SlideShare uma empresa Scribd logo
ABDOME
Funções do omento maior
Vasos e nervos do estômago
ANA CAROLINA ANDRADE
O que é omento maior?
 É uma prega peritonial proeminente que se

projeta para baixo como um avental a partir da
curvatura maior do estômago e da parte proximal
do duodeno. Após descer ela dobra-se para trás
e prende-se à face anterior do colo transverso e
seu mesentério.
FUNCÕES
 Impede o peritôneo visceral de aderir ao

peritôneo parietal que reveste a parede
abdominal ântero-lateral. Ele move-se em torno
cavidade peritoneal com os movimentos
peristálticos das vísceras;
 Ele próprio enrola-se em torno de um órgão
inflamado, como o apêndice, protegendo outras
vísceras;
 Protege os órgãos abdominais contra lesão e
forma um isolamento contra perda de calor do
corpo.
 Graças a sua capacidade de bloquear os

processos inflamatórios intra-abdominais, devido
à riqueza de suas células mesoteliais, de sua
mobilidade e de sua propriedade absortiva, o
omento ficou conhecido como o "guardião
abdominal”.
VASOS DO ESTÔMAGO
 As artérias gástricas se originam do tronco

celíaco e seus ramos.
 Artéria gástrica esquerda: origina-se do tronco
celíaco, corre no omento menor em direção à
cárdia e depois curva-se para seguir ao longo da
curvatura menor e anastomosar-se com a artéria
gástrica direita.
 Artéria gástrica direita: origina-se da artéria
hepática própria, às vezes da hepática comum ou
da gastroduodenal. Corre para a esquerda ao
longo da curvatura menor para anastomosar-se
com a artéria gástrica esquerda. Irriga a parte
distal da pequena curvatura.
 Artéria gastromental direita: artéria hepática comum

vai dar a artéria hepática própria que sobe para o fígado,
e a artéria gastroduodenal, que desce passando atrás do
duodeno e vai dar a artéria gastromental direita (ou
gastroepiplóica direita) que irriga a parte lateral direita
(distal) da grande curvatura. Corre pela esquerda ao
longo da curvatura maior para anastomosar-se com a
artéria gastromental esquerda.
 Artéria gastromental esquerda: origina-se da artéria

esplênica. Segue ao longo da curvatura maior para
anastomosar com a artéria gastromental direita.
 Artérias gástricas curtas: originam-se da extremidade

distal da artéria esplênica ou de seus ramos esplênicos e
passam para o fundo do estômago.
 As veias gástricas são paralelas às artérias em







posição e trajeto, e desembocam na veia porta
hepática.
As veias gástricas esquerda e direita drenam para a
veia porta do fígado.
As veias gástricas curtas e a veia gastromental
esquerda: drenam para a veia esplênica, que se une
à mesentérica superior para formar a veia porta do
fígado.
A veia gastromental direita esvazia-se na veia
mesentérica direita.
Veia pré-pilórica sobe acima do piloro em direção à
veia gástrica direita (cirurgiões a usam para
identificar o piloro).
 Os linfonodos geralmente acompanham as artérias.

Temos linfonodos gástricos esquerdos e
paragástricos, gástrico direito, gastroepiplóico e
esplênicos. E toda a drenagem linfática do
estômago vai para os linfonodos do tronco
celíaco.
 Todos convergem para o Gânglio Celíaco (o principal)

e depois para o ducto torácico.
 Quando se opera um tumor gástrico, ressecar todos

os linfonodos é difícil O sistema linfático anastomosase entre si, e a disseminação de tumores é grande.
 Linfa dos dois terços superiores: drena ao longo

dos vasos gástricos direito e esquerdo para os
linfonodos gástricos.
 Linfa do fundo e parte superior do corpo: também
drenam ao longo das artérias gástricas curtas e
vasos gastromentais esquerdos para os linfonodos
pancreáticos e esplênicos.
 Linfa do terço inferior, dois terços direitos: drena
ao longo dos vasos gastromentais direitos para os
linfonodos pilóricos.
 Linfa do terço esquerdo da curvatura menor drena
ao longo dos vasos gástricos curtos e esplênicos
para os linfonodos pancreático-duodenais.
NERVOS
 O nervo vago faz toda a inervação

