Versão em E-Book da 3ª edição do Suplemento Acre (Agosto a Outubro de 2014)
Nesta edição: Carl Solomon, Joannes Jesus, Maria Apparecida S. Coquemala, Paçoca Psicodélica, Abílio Dantas, Naíma Silva, José Callado, Ana Maria Ferreira, Tom Zé, Robson Letiere, Sarah Ferreira, Flávio Ferreira, Bárbara Zul, Rômulo Ferreira, Conrado Gonçalves, Thiago de Mello, Brasil Barreto, Luiz Fernandes da Silva, Giovani Bafô, Beatriz Azavedo, Alexandre Nodari, Henrique Santos, Intervenções AMEOPOEMA, Faça você mesmo sua página, Luisa Condé, Lívia Uchôa, Ricardo Moreno
Nota Importante Aos Participantes:
Quem optar pela versão impressa (montada e com acabamento em stencil e impressa em papel artesanal), poderá solicitar via email, ou mensagem (www.facebook.com/ameopoema), ao custo de (*vide tabela abaixo).
(correio incluso para todo Brasil)
Participe da 4ª edição, envie seu trabalho (gravura, desenho, poema, conto, foto, prosa, etc...) para::
outrasdimensoes@gmail.com no assunto coloque ACRE 04. (IMPORTANTE COLOCAR O ASSUNTO)
TABELA DE INVESTIMENTOS: (Solicite conta para depósito, no Banco do Brasil ou Santander)
(o dinheiro arrecadado, garante a circulação em dia da revista e proporciona maior alcance de circulação, podendo, colabore!)
Um Exemplar >>>>>>> 7,00
Dois exemplares >>>>> 10,00
Três exemplares >>>>> 15,00
Quatro exemplares >>> 20,00
Cinco exemplares >>>> 25,00
Seis exemplares >>>>> 30,00
Sete exemplares >>>>> 35,00
Oito exemplares >>>>> 40,00
Nove exemplares >>>> 45,00
Dez exemplares >>>>> 50,00
20 exemplares >>>>>>>85,00
Revista de Artes e Afins, com autores e artistas práticos vivos, Edição de fechamento do ano.
edição impressa com capa especial disponível (por 20,00) em outrasdimensoes@gmail.com
ou www.facebook.com/editoraoutrasdimensoes
Revista de Artes e Afins, com autores e artistas práticos vivos, Edição de fechamento do ano.
edição impressa com capa especial disponível (por 20,00) em outrasdimensoes@gmail.com
ou www.facebook.com/editoraoutrasdimensoes
Versão em E-Book da 4ª edição do Suplemento Acre (Agosto a Outubro de 2014)
Nesta edição: Carl Solomon, Joannes Jesus, Maria Apparecida S. Coquemala, Paçoca Psicodélica,
Abílio Dantas, Naíma Silva, José Callado, Ana Maria Ferreira, Tom Zé, Robson Letiere, Sarah Ferreira,
Flávio Ferreira, Bárbara Zul, Rômulo Ferreira, Conrado Gonçalves, Thiago de Mello, Brasil Barreto,
Luiz Fernandes da Silva, Giovani Bafô, Beatriz Azavedo, Alexandre Nodari, Henrique Santos, Intervenções AMEOPOEMA,
Faça você mesmo sua página, Luisa Condé, Lívia Uchôa, Ricardo Moreno.
A vida
A vida sobe, pá, a vida sabe.
Bater palmas, sacudir as pernas com as mãos, compreender a agonia de uma gaivota de
inverno, afastar qualquer responsabilidade sobre os destinos do homem, da cidade ou da
palavra.
Textos assim, como gaivotas enjauladas, escritos nas correrias do metro, no ócio do
comboio, no aperto do autocarro ou na agonia alheia do avião. O ano dois zero um zero
registado a pulso, entre esperas e chegadas, sem critério, conceito, edição ou revisão.
Essencialmente é isso o que há para oferecer. E não há que hesitar: um homem fica tão
pesado que deve sacudir as suas palavras, erguer a cabeça, e continuar a caminhada.
Sílvio Mendes, 30 de Dezembro de 2010
Versão em E-Book da 4ª edição do Suplemento Acre (Agosto a Outubro de 2014)
Nesta edição: Carl Solomon, Joannes Jesus, Maria Apparecida S. Coquemala, Paçoca Psicodélica,
Abílio Dantas, Naíma Silva, José Callado, Ana Maria Ferreira, Tom Zé, Robson Letiere, Sarah Ferreira,
Flávio Ferreira, Bárbara Zul, Rômulo Ferreira, Conrado Gonçalves, Thiago de Mello, Brasil Barreto,
Luiz Fernandes da Silva, Giovani Bafô, Beatriz Azavedo, Alexandre Nodari, Henrique Santos, Intervenções AMEOPOEMA,
Faça você mesmo sua página, Luisa Condé, Lívia Uchôa, Ricardo Moreno.
A vida
A vida sobe, pá, a vida sabe.
Bater palmas, sacudir as pernas com as mãos, compreender a agonia de uma gaivota de
inverno, afastar qualquer responsabilidade sobre os destinos do homem, da cidade ou da
palavra.
Textos assim, como gaivotas enjauladas, escritos nas correrias do metro, no ócio do
comboio, no aperto do autocarro ou na agonia alheia do avião. O ano dois zero um zero
registado a pulso, entre esperas e chegadas, sem critério, conceito, edição ou revisão.
Essencialmente é isso o que há para oferecer. E não há que hesitar: um homem fica tão
pesado que deve sacudir as suas palavras, erguer a cabeça, e continuar a caminhada.
Sílvio Mendes, 30 de Dezembro de 2010
edição feita ainda no modelo antigo de Fanzines e Revistas, toda a Revista fora concebida com suas páginas
em um padrão, totalmente artesanal, possui capa em papel reciclado 120 gr.
miolo em papel reciclado 75gr, com impressão em preto e branco.
20 páginas.
montagem no tamanho 14 x 21cm normal, no formato brochura.
Versão em E-Book da 2ª edição do Suplemento Acre (Março, Abril, Maio de 2012)
Nesta edição: Graça Aranha, Maecelo Girard, Wender Montenegro, Luiz Balthazar, Glauber Lauria,
Wanderley Wasconcelos, Nelson Neto, Cesar Campos, Eduardo Caesar, Mauro Maciel, Guilherme Coruja,
Diogo Henriques, Eunice Mendes, Nicolas Behr, Auditeca Sal e Luz, Bárbara Barroso, Natalie Ribeiro,
Thiago Carvalho, Ana Maria Fonseca, Rogério Salgado, Selo Outras Dimensões,
Alixandre Tinoco, João Batista Serra, Sarau ratos di-Versos, Bruno Kury, Márcio Catunda, Nicolle Crys,
Felipe Frutose, David Monsores, João Birico Filho, Sérgio Bernardo, Virgilene Araújo, Bilá Bernardes,
João José de Arruda Filho, Edgard Guimarães, Botelho de Oliveira, Brasil Barreto, Silhueta Art Zine,
Descontemplados 10 anos, Maria Luiz Ferreira, Jose Callado, felipe Araújo. E muitos outros Autores.
