O documento discute como ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) podem ser projetados de acordo com princípios construtivistas. Ele analisa a importância de uma base epistemológica clara, dos estudantes como produtores de conteúdo na internet, e da promoção da autonomia, interatividade e aprendizagem colaborativa nos AVAs.
1. O documento discute as possibilidades construtivistas de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), com base na teoria construtivista de Jean Piaget.
2. É analisada a importância de uma clara definição epistemológica ao se conceber um AVA, assim como a possibilidade de promover a autonomia do estudante e a aprendizagem colaborativa.
3. Aspectos como a interatividade, o tratamento do erro como parte do processo de aprendizagem e a Internet como espaço construído pelos estudantes também
O documento discute arquiteturas pedagógicas para educação a distância, definindo-as como estruturas de aprendizagem baseadas na confluência de diferentes perspectivas como abordagens pedagógicas, tecnologia, educação a distância e concepções de tempo e espaço. Propõe uma "pedagogia da incerteza" que educa para a busca de soluções de problemas reais, transformação de informações em conhecimento e autonomia. Arquiteturas pedagógicas pressupõem currículos abertos e flexíveis
Design instrucional em educação infantil inovação ou necessidadeAngela Santos
Um importante aspecto relacionado ao uso destas mídias na área educacional refere-se à construção de conteúdos e escolha de objetos, que apoiarão os processos de ensino-aprendizagem.
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), ou Plataformas de Aprendizagem, são softwares que auxiliam na criação de cursos acessíveis através da internet.
Três de Maio - Claudenir Beatriz GrizottiCursoTICs
Este documento discute o uso de jogos educativos online como ferramentas de aprendizagem na sala de aula. Ele relata uma experiência de construção de um ambiente virtual educativo para integrar tecnologia e práticas pedagógicas. O objetivo é promover o acesso dos professores a esses recursos e aprimorar sua formação tecnológica.
UMA PROPOSTA DE ENSINO A RESPEITO DAS FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS MANIPULÁVEIS E DE RECURSOS TECNOLÓGICOS
Autores:
APARECIDA FERREIRA SILVA
FERNANDO CARDOSO DE MENEZES
MÁRCIO PONCIANO DOS SANTOS
Este documento resume dois artigos sobre ambientes pessoais de aprendizagem (PLEs). O primeiro artigo discute como os PLEs promovem uma aprendizagem ativa, construtiva e colaborativa baseada na teoria conectivista. O segundo artigo analisa como o projeto Sapo Campus na Universidade de Aveiro utiliza serviços da Web 2.0 para apoiar PLEs e melhorar os resultados educacionais. Ambos os artigos enfatizam a importância de os processos educacionais se adaptarem aos PLEs para desenvolver aprendizagens significativas.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de objetos de aprendizagem para ensinar sobre estações de tratamento de água a alunos do 5o ano.
2) Os alunos responderam um questionário após usar um objeto de aprendizagem online sobre o tema, e os resultados sugeriram que os objetos de aprendizagem melhoraram a compreensão dos alunos.
3) O documento revisa literatura sobre objetos de aprendizagem e como eles podem ser usados como recursos educacionais digitais reutilizáveis.
1. O documento discute as possibilidades construtivistas de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), com base na teoria construtivista de Jean Piaget.
2. É analisada a importância de uma clara definição epistemológica ao se conceber um AVA, assim como a possibilidade de promover a autonomia do estudante e a aprendizagem colaborativa.
3. Aspectos como a interatividade, o tratamento do erro como parte do processo de aprendizagem e a Internet como espaço construído pelos estudantes também
O documento discute arquiteturas pedagógicas para educação a distância, definindo-as como estruturas de aprendizagem baseadas na confluência de diferentes perspectivas como abordagens pedagógicas, tecnologia, educação a distância e concepções de tempo e espaço. Propõe uma "pedagogia da incerteza" que educa para a busca de soluções de problemas reais, transformação de informações em conhecimento e autonomia. Arquiteturas pedagógicas pressupõem currículos abertos e flexíveis
Design instrucional em educação infantil inovação ou necessidadeAngela Santos
Um importante aspecto relacionado ao uso destas mídias na área educacional refere-se à construção de conteúdos e escolha de objetos, que apoiarão os processos de ensino-aprendizagem.
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), ou Plataformas de Aprendizagem, são softwares que auxiliam na criação de cursos acessíveis através da internet.
Três de Maio - Claudenir Beatriz GrizottiCursoTICs
Este documento discute o uso de jogos educativos online como ferramentas de aprendizagem na sala de aula. Ele relata uma experiência de construção de um ambiente virtual educativo para integrar tecnologia e práticas pedagógicas. O objetivo é promover o acesso dos professores a esses recursos e aprimorar sua formação tecnológica.
UMA PROPOSTA DE ENSINO A RESPEITO DAS FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS MANIPULÁVEIS E DE RECURSOS TECNOLÓGICOS
Autores:
APARECIDA FERREIRA SILVA
FERNANDO CARDOSO DE MENEZES
MÁRCIO PONCIANO DOS SANTOS
Este documento resume dois artigos sobre ambientes pessoais de aprendizagem (PLEs). O primeiro artigo discute como os PLEs promovem uma aprendizagem ativa, construtiva e colaborativa baseada na teoria conectivista. O segundo artigo analisa como o projeto Sapo Campus na Universidade de Aveiro utiliza serviços da Web 2.0 para apoiar PLEs e melhorar os resultados educacionais. Ambos os artigos enfatizam a importância de os processos educacionais se adaptarem aos PLEs para desenvolver aprendizagens significativas.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de objetos de aprendizagem para ensinar sobre estações de tratamento de água a alunos do 5o ano.
2) Os alunos responderam um questionário após usar um objeto de aprendizagem online sobre o tema, e os resultados sugeriram que os objetos de aprendizagem melhoraram a compreensão dos alunos.
3) O documento revisa literatura sobre objetos de aprendizagem e como eles podem ser usados como recursos educacionais digitais reutilizáveis.
Morfologia da comunicação cognitiva 2.0 em sala de aula no âmbito do Ensino S...Cornélia Castro
Este artigo discute a morfologia da comunicação cognitiva 2.0 em sala de aula no ensino superior, com a integração de ferramentas web 2.0 como Twitter. Os autores apresentam resultados preliminares positivos de uma apresentação PowerPoint com tweets integrados e descrevem um questionário para avaliar esta abordagem com alunos de pós-graduação.
Procedimentos e Critérios de Avaliação Pedagógica num Contexto Online Elizabeth Batista
Este documento apresenta uma proposta de avaliação pedagógica para um módulo online sobre segurança digital. O módulo é dividido em atividades que visam desenvolver competências relacionadas à segurança online e offline. A avaliação será baseada no envolvimento dos alunos em discussões e na criação colaborativa de uma campanha sobre comportamentos digitais seguros.
399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as ticticEDUCA2010
O documento discute uma estratégia de ensino focada na aprendizagem de conceitos utilizando TIC. A estratégia é baseada no paradigma cognitivo e no modelo de aprendizagem de conceitos, enfatizando o desenvolvimento de competências metacognitivas. A aplicação do modelo com TIC pode facilitar a aquisição de conceitos e promover a equidade educacional.
1) O documento analisa ambientes informatizados que apoiam a aprendizagem construtivista da matemática, permitindo que os alunos experimentem, visualizem, conjecturar e demonstrem.
2) A teoria de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo é discutida, destacando que a aprendizagem depende fundamentalmente das ações do aluno.
3) Exemplos de softwares que permitem modelagem, simulações e experimentos são apresentados como ferramentas potenciais para ensinar matemática de forma construtivista.
A atuação do designer de interação na aproximação social entre aluno e profe...Silvia Ferreira
Este documento discute a atuação do designer de interação para melhorar as relações entre alunos e professores no ensino a distância. O autor argumenta que o designer deve criar ambientes virtuais emocionalmente adequados e centrados no aluno para facilitar o diálogo e a aproximação entre os participantes. Além disso, defende a importância de abordagens interdisciplinares e da consideração das necessidades e perspectivas dos alunos no desenvolvimento de sistemas educacionais online.
