[1] O documento é uma introdução traduzida para português de um tratado escrito por Thomas Hooker no século 17 sobre a preparação da alma para Cristo através da contrição.
[2] A introdução descreve como a contrição envolve a alma se tornando sensível aos seus pecados, sentindo tristeza profunda e ódio por eles, e tendo o coração separado das corrupções. Isso só é possível pelo poder de Deus.
[3] A introdução usa o exemplo de quando os judeus, após crucificarem Crist
Uma exposição para ajudar os crentes verdadeiros que ainda permanecem duvidosos quanto à sua salvação por motivo de ainda verem fraquezas operando em suas vidas.
A salvação pertence ao senhor charles haddon spurgeonDeusdete Soares
1) O sermão discute que a salvação pertence ao Senhor e que Ele é responsável por todo o plano e execução da salvação.
2) O pregador argumenta que o homem é incapaz de se salvar por si mesmo e depende inteiramente da graça de Deus por meio do Espírito Santo.
3) No céu, todos reconhecerão que a salvação veio somente do Senhor.
As consequências da morte de cristo (charles haddon spurgeon)Deusdete Soares
O documento resume três consequências da morte de Cristo:
1) A morte de Cristo marcou o julgamento deste mundo, condenando-o por rejeitar a Cristo.
2) A morte de Cristo resultou na expulsão de Satanás, que já não pode acusar os crentes nem reivindicar domínio universal.
3) A morte de Cristo atrairá a si todos os que crerem, proporcionando salvação.
A Preparação da Alma para Cristo - Parte 3 - Thomas HookerSilvio Dutra
O documento descreve a preparação da alma para Cristo através da tristeza e do arrependimento pelo pecado. Afirma que a alma só está pronta para Cristo quando é profundamente afetada pela vileza do pecado, renunciando ao seu domínio. Também explica que a tristeza verdadeira leva a alma a Deus em busca de misericórdia, ao contrário da tristeza carnal que afasta do Criador.
1) O documento discute como Jesus Cristo veio ao mundo para salvar pecadores, como Paulo, que se considerava o principal dos pecadores.
2) Paulo alcançou misericórdia para que Cristo pudesse mostrar Sua longanimidade e paciência em salvá-lo.
3) Cristo deleita-se em salvar grandes pecadores para revelar toda Sua misericórdia.
Estudo Sobre Jó e seus Amigos - C. H. MackintoshTsushya marco
Este documento resume o livro bíblico de Jó em suas primeiras páginas. Apresenta Jó como um homem próspero, justo e temente a Deus, com muitos filhos, gado e riquezas. No entanto, Jó precisava ser testado, pois tinha orgulho em si mesmo e nunca havia examinado profundamente seus próprios pecados e limitações. O documento analisa como Jó fala mais de si mesmo do que de Deus em suas lamentações, revelando que ele ainda não havia aprendido a dependência total em Deus.
A Santidade do Evangelho no Coração e na Vida – Parte 2Silvio Dutra
1. O documento descreve um livro traduzido para português sobre a santidade no coração e na vida de acordo com as obras de Thomas Goodwin.
2. O capítulo resumido trata dos efeitos internos de uma disposição santa na alma, incluindo uma capacidade de compreender coisas espirituais e uma sinceridade no coração para seguir os caminhos de Deus.
3. O apóstolo Paulo ora para que o amor e conhecimento dos crentes aumentem, permitindo-lhes discernir o que é excelente e andar
Como posso saber que sou perdoado - livroSilvio Dutra
É da vontade de Deus que o crente tenha certeza absoluta quanto à sua salvação? Em caso positivo, quais são os meios fornecidos por Ele para tal propósito?
Uma exposição para ajudar os crentes verdadeiros que ainda permanecem duvidosos quanto à sua salvação por motivo de ainda verem fraquezas operando em suas vidas.
A salvação pertence ao senhor charles haddon spurgeonDeusdete Soares
1) O sermão discute que a salvação pertence ao Senhor e que Ele é responsável por todo o plano e execução da salvação.
2) O pregador argumenta que o homem é incapaz de se salvar por si mesmo e depende inteiramente da graça de Deus por meio do Espírito Santo.
3) No céu, todos reconhecerão que a salvação veio somente do Senhor.
As consequências da morte de cristo (charles haddon spurgeon)Deusdete Soares
O documento resume três consequências da morte de Cristo:
1) A morte de Cristo marcou o julgamento deste mundo, condenando-o por rejeitar a Cristo.
2) A morte de Cristo resultou na expulsão de Satanás, que já não pode acusar os crentes nem reivindicar domínio universal.
3) A morte de Cristo atrairá a si todos os que crerem, proporcionando salvação.
A Preparação da Alma para Cristo - Parte 3 - Thomas HookerSilvio Dutra
O documento descreve a preparação da alma para Cristo através da tristeza e do arrependimento pelo pecado. Afirma que a alma só está pronta para Cristo quando é profundamente afetada pela vileza do pecado, renunciando ao seu domínio. Também explica que a tristeza verdadeira leva a alma a Deus em busca de misericórdia, ao contrário da tristeza carnal que afasta do Criador.
1) O documento discute como Jesus Cristo veio ao mundo para salvar pecadores, como Paulo, que se considerava o principal dos pecadores.
2) Paulo alcançou misericórdia para que Cristo pudesse mostrar Sua longanimidade e paciência em salvá-lo.
3) Cristo deleita-se em salvar grandes pecadores para revelar toda Sua misericórdia.
Estudo Sobre Jó e seus Amigos - C. H. MackintoshTsushya marco
Este documento resume o livro bíblico de Jó em suas primeiras páginas. Apresenta Jó como um homem próspero, justo e temente a Deus, com muitos filhos, gado e riquezas. No entanto, Jó precisava ser testado, pois tinha orgulho em si mesmo e nunca havia examinado profundamente seus próprios pecados e limitações. O documento analisa como Jó fala mais de si mesmo do que de Deus em suas lamentações, revelando que ele ainda não havia aprendido a dependência total em Deus.
A Santidade do Evangelho no Coração e na Vida – Parte 2Silvio Dutra
1. O documento descreve um livro traduzido para português sobre a santidade no coração e na vida de acordo com as obras de Thomas Goodwin.
2. O capítulo resumido trata dos efeitos internos de uma disposição santa na alma, incluindo uma capacidade de compreender coisas espirituais e uma sinceridade no coração para seguir os caminhos de Deus.
3. O apóstolo Paulo ora para que o amor e conhecimento dos crentes aumentem, permitindo-lhes discernir o que é excelente e andar
Como posso saber que sou perdoado - livroSilvio Dutra
É da vontade de Deus que o crente tenha certeza absoluta quanto à sua salvação? Em caso positivo, quais são os meios fornecidos por Ele para tal propósito?
O documento descreve a agonia de Cristo no jardim de Getsêmani antes de sua crucificação. A palavra "agonia" significa um conflito sério, como uma batalha. Cristo experimentou uma agonia extrema, com seu suor tornando-se sangue devido ao medo e tristeza profunda sobre os terríveis sofrimentos que enfrentaria. Ele orou a Deus para que, se possível, o cálice de sofrimento pudesse ser removido, mas se submeteu à vontade do Pai.
João tem dúvidas sobre a oração e comunhão com Deus. Jesus explica que cada um deve estabelecer seu próprio caminho espiritual através da oração e fé, compreendendo a vontade de Deus. A comunhão com o Criador é encontrada interiormente e a prece é o caminho entre o coração humano e Deus.
A Preparação da Alma para Cristo – Parte 2Silvio Dutra
1) O documento descreve um tratado teológico de Thomas Hooker sobre a preparação da alma para Cristo através do arrependimento e da visão do pecado.
2) Argumenta-se que o único caminho para a salvação é ver os próprios pecados, e que é melhor fazê-lo agora quando se pode receber ajuda do que esperar até mais tarde.
3) No dia do julgamento final, será um grande consolo para a alma ter visto seus pecados e recebido o perdão, em vez de ter que prestar contas por e
Pecado imensurável por charles haddon spurgeondeusdetdfsoares
Charles Spurgeon discute nossa incapacidade de compreender totalmente nossos próprios pecados e erros. Ele afirma que reconhecemos ter erros, mas não conseguimos entendê-los completamente. Nossos olhos estão cegos pela queda e só vemos a escuridão superficial do pecado, e não suas sutis nuances. Somente Deus conhece perfeitamente a extensão de nossos pecados.
Para o p Pobre Cristão Duvidoso - Thomas HookerSilvio Dutra
1. O documento apresenta um resumo de um livro religioso traduzido do inglês para o português intitulado "Para Pobres Cristãos Duvidosos", de Thomas Hooker.
2. A introdução descreve a vida e obra de Thomas Hooker, destacando-o como um dos pastores mais estimados de sua época na Inglaterra, Holanda e Nova Inglaterra.
3. O livro contém cinco capítulos que abordam tópicos como os impedimentos que impedem as almas de virem a Cristo, como
A cura das almas abatidas 2 - Christopher LoveSilvio Dutra
1) O documento apresenta uma introdução tradutor sobre o conceito de alma "muito humilhada" e "muito abatida" utilizado por Christopher Love em seu tratado.
2) A introdução explica que essas expressões referem-se a sentimentos de abatimento excessivos que vão além dos limites toleráveis e impedem a fé e confiança em Deus.
3) O texto original de Christopher Love é então apresentado, abordando as razões pelas quais os ímpios não são abatidos pelo pecado da mesma forma que os
O documento descreve as atividades de uma igreja em uma semana, incluindo liturgias, escola bíblica, culto solene, motivos de oração, dirigentes e atividades.
Importância da oração, meditação e atitude devocional (2)Mauricio Gonçalves
1) O documento é uma compilação de excertos dos escritos do Báb, Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá e Shoghi Effendi sobre a importância da oração, da meditação e da atitude devocional.
2) Os excertos enfatizam a importância da oração diária, da meditação sobre os escritos sagrados e da busca de comunhão com Deus para purificar o coração.
3) A compilação foi organizada pelo Departamento de Pesquisa da Casa Universal de Justiça
A morte de cristo por seu povo (charles haddon spurgeon)Deusdete Soares
1) O documento é um sermão pregado por Charles Spurgeon sobre a morte de Cristo por seu povo.
2) Spurgeon argumenta que Cristo morreu como homem para expiar os pecados da humanidade, já que como Deus Ele era impassível.
3) Ele convida os crentes a contemplarem os sofrimentos de Cristo na cruz para compreenderem a gravidade do pecado e a extensão do amor de Deus.
10 sermões vol. ii, por robert murray m'cheynesoarescastrodf
1) O documento é um prefácio para uma tradução de sermões de Robert Murray M'Cheyne, ministro da Igreja de São Pedro em Dundee, na Escócia.
2) O prefácio enfatiza a necessidade de homens que amem a Cristo acima de tudo e sejam compelidos por esse amor a segui-Lo em todas as circunstâncias.
3) O autor expressa o desejo de que os sermões trazidos para o português possam trazer consolo aos santos e despertar os descuidados, assim como os
Este documento contém um artigo discutindo o versículo bíblico Mateus 11:28-30. O artigo analisa o significado deste versículo, explorando quem é convidado por Jesus e o tipo de descanso oferecido. Vários comentaristas bíblicos são citados discutindo as mesmas questões.
Este documento discute como os cristãos devem lançar seus fardos sobre o Senhor. Em três frases:
1) Os cristãos carregam fardos como o pecado, a culpa, o afastamento de Deus e tentações mentais.
2) Eles são convidados a confiar em Jesus, que pode aliviar esses fardos melhor do que qualquer outro.
