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Bruno Bernardo C. Santos
Medico R1 medicina Intensiva
03/2022
Apresentação de Caso Clínico
Caso 7-2021: Homem 19 anos em choque, falência de múltiplos
órgãos e rash cutâneo.
Historia Clinica
• Nausea,
• vomitos,
• cefaleia e tontura.
• Dor no peito
• Manchas arroxeadas na pele
• Rigidez de pescoço
Queixa Principal
Historia Clinica
• Homem, 19 anos foi admitido no serviço de pediatria por choque séptico, falha de
múltiplos órgãos e rash cutâneo.
• Paciente há 20 horas, sentiu dor abdominal e náusea após comer arroz, frango e
sobras da refeição de um restaurante.
• Dor abdominal e vomitos foram seguidos de dor no peito. Calafrios, mialgia difusa
dispneia, rigidez de nuca e visão turva.
• Apos 5 horas apresentou uma descoloração arroxeada na pele
HDA
Historia Clinica
• Tax: 37.4º
• FC: 147
• PA: 154/124
• FR: 24
• SatO2: 97% em AA
Sinais vitais
Historia Clinica
• Mucosa Oral seca.
• Maculas e petequias hematicas.
• Torax:
• ACV: bulhas rítmicas taquicardia. Pulso normal.
• AP: murmúrio Vesicular presente sem ruídos adventícios
• Abdome: flácido, normodistendido, RHA+
Exame fisico
Historia Clinica
• Hemograma
• Função renal
• Culturas: Sangue e Urina
• Função hepática
• Coagulograma
• Eletrólitos
• Acido latino
• Glicose
• Lipase
• Eletrólitos
• Troponina
• Eas
Solicitação de Laboratorio
Historia Clinica
• Ondansetrona 4mg EV
• Ceftriaxona 1g EV
• SF 0,9% 2l EV
• O2 suplementar em cateter nasal 4L/min
Conduta
Historia Cliinica
• Paciente evolui com rebaixamento de nível de consciência, hipotensão e dispneia,
esforço respiratório com tiragem intercostal (SatO2: 83%)
• Feito intubação orotraqueal segundo sequencia rápida
• Feito acesso venoso central em femoral direita
• Iniciado noradrenalina 0,05 mcg/kg/min
• Tazocim
Evolução
História Clinica
• Lesões cutâneas rapidamente progressiva
• Sindrome de Resposta Inflamatoria Sistemica (SIRS)
• Febre
• Choque
• Acidose Latica Grave
• Insufiiciência Respiratoria e Renal agudas.
Hipotese diagnostica
Historia Clinica
• Necrose de Pele - induzida por Warfarina e distúrbios do Cálcio.
• Purpura Trombocitopenica
• Vasculite Crioglobulinemia
• Sindrome antifosfolipidio catastrofica
• Purpura Infecciosa Fulminante
Diagnósticos Diferenciais
Discussão
• Instalação de início abrupto
• Comumente associado a infecção por Neisseria meningites, Streptococcus
pneumonie ou Capnocytaphaga canimorsus.
• Resultado de trombose sistemica descontrolada, iniciado por uma resposta
inflamatória
• Se apresenta em 24h ou menos, com lesões cutâneas, segunda por SIRS e
coagulopatia
Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
Discussão
• Apos invadir o corpo N. meningitidis causa meningite e bacteremia importante em
criança e adultos. Resultando em efeitos vasculares profundos.
• Taxa de casos letais é 4 a 6% para meningites. Letalidade de 40-50%para
meningococcemia com choque séptico. Entre os que se recuperam 10-20% ficam com
sequelas graves como surdez, retardo mentais ou perdas de extremidades.
• Fatores de risco:
• criança de 6 meses a 3 anos.
• Dormitorios coletivos
• Regiões endêmicas.
Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
Discussão
• Entre sintomas febre, cefaleia e rigidez nucal. Outros sintomas incluem náuseas
vômitos, fotofobia e letargia. Exantema maculopapular hemorrágico patequial
• Síndromes fulminantes incluem sepse com falência de múltiplos órgãos, choque
importante, purpura cutanea e hemorragia adrenal, coagulação intravascular
Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
Discussão
• Diagnostico :
• Nisseria sao cocos e Gram negativos intensificados por coloração de gram.
• Sorologias por aglutinação do latex e coaglutinação no sangue, no liquor, no liquido
sinovial e na urina.