Versão digital do Suplemento Acre - arte e literatura, oitava edição. outubro, novembro e dezembro de 2015
revista artesanal de artes integradas, Rio de Janeiro
poesia, prosa, conto, artes plásticas, ilustrações, etc...
com a participação dos autores/artistas:
Torquato Neto, Mathes Mineiro, Paulo Cezar Alves Custódio,
Experimenta, Thayna Rosa, David Capirunas, Alexandra V. de Almenida, Maria Cândida V. Frederico, Coletivo Coyote, Antônio Marcos de Abreu, Luiz Otávio Oliiani, Lola Madison, Márcio SNO, Goma, Gazy Andraus, Mostra Grampo, Zinescópio, Henrique Magalhães, Zineteca Resistência,
Zineteca Olho na Rua, Wallace Nunes, Jose Callado, Thamires Aldrafon, Filipe Rocha, Henrique Pakkatto, Jarina Menezes, Marcos Assis, Diego El Khouri, AMEOPOEMA, Fábio da Silva Barbosa, Lupin, Denerval R. Cunha, Barata Zine (o primeiro e-fanzine do Brasil)
Revista de Artes em geral, com poesia, cronicas e muito mais, circula nacionalmente desde 2012. quando com sua versão impressa chegou a todos os estados brasileiros.
Revista feita por autores independentes e que visam na literatura, uma forma de mudar o mundo!
poesia de rua, sempre!
participações gratuitas e livre de cobranças de taxas, porém quem quiser colaborar com as impressões, é oferecido o sistema de contribuição livre, isso promove a disseminação mais ampla da revista ajuda a concretizar outros projetos paralelos de seus editores
Revista de literatura e arte!
para a versão de impressão, solicite por email o arquivo em pdf.
circulação livre e sem obrigação de tiragem definida (tiragem infinita).
Formato A5, 22 pgs
DIY!!
Suplemento Acre 029 - Agosto, setembro e outubro 2023AMEOPOEMA Editora
Revista Coletiva (fanzine) editada e impressa pelo coletivo AMEOPOEMA, nesta edição temos a participação de:
Alexandre Durratos | Antônio Dos Anjos | Fabio Da Silva Barbosa | Paulinho Assumpção | Ana Sofia Brito | Karine Dias Oliveira | Pedro Portugal | Victoria Faria | Paula Ester | Raphael Mozer | Ma. Angèlica Carter | Cleuza Figueiredo Rocha | Agnernyhyhwhw | Marco Brandão | Antonio Barros | Rosilene Souza | Conrado Cnrd | Leo H.C.V | Rita Lages | Felipe Durán Thedim | Avles | Elidiomar Ribeiro | Xbinx | Ganmit | Rômulo Ferreira | Flávia A Santos | Gabcriss | Coletivo Ameopoema E Outros Coletivos. E muito mais!
LEIA E PASSE ADIANTE!
Edição impressa disponível em: ameopoemaeditora@gmail.com
Nosso Instagram: @coletivoameopoema
APRESENTAÇÃO
Esta antologia de poemas se originou de uma conversa entre
amigos no, como diria o Rosa, “famigeraldo” Facebook.
A ideia que moveu os poetas aqui presentes foi a de produzir
um livro que pudesse ser distribuído gratuitamente para o
maior número possível de pessoas (daí o formato PDF) e que
pudesse também, de alguma forma, estimular a leitura de
poesia.
Então, chega de conversa e vamos à leitura dos poemas que é o
que realmente interessa num livro de poesia.
Esperamos que todos curtam os textos e que compartilhem o
livro com seus amigos, familiares, parentes, vizinhos etc.
Vida longa à poesia!
Trabalho realizado por alunos do terceiro ano da Escola Estadual Professor João Cruz, no qual visa ressaltar a modernidade dentro da literatura do Brasil, suas influências e seus respectivos autores.
Alunos:
Andressa Rosa
Gabriel Nunes
Ítalo Delavechia
Revista de Arte e Literatura, circulando em Minas Gerais, mas com Autore(a)s do mundo todo.
Edição impressa vai com capa especial com arte em carimbo e stencil.
Palavra perdida é uma ode à palavra, à língua como meio de compreender o outro, como expressão e forma de unir a humanidade. É uma alusão às nossas crenças, a nossos ideais, a nossas esperanças de um mundo melhor. O enredo, que se desenrola através da vida e da tragédia de um jovem casal, faz alusão à língua curda, cujo uso é restringido a milhões de curdos que habitam o país. A autora demonstra como a perda ou a supressão da palavra representa uma das formas mais cruéis de violência que podem ser imputadas a um indivíduo ou a um povo. Ela fala ainda sobre as formas de violência que grassam no mundo atual, desde a dissecação de cobaias em laboratório, a imposições de nossos valores às crianças a assassinatos e guerras civis. Sua narrativa densa, montada em três planos de histórias e personagens, envolve e arrebata o leitor. Oya Baydar nos leva ao encontro de sua “palavra” e afinal descobrimos o talento desta que já é uma das maiores escritoras da Turquia atual, agora traduzida pela primeira vez para o português.
Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG. Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema) Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr). Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuído gratuitamente). Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor e vontade de circular ideias e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010)
Participam desta edição: Xandu dos Ratos | Dio Costa | Fabio Fernando | Elidiomar Ribeiro | | Léo Jr Gomes (capa) AMEOPOEMA + OUTRAS ARTES
Para impressões: imprimir frente e verso, preto e branco normal (fica mais certinho se cortado 0, 5 cm em cada lado antes de fazer as 2 dobras) Acesse: youtube.com/ameopoema
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Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG. Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema) Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr). Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuído gratuitamente). Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor e vontade de circular ideias e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010)
Participam desta edição: Mulheres anarquistas
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Revista Coletiva (fanzine) editada e impressa pelo coletivo AMEOPOEMA.
Edição 031 com a participação de:
Cristiano Straccioni Quintana \ Antônio Barros \ Fabio da Silva Barbosa \ Paulinho Assumpção \ Elidiomar Ribeiro \ Renata Pereira \ Emili Reis \ Julliano Mendes \ Paula Ester \ Ana Paula Granello \ Sérgio Bernardo \ Gazy Andraus \ Rodrigo Dias \ Felipe Durán Thedim \ Camila Gomes \ Paula Costa \ The Ganmit \ Pedro Esteves \ Flavia Asantos \ Aldo Moraes \ Eduardo C Souza \ AnaLu Kattah \ Ana Galdino \ Cleuza Figueiredo | Coletivo AMEOPOEMA.
E muito mais!
