamento de uma sociedade. Discutem-se também as noções de ideologia e como a indústria cultural pode manipular as pessoas através da produção e disseminação de bens culturais.
Este documento discute conceitos como cultura popular e religiosidade popular. A autora argumenta que esses conceitos são complexos e não podem ser definidos de forma essencialista. Ela também discute como as irmandades religiosas católicas desempenharam um papel importante na promoção da fé católica no Brasil colonial e imperial, mas suas práticas estavam em constante movimento e negociação com a hierarquia eclesiástica.
O documento discute as matrizes culturais do Brasil e conceitos relacionados como:
1) A formação do território brasileiro e a diversidade cultural resultante dos contatos entre culturas diferentes;
2) O conceito de etnocentrismo e como ele surge do choque entre culturas;
3) A ideia de relativismo cultural que defende o estudo das culturas em seus próprios contextos sem julgamentos.
Este documento discute a importância do reconhecimento da cultura negra brasileira no contexto do cuidado de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra tem como objetivo desconstruir o racismo institucional no SUS e incluir práticas de cura de origem africana. Para tanto, é necessário que profissionais de saúde examinem seus próprios preconceitos e entendam como a cultura, história e ancestralidade influenciam a identidade e necessidades de
O documento discute a importância do reconhecimento da cultura negra brasileira no contexto do cuidado de saúde no SUS. Ele explica que a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra tem como objetivo combater o racismo institucional no SUS e incluir práticas de cura de origem africana. Além disso, enfatiza que os profissionais de saúde precisam examinar suas próprias crenças sobre a população negra e sua cultura para evitar discriminação. Finalmente, discute como a cultura influencia a ident
Este documento discute a importância do reconhecimento da cultura negra brasileira no contexto do cuidado de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra tem como objetivo desconstruir o racismo institucional no SUS e incluir práticas de cura de origem africana. Além disso, enfatiza a necessidade de os profissionais de saúde examinarem suas próprias crenças sobre a população negra e sua cultura para fornecer um
Apresentação Sete Saberes para Educação Corporativa do FuturoAdeildo Caboclo
O documento discute as ideias do pensador Edgar Morin sobre a educação. Ele defende que a educação deve: 1) demonstrar que não há conhecimento sem erro ou ilusão; 2) juntar diferentes áreas de conhecimento contra a fragmentação; 3) ensinar a condição humana complexa.
O documento discute como a cultura brasileira é tradicionalmente entendida de forma limitada, focando em aspectos como futebol e samba, mas na verdade engloba diversos contextos como raça, etnia e nação. Também menciona que os jovens hoje dão menos valor à cultura brasileira e preferem seguir culturas estrangeiras.
O documento discute conceitos de identidade, diferença e diversidade no contexto da antropologia urbana. Aborda como a identidade é construída por meio de interações sociais e a importância de respeitar as diversidades culturais. Também analisa como diferentes culturas entraram em contato no Brasil ao longo da história, influenciando a formação da sociedade brasileira.
Material de apoio para a disciplina de Ética e Legislação em Comunicação do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Cásper Líbero - São Paulo (SP).
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
OS DILEMAS DA COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL: ESTUDO DE CASOS DE REFUGIADOS DO GOLPE MILITAR CHILENO
1. REFUGIADOS DO GOLPE MILITAR
CHILENO: ESTUDO DE CASOS
OS DILEMAS DA COMUNICAÇÃO
INTERCULTURAL
MARCIA CRISTINA HERNÁNDEZ BRIONES
Orientadora: Profª Me. Susana Gib Azevedo
Porto Alegre, 2 de julho de 2010.
2. TEMA E DELIMITAÇÃO
TEMA: OS DILEMAS DA COMUNICAÇÃO INTERCULTURAL
Adaptação na nova cultura.
Como foi deixar seu país e migrar para um local desconhecido.
Tornar-se um cidadão residente com forma ideologicamente igualitária
a dos novos conterrâneos.