• Hemocultura
• Teste de PCR do liquor, sangue e outros locais normalmente estéreis são sensíveis e
específicos do que a cultura e podem ser uteis quando a adminsistracao previa de
antibióticos
Purpura Infecciosa Fulminante - PIT
Discussão
• Alterações laboratoriais:
• Acido latino elevado
• Tempo de protrombina elevado
• Trombocitopenia
• Proteina C reativa desproporcionalmente baixo
Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
Discussão
• Tratamento
• Fluidoterapia:
• Emergencia: 20ml/kh
• Progressão: 60ml/kg
• Casos Graves: 100-200 ml/kg
• Antibiotico: nao deve ser atrasado em casa da investigação.
• Cefalosporinas 3º geração - Ceftriaxona
• Ventilação Mecânica Invasiva
Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
Historia Clinica
• Paciente teve um longo tempo de hospitalização, com muitas complicações. Incluindo
necrose dos braços e pernas com gangrena. Com amputação bilateral dos 10 dedos
das mãos e abaixo dos joelhos.
• Se tornou dependente de HD durante o período de internação. Teve função renal
retomada.
Desfecho
Discussão
• Para prevenção:
• Vacina meningocócica: todas as crianças devem receber as vacinas aos 11 a 12
anos de idade, com reforço aos 16 anos
Conclusão
Referencia Bibliografica
• Branco, Ricardo G., Amoretti, Carolina F. e Tasker, Robert C.Doença meningocócica
e meningite. Jornal de Pediatria. 2007, v. 83, n. 2 suppl , pp. S46-S53.
• Pavan K. Bendapudi, M.D., Michael J. Whalen, M.D., Manuella Lahoud-Rahme, M.D.,
and Julian A. Villalba, M.D. Case 7-2021: A 19-Year-Old Man with Shock, Multiple
Organ Failure, and Rash. n engl j med 384;10 nejm.org March 11, 2021
• Guedes, JC; de Carvalho1,IP; Barbosa1,JJ; Missel1, LA; Pena1, LTG; Costa, LR;
Doença meningocócica: situação epidemiológica atual no Brasil. Rev Ped SOPERJ.
2018;18(2):24-27.

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  • 1. Bruno Bernardo C. Santos Medico R1 medicina Intensiva 03/2022 Apresentação de Caso Clínico Caso 7-2021: Homem 19 anos em choque, falência de múltiplos órgãos e rash cutâneo.
  • 2. Historia Clinica • Nausea, • vomitos, • cefaleia e tontura. • Dor no peito • Manchas arroxeadas na pele • Rigidez de pescoço Queixa Principal
  • 3. Historia Clinica • Homem, 19 anos foi admitido no serviço de pediatria por choque séptico, falha de múltiplos órgãos e rash cutâneo. • Paciente há 20 horas, sentiu dor abdominal e náusea após comer arroz, frango e sobras da refeição de um restaurante. • Dor abdominal e vomitos foram seguidos de dor no peito. Calafrios, mialgia difusa dispneia, rigidez de nuca e visão turva. • Apos 5 horas apresentou uma descoloração arroxeada na pele HDA
  • 4. Historia Clinica • Tax: 37.4º • FC: 147 • PA: 154/124 • FR: 24 • SatO2: 97% em AA Sinais vitais
  • 5. Historia Clinica • Mucosa Oral seca. • Maculas e petequias hematicas. • Torax: • ACV: bulhas rítmicas taquicardia. Pulso normal. • AP: murmúrio Vesicular presente sem ruídos adventícios • Abdome: flácido, normodistendido, RHA+ Exame fisico
  • 6. Historia Clinica • Hemograma • Função renal • Culturas: Sangue e Urina • Função hepática • Coagulograma • Eletrólitos • Acido latino • Glicose • Lipase • Eletrólitos • Troponina • Eas Solicitação de Laboratorio
  • 7. Historia Clinica • Ondansetrona 4mg EV • Ceftriaxona 1g EV • SF 0,9% 2l EV • O2 suplementar em cateter nasal 4L/min Conduta
  • 8. Historia Cliinica • Paciente evolui com rebaixamento de nível de consciência, hipotensão e dispneia, esforço respiratório com tiragem intercostal (SatO2: 83%) • Feito intubação orotraqueal segundo sequencia rápida • Feito acesso venoso central em femoral direita • Iniciado noradrenalina 0,05 mcg/kg/min • Tazocim Evolução
  • 9.