parassimpática das vísceras abdominais. O vago
direito é também chamado de vago posterior, e o
vago esquerdo é o vago anterior, são dois
troncos vagais.
Ao nível de junção esôfago-gástrica é possível
palpar o nervo vago. A importância do nervo vago
é, através da acetilcolina, aumentar a secreção
de ácido.
 O nervo vago também aumenta o peristaltismo e
abre o piloro.
 Suprimento nervoso parassimpático do

estômago: troncos vagais anterior e posterior e
seus ramos, que entram no abdome através do
hiato esofágico.
 Tronco vagal anterior: derivado do nervo vago

esquerdo. Entra no abdome como um único ramo
que se localiza na face anterior do esôfago. Corre
em direção à curvatura menor, onde emite ramos
hepáticos e duodenais que saem do estômago pelo
ligamento hepatoduodenal. O resto continua ao
longo da curvatura menor, dando origem aos ramos
gástricos anteriores.
 Tronco vagal posterior: é o maior, derivado do
nervo vago direito. Entra no abdome na face
posterior do esôfago e passa em direção à curvatura
menor do estômago.
Fornece ramos para as faces anterior e posterior do
estômago.
Emite um ramo celíaco que corre pelo plexo celíaco
 Suprimento nervoso simpático do estômago:

segmentos T6 até T9 da medula espinhal. Passa
para o plexo celíaco através do nervo
esplâncnico maior e é distribuído através dos
plexos em torno das artérias gástricas e
gastromental.
ÚLCERAS GÁSTRICAS
 A secreção de ácidos pelas células parietais do

estômago é amplamente controlada pelos nervos
vagos, por esta razão, a vagotomia (secção dos
troncos vagais no hiato esofágico), é realizada
em algumas pessoas com úlceras peptídicas
(lesões da túnica mucosa do estômago
comumente associados à presença de
Helicobacter pylori, para reduzir a produção de
ácido.
 Existe muco revestindo a túnica mucosa,
separando as células do ácido. Mas, algumas
vezes essa proteção é inadequada e o suco
gástrico corrói a túnica, formando a úlcera. Se a
 Na vagotomia seletiva, retira-se parte nervosa do

estômago, mas os ramos vagais para o piloro,
trato biliar, intestinos e plexo celíaco são
preservados. Uma vagotomia das células
parietais tenta desnervar ainda mais
especificamente a área na qual as células
parietais estão localizadas, esperando afetar as
células produtoras de ácido enquanto poupa
outras estruturas abdominais supridas pelo nervo
vago.
 Uma úlcera gástrica posterior pode erodir o

pâncreas através da parede do estômago,
resultando em dor referida no dorso. Em tais
casos, a erosão da a. esplênica resulta em
hemorragia severa na cavidade peritoneal.
Impulsos de dor provenientes do estômago são
conduzidos pelas fibras aferentes viscerais que
acompanham os nervos simpáticos. Este fato é
evidente porque a dor de uma úlcera peptídica
recorrente pode persistir mesmo após uma
vagotomia total, enquanto pacientes que tiveram
uma simpatectomia bilateral podem ter uma
úlcera peptídica perfurada e não sentirem dor.
OBRIGADA!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Anatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Anatomia Cirúrgica da Região InguinalAnatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Anatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Ozimo Gama
 
Mão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia RadiológicaMão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia Radiológica
Danielle Climaco
 
Acidentes ósseos
Acidentes ósseosAcidentes ósseos
Acidentes ósseos
Meiry Vieira
 
Exame fisico do quadril ac
Exame fisico do quadril   acExame fisico do quadril   ac
Exame fisico do quadril ac
André Cipriano
 
