Este documento discute os direitos das mulheres trabalhadoras em relação à amamentação e licença-maternidade no Brasil. Ele explica que a Constituição Brasileira garante 120 dias de licença-maternidade sem prejuízo do emprego ou salário, além de proteger contra demissão por 5 meses após o parto. Também descreve leis que garantem direitos como pausas para amamentar, salas de apoio para ordenha e estocagem de leite, e que proíbem constrangimento público ao ato de amamentar
ÁLBUM SERIADO: PROMOVENDO o ALEITAMENTO deveria ser REEDITADO
PARANÁ dá EXEMPLO de BOA INICIATIVA: ÁLBUM SERIADO de AM é REEDITADO
Saúde vai distribuir informações sobre aleitamento materno para todo Paraná
A Secretaria da Saúde distribuirá para todos os municípios do Estado um material informativo contendo fotos e as informações básicas para profissionais de saúde, gestantes e mães. A produção do material foi feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Criança (UNICEF) em parceria com o Ministério da Saúde. A reprodução do material é feita pelo Governo do Paraná e são cerca de 6,5 mil unidades impressas.
“Trata-se de um belo manual prático que certamente auxiliará os profissionais de saúde, educadores e as mães paranaenses a desenvolverem os cuidados e as práticas necessárias para a amamentação e a fazerem com que seus filhos cresçam fortes e saudáveis. Esta é mais uma das ações que estamos promovendo”, avalia o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, que também é médico-pediatra.
Serão dois modelos distintos do manual, em formato de álbum seriado. O primeiro é grande, com 60 x 44 cm de medida, e será utilizado em grupos e consultórios. A segunda versão é menor e mede 28,2 x 23,2 cm, e foi feita para facilitar o manuseio e o transporte, como no caso dos agentes do Programa Saúde da Família. “A distribuição será feita para todos os municípios, regionais de saúde, maternidades, secretarias de saúde e educação, universidades, hospitais e unidades básicas de saúde”, explica a articuladora das ações de redução da mortalidade materno-infantil da Secretaria, Erlene dos Santos.
Para o Oficial de Projetos de Saúde e Desenvolvimento Infantil da UNICEF, Halim Girade, o importante é o fortalecimento da família e suas competências, sobretudo no que diz respeito às crianças de zero a seis anos. Segundo ele, esta é uma tendência mundial e este álbum representa parte deste anseio. “Queremos que as famílias sejam agentes dos seus próprios desenvolvimentos”, afirma. O objetivo é o fortalecimento da família, suas competências juntamente com as crianças.
O material, que contém diversas ilustrações para facilitar o entendimento dos temas, oferece informações como as vantagens do aleitamento para o bebê, a mãe, o pai e a família, derruba mitos como o de que existem “leitos fracos” e ensina o posicionamento correto, técnicas e a preparação da amamentação, entre outros assuntos. “Às vezes o bebê só mama de um lado. Mas por que ocorre esse tipo de situação? Ele acostuma com uma das mamas e vai reivindicar sempre a mesma. Questões como estas são elucidadas e dão orientações sobre como resolver estes problemas. Ele serve tanto para as mães quanto para os profissionais de saúde e educação”, argumenta a coordenadora do programa de aleitamento materno da Secretaria, Palmira do Rosário.
Leia mais em http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=393
A Amamentação ideal deve ocorrer desde a sala de parto até dois anos ou mais, exclusivo e em livre-demanda até o 6º mês e complementado, a partir daí, com alimentação saudável e equilibrada.
Parabenizamos os integrantes do Departamento de Aleitamento da Sociedade Brasileira de Pediatria por mais essa publicação atualizada, abrangente e útil aos profissionais de saúde.
Sumário:
Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM):
29 anos de história
Os Reflexos da Amamentação na Vida Adulta
Como ser um “Pediatra Amigo da Amamentação?”
Cuidados no pós-parto influenciam o futuro sucesso
na amamentação
Avaliação da perda de peso no período neonatal imediato
Leite materno para prematuros: obstáculos
e suporte nas unidades neonatais
Doação de leite humano: o que o pediatra precisa saber?
Aleitamento materno e distúrbios gastrintestinais funcionais
Como apoiar a mulher que amamenta na volta ao trabalho
Como e quando desmamar
*Faltou mencionar a Iniciativa Consultório Amigo da Amamentação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Embora o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) seja recomendado nos primeiros 6 meses de vida, ele é ainda pouco praticado em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para melhorar este cenário é importante conhecer os principais desafios do início da amamentação que prejudicam a prática do AME.
Material de 09 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentamos a tradicional publicação da Aliança Mundial pró Amamentação para a Semana Mundial de Aleitamento Materno / Agosto Dourado desse ano, que começa hoje - 1o. de agosto.
O slogan oficial traduzido para o português é:
"Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham".
Compartilhem com suas amigas e colegas de trabalho e conversem sobre como tornar as empresas, escolas, universidades, cidades... respeitosas com as mulheres trabalhadoras.
Tantas são as ações necessárias para que as mulheres trabalhadoras possam amamentar pelo tempo recomendado - até 2 anos ou mais, e de forma exclusiva nos primeiros 6 meses.
Este "e-book" baseia-se na ciência, respeitando as recomendações do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Odontopediatria, Organização Mundial da Saúde, UNICEF e Rede IBFAN.