1) O documento discute o uso das tecnologias na educação e como os professores podem aproveitar recursos como computadores e a internet para melhorar o ensino.
2) É destacado que os professores precisam se atualizar sobre as novas tecnologias para motivarem os alunos, e que recursos online podem ser usados para apoiar o ensino presencial.
3) Ambientes virtuais de aprendizagem na internet podem ser úteis não só para o ensino a distância, mas também para complementar o ensino presencial e acompan
O documento discute a importância dos ambientes pessoais de aprendizagem (PLEs) no contexto de ensino a distância. Detalha uma pesquisa sobre o uso de vários PLEs em um mestrado online, mapeando as ferramentas utilizadas em atividades acadêmicas e sociais. Conclui que os estudantes devem ter liberdade para escolher seu próprio PLE, enquanto instituições devem apoiar modelos pedagógicos que garantam aprendizagem eficaz.
1. O documento discute a apropriação das tecnologias digitais como um fenômeno em espiral no contexto de um curso de formação de gestores educacionais.
2. Foi analisado o processo de apropriação tecnológica dos participantes do curso a partir de extratos de seus memoriais reflexivos, que foram categorizados e analisados estatisticamente.
3. Os resultados mostraram que a apropriação se configura em espiral, num movimento ascendente realizado com a mediação do computador, pares e professores, confirmando
Alguns princípios para situações de engenharia de softwares educativosGessyca Prado
1) O documento discute os princípios e desafios da engenharia de softwares educativos.
2) A engenharia de softwares educativos é complexa pois deve considerar aspectos pedagógicos e didáticos, além do funcionamento técnico do software.
3) O autor defende que softwares educativos devem apoiar processos de aprendizagem construtiva e colaborativa.
Avaliação Pedagógica em Contextos Elearning: três reflexões em torno da adequ...Hélder Pereira
O documento discute três reflexões sobre avaliação pedagógica em contextos de e-learning: 1) A cultura da avaliação deve integrar várias estratégias para avaliar competências como resolução de problemas em contextos reais; 2) Existem modelos de avaliação como diagnóstica, formativa e final focados em objetivos e melhoria; 3) A avaliação deve aproveitar ferramentas digitais para construir autenticidade e tornar os alunos mais ativos no processo de aprendizagem.
Este portfólio resume o percurso do autor na unidade curricular "Modelos de Educação a Distância" do seu mestrado. Ele destaca 3 contribuições pessoais que mais marcaram sua aprendizagem: 1) analisar suas ideias pré-concebidas sobre educação a distância, 2) construir um mapa mundial de autores, e 3) produzir um artefato digital sobre o teórico Terry Anderson. Ele também destaca 2 contribuições de colegas que foram importantes: 1) o debate sobre teóricos e 2) revisar um art
Uma experiência sociocultural de ensino com o uso do Scratch para o estudo da...hawbertt
Este documento descreve uma pesquisa que aplicou uma sequência didática para ensinar soluções químicas utilizando a linguagem de programação Scratch com alunos do 9o ano do ensino fundamental. A sequência didática foi desenvolvida com base na teoria da ação mediada e aplicada em sete encontros. Os resultados mostraram que, embora houvesse motivação e engajamento dos alunos, o curto período de tempo foi um desafio para incorporar completamente o pensamento computacional.
O documento discute a necessidade de transformar a formação docente diante da Era do Virtual, com novas tecnologias de informação. Argumenta-se que os professores precisam ser capacitados continuamente para acompanhar as mudanças, dominar conteúdos atualizados e orientar estudantes no uso crítico da informação disponível. Também são importantes as competências pedagógicas e didáticas dos professores para mediar a aprendizagem.
Este artigo resume uma pesquisa sobre a importância da autoria de objetos de aprendizagem pelo professor e analisa as contribuições da WebQuest no ensino de números negativos para alunos do 7o ano. A pesquisa envolveu a elaboração e aplicação de uma WebQuest sobre números negativos e coleta de dados através de questionários. Os resultados mostraram vantagens no uso de objetos de aprendizagem e a importância da participação do professor na criação de materiais digitais.
Três de Maio - Emilene Andréa EichelbergerCursoTICs
Este documento descreve o uso de uma webquest como ferramenta motivadora para alunos do 7o ano em aulas de ciências. A webquest foi desenvolvida para introduzir o conteúdo sobre anfíbios e envolver os alunos através de imagens, informações e trabalho em grupo. O objetivo era melhorar o interesse dos alunos no assunto e desenvolver habilidades de cooperação.
Este documento resume um estudo sobre como os quadros interativos podem ser usados como ferramentas cognitivas para promover a aprendizagem dos alunos e rupturas nos métodos de ensino tradicionais. O estudo observou como os quadros interativos são usados em salas de aula e analisou se promovem novas abordagens pedagógicas. Os resultados sugerem que, embora os alunos gostem de usar a tecnologia, as práticas permanecem tradicionais, com foco nos currículos. O estudo recomenda
Santana do Livramento - Dionara Teresinha da Rosa AragonCursoTICs
1) O documento discute as experiências de professores em formação inicial ao usar tecnologias digitais na educação matemática.
2) Analisou-se como as tecnologias impactaram suas práticas docentes, identificando pontos de resistência, ganhos pedagógicos e limites.
3) Concluiu que as tecnologias produziram novas maneiras de pensar e agir como professor de matemática.
O documento descreve um curso sobre elaboração de projetos que ensina como planejar e desenvolver projetos integrados com tecnologia na educação. Ele discute a história do uso de tecnologia na educação brasileira, as abordagens instrucionista e construtivista, e como projetos podem ser usados para uma abordagem construtivista que envolve os alunos ativamente na construção do conhecimento.
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagemThiago Reis da Silva
Este artigo discute como ferramentas pedagógicas como Mapas de Conteúdo e Dependências podem ser usadas para modelar Objetos de Aprendizagem de acordo com o padrão SCORM, melhorando a estruturação do conhecimento e permitindo maior compartilhamento e reuso.
POSSIBILIDADES NA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR EM UMA PLATAFORMA DE ENSIN...Joyce Fettermann
Este documento discute o uso de plataformas de educação a distância de código aberto para a formação contínua de professores, propondo o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) no processo de ensino-aprendizagem. Ele descreve a metodologia de pesquisa utilizada e apresenta a plataforma Tidia/ae, destacando a importância da interdisciplinaridade e das competências docentes no contexto das TICs.
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocxEstela Sales
O documento discute o uso de ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) como ferramenta de apoio para o ensino técnico em administração. Foi realizada uma pesquisa com alunos que utilizaram a plataforma Pbworks, que apontou vantagens como maior envolvimento com pesquisas e melhor comunicação entre professores e alunos. Os AVAs podem agregar valor ao conhecimento extraclasse dos alunos de cursos técnicos.
O artigo discute o potencial e limitações do uso de redes sociais no contexto educacional, analisando experiências em universidades. As redes sociais podem melhorar a aprendizagem colaborativa, mas requerem infraestrutura adequada e formação de professores para serem efetivas.
Morfologia da comunicação cognitiva 2.0 em sala de aula no âmbito do Ensino S...Cornélia Castro
Este artigo discute a morfologia da comunicação cognitiva 2.0 em sala de aula no ensino superior, com a integração de ferramentas web 2.0 como Twitter. Os autores apresentam resultados preliminares positivos de uma apresentação PowerPoint com tweets integrados e descrevem um questionário para avaliar esta abordagem com alunos de pós-graduação.
Procedimentos e Critérios de Avaliação Pedagógica num Contexto Online Elizabeth Batista
Este documento apresenta uma proposta de avaliação pedagógica para um módulo online sobre segurança digital. O módulo é dividido em atividades que visam desenvolver competências relacionadas à segurança online e offline. A avaliação será baseada no envolvimento dos alunos em discussões e na criação colaborativa de uma campanha sobre comportamentos digitais seguros.
399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as ticticEDUCA2010
O documento discute uma estratégia de ensino focada na aprendizagem de conceitos utilizando TIC. A estratégia é baseada no paradigma cognitivo e no modelo de aprendizagem de conceitos, enfatizando o desenvolvimento de competências metacognitivas. A aplicação do modelo com TIC pode facilitar a aquisição de conceitos e promover a equidade educacional.