Nós Cirúrgicos
Nós CirúrgicosNós Cirúrgicos
Nós Cirúrgicos
Samuel Abner
 
Anatomia - Sistema Urinário
Anatomia - Sistema UrinárioAnatomia - Sistema Urinário
Anatomia - Sistema Urinário
Pedro Miguel
 
Anat top períneo_pg
Anat top períneo_pgAnat top períneo_pg
Anat top períneo_pg
Margarida Fernandes
 
Aula x pelve e musculo do assoalho pelvico
Aula x pelve e musculo do assoalho pelvicoAula x pelve e musculo do assoalho pelvico
Aula x pelve e musculo do assoalho pelvicofernando
 
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicinaBacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Patricia de Rossi
 
Sistema muscular 1º periodo
Sistema muscular 1º periodoSistema muscular 1º periodo
Sistema muscular 1º periodoRodrigo Bruno
 
Aula 07 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - tíbia e fíbula
Aula 07   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - tíbia e fíbulaAula 07   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - tíbia e fíbula
Aula 07 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - tíbia e fíbula
Hamilton Nobrega
 
Anatomia crânio
Anatomia crânioAnatomia crânio
Anatomia crânio
Erica Bruna Aguiar da Silva
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG
 
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal I
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal IIntrodução e planos anatômicos - anatomia animal I
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal I
Marília Gomes
 
Pelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e FemininaPelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e Feminina
Norberto Werle
 
Aula 03 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
Aula 03   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulnaAula 03   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
Aula 03 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
Hamilton Nobrega
 
Topografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeçaTopografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeça
Marília Gomes
 
04 Sistema Muscular
04   Sistema Muscular04   Sistema Muscular
04 Sistema Muscular
Maxsuell Lopes
 
Anatomia bucomaxilofacial- Introdução e nervos Cranianos
Anatomia bucomaxilofacial- Introdução e nervos CranianosAnatomia bucomaxilofacial- Introdução e nervos Cranianos
Anatomia bucomaxilofacial- Introdução e nervos Cranianos
Italo Gabriel
 

Mais procurados (20)

Anatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Anatomia Cirúrgica da Região InguinalAnatomia Cirúrgica da Região Inguinal
Anatomia Cirúrgica da Região Inguinal
 
Mão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia RadiológicaMão - Anatomia Radiológica
Mão - Anatomia Radiológica
 
Acidentes ósseos
Acidentes ósseosAcidentes ósseos
Acidentes ósseos
 
Exame fisico do quadril ac
Exame fisico do quadril   acExame fisico do quadril   ac
Exame fisico do quadril ac
 
Nós Cirúrgicos
Nós CirúrgicosNós Cirúrgicos
Nós Cirúrgicos
 
Anatomia - Sistema Urinário
Anatomia - Sistema UrinárioAnatomia - Sistema Urinário
Anatomia - Sistema Urinário
 
Anat top períneo_pg
Anat top períneo_pgAnat top períneo_pg
Anat top períneo_pg
 
Aula x pelve e musculo do assoalho pelvico
Aula x pelve e musculo do assoalho pelvicoAula x pelve e musculo do assoalho pelvico
Aula x pelve e musculo do assoalho pelvico
 
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicinaBacia obstétrica - aula para graduação de medicina
Bacia obstétrica - aula para graduação de medicina
 
Sistema muscular 1º periodo
Sistema muscular 1º periodoSistema muscular 1º periodo
Sistema muscular 1º periodo
 
Aula 07 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - tíbia e fíbula
Aula 07   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - tíbia e fíbulaAula 07   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - tíbia e fíbula
Aula 07 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - tíbia e fíbula
 
Anatomia crânio
Anatomia crânioAnatomia crânio
Anatomia crânio
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
 
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal I
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal IIntrodução e planos anatômicos - anatomia animal I
Introdução e planos anatômicos - anatomia animal I
 
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e PeritônioUltrassom do Retroperitônio e Peritônio
Ultrassom do Retroperitônio e Peritônio
 
Pelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e FemininaPelve Masculina e Feminina
Pelve Masculina e Feminina
 
