3. Análise do destinatário, o
objetivo e a finalidade do texto
• Os tipos de textos, são classificados de acordo
com sua estrutura, objetivo e finalidade.
• De maneira geral, a tipologia textual é dividida
em: texto narrativo/informativo, descritivo,
dissertativo, expositivo e injuntivo.
• O tipo de texto, a linguagem, as formas
verbais, estrutura e vocabulário, pontos de
falar para uma qualidade de texto
informativo.
• A principal função de textos informativos é
apresentar informações sobre um tópico
específico, a fim de explicar determinados
fatos ou ideias.
• Tais textos são frequentemente utilizados em
obras populares, guias de estudo,
enciclopédias e textos académicos.
4. Características do texto
informativo
• A linguagem usada no texto informativo tem como
objetivo ajudar o leitor para a compressão de ideias e
julgamentos.
• Para fazer isso, a construção da frase deve ser simples e
acessível com um léxico para a maioria dos leitores.
• Além disso, o texto deve ter uma estrutura bem
organizada, geralmente com a seguinte colocação:
• Introdução;
• Corpo;
• Conclusão.
• Deve ser um texto objetivo e a informação que é
transmitida deve fornecer dados verificáveis ou
exemplos.
5. Tipos de textos
informativos
• Dependendo do público-alvo, os textos de
informação podem ser informativos para
todos os tipos de pessoas, ou podem ser
textos especializados, destinados a um
público já iniciado no conhecimento de um
tema ou tópico específico.
• Tipos de texto informativo:
• Descritivo
• Dissertativo
• Expositivo
• Injuntivo
6. OTexto Descritivo
• O texto descritivo expõe apreciações e
observações, de modo que indica
aspetos, características, detalhes
singulares e pormenores, seja de um
objeto, lugar, pessoa ou facto.
• Dessa maneira, alguns recursos
linguísticos relevantes na estruturação
dos textos descritivos são: a utilização de
adjetivos, verbos de ligações,
metáforas e comparações.
7. Texto Dissertativo
• O texto dissertativo procura defender uma ideia e, logo, é
baseado na argumentação e no desenvolvimento de um
tema.
• Para tanto, a sua estrutura, dividida em três partes
fundamentais:
• Tese (introdução)
• Antítese (desenvolvimento)
• Nova tese (conclusão)
• Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia,
tema, assunto), explorar argumentos contra e a favor
(antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja, uma
nova ideia para concluir a sua fundamentação.
• O texto dissertativo-argumentativo, além de ser um texto
opinativo, procura persuadir o leitor.
8. Texto Expositivo
• O texto expositivo pretende apresentar um tema, a
partir de recursos como a conceituação, a definição, a
descrição, a comparação, a informação e
enumeração.
• Dessa forma, uma palestra, seminário ou entrevista são
consideradas textos expositivos, cujo objetivo central
do emissor é explanar, discutir, explicar sobre um
assunto.
• São classificados em: texto informativo-expositivo
(transmissão de informações) ou texto expositivo-
argumentativo (defesa de opinião sobre um tema).
• Outros exemplos de textos expositivos são os verbetes
de dicionários e as enciclopédias.
9. Texto Injuntivo
• O texto injuntivo ou instrucional
está pautado na explicação e no
método para a realização de
algo, por exemplo, uma receita
de bolo, manual de instruções e
propagandas.
• Dessa forma, um dos recursos
linguísticos marcantes desse
tipo de texto, é a utilização dos
verbos no imperativo, de modo a
indicar uma "ordem", por
exemplo, na receita de bolo:
“misture todos os ingredientes”;
manual de instruções “aperte a
tecla amarela”; propagandas
“vista essa camisa”.
11. Classificação e hierarquização das
suas ideias
• Um texto é o resultado de práticas diversas, mas
sabemos que um amontoado de frases não corresponde
a um texto, é preciso que esse texto convença o leitor de
algo, que transmita uma ideia ou assunto lógico.
• Todo texto possui uma ideia central, é ela que vai
nortear todo o desenvolvimento do texto.