DELIMITAÇÃO: ESTUDO DE CASOS DE REFUGIADOS
DO GOLPE MILITAR CHILENO
Análise dos processos de mudança vividos por exilados chilenos
que foram acolhidos por diversos países, através das diversas culturas
em que se refugiavam.
3. JUSTIFICATIVA + OBJETIVOS
RRPP: Projeção para a área
internacional.
Área de estudo atual: o mundo
vive as diferenças sociais
e compartilha culturas.
Aspecto familiar e coletivo
da autora.
Compreender os processos de
mudança e os fatos ocorridos.
Identificar a adaptação sob o
aspecto das diferentes percepções.
Estudar o processo intercultural.
Vislumbrar o contexto político: a
Comunicação e as RRPP.
Reconhecimento cultural,
social e econômico
Nova família;
características
sociais diferentes
Hibridismo
cultural
5. REFERENCIAL TEÓRICO
1 COMUNICAÇÃO CONTEXTUAL: OS CENÁRIOS
Comunicação e seus processos, variações e adaptações para a contextualização dos
cenários tratados.
2 A ADMINISTRAÇÃO DAS DIFERENÇAS
Exposição da comunicação intercultural e definições de cultura.
3 AS RELAÇÕES INTERCULTURAIS NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
Paralelo da diversidade intercultural e o refúgio e a atividade de Relações Públicas como
mediadora.
4 REFÚGIO, EXÍLIO, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
Nomenclaturas e como ocorrem estas denominações.
5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
Definições, cenários geográficos e temporais, os principais fatores de mudança, o choque
cultural ao recomeçar a vida em um novo país / reconhecimento da pátria ao retorno.
6. PESQUISA DE CAMPO
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
• Estudos de caso: 5 entrevistados.
• Fatos sobre a situação política e econômica do Chile.
• Mudanças sócio-culturais causadas pelo golpe militar.
• Consequências na sociedade.
• Processo de adaptação e readaptação.
7. Pesquisa exploratória.
Observação participante.
Realização:
Roteiros com perguntas semi-
abertas e abertas.
Uso da internet.
Envio de roteiro, com 17
questões, a 5 refugiados do
golpe militar chileno.
Período de convivência.
6 categorias / 17 subcategorias
+ 3 categorias para os
depoimentos.
METODOLOGIA + PROCEDIMENTOS
8. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria I
Percepções
A percepção das pessoas após o
golpe mudou: consciência da ação
proposital.
Sensação ao fim do golpe: dividida.
O sentimento de que um novo Chile
estava por vir X às injustiças que
foram cometidas naquele período.
9. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria II
Adaptação
Traumas: Divisão do social. Medo.
Privação da liberdade. Não ter a
oportunidade de lutar democraticamente.
Idioma: TV. Livros. Vivência.
Choque Cultural: Diferenças no
comprometimento. Contato com pessoas
que viveram algo parecido.
Lugar para morar: Segurança. Salvar a
vida. Ir para um país com estrutura.
O que mantêm uma pessoa lá: um lugar
livre de discriminações.
10. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria III
Trabalho
Funções diferentes até atingir a
mesma posição.
Sem a situação legalizada, o contrato
informal tinha outra remuneração.
Quem não possuía formação
profissional no Chile, trabalhava onde
as organizações de apoio aos
refugiados os colocavam.
11. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria IV
Sociedade
As reações esboçadas: solidariedade
e aceitação.
A população do novo país foi descrita
como calorosa, gentil e cooperadora.
Ao saberem que a saída do Chile
ocorreu em função do golpe e/ou
regime militar, a reação foi de
indignação e ao mesmo tempo
emotiva.
12. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria V
Interculturalidade
Saída: forma peculiar para cada um
dos refugiados.
Ao ingressar no novo país, contaram
com o apoio de organizações (na
Europa).
Sensação de ser estrangeiro na
própria terra.
13. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
Categoria VI
Refúgio
Contatos profissionais, políticos, órgãos
internacionais e amigos.
Ampla oferta de manifestações culturais.
Mais liberdade para a mulher, alegria,
aproveitar a vida ao ar livre, confiança,
crenças.