Aula 03 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
Aula 03   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulnaAula 03   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
Aula 03 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulna
 
Topografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeçaTopografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeça
 
04 Sistema Muscular
04   Sistema Muscular04   Sistema Muscular
04 Sistema Muscular
 
Anatomia bucomaxilofacial- Introdução e nervos Cranianos
Anatomia bucomaxilofacial- Introdução e nervos CranianosAnatomia bucomaxilofacial- Introdução e nervos Cranianos
Anatomia bucomaxilofacial- Introdução e nervos Cranianos
 

Destaque

Anatomia- parede abdominal
Anatomia- parede abdominalAnatomia- parede abdominal
Anatomia- parede abdominalDanielly Aguiar
 
Grandes vasos do abdómen e seus ramos e tributárias
Grandes vasos do abdómen e seus ramos e tributáriasGrandes vasos do abdómen e seus ramos e tributárias
Grandes vasos do abdómen e seus ramos e tributárias
Filipe Nóbrega
 
Anatomia topográfica acessos - abdome 1
Anatomia topográfica   acessos - abdome 1Anatomia topográfica   acessos - abdome 1
Anatomia topográfica acessos - abdome 1Vivian Leao
 
Hérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominalHérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominal
Samir Junior
 
Pontos fracos da parede abdominal
Pontos fracos da parede abdominal Pontos fracos da parede abdominal
Pontos fracos da parede abdominal
Margarida Fernandes
 
Ossos, músculos e ligamentos do tórax, abdome e pelve
Ossos, músculos e ligamentos do tórax, abdome e pelveOssos, músculos e ligamentos do tórax, abdome e pelve
Ossos, músculos e ligamentos do tórax, abdome e pelve
Caio Maximino
 
Músculos da parede antero lateral do abdomém
Músculos da parede antero lateral do abdomémMúsculos da parede antero lateral do abdomém
Músculos da parede antero lateral do abdomémJoana Albuquerque
 
Resumo sobre a vascularização do corpo humano
Resumo sobre a vascularização do corpo humanoResumo sobre a vascularização do corpo humano
Resumo sobre a vascularização do corpo humano
Igor Maurer
 
Músculos da parede antero lateral do tórax
Músculos da parede antero lateral do tóraxMúsculos da parede antero lateral do tórax
Músculos da parede antero lateral do tóraxJoana Albuquerque
 
Anatomia topografica- cavidade torácica
Anatomia topografica- cavidade torácicaAnatomia topografica- cavidade torácica
Anatomia topografica- cavidade torácica
wellison nascimento
 
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede AbdominalHérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominalbubuzinhapj
 
Vascularização de membros superiores
Vascularização de membros superioresVascularização de membros superiores
Vascularização de membros superiores
Blenda Neiva
 
Músculos, fascias y aponeurosis del abdomen
Músculos, fascias y aponeurosis del abdomenMúsculos, fascias y aponeurosis del abdomen
Músculos, fascias y aponeurosis del abdomenOdiseo Montañoso
 
RAMAS AORTA ABDOMINAL
RAMAS AORTA ABDOMINALRAMAS AORTA ABDOMINAL
RAMAS AORTA ABDOMINAL
Anita Moreno
 
Hernias de la pared abdominal
Hernias de la pared abdominalHernias de la pared abdominal
Hernias de la pared abdominalIsabel Rojas
 
Sistema digestorio slides
Sistema digestorio slidesSistema digestorio slides
Sistema digestorio slides
Fabiano Reis
 
1ª sistema muscular
1ª sistema muscular1ª sistema muscular
1ª sistema muscularFilipe Matos
 

Destaque (20)

Anatomia- parede abdominal
Anatomia- parede abdominalAnatomia- parede abdominal
Anatomia- parede abdominal
 
Grandes vasos do abdómen e seus ramos e tributárias
Grandes vasos do abdómen e seus ramos e tributáriasGrandes vasos do abdómen e seus ramos e tributárias
Grandes vasos do abdómen e seus ramos e tributárias
 
