O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O SUS foi criado pela Constituição de 1988 para fornecer assistência médica universal e gratuita à população brasileira. Ele é financiado por impostos e coordenado em três níveis - federal, estadual e municipal. O SUS visa promover equidade no acesso à saúde, priorizando ações preventivas e democratizando informações sobre direitos e riscos à saúde.
O documento descreve a evolução do sistema de saúde brasileiro antes e depois da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988. Antes do SUS, o acesso à saúde era restrito e dividido em categorias. O movimento da reforma sanitária defendia saúde como direito universal. Isso levou à criação do SUS, garantido na Constituição de 1988 e regulamentado por leis, com o objetivo de oferecer atendimento igualitário gratuito a toda população.
O documento apresenta uma aula sobre atenção primária e redes de atenção à saúde. Discutiu a história e propostas da atenção primária no Brasil e no mundo, assim como o conceito e estrutura das redes de atenção à saúde. O objetivo é que os estudantes entendam esses temas e como eles se relacionam para a organização dos sistemas de saúde. A avaliação será uma síntese narrativa dos conteúdos apresentados.
O documento descreve a Lei no 8.142/1990, que trata da participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) e das transferências de recursos financeiros entre os diferentes níveis de governo para a área da saúde. A lei estabelece as conferências e conselhos de saúde em cada esfera governamental e define como os recursos do Fundo Nacional de Saúde serão alocados e quais critérios os municípios, estados e Distrito Federal devem seguir para recebê-
O documento discute os desafios e propostas para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Ele descreve a importância do SUS como a maior política de inclusão social e redistribuição de renda do país, mas reconhece desafios como desigualdades regionais no acesso aos serviços. Propõe como soluções fortalecer a participação social, a regionalização dos serviços, e a gestão compartilhada entre os diferentes níveis de governo.
O documento descreve os principais conceitos da Saúde Coletiva, como a multicausalidade dos fatores que influenciam a saúde e doença, e os elementos constituintes do Sistema Único de Saúde brasileiro, como a universalidade, integralidade e equidade no acesso, assim como a descentralização, participação da comunidade e regionalização.
O documento discute a evolução do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, desde sua pré-criação até as leis que o estabeleceram formalmente. Apresenta os modelos de financiamento da saúde no país antes e depois da Constituição de 1988, que criou o SUS, e analisa as leis 8.080/90 e 8.142/90, que regulamentaram o sistema e estabeleceram a participação comunitária na sua gestão.
Lei atualizada do SUS com novo principio 2018, com ultima atualização de 2017. atualizado e com muitas observações para o estudo. Ideal para concursos públicos
PRINCIPIOS E DOUTRINAS OPERACIONAIS DO SUSFisioterapeuta
O documento discute os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo sua universalidade, equidade e integralidade. Também descreve os princípios organizacionais do SUS como regionalização, hierarquização e descentralização. Finalmente, discute as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde que devem ser desenvolvidas no âmbito do SUS.
O documento descreve a evolução do sistema de saúde brasileiro antes e depois da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988. Antes do SUS, o acesso à saúde era restrito e dividido em categorias. O movimento da reforma sanitária defendia saúde como direito universal. Isso levou à criação do SUS, garantido na Constituição de 1988 e regulamentado por leis, com o objetivo de oferecer atendimento igualitário gratuito a toda população.
O documento apresenta uma aula sobre atenção primária e redes de atenção à saúde. Discutiu a história e propostas da atenção primária no Brasil e no mundo, assim como o conceito e estrutura das redes de atenção à saúde. O objetivo é que os estudantes entendam esses temas e como eles se relacionam para a organização dos sistemas de saúde. A avaliação será uma síntese narrativa dos conteúdos apresentados.
O documento descreve a Lei no 8.142/1990, que trata da participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) e das transferências de recursos financeiros entre os diferentes níveis de governo para a área da saúde. A lei estabelece as conferências e conselhos de saúde em cada esfera governamental e define como os recursos do Fundo Nacional de Saúde serão alocados e quais critérios os municípios, estados e Distrito Federal devem seguir para recebê-
O documento discute os desafios e propostas para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Ele descreve a importância do SUS como a maior política de inclusão social e redistribuição de renda do país, mas reconhece desafios como desigualdades regionais no acesso aos serviços. Propõe como soluções fortalecer a participação social, a regionalização dos serviços, e a gestão compartilhada entre os diferentes níveis de governo.
O documento descreve os principais conceitos da Saúde Coletiva, como a multicausalidade dos fatores que influenciam a saúde e doença, e os elementos constituintes do Sistema Único de Saúde brasileiro, como a universalidade, integralidade e equidade no acesso, assim como a descentralização, participação da comunidade e regionalização.
O documento discute a evolução do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, desde sua pré-criação até as leis que o estabeleceram formalmente. Apresenta os modelos de financiamento da saúde no país antes e depois da Constituição de 1988, que criou o SUS, e analisa as leis 8.080/90 e 8.142/90, que regulamentaram o sistema e estabeleceram a participação comunitária na sua gestão.
Lei atualizada do SUS com novo principio 2018, com ultima atualização de 2017. atualizado e com muitas observações para o estudo. Ideal para concursos públicos
PRINCIPIOS E DOUTRINAS OPERACIONAIS DO SUSFisioterapeuta
O documento discute os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo sua universalidade, equidade e integralidade. Também descreve os princípios organizacionais do SUS como regionalização, hierarquização e descentralização. Finalmente, discute as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde que devem ser desenvolvidas no âmbito do SUS.
O documento descreve a história e os desafios da Estratégia Saúde da Família no Brasil. Ele detalha como o SUS evoluiu para priorizar a atenção básica, o papel central da Saúde da Família nisso, e os esforços do governo para expandir e qualificar esse modelo, melhorando o acesso aos cuidados primários e a saúde da população.
O documento descreve a evolução histórica dos modelos de saúde no Brasil, desde o período do Sanitarismo Campanhista no início do século XX até o atual Sistema Único de Saúde (SUS). Apresenta os principais modelos assistenciais como o Médico-Assistencial Privatista, o Sanitarista e os Assistenciais Alternativos, que formam a base do SUS e buscam a integralidade da atenção à saúde. Também discute a mudança do paradigma dos modelos tecno-assistenciais, da pir
O documento descreve os principais aspectos do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo sua criação na Constituição de 1988, os três níveis de atenção à saúde (básica, média e alta complexidade), a participação social e os direitos e deveres dos usuários.
O documento descreve as diretrizes do Pacto pela Vida no Brasil, com foco na saúde do idoso. São definidas seis prioridades, incluindo a promoção do envelhecimento ativo e saudável. A avaliação do idoso deve ser multidimensional e abranger as dimensões física, mental e funcional. O acolhimento na atenção primária deve priorizar os casos de maior risco e fragilidade.
Este documento estabelece as diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele define saúde como um direito fundamental e estabelece que o Estado deve garantir as condições para seu pleno exercício. Também define os objetivos, atribuições e organização do SUS, incluindo a descentralização dos serviços de saúde e a participação da população.
O documento discute o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, que visam expandir o acesso aos serviços de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e reduzir a mortalidade infantil e materna. O PSF utiliza equipes multidisciplinares para fornecer atenção primária de saúde de qualidade para até 4000 habitantes.
O documento descreve a evolução histórica da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. Aborda temas como as epidemias que assolaram o país, a criação de institutos de pesquisa e a regulamentação do sistema de saúde após a Constituição de 1988 com as leis 8.080 e 8.142.
O documento descreve os princípios e organização do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). O SUS é baseado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade e é organizado segundo os princípios da regionalização, hierarquização, resolubilidade e descentralização. Ele tem como objetivo garantir o acesso de todos os cidadãos brasileiros aos serviços de saúde de forma gratuita e igualitária.
O documento discute a estratégia de saúde da família no Brasil. Ele descreve os modelos de atenção à saúde existentes, como o modelo de atendimento à demanda e o modelo de programação da oferta. Também discute o novo modelo assistencial baseado na vigilância à saúde e na atenção primária, representado principalmente pela estratégia saúde da família no país.
A política nacional de promoção da saúde tem como objetivo promover a qualidade de vida e reduzir riscos à saúde através de diretrizes como estimular ações intersetoriais e fortalecer a participação social. Ela define ações específicas como divulgação da política, promoção de alimentação saudável e prevenção do tabagismo, além de estabelecer responsabilidades das esferas federal, estadual e municipal.
O documento descreve a Estratégia de Saúde da Família no Brasil, incluindo seus principais atributos e como funciona. A ESF é o modelo de Atenção Primária à Saúde no país e se caracteriza por ter a comunidade como foco, com equipes multidisciplinares atendendo populações em territórios definidos. Posteriormente, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados para dar suporte técnico às equipes de ESF.
O documento descreve a história das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920 até a criação do SUS em 1988. Ele destaca a criação da previdência social na década de 1920, a unificação dos institutos de aposentadoria na década de 1930, e a criação do Ministério da Saúde em 1953. Também discute as pressões populares na década de 1970 que levaram à reforma sanitária e à criação do SUS na década de 1980 como um sistema universal, descentralizado e participativo.
O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, que foi criado em 1990 para garantir o direito universal à saúde. O SUS é formado por ações e serviços de saúde prestados por órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Ele se baseia nos princípios da universalidade, equidade e integralidade para fornecer cuidados de saúde promotivos, preventivos e curativos a toda a população de forma gratuita e igualitária.