O "Guia Básico para uma Alimentação de Sucesso" tem como objetivo ser uma orientação para as mulheres que estão em processo de lactação ou gestantes. É uma importante ferramenta para a promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno.
O autor é o nosso amigo Dr. Gladson Guarche, pai de 2 até o momento. Formado em Odontologia, e com residência médica em Odontopediatria. Ambos pela Universidade Estadual de Londrina. Com 10 anos de experiência no atendimento materno infantil. Palestrante na área de Aleitamento, foi o responsável pela criação e implantação da Capacitação em Aleitamento para profissionais de Saúde na rede pública de Santos, SP, em parceria com a UNIFESP.
Parabéns e obrigado!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O portal Click bebê lança e-book sobre amamentação com dicas práticas.
Conversamos com os melhores especialistas no assunto e reunimos tudo aqui, nessa publicação.
Colaboramos com vários capítulos.
Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC
ÁLBUM SERIADO: PROMOVENDO o ALEITAMENTO deveria ser REEDITADO
PARANÁ dá EXEMPLO de BOA INICIATIVA: ÁLBUM SERIADO de AM é REEDITADO
Saúde vai distribuir informações sobre aleitamento materno para todo Paraná
A Secretaria da Saúde distribuirá para todos os municípios do Estado um material informativo contendo fotos e as informações básicas para profissionais de saúde, gestantes e mães. A produção do material foi feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Criança (UNICEF) em parceria com o Ministério da Saúde. A reprodução do material é feita pelo Governo do Paraná e são cerca de 6,5 mil unidades impressas.
“Trata-se de um belo manual prático que certamente auxiliará os profissionais de saúde, educadores e as mães paranaenses a desenvolverem os cuidados e as práticas necessárias para a amamentação e a fazerem com que seus filhos cresçam fortes e saudáveis. Esta é mais uma das ações que estamos promovendo”, avalia o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, que também é médico-pediatra.
Serão dois modelos distintos do manual, em formato de álbum seriado. O primeiro é grande, com 60 x 44 cm de medida, e será utilizado em grupos e consultórios. A segunda versão é menor e mede 28,2 x 23,2 cm, e foi feita para facilitar o manuseio e o transporte, como no caso dos agentes do Programa Saúde da Família. “A distribuição será feita para todos os municípios, regionais de saúde, maternidades, secretarias de saúde e educação, universidades, hospitais e unidades básicas de saúde”, explica a articuladora das ações de redução da mortalidade materno-infantil da Secretaria, Erlene dos Santos.
Para o Oficial de Projetos de Saúde e Desenvolvimento Infantil da UNICEF, Halim Girade, o importante é o fortalecimento da família e suas competências, sobretudo no que diz respeito às crianças de zero a seis anos. Segundo ele, esta é uma tendência mundial e este álbum representa parte deste anseio. “Queremos que as famílias sejam agentes dos seus próprios desenvolvimentos”, afirma. O objetivo é o fortalecimento da família, suas competências juntamente com as crianças.
O material, que contém diversas ilustrações para facilitar o entendimento dos temas, oferece informações como as vantagens do aleitamento para o bebê, a mãe, o pai e a família, derruba mitos como o de que existem “leitos fracos” e ensina o posicionamento correto, técnicas e a preparação da amamentação, entre outros assuntos. “Às vezes o bebê só mama de um lado. Mas por que ocorre esse tipo de situação? Ele acostuma com uma das mamas e vai reivindicar sempre a mesma. Questões como estas são elucidadas e dão orientações sobre como resolver estes problemas. Ele serve tanto para as mães quanto para os profissionais de saúde e educação”, argumenta a coordenadora do programa de aleitamento materno da Secretaria, Palmira do Rosário.
Leia mais em http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=393
A Amamentação ideal deve ocorrer desde a sala de parto até dois anos ou mais, exclusivo e em livre-demanda até o 6º mês e complementado, a partir daí, com alimentação saudável e equilibrada.
Parabenizamos os integrantes do Departamento de Aleitamento da Sociedade Brasileira de Pediatria por mais essa publicação atualizada, abrangente e útil aos profissionais de saúde.
Sumário:
Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM):
29 anos de história
Os Reflexos da Amamentação na Vida Adulta
Como ser um “Pediatra Amigo da Amamentação?”
Cuidados no pós-parto influenciam o futuro sucesso
na amamentação
Avaliação da perda de peso no período neonatal imediato
Leite materno para prematuros: obstáculos
e suporte nas unidades neonatais
Doação de leite humano: o que o pediatra precisa saber?
Aleitamento materno e distúrbios gastrintestinais funcionais
Como apoiar a mulher que amamenta na volta ao trabalho
Como e quando desmamar
*Faltou mencionar a Iniciativa Consultório Amigo da Amamentação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Embora o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) seja recomendado nos primeiros 6 meses de vida, ele é ainda pouco praticado em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para melhorar este cenário é importante conhecer os principais desafios do início da amamentação que prejudicam a prática do AME.
Material de 09 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentamos a tradicional publicação da Aliança Mundial pró Amamentação para a Semana Mundial de Aleitamento Materno / Agosto Dourado desse ano, que começa hoje - 1o. de agosto.