3) Ao lançar seus fardos sobre o Senhor através da fé, os cristãos podem encontrar descanso para suas almas.
A necessidade da morte de cristo stephen charnocksoarescastrodf
O documento discute a necessidade da morte de Cristo para a redenção dos pecados humanos. Ele argumenta que (1) os sofrimentos de Cristo mostram a gravidade do pecado aos olhos de Deus, (2) nenhuma outra maneira poderia satisfazer a justiça e misericórdia de Deus além da morte de Cristo, e (3) apenas aplicando a morte de Cristo às nossas vidas podemos ser salvos, não por nossas próprias obras.
O documento discute a jornada espiritual de Jó e como suas provações o levaram a um maior autoconhecimento e fé em Deus. Também reflete sobre como as dores na vida podem ser usadas por Deus para nos ensinar sobre nós mesmos e sobre Ele.
1) O documento discute como Cristo é o único lugar de descanso para a consciência, tendo Ele suprido plenamente todos os nossos pecados através de Sua morte expiatória na cruz.
2) Argumenta-se que devemos descansar na obra completa de Cristo como nossa única solução e remédio perfeito para nossa completa ruína como pecadores.
3) A fé viva deve tranquilizar a consciência ao saber que Deus Satisfez a si mesmo quanto aos nossos pecados através da obra de Cristo.
O autor descreve como o homem interior (espírito) e o homem exterior (alma) tendem a ir em direções opostas, impedindo o homem de servir a Deus plenamente. O maior impedimento é o homem exterior, que precisa ser quebrantado para que o homem interior possa ser liberado. Somente o quebrantamento pode capacitar o homem a usar seu espírito para o trabalho de Deus.
A necessidade da morte de Cristo, por Stephen CharnockSilvio Dutra
O documento discute a necessidade da morte de Cristo para expiar os pecados da humanidade. Argumenta que o pecado é tão maligno que apenas a morte de Cristo, o Filho de Deus, poderia satisfazer a justiça divina e permitir o perdão dos pecados. Afirma que o arrependimento ou boas obras humanas não são suficientes, e que apenas olhando para a morte de Cristo podemos ser salvos e ter uma relação com Deus.
As oito coisas que cristo realizará (d. l. moody)Deusdete Soares
1) Cristo nos dará descanso e paz através de Sua promessa de aliviar aqueles que estão cansados e oprimidos.
2) Cristo receberá a todos que vierem a Ele, sem rejeitar ninguém, independentemente de quem sejam ou do que tenham feito.
3) Cristo limpará os pecados de quem se achegar a Ele, como limpou o leproso que pediu cura.
A Preparação da Alma para Cristo - Parte 3 - Thomas HookerSilvio Dutra
1) O documento descreve um tratado teológico de Thomas Hooker sobre a preparação da alma para Cristo através do arrependimento e da visão do pecado.
2) Argumenta-se que ver os próprios pecados é o único caminho para a salvação e que é melhor fazê-lo agora do que esperar até mais tarde.
3) Também defende que ao ver os pecados, uma pessoa receberá mais compaixão dos outros e terá consolo na hora da morte, sabendo que Cristo perdoou todos os seus pecados.
O apagar das graças do Espírito - John DodSilvio Dutra
O documento discute como podemos saber se temos o Espírito Santo e como não apagá-lo. Apresenta sinais como ser convencido do pecado, buscar misericórdia, ter paz de consciência e viver de acordo com o Espírito. Também explica que, apesar da fraqueza humana, o Espírito permanece se ainda odiarmos o pecado e nos esforçarmos para o bem.
1) O documento discute os pecados contra o Espírito Santo, especialmente a blasfêmia contra o Espírito Santo, que é o único pecado imperdoável.
2) Os cristãos podem entristecer o Espírito Santo através de pensamentos, palavras e ações impuras, falsas ou desconfiadas, interrompendo temporariamente Seu ministério em suas vidas.
3) Apagar o Espírito Santo refere-se a extinguir Sua influência através de uma recusa total e definitiva de Jesus Crist
Deus, o Senhor Supremo - Negando a Vontade Própria - Thomas MantonSilvio Dutra
Sexta Parte do tratado de Thomas Manton sobre Autonegação, versando sobre o desenvolvimento do seguinte texto bíblico: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16.24)
O documento descreve a agonia de Cristo no jardim de Getsêmani antes de sua crucificação. A palavra "agonia" significa um conflito sério, como uma batalha. Cristo experimentou uma agonia extrema, com seu suor tornando-se sangue devido ao medo e tristeza profunda sobre os terríveis sofrimentos que enfrentaria. Ele orou a Deus para que, se possível, o cálice de sofrimento pudesse ser removido, mas se submeteu à vontade do Pai.
João tem dúvidas sobre a oração e comunhão com Deus. Jesus explica que cada um deve estabelecer seu próprio caminho espiritual através da oração e fé, compreendendo a vontade de Deus. A comunhão com o Criador é encontrada interiormente e a prece é o caminho entre o coração humano e Deus.
A Preparação da Alma para Cristo – Parte 2Silvio Dutra
1) O documento descreve um tratado teológico de Thomas Hooker sobre a preparação da alma para Cristo através do arrependimento e da visão do pecado.
2) Argumenta-se que o único caminho para a salvação é ver os próprios pecados, e que é melhor fazê-lo agora quando se pode receber ajuda do que esperar até mais tarde.
3) No dia do julgamento final, será um grande consolo para a alma ter visto seus pecados e recebido o perdão, em vez de ter que prestar contas por e
Pecado imensurável por charles haddon spurgeondeusdetdfsoares
Charles Spurgeon discute nossa incapacidade de compreender totalmente nossos próprios pecados e erros. Ele afirma que reconhecemos ter erros, mas não conseguimos entendê-los completamente. Nossos olhos estão cegos pela queda e só vemos a escuridão superficial do pecado, e não suas sutis nuances. Somente Deus conhece perfeitamente a extensão de nossos pecados.
Para o p Pobre Cristão Duvidoso - Thomas HookerSilvio Dutra
1. O documento apresenta um resumo de um livro religioso traduzido do inglês para o português intitulado "Para Pobres Cristãos Duvidosos", de Thomas Hooker.
2. A introdução descreve a vida e obra de Thomas Hooker, destacando-o como um dos pastores mais estimados de sua época na Inglaterra, Holanda e Nova Inglaterra.
3. O livro contém cinco capítulos que abordam tópicos como os impedimentos que impedem as almas de virem a Cristo, como
A cura das almas abatidas 2 - Christopher LoveSilvio Dutra
1) O documento apresenta uma introdução tradutor sobre o conceito de alma "muito humilhada" e "muito abatida" utilizado por Christopher Love em seu tratado.
2) A introdução explica que essas expressões referem-se a sentimentos de abatimento excessivos que vão além dos limites toleráveis e impedem a fé e confiança em Deus.
3) O texto original de Christopher Love é então apresentado, abordando as razões pelas quais os ímpios não são abatidos pelo pecado da mesma forma que os
O documento descreve as atividades de uma igreja em uma semana, incluindo liturgias, escola bíblica, culto solene, motivos de oração, dirigentes e atividades.
Importância da oração, meditação e atitude devocional (2)Mauricio Gonçalves
1) O documento é uma compilação de excertos dos escritos do Báb, Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá e Shoghi Effendi sobre a importância da oração, da meditação e da atitude devocional.
2) Os excertos enfatizam a importância da oração diária, da meditação sobre os escritos sagrados e da busca de comunhão com Deus para purificar o coração.
3) A compilação foi organizada pelo Departamento de Pesquisa da Casa Universal de Justiça
A morte de cristo por seu povo (charles haddon spurgeon)Deusdete Soares
1) O documento é um sermão pregado por Charles Spurgeon sobre a morte de Cristo por seu povo.
2) Spurgeon argumenta que Cristo morreu como homem para expiar os pecados da humanidade, já que como Deus Ele era impassível.
3) Ele convida os crentes a contemplarem os sofrimentos de Cristo na cruz para compreenderem a gravidade do pecado e a extensão do amor de Deus.
10 sermões vol. ii, por robert murray m'cheynesoarescastrodf
1) O documento é um prefácio para uma tradução de sermões de Robert Murray M'Cheyne, ministro da Igreja de São Pedro em Dundee, na Escócia.
2) O prefácio enfatiza a necessidade de homens que amem a Cristo acima de tudo e sejam compelidos por esse amor a segui-Lo em todas as circunstâncias.
3) O autor expressa o desejo de que os sermões trazidos para o português possam trazer consolo aos santos e despertar os descuidados, assim como os
Este documento contém um artigo discutindo o versículo bíblico Mateus 11:28-30. O artigo analisa o significado deste versículo, explorando quem é convidado por Jesus e o tipo de descanso oferecido. Vários comentaristas bíblicos são citados discutindo as mesmas questões.
Este documento discute como os cristãos devem lançar seus fardos sobre o Senhor. Em três frases:
1) Os cristãos carregam fardos como o pecado, a culpa, o afastamento de Deus e tentações mentais.
2) Eles são convidados a confiar em Jesus, que pode aliviar esses fardos melhor do que qualquer outro.
3) Ao lançar seus fardos sobre o Senhor através da fé, os cristãos podem encontrar descanso para suas almas.
A necessidade da morte de cristo stephen charnocksoarescastrodf
O documento discute a necessidade da morte de Cristo para a redenção dos pecados humanos. Ele argumenta que (1) os sofrimentos de Cristo mostram a gravidade do pecado aos olhos de Deus, (2) nenhuma outra maneira poderia satisfazer a justiça e misericórdia de Deus além da morte de Cristo, e (3) apenas aplicando a morte de Cristo às nossas vidas podemos ser salvos, não por nossas próprias obras.
O documento discute a jornada espiritual de Jó e como suas provações o levaram a um maior autoconhecimento e fé em Deus. Também reflete sobre como as dores na vida podem ser usadas por Deus para nos ensinar sobre nós mesmos e sobre Ele.
1) O documento discute como Cristo é o único lugar de descanso para a consciência, tendo Ele suprido plenamente todos os nossos pecados através de Sua morte expiatória na cruz.
2) Argumenta-se que devemos descansar na obra completa de Cristo como nossa única solução e remédio perfeito para nossa completa ruína como pecadores.
3) A fé viva deve tranquilizar a consciência ao saber que Deus Satisfez a si mesmo quanto aos nossos pecados através da obra de Cristo.
O autor descreve como o homem interior (espírito) e o homem exterior (alma) tendem a ir em direções opostas, impedindo o homem de servir a Deus plenamente. O maior impedimento é o homem exterior, que precisa ser quebrantado para que o homem interior possa ser liberado. Somente o quebrantamento pode capacitar o homem a usar seu espírito para o trabalho de Deus.
A necessidade da morte de Cristo, por Stephen CharnockSilvio Dutra
O documento discute a necessidade da morte de Cristo para expiar os pecados da humanidade. Argumenta que o pecado é tão maligno que apenas a morte de Cristo, o Filho de Deus, poderia satisfazer a justiça divina e permitir o perdão dos pecados. Afirma que o arrependimento ou boas obras humanas não são suficientes, e que apenas olhando para a morte de Cristo podemos ser salvos e ter uma relação com Deus.
As oito coisas que cristo realizará (d. l. moody)Deusdete Soares
1) Cristo nos dará descanso e paz através de Sua promessa de aliviar aqueles que estão cansados e oprimidos.
2) Cristo receberá a todos que vierem a Ele, sem rejeitar ninguém, independentemente de quem sejam ou do que tenham feito.