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Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG. Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema) Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr). Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuído gratuitamente). Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor e vontade de circular ideias e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010)
Participam desta edição:Xandu dos Ratos | Dione | Fabio Fernando | Avles Sevla Alves | Dy Eiterer | Flavia ASantos (capa) AMEOPOEMA + OUTRAS ARTES
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Sëm Treguä Zine #3
Textos, Entrevistas, releases e receitas veganas.
Reserve já o seu e apoie a cultura zineira.
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Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG. Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema) Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr). Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuído gratuitamente). Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor e vontade de circular ideias e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010) Participam desta edição: Marcelo Brandão / Michel Felipe / Polyana Arenari /
Joe Maia/ Alexandre Durratos / Cesar Carvalho / Rômulo Ferreira / Maria Alice Bragança / AMEOPOEMA Para impressões: imprimir frente e verso, preto e branco normal (fica mais certinho se cortado 0, 5 cm em cada lado antes de fazer as 2 dobras) Acesse: facebook.com/ameopoema | youtube.com/ameopoema | @coletivoameopoema | @ameopoemaeditora
Fanzine do evento Sinfonia do kaos (13/10/2023) encontro de bandas realizado em Ouro Preto, MG, com participação das bandas: Invasores de Cérebros (SP), Repressão Social (RJ) e Consciência Suburbana (BH). Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema) Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr). Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuído gratuitamente). Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor e vontade de ideias circulares e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010)
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Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG. Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema) Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr). Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuído gratuitamente). Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor e vontade de circular ideias e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010) Participam desta edição: Flávia As | Rômulo Ferreira | LeoHC | Dudu Luiz |Thaiz Alessandra | Vítor Lopes | de Lilithu | Mostra Grampo | AMEOPOEMA & MUITO MAIS... Para impressões: imprimir frente e verso, preto e branco normal (fica mais certinho se cortado 0, 5 cm em cada lado antes de fazer as 2 dobras) Acesse: facebook.com/ameopoema | youtube.com/ameopoema | @coletivoameopoema | @ameopoemaeditora
Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG.
Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema)
Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr).
Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ
Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves
Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuídos gratuitamente).
Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor
e vontade de circular ideias e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010)
Participam desta edição: Flávia As | Rômulo Ferreira | LeoHC | Dudu Luiz |Thaiz Alessandra | Victor Lopes | Lillithu's | Mostra Grampo | AMEOPOEMA & MUITO MAIS...
Para impressões: imprimir frente e verso, preto e branco normal (fica mais certinho se cortar 0,5 cm em cada lado antes de fazer as 2 dobras)
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Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG.
Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema)
Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr).
Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ
Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves
Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuídos gratuitamente).
Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor
e vontade de circular ideias e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010)
Participam desta edição: Antônio dos Anjos
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Revista Coletiva (fanzine) editada e impressa pelo coletivo AMEOPOEMA, nesta edição temos a participação de:
Antônio dos Anjos | Conrado Gonçalves | Dy eiterer | Eduardo Souza | Elidiomar Ribeiro|Emili Reis | Erick Amâncio | Flavia AS | Isabela Saramago |Júnia Gaião | Karine Dias Oliveira| Marco Brandão | Maria Angèlica Carter | Pablo de Rezende | Rômulo Ferreira | The Ganmit | Sarau ameopoema | Mostra grampo 2023 + Coletivo AMEOPOEMA e muito mais...
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Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG.
Edição: Editora AMEOPOEMA (@coletivoamoepoema)
Coordenação: Editora AMEOPOEMA (@studiograficob2mr).
Circulação (impressa e E-book): Ouro Preto, Mariana (MG) e RJ
Conselho Editorial: Rômulo Ferreira | Flávia Alves
Exemplares na pRAÇA: 1000 (distribuídos gratuitamente).
Publicação sem fins lucrativos, feita artesanalmente, com amor
e vontade de circular ideias e estimular a produção literária em Ouro Preto e região. (Circulação: desde junho de 2010)
Participam desta edição: Anna Maria Fernandes | Dio Costa | Set-e | Carlos Barroso | Eduardo C. Souza | salvador paixão |
Rômulo Ferreira | Flávia A Santos | AMEOPOEMA & MUITO MAIS...
Para impressões: imprimir frente e verso, preto e branco normal (fica mais certinho se cortar 0,5 cm em cada lado antes de fazer as 2 dobras)
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Revista Coletiva com a participação de:
Cláudio Cunha Jr + Carlos Barroso + Antonio Barros + Thaís Ajaya + Mo Maie + Emili Reis + Felipe Durán Thedim + Eduardo C Souza + Sofia Brito + Júnia Gaião + Flavia Alves Santos + Aiub Serrão + Letycia Holanda + Elidiomar Ribeiro da Silva + Cecília Pereira + Rodrigo Pastor + Gabriella Casa Nova + Nico C. + Karine Dias Oliveira
Ana Júlia Poletto + Paulinho Assumpção + Coletivo AMEOPOEMA e muito mais...
Edição impressa disponível em: ameopoemaeditora@gmail.com
Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG e RJ. Participam desta edição: Eduardo C. Souza | Fábio Fernando | Luiz Vailantes |Junior Petine | Flavia Santos | Dio Costa | Rômulo Ferreira | Alexandre Andrei | AMEOPOEMA & MUITO MAIS | e muito mais...
Para impressões: imprimir frente e verso, preto e branco normal (fica mais certinho se cortar 0,5 cm em cada lado antes de fazer as 2 dobras)
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Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG e RJ. Participam desta edição: Gabriella Casanova | Marina Marins | Lila Gati | Laila Santos le Moigne | Dani Mara | Fórum das Letras | e muito mais...
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Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG e RJ. Participam desta edição:
Antonio Marcos Abreu de Arruda | Dudu Luiz Souza |Paulinho Assumpção | Natasha Treuffar | Rômulo Ferreira | Marlos Degani | Janete Jobim | e muito mais...
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Acre e-book nº 026 (outubro, novembro e dezembro 2022)AMEOPOEMA Editora
Revista|Fanzine literário edição 026 (outubro, novembro e dezembro - OP / MG).
Com a participação de:
ISABELA SARAMAGO / JÚNIO RICARDO MAGALHÃES / MARIA RITA FIETTO / ANA AZEVEDO / CRISTIANO STRACCIONI QUINTANA / JEFERSON ILHA / ANDITYAS SOARES DE MOURA COSTA MATOS / PAULINHO ASSUMPÇÃO / KARINE DIAS OLIVEIRA / MÁRCIO SILVA / LIVIA VARGAS GONZÁLEZ / CAIO MATEUS / JOÃO AIDAR / EDUARDO C. SOUZA / COLETIVO AMEOPOEMA E MUITO MAIS.