O slogan oficial traduzido para o português é:
"Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham".
Compartilhem com suas amigas e colegas de trabalho e conversem sobre como tornar as empresas, escolas, universidades, cidades... respeitosas com as mulheres trabalhadoras.
Tantas são as ações necessárias para que as mulheres trabalhadoras possam amamentar pelo tempo recomendado - até 2 anos ou mais, e de forma exclusiva nos primeiros 6 meses.
Este "e-book" baseia-se na ciência, respeitando as recomendações do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Odontopediatria, Organização Mundial da Saúde, UNICEF e Rede IBFAN.
O "Guia Básico para uma Alimentação de Sucesso" tem como objetivo ser uma orientação para as mulheres que estão em processo de lactação ou gestantes. É uma importante ferramenta para a promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno.
O autor é o nosso amigo Dr. Gladson Guarche, pai de 2 até o momento. Formado em Odontologia, e com residência médica em Odontopediatria. Ambos pela Universidade Estadual de Londrina. Com 10 anos de experiência no atendimento materno infantil. Palestrante na área de Aleitamento, foi o responsável pela criação e implantação da Capacitação em Aleitamento para profissionais de Saúde na rede pública de Santos, SP, em parceria com a UNIFESP.
Parabéns e obrigado!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O portal Click bebê lança e-book sobre amamentação com dicas práticas.
Conversamos com os melhores especialistas no assunto e reunimos tudo aqui, nessa publicação.
Colaboramos com vários capítulos.
Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC
A amamentação é o domínio da mãe.Quando os pais e parceiros apoiam a amamentação e tem relações responsivas com os seus filhos, há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações parentais.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Esse é o documento traduzido para o português elaborado pela Aliança Mundial para a Ação em Amamentação para celebrarmos a Semana Mundial de Aleitamento desse ano.
Está rico em conteúdo e trás:
Desafios e apoios necessários para a amamentação;
Cuidados pré-natais (Durante a gravidez);
Trabalho de parto e parto/nascimento;
Cuidados pós-natais/Primeiras seis semanas após o nascimento;
Cuidados contínuos;
Circunstâncias especiais e emergências;
Os papéis, a educação e a formação dos protagonistas na cadeia de calor;
Protagonistas dos serviços de saúde;
Protagonistas da comunidade; e
Fortalecendo a cadeia de calor.
Agradecemos a tradução realizada por membros do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Vamos para o #agostodourado
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Ao considerar os constantes avanços no conhecimento
científico e das tecnologias em saúde, que buscam favorecer a
qualidade de vida das pessoas no ciclo vital, fez-se necessário
reestruturar os processos de trabalho na rede municipal de saúde, para torná-los mais favoráveis à adesão, alcance de metas e a uniformização das condutas, buscando assim, unir esforços para o fortalecimento das ações de saúde. A partir desta necessidade, foi que se realizou a construção deste Protocolo.
Como resultado da Consulta Pública da primeira versão do
material desenvolvido, percebeu-se a necessidade de apurar o
enfoque para um espaço de construção interdisciplinar, que assegure o cuidado integral à criança, com valorização das dimensões para além do aspecto biológico, considerando o conceito ampliado de
saúde. As colaborações dos participantes da Consulta Pública
demandaram a organização de um grupo técnico de trabalho, que
integrou pessoas de diferentes categorias profissionais da rede
municipal de saúde, em conjunto com a Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, para discussão e
construção desta proposta.
O resultado deste trabalho culminou com a versão final
deste Protocolo que lhes é apresentado. Este documento deve ser entendido como um ponto de partida, com o objetivo de propiciar o fortalecimento das ações de saúde, para que possam refletir positivamente na saúde da população e na melhoria dos indicadores de saúde do nosso município.
Está espetacular e parabenizamos a Coordenadoria de Assistência Integral à Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto - SP
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Apresentamos com muita alegria a reunião dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Especialização em Aleitamento Materno da Passo 1 Piracicaba - SP.
Odontólogas, Pediatras, Enfermeiras, Nutricionistas, Fonoaudióloga, Psicólogas, Gestoras, Doulas... estudaram por 3 semestres o universo da Amamentação, da clínica às políticas públicas e nos brindam com os seus achados.
Agradecemos a Orientação da Profa. Ludmila Tavares Costa Ercolin, Doutora em Saúde Coletiva, Mestre em Fisiologia, Especialista em Atendimento Integral da Primeira Infância, em Ortodontia a Ortopedia Funcional dos Maxilares e em Aleitamento Materno e Cuidado Materno Infantil, Idealizadora do Projeto MamAção Piracicaba e Coordenadora dessa turma.
Ao final dessa publicação, terão também um texto bem-humorado e sensíveis comentários da Profa. Ana Paula Vioto. E um lindo desenho que a Profa. Laura Lino criou especialmente para essa turma querida.
A linda imagem da capa foi elaborada com frases de cada uma das pós-graduandas.
Parabéns e obrigado as novas Especialistas em Aleitamento Materno!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O leite materno é muito importante para a alimentação de todos os bebês, principalmente para os nascidos pré-termo, e a manutenção do aleitamento materno após a alta, para essas crianças, é um desafio que necessita ser encarado desde o nascimento.