1) O documento analisa ambientes informatizados que apoiam a aprendizagem construtivista da matemática, permitindo que os alunos experimentem, visualizem, conjecturar e demonstrem.
2) A teoria de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo é discutida, destacando que a aprendizagem depende fundamentalmente das ações do aluno.
3) Exemplos de softwares que permitem modelagem, simulações e experimentos são apresentados como ferramentas potenciais para ensinar matemática de forma construtivista.
A atuação do designer de interação na aproximação social entre aluno e profe...Silvia Ferreira
Este documento discute a atuação do designer de interação para melhorar as relações entre alunos e professores no ensino a distância. O autor argumenta que o designer deve criar ambientes virtuais emocionalmente adequados e centrados no aluno para facilitar o diálogo e a aproximação entre os participantes. Além disso, defende a importância de abordagens interdisciplinares e da consideração das necessidades e perspectivas dos alunos no desenvolvimento de sistemas educacionais online.
1) O documento discute o uso das tecnologias na educação e como os professores podem aproveitar recursos como computadores e a internet para melhorar o ensino.
2) É destacado que os professores precisam se atualizar sobre as novas tecnologias para motivarem os alunos, e que recursos online podem ser usados para apoiar o ensino presencial.
3) Ambientes virtuais de aprendizagem na internet podem ser úteis não só para o ensino a distância, mas também para complementar o ensino presencial e acompan
O documento discute a importância dos ambientes pessoais de aprendizagem (PLEs) no contexto de ensino a distância. Detalha uma pesquisa sobre o uso de vários PLEs em um mestrado online, mapeando as ferramentas utilizadas em atividades acadêmicas e sociais. Conclui que os estudantes devem ter liberdade para escolher seu próprio PLE, enquanto instituições devem apoiar modelos pedagógicos que garantam aprendizagem eficaz.
1. O documento discute a apropriação das tecnologias digitais como um fenômeno em espiral no contexto de um curso de formação de gestores educacionais.
2. Foi analisado o processo de apropriação tecnológica dos participantes do curso a partir de extratos de seus memoriais reflexivos, que foram categorizados e analisados estatisticamente.
3. Os resultados mostraram que a apropriação se configura em espiral, num movimento ascendente realizado com a mediação do computador, pares e professores, confirmando
Alguns princípios para situações de engenharia de softwares educativosGessyca Prado
1) O documento discute os princípios e desafios da engenharia de softwares educativos.
2) A engenharia de softwares educativos é complexa pois deve considerar aspectos pedagógicos e didáticos, além do funcionamento técnico do software.
3) O autor defende que softwares educativos devem apoiar processos de aprendizagem construtiva e colaborativa.
Avaliação Pedagógica em Contextos Elearning: três reflexões em torno da adequ...Hélder Pereira
O documento discute três reflexões sobre avaliação pedagógica em contextos de e-learning: 1) A cultura da avaliação deve integrar várias estratégias para avaliar competências como resolução de problemas em contextos reais; 2) Existem modelos de avaliação como diagnóstica, formativa e final focados em objetivos e melhoria; 3) A avaliação deve aproveitar ferramentas digitais para construir autenticidade e tornar os alunos mais ativos no processo de aprendizagem.
Este portfólio resume o percurso do autor na unidade curricular "Modelos de Educação a Distância" do seu mestrado. Ele destaca 3 contribuições pessoais que mais marcaram sua aprendizagem: 1) analisar suas ideias pré-concebidas sobre educação a distância, 2) construir um mapa mundial de autores, e 3) produzir um artefato digital sobre o teórico Terry Anderson. Ele também destaca 2 contribuições de colegas que foram importantes: 1) o debate sobre teóricos e 2) revisar um art
Uma experiência sociocultural de ensino com o uso do Scratch para o estudo da...hawbertt
Este documento descreve uma pesquisa que aplicou uma sequência didática para ensinar soluções químicas utilizando a linguagem de programação Scratch com alunos do 9o ano do ensino fundamental. A sequência didática foi desenvolvida com base na teoria da ação mediada e aplicada em sete encontros. Os resultados mostraram que, embora houvesse motivação e engajamento dos alunos, o curto período de tempo foi um desafio para incorporar completamente o pensamento computacional.
O documento discute a necessidade de transformar a formação docente diante da Era do Virtual, com novas tecnologias de informação. Argumenta-se que os professores precisam ser capacitados continuamente para acompanhar as mudanças, dominar conteúdos atualizados e orientar estudantes no uso crítico da informação disponível. Também são importantes as competências pedagógicas e didáticas dos professores para mediar a aprendizagem.
Este artigo resume uma pesquisa sobre a importância da autoria de objetos de aprendizagem pelo professor e analisa as contribuições da WebQuest no ensino de números negativos para alunos do 7o ano. A pesquisa envolveu a elaboração e aplicação de uma WebQuest sobre números negativos e coleta de dados através de questionários. Os resultados mostraram vantagens no uso de objetos de aprendizagem e a importância da participação do professor na criação de materiais digitais.
Três de Maio - Emilene Andréa EichelbergerCursoTICs
Este documento descreve o uso de uma webquest como ferramenta motivadora para alunos do 7o ano em aulas de ciências. A webquest foi desenvolvida para introduzir o conteúdo sobre anfíbios e envolver os alunos através de imagens, informações e trabalho em grupo. O objetivo era melhorar o interesse dos alunos no assunto e desenvolver habilidades de cooperação.
Este documento resume um estudo sobre como os quadros interativos podem ser usados como ferramentas cognitivas para promover a aprendizagem dos alunos e rupturas nos métodos de ensino tradicionais. O estudo observou como os quadros interativos são usados em salas de aula e analisou se promovem novas abordagens pedagógicas. Os resultados sugerem que, embora os alunos gostem de usar a tecnologia, as práticas permanecem tradicionais, com foco nos currículos. O estudo recomenda
Santana do Livramento - Dionara Teresinha da Rosa AragonCursoTICs
1) O documento discute as experiências de professores em formação inicial ao usar tecnologias digitais na educação matemática.
2) Analisou-se como as tecnologias impactaram suas práticas docentes, identificando pontos de resistência, ganhos pedagógicos e limites.
3) Concluiu que as tecnologias produziram novas maneiras de pensar e agir como professor de matemática.
O documento descreve um curso sobre elaboração de projetos que ensina como planejar e desenvolver projetos integrados com tecnologia na educação. Ele discute a história do uso de tecnologia na educação brasileira, as abordagens instrucionista e construtivista, e como projetos podem ser usados para uma abordagem construtivista que envolve os alunos ativamente na construção do conhecimento.
O uso de ferramentas pedagógicas no desenvolvimento de objetos de aprendizagemThiago Reis da Silva
Este artigo discute como ferramentas pedagógicas como Mapas de Conteúdo e Dependências podem ser usadas para modelar Objetos de Aprendizagem de acordo com o padrão SCORM, melhorando a estruturação do conhecimento e permitindo maior compartilhamento e reuso.
POSSIBILIDADES NA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR EM UMA PLATAFORMA DE ENSIN...Joyce Fettermann
Este documento discute o uso de plataformas de educação a distância de código aberto para a formação contínua de professores, propondo o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) no processo de ensino-aprendizagem. Ele descreve a metodologia de pesquisa utilizada e apresenta a plataforma Tidia/ae, destacando a importância da interdisciplinaridade e das competências docentes no contexto das TICs.
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocxEstela Sales
O documento discute o uso de ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) como ferramenta de apoio para o ensino técnico em administração. Foi realizada uma pesquisa com alunos que utilizaram a plataforma Pbworks, que apontou vantagens como maior envolvimento com pesquisas e melhor comunicação entre professores e alunos. Os AVAs podem agregar valor ao conhecimento extraclasse dos alunos de cursos técnicos.
O artigo discute o potencial e limitações do uso de redes sociais no contexto educacional, analisando experiências em universidades. As redes sociais podem melhorar a aprendizagem colaborativa, mas requerem infraestrutura adequada e formação de professores para serem efetivas.