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Mateus Clemente
A Estratégia Saúde da Família visa reorganizar a atenção básica no Brasil de acordo com os princípios do SUS, promovendo equipes multidisciplinares mínimas compostas por médico, enfermeiro, agente comunitário e auxiliar para atender famílias, realizar atividades de prevenção e garantir continuidade do tratamento. O NASF foi criado para ampliar a assistência na atenção primária por meio de parcerias entre a ESF e profissionais de diferentes áreas.
(Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão]Juliana Alves Roque
A Lei 8080/1990 estabelece que:
I - A gestão do SUS em cada esfera de governo (União, Estados, Municípios) é exercida por órgãos específicos, como o Ministério da Saúde no nível federal e Secretarias de Saúde nos níveis estadual e municipal.
II - Municípios podem formar consórcios para desenvolver ações de saúde de forma conjunta, respeitando a direção única em cada esfera.
III - O SUS pode se organizar em distritos para integr
Nos anos 1980, o Brasil passava por uma crise econômica e o sistema de saúde enfrentava grandes desafios. Foram criadas as Ações Integradas de Saúde em 1983 para universalizar o acesso aos serviços, e o Sistema Único de Saúde começou a ser estruturado na Constituição de 1988, estabelecendo a saúde como direito de todos e dever do Estado.
O documento discute a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Aborda a legislação estruturante do SUS, o processo de planejamento e organização das redes regionais de saúde. Também trata da articulação intergovernamental entre os três níveis de governo e do Contrato Organizativo de Ação Pública como instrumento de pactuação das ações de saúde. Finalmente, aponta desafios como estabelecer consensos regionais e implementar novas regras de gestão sem recursos ou crit
O documento discute os conceitos e funções da vigilância epidemiológica, incluindo a coleta e análise de dados através de sistemas de informação de saúde, investigações epidemiológicas e vigilância sanitária. Aborda a história da vigilância no Brasil e no mundo, e explica como os dados são coletados e usados para monitorar doenças e recomendar ações de controle.
O documento descreve o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, incluindo sua história, objetivos, equipes, responsabilidades e componentes. O PSF visa fornecer assistência primária de saúde integral e contínua às famílias por meio de equipes multiprofissionais nas unidades básicas de saúde.
Este documento estabelece as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica no Brasil. Ela define os princípios e diretrizes gerais da atenção básica no SUS, como a universalidade, acessibilidade e integralidade do cuidado. Também especifica os requisitos para a Estratégia Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família, além das responsabilidades dos governos e financiamento da atenção básica.
1000 questões de concurso público ano 2013Maria Ígia
- O documento apresenta 1000 questões sobre assistência social para concursos públicos, com seções de apresentação, questões, respostas e bibliografia.
- Há informações sobre a importância dos concursos públicos e da resolução de questões para o estudo e sucesso nos exames.
- A quantidade e qualidade das questões, aliadas à rapidez e compromisso com o sucesso do candidato, representam a vantagem deste material.
1. O documento discute os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social.
2. Aborda o conceito de assistencialismo, sua origem e como se desenvolveu ao longo da história como uma abordagem paternalista e burocrática que via os necessitados como objetos de ajuda em vez de sujeitos de direitos.
3. Também analisa como diferentes filósofos e correntes de pensamento influenciaram a evolução do conceito de assistência social ao longo dos séculos.
O documento descreve a história e os desafios da Estratégia Saúde da Família no Brasil. Ele detalha como o SUS evoluiu para priorizar a atenção básica, o papel central da Saúde da Família nisso, e os esforços do governo para expandir e qualificar esse modelo, melhorando o acesso aos cuidados primários e a saúde da população.
O documento descreve a evolução histórica dos modelos de saúde no Brasil, desde o período do Sanitarismo Campanhista no início do século XX até o atual Sistema Único de Saúde (SUS). Apresenta os principais modelos assistenciais como o Médico-Assistencial Privatista, o Sanitarista e os Assistenciais Alternativos, que formam a base do SUS e buscam a integralidade da atenção à saúde. Também discute a mudança do paradigma dos modelos tecno-assistenciais, da pir
O documento descreve os principais aspectos do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo sua criação na Constituição de 1988, os três níveis de atenção à saúde (básica, média e alta complexidade), a participação social e os direitos e deveres dos usuários.
O documento descreve as diretrizes do Pacto pela Vida no Brasil, com foco na saúde do idoso. São definidas seis prioridades, incluindo a promoção do envelhecimento ativo e saudável. A avaliação do idoso deve ser multidimensional e abranger as dimensões física, mental e funcional. O acolhimento na atenção primária deve priorizar os casos de maior risco e fragilidade.
Este documento estabelece as diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele define saúde como um direito fundamental e estabelece que o Estado deve garantir as condições para seu pleno exercício. Também define os objetivos, atribuições e organização do SUS, incluindo a descentralização dos serviços de saúde e a participação da população.
O documento discute o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, que visam expandir o acesso aos serviços de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e reduzir a mortalidade infantil e materna. O PSF utiliza equipes multidisciplinares para fornecer atenção primária de saúde de qualidade para até 4000 habitantes.
O documento descreve a evolução histórica da saúde pública no Brasil desde o período colonial até a criação do SUS em 1988. Aborda temas como as epidemias que assolaram o país, a criação de institutos de pesquisa e a regulamentação do sistema de saúde após a Constituição de 1988 com as leis 8.080 e 8.142.
O documento descreve os princípios e organização do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). O SUS é baseado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade e é organizado segundo os princípios da regionalização, hierarquização, resolubilidade e descentralização. Ele tem como objetivo garantir o acesso de todos os cidadãos brasileiros aos serviços de saúde de forma gratuita e igualitária.
O documento discute a estratégia de saúde da família no Brasil. Ele descreve os modelos de atenção à saúde existentes, como o modelo de atendimento à demanda e o modelo de programação da oferta. Também discute o novo modelo assistencial baseado na vigilância à saúde e na atenção primária, representado principalmente pela estratégia saúde da família no país.
A política nacional de promoção da saúde tem como objetivo promover a qualidade de vida e reduzir riscos à saúde através de diretrizes como estimular ações intersetoriais e fortalecer a participação social. Ela define ações específicas como divulgação da política, promoção de alimentação saudável e prevenção do tabagismo, além de estabelecer responsabilidades das esferas federal, estadual e municipal.
O documento descreve a Estratégia de Saúde da Família no Brasil, incluindo seus principais atributos e como funciona. A ESF é o modelo de Atenção Primária à Saúde no país e se caracteriza por ter a comunidade como foco, com equipes multidisciplinares atendendo populações em territórios definidos. Posteriormente, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados para dar suporte técnico às equipes de ESF.
O documento descreve a história das políticas de saúde no Brasil desde a década de 1920 até a criação do SUS em 1988. Ele destaca a criação da previdência social na década de 1920, a unificação dos institutos de aposentadoria na década de 1930, e a criação do Ministério da Saúde em 1953. Também discute as pressões populares na década de 1970 que levaram à reforma sanitária e à criação do SUS na década de 1980 como um sistema universal, descentralizado e participativo.
O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, que foi criado em 1990 para garantir o direito universal à saúde. O SUS é formado por ações e serviços de saúde prestados por órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Ele se baseia nos princípios da universalidade, equidade e integralidade para fornecer cuidados de saúde promotivos, preventivos e curativos a toda a população de forma gratuita e igualitária.
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Mateus Clemente
A Estratégia Saúde da Família visa reorganizar a atenção básica no Brasil de acordo com os princípios do SUS, promovendo equipes multidisciplinares mínimas compostas por médico, enfermeiro, agente comunitário e auxiliar para atender famílias, realizar atividades de prevenção e garantir continuidade do tratamento. O NASF foi criado para ampliar a assistência na atenção primária por meio de parcerias entre a ESF e profissionais de diferentes áreas.
(Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão]Juliana Alves Roque
A Lei 8080/1990 estabelece que:
I - A gestão do SUS em cada esfera de governo (União, Estados, Municípios) é exercida por órgãos específicos, como o Ministério da Saúde no nível federal e Secretarias de Saúde nos níveis estadual e municipal.
II - Municípios podem formar consórcios para desenvolver ações de saúde de forma conjunta, respeitando a direção única em cada esfera.
III - O SUS pode se organizar em distritos para integr
Nos anos 1980, o Brasil passava por uma crise econômica e o sistema de saúde enfrentava grandes desafios. Foram criadas as Ações Integradas de Saúde em 1983 para universalizar o acesso aos serviços, e o Sistema Único de Saúde começou a ser estruturado na Constituição de 1988, estabelecendo a saúde como direito de todos e dever do Estado.
O documento discute a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Aborda a legislação estruturante do SUS, o processo de planejamento e organização das redes regionais de saúde. Também trata da articulação intergovernamental entre os três níveis de governo e do Contrato Organizativo de Ação Pública como instrumento de pactuação das ações de saúde. Finalmente, aponta desafios como estabelecer consensos regionais e implementar novas regras de gestão sem recursos ou crit
O documento discute os conceitos e funções da vigilância epidemiológica, incluindo a coleta e análise de dados através de sistemas de informação de saúde, investigações epidemiológicas e vigilância sanitária. Aborda a história da vigilância no Brasil e no mundo, e explica como os dados são coletados e usados para monitorar doenças e recomendar ações de controle.