Material de 17 de agosto de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Este documento visa contribuir para a formulação e pactuação da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno no Brasil. Sua construção teve início em 2010, refletindo a necessidade de fortalecer as diversas
ações de incentivo ao aleitamento materno desenvolvidas no País desde a década de 1980. Propõe, de forma inovadora, maior articulação e integração entre essas ações, no sentido de potencializar seu impacto, adotando como estratégia a linha de cuidado; alinhamento aos princípios e diretrizes do SUS, no contexto de consolidação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e indução de ações intersetoriais, a fim de garantir o direito das crianças, suas mães e famílias à amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e continuado até os 2 anos de vida ou mais, seguindo as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS).
...
Excelente documento.
No Capítulo de "Manejo Ampliado da Amamentação" da 4a. edição do livro "Amamentação - Bases Científicas, discutimos as políticas públicas também não governamentais.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
As ações educativas para o aleitamento materno são mais potentes quando realizadas tanto no pré-natal quanto durante a puericultura.
Evidências científicas comprovam que a amamentação, quando praticada de forma exclusiva até os 6 meses e complementada com alimentos apropriados até os 2 anos de idade ou mais, demonstra grande potencial transformador para o pleno desenvolvimento do ser humano.
Material de 03 de setembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aula sobre aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto - Giana FrizzoProqualis
Aula apresentada por Giana Frizzo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, durante webinar sobre 'Aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paciente', realizado pelo Proqualis, como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Segurança do Paciente, em 17 de setembro de 2021.
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Os maiores desafios à nutrição do recém-nascidos pré-termo são a sua imaturidade fisiológica, as necessidades energéticas elevadas e sua suscetibilidade a doenças.
Material de 06 de novembro de 2017
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aleitamento Materno na Era Moderna - Vencendo Desafios é coordenado pelo Pediatra Moises Chencinski.
A obra reposiciona e vitaliza a tríade mãe/bebê/família como os grandes e maiores protagonistas pelo aleitamento. Chama a atenção sobre a importante correlação das questões nutricionais com as imunológicas, de acordo com as melhores evidências pediátricas.
A amamentação é ação coletiva, segundo a proposta do presente trabalho e, com isso, há participação de equipe multiprofissional, liderada pelos especialistas em saúde materno-infantil.
O livro, de maneira assertiva, cria condições e conscientiza a representação da amamentação como o verdadeiro fruto da vida.
...
Escrevemos com a Psicóloga Denise Feliciano o capítulo sobre Paternidade & Paternagem.
Quanto mais publicações sobre Aleitamento, melhor!
Parabéns aos autores!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
O acompanhamento pré-natal é uma excelente oportunidade para motivar as mulheres a amamentarem, quanto antes melhor. O leite materno reúne as características nutricionais ideais para a criança.
Material de 09 de dezembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
No mundo de hoje, cada dia mais, nós, mulheres,
precisamos trabalhar e ter um salário, para garantir o
sustento e o conforto da nossa família. Diferentemente
de anos atrás, hoje a maioria das mulheres está no
mercado de trabalho, e algumas delas como únicas responsáveis pela criação dos filhos e pela renda familiar.
Você, como mãe e trabalhadora remunerada, quer
dar ao seu filho o melhor alimento, o contato físico,
o carinho, o estímulo, a proteção contra doenças, ou
seja, tudo o que você sonhou de melhor para ele.
Amamentar permite dar ao seu filho tudo isso. Mas
como conseguir amamentar e, ao mesmo tempo, trabalhar
fora de casa?
Esta cartilha objetiva dar algumas respostas a você.
Ela contém as seguintes informações:
1. Seus direitos como mulher trabalhadora, desde a
gestação até o período da amamentação.
2. Dados sobre a importância do aleitamento, para
que você possa negociar com seus colegas e chefe a
melhor forma de continuar a amamentar.
3. Como manter a amamentação e oferecer o seu leite
de forma segura, mesmo longe do bebê.
...
Parabéns ao Ministério da Saúde por essa publicação.
A amamentação é o domínio da mãe.Quando os pais e parceiros apoiam a amamentação e tem relações responsivas com os seus filhos, há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações parentais.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Esse é o documento traduzido para o português elaborado pela Aliança Mundial para a Ação em Amamentação para celebrarmos a Semana Mundial de Aleitamento desse ano.
Está rico em conteúdo e trás:
Desafios e apoios necessários para a amamentação;
Cuidados pré-natais (Durante a gravidez);
Trabalho de parto e parto/nascimento;
Cuidados pós-natais/Primeiras seis semanas após o nascimento;
Cuidados contínuos;
Circunstâncias especiais e emergências;
Os papéis, a educação e a formação dos protagonistas na cadeia de calor;
Protagonistas dos serviços de saúde;
Protagonistas da comunidade; e
Fortalecendo a cadeia de calor.
Agradecemos a tradução realizada por membros do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Vamos para o #agostodourado
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Ao considerar os constantes avanços no conhecimento
científico e das tecnologias em saúde, que buscam favorecer a
qualidade de vida das pessoas no ciclo vital, fez-se necessário
reestruturar os processos de trabalho na rede municipal de saúde, para torná-los mais favoráveis à adesão, alcance de metas e a uniformização das condutas, buscando assim, unir esforços para o fortalecimento das ações de saúde. A partir desta necessidade, foi que se realizou a construção deste Protocolo.