Dificuldades: orientar-se, idioma,
adaptar-se e aceitar a idiossincrasia do
país sem perder as suas raízes, outro tipo
de clima.
14. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
PROCESSO DE
EXÍLIO MORAL:
O REFÚGIO
Jaime Albarrán → Porto Alegre
Roberto Bunster → Santos
Essa denominação surgiu pois
formalmente não lhes foram quitados os
documentos, mas lhes foi vetada a
permanência no país.
“Ao percorrer os povoados ao longo do
país, tudo traz lembranças, é como
devolver um pedaço da vida que estava
perdida; lembranças da infância e
juventude se fazem presentes.”
15. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
PROCESSO DE
EXÍLIO POLÍTICO
Jaime Marquez → Paris
No Illapu, que realizava turnês mundiais,
relatava aos povos o que estava
acontecendo no Chile.
Gladys Córdova → Bruxelas
Seu marido, foi torturado na base aérea e
ao conseguir escapar, conseguiram partir
em exílio para a Bélgica.
Enrique Navarrete → Santiago
Foi perseguido e preso. Emigrou com
identificação trocada.
16. 6 A PESQUISA:
REFÚGIO,
ADAPTAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
PROCESSO DE
“AUTO-EXÍLIO”
Mesmo com o fim do regime militar, alguns
refugiados optaram por não retornar.
Jaime Marquez → Paris
na França teve maiores oportunidades, além de
contar com a estrutura que o país oferece.
Gladys Córdova → Bruxelas
pôde realizar-se profissionalmente como artista
plástica, obtendo reconhecimento.
Jaime Albarrán → Porto Alegre
Fixação com o crescimento da família.
Roberto Bunster → Santos
o processo repetiu-se e ainda não garante que o
tempo de mudanças tenha estancado.
17. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Registro da fragilidade e da força do ser humano ao lutar
por um mundo ideologicamente sem fronteiras.
O resgate do que vivenciaram foi marcante e dividido:
recordar o povo chileno, as opções políticas, o ir ou ficar, o
ficar feliz ou triste.
Esse sentimento ambíguo, que mistura a alegria com a
revolta, é relatado com emoção numa forma de registrar a
história de cada um, sempre repleta de orgulho – este,
sim, sem divisões.
19. • Comunicação trata do elo que conecta pessoas, organizações, mídia.
• O significado deste processo é tão amplo e a sua realidade tão essencial
que possibilita agregarmos novas ciências, novos estudos e, assim,
complementar e direcionar este processo.
• A contextualização dos cenários a serem abordados necessita de um
processo potente como a comunicação, que, realocada em outra
dimensão, torna-se um agente integrador entre cultura e comunicação
intercultural.
1 COMUNICAÇÃO CONTEXTUAL:
OS CENÁRIOS
20. 1 COMUNICAÇÃO CONTEXTUAL:
OS CENÁRIOS
Indivíduos como meio para interação das culturas. Fonte: A Autora (2010).
Evolução do sistema de comunicação para um sistema de comunicação intercultural:
21. 2 A ADMINISTRAÇÃO DAS DIFERENÇAS
COMUNICAÇÃO
INTERCULTURAL
Abriga fatores existentes na
cultura individual ou coletiva.
A interação dos fatores existentes
para um indivíduo com outro,
causam a fusão de culturas que
designamos como
interculturalidade.
CULTURA E
INTERCULTURALIDADE
A cultura não é parte apenas de
uma sociedade, mas também é
um distintivo de uma
nacionalidade, uma organização,
um grupo social.
É uma representação do real
significado do coletivismo.
Compreender a cultura de um
povo expõe a sua normalidade
sem reduzir sua particularidade.
22. 3 AS RELAÇÕES INTERCULTURAIS
NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
DIVERSIDADE CULTURAL
E O REFÚGIO
Cada grupo vivencia essa
experiência de maneira
diferente, assim como cada
pessoa reage de formas distintas
para cada situação.