Visite: www.ameopoemaeditora.com
Editado pela Editora AMEOPOEMA (@coletivoameopoema) em parceria com o @studiob2mr
Fanzine colaborativo com a participação de Poetas vivos e atuantes em Ouro Preto, MG e RJ. Participam desta edição:
Mariney Klecz | Elidiomar Ribeiro | Betty Veríssimo | Ivone Rosa | Lua Kali | Paulo de Carvalho | Tânia Ribeiro Roxo | Rafael Grillo
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2. O que a gente quer é experimentar, fazer deste breve diário de emoções,
um ponta pé inicial para que outras pessoas arrombem suas portas internas,
sim minha gente poesia também abre portas, e em dias de agonia a gente se
esquece que tem poesia, que é a poesia. Somos o mundo que gira como
um girassol maluco fora da primavera numa prateleira de algum mercado
qualquer que finge que te da descontos se você não levar umas 50
sacolas de plástico pra sua casa apertada uma nas outras.
Sem a possibilidade de experimentar o ar que flutua por entre
os meios inexistentes da sufocada cidade condenada a gente.
Experimentar >>>>>...<<><><<
u111a das coisas que servem de base a este {fanzine +/- = espaço
pra criar novos olha-res-, ...,) Tudo mais ou menos como uma grande
máquina de reciclar-se... funciona, também, como um grito de SOS
dado solitariamente às margens deste rio que banha com ilusões
as nossas vidas. A literatura é isso...mais ou menos...
Poesia na rua, Rua na poesia, gente, poesia. Estas
coisas estão coladas umas nas outras, sem nem
sequer notarem, as pessoas passam os poemas
seguem suas sombras, são estas sombras. Suas
luzes, seus horizontes.
...
fields forever... entender o mistério do planeta pra
depois cuspir poesia nestas ruas colocadas cada
&
dia num lugar novo.................................
Sabendo que todo mundo tem uma quedinha pela proposta
que levamos as ruas, com a famigerada pergunta:
“VOCÊ GOSTA DE POESIA?”.
Presenteio-lhes com mais uma edição do suculento
Suplemento Acre, uma forma de re-olhar o ser poético
adormecido dentro de cada um, ser o poeta no meio do
caminho afoito dos passantes. Como diria Drummond
Rômulo Ferreira - editor
www.romulopherreira.blogspot.com
BLABLABLABLA
BLABLABLABLA
BLABLABLABLA
BLABLABLABLA
BLABLABLABLA
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BLABLABLABLA
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BLABLABLABLA
BLABLABLABLA
BLABLABLABLA
<<
3. umdia a chuva
umdia a chuva
vem elava o que
sobroude lama
vem elava o que
sobrou de
lama
deste
corpo condenado
aoacaso
deste
corpo
condenado
aoacaso
existir de
existir de
selo editorial Ou tras Dimensões
Caixa Postal nº15210 RJ/RJ 20.031-971
outrasdimensoes@gmail.com
www.facebook..co.m./ameopoema
tiragem infinita
4ª edição:
Agosto a Outubro 2014
Vários Colaboradores
Capa: Arte em “estencil”
Criação de arte: Rômulo Ferreira
Revisão e Carinho: Bárbara Barroso
Locais de Distribuição:
Centro Cultural Banco do Brasil,
Recanto do Poeta (Lapa), via carta,
e-mail, com os Autores Participantes,
Sarau AMEOPO MA, e demais...
E
Preço de Venda Indefinido.
nesta edição: NÃO CONTÉM GLÚTEN
00
03
04
experimenditorial, 02 Carl Solomon,
Joannes Jesus, Maria Appar. S. Coquemala,
Paçoca Psicodélica, Abílio Dantas,
05 06
Naíma Silva, José Callado, Ana Maria
Ferreira, 07 Tom Zé, 08 Som, 09
Robson
Letiere, Sarah Ferreira, Flávio Ferreira,
10
11 12
13 14
15
16
17 18 19
Bárbara Zul, Conrado Gonçalves,
Thiago de Mello, Brasil Barreto,
Luiz Fernandes da Silva, Giovani Bafô,
Beatriz Azevedo, Alexandre Nodari,
Henrique Santos, INS-PIRE-SE!,
20
Intervenções AMEOPOEMA, final ou começo.
WWW.FACEBOOK.COM/AMEOPOEMA
4. Um Diabolista
Carl Solomon
A perversidade sob todas as suas formas atrai
aqueles que desejam uma nova realidade. A
quintessência do mal se torna subitamente
desejável porque você não aguenta mais os
“Como vai?” e “O que é que há de novo?”. De todos os
poetas, os perversos parecem os mais interessantes.
Desligue a T.V.. Faça algo extravagante. Mergulhe numa
banheira e fique lá por três horas, ou converse com um
sujeito esquisito que você encontra na rua. Então você
está a caminho daquilo que certos escritores chamam
de o maravilhoso. O fim da demência, um quarto de
reclusão só para você ou uma camisa de força toda sua.
E isto porque você queria mudar o curso das coisas e
tornar belo o que era feio. Tal alquimia não é
certamente um pretexto e não se limita a um só
escritor. É um território onde qualquer indivíduo
ousado pode penetrar. Ela existe há séculos. E, como diz
Lautréamont, o insólito se encontra no banal. O extraordinário deve ser descoberto
onde você está. Eu não posso me livrar do fascínio desta visão da vida, a brilhante visão
laranja oposta à visão cinza. É muito, mais que um hobby.
trouxa para os nativos curiosos. É quase o equivalente de uma religião. Eu prefiro
Eu vou inventar um sonho que nunca minha casa, minha imaginação e meus
sonhei e você pode estudar o seu sonhos. É como se o mundo real fosse um
significado. Estava sentado numa praia; um hospício e o mundo irreal um super-cachorro
se aproximou e lambeu minha hospício... Para aqueles que ficaram loucos
perna; um cara gordo passou; queria jogar no manicômio exterior e foram colocados
bola. Parece que nos jogamos bola durante neste vazio exterior. É um lugar onde se põe
anos. E então o sonho acabou. Que sonho aqueles que não sabem que são loucos. Os
estúpido! Ás vezes o diabolista se que sabem que são doentes estão fora
arrepende de seus pecados contra a consultando psiquiatras. Pilgrim é o tipo de
natureza e sonha com deuses ou com a lugar que você pode deixar se disser a data
realidade. Mas a realidade continua de hoje e o nome do presidente. Quando
tediosa. Quem pode entender minha você sai é decepcionante... É como se
estranha natureza. Minha paixão pelo estivesse deixado o Manicômio dos Doidos
absurdo e pelo extravagante. Eu só vivo e entrado no Manicômio dos Normais.
graças a estas coisas. Eu viajei e para mim Uma vez que você atingiu esta dimensão,
viajar é decepcionante. Onde quer que você tudo fica difícil de descrever. É como
vá será sempre um turista, quer dizer, um escutar o inaudível... Ver o invisível.