Como resultado da Consulta Pública da primeira versão do
material desenvolvido, percebeu-se a necessidade de apurar o
enfoque para um espaço de construção interdisciplinar, que assegure o cuidado integral à criança, com valorização das dimensões para além do aspecto biológico, considerando o conceito ampliado de
saúde. As colaborações dos participantes da Consulta Pública
demandaram a organização de um grupo técnico de trabalho, que
integrou pessoas de diferentes categorias profissionais da rede
municipal de saúde, em conjunto com a Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, para discussão e
construção desta proposta.
O resultado deste trabalho culminou com a versão final
deste Protocolo que lhes é apresentado. Este documento deve ser entendido como um ponto de partida, com o objetivo de propiciar o fortalecimento das ações de saúde, para que possam refletir positivamente na saúde da população e na melhoria dos indicadores de saúde do nosso município.
Está espetacular e parabenizamos a Coordenadoria de Assistência Integral à Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto - SP
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Apresentamos com muita alegria a reunião dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Especialização em Aleitamento Materno da Passo 1 Piracicaba - SP.
Odontólogas, Pediatras, Enfermeiras, Nutricionistas, Fonoaudióloga, Psicólogas, Gestoras, Doulas... estudaram por 3 semestres o universo da Amamentação, da clínica às políticas públicas e nos brindam com os seus achados.
Agradecemos a Orientação da Profa. Ludmila Tavares Costa Ercolin, Doutora em Saúde Coletiva, Mestre em Fisiologia, Especialista em Atendimento Integral da Primeira Infância, em Ortodontia a Ortopedia Funcional dos Maxilares e em Aleitamento Materno e Cuidado Materno Infantil, Idealizadora do Projeto MamAção Piracicaba e Coordenadora dessa turma.
Ao final dessa publicação, terão também um texto bem-humorado e sensíveis comentários da Profa. Ana Paula Vioto. E um lindo desenho que a Profa. Laura Lino criou especialmente para essa turma querida.
A linda imagem da capa foi elaborada com frases de cada uma das pós-graduandas.
Parabéns e obrigado as novas Especialistas em Aleitamento Materno!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O leite materno é muito importante para a alimentação de todos os bebês, principalmente para os nascidos pré-termo, e a manutenção do aleitamento materno após a alta, para essas crianças, é um desafio que necessita ser encarado desde o nascimento.
Material de 17 de agosto de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Este documento visa contribuir para a formulação e pactuação da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno no Brasil. Sua construção teve início em 2010, refletindo a necessidade de fortalecer as diversas
ações de incentivo ao aleitamento materno desenvolvidas no País desde a década de 1980. Propõe, de forma inovadora, maior articulação e integração entre essas ações, no sentido de potencializar seu impacto, adotando como estratégia a linha de cuidado; alinhamento aos princípios e diretrizes do SUS, no contexto de consolidação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e indução de ações intersetoriais, a fim de garantir o direito das crianças, suas mães e famílias à amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e continuado até os 2 anos de vida ou mais, seguindo as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS).
...
Excelente documento.
No Capítulo de "Manejo Ampliado da Amamentação" da 4a. edição do livro "Amamentação - Bases Científicas, discutimos as políticas públicas também não governamentais.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
As ações educativas para o aleitamento materno são mais potentes quando realizadas tanto no pré-natal quanto durante a puericultura.
Evidências científicas comprovam que a amamentação, quando praticada de forma exclusiva até os 6 meses e complementada com alimentos apropriados até os 2 anos de idade ou mais, demonstra grande potencial transformador para o pleno desenvolvimento do ser humano.
Material de 03 de setembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aula sobre aspectos psicológicos da gestação, parto e pós-parto - Giana FrizzoProqualis
Aula apresentada por Giana Frizzo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, durante webinar sobre 'Aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paciente', realizado pelo Proqualis, como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Segurança do Paciente, em 17 de setembro de 2021.
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Os maiores desafios à nutrição do recém-nascidos pré-termo são a sua imaturidade fisiológica, as necessidades energéticas elevadas e sua suscetibilidade a doenças.
Material de 06 de novembro de 2017
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Aleitamento Materno na Era Moderna - Vencendo Desafios é coordenado pelo Pediatra Moises Chencinski.
A obra reposiciona e vitaliza a tríade mãe/bebê/família como os grandes e maiores protagonistas pelo aleitamento. Chama a atenção sobre a importante correlação das questões nutricionais com as imunológicas, de acordo com as melhores evidências pediátricas.
A amamentação é ação coletiva, segundo a proposta do presente trabalho e, com isso, há participação de equipe multiprofissional, liderada pelos especialistas em saúde materno-infantil.
O livro, de maneira assertiva, cria condições e conscientiza a representação da amamentação como o verdadeiro fruto da vida.
...
Escrevemos com a Psicóloga Denise Feliciano o capítulo sobre Paternidade & Paternagem.
Quanto mais publicações sobre Aleitamento, melhor!
Parabéns aos autores!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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O acompanhamento pré-natal é uma excelente oportunidade para motivar as mulheres a amamentarem, quanto antes melhor. O leite materno reúne as características nutricionais ideais para a criança.
