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Abordagem da criança com sopro
cardíaco
1-Avaliação cardiológica inicial através da1-Avaliação cardiológica inicial através da
história e exame físico.história e exame físico.
2- Verificar se existem sintomas ou sinais2- Verificar se existem sintomas ou sinais
compatíveis com a presença de cardiopatia.compatíveis com a presença de cardiopatia.
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Dificilmente são diastólicos ( Zumbido Venoso)Dificilmente são diastólicos ( Zumbido Venoso)
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débito cardíacodébito cardíaco
Características dos sopros inocente
Still: SS no mesocárdio não propagado; musicalStill: SS no mesocárdio não propagado; musical
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SS na pulmonar (diferencial com SS da CIA ouSS na pulmonar (diferencial com SS da CIA ou
EP) Não desdobra B2 e não tem “click”EP) Não desdobra B2 e não tem “click”
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Still (borda baixa do esterno)Still (borda baixa do esterno)
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Estão associados a frêmitos, alterações dasEstão associados a frêmitos, alterações das
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defeito congênito (benigno)defeito congênito (benigno)
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cardíaco
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Patológico Investigação completaPatológico Investigação completa
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da área cardíaca e ecocardiograma.da área cardíaca e ecocardiograma.
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CIV ............ 28,3CIV ............ 28,3
D.S.A-V (CIA).............. 10,3D.S.A-V (CIA).............. 10,3
EP ............... 9,9EP ............... 9,9
PCA----------------- 9,8PCA----------------- 9,8
E Ao. ------------ 7,1E Ao. ------------ 7,1
CoAo ------------- 5,1CoAo ------------- 5,1
T4F---------------- 9,7T4F---------------- 9,7
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  • 1. Abordagem da criança com sopro cardíaco 1-Avaliação cardiológica inicial através da1-Avaliação cardiológica inicial através da história e exame físico.história e exame físico. 2- Verificar se existem sintomas ou sinais2- Verificar se existem sintomas ou sinais compatíveis com a presença de cardiopatia.compatíveis com a presença de cardiopatia. (ICC, Cianose)(ICC, Cianose) 3- Avaliar se o sopro é inocente ou patológico.3- Avaliar se o sopro é inocente ou patológico.
  • 2. Sopro cardíaco na Infância Localização no precordio; IrradiaçãoLocalização no precordio; Irradiação IntensidadeIntensidade Altura....Altura.... TimbreTimbre Relações com o ciclo cardíacoRelações com o ciclo cardíaco Variações com a posição (supina;sentado;em pé)Variações com a posição (supina;sentado;em pé)
  • 3. Características dos Sopros Inocentes Não há alterações hemodinâmicas (IC,cianoseNão há alterações hemodinâmicas (IC,cianose ou má perfusão)ou má perfusão) Dificilmente são diastólicos ( Zumbido Venoso)Dificilmente são diastólicos ( Zumbido Venoso) São suaves(+ à +++) e não estão associados aSão suaves(+ à +++) e não estão associados a frêmitos.frêmitos. Melhor audíveis na posição supinaMelhor audíveis na posição supina Podem ser audíveis em condições de altoPodem ser audíveis em condições de alto débito cardíacodébito cardíaco
  • 4. Características dos sopros inocente Still: SS no mesocárdio não propagado; musicalStill: SS no mesocárdio não propagado; musical ( grau + à +++)( grau + à +++) SS na pulmonar (diferencial com SS da CIA ouSS na pulmonar (diferencial com SS da CIA ou EP) Não desdobra B2 e não tem “click”EP) Não desdobra B2 e não tem “click” Supraclavicular ( ao nível das carótidas)Supraclavicular ( ao nível das carótidas) Hum venoso, região cervical ( continuo)Hum venoso, região cervical ( continuo) SS do recém nascidoSS do recém nascido