O documento descreve o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, incluindo sua história, objetivos, equipes, responsabilidades e componentes. O PSF visa fornecer assistência primária de saúde integral e contínua às famílias por meio de equipes multiprofissionais nas unidades básicas de saúde.
Este documento estabelece as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica no Brasil. Ela define os princípios e diretrizes gerais da atenção básica no SUS, como a universalidade, acessibilidade e integralidade do cuidado. Também especifica os requisitos para a Estratégia Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família, além das responsabilidades dos governos e financiamento da atenção básica.
1000 questões de concurso público ano 2013Maria Ígia
- O documento apresenta 1000 questões sobre assistência social para concursos públicos, com seções de apresentação, questões, respostas e bibliografia.
- Há informações sobre a importância dos concursos públicos e da resolução de questões para o estudo e sucesso nos exames.
- A quantidade e qualidade das questões, aliadas à rapidez e compromisso com o sucesso do candidato, representam a vantagem deste material.
1. O documento discute os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social.
2. Aborda o conceito de assistencialismo, sua origem e como se desenvolveu ao longo da história como uma abordagem paternalista e burocrática que via os necessitados como objetos de ajuda em vez de sujeitos de direitos.
3. Também analisa como diferentes filósofos e correntes de pensamento influenciaram a evolução do conceito de assistência social ao longo dos séculos.
O documento discute os princípios e instrumentos da Política Nacional de Assistência Social no Brasil. Em três frases:
1) A Lei Orgânica da Assistência Social de 1993 estabeleceu os princípios da política, como participação popular e universalização dos direitos sociais.
2) Os instrumentos de gestão incluem planos, fundos e conselhos para planejar, financiar e supervisionar a rede de assistência social.
3) O Conselho Nacional de Assistência Social normatiza as ações e coordena a política, enquanto fundos transferem recurs
Resolver provas anteriores ajudou o autor a melhorar seu desempenho. O documento promove um site que oferece coletâneas de provas resolvidas para estudantes se prepararem melhor. Acessando o site listado, os estudantes poderiam receber brindes e contatar o autor.
O documento apresenta questões sobre a Política Nacional de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social, abordando temas como benefícios, serviços, princípios e instâncias deliberativas. As questões devem ser respondidas com base em conceitos como proteção social básica e especial, competências dos diferentes entes federados e papel da sociedade civil no Sistema Único de Assistência Social.
O documento apresenta 20 questões sobre Serviço Social e legislação da assistência social. As questões abordam temas como o papel do assistente social, ética profissional, planejamento social, legislação da saúde mental, estatuto da criança e do adolescente, estatuto do idoso, benefício de prestação continuada e direitos humanos.
Lei de Regulamentação da Profissão (Lei 8.662/1993), do Código de Ética Profissional e uma coletânea de Resoluções aprovadas pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) nos últimos anos e que regulamentam o trabalho profissional.
Este documento discute o desenvolvimento das políticas sociais no Brasil. Na primeira parte, analisa a relação entre Estado e políticas sociais, destacando a emergência do Estado de bem-estar social e as características históricas das políticas sociais no Brasil. Na segunda parte, apresenta o desenvolvimento da política de assistência social no país, incluindo a Política Nacional de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social.
1. O documento discute o papel do assistente social nas Varas de Família, abordando seus aspectos conceituais, metodológicos e técnicos.
2. A autora realizou uma pesquisa bibliográfica e análise de processos judiciais para caracterizar a atuação do assistente social no Poder Judiciário e nas Varas de Família.
3. O documento apresenta a trajetória histórica do serviço social no Judiciário, o papel pericial do assistente social e o perfil das demandas familia
O Objetivo do texto é atentar para a assistência estudantil, enquanto forma de intervenção do serviço social na área da educação, na qual a atuação do Assistente Social, embora ainda não institucionalizada, tem se mostrado com total relevância
O documento discute a violência sexual contra crianças e adolescentes na perspectiva de profissionais do CREAS. Apresenta os impactos da violência sexual e o papel do CREAS no atendimento de vítimas. Realizou entrevistas com profissionais do CREAS que apontaram o atendimento como qualificado, mas ainda insuficiente para enfrentar a violência, e a rede de proteção como desarticulada e difícil.
Relatório sobre o adolescente John Doe, 12 anos, abrigado após negligência familiar. John teve poucos contatos com a mãe biológica e foi criado pela Sra. Cinderela no Maranhão, onde vivia nas ruas e se envolvia com atos ilícitos. Após vir para o Rio de Janeiro com a Sra. Princesa, filha da Sra. Cinderela, John continuou com comportamento de risco. Seu caso foi encaminhado para promotoria visando seu desenvolvimento em família substituta.
Este documento fornece uma explicação detalhada sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil em três partes: 1) O SUS foi criado pela Constituição de 1988 para fornecer atendimento médico universal e gratuito aos cidadãos brasileiros; 2) O SUS é financiado por impostos e operado em nível federal, estadual e municipal de acordo com os princípios de descentralização, hierarquização e participação da sociedade; 3) O documento explica os objetivos, organização e princípios do SUS
1) O documento apresenta um dicionário de termos técnicos da assistência social de Belo Horizonte com 201 verbetes.
2) Foi elaborado pela Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social para padronizar a nomenclatura utilizada nos serviços socioassistenciais do município.
3) O dicionário revisa e amplia uma edição anterior, visando contribuir para a unificação de conceitos na assistência social conforme preconizado pelo Sistema Único de Assistência Social.
Politica nacional de assistencia social 2013 pnas 2004 e 2013 nobsuas sem marcaArte de Lorena
Este documento apresenta a Política Nacional de Assistência Social do Brasil, aprovada em 2004. Ele define os princípios, diretrizes e objetivos da política, bem como a organização do Sistema Único de Assistência Social para gestão descentralizada entre os níveis federal, estadual e municipal. A política busca implementar a assistência social como direito dos cidadãos e responsabilidade do Estado, por meio de proteção social básica e especial para grupos vulneráveis.
Este documento apresenta o Código de Ética do/a Assistente Social e a Lei de Regulamentação da Profissão, contendo informações sobre a composição das diretorias do Conselho Federal de Serviço Social entre 1990-2014 e as resoluções que atualizaram o Código de Ética ao longo dos anos.
Este documento não contém nenhum conteúdo legível. Consiste apenas de uma série de caracteres sem significado. Portanto, não é possível resumir as informações essenciais ou de alto nível, já que o documento não fornece nenhuma informação compreensível.
Discutiu-se sobre a Assistência Estudantil, com ênfase no debate das condições de acesso e permanência. Abordou-se a respeito da construção do projeto ético-político do Serviço Social.
Este documento discute a teoria do Estado, da Constituição e do poder constituinte. Explica que o Estado surgiu da necessidade humana de viver em sociedade para ampliar suas possibilidades de realização. Define Estado como uma pessoa jurídica de direito público com soberania sobre seu território. Discutem-se também os conceitos de Constituição e poder constituinte originário do povo.
Este documento discute a globalização e suas consequências. Primeiro, define globalização como um processo de mundialização do capitalismo que envolve aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Segundo, descreve como as transformações no capitalismo no final do século XX, como a liberalização comercial, levaram a mudanças nos processos de trabalho e de consumo. Terceiro, explica como as novas tecnologias e a globalização financeira e cultural estão interligadas e afetando o mundo atual.
O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O SUS foi criado pela Constituição de 1988 para fornecer assistência médica universal e gratuita a todos os cidadãos brasileiros. O documento explica os objetivos, organização e princípios do SUS, como a descentralização, a hierarquização dos serviços e a participação da sociedade.
O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O SUS foi criado pela Constituição de 1988 para fornecer assistência médica universal e gratuita aos cidadãos brasileiros. O documento explica como o SUS é financiado por impostos e como sua rede é organizada de forma regionalizada e hierarquizada. Os princípios do SUS incluem a universalidade, integralidade e participação da sociedade.
1. O documento descreve o Sistema Único de Saúde brasileiro, incluindo seus princípios, níveis de atenção à saúde e programas. 2. A participação da comunidade é uma diretriz importante do SUS para garantir a fiscalização e aplicação adequada dos recursos públicos de saúde. 3. O Programa Saúde da Família é um programa central da Atenção Básica com foco na relação entre equipes de saúde e população.
O documento descreve a história e os aspectos gerais do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). O SUS foi criado pela Constituição de 1988 para fornecer assistência médica gratuita e integral para todos os cidadãos brasileiros, financiado por impostos. O documento explica como o SUS é gerenciado nas esferas federal, estadual e municipal, com participação da comunidade através de conferências e conselhos de saúde.
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.pptssuser1b1803
O documento descreve a história da saúde pública no Brasil desde os modelos iniciais de atenção à saúde até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) na Constituição de 1988. Detalha os principais marcos como o Movimento da Reforma Sanitária na década de 1980 que levou à separação da saúde e previdência social e estabelecimento do SUS, com princípios como universalidade, equidade e integralidade. Também resume as principais leis como as 8.080/90 e 8.142/90 que estr
O documento discute o direito à saúde no Brasil e o Sistema Único de Saúde (SUS). Ele descreve como a Constituição Federal de 1988 garante a saúde como um direito de todos e dever do Estado, e como o SUS foi criado para fornecer acesso universal e igualitário aos serviços de saúde. Ele também resume os princípios do SUS de universalidade, equidade e integralidade.
1. O documento discute a saúde materna como um componente essencial dos direitos reprodutivos no Brasil. Foi elaborado pela Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos com apoio do UNICEF.