Material de 09 de dezembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
No mundo de hoje, cada dia mais, nós, mulheres,
precisamos trabalhar e ter um salário, para garantir o
sustento e o conforto da nossa família. Diferentemente
de anos atrás, hoje a maioria das mulheres está no
mercado de trabalho, e algumas delas como únicas responsáveis pela criação dos filhos e pela renda familiar.
Você, como mãe e trabalhadora remunerada, quer
dar ao seu filho o melhor alimento, o contato físico,
o carinho, o estímulo, a proteção contra doenças, ou
seja, tudo o que você sonhou de melhor para ele.
Amamentar permite dar ao seu filho tudo isso. Mas
como conseguir amamentar e, ao mesmo tempo, trabalhar
fora de casa?
Esta cartilha objetiva dar algumas respostas a você.
Ela contém as seguintes informações:
1. Seus direitos como mulher trabalhadora, desde a
gestação até o período da amamentação.
2. Dados sobre a importância do aleitamento, para
que você possa negociar com seus colegas e chefe a
melhor forma de continuar a amamentar.
3. Como manter a amamentação e oferecer o seu leite
de forma segura, mesmo longe do bebê.
...
Parabéns ao Ministério da Saúde por essa publicação.
RESUMO
Esta nota técnica tem por objetivo orientar a instalação de salas de apoio à amamentação em empresas públicas ou privadas e a fiscalização desses ambientes pelas vigilâncias sanitárias locais. É uma nota técnica
conjunta SAS/MS-ANVISA e está embasada na RDC/Anvisa nº 171 de 04 de setembro de 2006, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
funcionamento de Bancos de Leite Humano e na publicação “Banco de Leite Humano - Funcionamento, Prevenção e Controle de Riscos”
Leia mais em http://www.aleitamento.com/direitos/conteudo.asp?cod=1253
INSTITUTOS TRABALHISTA PARA ATENUAR A CRISE - CORONAVÍRUS - BRACKS ADVOGADOScarolinamcsilveira
Apresentação criada pelo escritório trabalhista BRACKS ADVOGADOS com o intuito de prestar informações jurídicas acerca dos institutos trabalhistas cabíveis diante do cenário de crise.
Área de Public Affairs da Burson-Marsteller sintetiza as novas regras das relações de trabalho em relação à legislação atualmente em vigor
Na quinta-feira, 12 de julho, foi aprovada a Reforma Trabalhista pelo presidente Michel Temer. Nossa equipe de Relações Governamentais preparou um infográfico para comparar o que está em prática com o que está por vir.
Em Agosto trabalhamos em dobro, porque é também o Mês de Valorização da Paternidade!
Promover o engajamento dos homens nas ações do planejamento reprodutivo, no acompanhamento do pré-natal, nos momentos do parto de sua parceira e nos cuidados no desenvolvimento da criança, com a possibilidade real de melhoria na qualidade de vida para todas as pessoas envolvidas e vínculos afetivos saudáveis.
Esses são os principais objetivos para a criação do Mês de Valorização da Paternidade, que é celebrado no mês de agosto.
Parabéns à Coordenação da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem do Ministério da Saúde.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
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Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
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Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
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Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
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ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Você gostaria de saber mais sobre como ter uma amamentação prazerosa?
Tirar as principais dúvidas sobre aleitamento?
Como doar seu leite com segurança e ter apoio de um Bancos de Leite Humano?
Quais medicamentos pode tomar enquanto está amamentando?
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O que você irá encontrar:
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Programadora: Clara
Watanabe
Divulgação: aleitamento.com
Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Esse é o capítulo sobre políticas públicas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento da 4ª edição do livro “Amamentação – bases científicas” – GEN Editora, 2017.
“Manejo Ampliado” é um conjunto de saberes que vão mais além dos conhecimentos biomédicos necessários para a assistência clínica ao binômio lactante-lactente.
É a capacitação de profissionais para elaborarem programas, políticas, eventos em prol da amamentação, com enfoque de gênero, interseccionalidade, diversidade e inclusão.
São apresentadas várias iniciativas internacionais e nacionais das ONGs e dos governos municipais, estaduais e federal.
Inclui um histórico das Semanas Mundiais de Aleitamento e dos Encontros Nacionais de Aleitamento desde 1991.
É o aleitamento pela ótica da saúde coletiva.
Mande suas críticas, sugestões e outras iniciativas não citadas.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento apresenta a posição conjunta e a visão de um grupo de trabalho especializado, global e multissetorial sobre a implementação da Metodologia Mãe Canguru (MCC) para todos os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer (BPN), como base para o cuidado de recém-nascidos prematuros e/ou doentes.
O documento resume as informações básicas, as evidências e a justificativa para disponibilizar o MMC para todos os recém-nascidos prematuros ou de BPN e busca mobilizar a comunidade internacional de saúde materna, neonatal e infantil e as famílias para se unirem para apoiar a implementação do MMC para todos os prematuros ou bebês com baixo peso ao nascer para melhorar a saúde e o bem-estar deles e de suas mães e famílias.
Este documento de posição destina-se a ser utilizado por gestores, parceiros de desenvolvimento, lideranças do pessoal de saúde, pediatras neonatologistas, lideranças da sociedade civil (por exemplo, organizações de pais e profissionais) e organizações de pesquisa envolvidos na pesquisa de implementação do MMC.