5. ACRE 003
DO
´
INFORTÚNIO
DE
S´iSIFO
Maria Apparecida. S. Coquemala
maria13@uol.com.br
Sou múltipla no tempo: Múltipla na conduta e na aparência. Múltipla
no amor, na rejeição, nas preferências, em fortalezas e fraquezas se
alternando... Em que buraco do mundo se escondeu a menina de
franjinha na testa casaquinho cor-de-rosa de tricô sorrindo para a
terra e o céu? Onde a que esperava Papai Noel o ano inteiro, que
gordo e barulhento de repente e um presente deixava na véspera de
Natal? Em que fiapo do tempo implacável se escondeu para sempre a
aluna note dez dos inesquecíveis professores nota onze? Em que
momento se perdeu a noiva sonhadora, ao lado do noivo sério,
jurando amor eterno, como se eterno fosse o amor? Quem é este ser
incansável caminhando, procurando a infinitude nos filhos, na Arte,
num sentido para a vida, nas perguntas sem resposta? Quem é esta
estranha deste estranho mundo mutável, relativo, transitório e
inexplicável, sua pedra para o alto carregando qual Sísifo
ATÉ QUE A PEDRA GRITE!
Joannes Jesus
Até que a pedra grite! Febril imaginação, formato febril, pavio escudo, pavilhão
mato, batalhão luto, quarteirão rato. Bate o vento na palavra verboliza intenção,
quebra o óculo... Vulto espaço óbvio, quebra as lentes, quebra esquina fé por
onde vira, quebra feira, quebra escada numa sacada alta do risco de um
pixo, na loucura de uma liberdade homem de rabiscar o papel parede
do tédio. A vida sem risco é o tédio do prédio sem falar ai...
Testemunha do absurdo colore os sonhos, até que a pedra grite!
www.myspace.com/nasaladosino |||| joannesjesust@gmail.com
pelos deuses condenado?
6. Crônica do poema
não escri to
Para este amor, nenhum poema!
Pois quando há canto e lira,
Na cegueira se faz verso -
De laranja da terra e lagoas -
Que ergue cordilheiras
Expande miríades
E evolui organismos.
Mas, quando na vida ode vai a ódio
O fogo muda de endereço:
corre aos olhos
ou às linhas,
e é pura inquisição
ou mofo e traça na prateleira.
E daí, o que era motor de poema
cai na desgraça de ser
vetor de alergia
ou combustível de pirofagia.
Paçoca Psicodélica
21 de outubro de 2009,
7h da manhã ou da noite.
buscandoaraiz@gmail.com
em ânsia de ser mexida,
musa desvelada vira puta.
musa é dada a altares, altos.
lá, nos cumes, longe dos olhos
não se veem as rachaduras,
as imperfeições da pintura.
Lá as musas repousam,
impávidas, intocáveis,
perfeitas.
Não negue a um poeta,
ser sua musa.
Um poeta sem musa é bem
pouco,
ou quase nada.
Naíma Silva
naima.vida@gmail.com
o problema do fim, meu amigo
é a sina
de ser uma coisa que chega
mas nunca termina
Abílio Dantas
fanzinemegafone.blogspot.com
7. Como em poucas vezes na vida, Carlos se permitiu não
fazer nada. A não ser dormir o dia todo em sua cama,
ouvindo de modo inconsciente alguns sambas e outros
comerciais em seu radinho. Carlos estava ocupado demais em sua
labuta para notar que o dia estava acabando. Tudo que anotara como
projeto para o dia, seria adiado. O suor escorrendo, o frisson, a angústia,
tudo era sentido, composição após composição, e dançou como nunca
antes. Colocou o balde d’água ao lado e nadou. Como nunca antes. Viver
de arte é fácil, difícil é viver para a arte. Sê-la, tê-la como sombra, e sem
vacilar compreender que um só mesmo existe por conta da existência
gritada do outro.
Saber que a arte salva, cura e destrói. Querer novidade em todo segundo.
Nada é feito para ser tão eterno assim. E uma lacraia sabe para onde vai,
nós, não sabemos nada.
Quando era criança, Márcio queria ser inventor de coisas legais. Até foi,
mas não profissionalmente... Mas nem sabia que ao inventar seus
delirantes robôs e coisas que só acendiam uma luzinha fraca, ele
capinava a horta do futuro, ele seria inventor... não destas coisas que
luzem solitárias nas prateleiras das lojas loucas, mas sim inventor de
palavras e saídas para se viver numa cidade apressada.
em um quadro ao qual ele gosta de se doar ao tempo de
Márcio t
observá-lo calmamente, é um quadro simples, preto e branco, feito com
traços que mostram um pintor fraco e sem experiência, mas o quadro
parece se mover - pensava ele - e movia... mexia com algo lá bem no
fundo de sua cabeça.
Ondas, ondas, rebentação, toda saudade parece morrer na praia. - Só se
é feliz durante os eclipses - Gavetas abertas em busca de nada, e tudo.
Sabe, quando se busca o nada, qualquer coisa achada é tudo, uma palavra,
uma pena, uma semente, aquele rosto no detalhe da xilogravura, qualquer
coisa sem importância alguma, quando se busca o nada, passa a valer uma
vida. quando Márcio fugiu de sua cidade ele não buscava nada, não tinha nada a
buscar, pegou sua bolsa, algo para comer, papel, fotos e sumiu.
texto - José Callado
www.facebook.com.ameopoema|||||ilustrar-ação: Rômulo Ferreira
8. A pós este pré-texto, posso iniciar esta vantagem de escolher os
006
termos. Os termos vem para termos algo a provocar. Ou são
resultantes de uma ação-reação que me leva a obter este termo. Ao
mesmo tempo, tenho-me dele. Termo. Me ter. Tem-me. Tema-me.
Quero ser ter aos teus lábios. Quero ser tua palavra. Ter-te. Quero ter
palavra em tua língua. Quero ser motivo da pronuncia do meu nome.
Por você. Fale-me. Pode me dizer. Me diga. Se isto acontecer, serei tua
eternamente dita. Bem dita seja tua boca a dizer minha essência.
Dizendo-me tudo, além de mim, quero que fale de você, como foi seu
dia, porque não veio, onde está, como se sente, ou se tem frio...
Só assim reiniciará o ciclo, pois terei vontade de te dizer quem é você,
o que é o dia, pra onde vai, onde estava; te farei sentir, te darei o calor.
do nosso diálogo. Não fazer nada seria bom se me restasse algo a fazer.
O que tenho é dizer. Ou melhor: escrever. Mas como é desconcertante
este indizível fazer. Invisível é você.
Prazer...É o instante sumidouro. São tantas palavras que cabem bem
aqui. Pena eu não saber o significado delas. Seria honesto usá-las?
Pertencem-me? Aprendi que o que sai é do mundo, é de quem le,
consome, come, some. Sou apenas um pincel desinteressado. As
palavras existem e me vem à cabeça como um turbilhão de imagens
passivas. Não passivas no sentido (se sentido)de conduzir ou não uma
ação. Mas passivas como passantes viajantes no tempo. Espaço. Sem
direção. Não pude trazê-las até aqui, pois não posso fazer nada agora.