Anatomia topográfica acessos - abdome 1
Anatomia topográfica   acessos - abdome 1Anatomia topográfica   acessos - abdome 1
Anatomia topográfica acessos - abdome 1
 
Hérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominalHérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominal
 
Pontos fracos da parede abdominal
Pontos fracos da parede abdominal Pontos fracos da parede abdominal
Pontos fracos da parede abdominal
 
Ossos, músculos e ligamentos do tórax, abdome e pelve
Ossos, músculos e ligamentos do tórax, abdome e pelveOssos, músculos e ligamentos do tórax, abdome e pelve
Ossos, músculos e ligamentos do tórax, abdome e pelve
 
Músculos da parede antero lateral do abdomém
Músculos da parede antero lateral do abdomémMúsculos da parede antero lateral do abdomém
Músculos da parede antero lateral do abdomém
 
Resumo sobre a vascularização do corpo humano
Resumo sobre a vascularização do corpo humanoResumo sobre a vascularização do corpo humano
Resumo sobre a vascularização do corpo humano
 
Hernias inguinais
Hernias inguinaisHernias inguinais
Hernias inguinais
 
Hérnias
HérniasHérnias
Hérnias
 
Músculos da parede antero lateral do tórax
Músculos da parede antero lateral do tóraxMúsculos da parede antero lateral do tórax
Músculos da parede antero lateral do tórax
 
Anatomia topografica- cavidade torácica
Anatomia topografica- cavidade torácicaAnatomia topografica- cavidade torácica
Anatomia topografica- cavidade torácica
 
Hérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede AbdominalHérnia de Parede Abdominal
Hérnia de Parede Abdominal
 
Vascularização de membros superiores
Vascularização de membros superioresVascularização de membros superiores
Vascularização de membros superiores
 
Músculos, fascias y aponeurosis del abdomen
Músculos, fascias y aponeurosis del abdomenMúsculos, fascias y aponeurosis del abdomen
Músculos, fascias y aponeurosis del abdomen
 
RAMAS AORTA ABDOMINAL
RAMAS AORTA ABDOMINALRAMAS AORTA ABDOMINAL
RAMAS AORTA ABDOMINAL
 
Hernias de la pared abdominal
Hernias de la pared abdominalHernias de la pared abdominal
Hernias de la pared abdominal
 
Sistema digestorio slides
Sistema digestorio slidesSistema digestorio slides
Sistema digestorio slides
 
1ª sistema muscular
1ª sistema muscular1ª sistema muscular
1ª sistema muscular
 
Hernias de la pared abdominal
Hernias de la pared abdominalHernias de la pared abdominal
Hernias de la pared abdominal
 

Semelhante a Anatomia do Abdome

Anatomia do sistema digestorio
Anatomia do sistema digestorioAnatomia do sistema digestorio
Anatomia do sistema digestorioNetto Lacerda
 
Sistema DigestóRio
Sistema DigestóRioSistema DigestóRio
Sistema DigestóRio
kazumialexandre
 
Semiologia 05 semiologia abdominal aplicada
Semiologia 05   semiologia abdominal aplicadaSemiologia 05   semiologia abdominal aplicada
Semiologia 05 semiologia abdominal aplicadaJucie Vasconcelos
 
Medresumos 2016 anatomia topográfica - abdome
Medresumos 2016   anatomia topográfica - abdomeMedresumos 2016   anatomia topográfica - abdome
Medresumos 2016 anatomia topográfica - abdome
Jucie Vasconcelos
 
Anatomia do Sistema Digestório Humano
Anatomia do Sistema Digestório HumanoAnatomia do Sistema Digestório Humano
Anatomia do Sistema Digestório HumanoEgberto Neto
 
VIII Sistema Digestório
VIII Sistema DigestórioVIII Sistema Digestório
VIII Sistema DigestórioBolivar Motta
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do Mesentério
Hugo Fialho
 
Sistema DigestóRio
Sistema DigestóRioSistema DigestóRio
Sistema DigestóRio
kazumialexandre
 