O documento discute um modelo para apoiar a regulação de conteúdos didáticos em ambientes virtuais de aprendizagem através da análise de resultados formativos e prognósticos dos alunos, visando tornar os conteúdos mais significativos. O autor desenvolveu um ambiente virtual, publicou cursos e analisou o desempenho e estruturas cognitivas dos alunos para intervir nos conteúdos. As intervenções melhoraram parcialmente a significância dos materiais para os alunos.
O documento discute como as tecnologias podem contribuir para a educação de acordo com as abordagens construcionista e instrucionista. A abordagem construcionista envolve os alunos como construtores ativos de seu próprio conhecimento por meio de atividades como programação com Logo, enquanto a abordagem instrucionista usa o computador para transmitir informações de forma mais passiva. O documento argumenta que as tecnologias podem ser usadas de forma positiva na educação quando usadas para estimular a criatividade e a aprendizagem ativa dos
São João do Polêsine - Ivelize Liara FleschCursoTICs
Este documento apresenta um resumo de um artigo científico sobre o uso de Objetos de Aprendizagem no ensino da matemática nas séries iniciais. O artigo discute as vantagens dos Objetos de Aprendizagem, como tornar o aprendizado mais atraente e significativo para os alunos. Também fornece um exemplo de um Objeto de Aprendizagem sobre uma fazenda que ensina conceitos matemáticos de forma lúdica e contextualizada.
Este artigo descreve como o design instrucional pode se beneficiar das potencialidades da internet para incorporar elementos como aprendizagem informal, autônoma e cooperativa. O autor propõe um modelo de design instrucional contextualizado e flexível que se adapta continuamente ao contexto, e ilustra isso com um estudo de caso em uma disciplina universitária.
Avaliação pedagógica Digital em Contextos de ElearningElizabeth Batista
O documento discute as especificidades da avaliação em contextos de e-learning, destacando três pontos: 1) a avaliação deve considerar as concepções sobre ensino e aprendizagem e usar técnicas próximas da realidade dos alunos; 2) é preciso avaliar competências de forma variada, usando atividades colaborativas; 3) é necessário repensar a avaliação considerando os novos paradigmas educacionais e as tecnologias.
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de ambientes virtuais como ferramenta de ensino na disciplina de Informática no curso técnico em Agropecultura no Instituto Federal Farroupilha. O objetivo era tornar as aulas mais atraentes para os alunos e melhorar o aprendizado. Os ambientes virtuais escolhidos foram blog, Facebook e Moodle. A pesquisa avaliou se o uso dessas ferramentas aumentou o interesse e participação dos alunos e se melhorou o ensino e aprendizagem de forma significativa.
1) O documento discute o uso de ambientes virtuais para ensinar cálculo integral online, comparando Virtual Math Teams e Google Docs.
2) Analisa as vantagens e desvantagens de cada ambiente e quais ferramentas cada um fornece para análise, discussão e resolução de problemas matemáticos à distância.
3) Conclui que esses ambientes podem progredir a educação permitindo comunicação online sobre problemas matemáticos.
Este relatório resume um documento sobre processos pedagógicos em e-learning. O documento discute:
1) Teorias de aprendizagem como behaviorismo cognitivo, construtivismo e conectivismo.
2) O modelo comunidade-inquirição e os papéis críticos do professor em contextos online.
3) Ambientes de aprendizagem pessoal (PLE) e seus requisitos como personalização, socialização e acessibilidade.
Seminário de projecto 1º trimestre susana alentejanoSusana Alentejano
Este documento resume um estudo realizado por duas professoras sobre a integração da aprendizagem cooperativa e tecnologias no ensino fundamental. O estudo analisou como grupos de alunos trabalharam juntos em projetos usando computadores e a internet ao longo de um ano letivo. Os resultados mostraram que os alunos se motivaram com as atividades e aprimoraram suas habilidades de cooperação e tecnológicas.
EDU670_1_5 - TEMA 05 - Tecnologias para aprendizagem Significativa.pdfssusere9b125
O documento discute tecnologias para aprendizagem significativa de acordo com a teoria de David Ausubel. Aprendizagem significativa ocorre quando novas informações se relacionam com conhecimentos prévios do aluno. Mapas conceituais e organização visual de conteúdo podem apoiar esse processo, conectando novos conceitos aos já existentes.
1. O documento discute uma perspectiva curricular baseada em objetos de aprendizagem. 2. Os objetos de aprendizagem são recursos digitais modulares que podem apoiar a aprendizagem presencial e à distância. 3. Os objetos de aprendizagem podem promover uma aprendizagem mais ativa e participativa ao envolver o aprendiz na construção do conhecimento.
O documento descreve o que é uma webquest e como foi usada em uma pesquisa com alunos. Em três frases:
Uma webquest é uma estratégia pedagógica que promove a pesquisa online dos alunos de forma orientada e autônoma, desenvolvendo habilidades como seleção, análise e síntese de informações. Uma pesquisa aplicou uma webquest e observou que ela desenvolveu competências cooperativas e colaborativas nos alunos, promovendo uma aprendizagem construtivista. As webquests
Este documento discute o uso de laptops na sala de aula por professores e como isso pode afetar as metodologias de ensino. A pesquisa irá analisar como 20 professores desenvolveram atividades didáticas usando laptops fornecidos pelo programa UCA e se essas atividades permitem aprendizagem autônoma e integrada para os alunos. O objetivo é identificar quais metodologias foram aplicadas e se houve transdisciplinaridade e aprendizagem integrada a partir do uso dos laptops.
O documento descreve um estudo de caso sobre a utilização de objetos de aprendizagem nas aulas de ciências de duas turmas do 6o ano do Ensino Fundamental. O estudo traçou o perfil dos alunos e comparou os conhecimentos adquiridos pelas turmas com e sem o uso de objetos de aprendizagem. Os resultados indicaram que os objetos de aprendizagem facilitaram a compreensão dos conteúdos científicos e contribuíram para uma aprendizagem mais significativa.
Este documento descreve o que é uma WebQuest e como foi usada em uma pesquisa educacional. Uma WebQuest é uma estratégia que promove a pesquisa online dos alunos de forma orientada e autônoma, desenvolvendo habilidades como seleção, análise e síntese de informações. A pesquisa mostrou que o uso de uma WebQuest melhorou as habilidades de cooperação dos alunos e os familiarizou com novas tecnologias e formas de pesquisa de informação.
Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...Elaine Teixeira
Este artigo discute como os professores estão usando as tecnologias digitais em suas práticas docentes. A pesquisa mostra que a maioria dos professores usam as TIC e acreditam que elas são eficientes para aplicar conteúdo. Muitos professores também estão produzindo seus próprios materiais didáticos digitais, com o PowerPoint e grupos em redes sociais sendo os mais populares. O artigo conclui que as TIC podem aproximar a sala de aula da realidade dos alunos quando usadas corretamente.
This document is a registration form for a systems information course and the ENADE exam. It requests the student's CPF number, name, address, email, telephone number, identity card number including issuing body and state, and the year they completed high school.
O documento apresenta as etapas para formulação de um projeto de pesquisa, incluindo a definição do problema, justificativa, objetivos gerais e específicos, hipóteses, metodologia, plano de trabalho e resultados esperados. Ele fornece perguntas e critérios para guiar o pesquisador em cada etapa do processo de desenvolvimento do projeto.
Este documento fornece diretrizes sobre o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para alunos do curso de Sistemas de Informação da Faculdade La Salle Manaus. Ele descreve (1) o coordenador e orientadores do TCC, (2) as etapas do projeto de pesquisa e monografia, e (3) os requisitos e prazos para a conclusão do TCC.
As três frases são:
1) Todos os alunos devem ter um orientador alocado do curso de Sistemas de Informação e seguir o modelo ABNT para o TCC.
2) Os alunos devem comparecer semanalmente às aulas de acompanhamento com o material produzido e ajustar os cronogramas com os orientadores até 19/03.