Assim como o estrangeiro
experimenta a relação
intercultural, assim o é para o
nativo que interage com este
indivíduo e sua cultura.
RELAÇÕES PÚBLICAS COMO
MEDIADOR
Segundo Kunsch (2002), “a
comunicação é um instrumento
vital e imprescindível para que as
relações públicas possam mediar
relacionamentos organizacionais
com a diversidade de públicos, a
opinião pública e a sociedade em
geral.”
A essência das Relações Públicas
está na necessidade do equilíbrio
entre o individual e o coletivo
(FERRARI, 2003, p. 8).
23. 3 AS RELAÇÕES INTERCULTURAIS
NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
Analogia ao modelo de Shannon e Weaver e do sistema fundamental de comunicação. Fonte: A Autora (2010).
A cultura que um indivíduo
leva consigo, em uma
situação migratória,
precisa relacionar-se com a
cultura que o recebe,
através de outro indivíduo:
24. 4 REFÚGIO, EXÍLIO, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
REFÚGIO
- Fora do país de origem
- não podem ou não querem
usufruir da proteção dessa nação
- não tem uma nacionalidade e
encontram-se fora desse país em
consequência dos acontecimentos
- não possam ou tenham receio
de retornar.
EXÍLIO
Assim como o refúgio, caracteriza
a situação do país de origem para
o passado daquele indivíduo que
passou por essas experiências.
Pode ser esclarecido como uma
formalização do estado de refúgio,
através de um decreto oficial.
25. 4 REFÚGIO, EXÍLIO, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
Movimentos que prioritariamente decorrem de mudança geográfica,
e não necessariamente estão conectados a um motivo específico do
país de origem ou de destino.
Decorrentes desses movimentos – imigração, ao entrar em um
território, e emigração, ao sair – novos fatos surgem, pois as pessoas
estão circulando pelo planeta, compartilhando culturas e evoluindo
para uma sociedade cada vez mais homogênea.
26. POR QUE REFUGIADOS:
ESTEREÓTIPO
Podem impedir a comunicação em
pelo menos quatro formas: crença
coletiva a respeito de algo (ex.:
nacionalidade); associação de uma
característica específica a todo um
grupo; o estereotipado sente-se
inferior; e, quando o estereótipo
concretizado leva a interpretação de
que esse comportamento pertence ao
coletivo (JANDT, 2001 apud MARTINELLI, 2008).
IDENTIDADE
É um movimento de construção,
aliado à personalidade e com
temporalidade ilimitada.
É algo em constante evolução que é
semeada involuntariamente dia após
dia, mesmo no passado mais
longínquo de cada ser humano, talvez
mesmo desde a concepção do
embrião.
4 REFÚGIO, EXÍLIO, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
27. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
A SITUAÇÃO NO CHILE NO ANO DE 1973
Salvador Allende fora eleito através de eleições democráticas, ou seja,
realização efetiva da transformação política, social e econômica do país.
O apoio dos Estados Unidos ao golpe militar ocorreu por meio desse
incentivo financeiro: pagavam parte da população para não trabalhar,
numa forma de corroer o governo socialista.
A junta militar não restringiu sua revolução somente aos acadêmicos –
sociólogos, filósofos, atores, músicos, artistas. Também foram
interditados os partidos políticos de esquerda, os conservadores
entraram em recesso, o congresso foi dissolvido.
28. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
A SITUAÇÃO NO CHILE NO ANO DE 1973
Os líderes da Junta estavam convencidos de que haviam “salvo” o Chile
e que os anticomunistas em todo o mundo estariam lhe dando apoio e
não censurando.
Somente em 1998 Augusto Pinochet foi preso por ter violado os direitos
humanos.
29. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
Jandt (2001 apud MARTINELLI, 2008)
O CHOQUE CULTURAL
Euforia
inicial
Impacto da novidade, onde as similaridades entre a cultura
materna e a apresentada são exaltadas, afirmando o conforto da
nova experiência.
Irritação e
hostilidade
O foco passa para as diferenças entre o país de origem e a nova
cultura. Pode manifestar sintomas físicos e psicológicos como
fadiga, insônia, depressão, raiva e solidão, reflexo do isolamento.