3º Slide Anatomia Geral II
3º Slide Anatomia Geral II3º Slide Anatomia Geral II
3º Slide Anatomia Geral II
Andrei Potting
 
Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.
Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.
Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.
kazumialexandre
 
Modulo dor-abdominal-resumo-medicina
Modulo dor-abdominal-resumo-medicinaModulo dor-abdominal-resumo-medicina
Modulo dor-abdominal-resumo-medicina
Amanda Freitas
 
Medresumos 2016 omf - digestório
Medresumos 2016   omf - digestórioMedresumos 2016   omf - digestório
Medresumos 2016 omf - digestório
Jucie Vasconcelos
 
Baço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfBaço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfNorberto Werle
 
Sistema digestório
Sistema digestórioSistema digestório
Sistema digestóriowagneripo
 
Fígado-e-Vias-biliares.pdf
Fígado-e-Vias-biliares.pdfFígado-e-Vias-biliares.pdf
Fígado-e-Vias-biliares.pdf
niltonlialunga
 

Semelhante a Anatomia do Abdome (20)

Anatomia do sistema digestorio
Anatomia do sistema digestorioAnatomia do sistema digestorio
Anatomia do sistema digestorio
 
Sistema DigestóRio
Sistema DigestóRioSistema DigestóRio
Sistema DigestóRio
 
Semiologia 05 semiologia abdominal aplicada
Semiologia 05   semiologia abdominal aplicadaSemiologia 05   semiologia abdominal aplicada
Semiologia 05 semiologia abdominal aplicada
 
Fígado, vias biliares e intestino delgado.
Fígado, vias biliares e intestino delgado.Fígado, vias biliares e intestino delgado.
Fígado, vias biliares e intestino delgado.
 
Abdomen
AbdomenAbdomen
Abdomen
 
Medresumos 2016 anatomia topográfica - abdome
Medresumos 2016   anatomia topográfica - abdomeMedresumos 2016   anatomia topográfica - abdome
Medresumos 2016 anatomia topográfica - abdome
 
Anatomia do Sistema Digestório Humano
Anatomia do Sistema Digestório HumanoAnatomia do Sistema Digestório Humano
Anatomia do Sistema Digestório Humano
 
VIII Sistema Digestório
VIII Sistema DigestórioVIII Sistema Digestório
VIII Sistema Digestório
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do Mesentério
 
Sistema DigestóRio
Sistema DigestóRioSistema DigestóRio
Sistema DigestóRio
 
3º Slide Anatomia Geral II
3º Slide Anatomia Geral II3º Slide Anatomia Geral II
3º Slide Anatomia Geral II
 
Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.
Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.
Rins,Ureteres,Bexiga, Ap. Reprodutor Mas. E Fem.
 
Modulo dor-abdominal-resumo-medicina
Modulo dor-abdominal-resumo-medicinaModulo dor-abdominal-resumo-medicina
Modulo dor-abdominal-resumo-medicina
 
Medresumos 2016 omf - digestório
Medresumos 2016   omf - digestórioMedresumos 2016   omf - digestório
Medresumos 2016 omf - digestório
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdfBaço e pâncreas sitepdf
Baço e pâncreas sitepdf
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Baço e pâncreas
Baço e pâncreasBaço e pâncreas
Baço e pâncreas
 
Sistema digestório
Sistema digestórioSistema digestório
Sistema digestório
 
Fígado-e-Vias-biliares.pdf
Fígado-e-Vias-biliares.pdfFígado-e-Vias-biliares.pdf
Fígado-e-Vias-biliares.pdf
 

Mais de Ana Carolina Andrade

Mais de Ana Carolina Andrade (8)

Colelitíase
ColelitíaseColelitíase
Colelitíase
 
Anatomia do Sistema Nervoso
Anatomia do Sistema NervosoAnatomia do Sistema Nervoso
Anatomia do Sistema Nervoso
 
Anatomia da perna e pé
Anatomia da perna e péAnatomia da perna e pé
Anatomia da perna e pé
 