3) Haverá seminários sobre temas, normas ABNT e apresentação em 12/03, 26/03 e 16/04 respectivamente, e uma qualificação do trabalho entre 02 a 05/05 ger
O documento descreve o que é Web 2.0, destacando seus principais conceitos como colaboração, conteúdo gerado pelo usuário e simplicidade. O texto também discute como blogs podem ser usados na educação para promover a aprendizagem colaborativa.
Este documento discute o projeto Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) desenvolvido na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. O AVA foi criado para apoiar professores no uso de novas tecnologias e metodologias de ensino, como o ensino a distância. Inicialmente, o AVA foi usado em cursos de Pedagogia para apoiar o aprendizado de forma interdisciplinar e cooperativa.
O documento é um pedido de um aluno para revisão do seu histórico escolar para colação de grau no semestre especificado, fornecendo seus dados pessoais e assinatura para autorizar a coordenação do curso a verificar se ele está apto a se formar ou pendências.
O documento apresenta o currículo de referência da SBC para cursos de graduação em computação e informática. Ele define os objetivos, escopo e organização do currículo, incluindo a estruturação das matérias em seis núcleos de conhecimento e a relação das matérias para os cursos de bacharelado em ciência da computação e engenharia de computação.
O documento resume as transformações históricas do exercício da cidadania no Brasil, discutindo as constituições de 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988. Ele também define ética e cidadania e lista atividades a serem desenvolvidas como agente cívico e tecnológico.
This document provides a guide to building secure web applications and web services. It discusses technologies used in web applications, both small-to-medium and large scale. It also covers security architecture and design considerations, as well as policy frameworks for organizational commitment to security, development methodology, coding standards, and source code control. The guide has gone through several revisions and editors over time.
O documento discute a importância da segurança de aplicações web, mencionando que 75% dos ataques acontecem na camada da aplicação e que 90% dos sites são vulneráveis a ataques. Também aborda causas comuns de vulnerabilidades, como dados de entrada não validados, e recomendações para desenvolvedores, como validação de dados, testes de segurança e uso de guias como OWASP.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação
AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM E SUAS
POSSIBILIDADES CONSTRUTIVISTAS*
Luciano Andreatta Carvalho da Costa**
Sérgio Roberto Kieling Franco***
Resumo Toda inovação tecnológica em educação precisa se basear em um contexto
epistemológico bem definido. Ao se conceber um ambiente virtual de aprendizagem –
AVA, deve haver com uma adequada fundamentação teórica. Assim, torna-se possível
desenvolver ferramentas de aprendizagem adequadas. Neste artigo, são analisadas as
possibilidades pedagógicas de ambientes virtuais de aprendizagem. Essas
possibilidades são baseadas no Construtivismo, teoria proposta inicialmente por Jean
Piaget. O principal objetivo do artigo é identificar de que forma cada ferramenta deve
ser utilizada para se obter melhorias pedagógicas. São analisados os seguintes
aspectos: a importância de uma clara definição epistemológica, a consideração de que
os estudantes são protagonistas da Internet, a possibilidade de promover a autonomia
do estudante, a interatividade em ambientes virtuais de aprendizagem e a
aprendizagem colaborativa.
Palavras-chave: ambientes virtuais de aprendizagem, construtivismo, interatividade,
aprendizagem colaborativa.
Virtual learning environments and its constructivist possibilities
Abstract Every technological innovation in education need to be based on a well-
defined epistemological context. When a virtual learning environment- AVA is
conceived, an adequate theoretical foundation should be considered. Only then, it will
be possible to develop adequate learning tools. In the present paper, the pedagogical
possibilities of the virtual learning environments are analyzed. These possibilities are
based on Constructivism, an education theory first proposed by Jean Piaget The main
goal of the paper is to identify the way each tool should de used in order to obtain
pedagogical advantages. The following aspects are analyzed: the importance of a clear
epistemological definition, the assumption that students are protagonists of the Internet,
the possibility to promote student autonomy, the interactivity through virtual learning
environments and the collaborative learning.
Keywords: virtual learning environments, constructivism, interactivity, collaborative
learning.
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem – AVA’s, tem se tornado
uma prática constante nas pesquisas em educação a distância. Em geral, a utilização
destes ambientes não exige dos professores um domínio mais aprofundado de
*
Artigo publicado nos anais do GCETE 2005 – Congresso Global de Educação em Engenharia e Tecnologia, realizado
na cidade de Santos/SP, de 13 a 16 de março.
**
Luciano Andreatta Carvalho da Costa, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul e Centro Universitário Feevale,
Av. Brasiliano Índio de Moraes, 878, apart. 18, 91030-000, Porto Alegre, RS, Brasil, luciano@uergs.edu.br
***
Sérgio Roberto Kieling Franco, SEED – Ministério da Educação/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av.
Paulo Gama, s/n, 90046-900, Porto Alegre, RS, Brasil, franco@edu.ufrgs.br
V. 3 Nº 1, Maio, 2005 1
2. Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS
informática, sendo necessárias apenas poucas horas de cursos de formação a partir do
uso do ambiente.
O diferencial destas pesquisas, remete a uma análise prioritariamente pedagógica do uso
deste ambiente, levando-se em conta qual a perspectiva epistemológica será adotada,
permitindo assim, que se elaborem estratégias de aprendizagem. Para que se possa fazer
essa análise pedagógica, será necessário relacionar os princípios teóricos que norteiam
os objetivos da utilização de cada ferramenta. Ao se optar pela utilização de um trabalho
em grupo a partir do ambiente, por exemplo, quais serão os fundamentos que irão
definir a estratégia do professor ? Para que as estratégias sejam elaboradas, é preciso
encontrar justificativas teóricas, que estejam respaldadas por uma perspectiva
epistemológica bem definida. Neste artigo, será trabalhada a perspectiva construtivista,
que dará respaldo às análises de alguns aspectos subjacentes à prática pedagógica, com
a questão da interatividade, da aprendizagem colaborativa, da autonomia e das novas
perspectivas obtidas a partir do uso da Internet e de AVA’s em experiências
pedagógicas.
REFERENCIAL TEÓRICO
Este artigo baseia-se na concepção construtivista acerca da aprendizagem. Tal
concepção considera que o conhecimento se consolida a partir de auto-regulações que
ocorrem através das relações estabelecidas entre o sujeito e o objeto. É a partir da
constituição de novas relações baseadas no conhecimento prévio, que se alcançam
patamares cognitivos superiores, sempre levando em consideração o caráter simultâneo
e provisório da teoria piagetiana (Franco, 1999). Simultâneo por considerar o patamar
inferior e superior ao mesmo tempo; e provisória, por prever patamares infinitamente
superiores, sempre como constituição de relações sobre relações.
Neste contexto, alguns elementos presentes no ato educativo precisam ser
reinterpretados. O erro, que costuma ter um caráter punitivo e inibidor, passa a ser
construtivo para a aprendizagem. Ele poderá revelar elementos a respeito do processo
de aprendizagem do estudante, podendo assim, auxiliar o professor nas suas estratégias
de mediação. Tratar o erro como um momento privilegiado de reflexão e investigação
(Ramos, 1999), considerando os mesmos como acontecimentos significativos e
impulsionadores dessa prática (Souza, 2001), consiste estratégia fundamental para uma
proposta de aprendizagem.
Bazzo (2000) ainda reforça que a discussão sobre os erros e acertos promove a
participação ativa dos alunos, tão importante para a visão epistemológica construtivista.
Mais importante que acertar a resposta é dar ênfase ao processo de elaboração da
mesma (Ramos, 1999). Segundo Castorina (1988) citada por Soares et al (2001), Piaget
considerava o erro mais fecundo que um acerto imediato, principalmente porque a
consideração da hipótese falsa pode fornecer novos conhecimentos, quando se analisam
as conseqüências dessa hipótese. O erro possibilita ao professor identificar as
concepções prévias dos alunos, proporcionando a base para a concepção de novas
intervenções pedagógicas.