3) Cristo limpará os pecados de quem se achegar a Ele, como limpou o leproso que pediu cura.
A Preparação da Alma para Cristo - Parte 3 - Thomas HookerSilvio Dutra
1) O documento descreve um tratado teológico de Thomas Hooker sobre a preparação da alma para Cristo através do arrependimento e da visão do pecado.
2) Argumenta-se que ver os próprios pecados é o único caminho para a salvação e que é melhor fazê-lo agora do que esperar até mais tarde.
3) Também defende que ao ver os pecados, uma pessoa receberá mais compaixão dos outros e terá consolo na hora da morte, sabendo que Cristo perdoou todos os seus pecados.
O apagar das graças do Espírito - John DodSilvio Dutra
O documento discute como podemos saber se temos o Espírito Santo e como não apagá-lo. Apresenta sinais como ser convencido do pecado, buscar misericórdia, ter paz de consciência e viver de acordo com o Espírito. Também explica que, apesar da fraqueza humana, o Espírito permanece se ainda odiarmos o pecado e nos esforçarmos para o bem.
1) O documento discute os pecados contra o Espírito Santo, especialmente a blasfêmia contra o Espírito Santo, que é o único pecado imperdoável.
2) Os cristãos podem entristecer o Espírito Santo através de pensamentos, palavras e ações impuras, falsas ou desconfiadas, interrompendo temporariamente Seu ministério em suas vidas.
3) Apagar o Espírito Santo refere-se a extinguir Sua influência através de uma recusa total e definitiva de Jesus Crist
Deus, o Senhor Supremo - Negando a Vontade Própria - Thomas MantonSilvio Dutra
Sexta Parte do tratado de Thomas Manton sobre Autonegação, versando sobre o desenvolvimento do seguinte texto bíblico: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16.24)
Mortificação do Pecado 3 - Christopher LoveSilvio Dutra
Exposição da seguinte passagem bíblica: “Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.” (Romanos 8.13)
O documento discute a importância da confissão para todos os católicos, independentemente de quem sejam. Apresenta quatro tipos de pessoas que se confessam: 1) o pecador que não se confessava há anos; 2) o pecador habitual; 3) a gente em geral; e 4) os bons. Defende que a confissão traz alegria e perdão dos pecados, além de fortalecer contra tentações futuras.
1) O documento discute a importância de pregar a cruz de Cristo de forma eficaz, capaz de transmitir vida espiritual aos ouvintes.
2) Muitos pregam a cruz com eloqüência, mas sem o poder do Espírito Santo, de modo que os ouvintes não são transformados.
3) É necessário pregar a cruz como Paulo, em fraqueza, temor e tremor, mas com demonstração do Espírito e poder, de modo que a vida de Cristo possa fluir aos corações.
Este capítulo descreve Paulo escrevendo aos cristãos em Corinto para confortá-los e encorajá-los. Ele fala sobre as dificuldades que enfrentou pregando o evangelho e como Deus o confortou. Paulo também pede que perdoem um homem que causou problemas e explica que seu propósito é alegrá-los, não entristecê-los.
Este documento consiste em um resumo de três pontos principais sobre a pregação da cruz:
1) A mensagem deve ser sobre Jesus Cristo crucificado, porém pregar a mensagem correta não é suficiente se não transmitir vida às pessoas.
2) Paulo pregava com fraqueza, temor e tremor, reconhecendo sua dependência total de Deus.
3) A pregação de Paulo não se baseava em sabedoria humana, mas na demonstração do poder do Espírito Santo.
Breve forma de uma confissão de fé - João CalvinoIgreja Vitória
1) O documento apresenta uma breve confissão de fé escrita por João Calvino que resume doutrinas como a Trindade, soberania de Deus, criação, pecado original, salvação e sacramentos em poucas frases.
2) A introdução contextualiza a obra como um dos menores escritos de Calvino, mas importante para prover um compêndio das verdades cristãs.
3) O prefácio elogia a vasta obra teológica de Calvino e a importância de conhecer suas ideias para al
O Revestimento de Cristo - Thomas HookerSilvio Dutra
1) O documento é uma tradução de um livro de Thomas Hooker sobre se revestir de Cristo para obter graça e força para viver a vida cristã.
2) Para obter essa graça, devemos nos revestir de Cristo como Salvador, Profeta e Senhor, colocando nossa fé Nele para perdão dos pecados.
3) Ao nos revestirmos diariamente de Cristo por fé, Ele nos capacita a vencer pecados e cumprir os deveres requeridos por Deus.
Confissão e arrependimento: as condições do reavivamento_Resumo_632013Gerson G. Ramos
O Objetivo do resumo da lição não é substituí-la, pelo contrário e dar mais amplitude ao estudo do tema.
A ideia e colocar os textos bíblicos diretos que respondam as questões da lição, somados aos escritos de Ellen White que dão luz sobre o assunto, eu procuro comentar o mínimo possível, só detalhes referentes as questões e algumas definições todas neste tom de azul, pois se os textos forem realmente claros, que é intenção, não há necessidade de ficar comentando, e a aplicação, como e mais extensa, procuro fazer na nossa classe.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Mortificação do pecado 6 - christopher LoveSilvio Dutra
1) O documento apresenta uma introdução do tradutor sobre a doutrina da mortificação do pecado, explicando que requer muito esforço para erradicar o pecado e cultivar as virtudes.
2) A seguir, o autor analisa exemplos bíblicos de pessoas que não caíram novamente em pecados que haviam mortificado, e discute se alguém pode cair frequentemente no mesmo pecado após sua mortificação.
3) Por fim, o autor lista dez sintomas para identificar qual é o pecado mais amado e não mortificado em cada pessoa.
A velha, velha história (charles h. spurgeon)Deusdete Soares
1. O pregador continua pregando sobre a mesma "velha, velha história" da expiação de Cristo, por acreditar que essa é a mensagem que Deus lhe ordenou a pregar.
2. A doutrina da expiação vicária de Cristo é simples e fácil de compreender, ao contrário de muitas teologias modernas. Cristo assumiu o lugar e o castigo dos pecadores.
3. A expiação vicária satisfaz plenamente a justiça e santidade de Deus, e traz paz à consciência do pec
Deus, a Causa Primeira - Negando a Autodependência. - Thomas MantonSilvio Dutra
1. O documento apresenta um resumo da introdução de uma tradução de partes do tratado "Autonegação", de Thomas Manton, dividido em capítulos, que discute a importância da abnegação de si mesmo e da dependência exclusiva em Deus.
2. O primeiro capítulo argumenta que, como Deus é a causa primeira de todas as coisas, os cristãos devem negar a si mesmos através da autodependência, confiando totalmente em Deus.
3. O texto usa o exemplo de Paulo para enfatizar a necess
Mortificação do pecado 2 - Christopher LoveSilvio Dutra
1. O documento apresenta um trecho de um sermão do puritano Christopher Love sobre a necessidade de mortificar o pecado pelo Espírito Santo, mesmo após a conversão.
2. A introdução do tradutor contextualiza o trecho e explica que a restrição do pecado não é o mesmo que sua mortificação.
3. O sermão estabelece regras cautelares para distinguir a verdadeira mortificação da mera restrição ou indiferência ao pecado.
O documento discute a vida cristã e como Cristo vive em nós. Apresenta duas substituições de Cristo: na cruz para perdão e interiormente para vitória sobre o pecado. Também discute como o sangue de Cristo resolve os problemas dos pecados cometidos e da natureza pecadora, provendo perdão e libertação do poder do pecado.
JESUS ESTE DESCONHECIDO.pdf No evangelho de Lucas, encontramos um casal abenç...LuizVirgilatoParedo
No evangelho de Lucas, encontramos um casal abençoado por Deus. Zacarias, um sacerdote da turma de Abias, e sua esposa Isabel, descendente de Arão. No capítulo 1, versos 5 e 6, lemos que ambos eram justos diante de Deus e irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Adicionalmente, na carta aos Gálatas, o apóstolo Paulo é claro ao declarar no capítulo 3, versículo 11: “É evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé”. Paulo enfatiza que é o justo, e não o pecador, quem viverá pela fé. Aleluia!
As batalhas espirituais finais - parte 8Silvio Dutra
O documento discute as batalhas espirituais finais na vida cristã, incluindo a necessidade de mortificar o pecado através da graça de Deus e viver de acordo com os mandamentos divinos. Também alerta sobre os tempos difíceis que se aproximam, quando a iniquidade aumentará sob o domínio do Anticristo, tornando mais desafiador para os crentes permanecerem firmes na fé.
É muito comum encontrar quem apesar de ser sincero em pretender fazer a vontade de Deus por um acurado exame das Escrituras, não logre alcançar o fim desejado pois não conhece e não busca o poder de Deus para operar em sua vida através da fé e união espiritual em Jesus, tudo aquilo que é apresentado nas próprias Escrituras.
O que é o evangelho de Jesus Cristo, com enfoque em sua promessa; na aliança que é estabelecida nele; nas suas exigências e consequências, e conforme se cumpre integralmente na vida daqueles que creem em Cristo e que são por Ele redimidos, justificados, regenerados, santificados e glorificados. Está ordenado também QUE TODA TRANSGRESSÃO NA ALIANÇA NÃO LANÇARÁ FORA A QUALQUER DOS ALIANÇADOS.
Por isso Jesus afirma, que não lançará fora de modo nenhum, a qualquer que vier a Ele.
Assim, a segurança da salvação não é colocada nas mãos dos cristãos, mas nas mãos do Mediador. Mas isto não tira dos cristãos o dever de confirmarem pela perseverança na fé, e pela diligência cada vez maior quanto a um crescimento na graça e no conhecimento de Jesus, para a plena certeza da sua vocação e eleição por Deus.
E se diz que a aliança é segura, porque está assim bem ordenada por Deus em todas as coisas necessárias para transformar pecadores em santos e garantir-lhes a vida eterna no céu. Ela foi planejada de tal modo a poder conduzir pecadores ao céu.
Ela está tão bem estruturada, que qualquer um deles pode ter a certeza de que estará sendo aperfeiçoado na Terra, e a conclusão desta obra de aperfeiçoamento será no céu.
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...Silvio Dutra
O documento apresenta uma análise cronológica das visões do Apocalipse, dividindo-as em três etapas: 1) Os quatro cavaleiros que atuam desde a ascensão de Jesus até o final da Grande Tribulação; 2) O selamento dos judeus antes da tribulação; 3) A visão dos crentes glorificados no céu após serem lavados no sangue do Cordeiro.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSilvio Dutra
1) O documento discute dois acidentes providenciais mencionados em Lucas 13:1-5: galileus mortos por Pilatos e 18 pessoas mortas pelo desabamento de uma torre.
2) Estes acidentes foram sinais enviados por Deus para alertar os judeus sobre um futuro juízo divino devido à sua falta de arrependimento e rejeição de Jesus Cristo.
3) O autor argumenta que acidentes incomuns em tempos de pecado devem ser interpretados como avisos de julgamentos divinos iminentes, a menos
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSilvio Dutra
(1) O documento discute os sinais e avisos que Deus dá antes de julgamentos, como na destruição de Babilônia e do dilúvio. (2) Argumenta que negligenciar tais sinais providenciais é sinal de segurança carnal. (3) Explica que os juízos de Deus são as penalidades prescritas por desobediência à Sua lei, diferente dos tribunais humanos.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Silvio Dutra
[1] O documento discute como o sangue de mártires como Abel e Zacarias clamam por vingança contra aqueles que os mataram. [2] A destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. foi um julgamento de Deus contra os judeus que rejeitaram Jesus. [3] Tempos de declínio e apostasia de igrejas trarão julgamentos divinos, assim como o sangue derramado pelo anticristianismo será vingado.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSilvio Dutra
Desde o princípio da revelação bíblica, Deus exigiu que o Seu povo guardasse suas leis, estatutos e juízos.