2. Apresenta informações sobre o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) e seu papel em garantir a saúde materna como um direito universal. Também discute a importância do controle social na saúde.
3. Aborda tópicos relacionados à gravidez,
O documento descreve a história e os principais aspectos do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). O SUS foi criado pela Constituição de 1988 com o objetivo de garantir o acesso universal e gratuito aos serviços de saúde. Ele é financiado por impostos e compreende centros de saúde, hospitais e outros serviços em três níveis de governo. O documento também explica conceitos como a atenção básica, saúde do trabalhador e os princípios do SUS, como a universalidade, integralidade
O documento discute as principais leis e políticas do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo a Constituição que estabeleceu o direito universal à saúde em 1988, a Lei 8080/1990 que organizou o SUS, e a Lei 8142/1990 que definiu a participação da comunidade na gestão do SUS através dos Conselhos de Saúde.
O documento descreve a história e os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo sua criação na Constituição de 1988 e a Lei Orgânica da Saúde de 1990. O SUS visa fornecer saúde universal, equitativa e integral para todos os cidadãos brasileiros de forma descentralizada e participativa.
A Lei no 8080 de 1990 estabelece as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde no Brasil e cria o Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei no 8142 de 1990 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e as transferências de recursos financeiros entre os entes federados para a área da saúde.
Aapostila de saúde publica no Brasil: breve restrospectivaKarinaMartins88
O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O SUS foi criado pela Constituição de 1988 para fornecer acesso universal e gratuito à saúde pública. Ele inclui centros de saúde, hospitais e outros serviços em três níveis - nacional, estadual e municipal. Os princípios do SUS incluem universalidade, integralidade e equidade no acesso à saúde.
O documento discute o que é saúde coletiva, seu objetivo principal de investigar as origens sociais das doenças para planejar os serviços de saúde, e a estrutura e princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo a descentralização, regionalização e participação social.
Este documento discute o Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele apresenta sua história desde a criação em 1988, os desafios na implementação como financiamento e descentralização, e avanços como a ampliação da atenção primária. Também destaca a importância da participação dos médicos para o aprimoramento contínuo do SUS.
O documento discute o sistema de saúde brasileiro (SUS), abordando seus conceitos e legislação, organização em três níveis de atenção, e a importância da participação da comunidade em sua gestão através de conselhos e conferências.
O documento discute a história e os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele explica que o SUS foi criado para universalizar o acesso à saúde e fornecer atendimento integral e equitativo a todos os cidadãos brasileiros de forma descentralizada e com participação da população. O documento também descreve os objetivos, princípios e mecanismos de financiamento e gestão do SUS.
O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, incluindo seus princípios, estrutura, financiamento e desafios. O SUS visa fornecer saúde universal, equitativa e integral para todos os cidadãos brasileiros de forma descentralizada entre os três níveis de governo. Apesar de avanços significativos, o SUS enfrenta problemas como filas, falta de recursos e atrasos nos repasses que afetam sua capacidade de atendimento.
O documento discute a evolução da saúde pública no Brasil nos séculos XIX e XX, desde os interesses econômicos em manter a população saudável para a produção até a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1990 como um direito universal garantido pelo Estado.
1) O documento fornece orientações sobre o papel e funcionamento dos Conselhos de Saúde no Brasil de acordo com a legislação do Sistema Único de Saúde. 2) Aborda tópicos como histórico, princípios, composição, atribuições, financiamento e controle social dos Conselhos de Saúde. 3) Tem o objetivo de servir como um guia para Conselheiros de Saúde entenderem melhor seu papel na garantia da participação social no sistema de saúde.
O documento discute a história e os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), desde seus aspectos históricos até os desafios atuais. Aborda temas como a implementação do SUS a partir da Constituição de 1988, seus objetivos de universalidade, equidade e integralidade, e a descentralização e participação social por meio dos conselhos de saúde.
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1. SUS
Sistema Único de Saúde
Conteúdo:
- Organização e Funcionamento do SUS
- Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990
- Lei n° 8.142, de 28 de Dezembro de 1990
- Artigos 196 a 200 da Constituição Federal
- Exercícios
Material disponível em:
2. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SUS
O Sistema Único de Saúde - SUS - foi criado pela Constituição Federal de 1988 e
regulamentando pelas Leis nº 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e nº 8142/90, com a finalidade de
alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o
atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto.
Do SUS fazem parte os centro e postos de saúde, hospitais - incluindo os universitários,
laboratórios, hemocentros (bancos de sangue), além de fundações e institutos de pesquisa, como a
FIOCRUZ - Fundação Oswlado Cruz e o Instituto Vital Brazil. Através do Sistema Único de Saúde,
todos os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde
vinculadas ao SUS, sejam públicas (da esfera municipal, estadual e federal), ou privadas, contratas
pelo gestor público de saúde.
O SUS é destinado a todos/as os/as cidadãos/ãs e é financiado com recursos arrecadados
através de impostos e contribuições sociais pagos pela população e compõem os recursos do governo
federal, estadual e municipal.
O Sistema Único de Saúde tem como meta tornar-se um importante mecanismo de promoção
da eqüidade no atendimento das necessidades de saúde da população, ofertando serviços com
qualidade adequados às necessidades, independente do poder aquisitivo do/a cidadão/ã. O SUS se
propõe a promover a saúde, priorizando as ações preventivas, democratizando as informações
relevantes para que a população conheça seus direitos e os riscos à sua saúde. O controle da
ocorrência de doenças, seu aumento e propagação (Vigilância Epidemiológica) são algumas das
responsabilidades de atenção do SUS, assim como o controle da qualidade de remédios, de exames,
de alimentos, higiene e adequação de instalações que atendem ao público, onde atua a Vigilância
Sanitária.
Complementariedade do Setor Privado:
O setor privado participa do SUS de forma complementar, por meio de contratos e convênios
de prestação de serviço ao Estado - quando as unidades públicas de saúde não são suficientes para
garantir o atendimento a toda a população de uma determinada região.
A Constituição definiu que quando, por insuficiência do setor público, for necessário a
contratação de serviços privados, isto se deve dar sob três condições:
1 - A celebração do contrato conforme as normas de direito público;
2 - A instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas técnicas do SUS;
3 - A integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica do SUS em termos de posição
definida na rede regionalizada e hierarquizada dos serviços.
Dentre os serviços privados, devem ter preferência os serviços não lucrativos (hospitais
Filantrópicos -Santas Casas), conforme determina a Constituição. Assim cada gestor deverá planejar
primeiro o setor público e na sequência, complementar a rede assistencial com o setor privado não
lucrativo, com os mesmos conceitos de regionalização, hierarquização e universalização.
Baseado nos preceitos Constitucionais, a construção do SUS se norteia em alguns princípios
doutrinários:
Universalidade
Todas as pessoas têm direito ao atendimento independente de cor, raça, religião, local de
moradia, situação de emprego ou renda, etc. A saúde é direito de cidadania e dever dos
governos Municipal, Estadual e Federal.
Deixam de existir com isto os/as "indigentes" que eram os/as brasileiros/as não incluídos/as no
mercado formal de trabalho.
Integralidade
As ações de saúde devem ser combinadas e voltadas ao mesmo tempo para prevenção e a
cura. Os serviços de saúde devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano
integral submetido às mais diferentes situações de vida e trabalho, que o leva a adoecer e a
morrer. O indivíduo não deve ser visto como um amontoado de partes (coração, fígado,
pulmões, etc.) e solto no mundo.
3. O indivíduo é um ser humano, social, cidadão/ã que biologicamente, psicologicamente, e
socialmente está sujeito riscos de vida. Desta forma o atendimento deve ser feito para a sua
saúde e não somente para as suas doenças. Isto exige que o atendimento deve ser feito
também para erradicar as causas e diminuir os riscos, além de tratar os danos.
Ou seja, isto faz com que as ações de promoção (que envolve ações de em outras áreas como
habitação, meio ambiente, educação, etc.), com ações de prevenção (saneamento básico,
imunizações, ações coletivas e preventivas, vigilância à saúde e sanitária, etc.) e de
recuperação (atendimento médico, tratamento e reabilitação para os/as doentes).
Estas ações de promoção, proteção e de recuperação formam um todo indivisível que não
podem ser compartimentalizadas. As unidades prestadoras de serviço com seus diversos
graus de complexidade formam também um todo indivisível, configurando um sistema capaz
de prestar assistência integral.
Promoção: São ações que buscam eliminar ou controlar as causas das doenças e agravos, ou seja, o
que determina ou condiciona o aparecimento de casos.
Estas ações estão relacionadas a fatores biológicos (herança genética como câncer,
hipertensão, etc.), psicológicos (estado emocional) e sociais (condições de vida, como na desnutrição,
etc.).
Proteção: são ações específicas para prevenir riscos e exposições às doenças, ou seja, para manter o
estado de saúde. Como por exemplo:
as ações de tratamento da água para evitar a cólera e outras doenças;
prevenção de complicação da gravidez, parto e do puerpério;
imunizações
prevenção de doenças transmitidas pelo sexo - DST e AIDS;
prevenção da cárie dental;
prevenção de doenças contraídas no trabalho;
prevenção de câncer de mama, de próstata, de pulmão;
controle da qualidade do sangue, etc.