ASPECTOS IMPORTANTES DE UM AMBIENTE VIRTUAL
Para Dillenbourg (2003), um web-site educacional não é, necessariamente, um
AVA. Por exemplo, disponibilizar na Internet um livro sobre construção de diagramas
em estruturas isostáticas na forma de hipertexto, não apresenta maiores vantagens com
relação ao próprio livro, mesmo que cada capítulo apresente exercícios com a resolução,
podendo ser acessada através de hiperlinks. Da mesma forma, a utilização da tecnologia
2 ___________________________________________________________________________________ V. 3 Nº 1, Maio, 2005
3. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação
da realidade virtual em 3D também não garante as caraterísticas pretendidas. Utilizando
o mesmo exemplo, pode-se ter uma edificação a partir da qual o usuário tem acesso com
recursos da realidade virtual. Ao navegar sobre a edificação, pode-se consultar teoria e
exercícios sobre a construção de diagramas em estruturas isostáticas, inclusive com
diferentes animações que ilustrem os diferentes conceitos envolvidos no estudo. Essas
características não são suficientes para caraterizar um AVA.
A seguir serão analisados diferentes aspectos de um AVA, para que se possa entender
como um livro ou um ambiente em realidade virtual, por exemplo, podem se tornar
importantes recursos de um AVA.
.
Definição clara de uma base epistemológica
Ao se conceber qualquer atividade pedagógica, é importante que se tenha uma clara
definição epistemológica, que irá nortear o desenvolvimento das atividades propostas.
Promover atividades que forneçam feedbacks imediatos para evitar que os alunos
cometam erros, caracteriza uma abordagem empirista, pois funciona usualmente como
uma punição ao aluno (Oliveira et al, 2001). Foi salientada no referencial teórico a
importância do erro na abordagem construtivista, o que evidencia o quanto o erro do
aluno pode contribuir na concepção das atividades. Os autores acima apontam como
alternativa ao feedback imediato, “a inclusão de estratégias interativas de ensino que
considerem o seu conhecimento prévio, aumentando assim a viabilidade de sua
aprendizagem”. Pode-se, por exemplo, levar o aluno a tentar entender por que resolveu
daquela forma, mostrando que ela pode estar coerente com o seu conhecimento prévio.
Sugere-se, também, a utilização de simulações com o objetivo de antecipar dados,
possibilitando a utilização de conceitos inerentes àquele conteúdo em situações
diferentes.
A consideração da Internet como um espaço construído também pelos estudantes
Dillenbourg (2003) salienta uma característica particular de ambientes virtuais, em
função das particularidades da Internet. Segundo ele, os estudantes não estão restritos a
consultar as informações da Rede, eles se tornam produtores da informação,
participantes do jogo. A utilização de portfólios virtuais para que os alunos registrem as
suas produções ao longo do curso, consiste numa atividade diferente do que entregar um
trabalho apenas para o professor, pois, no primeiro caso, as informações estarão
disponíveis para qualquer pessoa que tenha possibilidade de acessar a Internet1. Dessa
forma, a disponibilização de um livro pelo professor pode consistir apenas o início de
uma atividade que inclua os seguintes itens: a) uma pesquisa a respeito da temática
abordada; b) a disponibilização, no portfólio virtual do aluno, de uma resenha a respeito
do livro; c) a criação de uma lista de discussão que tenha por objetivo construir um texto
coletivo a partir da análise das resenhas dos colegas; d) outras atividades que possam
tornar o ambiente virtual um espaço onde os estudantes sejam efetivamente
protagonistas da informação. Loiselle (2002) descreve a participação do aluno no
desenvolvimento do produto, em que “o estudante conduz suas próprias operações de
coleta de informações e não se coloca como um simples consumidor da informação”,
assim, “o dispositivo estimula os estudantes a desenvolverem um conteúdo próprio”. A
1
Convém destacar que no Brasil ainda é uma minoria que tem acesso à Internet. Em
2001 o IBGE (http://www.ibge.gov.br) verificou que apenas 8,6% dos domicílios
tinham microcomputadores com acesso à Internet. Esse dado retrata um problema social
do Brasil, que relativiza a universalização do conhecimento através da Internet.
V. 3 Nº 1, Maio, 2005 3
4. Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS
partir das produções dos alunos, pode-se então enriquecer o que é chamado de
dispositivo de formação multimídia (Loiselle ,2002), fazendo dele uma construção
coletiva. O desenvolvimento de portfólios virtuais pelos estudantes possibilita também,
segundo esse mesmo autor, um acesso a ferramentas de acompanhamento do estudante,
de forma que os mesmos possam “registrar suas observações e reunir as informações
necessárias que lhe pareçam essenciais”, permitindo ao aprendiz “conservar indicações
das leituras e atividades realizadas”. Dessa forma, estimula-se que o estudante faça uma
seleção das informações presentes na rede a partir de critérios por ele mesmo
estabelecidos.
Um exemplo do uso do ambiente a partir de portfólios virtuais desenvolvidos pelos
alunos é a experiência que descreve o uso de um tutorial chamado MAESTRO (Rojas,
2002), desenvolvido em linguagem Java2 para a disciplina Aplicações Computacionais
do Curso de Pós-Graduação em Gerenciamento e Engenharia de Construção do
Departamento de Engenharia Civil, Estrutural e Ambiental da Universidade de Buffalo.
A interface do tutorial baseia-se na orientação para a realização de tarefas específicas
solicitadas pelo estudante, como por exemplo criar um objeto 3d, alterar sua
luminosidade, etc. Não é foco da disciplina uma análise aprofundada de cada um dos
softwares trabalhados, em função da carga horária insuficiente. O tutorial é baseado na
Internet, permitindo que seja constantemente atualizado pelo instrutor mediante o uso da
linguagem html. Portfólios Virtuais são desenvolvidos por cada grupo de trabalho, que
armazenam seus arquivos em diretórios do computador do instrutor, o qual pode ser
compartilhado a partir de qualquer computador conectado à Internet. Propõe-se o
seguinte paradigma cognitivo: educação baseada na Internet. Esse paradigma torna-se
possível pois acredita-se que as tecnologias da Internet permitem um aumento na
interação entre os estudantes, o que possibilitará a geração do conhecimento a partir da
cooperação e do compartilhamento da informação, reforçada pelo desenvolvimento dos
portfólios virtuais e pelas avaliações entre colegas3. É previsto um melhor
aproveitamento do tempo na sala de aula tradicional, pois a disponibilização da
informação ocorre pela web. O grande diferencial proposto por ele no desenvolvimento
do ambiente, é a participação ativa do estudante no processo pedagógico criando suas
próprias experiências de aprendizagem. A avaliação formativa ocorre a partir da
apresentação do portfólio virtual de cada grupo, de forma que os grupos são então
classificados pelos demais e por um instrutor de outro departamento, tornando os
próprios estudantes participantes ativos da aprendizagem coletiva. A partir do ranking
obtido, o instrutor então atribui um conceito para cada grupo com as respectivas
recomendações. A avaliação somativa ocorre no final do semestre, quando o instrutor
reavalia a qualidade dos trabalhos baseado nas recomendações da avaliação formativa.
Essa integração entre a proposta pedagógica e a avaliação representa um importante
exemplo de coerência na condução do ato educativo, constituindo-se num forte
indicador para a obtenção do sucesso na compreensão dos objetivos de aprendizagem.
Possibilidade de promover autonomia ao estudante
Inicialmente cabe situar o conceito de autonomia e suas conseqüências na concepção de
um AVA. Um dos aspectos que mais diferencia a modalidade a distância da presencial é
a ênfase dada na primeira ao trabalho autônomo (Fainholc, 1999). A educação a
2
Java é uma linguagem de programação orientada a objetos que foi projetada para ser
portável entre diferentes plataformas e sistemas operacionais. Inclui recursos especiais que o
tornam ideal para programas na Internet. Permite que sejam colocados gráficos interativos
em páginas da Internet.