A lei e o estatuto prescrevem o que deve ser obedecido, e os juízos divinos consistem nas ameaças e penalizações e sentenças atreladas ao descumprimento das leis e estatutos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfSilvio Dutra
1) O texto discute a santificação contínua dos crentes pelo Espírito Santo, que inclina seus corações para a obediência a Deus de maneira constante.
2) Apesar das fraquezas humanas, o princípio divino dentro dos crentes os leva à santidade até o fim de suas vidas.
3) O Espírito produz pensamentos santos nos crentes como uma fonte interna de água viva, não dependente de esforços humanos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfSilvio Dutra
1) Paulo diz que os coríntios eram carnais e não espirituais, agindo segundo os desejos da carne e não do Espírito.
2) Ser espiritual traz vida e paz, enquanto ser carnal gera contendas. Deus reserva a alegria apenas para os obedientes.
3) O novo coração dado por Deus produz um temor sincero e amor por Ele, inclinando-nos à obediência espiritual.
O documento discute como o pecado impede a paz mundial e como o mundo está se afastando dos ensinamentos bíblicos, aceitando práticas como a homossexualidade que a Bíblia condena. Também menciona que forças como a Rússia e o globalismo conspiram para um governo mundial único, impedindo a colaboração entre Oriente e Ocidente. Afirma que esses fatores são sinais do fim dos tempos profetizados na Bíblia.
O documento discute a soberania de Deus sobre a história e seu plano para a humanidade ao longo dos séculos. Deus revelou-se gradualmente e conduziu o crescimento da população mundial para permitir a disseminação do evangelho antes do retorno de Cristo.
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenSilvio Dutra
1) O documento descreve a fé de Abraão na promessa de Deus de torná-lo o pai de muitas nações, apesar das dificuldades.
2) A fé de Abraão se baseava na suficiência total de Deus para cumprir Sua promessa, e não vacilou diante das dificuldades.
3) A fé de Abraão é apresentada como exemplo para os cristãos, que não devem vacilar nas promessas de Deus por causa da incredulidade.
Deus requer santificação aos cristãos 74Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 73Silvio Dutra
1) Devemos buscar a santidade interior através do Espírito Santo, não apenas cumprir deveres externos. Boas ações sem um coração santificado não agradam a Deus.
2) É possível realizar boas ações por motivos errados, como mérito ou justificação. Devemos fazer tudo em fé e obediência a Cristo.
3) Onde houver santidade no coração, haverá frutos como retidão e piedade. Hipocrisia é fingir santidade interior enquanto a vida é estéril em
Deus requer santificação aos cristãos 72Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 71Silvio Dutra
Este documento discute a natureza da santidade cristã. Afirma que a santidade não consiste em atos isolados de obediência, mas em um princípio interno renovado pela graça do Espírito Santo. Este princípio opera como um hábito que prepara os crentes para todos os deveres de obediência a Deus.
Deus requer santificação aos cristãos 70Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 69Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 68Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 67Silvio Dutra
1) A união com Cristo é essencial para a santificação e produção de frutos.
2) Embora os crentes ainda possam pecar, suas pessoas permanecem santificadas em Cristo.
3) A contaminação resultante do pecado não impede totalmente a comunhão com Deus, desde que os meios de purificação sejam usados.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
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Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
2. H784
Hooker, Thomas (1586-1647)
A Preparação da Alma para Cristo –
Thomas Hooker
Traduzido e adaptado por Silvio Dutra
Rio de Janeiro, 2020.
66p, 14,8 x 21 cm
1. Teologia. 2. Vida cristã. I. Título
CDD 230
2
3. Introdução pelo Tradutor:
As palavras de Thomas Hooker revelam a sua
alma santa e piedosa, e sua inteira capacitação
pela graça divina a ser um fiel pastor e
conselheiro para as almas que buscam ao Senhor,
pois no que fala, não há o risco de pegarmos um
atalho que nos conduza para longe do único e
verdadeiro Caminho da salvação por nosso
Senhor Jesus Cristo.
O subtítulo deste livro – Tratado de Contrição,
bem se adequa ao objetivo do autor de nos
mostrar que de fato, sem contrição, não há como
a alma estar devidamente preparada para a
recepção de Jesus Cristo. Pois é o próprio Deus
que afirma que habita somente com os que são de
espírito quebrantado, e coração compungido e
contrito.
Uma leitura atenta que seja apenas desta primeira
parte que estamos publicando do tratado (pois
dividimos sua publicação em partes em razão de
sua extensão, para assim facilitar o contato com o
estilo e conteúdo do autor, de modo a incentivar a
continuação da leitura de todo o material
precioso que ele escreveu) nos leva a concluir que
devemos colocar em dúvida toda alegada
conversão a Cristo por meio de apelos para fazê-lo
com o fim de se evitar sofrimentos neste mundo,
de se obter bens e posições elevadas terrenas, e
tudo o mais que seja diferente do fim declarado
pelo próprio apóstolo Pedro, em relação à nossa fé
3
4. em Jesus, que é o da salvação da nossa alma,
então, faremos bem em atender às coisas que são
expostas por Thomas Hooker, para uma plena
certeza de termos sido de fato salvos, por meio de
uma sondagem de nossos corações para verificar
se algumas das características que apontam para
uma genuína conversão, encontram-se em nós
como evidências de as termos experimentado, e
assim, possuirmos um fundamento seguro para a
nossa certeza de salvação.
Não que tenha sido o propósito do autor, como
também não é o nosso, o de limitar o poder de
Deus para salvar, ainda que sem partes destas
características de contrição apontadas, no início
da conversão. Todavia uma coisa é certa: elas
haverão de ser experimentadas por um crente
genuíno ao longo de sua jornada na vida cristã, e
poderá atestar que a conversão a Cristo nos
conduz a ter uma correta compreensão do grande
mal do pecado, e o quanto devemos nos
entristecer e nos arrepender sempre, com vistas a
uma maior santificação de nossas vidas.
4
5. A preparação da alma para Cristo ou, um
Tratado de Contrição. Onde é descoberto como
Deus quebra o coração e fere uma alma, na
conversão de um pecador a Si mesmo. Salmo
51:17: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito
quebrantado; coração compungido e contrito, não
o desprezarás, ó Deus."
“Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-
lhes o coração e perguntaram a Pedro e
aos demais apóstolos: Que faremos,
irmãos?” (Atos 2:37)
Nesta grande obra de preparação para Cristo,
observe duas coisas. Primeiro, a dispensação da
obra da graça da parte de Deus, ele puxa o pecador
do pecado para Si; e em segundo lugar, uma
estrutura e temperamento do espírito que Deus
opera nos corações daqueles, que ele atrai: e que
se faz conhecido em dois detalhes: parte em
contrição, parte em humilhação. Para nosso
melhor procedimento no julgamento destes dois
pontos principais, tratarei deles especificamente
e em geral. E primeiro vamos peneirar o que é
essa contrição e humilhação, para que não
possamos nos enganar e pensar que as temos,
quando não é nada disso. Esta contrição (como eu
concebo) nada mais é, a não ser quando um
pecador, ao ver o pecado, e sua vileza, e a punição
devida a ele, torna-se sensível ao pecado, e é
5
6. levado a odiá-lo, e tem seu coração separado do
mesmo; e a visão do pecado se dá a conhecer em
três particularidades:
[1] Primeiro, quando a alma é sensível ao pecado;
[2] Em segundo lugar, quando há uma profunda e
sincera tristeza pelo mesmo, e um sério ódio por
ele.
[3] Em terceiro lugar, quando a pessoa tem seu
coração separado de suas corrupções.
Tudo isso não é operado, tanto por qualquer
poder que está em nós, como pelo poder
onipotente de Deus operando em nós; pois o
pecador não veria seu pecado, mas o Senhor o
força, como diz o santo profeta: “tu mantiveste
meus olhos acordados, estou tão perturbado que
não posso falar”. O Senhor atribui o pecado a um
miserável pecador carnal, para que seu pecado
ande, durma e vá com ele; ao contrário, a alma de
um pobre pecador rechaçaria o golpe e não teria a
Palavra para tocá-lo; ele trabalharia para desfazer
as flechas do Todo-Poderoso, que o Senhor atira
na alma; mas o Senhor não permitirá que ele faça
isso; “tuas flechas se cravam em mim e tua mão
me pressiona fortemente” (Salmo 38: 2). Como se
o profeta dissesse: eu gostaria de afastar tuas
flechas, mas elas se cravam em mim; e eu teria
me livrado do fardo que estava sobre mim, mas a
tua mão me aperta com força, então, finalmente,
quando o pecador vê, ele não pode sacudir as
6
7. flechas, então ele se contenta em estar separado
de suas corrupções. Em geral, isso está no texto,
onde você verá claramente essas três
particularidades totalmente expressas.
[1] Primeiro, a visão do pecado ao ouvir as palavras
de Pedro, e não foi apenas por ouvir suas palavras,
mas quando Pedro voltou para eles e disse; este
Jesus é o Cristo a quem vocês crucificaram, então
segue o trabalho anterior, ou seja, o
reconhecimento de seus pecados, à primeira
causa que os fez ver seus pecados, foi uma
aplicação particular de seus pecados, ele veio
pontualmente e particularmente a eles, e disse,
vocês são aqueles que crucificaram o Senhor
Jesus Cristo, e isso os tocou e os fez ver seus
pecados.
[2] Em segundo lugar, a meditação diária e séria e
a apreensão de seus pecados, daquelas verdades,
que foram transmitidas na Palavra: ouvir, isto é,
diariamente ponderar e considerar os pecados,
que foram cometidos por eles e outros a eles.
[3] Em terceiro lugar, eles foram constrangidos,
eles não constrangiram a si mesmos, mas o
Senhor agiu naquela palavra que foi transmitida,
e por sua mão todo-poderosa fez aquela palavra
7
8. próspera para suas almas; e embora eles não se
constrangessem, o Senhor os constrangeu.
A segunda parte está nessas palavras, eles foram
picados em seus corações, não em suas mãos ou
olhos, mas em seus corações.
A terceira parte é a separação do pecado, pelas
palavras, homens e irmãos, o que devemos fazer?
Tudo o que você quiser que façamos, nós o
faremos, e tudo o que for pecado e proibido,
ficamos contentes em nos livrar dele; não, nada
era muito difícil ou muito para eles.
Dê-me permissão para entender uma doutrina
pelas palavras; eles, quando ouviram isso, quem
eram estes (eles?) Veja isso no versículo 36,
aqueles que crucificaram o Senhor da vida. O que
alguns dirão, é possível que alguma vez eles
tenham sido tão constrangidos por seus pecados?
Diz-se de Judas que traiu a Cristo, que teria sido
bom para aquele homem que não tivesse nascido,
o que devemos pensar daqueles que mataram
Cristo. Se Judas foi condenado por trair a Cristo?