  • 5. Tipos de Sopro Inocente ( Clássicos) Still (borda baixa do esterno)Still (borda baixa do esterno) Sistólico SupraclavicularSistólico Supraclavicular Foco pulmonarFoco pulmonar Diastólico InexisteDiastólico Inexiste Contínuo Rumor venosoContínuo Rumor venoso Hemico.. Condições de alto débitoHemico.. Condições de alto débito Recém nascidoRecém nascido
  • 6. Sopros Patológicos nas Cardiopatias Congênitas Estão associados a frêmitos, alterações dasEstão associados a frêmitos, alterações das bulhas (clicks,desdobramentos,hipo oubulhas (clicks,desdobramentos,hipo ou hiperfonese)hiperfonese) Rudes e irradiados, ejetivos, regurgitátivos ouRudes e irradiados, ejetivos, regurgitátivos ou aspirativosaspirativos Associados a especificas cardiopatiasAssociados a especificas cardiopatias
  • 7. Clicks São sons agudos, no inicio da sistole (EAo) ouSão sons agudos, no inicio da sistole (EAo) ou na meso e telesistole (PVM)na meso e telesistole (PVM) Prolapso da valva mitral (PVM)Prolapso da valva mitral (PVM)  5% na5% na infância e até 30% em adultosinfância e até 30% em adultos Valva aórtica bicúspide é o mais comumValva aórtica bicúspide é o mais comum defeito congênito (benigno)defeito congênito (benigno)
  • 8. Diagnóstico diferencial do Sopro cardíaco Inocentes (ocorrem na ausência de qualquerInocentes (ocorrem na ausência de qualquer defeito cardíaco)defeito cardíaco) Funcionais ( ocorrem como alteraçõesFuncionais ( ocorrem como alterações funcionais, nas anemias, dilatações nãofuncionais, nas anemias, dilatações não patológicas)patológicas) Patológicos: (ocorrem na presença dePatológicos: (ocorrem na presença de cardiopatias congênitas ou adquiridas)cardiopatias congênitas ou adquiridas)
  • 9. Caracterização do Sopro Patológico Tipo (Sistólico, Diastólico, Contínuo)Tipo (Sistólico, Diastólico, Contínuo) Local : Definir foco de ausculta máxima eLocal : Definir foco de ausculta máxima e irradiação.irradiação. Intensidade: Há frêmito associado?Intensidade: Há frêmito associado? Grau: >IVGrau: >IV Ruídos adicionais: Desdobramentos eRuídos adicionais: Desdobramentos e intensidade das bulhas, “clicks”.intensidade das bulhas, “clicks”.
  • 10. Achados ecocardiográficos em crianças com “Sopro inocente”(FUNCIONAL) 166 pacientes166 pacientes 11 apresentaram alguma11 apresentaram alguma alteração no ecocardiograma. ( 6,6%) Lesõesalteração no ecocardiograma. ( 6,6%) Lesões mínimas.(FOP;(2)CIA pequena(1) ;EPmínimas.(FOP;(2)CIA pequena(1) ;EP leve(4);CIV mínima(1)Valva aórtica bicuspide (3)leve(4);CIV mínima(1)Valva aórtica bicuspide (3)
  • 11. Conduta na criança com sopro Inocente Alta;Inocente Alta; Patológico Investigação completaPatológico Investigação completa Duvidoso Investigação completa: ECG, RXDuvidoso Investigação completa: ECG, RX da área cardíaca e ecocardiograma.da área cardíaca e ecocardiograma.
  • 12. Incidência das Cardiopatias Congênitas ( Nelson & Textbook of Pediatrics) Defeito congênito %Defeito congênito % CIV ............ 28,3CIV ............ 28,3 D.S.A-V (CIA).............. 10,3D.S.A-V (CIA).............. 10,3 EP ............... 9,9EP ............... 9,9 PCA----------------- 9,8PCA----------------- 9,8 E Ao. ------------ 7,1E Ao. ------------ 7,1 CoAo ------------- 5,1CoAo ------------- 5,1 T4F---------------- 9,7T4F---------------- 9,7 dTGA---------------- 4,9dTGA---------------- 4,9
  • 13. Incidência das Cardiopatias Congênitas 15% restantes, estão incluídas:15% restantes, estão incluídas: Atresia tricúspide,Atresia tricúspide, Truncus,Truncus, Atresia pulmonar,Atresia pulmonar, Síndrome hipoplásica do VESíndrome hipoplásica do VE Drenagem anômala das veias pulmonares eDrenagem anômala das veias pulmonares e outros defeitos mais raros.outros defeitos mais raros.
  • 14. Classificação Cardiopatias congênitas acianóticas....Cardiopatias congênitas acianóticas.... CIV;CIA;PCA;D-S.A-V (hiperfluxo pulmonar)CIV;CIA;PCA;D-S.A-V (hiperfluxo pulmonar) EP; EAo; CoAo; (obstrutivas)EP; EAo; CoAo; (obstrutivas) Cardiopatias congênitas cianóticasCardiopatias congênitas cianóticas TGA; T4F;Truncus; Atresia tricúspide; SHVE.TGA; T4F;Truncus; Atresia tricúspide; SHVE.
  • 15. TGA
  • 19. PCA
  • 20.