3
Formative Peer Evaluations
4 ___________________________________________________________________________________ V. 3 Nº 1, Maio, 2005
5. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação
distância, na perspectiva do mesmo autor, quando enfatiza a mediação pedagógica para
apoiar a auto-aprendizagem do estudante, converte-se em educação aberta,
proporcionando a inclusão de pessoas independentemente dos títulos acadêmicos
anteriores. Assim, tem-se um modelo autogerido, estando professores e alunos
separados no tempo e no espaço. Convém destacar que nem toda forma de educação a
distância constitui uma modalidade de educação aberta, considerando a autonomia
como eixo central dessa diferenciação. Peters (2001) relativiza, com propriedade, a
autonomia nas experiências em EAD, destacando seu caráter heteronômico, sendo
“predeterminado, estruturado, amarrado a fatores preestabelecidos e mais
regulamentado do que o estudo com presença”, ao mesmo tempo em que o estudante
trabalha autonomamente como em nenhuma outra área educacional. Os estudantes
precisam assumir a responsabilidade pelo seu próprio estudo, decidindo quanto tempo,
em qual intensidade e em que momento realizarão as tarefas. Segundo Peters, essa
forma de autonomia “refere-se apenas à forma exterior do estudo e às suas condições
diferenciadas”. Todavia, a existência de prazos pré-determinados, vinculações aos
semestres regulares, regras e regulamentos institucionais e restrição quanto a decisões
curriculares limitam a autonomia do estudante.
A autonomia apresenta uma relação direta com o referencial teórico deste
trabalho, quando se pensa sobre a forma como se estabelece a aprendizagem. Se não há,
conforme foi argumentado anteriormente, a transmissão do conhecimento, e sim a sua
construção ativa e baseada nas estruturas individuais do saber, a autonomia como um
estudo autogerido vai ao encontro da concepção construtivista acerca do conhecimento.
Basendo-se em Peters (2001) e Alava (2002), apresentam-se alguns exemplos de facetas
presentes na EAD, que promovem um “espaço incomensuravelmente grande para
formas do estudo autônomo e autodirigido” (Peters, 2001):
- Desonera a memória dos estudantes, em função da grande capacidade de
armazenamento de dados, abrindo novas dimensões para a aprendizagem.
- Possibilita o acesso a uma grande quantidade de informação.
- Possibilita o rápido acesso a informações, o que permite a sua seleção e estruturação,
facilitando sua transformação em saber. Os hiperlinks criados permitem que os alunos, a
partir de seus interesses pessoais, ampliem os conhecimentos básicos do curso.
- Permite a demonstração e a comunicação dos resultados, a partir das singulares
possibilidades da multimídia, tendo modos de representação múltiplos.
- Facilita a realização de análises estatísticas a partir de uma grande quantidade de
dados.
- Apresenta a possibilidade de realização de atividades de aprendizagem que destaquem
o papel ativo dos alunos, a partir de retornos individualizados, indicação de informações
suplementares ao tema tratado e análise crítica da informação.
- Permite aos estudantes o acesso a conversações com companheiros individualmente ou
com comunidades de conhecimento, sendo esta uma forma de estudo autônomo em
cooperação. Estabelece-se, assim, uma rede de comunicação.
Finalmente, relaciona-se a autonomia com a Educação a Distância - EAD na medida em
que amplia o espaço decisório dos estudantes, em que a busca, a compreensão e a
avaliação de fontes necessárias podem ocorrer sem a presença do docente. A
memorização dá lugar à pesquisa e à construção. As interfaces desenvolvidas a partir de
recursos multimídia devem priorizar o “controle do aprendiz”, “encorajando a
exploração e o envolvimento do estudante” (Loiselle, 2002).
A interatividade em AVA’s
V. 3 Nº 1, Maio, 2005 5
6. Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS
O problema das interações representa essencialmente um contingente de ordem
pedagógica (Dillenbourg, 2003). Estabelecer um ambiente colaborativo de
aprendizagem não está limitado por questões técnicas, já que a utilização do correio
eletrônico e dos chats, por exemplo, não apresenta maiores limitações. O desafio
consiste em tornar essas comunicações em algo construtivo para a aprendizagem. Para
que isso ocorra, será necessário considerar uma espécie de contrato de conversação, na
maioria das vezes implícito, a ser constituído no ambiente virtual, levar em conta as
diferenças entre as interações virtuais e as presenciais e considerar também as
comunicações não-verbais, como o caso dos whiteboards4 . Segundo Fainholc (1999), a
concepção dos projetos teleducativos, a preparação dos materiais de auto-aprendizagem
pedagogicamente válidos e a orientação tutorial são elementos-chave para fortalecer a
interatividade. Para que os materiais informático-telemáticos sejam interativos, devem
provocar, prever e prover estratégias cognitivas que sejam fatores de desenvolvimento
posterior para os sujeitos a partir do trabalho autônomo, favorecendo o diálogo através
de atividades capazes de desafiar o aluno. Para ela, a interatividade se alimenta a partir
da elaboração de materiais contendo textos processados didaticamente, de ações
tutoriais que motivem o estudante a fortalecer a sua auto-aprendizagem com trabalho
didático pessoal e colaborativo com outros estudantes, que unidos sincronamente
através da tecnologia, ampliam o compromisso pedagógico.
É importante, nesse contexto, refletir sobre as variáveis que determinam o nível de
abertura de um AVA, o que permitirá ou não um ambiente interativo e promotor da
autonomia do estudante. Módulos de ensino constituídos de unidades instrutivas auto-
suficientes reduzem as possibilidades da individualização do ensino, impedindo a
constituição de um ambiente interativo (Fainholc, 1999). Isso não significa que as
“facilidades didáticas para a aprendizagem autônoma” não tenham uma base conceitual.
Dependem “do estudante que investiga intenções, revela contradições , aplica e contesta
a prática”. São estruturas, porém no sentido piagetiano, que incluem uma noção de
totalidade, de transformação, de auto-regulação e de autoconstrução constante,
dependendo, para sua transformação, das interações com o meio. Essa noção de
estrutura é um sistema de transformação que, enquanto sistema, enriquece-se pelo jogo
das transformações (Fainholc, 1999). Essa autora enumera alguns padrões para a
concepção de materiais que promovam a interatividade, a partir de aprendizagens que
satisfaçam necessidades e interesses, orientem a contextualização, apóiem-se em
conhecimentos prévios e estimulem a investigação e aplicação. Para o desenvolvimento
socio-emocional, propõe-se a realização de atitudes favoráveis à motivação, ao esforço
pessoal, à autodisciplina e à autodedicação, e à busca compartilhada e discussão grupal.
A partir das referências descritas acima, constata-se que a interatividade na EAD precisa
ser entendida e considerada desde as primeiras idéias a respeito do desenvolvimento de
um AVA. As peculiaridades da EAD bem como a magnitude das possibilidades da
Internet remetem à constituição de um novo paradigma pedagógico, ainda não delineado
por completo. Por mais correntes que estejam as aplicações em AVA´s, bem como a
difusão de ferramentas computacionais, ainda é necessário falar-se em novidade,
quando se pensa na interatividade, na ótica construtivista, a partir da utilização de
ambientes informatizados.
Possibilidade de promoção da aprendizagem colaborativa
A constituição de comunidades virtuais consiste num tema de relevante interesse para a
educação, principalmente no sentido de compreender de que forma se constituirá a
aprendizagem colaborativa a partir de um AVA. Fainholc (1999), referindo-se ao
4
Consiste num software a partir do qual dois ou mais usuários podem editar o mesmo
documento, podendo ver, modificar e apagar os objetos editados pelos colegas [6].
6 ___________________________________________________________________________________ V. 3 Nº 1, Maio, 2005
7. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação
pensamento coletivo, afirma que, “mais do que qualquer outra espécie social, dedicamo-
nos ao pensamento coletivo e, assim procedendo, criamos um mundo de cultura e de
valores que é parte integrante do nosso meio ambiente natural”. Para Grabinger &
Dunlap (1996) citado por Loiselle (2002), “a presença de atividades de aprendizagem
colaborativa é uma condição necessária ao estabelecimento de ambientes de
aprendizagem ricos”. Loiselle (2002) considera vantajoso criar redes de aprendizagens
para estudantes compartilharem seus pontos de vista, seja por correio eletrônico ou por
listas de discussão. Flores e Becerra (2002) apresentam estratégias de aprendizagem em
colaboração mediadas por tecnologias visando à produção social do conhecimento na
Universidade Virtual de Quilmes (UVQ). Nessa experiência, buscaram-se “propostas
inovadoras e rigorosas de produção de materiais didáticos capazes de gerar nos
estudantes processos de reflexão, análise crítica e estabelecimento de relações entre o
que sabem e o novo conteúdo a aprender”. Para que isso ocorra, propõe-se o “diálogo
didático mediado” entre docente e aluno. Esses autores assinalam que a aprendizagem,
baseada no paradigma construtivista não é resultado apenas de uma atividade auto-
estruturante, mas é também resultado de interações sociais, afirmando assim que o
sujeito é, antes de ser um aprendiz, um sujeito social. Para tanto, será necessário
construir culturalmente uma negociação de significados, que se constituirá a partir da
aprendizagem colaborativa.