Então muito mais eles por matá-lo. É possível que
o Senhor faça o bem a eles, sim, mesmo eles
constrangidos em seus corações? Destas surge
palavras esta doutrina; é possível que os
pecadores mais teimosos da terra têm um
coração quebrantado. Os que apedrejaram os
profetas e mataram os que lhes foram enviados e
8
9. negaram todos os meios da graça; os que
recusaram a Cristo e não o quiseram ouvir; eles
estão agora ajoelhados e decididos, se algum
caminho pode ser tomado para obter a Cristo e
misericórdia. Tito 1: 12,13. “Foi mesmo, dentre
eles, um seu profeta, que disse: Cretenses,
sempre mentirosos, feras terríveis, ventres
preguiçosos. Tal testemunho é exato. Portanto,
repreende-os severamente, para que sejam sadios
na fé”: um homem pensaria que é uma coisa
inútil se meter com eles, eles são tais desgraçados
desesperados, mas o texto diz, reprove-os
severamente, para que sejam sãos na fé, para que
um cretense que é uma fera terrível, por uma
repreensão sólida, possa vir a ser um santo
glorioso: e considerando que os avaliados teriam
sobrecarregado o Senhor com seus pecados;
portanto, era justo que Deus se aliviasse de seu
fardo e, assim, enviasse a eles e seus pecados
juntos para o inferno. Assim pensaria um homem;
mas o Senhor não fez, como podemos ver em
Isaías, “eu sou aquele que apago todas as tuas
transgressões, por amor do meu nome, não me
lembrarei mais dos teus pecados”, e como disse o
apóstolo, os gentios estavam cheios de toda
injustiça, pior do que quase poderia ser para todos
os tipos de graus de pecado, e ainda muitos deles
revestiram-se de toda a santidade; tais foram
alguns de vocês (diz o apóstolo) e em outro lugar
podemos ver que um pecador escarlate pode se
tornar um santo por natureza; que este escarlate é
9
10. um dado tão profundo, que sabemos que toda a
arte sob o céu não pode mudá-lo: mas o Senhor
pode fazer de um pecador escarlate, um santo
branco como leite. Não digo que um dia
acontecerá e sempre acontecerá, mas é possível.
A razão é tirada da bondade e poder onipotente do
Senhor, o Senhor é capaz de suprir todas as
necessidades e corrigir o que está errado, ou
melhor, ele é capaz de fazer mais do que você
precisa. Quando o Senhor fez o céu e a terra, ele
não perdeu todas as suas opções, de forma que
não pôde mais ajudar. Não não; ele é todo-
suficiente ainda, ele não só é capaz de continuar o
bem que a pessoa possui, mas de fazer um
glorioso suprimento de tudo o que está faltando,
como Davi diz, ele perdoa todas as tuas
iniquidades e perdoa todos os teus pecados: não
alguns, mas todos, de outra forma ele não seria
totalmente suficiente, a menos que tivesse um
bálsamo para cada ferida e um remédio para cada
doença; se nossos pecados fossem maiores do que
Deus poderia perdoar, ou se nossas fraquezas
fossem mais capazes de nos derrubar, então em
sua força para nos sustentar, ele não seria todo-
suficiente: na verdade, há algumas coisas que a
Escritura diz, que Deus não pode fazer, mas não é
por falta de poder em Deus, mas porque há uma
fraqueza na criatura; como Deus não pode negar a
si mesmo, mas quanto mais e maiores são nossos
pecados e maldade, mais a força e a glória de seu
poder aparecerão no perdão deles, e onde o
10
11. pecado abundar, a graça abundará muito mais no
perdão do mesmo: Cristo é todo-suficiente em
poder para obter misericórdia por todos os seus
pecados, e o espírito é todo-suficientemente
capaz de aplicar uma satisfação de Cristo à sua
alma e, portanto, seja sua condição tão
amedrontadora (o pecado contra o Espírito Santo
somente exceto este) há poder e misericórdia no
Senhor para lhe perdoar, é possível para você
encontrar misericórdia.
Aplicação 1.
A primeira aplicação é para a repreensão e para
frear o desânimo desesperado que se abriga no
coração de muitos pobres pecadores, de que se
eles não acharem poder em si mesmos, e
nenhum socorro nos meios; eles questionam
neste caso, e concluem a impossibilidade de
receber misericórdia, e pensam que não há
esperança de perdão, visto que até agora eles não
se importaram em pecar; eles supõem que não
podem recebê-la. Mas isso traz uma grande
indignidade para o Senhor Jesus Cristo, e um
grande desânimo para eles: por que? O Senhor
coloca dureza e dificuldades no comando. Quando
o cerco sobre Jerusalém produziu uma ferida
maravilhosa, e todo homem se desesperou de
qualquer conforto ou socorro, o profeta disse,
antes de amanhã desta vez uma medida de flor
excelente será vendida por um siclo, e então um
homem em cuja mão o rei se apoiava, disse, se o
11
12. Senhor fizesse janelas no céu, como pode ser
isso? E o profeta disse-lhe: Tu o verás, mas não o
comerás, assim é com muitos que mendigam
frequentemente, e o Senhor não responde, de
modo que a alma fica surpreendentemente
faminta, e o dilúvio da iniquidade desce sobre a
alma, e todos os seus pecados passam à sua vista,
e o coração começa a raciocinar dessa maneira; se
as profundezas das misericórdias de Deus foram
abertas, todos esses pecados poderiam ser
perdoados? E pode esta minha alma maldita ser
salva? Certamente isso não pode ser. É justo com
Deus que devemos buscar a misericórdia, dada a
outros tão ruins, e ainda assim não aprovamos,
porque desconfiamos do Senhor. O pecado de
Caim foi tanto maior, porque ele disse que não
poderia ser perdoado: por isso é um pecado
horrível dizer, o Senhor não é tão misericordioso,
como o diabo é malicioso, e que o mundo e um
coração pecaminoso serão mais capazes de me
condenar do que Deus para me salvar. Se assim
fosse, Deus não seria Deus, e Cristo não seria
redentor, e o Espírito não seria consolador, isso é
tornar o pecado, nós mesmos e o diabo acima de
Deus e do Senhor Jesus Cristo. Oh, portanto,
lancem fora todos aqueles desânimos da alma que
prevalecem demais entre nós.
Aplicação 2.
Em segundo lugar, é uma base de grande
encorajamento para provocar os corações de
12
13. todos os homens ímpios debaixo do céu, para
olhar para o céu e ver a condição em que estão,
por alguma misericórdia; porque os mais ímpios
do mundo podem ser trabalhados, e o coração
mais profano pode ser constrangido; portanto,
que seu coração não deixe de ser vivificado, para
buscar a recuperação daquele estado em que se
encontra. Todos vocês, criaturas pobres, se
houver alguém aqui presente, como eu não
duvido, que há; ó pobres criaturas ímpias e
pecadoras, minha alma se compadece de vocês,
vocês que tiveram suas mãos imersas no sangue
de Cristo, e seus pecados estão escritos com uma
pena de ferro e são vistos em cada esquina da rua,
vocês que estão assim, no fel da amargura, e ainda
no reino das trevas, embora seu caso no momento
seja muito desesperador, ainda assim aqui está
um pequeno graveto no meio do mar principal,
sobre o qual você pode se agarrar. E isso pode
fazer você olhar para cima, o Senhor pode
mostrar misericórdia para com você, porque se
você que foi tão orgulhoso, teimoso e rebelde, já
teve misericórdia; se você tem coração de
homem, busque misericórdia; embora sua
condição seja amedrontadora no momento, ainda
assim pode ser boa: Deus não recolhe a balança de
condenação por seus pecados, ele ainda não o
transferiu para o inferno. Considere o que quer
que você seja, você ainda vive na terra e desfruta
dos meios, e ainda é possível ter todos os seus
pecados perdoados. Oh, deite-se, vá para casa e
13
14. diga, bom Senhor, foram constrangidos em seus
corações aqueles que traspassaram o Senhor
Jesus; e suas almas foram constrangidas?
Concluindo, por que meu coração pecaminoso
profano não pode ser humilhado e constrangido?
Pode ser assim, se o Senhor disser: amém; será
assim, que a doença não está além do remédio
que foi usado na cura de outros.
Portanto, deixe isso ficar no teu coração, por pior
que tenha sido humilhado.
Objeção. Mas a alma dirá: todas essas
abominações podem ser removidas? É possível
que todas essas rebeliões de meu coração devam
ser perdoadas, e toda essa frouxidão e segurança
carnal devam ser lançadas nas costas do Senhor?
Eu digo que não pode ser.
Resposta. É possível: esforce-se apenas para que
isso aconteça, e para que não se ensoberbeça com
presunção, considere estes três cuidados em sua
busca.
[1] A primeira advertência é: primeiro, considerar
em tua busca, um pouco de misericórdia não
servirá à mudança; tu que foste um velho pecador
castigado pelo tempo, e te revolveste na tua
imundície, quando fores a Deus em busca de
graça, considera que não é uma pequena graça,
ou um pequeno trabalho, que fará a obra: não são
poucas colheradas ou baldes cheios, que
pretendem limpar uma pele suja; assim, se você
14
15. ganhou um coração imundo e profano, que tem
sido um castigo para todos a sua iniquidade, e
assim se tenha dado liberdade para isso e
continuado nisso; deve haver uma fonte de
misericórdia para purgar um miserável como
você. Quando Davi cometeu aqueles dois pecados
de adultério e assassinato, e continuou com eles
por muito tempo, ele foi forçado a implorar por
muita misericórdia e dizer, purifique-me, lave-
me. Ó Senhor, essas manchas são terrivelmente
profundas, portanto, purifique-me com hissopo;
não, ele nunca tinha feito isso, porque seus
pecados eram mais do que comuns; então, vai
custar muito trabalho antes que um bêbado
profano possa ser limpo.
[2] Em segundo lugar, você deve esperar por
muita dificuldade e dureza em si mesmo, você
que está preso em suas luxúrias e corrupções vis,
o Senhor fará tudo rachar antes que você
encontre misericórdia; você que confrontou o céu
com sua profanidade, o Senhor lhe fará um
espelho de humilhação, pois até agora você foi
um espetáculo de imundície. Um homem que
teve um osso há muito fora da articulação, e agora
está infeccionado, o fará chorar muito antes de
ser levado para seu lugar certo novamente; assim
é com um homem cujo coração está cheio de
imundície, isso vai custar-lhe muitas dores e
dificuldades e muito coração contrito, antes que o
Senhor traga a alma de volta ao estado correto.
Manassés humilhou-se poderosamente diante do
15
16. Senhor, porque ele tinha sido um homem
poderoso e orgulhoso rebelde, o Senhor fez sua
humilhação tão grande quanto seus pecados, e
assim Davi quando ele deu folga a seus pecados
aao se deitar com eles, o Senhor quebrou todos os
seus ossos e o despertou com uma testemunha.
[3] Por último, você deve decidir dar o máximo de
seu esforço para obter essa misericórdia das mãos
do Senhor: não é a imersão de um pano sujo em
água para limpá-lo, mas deve ser ensopado e
enxaguado nele: então você não deve pensar que
as manchas do pecado serão lavadas com algumas
lágrimas; não... não; você deve esfregar seu
coração repetidamente, e desespertar sua
consciência novamente e novamente; não é um
pequeno exame, nem um pouco de tristeza que
servirá ao seu caso; o senhor vai derrubar esse
seu coração orgulhoso e (talvez), vai deixá-lo
implorar por misericórdia todos os seus dias, e
bem, você pode tê-la em seu último suspiro
quando tudo estiver feito.
O ponto principal em questão é este, é para a
primeira parte da contrição ver o pecado; esta
audição não é apenas o som das palavras de um
homem, mas o sentido e o significado das
palavras, pelas quais a mente é iluminada, e ele
começa a ponderar seriamente a natureza de seus
pecados, que foram expostos a ele: assim, ouvir
para ser constrangido.
Doutrina.