O MMC é uma intervenção que permite à mãe assumir um papel central em sua própria vida
e os cuidados do seu recém-nascido, revertendo assim a mudança de poder entre a mãe e o responsável pelos cuidados de saúde, prestadores ou sistemas de saúde. Humaniza os cuidados maternos e neonatais, capacitando e envolvendo
aqueles que mais cuidam do RN, em vez de focar predominantemente em soluções tecnológicas.
Assim, o MMC pode servir como ponto de partida para uma reformulação mais ampla do sistema de saúde e para a prestação de serviços,
transformação dos cuidados maternos e neonatais, e um modelo do que pode ser realizado quando
as partes interessadas relevantes têm o poder de desempenhar os papéis que lhes são naturalmente confiados no cuidado dos seus
recém-nascidos.
Esse documento mostra como o Cuidado Mãe-Canguru pode ser revolucionário na atenção neonatal.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Este "Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais
de Saúde" foi originalmente publicado em 2016 para apresentar a Estratégia Pré-Natal do Parceiro (EPNP), que, em linhas gerais, visa orientar
profissionais e gestores(as) do SUS sobre a importância do envolvimento masculino em todo o ciclo gravídico-puerperal.
Mais recentemente, entre 2021 e 2023, este material passou por processo de revisão/atualização
conduzido pela Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (Cosah/CGACI/DGCI/Saps/MS), com a participação de pesquisadores/as vinculados/
as a instituições públicas de pesquisa e formação acadêmica (Gema/UFPE; UFPA; UFMT e IFF/Fiocruz).
Esse processo contou também com diálogos e a apreciação de gestores(as), das Coordenações
Estaduais e Municipais de Saúde do Homem, das áreas técnicas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, além de
trabalhadores(as) da atenção primária à saúde (APS)
e representantes da sociedade civil.
Para ampliarmos a participação dos homens na APS é necessário que trabalhadores(as) e gestores(as) revejam práticas e ideias e estejam mais atentos(as)
às construções socioculturais de gênero e às singularidades das pessoas e dos territórios, a fim
de garantir espaços de reflexão sobre as práticas de cuidado em saúde.
Parabéns ao Ministério da Saúde e parceiros.
Notamos a falta de conteúdo da Amamentação - informações básicas devem ser dadas nessa fase gestacional para que mães e pais se preparem para esse ato de cuidado e proteção da infância.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
3. É possível conciliar amamentação e trabalho?
Sim, é possível conciliar a amamentação com o trabalho. Para facilitar esse
processo, a mulher deve estar atenta aos seus direitos, previstos em lei. Há
uma série de normas que a protegem, as quais ela deve conhecer e lançar
mão, se necessário. Da mesma forma, pode colocar em prática algumas
dicas simples que tornarão esse ato bem mais tranquilo para ela e seu bebê.
A Constituição Brasileira protege a amamentação?
1-AConstituiçãoBrasileiraobrigaasempresassobregimedeConsolidação
das Leis Trabalhistas (CLT) a darem a licença-maternidade de 120 dias,
(Decreto-Lei 5.452/43, Art. 392; CF/88, Art. 7º, inciso XVIII) sem prejuízo
do emprego ou salário. E não podem ser demitidas até 5 meses após o
parto (CF: ADCT, art.10, inciso II, b.).
Comentário:
A mulher deve avaliar bem o seu regresso ao trabalho e o cuidado com
seu bebê, quem ficará com ele, se isto resultará em algum custo extra
para a família. Considerar que neste período de regresso ao trabalho, após
completar o 5º mês, não haverá mais garantia da lei trabalhista e a empresa,
se julgar que não necessita mais desse funcionário, poderá demiti-la.
2 - A licença pode iniciar a partir de 36 semanas, ou seja, 28 dias antes
do parto. Caso exista necessidade, a licença oficial de 120 dias pode ser
prorrogada por mais duas semanas (14 dias) antes ou depois do parto
mediante comprovação com atestado médico (CLT, artigo 392, seção V.).
Comentário:
Paraaproveitarmaisotempodalicençacomobebê,apósoseunascimento,
o ideal é tirar essa licença o mais próximo possível da data prevista do parto,
ou no dia do parto.
A gestante pode pensar se convém deixar para gozar suas férias, somando
assim os dias ao término do período da licença oficial. Caso obtenha por
necessidade especial, mediante atestado médico, a prorrogação de mais
duas semanas da licença, só pedir o início das férias ao término desta
prorrogação em mais duas semanas.
4. As mulheres que estudam também contam com leis que
facilitam o aleitamento materno?
Sim. A estudante grávida a partir do oitavo mês de gestação e durante três
meses fica assistida pelo regime de exercícios domiciliares. O começo e
término do afastamento são determinados por atestado médico, que deve
ser apresentado à direção da escola.
Em casos devidamente comprovados e mediante atestado médico, esse
período de repouso poderá ser aumentado, antes e depois do parto (Lei
6202 de 17 de abril de 1975.).
3 - A mãe que amamenta seu filho, até o sexto mês, tem direito a dois
descansos especiais de meia hora cada para amamentar (CLT, artigo 396,
seção V.).