Recuperação: são as ações que evitam as mortes das pessoas doentes e as sequelas; são as ações
que já atuam sobre os danos. Por exemplo:
atendimento médico ambulatorial básico e especializado;
atendimento às urgências e emergências;
atendimento odontológico;
exames diagnósticos;
internações hospitalares;
Regionalização e Hierarquização
A rede de serviços do SUS deve ser organizada de forma regionalizada e hierarquizada,
permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de uma área delimitada,
favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde,
além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade.
O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção,
que devem ser estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam
serviços de saúde. Os que não forem resolvidos à este nível deverão ser referenciados para os
serviços de maior complexidade tecnológica.
No Nível terciário de atenção à saúde estão os hospitais de referencia e resolvem os 5%
restante dos problemas de saúde.
O nível secundário resolve 15% dos problemas de saúde - são os Centros de Especialidades.
Neste nível se resolve 80% do problemas - é a Unidade Básica de Saúde.
A organização do SUS é regida por alguns princípios, tais como:
4. Descentralização
É entendida como uma redistribuição das responsabilidades às ações e serviços de saúde
entre os vários níveis de governo, a partir da idéia de que quanto mais perto do fato a decisão for
tomada, mais chance haverá de acerto.
Deverá haver uma profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo, com um
nítido reforço do poder municipal sobre a saúde - a este processo dá-se o nome de municipalização.
Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na implementação das ações de
saúde diretamente voltadas para os/as seus/suas cidadãos/ãs. A Lei 8.080/90 e as NOBs (Norma
Operacional Básica do Ministério da Saúde) que se seguiram definem precisamente o que é obrigação
de cada esfera de governo.
Participação da Sociedade
É a garantia constitucional de que a população através de suas entidades representativas
poderá participar do processo de formulação das políticas de saúde e do controle de sua execução, em
todos os níveis desde o federal até o local.
Essa participação deve se dar nos conselhos de saúde, com representação paritária de
usuários/as, governo, profissionais de saúde e prestadores/as de serviços, com poder deliberativo.
As Conferências de Saúde nas três esferas de governo são as instâncias máximas de
deliberação, devendo ocorrer periodicamente e definir as prioridades e linhas de ação sobre a saúde.
É dever das instituições oferecer informações e conhecimentos necessários para que a
população se posicione sobre as questões que dizem respeito à sua saúde.
5. LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
Texto devidamente atualizado até Agosto/2008
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte lei:
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada
ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito
Público ou privado.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços
para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer
e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização
social e econômica do País.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo
anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e
social.
TÍTULO II
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder
Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais
de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter
complementar.
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a
observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde,
com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
6. c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de
interesse para a saúde e a participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas
de prevenção e controle das doenças ou agravos.
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se
destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção
da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do
trabalho;
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas,
avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização,
fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição
e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à
saúde do trabalhador;
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de
acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações,
avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os
preceitos da ética profissional;
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas
instituições e empresas públicas e privadas;
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua
elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de
máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes
7. Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que
integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas
no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo
usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a
orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
CAPÍTULO III
Da Organização, da Direção e da Gestão
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja
diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma
regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da
Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão
equivalente; e
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os
serviços de saúde que lhes correspondam.
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os
respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a
integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.
Art. 11. (Vetado).
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho
Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas
da sociedade civil.
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de
interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS).
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em
especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
8. III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as
instituições de ensino profissional e superior.
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e
estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de
Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica
entre essas instituições.
CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Seção I
Das Atribuições Comuns
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito
administrativo, as seguintes atribuições:
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços
de saúde;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições
ambientais;
IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos
que caracterizam a assistência à saúde;
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da
saúde do trabalhador;
VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e
colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos
humanos para a saúde;
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o
plano de saúde;
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a
sua relevância pública;
XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo
Senado Federal;
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de
perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da
esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais
como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde,
saneamento e meio ambiente;
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades
representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações
e serviços de saúde;
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
9. XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia
sanitária;
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial.
Seção II
Da Competência
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:
I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;
II - participar na formulação e na implementação das políticas:
a) de controle das agressões ao meio ambiente;
b) de saneamento básico; e
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
III - definir e coordenar os sistemas:
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
b) de rede de laboratórios de saúde pública;
c) de vigilância epidemiológica; e
d) vigilância sanitária;
IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o
meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;
V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos
ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;
VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a
execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos,
substâncias e serviços de consumo e uso humano;
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem
como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de
insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;
XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de
padrões técnicos de assistência à saúde;
XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o
aperfeiçoamento da sua atuação institucional;
XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços
privados contratados de assistência à saúde;
XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e
ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;
XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e
Derivados;
XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências
estaduais e municipais;
XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com
os Estados, Municípios e Distrito Federal;
XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS
em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.
Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em
circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do
controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de
disseminação nacional.
10. Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de
saúde;
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição; e
d) de saúde do trabalhador;
V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham
repercussão na saúde humana;
VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;
VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e
equipamentos para a saúde;
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta
complexidade, de referência estadual e regional;
X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que
permaneçam em sua organização administrativa;
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de
saúde;
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de
qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no
âmbito da unidade federada.
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os
serviços públicos de saúde;
II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do
Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes
de trabalho;
IV - executar serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde
humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e
fronteiras;
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades
prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
11. XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios.
CAPÍTULO V
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em
todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei.
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único de
Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no
8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o
qual funcionará em perfeita integração.
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena.
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos
responsáveis pela Política Indígena do País.
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais poderão
atuar complementarmente no custeio e execução das ações.
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificidades da
cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve
pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistência à saúde,
saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e
integração institucional.
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado,
hierarquizado e regionalizado.
§ 1o
O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais
Indígenas.
§ 2o
O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo,
para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as
populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis,
sem discriminações.
§ 3o
As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de
centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária,
secundária e terciária à saúde.
Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de formulação,
acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os
Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso.
CAPÍTULO VI
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a
internação domiciliar.
§ 1o
Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se,
principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de
assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
§ 2o
O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que
atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.
§ 3o
O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com
expressa concordância do paciente e de sua família.
CAPÍTULO VII
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O
TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou
conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante
durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
12. § 1o
O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente.
§ 2o
As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo
constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo.
TÍTULO III
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE
CAPÍTULO I
Do Funcionamento
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa
própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na
promoção, proteção e recuperação da saúde.
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios
éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às
condições para seu funcionamento.
Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na
assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização
das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.
§ 1° Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de direção nacional do Sistema Único de
Saúde (SUS), submetendo-se a seu controle as atividades que forem desenvolvidas e os instrumentos
que forem firmados.
§ 2° Excetuam-se do disposto neste artigo os serviços de saúde mantidos, em finalidade lucrativa, por
empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a
seguridade social.
CAPÍTULO II
Da Participação Complementar
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à
população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços
ofertados pela iniciativa privada.
Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante
contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão
preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura
assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados
no Conselho Nacional de Saúde.
§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida
neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em
demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços
contratados.
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.
§ 3° (Vetado).
§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado
exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).
TÍTULO IV
DOS RECURSOS HUMANOS
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada,
articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos:
I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino,
inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de
pessoal;
13. II - (Vetado)
III - (Vetado)
IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem
campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente
com o sistema educacional.
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral.
§ 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas
atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral,
com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento.
Art. 29. (Vetado).
Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas
por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das
entidades profissionais correspondentes.
TÍTULO V
DO FINANCIAMENTO
CAPÍTULO I
Dos Recursos
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com
a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta
elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da
Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:
I - (Vetado)
II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
III - ajuda, contribuições, doações e donativos;
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS); e
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste artigo,
apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados.
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente
em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas.
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito
Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
§ 4º (Vetado).
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão co-
financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de
recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das
instituições executoras.
§ 6º (Vetado).
CAPÍTULO II
Da Gestão Financeira
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta
especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos
de Saúde.
14. § 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de
outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde,
através do Fundo Nacional de Saúde.
§ 2º (Vetado).
§ 3º (Vetado).
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à
programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a
malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas
previstas em lei.
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão
automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste
artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da
Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS).
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada a
mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social.
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e
Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas
e projetos:
I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
VI - previsão do plano qüinqüenal de investimentos da rede;
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo.
§ 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o quociente de
sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento prévio.
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios
demográficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento
populacional, em especial o número de eleitores registrados.
§ 3º (Vetado).
§ 4º (Vetado).
§ 5º (Vetado).
§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de controle interno e externo
e nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de irregularidades verificadas na gestão
dos recursos transferidos.
CAPÍTULO III
Do Planejamento e do Orçamento
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente,
do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da
política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados,
do Distrito Federal e da União.
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do
Sistema Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta
orçamentária.
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de
saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde.
Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração
dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços
em cada jurisdição administrativa.
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de
serviços de saúde com finalidade lucrativa.
15. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 39. (Vetado).
§ 1º (Vetado).
§ 2º (Vetado).
§ 3º (Vetado).
§ 4º (Vetado).
§ 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inamps para órgãos integrantes do Sistema Único
de Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade Social.
§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos os seus acessórios,
equipamentos e outros
§ 7º (Vetado).
§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério da Saúde e pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Secretarias Estaduais e Municipais
de Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a permitir a gerencia
informatizada das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico-
hospitalares.
Art. 40. (Vetado).
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do
Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão
como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferência de
tecnologia.