16
17. A primeira doutrina é esta: deve haver uma visão
verdadeira do pecado antes que a alma possa ser
quebrada; pois o texto diz, eles primeiro ouviram
e então apreenderam o mal que foi feito por eles;
e assim foram levados a um remorso salvador por
seus pecados: Ezequiel 36:31: “Então, vos
lembrareis dos vossos maus caminhos e dos
vossos feitos que não foram bons; tereis nojo de
vós mesmos por causa das vossas iniquidades e
das vossas abominações.”
O texto diz: então, vos lembrareis de vossos
próprios maus caminhos e de vossas ações, que
não foram bons, e vos odiareis por vossas
abominações.
Primeiro, eles se lembrarão de suas obras, e então
terão nojo de si mesmas; é o curso que Efraim faz
em Jeremias,depois que fui instruído, bati na
minha coxa; e depois que fui transformado,
arrependi-me, fiquei envergonhado e confuso,
porque suportei o opróbrio da minhajuventude. E
é o curso de Deus que ele segue com o seu, como
em Jó. Quando o Senhor uma vez prendeu seu
povo em grilhões, revelou-lhes sua maldade e fez
com que eles ouvissem uma disciplina. E em
outro lugar o profeta mostra uma base e a razão
pela qual o povo não se arrependeu, eles não
entendem a base e a razão do seu pecado, pois
ninguém diz: o que foi que eu fiz? Como um
cavalo corre para a batalha e nada teme, assim o
homem perverso continua em uma conduta
17
18. pecaminosa, nunca considerando o que ele fez; o
bêbado não diz: como abusei das criaturas de
Deus? E quem despreza as ordenanças de Deus
não diz: como rejeitei o senhorJesus Cristo? E,
portanto, não é de admirar que ele não seja
afetado por isso.
Agora, para um melhor esclarecimento desta
doutrina, tratarei dessas três coisas: primeiro,
Vou mostrar o que é essa visão verdadeira do
pecado: em segundo lugar, vou mostrar o porquê
de ser necessário haver uma visão verdadeira do
pecado, antes que uma alma possa ser
quebrantada por ele: em terceiro lugar, farei a
aplicação deste ponto.
Primeiro, nem toda visão do pecado servirá para
mudar, nem toda apreensão da vileza de um
homem; mas deve ter essas duas propriedades
nele, primeiro, ele deve ver o pecado claramente;
em segundo lugar, de forma convincente. Em
primeiro lugar, que verá o pecado com clareza,
deve vê-lo verdadeira e plenamente, e ser capaz
de compreender a bússola de suas corrupções
emergulhar nas profundezas da miséria de seu
coração vil, caso contrário, acontecerá com o
pecado de um homem como acontece com a
ferida no corpo de um homem, quando ele olha
abertamente para a ferida e não a examina até o
fundo, ela começa a infeccionar e a irritar, e então
no final ele morre por causa da mesma; assim é
com a maioria dos pecadores, carregamos tudo
18
19. isso, somos pecadores; e dados a confissões
comuns; mas nunca vemos a profundidade da
ferida do pecado, e assim somos mortos por
nossos pecados: não é uma visão geral, leve e
confusa do pecado que servirá para uma
mudança: não é suficiente dizer, é minha
enfermidade, e eu não posso alterá-lo: e todos nós
somos pecadores, e assim por diante. Não, este é o
motivo pelo qual confundimos nossos pecados e
não reformamos nossos caminhos, porque temos
uma visão negligente e exagerada do pecado: um
homem deve provar seus caminhos como o
ourives quanto ao seu ouro no fogo, um homem
deve procurar estreitamente, e ter muita luz para
ver qual é a vileza de seu próprio coração, e para
ver quais são seus pecados, que atraem a ira de
Deus contra ele, como diz o profeta Davi: Eu
considerei meus caminhos e virei meus pés
contra teus testemunhos: uma frase no original é
assim: Eu virei meus pecados de cabeça para
baixo; e virei os olhos para todos os lados. E como
Zacarias disse:quando o povo olhar para aquele
que transpassaram e considerar a natureza de
seus pecados, então lamentarão. observe que esta
visão clara do pecado pode aparecer em dois
detalhes.
Primeiro, um homem deve ver seu pecado
abertamente em seus núcleos próprios, não
devemos olhar para o pecado por muitos meios,
como por meio de lucros, prazeres e os
contentamentos deste mundo; pois assim
19
20. confundimos o pecado: mas a alma de um
verdadeiro cristão que quer ver o pecado
claramente, deve despojá-lo de todo o conteúdo e
quietude que o coração costuma atribuir a
qualquer corrupção, e o coração deve olhar para o
pecado sob o perigo do mesmo; como o adúltero
não deve olhar para o pecado em relação à doçura
dele, nem o bêbado em relação ao seu pecado em
relação ao contentamento que vem por meio dele,
nem o homem avarento em relação ao lucro que
advém de seu pecado; vocês que são assim,
chegará o tempo em que devem morrer, e então
considerem que bem esses atos pecaminosos
farão a vocês, como julgarão opecado então,
quando ele deixará uma mancha em suas almas e
uma culpa em suas consciências, o que vocês
pensarão então disso?
Devemos lidar com o pecado como uma serpente,
não devemos brincar com uma serpente como as
crianças, porque ela tem uma pele fina e
salpicada, mas fugir dela, por causa do aguilhão:
assim devemos lidar com o pecado: uma vontade
galante profana os sábados, porque de outra
forma ele seria considerado um puritano; não
olhe para a pele salpicada do pecado, mas como
você pode responder pelo seu pecado diante de
Deus, especialmente vendo o Senhor dizer: Não
considerarei inocente aquele homem que
blasfemar o meu nome, de que lugar ou condição
ele sempre veja a natureza dos seus pecados.
20
21. Em segundo lugar, devemos olhar para a natureza
do pecado em seu veneno, a natureza
mortalmente prejudicial que ele tem por pragas e
misérias que ele provoca em nossas almas; e isso
você pode fazer em parte se você compará-lo com
outras coisas e em parte se você olhar para si
mesmo; primeiro, compare o pecado com as
coisas mais terríveis e horríveis; como suponho
que se qualquer alma aqui presente visse os
condenados no inferno, e se o Senhor te desse um
pequeno olho mágico no inferno, para que tu
visses o horror daquelas almas condenadas, e teu
coração começaria a tremer ao considerar isso;
então, proponha isto ao seu próprio coração, que
dores os condenados no inferno suportam pelo
pecado, e seu coração estremecerá e estremecerá
por causa disso, o menor pecado que você já
cometeu, embora você o torne uma questão leve,
é um maior mal, então como dores dos
condenados no inferno, deixando de lado seus
pecados, todos os tormentos no inferno não são
um mal tão grande, como o menor pecado é: os
homens começam a se encolher com isso, e
relutam em ir para o inferno e ficar em tormentos
sem fim.
Agora vou lhe mostrar três razões porque o
pecado é um mal maior doque os tormentos e
pragas que os condenados no inferno suportam.
A primeira razão é esta, o que priva um homem do
maior bem deve ser o maior mal, a natureza diz
21
22. tanto, o que priva um homem de todo o conforto e
felicidade em que a alma encontra mais
contentamento, deve ser o maior mal de todos,
mas somente o pecado priva o homem do maior
bem: pois o bem da alma é ter um coração unido a
Deus e ter comunhão com ele, tê-lo e salvação por
meio dele, ser um com o Senhor: este é o
principal bem da alma: todas as coisas aqui
embaixo são feitas para o bem do corpo, e o corpo
é feito para o bem da alma, e a alma é feita para
Deus; e essas coisas aqui embaixo só são boas para
nós, na medida em que são meios para nos levar a
desfrutar de uma comunhão mais próxima com
Deus; e, ao contrário, riquezas e honras e lucros e
prazeres são como tantas maldições para nós, se
por eles nossos corações fiquem afastados de
Deus. A razão pela qual Deus está separado de nós,
não é porque somos pobres, ou perseguidos, ou
presos ou similares; mas é o pecado que rompe a
união entre Deus e nós, como diz o profeta Isaías,
os vossos pecados fazem separação entre vós e o
vosso Deus: agora o que separa de Deus que é o
bem principal, são os nossos pecados; não é o
castigo que tira uma misericórdia de Deus de nós;
mas um coração orgulhoso rebelde e desprezo
pelas ordenanças de Deus; portanto, o pecado é
muito pior do que todas as pragas que os
condenados fazem ou podem sofrer.
Em segundo lugar, porque não há nada tão
contrário e oposto contra o Senhor como o
22
23. pecado e a corrupção, esta é a razão pela qual
Deus inflige todos os castigos dos condenados no
inferno: é pela justiça de Deus que eles são
condenados, porque Deus é de uma natureza tão
pura que o pecado não pode estar nele, nem ser
praticado por ele.
Em terceiro lugar, porque é o pecado que oferece
todas as pragas e punições aos condenados e,
portanto, sendo a causa de seus sofrimentos, deve
ser maior do que todas as punições: pois todas as
punições são tornadas miseráveis por causa do
pecado, portanto o pecado é um maior mal do que
todas as misérias dos condenados. Se um homem
estando na prisão e desejando uma paz de boa
consciência, sua prisão seria um palácio para ele,
embora um homem estivesse em vergonha e
desgraça e ainda tivesse o favor de Deus, não
haveria miséria nele, então é com o pecado; se
ninguém sofre senão pelo pecado, então o pecado
é um mal maior do que todos os outros castigos,
pois é uma fonte de onde os castigos fluem.
Agora, vamos olhar para o pecado por meio
dessas coisas, e quando nosso coração corrupto
nos provoca, e o mundo nos seduz, e o diabo nos
tenta a tomar qualquer contentamento de
maneira pecaminosa; suponha que vimos o fogo
do inferno queimando diante de nós, e o poço do
inferno se abrindo para nos engolir, e o pecado
nos seduzindo, e digamos assim às nossas almas:
É melhor para o homem ser lançado nos
23
24. tormentos do inferno entre os condenados, do
que ser vencido com qualquer pecado, e assim se
rebelar contra o Senhor.
Agora, portanto, se aquelas pragas e punições
fazem a alma tremer ao considerá-las; oh, então,
se algum homem ainda vivendo neste mundo,
estando aqui, livre de todos os castigos, e em
honra e riqueza, se ele fosse um pecador e
miserável criatura, o Senhor iria odiá-lo no auge
de toda a sua prosperidade e lançá-lo no inferno
para sempre.
[2] Em segundo lugar, devemos ver o pecado
simplesmente como ele é em si mesmo, em
relação à sua obra adequada; nada mais é do que
uma escolha declarada do próprio Deus; uma
criatura pecaminosa se alia ao diabo e ao mundo,e
entra em batalha contrao Senhor, e voa na cara de
Deus dos exércitos; eles são chamados de
odiadores de Deus, Salmo 83. É quando eles veem
a graça em um homem, e em uma mulher, e os
odeiam por isso; pouco pensam eles que odeiam o
Deus do céu e sua natureza sagrada; e se fosse
possível, eles não teriam nenhum Deus no céu,
para tomar conhecimento de seus pecados e lhes
chamar para prestar contas por eles, como o sábio
Gamaliel disse aos fariseus e anciãos, “dai de mão
a estes homens, deixai-os; porque, se este
conselho ou esta obra vem de homens, perecerá;
mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para
que não sejais, porventura, achados lutando
24
25. contra Deus.” Você não deve se opor ao
Evangelho, e ao vê-lo sendo pregado, eu digo a
você que nunca há uma criatura que vive em tal
conduta pecaminosa, senão aquele que é um
lutador contra Deus, e ele resiste ao Senhor tão
realmente como um homem o faz a outro; e como
Estevão disse, “você de dura cerviz e incircunciso
de coração,você resistiu contra o Espírito Santo”.