Particularizando para AVA’s, analisa-se a aprendizagem colaborativa tecnologicamente
mediada (Flores & Becerra, 2002), afirmando que, além da aprendizagem COM a
tecnologia, em que o aluno melhora seu rendimento intelectual, há a aprendizagem DA
tecnologia, a partir da qual resulta um “resíduo cognitivo”, obtido no processo de
colaboração. Tal resíduo implica novas habilidades e novas estratégias de pensamento,
com efeitos para a vida acadêmica e profissional do estudante, conforme é
exemplificado a partir de uma experiência realizada em 1999, pelo curso de
Licenciatura em Educação da UVQ, na disciplina “Educação e Novas Tecnologias”,
obrigatória e de caráter introdutório para todos os alunos do curso. No segundo trabalho
prático da disciplina, ao estudar a problemática tecnologia e sociedade, foi proposto um
debate entre diferentes grupos, compostos de três a quatro alunos, num total de
cinqüenta, acerca de posturas tecnófilas e tecnófobas5. A cada grupo se atribuiu a defesa
de uma das posturas em debate, sendo que três grupos assumiram o papel de
moderadores e juízes dos debates. No primeiro caso, devia-se produzir uma
argumentação da posição atribuída, a partir da bibliografia da disciplina, informações e
dados coletados, etc. Já os grupos que moderaram e julgaram os debates deviam realizar
um trabalho de sistematização de posturas e argumentos, para que se pudesse então dar
um veredito com a postura ganhadora do debate, a partir de critérios explícitos.
A formação dos grupos e a troca de informações entre os diferentes grupos ocorreu no
Fórum Aberto da Aula, um espaço de comunicação multidirecional (todos-todos)
assíncrono. A publicação dos produtos elaborados por cada grupo, as discussões sobre
os conteúdos próprios do trabalho e os encontros acadêmicos foram realizados nos
Debates da Aula, espaço também multidirecional (todos-todos) assíncrono. No Bar da
Universidade, havia a possibilidade de discussões multidirecionais (todos-todos)
síncronas a respeito de argumentos a serem utilizados bem como sobre definição de
tarefas. Como espaço de comunicação bidirecional e assíncrono, utilizava-se o correio
eletrônico do professor e do aluno, onde se construíram coletivamente os documentos a
5
Tecnófilos são aqueles que atribuem exclusivamente ao uso da tecnologia a solução dos
problemas. Para alguns tecnófilos, o uso do computador na educação pode prescindir até
mesmo da presença do professor. Os tecnófobos, ao contrário, têm uma aversão à
tecnologia, possuindo, em alguns casos, uma visão retrógrada e sectária.
V. 3 Nº 1, Maio, 2005 7
8. Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS
partir de um processador de textos, enviando-se mensagens com cópias para todos os
integrantes do grupo. O correio do professor foi utilizado para consultas sobre
conteúdos e estratégias, sendo as respostas enviadas para todos os componentes do
grupo.
A avaliação dessa experiência feita pelos seus autores foi positiva, pois foram
garantidas a igualdade e a mutualidade, fundamentais para a construção social do
conhecimento. Ou seja, devia haver simetria entre os papéis exercidos por cada
integrante dos grupos, caracterizando a igualdade, enquanto a mutualidade se conferia a
partir da existência de uma produção única, não sendo possível dividir partes dessa
produção para cada integrante do grupo. Isso não significa que não houvesse diferentes
papéis e diferentes tarefas no interior de cada grupo, porém, devia ser garantida a
negociação de significados em torno de uma responsabilidade única. Foi considerado
que a atividade resultou em conhecimento significativo para cada aluno, uma vez que a
produção de argumentos deveria ocorrer sobre posturas determinadas, sendo necessário
conhecê-las, e os conhecimentos prévios foram invariavelmente modificados a partir de
reforços conceituais. A tradicional transmissão do conhecimento foi, segundo os
autores, eliminada, uma vez que o professor agiu como um facilitador, selecionando
conteúdos, estabelecendo seqüências lógicas, identificando materiais e fontes,
moderando os espaços compartilhados, acompanhando os processos de produção, com a
respectiva retroalimentação, e provendo informações e estratégias para a constituição
de verdadeiros grupos de aprendizagem. Quanto às ferramentas disponibilizadas, foram
constatadas algumas carências: a criação de fóruns multiderecionais e assíncronos para
cada grupo, otimizando a utilização do correio eletrônico; salas de chat que possam ser
utilizadas por diferentes grupos, podendo ser usadas privadamente por cada grupo a
partir de reservas de horários; janela de produção coletiva de textos e outros softwares,
onde se pode elaborar coletivamente o texto ou se compartilhar o uso de aplicativos sem
a utilização do correio eletrônico.
Peters (2001) trata do mesmo tema a partir do ensino em uma comunidade de
construção do conhecimento6, utilizando um computador central e a hipermídia em rede
como instrumentos para um estudo autônomo e cooperativo. Cita-se o exemplo ao qual
se atribui a origem desse tipo de estudo, de uma pesquisa realizada por microbiólogos.
Todos trabalhavam individualmente no mesmo tema, e decidiram então informar-se
mutuamente de seus progressos a partir de um PC. Daí resultou um arquivo central de
cuja montagem todos participavam.
Todos participantes tiram proveito dele [documento único gerado] porque aprendem
muito nesse processo, mas em um certo sentido também ensinam ao informar os outros
a partir do ponto de vista de sua subdisciplina e ao acrescentar novos dados ao arquivo
central (Peters, 2001).
Para que isso ocorra em experiências de aprendizagem, será necessário que os
estudantes não considerem apenas o seu progresso na aprendizagem, e sim o progresso
do grupo, o que pode demandar um desafio para a implementação desse tipo de
construção.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das reflexões apresentadas neste artigo, tendo como referencial teórico a
concepção construtivista acerca da aprendizagem, acredita-se que a relevância
pedagógica do uso de ambientes virtuais passa necessariamente pela compreensão das
possibilidades de cada ferramenta doa ambientes.
6
Knowledge building community
8 ___________________________________________________________________________________ V. 3 Nº 1, Maio, 2005
9. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação
O uso de chats, por exemplo, tornar-se-á propício à aprendizagem, se respeitar o
contrato de conversação a ser estabelecido na ambiente virtual. A definição do nível de
abertura de uma AVA, precisa levar em consideração aspectos relativos à promoção da
autonomia do estudante, procurando-se dimensionar as atividades como estruturas no
sentido piagetiano, que não reduzam as possibilidades de interação. A constituição de
grupos e o uso do AVA por este grupo, precisa garantir a igualdade e a mutualidade na
realização das tarefas. A construção de portfólios virtuais pelos estudantes, deve levar
em consideração que aquela produção passa a integral a Internet, local onde o estudante
é um doa protagonistas. A participação dos colegas nos portfólios também é facilitada
pela web, a partir da inclusão de sugestões acerca dos trabalhos dos seus pares.
Por fim, sugere-se que, a partir das reflexões apresentadas, inicie-se a constituição de
um marco regulador para o uso de AVA’s baseados na conscepção construtivista. Este
marco será melhor delineado a partir de estudos de caso e de pesquisas que façam
reflexões sobro o uso de AVA’s em experiências pedagógicas.
V. 3 Nº 1, Maio, 2005 9
10. Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS
AGRADECIMENTOS
Beneficiário de auxílio financeiro da CAPES – Brasil.
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