Art. 42. (Vetado).
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públicos contratados,
ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas.
Art. 44. (Vetado).
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema Único
de Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao
patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos
pelas instituições a que estejam vinculados.
§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social deverão integrar-
se à direção correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme seu âmbito de atuação,
bem como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde.
§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças Armadas
poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em convênio que, para
esse fim, for firmado.
Art. 46. o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do
setor privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das
universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal e
Municípios, e às empresas nacionais.
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do Sistema Único
de Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde,
integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de
serviços.
Art. 48. (Vetado).
Art. 49. (Vetado).
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para implantação dos
Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à proporção que seu objeto for
sendo absorvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 51. (Vetado).
Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou
rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do Sistema Único de
Saúde (SUS) em finalidades diversas das previstas nesta lei.
Art. 53. (Vetado).
16. Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de 1954, a Lei nº. 6.229, de 17 de julho de
1975, e demais disposições em contrário.
Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º da Independência e 102º da República.
FERNANDO COLLOR
Alceni Guerra
17. LEI N° 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990
Texto devidamente atualizado até Agosto/2008
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990,
contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes
instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.
1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos
sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde
nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo
Conselho de Saúde.
2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por
representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na
formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente,
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do
poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho Nacional de Secretários
Municipais de Saúde - CONASEMS terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao
conjunto dos demais segmentos.
5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de
funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde - FNS serão alocados como:
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração
direta e indireta;
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo
Congresso Nacional;
III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e
Distrito Federal.
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede
de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.
Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e
automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art.
35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.
1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19
de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério
estabelecido no § 1° do mesmo artigo.
2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios,
afetando-se o restante aos Estados.
3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde,
remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o
Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto
de 1990;
18. III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19
de setembro de 1990;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários - PCCS, previsto o prazo de dois
anos para sua implantação.
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos
requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados,
respectivamente, pelos Estados ou pela União.
Art. 5° É o Ministério da Saúde, mediante portaria do Ministro de Estado, autorizado a estabelecer
condições para aplicação desta lei.
Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de dezembro de 1990; 169° da Independência e 102° da República.
19. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
(Atualizada até a Emenda Constitucional no
56, de 20/12/2007)
PREÂMBULO
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para
instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a
liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores
supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias,
promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL.
(...)
SEÇÃO II
DA SAÚDE
Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 197 - São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor,
nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita
diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
§ 1º - O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além
de outras fontes;
§ 2º - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e
serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados
sobre:
I – no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 3º;
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que
se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso
II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a
que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e §
3º.
§ 3º - Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:
I – os percentuais de que trata o § 2º;
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos
Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas
federal, estadual, distrital e municipal;
IV – as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.
§ 4º - Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de
saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a
natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação.
§ 5º - Lei federal disporá sobre o regime jurídico e a regulamentação das atividades de agente
comunitário de saúde e agente de combate às endemias.
§ 6º - Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal,
o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de
20. combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos
específicos, fixados em lei, para o seu exercício.
Art. 199 - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de
saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições
privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e
substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta,
processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de
comercialização.
Comentário:
A vedação de comercialização é entendida como uma proibição de comercialização feita ao
coletor, mas não abrange o doador. Segundo se entende, este pode comercializar seus órgãos, numa
construção doutrinária que trabalha com a tese da livre decisão sobre o próprio corpo.
Art. 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e
participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e
outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do
trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem
como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
21. EXERCÍCIOS
01 - Com relação às disposições da Lei n° 8.080/90 referentes à Saúde do Trabalhador, assinale a
alternativa correta.
a) O Sistema Único de Saúde não se responsabiliza pela informação ao trabalhador, à sua respectiva
entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do
trabalho, ficando essas informações a cargo das instituições privadas.
b) A partir da homologação dessa lei, a avaliação do impacto que as novas tecnologias provocam à
saúde ficaram a cargo do Ministério da Ciência e Tecnologia e suas representações estaduais.
c) A direção municipal do Sistema Único de Saúde deve indicar a entidade sindical responsável pela
revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho.
d) As políticas de saúde do trabalhador incluem a responsabilidade na formação dos recursos
humanos, promovendo cursos de reciclagem e garantindo sua satisfação no trabalho.
e) Devem ser desenvolvidas atividades voltadas à recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
02 - São princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) que constam na Lei 8080/90:
a) centralização, universalidade e integralidade.
b) hierarquização, centralização e integralidade.
c) universalidade, igualdade e integralidade.
d) universalidade, participação popular e autonomia.
e) integralidade, participação popular e autonomia.
03 - A Lei nº 8.080/90, no seu capítulo III, dispõe sobre a articulação das políticas e programas de
saúde e as principais atividades a serem desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde, a cargo das
comissões intersetoriais. Sobre o disposto na lei, considere as seguintes atividades:
I. Alimentação e nutrição
II. Biodiversidade
III. Segurança
IV. Ciência e tecnologia
Cumprem ao Sistema Único de Saúde:
a) Somente I.
b) Somente II.
c) Somente III e IV.
d) Somente II e III.
e) Somente I e IV.
04 - Quanto à competência da direção municipal do sistema de saúde (SUS) regida pela Lei n°
8.080/90, considere as seguintes atribuições:
I. Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços
públicos de saúde.
II. Participar do planejamento, programação e organização da rede nacional e independente do
Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual.
III. Acompanhar o processo de licitação para definir a gestão de laboratórios públicos de saúde e
hemocentros.
IV. Executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras independentemente da União e dos
Estados.
É(são) da competência da direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS):
a) Somente III.
b) Somente I.
c) Somente I e II.
d) Somente II e IV.
e) Somente III e IV.
05 - Considere as seguintes afirmativas, relacionadas à participação da iniciativa privada na assistência
à saúde, conforme as disposições da Lei nº 8080/90:
I. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único
de Saúde.
II. Os princípios éticos e as normas que regem o seu funcionamento devem ser submetidos à
apreciação pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde.
22. III. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial
serão estabelecidos mediante negociação das tabelas praticadas, visando atingir uma média de
valores de mercado.
IV. Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vetado
exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I é verdadeira.
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
06 - Com relação às disposições da Lei n° 8.080/90, considere as seguintes afirmativas:
I. A vigilância sanitária engloba um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à
saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação
de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
II. À direção estadual do Sistema Único de Saúde compete participar do controle dos agravos do meio
ambiente que tenham repercussão na saúde humana.
III. Nos estados, o Sistema Único de Saúde organiza-se em distritos.
IV. A assistência terapêutica integral, incluindo medicamentos, não está prevista no Sistema Único de
Saúde.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I é verdadeira.
b) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
c) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras
e) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
07 - À direção municipal do Sistema Único de Saúde, conforme a Lei n° 8080/90, compete:
a) executar as ações de vigilância sanitária em relação às fronteiras internacionais.
b) planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde, como gerir e executar os
serviços públicos de saúde.
c) planejar, executar e gerir os laboratórios de análises de produtos farmacológicos e os hemocentros.
d) participar e gerir a programação de serviços de saúde no âmbito estadual.
e) programar e coordenar as campanhas estaduais de vacinação.
08 - Com relação às disposições da Lei n° 8.080/90, considere as seguintes afirmativas:
I. A alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o
transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais são fatores determinantes e
condicionantes do estado de saúde de uma população.
II. As ações previstas em lei devem ser praticadas pela iniciativa pública, ficando vetada a participação
da iniciativa privada em qualquer instância.
III. A saúde é um direito fundamental do ser humano, e é um dever das pessoas, da família, das
empresas e da sociedade prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
IV. O Estado deve garantir a saúde a partir da execução de políticas econômicas e sociais que visem a
redução de riscos de doenças.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa II é verdadeira.
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras
09 - Qual dos princípios abaixo NÃO faz parte da Lei Orgânica de Saúde nº 8.080/90?
a) Integralidade.
b) Universalidade.
c) Igualdade.
d) Centralização.
e) Direito à informação, das pessoas assistidas, sobre sua saúde.
23. 10 - Com relação aos objetivos das políticas de recursos humanos do Sistema Único de Saúde, de
acordo com o disposto na Lei n° 8.080/90, considere as seguintes afirmativas:
I. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde, só
poderão ser exercidos em regime de tempo integral.
II. Prevê a organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de
ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente
aperfeiçoamento de pessoal.
III. Prevê que os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos não poderão exercer
suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde.
IV. Dispõe sobre a extinção gradativa da dedicação exclusiva nos serviços do Sistema Único de Saúde.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa I é verdadeira.
c) Somente a afirmativa III é verdadeira.
d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
11 - Indique a frase correta:
a) Todos perceberam que ela estava meia decepcionada.
b) Proibido entrada de pessoas estranhas.
c) Ana mesmo confirmou a participação do grupo.
d) Foi muito comentado pelas revistas a relação dos dois.
12 - O principal propósito é reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o
modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de
vida dos brasileiros. Trata-se:
a) Programa de Saúde da Família (PSF).
b) Sistema Único de Saúde (SUS).
c) Fundo Nacional de Saúde (FNS).
d) Instituto Nacional do Câncer.
13 - São princípios básicos do SUS, exceto:
a) Participação da comunidade.
b) Integralidade.
c) Centralização.
d) Universalização.
14 - Assinale a alternativa que indica o número máximo de pessoas que uma equipe de saúde de
família pode ser responsável:
a) 2500.
b) 1500.
c) 3500.
d) 4500.