Você não deve pensar que resisteapenas aos
homens, não (criaturas pobres) você resiste ao
espírito, e assim mira o todo-poderoso na escolha
dos meios de graça; que condição terrível é esta,
peço-lhe que com sangue frio, considere isso, e
diga assim, bom Senhor! Que desgraçado
pecador eu sou? Que um pobre desgraçado da
terra se opondo ao Deus dos Exércitos e que eu
me submeta ao diabo e me oponha ao Senhor dos
Exércitos.
E à medida que resistem ao Senhor, vocês
também passam a sentença de condenação sobre
si mesmos e aquela aquela condenação que um
dia será executada sobre os iníquos no inferno
naquele grande dia de contas; que veja o que Deus
lhe fará, o mesmo que você faz agora, pecando;
esta é uma condenação, ou (como posso dizer) o
verso do pescoço dos ímpios e o último golpe;
como agora lhe afasta de Deus pecando, então
você será afastado de Deus para sempre.
Um homem perverso abandona a Deus e arranca
seu coração da sabedoria de Deus que deve
25
26. instruí-lo no caminho da vida; e a alma diz: Deus
não me abençoará, Deus não será Deus para mim;
mas vivereicomo me apraz, e correrei às pressas
para o inferno, e quando nossos corações
começarem a se levantar contra Deus e suas
ordenanças, e suas almas começarem a ir contra
o Senhor, digo a vocês o que pensaria comigo
mesmo; suponha que eu ouvi a voz do arcanjo
clamando: Levante-te morto e vem para o
julgamento; e a última trombeta soando, e o
Senhor Jesus vindo nos céus com seus anjos
gloriosos e vendo os bodes em pé à esquerda, e os
santos à direita, e com isso eu ouvi o som terrível,
afastai-vos malditos: você ficaria contente em
ouvir essa sentença ser proferida contra sua
alma? Oh,que lamentação e desgraça sua pobre
alma faria naquele dia, e portanto, considere bem,
e diga o que eu digo o que o Senhor fará no dia do
juízo por você estar pecando: “devo afastar-me do
Senhor e me afastar da misericórdia,e dizer que
Cristo não governará sobre mim e me salvará?
Devo agir contra mim mesmo o que o Senhor fará
naquele dia? Deus me livre.”
Existem duas coisas dificilmente antecipadas; o
que é Deus e quais são os nossos pecados, do
contrário dificilmente aplicamos o conhecimento
deles a nós mesmos?
Objeção. Mas alguns objetarão e dirão, se o
pecado é tão vil em si, então por que os homens
não o veem?
26
27. Resposta. A isso eu respondo: a razão pela qual os
homens não veem seus pecados, embora sejam
tão vis, é principalmente com base nestes dois
motivos.
[1] Em primeiro lugar, porque não julgamos o
pecado de acordo com a Palavra e o veredicto
dela, mas em relação ao lucro que nele existe, ou
ao prazer que dele esperamos; o usurário olha
para o seu lucro, que vem com o pecado, e o
adúltero, para o seu prazer; e Judas viu o dinheiro,
mas ele não viu a malícia de seu próprio coração,
nem a falta de amor para com seu mestre, e isso
fez seguir aquele curso que ele seguiu, mas
quando ele jogou fora suas trinta moedas, o
senhor o fez ver a vileza de seu pecado; veio
claramente à sua vista, e portanto ele gritou: Eu
pequei ao trair sangue inocente. Assim como os
subornos cegam os olhos do sábio e pervertem o
julgamento, o pecado suborna os olhos da alma e,
portanto, o comerciante vê muito lucro advindo
de enganos e falsas medidas, e assim dá lugar a si
mesmo nisso, mas ele não vê o pecado; então o vê
como hipotecas e o dinheiro que entra, mas ele
não pode ver seu pecado, até que seja informado
em seu leito de morte, e então o Senhor lhe
mostra todo o mal que ele cometeu.
[2] Em segundo lugar, outra razão pela qual não
vemos a vileza do pecado, é porque julgamos a
natureza do pecado de acordo com a paciência de
Deus para conosco, pois assim, um homem
27
28. comete um pecado e não é atormentado por ele e,
portanto, ele pensa que Deus não executará
julgamentos sobre ele de forma alguma, todas as
coisas continuam como sempre foram, (diz o
homem perverso) como se ele dissesse: “você fala
da ira de Deus que será revelada do céu contra
toda impiedade, e onde está a promessa de sua
vinda? Não vês que tal homem éopressor e
profano? Ainda assim, fica rico e prospera no
mundo”. E porque Deus poupa um homem mau
ainda por enquanto, portanto ele pensa que tudo
são apenas palavras, ele estará livre do castigo
que virá (como o profeta disse em nome do
Senhor):
“16 Mas ao ímpio diz Deus: De que te serve
repetires os meus preceitos e teres nos lábios a
minha aliança,
17 uma vez que aborreces a disciplina e rejeitas as
minhas palavras?
18 Se vês um ladrão, tu te comprazes nele e aos
adúlteros te associas.
19 Soltas a boca para o mal, e a tua língua trama
enganos.
20 Sentas-te para falar contra teu irmão e difamas
o filho de tua mãe.
21 Tens feito estas coisas, e eu me calei; pensavas
que eu era teu igual; mas eu te arguirei e porei
tudo à tua vista.
28
29. 22 Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis
de Deus, para que não vos despedace, sem haver
quem vos livre.” (Salmo 50.16.22).
O ímpio considera que a paciência de Deus é uma
espécie de permissão para ele continuar em seu
pecado (como diz o homem sábio): “porque a
sentença contra uma obra má não é logo
executada, portanto, o coração dos filhos dos
homens está inteiramente decidido a praticar o
mal” e, como diz o profeta, “eles chamam os
orgulhosos de felizes, vocês que praticam a
maldade estão dispostos a fazer o mal, e aqueles
que tentam a Deus são libertados.”
Como quem dissesse: você diz que a ira de Deus
está exaltada contra os que juram e os bêbados e
similares; mas nós os vemos prosperar e, porque
prosperam assim, seu coração está decidido a
praticar a iniquidade, mas seja como for, é
verdade que o Senhor às vezes tolera os homens
iníquos; quanto mais Deus tolera, maior conta
eles prestarão e mais pesados julgamentos serão
recebidos de Deus. Veja o que Jó diz, tu selas
minhas transgressões em uma bolsa e semeias
minhas iniquidades; os ímpios entesouram a
vingança contra o Dia do Senhor, o profano
entesoura a cólera, e ninguém diz: uma queda dos
montes deu em nada: como se dissesse, bom
Senhor, quem pode ligar todos esses pecados, que
eu cometi? São todos selados, e todos os
julgamentos devidos a eles cairão sobre mim
29
30. mais pesado do que as montanhas? Bom Deus,
que rocha ou montanha pode adicionar o peso de
meus pecados assim selados e derivados, e que
progridem dentro de meu coração. E então Deus
sela cem mil juramentos em uma bolsa, e um
oceano de orgulho e maldades feitas ao povo de
Deus e à igreja são encerrados em outra: e o
Senhor um dia porá tudo isso em seu pescoço;
quem pode suportar todos esses pecados? Agora
tudo desaba com um pecador como acontece com
um devedor falido, um homem o joga na prisão, e
quando ele está lá, todos praticantes contra ele, e
então ele nunca sairá, mas morrerá e apodrecerá
na prisão, então embora o Senhor não execute
julgamento sobre você rapidamente, no final o
Senhor será pago por todos os seus pecados; e
quando estiveres no inferno, então uma
misericórdia, a justiça e apaciência clamarão ao
céu por justiça e vingança; então, felizmente, um
bêbado é lançado na prisão por sua embriaguez e
por sua blasfêmia, e então toda sua imundície
vem como tantas acusações contra ele: oh,
portanto, trabalhe para ver o pecado vivo: nós
brincamos com o pecado como se ele estivesse
morto: quando as crianças veem a imagem de um
leão morto na parede, esforçam-se para
despedaçá-lo, mas se houvesse um leão vivo no
local, faria o mais forte correr. Assim, pintas o teu
pecado e dizes que é a tua enfermidade e que
Deus perdoa a tua mentira e coisas semelhantes;
e assim vocês se divertem com seus pecados: mas
30
31. irmãos, trabalhem para ver o pecado vivo, e para
ver o pecado rugindo sobre vocês, vejam a garra
do pecado e a condenação que será lançada sobre
a alma por ele, e isso despertará a alma na
apreensão disso.
Em segundo lugar, devemos ver o pecado de
forma convincente, para que seja para nós como é
em si mesmo. Vejam o que o pecado é em si, para
que possamos concebê-lo em nossas almas sendo
culpados dele, e isso se revela em dois
particulares.
Primeiro, quando temos uma apreensão
particular em nossa própria pessoa, que olha o
que confessamos ser o pecado em geral,
confessamos o mesmo em nossas próprias almas;
e que nossos pecados são tão ruins quanto os
pecados de qualquer um: esta é uma maldita
enfermidade de nossos corações,
independentemente de como seja considerado
ser a verdade em geral, ainda quando chegamos
aos nossos próprios pecados, o caso é alterado, e
nunca chegamos a ver corretamente como eles
dizem respeito ao nosso próprio particular. Como
o adúltero facilmente pode confessar o perigo e a
imundície desse pecado nos outros, mas ele não
pensa que seu pecado seja tão vil; como diz o
sábio, aquele que entra na casa da prostituta,
sempre voltará, ou se apoderará do caminho da
vida? O Senhor tem o prazer de colocar uma
marca tão pesada nessa transferência
31
32. pecaminosa. Estas são verdades, e um homem em
seu sangue frio irá facilmente confessar em geral,
que nunca mais voltará a pecar. Pegue como
palavras estão na letra delas, e de qualquer
maneira que tenham outras interpretações, ainda
que na carta assim lida, ele dificilmente é
recuperado. Seja como for, mas com muita
dificuldade. Davi descobriu que sua alma foi solta
nisso, e ele dificilmente se recuperou novamente,
quase um em mil ainda se apossou do modo de
vida. E o bêbado confessará o perigo de seu
pecado em geral, quando vir seus companheiros
bêbados rastejando no pó, ficará envergonhado
disso e dirá: agora nenhum adúltero ou bêbado
jamais entrará no reino dos céus; mas aqui está
um ferido disso, quando ele chega à sua
embriaguez e impureza particulares, que ele deve
olhar para eles, então a visão do conhecimento de
um homem não tem tanto poder quanto para
julgar a si mesmo corretamente; ou para fazer
uma aplicação particular para si mesmo; mas ele
pensa que seu adultério e embriaguez não são
como os de outro homem, ou então seu
conhecimento é fraco, ou então ele vê como um
homem no crepúsculo, quando o sol se põe e
retira sua luz, embora um homem possa ver para
ler no exterior, mas não pode ver para ler em casa;
assim é com um conhecimento fraco e com uma
compreensão débil em um homem perverso, ele
é notável por ver a natureza vil do pecado em si
mesmo, quando ele começa a ler seus próprios
32
33. pecados secretos, e suas abominações internas,
então ele não tem assim muita luz para percebê-
los tão plenamente em si mesmo quanto ele
pensava fazer; portanto, a regra é esta; prenda tua
alma de uma maneira especial desses pecados
quais tu és culpado; aquela frase em Jó é para um
bom propósito, você olha estreitamente para os
meus caminhos, você põe uma impressão nos
calcanhares dos meus pés, então Deus seguiu Jó
até os calcanhares, e estreitamente observou seus
caminhos; então trate sua própria alma e coloque
uma impressão no calcanhar de seu coração,
prenda seu coração em particular por seus
pecados, e eu gostaria que você percebesse seus
próprios pecados particulares e os seguisse em
seus corações, e fizesse ele chorar por seus
pecados, e arraste seu coração diante do Senhor,
e diga: “O assassinato, o orgulho, a embriaguez e a
impureza são pecados tão horríveis, e Deus os
atormenta assim terrivelmente? Senhor, era meu
coração que era orgulhoso e vaidoso, era minha
língua que falava suja e blasfemamente, minha
mão cometeu maldade, meu olho era lascivo e
meu coração era impuro e sujo. Senhor, aqui
estão eles, são meus afetos que são desordenados,
e sou eu que me deleito muito no mundo; assim,
leve seu coração ao Senhor.”