Ajuste
gradual
Quando sem mais escolhas, a pessoa se ajusta a sua nova
realidade e trata de desfrutá-la como lhe parece melhor.
Adaptação
Plenamente adaptado, passa a conviver naturalmente em ambas
as culturas, caracterizando nesse estágio, o hibridismo cultural.
30. 5 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL
RECOMEÇO EM UM
NOVO PAÍS
Na ida para o novo país, o
refugiado leva consigo uma
esperança de uma vida melhor,
apesar de ter consigo a resistência
de querer estar no seu país e não
poder.
Assim, cria expectativas a respeito
do trabalho que irá ter, do idioma
que terá que aprender, da nova
vida que lhe é oferecida.
RECONHECIMENTO DA
PÁTRIA AO RETORNO
Imagina como seria sua vida se
não precisasse mudar seus rumos,
surgindo assim a necessidade de
reencontro com o solo natal
tantas vezes postergado.
31. METODOLOGIA
Pesquisa exploratória. É feita quando o tema é pouco
explorado e complexo para formular resultados precisos. (GIL, 1999).
Entrevistas qualitativas, através de roteiros, e observação
participante, que incide na inclusão e interação do pesquisador
com o objeto de estudo (BARROS; DUARTE, 2006).
Nas entrevistas serão utilizados roteiros com perguntas semi-
abertas e abertas, enviadas por e-mail, podendo ser respondidos
por escrito e sem a presença do entrevistador (MARCONI; LAKATOS, 2002).
A respeito do uso da internet, visto que os entrevistados estão
inacessíveis por outros meios, torna-se uma maneira prática de
realização (BARROS; DUARTE, 2006).
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
32. PROCEDIMENTOS
Foi enviado um roteiro, contendo 17 questões, a cinco refugiados do golpe
militar chileno. As mensagens foram enviadas de 25 a 29 de abril de 2010
e as entrevistas retornaram no período de 8 a 15 de maio de 2010.
Envolvidos neste estudo de caso estão:
Jaime Marquez. Exílio Oficial
Gladys Córdova. Exílio Oficial
Jaime Hernández Albarrán. Exílio Voluntário
Roberto Bunster. Exílio Voluntário
Enrique Jaime Navarrete Anguita. Exílio Voluntário
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
33. Pessoalmente, os depoimentos foram coletados nas datas que seguem:
Jaime Marquez - em 09 de abril de 2009, em Paris, na França.
Gladys Córdova - em 26 de junho de 2009, em Bruxelas, na Bélgica.
Enrique Navarrete - em 01 de fevereiro de 2010, em Santiago do Chile.
No entanto, por volta dessas datas houve um período de convivência de
aproximadamente duas semanas com cada um desses três casos de
refúgio, o que proporcionou a coleta de dados em forma de observação.
Ainda pessoalmente, no entanto com maior ênfase na observação
participante, foi resgatado o depoimento de Jaime Albarrán e sua esposa
Isabel Briones, que, por serem pai e mãe da autora, proporcionaram anos
de relatos durante a convivência familiar.
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
34. Para registrar os depoimentos, as análises serão segmentadas em
três categorias:
Exílio Moral: o refúgio - Trata-se de um exílio voluntário, em
que o indivíduo sai do país por falta de recursos básicos de
sobrevivência, como alimentação e trabalho. Inclui-se nesta
categoria: Jaime Albarrán e Roberto Bunster.
Exílio Político - É o caso de exílio oficial, quando lhe é
proibida a permanência e vetada a nacionalidade. Nesta categoria
serão incluídos: Jaime Marquez, Gladys Córdova e Enrique
Navarrete.
“Auto-Exílio” - Trata-se da opção por não retornar ao país de
origem. Inclui-se nesta categoria: Jaime Marquez, Gladys Córdova,
Jaime Albarrán e Roberto Bunster.
6 A PESQUISA: REFÚGIO, ADAPTAÇÃO E COMUNICAÇÃO