15 - Assinale a alternativa correta sobre o número mínimo de membros de uma equipe do PSF:
a) 1 médico, 1 enfermeiro, 1 auxiliar de enfermagem, 6 a 8 agentes comunitários de saúde.
b) 1 médico, 1 enfermeiro, 2 auxiliar de enfermagem, 4 a 6 agentes comunitários de saúde.
c) 1 médico, 2 enfermeiro, 2 auxiliar de enfermagem, 6 a 8 agentes comunitários de saúde.
d) 1 médico, 1 enfermeiro, 1 auxiliar de enfermagem, 4 a 6 agentes comunitários de saúde.
16 - Qual é a capacidade de resolução de uma unidade básica do PSF quando funcionando
adequadamente?
a) 55%.
b) 35%.
c) 85%.
d) 15%.
17 - Atende a todos os integrantes de cada família, independente de sexo e idade, desenvolve com os
demais integrantes da equipe, ações preventivas e de promoção da qualidade de vida da população.
Essas são as atribuições de qual membro da equipe do PSF?
a) Enfermeiro.
24. b) Médico.
c) Auxiliar de enfermagem.
d) Agente comunitário de saúde (ACS).
18 - Faz a ligação entre as famílias e o serviço de saúde, visitando cada domicílio pelo menos uma vez
por mês, realiza o mapeamento de cada área, o cadastramento das famílias e estimula a comunidade
para práticas que proporcionem melhores condições de saúde e de vida. Essas são as atribuições de
qual membro da equipe do PSF?
a) Enfermeiro.
b) ACS.
c) Auxiliar de enfermagem.
d) Médico.
19 - Processo particular de expressão das condições de vida de uma sociedade, representando as
diferentes qualidades do processo vital e as diferentes competências para enfrentar desafios,
agressões, conflitos, mudança. Tem uma dupla e contraditória natureza: biológica e psicológica. Trata-
se de:
a) Processo saúde-doença.
b) Processo transmissão.
c) Processo diagnóstico.
d) Processo terapêutico.
20 - A direção do SUS é exercida no âmbito da União pelo(a):
a) Secretaria de Saúde.
b) Congresso Federal.
c) Ministério da Saúde.
d) Presidente da República.
21 - Tem por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação
continuada dos recursos humanos do SUS, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica
entre essas instituições (ensino profissional e superior). Trata-se de(a):
a) Comissões permanentes de integração entre serviços de saúde e instituições de ensino.
b) Comissões intersetoriais de integração entre serviços de saúde e instituições de ensino.
c) Comissões interestaduais de integração entre serviços de saúde e instituições de ensino.
d) Comissões intermunicipais de integração entre serviços de saúde e instituições de ensino.
22 - São atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, exceto:
a) Implementar o Sistema Nacional de sangue, componentes e derivados.
b) Realizar pesquisas e estudos na área de saúde.
c) Elaboração e atualização periódica dos planos de saúde.
d) Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.
23 - À direção nacional do SUS compete, exceto:
a) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
b) Formar consórcios administrativos intermunicipais.
c) Coordenar e participar na execução da vigilância epidemiológica.
d) Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde.
24 - São etapas da implantação do PSF, exceto:
a) Solicitar formalmente ao Ministério da Saúde a adesão do município ao PSF.
b) Selecionar, contratar e capacitar os profissionais que atuarão no programa.
c) Identificar as áreas prioritárias para a implantação do programa; mapear o número de habitantes em
cada área.
d) Calcular o número de equipes e de agentes comunitários necessários.
25 - Assinale a alternativa incorreta:
a) A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
b) É autorizada a participação direta ou indiretamente de empresas ou de capitais estrangeiros na
assistência à saúde.
c) Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial
serão estabelecidos pela direção nacional do SUS, aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
d) Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à
população de uma determinada área, o SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa
privada.
25. 26 - Serão co-financiadas pelo SUS, pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de
instituição de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições
executoras. Trata-se:
a) Atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde.
b) Ações de saneamento.
c) Recuperação de viciados.
d) Ações de vacinação.
27 - Assinale a alternativa que indica corretamente qual foi a primeira modalidade de seguro para
trabalhadores do setor privado:
a) SUS (Sistema Único de Saúde).
b) IAP (Institutos de Aposentadorias e Pensões).
c) INPS (Instituto Nacional de Previdência Social).
d) CAP (Caixas de Aposentadorias e Pensões).
28 - São características até hoje do sistema previdenciário, exceto:
a) Instituição, por iniciativa do Estado, da implementação de um seguro social com caráter altamente
controlador dos segmentos de trabalhadores dos setores essenciais à economia brasileira.
b) A forma tripartite de financiamento – empregadores, trabalhadores e Estado – este último
arrecadando recursos para tal fim a partir da criação de novos impostos.
c) O acesso do trabalhador e seus dependentes à assistência médica na condição de filiado ao seguro-
social.
d) O caráter assistencialista e universalizante do seguro social.
29 - A contribuição dos empregados, que era um porcentual sobre o faturamento da empresa, passa a
ser um percentual sobre a sua folha de salários, com o que a receita das instituições torna-se função
dos salários. Essa alteração ocorreu:
a) Do INPS para o SUS.
b) Do IAP para o INPS.
c) Do CAP para o IAP.
d) Do INPS para o CAP.
30 - Não se trata de uma característica do atual perfil de organização de serviços de saúde no país:
a) Com acentuadas distorções na sua forma de financiamento.
b) Acentuadamente estatizado.
c) Altamente centralizado.
d) Com clara divisão de trabalho entre os setores público e privado.
31 - Assinale a alternativa que indica o tipo de país que mais gasta em saúde per capita:
a) América Latina.
b) Países em transição demográfica.
c) Países com economia de mercado consolidada.
d) Sudeste asiático.
32 - Em relação à organização do SUS é incorreto afirmar:
a) O detalhamento das diretrizes e das modalidades operacionais previstas para esse sistema foram
regulamentadas pelas leis 8080 de 1990 e 8142 de 1991 conhecidas como Lei Orgânica da Saúde
(LOS).
b) Pode-se dividir as esferas de atendimento como terciária, secundária e primária correspondendo à
esfera terciária os chamados centros de saúde (a saúde em nível de distritos).
c) Possui como objetivo a universalização da assistência, ou seja, busca o combate à pobreza e
principalmente a exclusão social.
d) Está organizado ao nível das três esferas governamentais como serviço público de saúde (federal,
estadual e municipal) competindo a cada esfera sua organização ao seu nível, ou seja, à esfera federal
compete a formulação de políticas nacionais, à estadual, políticas estaduais de saúde e à municipal,
políticas municipais de saúde.
33 - Em relação à articulação entre o setor público de saúde e o setor privado de saúde pode-se
afirmar que:
a) Dentre os dois segmentos do setor privado, o lucrativo e o não-lucrativo, o setor lucrativo é o que
mais se articula ao SUS por meio de contratos para a prestação de serviços.
b) Não há qualquer tipo de articulação entre estes sistemas, uma vez que funcionam de maneira
completamente independente.
26. c) O segmento não-lucrativo do setor privado abrange instituições filantrópicas, tais como as Santas
Casas de Misericórdia, sendo que boa parte delas vinculam-se ao SUS por meio de contratos para
prestação de serviços.
d) O segmento lucrativo tem como sua parcela mais expressiva o chamado sistema supletivo de
assistência médica abarcando apenas as cooperativas médicas e os planos de administração.
34 - Os estabelecimentos assistenciais que compõem a rede de serviços de saúde – estatais e
privados – são usualmente classificados em postos de saúde, centros de saúde, unidades mistas,
policlínicas, pronto-socorros e hospitais. Assinale a alternativa que melhor correlaciona o
estabelecimento e sua função:
a) Centro de saúde: presta assistência à saúde de determinada população valendo-se de
procedimentos mais simplificados, praticamente sem incorporações de equipamentos.
b) Policlínica: tipo de serviço que apresenta atendimento ambulatorial especializado concentrando-se
nas cidades de médio e grande porte e nas regiões economicamente mais desenvolvidas, atua no nível
da atenção secundária na modalidade ambulatorial.
c) Pronto-socorro: estabelecimento voltado para a assistência médica em regime de internação.
d) Hospital: estabelecimento com pequena incorporação de tecnologias, atua no nível primário de
atenção.
35 - Assinale a alternativa incorreta a respeito do PSF:
a) A estratégia do PSF foi iniciada em junho de 1991, com a implantação do Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS).
b) Em janeiro de 1994, foram formadas as primeiras equipes de Saúde da Família.
c) A proporção média é de um Agente Comunitário de Saúde para 1000 pessoas acompanhadas.
d) Deve prestar atendimento de bom nível, prevenindo doenças, evitando internações desnecessárias
e melhorando a qualidade de vida da população.