Hipófise anatofisiologia
Hipófise anatofisiologiaHipófise anatofisiologia
Hipófise anatofisiologia
 
Fisiologia do pulmão
Fisiologia do pulmãoFisiologia do pulmão
Fisiologia do pulmão
 
Células pluripotentes induzidas
Células pluripotentes induzidasCélulas pluripotentes induzidas
Células pluripotentes induzidas
 
Casos clínicos de mmii
Casos clínicos de mmiiCasos clínicos de mmii
Casos clínicos de mmii
 
Sistema esquelético e tegumentar
Sistema esquelético e tegumentarSistema esquelético e tegumentar
Sistema esquelético e tegumentar
 

Anatomia do Abdome

  • 1. ABDOME Funções do omento maior Vasos e nervos do estômago ANA CAROLINA ANDRADE
  • 2. O que é omento maior?  É uma prega peritonial proeminente que se projeta para baixo como um avental a partir da curvatura maior do estômago e da parte proximal do duodeno. Após descer ela dobra-se para trás e prende-se à face anterior do colo transverso e seu mesentério.
  • 3.
  • 4.
  • 5. FUNCÕES  Impede o peritôneo visceral de aderir ao peritôneo parietal que reveste a parede abdominal ântero-lateral. Ele move-se em torno cavidade peritoneal com os movimentos peristálticos das vísceras;  Ele próprio enrola-se em torno de um órgão inflamado, como o apêndice, protegendo outras vísceras;  Protege os órgãos abdominais contra lesão e forma um isolamento contra perda de calor do corpo.
  • 6.  Graças a sua capacidade de bloquear os processos inflamatórios intra-abdominais, devido à riqueza de suas células mesoteliais, de sua mobilidade e de sua propriedade absortiva, o omento ficou conhecido como o "guardião abdominal”.
  • 7.
  • 8. VASOS DO ESTÔMAGO  As artérias gástricas se originam do tronco celíaco e seus ramos.  Artéria gástrica esquerda: origina-se do tronco celíaco, corre no omento menor em direção à cárdia e depois curva-se para seguir ao longo da curvatura menor e anastomosar-se com a artéria gástrica direita.  Artéria gástrica direita: origina-se da artéria hepática própria, às vezes da hepática comum ou da gastroduodenal. Corre para a esquerda ao longo da curvatura menor para anastomosar-se com a artéria gástrica esquerda. Irriga a parte distal da pequena curvatura.
  • 9.  Artéria gastromental direita: artéria hepática comum vai dar a artéria hepática própria que sobe para o fígado, e a artéria gastroduodenal, que desce passando atrás do duodeno e vai dar a artéria gastromental direita (ou gastroepiplóica direita) que irriga a parte lateral direita (distal) da grande curvatura. Corre pela esquerda ao longo da curvatura maior para anastomosar-se com a artéria gastromental esquerda.  Artéria gastromental esquerda: origina-se da artéria esplênica. Segue ao longo da curvatura maior para anastomosar com a artéria gastromental direita.  Artérias gástricas curtas: originam-se da extremidade distal da artéria esplênica ou de seus ramos esplênicos e passam para o fundo do estômago.
  • 10.
  • 11.  As veias gástricas são paralelas às artérias em     posição e trajeto, e desembocam na veia porta hepática. As veias gástricas esquerda e direita drenam para a veia porta do fígado. As veias gástricas curtas e a veia gastromental esquerda: drenam para a veia esplênica, que se une à mesentérica superior para formar a veia porta do fígado. A veia gastromental direita esvazia-se na veia mesentérica direita. Veia pré-pilórica sobe acima do piloro em direção à veia gástrica direita (cirurgiões a usam para identificar o piloro).
  • 12.
  • 13.  Os linfonodos geralmente acompanham as artérias. Temos linfonodos gástricos esquerdos e paragástricos, gástrico direito, gastroepiplóico e esplênicos. E toda a drenagem linfática do estômago vai para os linfonodos do tronco celíaco.  Todos convergem para o Gânglio Celíaco (o principal) e depois para o ducto torácico.  Quando se opera um tumor gástrico, ressecar todos os linfonodos é difícil O sistema linfático anastomosase entre si, e a disseminação de tumores é grande.