Estas palavras se aproveitaram de minha rendição. No entanto eu
ganho tempo evitando pronunciá-las, pois como já disse, me são
estranhas. Preferi usar este texto como pretexto para distraí-las, por
pura atração. MONÓLOGOAna Maria Ferreira
Foto: Lívia Uchôa
9. Em 1973 o compositor Tom Zé censura, na qual aparecia na facilmente convencida (que tempos
lançou um Long Play intitulado estampa um ânus com uma bola de loucos estes, hein...), e numa tarde
“Todos Os Olhos” que viria a ter uma qualquer do ano de 1972, lá foram
história muito curiosa. Este disco marcou o começo de uma fase de TODOS OS
os dois para um motel para fazer a
foto. Até aí tudo corria bem, o
ostracismo do músico, que durou OLHOS DE
problema viria logo em seguida com
até o início da década de 1990, as dificuldades técnicas que
quando o cantor inglês David Byrne TOM ZÉ
surgiram. O negócio se mostrou
conheceu o trabalho do tropicalista – mais difícil do que se pensava, e era
conta-se que por acaso comprando um tal de vira pra lá e vira pra cá, um
o LP “Estudando o Samba” num sebo -, lançando o compositor 007
Por Ricardo Moreno
monte de bolinhas de gude rolando
pelo chão do quarto, e nada de se
baiano no cenário internacional, o conseguir fazer com que uma delas
que o fez também voltar a cena no gude. Segundo era contado, a ideia (a bolinha) parasse no centro do
Brasil. O disco é maravilhoso, com era do poeta concretista Décio orifício anal da jovem. Ao cabo de
arranjos bem transados e criativos, Pignatari. Pois bem, o título, como já algumas horas de tentativas
letras bem sacadas e tudo mais. disse, era “Todos os Olhos” e a acabaram desistindo. Reinaldo
Enfim, Tom Zé no seu melhor estilo. graça estava em brincar com uma voltou a agência e disse ao Pignatari
Mas o que vai nos interessar aqui associação entre o olho da face e o que não foi possível. Ele até levou
principalmente é a capa desse olho do cu, mas sem que, algumas fotos que conseguiu fazer,
disco. Ela foi considerada numa naturalmente, os censores mas não estava a contento.
votação informal por um jornal de percebessem. Décio pediu que Reinaldo tentasse
São Paulo, como a melhor capa da De fato, segundo esta escrito no outra vez, e este hesitou, pois não
música popular brasileira - a blog “Mopho Discos” (infelizmente tinha certeza de que conseguiria
primeira foi a capa do primeiro disco ele não declara as fontes), a convencer a moça para a outra
dos Secos e Molhados, também de tentativa foi feita, e uma jovem, sessão. Conseguiu, mas ao invés de
1973 -. Bom, esta capa, que tem namorada de Reinaldo um irem a um motel, os dois foram para
uma coisa assim meio enigmática foi i n t e l e c t u a l d a a g ê n c i a d e a casa da moça. Mas antes mesmo
durante muitos anos, inclusive o publicidade do Décio, responsável que começassem a sessão de
Tom Zé confirmava isso, um pela idealização da capa, seria a tortura, quer dizer de fotos, a moça
deboche do artista para com a modelo para tal proeza. A moça foi teve uma ideia: por que não utilizar
10. que começassem a sessão de tortura,
quer dizer de fotos, a moça teve uma
ideia: por que não utilizar um outro orifício
imitando o ânus. Qual? A boca. Nossa,
que labirinto de imitações. A ideia era
fazer o cu imitar o olho, e agora se
ampliava o circuito de simulações
fazendo com que a boca imitasse o cu que
estava imitando o olho. Entenderam? Isso
deixaria Platão – avesso a imitações –
desnorteado. E assim foi feito. A foto que
aparece na capa é a de uma boca, mas
não importa, todo espírito de rebeldia e
deboche estão ali presentes. O citado
blog acima conta que o próprio Tom Zé ao
saber dessa história deu uma grande
gargalhada dizendo: “Filhos da Puta, me
enganaram esse tempo todo...”.
Acho que se toda esta história se
confirmar como verdadeira torna esta
capa a mais importante da música
popular brasileira, entrando
assim para os anais (sem
trocadilhos, por favor) da
nossa gloriosa música
popular.
Ricardo Moreno
encontroradical.blogspot.com
morenoricmelo@yahoo.com.br
008
experiência mental
1974 Bill Holt)
Dreamies ( , é um álbum
que continua ecoando e servindo de
influência à várias bandas experimentais
novas. entre as décadas de 60 e 70, ele
começou a tornar-se extremamente
f a s c i n a d o p o r c omp o s i t o r e s
experimentais como Bob Dylan e John
Cage, que eram ambos revelações da época. Holt sentia a
necessidade de criar música como uma visão artística
diferente. Pensando nisso, pegou um violão “ovation acousic”,
um “moog sonic six synth”, e um “teac” de quatro faixas, se
isolou em seu porão por dias e noites, criando o álbum que
agora é conhecido como “Dreamies”. A capa é absolutamente
perfeita, como as canções do disco envolvem a mente do
ouvinte, criando um som único, sem precedentes.
O álbum original é constituído por duas faixas 26 minutos
cada: “Program Ten” e “Program Eleven”, embora a versão
remasterizada, divide o álbum em treze faixas. A
remasterização está impecável e a separação de ambas as
canções só torna mais fácil a viagem. Fortemente influenciado
por “The Beatles”, Holt combina exuberantemente um
ambiente acústico com melodias e imagens em áudio. Holt
estava interessado em como a América estava se modificando
e ele queria mostrar esta sua visão de mudança em som. A
“Mojo Magazine” classificou o álbum em 37º em sua lista de
2005 do "Top 50 Most Out There-Álbuns” de todos os
tempos. O “Program Ten” tem mais vocal e guitarra acústica
(embora mais clipes de áudio), e o “Program Eleven” é
definitivamente o mais arrepiante e único.
11. Ressurgir
Uma estrelinha caiu do céu, morreu
E no mesmo instante nasceu, no mar
Reencarnada no reflexo da lua.
Traição
Não te cases com um poeta,
Certamente ele te trairá
Com um papel e uma caneta.