Quando, por motivo de saúde do filho, essas pausas para amamentar
podem ser estendidas além dos 6 meses, comprovando a necessidade
através de atestado médico.
Comentário:
As mães que não têm creche no local de trabalho, esses dois períodos
regulares de descanso podem ser combinados com a chefia, para ser
somado em uma hora corrida, para sair mais cedo uma hora ou entrar uma
hora mais tarde, mantendo os intervalos normais de descanso e almoço
regulamentado.
Nas empresas que adotaram um local para as mães que amamentam, sala
de apoio, as trabalhadoras podem utilizar essas pausas para a ordenha do
leite materno e conservação no congelador da geladeira até o final da sua
jornada de trabalho (Vide a frente Sala de Apoio).
Observação: as gestantes que trabalham em empresas estaduais e federais
têm direito a 180 dias. Assim como as servidoras públicas que adotam ou
têm a guarda judicial para adoção (Decreto 6690, 2008).
E aquelas gestantes que trabalham em empresas da iniciativa privada que
aderiram ao Programa Empresa Cidadã podem optar pelos 180 dias, se
desejarem (Veja o item Empresa Cidadã).
5. A licença-paternidade é obrigatória?
Sim, a CLT, em seu Art. 473, inciso III, garante a licença de 5 dias.
Comentário:
Ocompanheiropodesolicitarseuperíododefériasparacontinuarapoiando
a mulher após os 5 dias de licença prevista em lei. Tem também o direito de
deixar de comparecer ao serviço pelo tempo necessário para acompanhar
sua esposa ou companheira em até 6 (seis) consultas médicas, ou em
exames complementares, durante o período de gravidez.
O Programa Empresa Cidadã, que foi regulamentado pela
Lei 11.770, art. 1o
, de 9 de setembro de 2008, a que se refere?
OProgramaEmpresaCidadãestimulaaampliaçãopara6mesesdalicença-
maternidade através de incentivos fiscais, como também ampliar para 20
dias a licença-paternidade.
A empregada deve requerer esse benefício até o final do primeiro mês após
o parto. E o pai empregado deve requerer no prazo de dois dias úteis após o
parto a prorrogação de sua licença para 20 dias e comprovar a participação
em programa ou atividade de orientação sobre paternidade responsável.
A prorrogação será garantida, na mesma proporção, à empregada e ao
empregado que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção de
criança, independentemente da idade (Lei nº 10.421/2002).
No período de prorrogação da licença-maternidade e da licença-
paternidadedequetrataessalei,aempregadaeoempregadonãopoderão
exercer nenhuma atividade remunerada. E a criança deverá ser mantida sob
seus cuidados.
Comentário:
A mulher trabalhadora pode procurar o departamento pessoal para saber
se seu município ou empresa aderiram ao Programa Empresa Cidadã.
6. O que são as Salas de Apoio à Amamentação?
As salas de apoio à amamentação nas empresas atendem à portaria da
ANVISA no
193, de 23 de fevereiro de 2010. São locais com requisitos
mínimos (poltrona confortável, pia e freezer) para retirada e estocagem
do leite materno da mulher durante a jornada de trabalho. A finalidade é
atender as mulheres que precisam esvaziar as mamas durante o expediente
para oferecer o leite materno à criança em outro momento. A sala deve
ser reservada, mas pode ser utilizada para procedimentos, sem risco de
contaminação, como sala de entrevistas ou psicologia.
Algumas mulheres se sentem constrangidas em amamentar
em espaço público e privado de uso coletivo, há alguma lei
que garanta esse direito?
As mães e as crianças têm direito a amamentação exercida livremente em
espaços públicos e privados de uso coletivo. Projeto de lei (PL 1654/2019)
proíbe qualquer tipo de constrangimento, repressão ou restrição ao seu
exercício.
Quem descumprir essa lei estará sujeito a multa no valor atual de R$ 3 mil a
R$ 20 mil, aplicando o dobro em caso de reincidência. Quem for realmente
constrangida no livre exercício deste direito pode discar para o número 100
ou 180 e denunciar na Delegacia da Mulher ou órgãos competentes.
No caso da mãe ou recém-nascido ficarem internados por
tempo prolongado, como é a contagem da licença?
Mulherestrabalhadorasquecontribuemcomaprevidênciasocial–efiquem
internadas ela ou seu bebê após o parto – têm direito a acrescentar ao
período de sua licença-maternidade todos os dias da internação hospitalar
dela ou do seu filho, aquela que ocorrer por último (ADI 6.327/2020;
Portaria Conjunta 28 Dirben-Dirat-PFE/2021 – Art. 1º, §§ 2º ao 4º).
Comentário:
Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao
parto podem ser aumentados de mais duas semanas, mediante atestado
médico específico (CLT, Art. 392, § 1o
; Decreto 3.048/99, Art. 93, § 3o
).
7. Creches
A CLT, artigo 389, seção IV / Portaria no
3.296, de 03/09/1986, refere que
o estabelecimento de trabalho com pelo menos 30 mulheres com mais
de 16 anos deve oferecer um local apropriado para que as trabalhadoras
deixem seus filhos enquanto trabalham, com profissionais especializados,
no período da amamentação. Outra opção seria as empresas fornecerem
um valor fixo para ser usado na creche. Também podem fazer convênios
com creches públicas ou privadas.