  • 10. História Clinica • Lesões cutâneas rapidamente progressiva • Sindrome de Resposta Inflamatoria Sistemica (SIRS) • Febre • Choque • Acidose Latica Grave • Insufiiciência Respiratoria e Renal agudas. Hipotese diagnostica
  • 11. Historia Clinica • Necrose de Pele - induzida por Warfarina e distúrbios do Cálcio. • Purpura Trombocitopenica • Vasculite Crioglobulinemia • Sindrome antifosfolipidio catastrofica • Purpura Infecciosa Fulminante Diagnósticos Diferenciais
  • 12. Discussão • Instalação de início abrupto • Comumente associado a infecção por Neisseria meningites, Streptococcus pneumonie ou Capnocytaphaga canimorsus. • Resultado de trombose sistemica descontrolada, iniciado por uma resposta inflamatória • Se apresenta em 24h ou menos, com lesões cutâneas, segunda por SIRS e coagulopatia Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
  • 13. Discussão • Apos invadir o corpo N. meningitidis causa meningite e bacteremia importante em criança e adultos. Resultando em efeitos vasculares profundos. • Taxa de casos letais é 4 a 6% para meningites. Letalidade de 40-50%para meningococcemia com choque séptico. Entre os que se recuperam 10-20% ficam com sequelas graves como surdez, retardo mentais ou perdas de extremidades. • Fatores de risco: • criança de 6 meses a 3 anos. • Dormitorios coletivos • Regiões endêmicas. Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
  • 14. Discussão • Entre sintomas febre, cefaleia e rigidez nucal. Outros sintomas incluem náuseas vômitos, fotofobia e letargia. Exantema maculopapular hemorrágico patequial • Síndromes fulminantes incluem sepse com falência de múltiplos órgãos, choque importante, purpura cutanea e hemorragia adrenal, coagulação intravascular Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
  • 15. Discussão • Diagnostico : • Nisseria sao cocos e Gram negativos intensificados por coloração de gram. • Sorologias por aglutinação do latex e coaglutinação no sangue, no liquor, no liquido sinovial e na urina. • Hemocultura • Teste de PCR do liquor, sangue e outros locais normalmente estéreis são sensíveis e específicos do que a cultura e podem ser uteis quando a adminsistracao previa de antibióticos Purpura Infecciosa Fulminante - PIT
  • 16. Discussão • Alterações laboratoriais: • Acido latino elevado • Tempo de protrombina elevado • Trombocitopenia • Proteina C reativa desproporcionalmente baixo Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
  • 17. Discussão • Tratamento • Fluidoterapia: • Emergencia: 20ml/kh • Progressão: 60ml/kg • Casos Graves: 100-200 ml/kg • Antibiotico: nao deve ser atrasado em casa da investigação. • Cefalosporinas 3º geração - Ceftriaxona • Ventilação Mecânica Invasiva Purpura Infecciosa Fulminante - PTI
  • 18. Historia Clinica • Paciente teve um longo tempo de hospitalização, com muitas complicações. Incluindo necrose dos braços e pernas com gangrena. Com amputação bilateral dos 10 dedos das mãos e abaixo dos joelhos. • Se tornou dependente de HD durante o período de internação. Teve função renal retomada. Desfecho
  • 19. Discussão • Para prevenção: • Vacina meningocócica: todas as crianças devem receber as vacinas aos 11 a 12 anos de idade, com reforço aos 16 anos Conclusão
  • 20.
  • 21. Referencia Bibliografica • Branco, Ricardo G., Amoretti, Carolina F. e Tasker, Robert C.Doença meningocócica e meningite. Jornal de Pediatria. 2007, v. 83, n. 2 suppl , pp. S46-S53. • Pavan K. Bendapudi, M.D., Michael J. Whalen, M.D., Manuella Lahoud-Rahme, M.D., and Julian A. Villalba, M.D. Case 7-2021: A 19-Year-Old Man with Shock, Multiple Organ Failure, and Rash. n engl j med 384;10 nejm.org March 11, 2021 • Guedes, JC; de Carvalho1,IP; Barbosa1,JJ; Missel1, LA; Pena1, LTG; Costa, LR; Doença meningocócica: situação epidemiológica atual no Brasil. Rev Ped SOPERJ. 2018;18(2):24-27.