Robson Letiere
riobairros@ig.com.br
Nos teus olhos
Cor de pólvora negra
queima o encanto se olhas pra mim
Na retina, feito espelho
Nossas verdades entrelaçam
No canto do silêncio que cada olhar tem
Um pouco da liberdade
Do acaso
Do esbarro noturno nos sonhos inacabados
No reflexo dos teus olhos vejo um pouco de mim
A tua pólvora negra queimando a certeza
De que não somos mais os mesmos
E nem pretendíamos ser
Sarah Ferreira
https://soundcloud.com/sarah-morena
ACRE
009
12. [arquitetura falha]
e dali do alto ela vê?
vago vasto horizonte
(visto novo ; nula fonte :
grosso modo , h our i z ont ) em
h
e S
sempre o sonho entretesendo
só silentes solicitudes
dos destros portes á flâmea sorte
nos quartos quando entra
de amor
o palor de sua imagem conjuga
no centro dum jardim
this Summer springs
ctônica ad vinda da vinha
and brings the brink
verdruga
(aBrIGANdO o aBrIR dA vIDA)
a c e n t r í t e p a e s fera
aos vizires vizinhos noutros prédios
narguilando essências sudoríparas
assemelhando ao mesmo o sémem
o silênciócio é de ninhos
por onde meu glob~Ocular
estilinlonga esta distância
e preda com pedra de funda
através das veias
ornadas de esmeraldas
e no carnaval
beija-flores de vidro
prontos a (flor nas fauces)
floradas
luzes sonilundas apregoadas
no ventre vertente de néctar
: rubis e quartzos
rosa
o céu geme e treme
[no lusco-fusco o cinza é prenhe]
Flávio Ferreira
www.fotoalgia.blogspot.com
flcferreira@gmail.com
ACRE 010
h
e S
13. Des Texto: Bárbara Zul
espero
Ilustrar-ação: Luiza Condé
Caindo em meus próprios
mar marmmaarr
mar mar
mar
devaneios
Ressurge a vontade de atirar-me
A esmo, ou a imensidão noturna, de
Mar, talvez de montanhas em mar
Acordo, respiro e me atiro.
Caí em mar agitado, nadei até a parte
oceânica,
querendo sair da arrebentação,
mas não funcionou, o mar de ressaca estava
Ondas que não quebravam , mas me levavam
E até mesmo lá o mar estava forte, voraz em sua
vontade de se fazer notar, festejar à sua maneira,
levar algumas partes frias para a superfície, algo
como fazer um bolo, o mar se mistura tentando se
homogeneizar, não ser mais o mesmo, essa é a sua
ressaca, a exaustão de tanta reflexão, seja do Sol,
ou Sol na Lua, ou sua só-l.
Fico eu e mar agoniados, percebo que aquela
aflição me tomava e de nada iria adiantar a minha
movimentação nervosa e contínua, caso
continuasse me cansaria e iria afogar-me no mar
das reflexões.
Pus-me em calma, em pausa, momento de deixar-se
em estado de nirvana, essa é a verdadeira atitude bem pensada/não pensar e
aquietar-se para flutuar e assim perceber que este mesmo MAR pode me deixar mais
leve, basta querer ser-sendo em paz. Flutuo e logo me vejo de volta, em terra firme, sem
qualquer esforço físico demasiado. Cansar-se no das reflexões é só para os que não
tentam deixar-se em paz, sentir-se livre e, só em
ACRE 011
mar
14. ACRE
012 Sentia que algo não ia bem. Lembrou do exagero de ontem, bebeu demais, a cabeça dóia.
Cambaleou pela casa bagunçada escorando nas paredes até o banheiro. Vomitou. A linguagem doía, a
cabeça e o resto do corpo manifestavam o dia passado.
Aos poucos formavam na mente cansada as lembranças da noite anterior. Bebeu muita literatura, poesia,
filosofia e tudo o mais que lhe atravessava a frente. A consequencia óbvia era que passasse mal.
Se, ao menos, consumisse coisas leves,
auto ajudas, bestesseleres, jornais de
cinquenta centavos... Mas não,
emburacou sem a menor dó de si
mesmo no verso livre, no conto surreal,
na escrita sem eira nem beira, meio
punk pós anarco, marginal.
Começou pelos zines de rua num sarau
dum beco no centro da cidade e logo
cercado de livros. Num momento a
papelada já se espalhava pelo chão.
A linguagem doía cada vez mais, a
cabeça latejava lancinante e o corpo já
não existia. Era um farrapo de gente
dormente de tanto que sentiu.
Juntou as últimas forças e, de frente
para o cesto de lixo, co’as mãos
trêmulas, amassou a si próprio e
atirou-se em derradeiro desespero
junto a outros papéis em branco.
Nunca mais ouviu-se falar dele.
Conrado Gonçalves
conradopalavras@gmail.com
imagem: Estudo para a série “Mulher”, Rômulo Ferreira
15. OS ESTATUTOS DO HOMEM
Texto: Thiago de Mello
ilustrar-ação:Rômulo Ferreira
(montagem sobre foto de Lívia Uchôa)
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>ARTIGO I
Fica decretado que agora vale a verdade, que agora vale a vida, e que de mãos dadas, trabalharemos todos pela vida
verdadeira . . .
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>ARTIGO II
Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras
mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de
domingo . . .
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>ARTIGO III
Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em
todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da
sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas
para o verde onde cresce a esperança . . .
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>ARTIGO V
Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a
armadura das palavras.
O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a
verdade passará a ser servida antes da sobremesa.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>ARTIGO XII
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido. Tudo será
permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas
tardes com uma imensa begônia na lapela.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>Parágrafo Único: Só uma coisa fica proibida : amar sem amor.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>ARTIGO FINAL
Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o
coração do homem.
16. ACRE 014
brasil barreto -
UM POETA NA ORALIDADE
girassóis
trôpego
visito as trilhas
do seu jardim.
onde piscam os insetos.
galantes desejos
do resto não sei ao certo.
Neste mundo torto,
fui ficando manco
de tantos tropeços
nas pedras expostas
em restos de caminhos,
quais, não os mereço.
Jamais imaginei
um ser completo
De largos risos
seios alvos
Como a luz
intenso brilho
Reverso do teu cio
Ao longe me seduz.
Teu corpo, clara lua
Teu rosto meu desvario
Sutil silhueta anil
Como as curvas exatas
Das margens clamas
Na fluidez desse rio,
Afluente que deságua
Em beleza semi-nua
Pelas negras pálpebras
Dessas longas ruas.
Quem são os grandes
poetas? São os indivíduos
especiais, aqueles que
captam nossas sombras,
assombros e orientes. para
citar alguns: Maiakovski,
Pessoa, Pound, Torquato,
Eliot, Camões, Agostinho
Neto...
EROS
U
A poesia, esta arte difícil de definir, que sempre está
cantando e encantando o mundo, as pessoas, os
sentidos, as percepções, os desejos, a vida e a morte.
E os poetas são sempre pessoas que protagonizam
encontros especiais. tem uma trajetória irrepreensível
em termos de Brasil/Rio. poeta de rua, de estrada, de
captação de nossos momentos históricos. Participou
ativamente da geração das poesias em envelopes
como na década de 70, assim também da onda da
poesia marginal. Escrever para ele, é um ofício muito
intimo e pessoal, confessa. década de 70 representou, para a poesia
RBANO
Abrasileira, o alargamento de um cânone. o discurso poético, enclausurado no livro
e nas prateleiras da livraria, foi para as ruas.
Ganhou bares, praças e pilotis de universidades.
A poesia marginal foi o estouro da boiada.
Performances, cartazes, livros em mimeógrafos,
produção em larga escala. Mas como em geral
acontece, a seleção natural veio em seguida. A
quantidade buscando a qualidade. E, entre os que
alcançaram o novo status, destaca-se Brasil Barreto.