36 - “...Em conseqüência, a atuação do Estado no setor passa cada vez mais a ser regida pela lógica
que define sua competência como sendo por excelência medidas de caráter coletivo, da esfera da
Saúde Pública, cabendo ao setor privado, em larga medida financiado pela Previdência Social, a
assistência médica individual. E nesse processo, progressivamente, o setor público vai assumindo um
caráter suplementar, tendo de suprir a ausência do setor privado onde este não tem interesse por
inviabilidade de retorno econômico...” utilizando-se deste trecho retirado do livro “Saúde no Brasil” de
Amélia Cohn e Paulo E. Elias é possível afirmar:
a) Está havendo uma inversão do inicialmente proposto, uma vez que o setor público está cada vez
mais atuando supletivamente, papel este que deveria ser função do setor privado.
b) Não há qualquer problema com esta divisão, uma vez que o financiador é o SUS o atendimento é
feito de forma igualitária.
c) Isto foi uma verdade até 1988 que com o novo texto constitucional colocou o setor privado em sua
função de suplente do sistema público.
d) O lucro não é o principal objetivo do setor privado uma vez que assume papéis que inviabilizam
muitas vezes este ganho.
37 - Assinale a alternativa correta a respeito da lei 8142:
a) Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências inter-
governamentais de recursos financeiros na área da saúde.
b) Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes.
c) Dispõe sobre licitação e contratos da Administração.
d) Da nova redação ao artigo 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos.
38 - Reunir-se-á a cada quatro anos com a representação de vários segmentos sociais, para avaliar a
situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis
correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho
de Saúde. Trata-se:
a) Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
b) Conferencia de Saúde.
c) Conselho de Saúde.
d) Ministério da Saúde.
39 - Assinale a alternativa incorreta a respeito do PSF:
a) Identificar os principais problemas de saúde e situações de risco aos quais a população que ela
atende está exposta.
27. b) Elaborar, sem a participação da comunidade, um plano local para enfrentar os determinantes do
processo saúde-doença.
c) Desenvolver ações educativas e intersetoriais para enfrentar os problemas de saúde identificados.
d) Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda,
organização espontânea, da Unidade de Saúde da Família, na comunidade, no domicílio e o
acompanhamento no atendimento nos serviços de referência ambulatorial ou hospitalar.
40 - Consiste na complementação da renda familiar, com recursos da União, para melhoria da
alimentação e das condições de saúde e nutrição. Trata-se do programa de saúde:
a) Brasil Sorridente.
b) Cartão Nacional de Saúde.
c) Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
d) Bolsa Alimentação.
41 - O objetivo é facilitar o atendimento, possibilitando uma identificação mais rápida do paciente, a
marcação de consultas e exames e melhorar o acesso aos medicamentos pela rede do SUS. Trata-se
do programa:
a) HumanizaSUS.
b) Sistema de Informação da Atenção Básica.
c) Banco de preços em Saúde-AIDS.
d) Cartão Nacional de Saúde.
42 - Tem a função de monitorar os indicadores de saúde das populações, a partir de informações dos
agentes e das equipes de Saúde da Família. Trata-se do programa:
a) Sistema de Informação da Atenção Básica.
b) Programa Saúde da Família.
c) Cartão Nacional de Saúde.
d) Projeto Expande.
43 - Lançado em 2001 e desenvolvido juntamente com as Secretarias de Assistência à Saúde e
Secretaria Executiva, ambos do Ministério da Saúde. Tem como principal objetivo estruturar a
integração da assistência oncológica no Brasil a fim de obter um padrão de alta qualidade na cobertura
da população. Trata-se do programa:
a) Programa Saúde da Família.
b) ReforSUS.
c) Projeto Expande.
d) Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama – Viva Mulher.
44 - O Bolsa Família é um programa de transferência de renda destinado às famílias em situação de
pobreza, com renda per capita até _________ mensais. Assinale a alternativa que melhor preenche a
lacuna:
a) R$ 100,00.
b) R$ 200,00.
c) R$ 50,00.
d) R$ 150,00.
45 - Em relação à participação da comunidade no SUS, pode-se afirmar que a legislação vigente:
a) Prevê a participação somente dos usuários do SUS.
b) Prevê somente a participação dos usuários do SUS e dos representantes dos poderes públicos.
c) Não contempla a representação dos profissionais de saúde.
d) Determina que os Conselhos de Saúde constituam a instância de participação da comunidade.
46 - Fazem parte do segmento lucrativo do setor privado de saúde, exceto:
a) Medicina de grupo.
b) Cooperativas médicas.
c) Planos de administração.
d) Instituições originalmente organizadas pelas diversas comunidades de imigrantes.
47 - Presta assistência à saúde de determinada população valendo-se de procedimentos mais
simplificados, praticamente sem incorporação de equipamentos e contando de forma permanente
apenas com recursos humanos de nível elementar ou médio. Essa descrição é de:
a) Posto de saúde.
b) Centro de saúde.
c) Policlínica ou posto de assistência médica.
28. d) Pronto-socorro.
48 - Qual é a porcentagem, aproximada, da participação da esfera federal nos gastos públicos em
saúde?
a) 10 a 20%.
b) 30 a 40%.
c) 50 a 60%.
d) 70 a 80%.
49 - Assinale a alternativa que indica qual a principal causa de mortalidade no país:
a) Neoplasias.
b) Doenças do aparelho circulatório.
c) Doenças do aparelho respiratório.
d) Causas externas (homicídio, suicídio).
50 - Não é uma atuação do SUS a execução da ação:
a) De vigilância sanitária.
b) De saúde do idoso.
c) De saúde do trabalhador.
d) NDA
51 - Para receberem os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), os Municípios, Estados e Distrito
Federal deverão contar com, exceto:
a) Fundo de saúde.
b) Conselho de saúde.
c) Plano de saúde.
d) Perfil demográfico da região.
52 - Segundo a Lei nº 8080/90, que regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS), a participação da
iniciativa privada na assistência à saúde é:
(A) livre;
(B) obrigatória;
(C) minoritária;
(D) prioritária;
(E) proibida.
53 - Segundo a Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS 01/2002 –, a responsabilidade do
Ministério da Saúde sobre a política de alta complexidade se traduz, entre outras, nas seguintes
atribuições, EXCETO:
(A) definição de normas nacionais;
(B) definição de incorporação dos procedimentos a serem ofertados à população pelo Sistema Único da
Saúde;
(C) transferência para os Estados da definição do elenco de procedimentos de alta complexidade;
(D) controle do cadastro nacional de prestadores de serviços;
(E) formulação de mecanismos voltados à melhoria da qualidade dos serviços prestados.
54 - A Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) – NOB/96 identifica quatro papéis
básicos do gestor federal, EXCETO:
(A) exercer a gestão do SUS, no âmbito nacional;
(B) promover as condições e incentivar o gestor estadual com vistas ao desenvolvimento dos
sistemas municipais, de modo a conformar o SUS-Estadual;
(C) fomentar a harmonização, a integração e a modernização dos sistemas estaduais compondo,
assim, o SUS-Nacional;
(D) centralizar todas as ações de saúde no âmbito nacional;
(E) exercer as funções de normalização e de coordenação no que se refere à gestão nacional do
SUS.
55 - É uma instância colegiada do Sistema Único de Saúde:
(A) Ministério da Saúde;
(B) Fundo Municipal de Saúde;
(C) Conferência de Saúde;
(D) Secretaria de Assistência à Saúde;
(E) Secretaria de Vigilância à Saúde.
29. 56 - Segundo a Lei nº 8142/90, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema
Único de Saúde (SUS), a Conferência de Saúde deve reunir-se a cada:
(A) ano;
(B) dois anos;
(C) três anos;
(D) quatro anos;
(E) cinco anos.
57 - A realização das funções de controle e avaliação em saúde devem ser feitas:
(A) pela Presidência da República;
(B) por todos os níveis do sistema de saúde;
(C) pelo órgão específico do Ministério da Saúde;
(D) pelos governos estaduais;
(E) pelos conselhos comunitários.
58 - Segundo a Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS 01/2002 –, os municípios poderão
habilitar-se à gestão do sistema de saúde de forma:
(A) plena;
(B) semiplena;
(C) plena somente em relação à atenção básica ampliada;
(D) semiplena somente em relação à atenção básica ampliada;
(E) semiplena somente em relação à atenção terciária.
59 - Segundo a Lei nº 8080/90, constitui um critério para o estabelecimento de valores a serem
transferidos a estados, Distrito Federal e municípios:
(A) participação paritária dos usuários no conselho de saúde;
(B) prioridade para o atendimento hospitalar;
(C) desempenho técnico, econômico e financeiro no período atual;
(D) eficiência na arrecadação de impostos;
(E) perfil epidemiológico da população a ser coberta.
60 - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único que visa:
(A) o atendimento voltado para atividades preventivas;
(B) o atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;
(C) apenas ações de promoção da saúde;
(D) apenas ações de prevenção secundária;
(E) o atendimento voltado apenas para as atividades assistenciais.
61 - NÃO se inclui entre os objetivos do Sistema Único de Saúde:
(A) identificação dos fatores determinantes da saúde;
(B) formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a
redução de riscos de doenças e de outros agravos;
(C) assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde,
com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas;
(D) divulgação dos fatores determinantes da saúde;
(E) participação prioritária da iniciativa privada na assistência à saúde.
30. GABARITO
01. E
02. C
03. E
04. B
05. D
06. E
07. B
08. C
09. D
10. A
11. B
12. A
13. C
14. D
15. D
16. C
17. B
18. B
19. A
20. C
21. A
22. D
23. B
24. A
25. B
26. A
27. D
28. D
29. C
30. B
31. C
32. B
33. C
34. B
35. C
36. A
37. A
38. B
39. B
40. D
41. D
42. A
43. C
44. A
45. D
46. D
47. B
48. D
49. B
50. B
51. D
52. A
53. C
54. D
55. C
56. D
57. B
58. A
59. E
60. B
61. E