• Mas a utilização de ideias periféricas ou auxiliares é
muito importante para a afirmação e convencimento do
leitor a respeito da ideia central.
• A ideia central é aquela que transmite algo, em que será
necessário ler o texto todo e fazer a seguinte pergunta:
"O que esse texto está significa?".
• Respondendo a esta esta pergunta teremos então a
ideia central.
• As ideias periféricas sustentam a ideia central,
reforçando o que o autor quer dizer através de
argumentações.
12. Distinção do essencial e
o acessório
• O essencial na comunicação é o
indispensável, o necessário, é algo
muito importante que não pode faltar
para transmitir informação.
• Do latim essentiale, refere-se à
essência, ou seja, à substância, à ideia
principal.
• Já o acessório refere-se a toda a
informação adicional mas também
necessária para completar a informação
a ser transmitida.
13. Colocar em evidência
as ideias-chave
• Quando se sublinha um texto, o que se
pretende é destacar ou tornar mais
visíveis as suas ideias principais e
secundárias e o objetivo é deixá-las
claramente delimitadas, de tal modo
que, com um simples golpe de vista,
elas se destaquem.
• Quem sublinha um texto lê duas vezes.
• Um sublinhado bem feito é muito
importante para rever mais rapidamente
as informações importantes.
14. Colocar em evidência as
ideias-chave
• Pode-se considerar as etapas seguintes:
• 1.º) Deve-se ler todo o texto sem sublinhar nada. Numa
primeira leitura, por vezes, não se consegue captar a ideia
ou ideias centrais. Por tanto, o sublinhado imediato
poderá ser um erro e uma grande precipitação.
• 2.°) Só se deve sublinhar após uma segunda leitura,
destacando as ideias principais em cada parte do texto; os
pormenores mais significativos; os conceitos mais
importantes, os nomes mais técnicos, os dados, os factos,
as datas. O importante é que se encontre o fio condutor
do texto.
• 3°) Deve-se sublinhar frases breves ou palavras-chave de
tal modo que seja possível ler só o texto sublinhado
encontrando um sentido. Sublinhar o texto todo não tem
qualquer efeito! Sublinhar tudo é igual a nada sublinhar!
15. Conceção um plano claro
e coerente
• Na maioria das vezes, sentimo-nos
despreparados quando estamos diante de uma
folha de papel em branco no propósito de
elaborar um texto, certo?
• As ideias não fluem, o tempo passa muito
rapidamente, e quando percebemos...
• Lá se foi o tempo e não atingimos o objetivo
planeado.
• Mas existe uma fórmula mágica para se
construir um bom texto?
• A resposta é simples.
• Basta lembrarmo-nos que toda a escrita
requer praticidade, conhecimento prévio do
assunto abordado, e, sobretudo, técnicas, que
constituem a performance de todo texto bem
elaborado.
16. Conceção um plano claro e
coerente
• Para que um texto fique claro, objetivo e interessante, precisa
realçar beleza, para que a sua estética seja vista de maneira
plausível.
• Fazendo parte dessa estética estão os elementos que participam da
construção textual; entre eles, a coesão e a coerência.
• A coesão nada mais é que a ligação harmoniosa entre os parágrafos,
fazendo com que fiquem ajustados entre si, mantendo uma relação
de significância.
• Para melhor entender como isso se processa, imagine um texto
sobrecarregado de palavras que se repetem do início ao fim.
• Então, para evitar que isso aconteça, existem termos que
substituem a ideia apresentada, evitando, assim, a repetição.
Falamos das conjunções, dos pronomes, dos advérbios e outros.
17. Conceção um plano claro e
coerente
• Como exemplo, verifique:
• A magia das palavras é enorme, pois
expressam a força do pensamento.
• As mesmas têm o poder de transformar e de
conscientizar.
• Quando falamos sobre coerência, referimo-
nos à lógica interna de um texto, isto é, o
assunto abordado tem que se manter intacto,
sem que haja distorções, facilitando, assim, o
entendimento da mensagem.
• Estes são apenas alguns dos requisitos para a
elaboração de um texto, e estas técnicas vão
sendo apreendidas à medida que nos tornamos
escritores assíduos.