Salgado Maranhão
Carlos Nobre
S
17. FOSSE SONHO
GESTOS 015
Céu azulejado
Inaugurando
Nova era.
Um cão de rua
Uivou para a lua
Numa fria madrugada
Ela escutou e ficou apaixonada
Felizes eles vão
Se encontrando em poças d'água
Jogavam de noite
A bola ninguém via
Chutaram a lua cheia
Giovani Baffô
lacrimoletrada.wordpress.com
Meu silêncio
transpira a nudez
de uma sílaba,
o caule da palavra
e um poço de reminiscências.
Minhas mãos procuram
Pousar num ninho de letras
E fazer os rascunhos
Nos embriões da agonia.
Meu silêncio
desliza nos gestos das
correntezas do amanhã
do peso da imagina(ção)
e dos labirintos de
minhas lembranças.
Luiz Fernandes da Silva
Rua Dr. José Maia, 31 - Cidade do Funcionário – 1
João Pessoa/Paraíba 58087-100
18. ACRE 016
texto: Beatriz Azevedo
ilustrar-ação: OPUS OPERA Acervo Ameopoema
Opusilânime||O governador é membro da Opus Dei Cacetada,||Opus Dei
Spray de Pimenta,||Opus Dei Tiro de Borracha||e da Opus Dei Bomba de Gás
Lacrimogêneo. ||Depois de seu impeachment ele poderia fundar a Opus Dei
Motivo, || Opus Dei chilique, Opus Dei Mole, ou Opus Dei Azar.
De todo modo, você já Opus Deu, Chuchu. || OpuSalmo: É Opus Dando que se
recebe || OpuSamba: || chegou a hora dessa gente diferenciada vândala
e cheiradora de vinagre mostrar seu valor || Opusalada a pergunta que não
quer calar: voce é Pimenta ou Vinagre? || Opus Day || Se hay gobierno, soy….
Impeachment! || Já deu, picolé de chuchu OpuScience agora é a PP "polícia
pacífica" contra o VVV "violentos vândalos de vinagre" PP x VVV de que lado
voce samba? || Opu S. O. S. EXISTE PAVOR EM SP || Opus Ó pus
Geraldo Alckmin: || pergunta aí como se diz impeachment em Francês.
Haddad: larga o camembert e pega o avião! || Aqui tá Russo, Mano.
Opuscúlo || Será que agora a mídia vai dar a cara a tapa?
Olho por olho de jornalista: || quem é vândalo, os manifestantes ou a polícia? ||
* O p u s C o p a | |
A Copa das Como fedem as ações.....................................................
Só quando os homens se reúnem em praça
pública há política, que é um acontecimento.
Negociação de engravatados em gabinete é
polícia (administração, gerência). Política é
outra coisa, é gente OCUPANDO a rua. Toda
política é ocupação. Ocupação que não leva
a uma estabilidade. A posse contra a
propriedade.
Alexandre Nodari
19. Aliteratura vai lhe revelar que tudo é possível no SER HUMANO. Quer ficar com uma única coletânea de livros, um único deus, acreditar em “ismos”
e perpetuar a máquina de desigualdades que o telejornal bancado pelo sistema
financeiro chama de ordem? Afaste-se da literatura. Você pode correr o risco de
esbarrar num livro sobre seus olhos. E, quando seus olhos aprenderem a
enxergar o mundo, seu sono pode ir embora. Você pode começara entender o
sentido por trás das histórias da carochinha que lhe contam todos os dias para
mantê-lo dormindo.
Michael McClure, Bob
Dylan e Allen Ginsberg
(da esq. à dir.) literatura não pode salvá-lo. Muito provavelmente ela irá adoecê-lo. A
xiste literatura para todo tipo de pensamento humano. E você vai
Eencontrar literatura para mantê-lo na gaiola ou literatura para torná-lo um artesão de gaiolas. poesia que imita fotografias sobre rochas geladas,
manuais de conservação do cinismo frente a catástrofe, meus amores nas
estantes de supermercado, ou como vencer na vida sendo psicopata, literatura-anestesia
é o que mais vende, e a dor, se é que você sente isso realmente, pode
vir embalada por sonhos estéreis e teorias do conformismo. Histórias da
carochinha para você dormir.
Aespírito literatura que irá lhe adoecer vai mostrar que tudo é possível para o
humano, e que há poucos humanos nessa humanidade toda. seus olhos, interessados pelo discurso sobre a visão, procurarão novas
capas, entenderão outros olhos, e guiarão a ideia que move a língua. Sua fala,
impregnada pela descoberta de seus olhos, vai falar de mais do que literatura.
Vai falar do que é possível para o espírito humano, e, porque tudo é possível
para o espírito humano, ao fechar o livro, junto com seus irmãos, suas mãos e
pernas acompanharão seus olhos, e você se tornará o personagem principal de
seu sonho, o mundo sua tela de cinema, e sua vida se tornará o maior romance
de sucesso.
ou você poderá adoecer
simplesmente perder o sono
Texto: Henrique Santos
e produzir apenas mais literatura.
www.pakkatto.blogspot.com
imagem: Revista Mosh
ACRE 017
21. O poema abaixo nasceu de uma breve intervenção de rua, onde
foi colocada uma máquina de escrever, alguns papéis em
branco e uns livros, na rua, convidávamos as pessoas a
participarem, escrevendo qualquer coisa...
Largo do Machado, 11 de Abril 2014
ACRE 019
22. participe da próxima edição: ENVIE seu material (texto, ilustração/foto em
preto e branco, palavra, convite, recado de amor, etc... qualquer coisa que
acha legal compartilhar com o mundo, é só enviar pra gente........................
(os textos devem ser enviados sem formatação, em fonte times new romam, tamanho 10 ....
Poemas curtos E médios......... Outros textos não exceder dois terços de uma A4 impressa
ilustrações, fotos e/ou gravuras devem ser em preto e branco com resolução bem definido).
020
tudo para você delirar mais...
O Suplemento Acre é uma publicação independente que sobrevive
as custas de contribuições financeiras obtidas por pessoas que visam
na literatura força para tornar este mundo mais “de boa”. Tiragem inicial
de 200 exemplares em papel reciclado 75 gr, com capa em papel Craft
90 gr. Com acabamento/arte em stencil do próprio editor.
Próxima edição em novembro de 2014.
LEI DE
INCENTIVO
À POESIA
//// edições anteriores (10,00 cada) em:
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Caixa Postal 15210
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poema e arte da folha 001 por Rômulo Ferreira
A imagem foi obtida através da
desfragmentação digital da foto ao lado
(modelo Breno Ferreira):
RECEBEMOS ENTRE A 3ª E 4ª Edição
62 CARTAS, 32 ZINES,
+/- 100 EMAILS, 5 POEMAS “HOMENAGEM”,
VÁRIOS TAPINHAS NOS OMBROS, 3 NOTAS EM JORNAIS
2 DEPÓSITOS EM CONTA, 1 GARRAFA DE VINHO