  • 14.  Linfa dos dois terços superiores: drena ao longo dos vasos gástricos direito e esquerdo para os linfonodos gástricos.  Linfa do fundo e parte superior do corpo: também drenam ao longo das artérias gástricas curtas e vasos gastromentais esquerdos para os linfonodos pancreáticos e esplênicos.  Linfa do terço inferior, dois terços direitos: drena ao longo dos vasos gastromentais direitos para os linfonodos pilóricos.  Linfa do terço esquerdo da curvatura menor drena ao longo dos vasos gástricos curtos e esplênicos para os linfonodos pancreático-duodenais.
  • 15.
  • 16.
  • 17. NERVOS  O nervo vago faz toda a inervação parassimpática das vísceras abdominais. O vago direito é também chamado de vago posterior, e o vago esquerdo é o vago anterior, são dois troncos vagais. Ao nível de junção esôfago-gástrica é possível palpar o nervo vago. A importância do nervo vago é, através da acetilcolina, aumentar a secreção de ácido.  O nervo vago também aumenta o peristaltismo e abre o piloro.
  • 18.  Suprimento nervoso parassimpático do estômago: troncos vagais anterior e posterior e seus ramos, que entram no abdome através do hiato esofágico.
  • 19.  Tronco vagal anterior: derivado do nervo vago esquerdo. Entra no abdome como um único ramo que se localiza na face anterior do esôfago. Corre em direção à curvatura menor, onde emite ramos hepáticos e duodenais que saem do estômago pelo ligamento hepatoduodenal. O resto continua ao longo da curvatura menor, dando origem aos ramos gástricos anteriores.  Tronco vagal posterior: é o maior, derivado do nervo vago direito. Entra no abdome na face posterior do esôfago e passa em direção à curvatura menor do estômago. Fornece ramos para as faces anterior e posterior do estômago. Emite um ramo celíaco que corre pelo plexo celíaco
  • 20.  Suprimento nervoso simpático do estômago: segmentos T6 até T9 da medula espinhal. Passa para o plexo celíaco através do nervo esplâncnico maior e é distribuído através dos plexos em torno das artérias gástricas e gastromental.
  • 21.
  • 22. ÚLCERAS GÁSTRICAS  A secreção de ácidos pelas células parietais do estômago é amplamente controlada pelos nervos vagos, por esta razão, a vagotomia (secção dos troncos vagais no hiato esofágico), é realizada em algumas pessoas com úlceras peptídicas (lesões da túnica mucosa do estômago comumente associados à presença de Helicobacter pylori, para reduzir a produção de ácido.  Existe muco revestindo a túnica mucosa, separando as células do ácido. Mas, algumas vezes essa proteção é inadequada e o suco gástrico corrói a túnica, formando a úlcera. Se a
  • 23.  Na vagotomia seletiva, retira-se parte nervosa do estômago, mas os ramos vagais para o piloro, trato biliar, intestinos e plexo celíaco são preservados. Uma vagotomia das células parietais tenta desnervar ainda mais especificamente a área na qual as células parietais estão localizadas, esperando afetar as células produtoras de ácido enquanto poupa outras estruturas abdominais supridas pelo nervo vago.
  • 24.  Uma úlcera gástrica posterior pode erodir o pâncreas através da parede do estômago, resultando em dor referida no dorso. Em tais casos, a erosão da a. esplênica resulta em hemorragia severa na cavidade peritoneal. Impulsos de dor provenientes do estômago são conduzidos pelas fibras aferentes viscerais que acompanham os nervos simpáticos. Este fato é evidente porque a dor de uma úlcera peptídica recorrente pode persistir mesmo após uma vagotomia total, enquanto pacientes que tiveram uma simpatectomia bilateral podem ter uma úlcera peptídica perfurada e não sentirem dor.