Você deve observar o mesmo em Davi, contanto
que Natã falasse do pecado em geral, ele o
concebeu. Dispensou e confessou a vileza disso, e
o coração deste bom rei se enfureceu contra o
33
34. homem, dizendo: é o filho da morte: mas assim
que o profeta disse, tu és o homem, embora ele
nunca tenha visto seu pecado com benevolência
antes, mas agora seu coração se rendeu, e ele
começou a ver a si mesmo e seu pecado nos
núcleos naturais dele.
Assim diz o apóstolo João: aquele que odeia seu
irmão é um homicida, e você sabe que nenhum
matador de homens tem a vida eterna
permanecendo nele. Então faça o papel de Natã e
diga: Eu sou o homem; é este meu coração
miserável que odiava os santos de Deus e,
portanto, se eu for um assassino, meu pecado não
me afastará do reino dos céus assim como de
outro homem? Sim, será, se o orgulho e a
teimosia são pecados tão vis nos outros, então o
são em mim, e como deve haver uma visão de
nossos pecados pessoais particulares; então,
Em segundo lugar, a alma deve ser colocada com
o público da verdade, e a Consciência do pecador
deve ser tão convicta a ponto de ceder ao que é
conhecido, sem buscar qualquer mudança ou
forma de se opor à verdade que é revelada, sua
apreensão particular do pecado é como a
acusação de um pecador diante de Deus, e sua
convicção é aquela que leva a alma a tal ponto,
que o coração não vai, não ousa, não pode escapar
da verdaderevelada: como quando um homem é
preso e não mais pode escapar,portanto não é
necessário particularmente prender a alma, e tê-
34
35. la sob comando para que ela não possa se desviar
da verdade revelada: quando o Senhor vier a fazer
cremalheiras no coração de quem pretende fazer
o bem, diz o texto, ele reprovará o mundo do
pecado, ou seja, ele convencerá o mundo da
maldade, ele colocará a alma em tal posição, que
não terá nada a dizer por si mesma, ele não pode
mudar isso; pois há no coração de cada homem
naturalmente tal súplica carnal corrupta, que
trabalha para derrotar e é colocada pela obra da
Palavra, para que não chegue ao coração. Como
um homem na ordem de batalha se esforça para
dar o golpe para que ele não atinja seu corpo,
assim é com um coração corrupto quando a
Palavra chega à alma, como às vezes o faz no
coração de um bêbado ou adúltero. Ou um
assassino, e a Palavra de Deus parece apunhalar o
coração, eles colocam pela Palavra de Deus por
meio de mudanças carnais, e assim quebram o
poder dela que não pode ter seu golpe completo
sobre a alma, e assim a Palavra não leva a nenhum
lugar para qualquer propósito neles.
Agora, este tipo de conhecimento tira todas as
mudanças, que a alma não tem nada para dizer
por si mesma, e arranca toda defesa, que o fio da
Palavra não pode ser embotado, mas que cairá
sobre o coração, é isso que eu colocaria à sua
consideração pontualmente; quando há aquela
sabedoria e conhecimento revelados à alma tão
poderosamente, que prevalece com o coração, e
dá lugar a ele, de modo que todas as respostas e
35
36. súplicas da alma sejam retiradas, e a alma caia sob
o golpe da Palavra, não brigando, mas rendendo-
se, para que a Palavra trabalhe sobre ela e, além
disso, há um espanto inquieto colocado no
coração da criatura, e uma espécie de
deslumbramento dos olhos, de modo que a alma
não está satisfeita agora pois vê diante dela o pior
de seu pecado que é revelado, e então está sob a
purificação que se torna conhecida, estas duas
verdades deixam isso claro; o ministro diz, Deus
odeia tal e tal pecador; e o Senhor também me
odeia, diz a alma, pois sou culpado desse pecado.
Muitas vezes, quando um pecador entra na
congregação e atende aos meios comuns de
salvação, se agora o Senhor se agrada em
trabalhar poderosamente, finalmente a mente é
iluminada e o ministro se depara com suas
corrupções, como se estivesse em seu peito, e ele
responde a todas as suas objeções e tira todas as
suas objeções; com isso a alma começa a se
surpreender ao pensar que Deus deveria se
encontrar com ele desta maneira, e diz, se assim
for, como é para eu devo saber, e se tudo que o
ministro diz é verdade, então o Senhor seja
misericordioso com minha alma, sou o pecador
mais miserável que já existiu.
Dê-me permissão para abrir uma ou duas
passagens desta forma: suponha que haja uma
criatura ignorante, que nada sabe, e ele pensa que
Deus o perdoará porque ele é assim, e ele não
precisa considerar isto ou aquilo que o ministro
36
37. diz: veja o que Deus diz a tal pessoa, em Isaías: “É
um povo sem entendimento, portanto para aquele
que o fez não haverá misericórdia deles, e aquele
que os formou não lhes mostrará nenhum favor”.
Você pensa em apagar tudo com ignorância, mas
o Deus do céu não terá piedade de você, e aquele
que lhe fez não lhe salvará. Quando uma pobre
alma começar a pensar nisso, aquele que nos fez
nos salvará, não é? Não ele não vai; nenhum de
vocês, nem sua esposa, nem filhos, nem teu servo;
isso leva a alma ao espanto, quando o Senhor
opera esta verdade nele, e ele frequenta as
ordenanças mais diligentemente, e diz, se for
assim, meu caso é terrível; em conclusão, ele
considera tudo o que o ministro diz assim, e todos
os escritos o confirmam, e ele vê que é assim; e
esta é a vontade e o caminho de Deus: então a
alma é lançada ao pó e diz: Vejo que esta é apenas
minha condição e, portanto, ai de mim, porque
sempre foi gerada. Esta é a convicção correta, e
embora seus vizinhos carnais venham a ele, e
comecem a animá-lo, e digam, o Senhor é mais
misericordioso do que os homens, os ministros
devem dizer algo, e assim por diante. Se o coração
está convencido de fato, ele retorna esta resposta,
e diz; Pensei como você, mas agora vejo que não
existe tal assunto, são apenas folhas de figueira e
não cobrirão minha nudez; é verdade, Cristo veio
para salvar pecadores e veio para humilhar
pecadores também, veio para amarrar o coração e
para quebrar o coração também. Esta é uma
37
38. grande parte do espírito de escravidão falado em
Romanos 8:15. Não recebemos o espírito de
escravidão para temer novamente. Quando Deus
revelou uma escravidão de um homem a ele: de
modo que se veja amarrado de pés e mãos, pois
(observe) enquanto um homem permanecer
nessas mudanças carnais, ele não estará em
escravidão; mas quando ele está em cativeiro e
acorrentado; ele diz, se alguma vez alguém teve
um coração orgulhoso, eu sou ele, se alguma vez
foi profano, eu sou ele; e se alguma vez Deus
odiou tais desgraçados, ele me odeia. Agora não
há como escapar, não há absolutamente nenhum
apelo, ele não vai embora e dirá, não há tal
assunto, muitos ministros dizem o que querem.
Não, não, a alma que está convencida do pecado
se rende e diz que eu pequei; oh, o que devo fazer
a ti, preservador de homens? Diz Jó, como se
temos dito: Senhor, não tenho absolutamente
nenhum apelo a fazer, nem nenhum argumento a
alegar, por mim mesmo, eu apenas entrego os
broquéis,não posso dizer tão mal de mim como
sou, pequei Senhor, o que devo fazer a ti, ó
preservador dos homens? Assim, é com um
coração dependente, convicto e completamente
informado da vileza do pecado, ele não se retira e
joga o mínimo à vista, mas diz: esta é a minha
condição justa; o senhor encontrou meu coração
neste dia; Deus resiste aos orgulhosos e profanos
de coração, e resiste a mim também; tenho
ouvido muito e não gostaria de ser portanto, é
38
39. justo que Deus endureça meu coração para
sempre; o Senhor vem muitas vezes com muitas
persuasões amorosas para me atrair para ele: se o
diabo incluído os meios que eu tenho, ele teria
sido movido por ti, e teria feito mais do que fiz,
odiei e desprezei tudo e até hoje não fui posto de
joelhos; não deve Cristo governar sobre mim, e
ainda assim me salvar? Não, não pode ser, a
menos que eu coloque meu pescoço sob o jugo do
Senhor Jesus Cristo, não é possível que eu seja
salvo por ele, não me desculpo, Senhor; não,
confesso que sei mais do que todos os homens no
mundo podem falar por mim, e me rendo a tudo
isso e muito mais; o que devo dizer, eu pequei? Ó
tu preservador de homens. A razão pela qual, e
como acontece, que Deus trata assim com os
pobres pecadores, é tirada do ofício que o Senhor
colocou entre o coração e o homem, a base está
assim. Existem duas coisas na alma; primeiro,
você concebe e entende uma coisa. Em segundo
lugar, você vai e escolhe.
[1] A primeira é a entrada do coração, de modo
que nada pode afetar o coração, mas tanto quanto
a razão o concebe e conduz à casa da alma; então o
coração, como o rei tem seus conselheiros, que
chamam todos os assuntos diante deles, e
consultam sobre negócios e então os trazem
perante o rei, para que ele receba uma sentença
final, para saber o que ele terá e o que não terá;
assim, o entendimento é como os conselheiros, e
a vontade é uma rainha; o entendimento diz, isto
39
40. ou aquilo é bom, então a vontade diz: deixe-me tê-
lo; diz o entendimento, esses e esses deveres são
exigidos e a vontade os abrange; o entendimento
concebe o que é o pecado, e a vontade diz: estes e
estes pecados eu pratiquei, e eles me custarão a
vida se eu não me arrepender: como foi com Jó,
quando seus bois e gado foram mortos, nunca o
perturbou, porque ele nunca soube disso, mas
quando soube disso pelos mensageiros, ele disse,
saí nu do ventre de minha mãe. Deve haver um
mensageiro antes que ele possa ser afligido pelo
mal; assim é com a alma de uma criatura
pecaminosa, o diabo fez uma presa e um despojo
dela; tu vieste ao mundo em Adão, sábio, santo e
gracioso; mas ele se tornou profano e ignorante, e
tu não consideras isso até que Deus, por seus
ministros, abra os teus olhos e te faça ver
claramente que a imagem do pecado e de Satanás
está sobre ti, e que Deus agora se tornou teu
inimigo, e que agora tu segues no caminho da
destruição, e te tornaste o herdeiro aparente do
inferno; e quando essas más novas chegam ao
entendimento, isso as deixa sobre o coração e
vontade de um homem, e assim permite que
funcionem eficazmente sobre ele como Deus os
abençoa; como diz Paulo, sei que por ignorância
eles o fizeram, porque se tivessem conhecido o
Senhor da vida, nunca o teriam crucificado. Esta é
a razão pela qual cometemos pecado, porque não
o vemos e, portanto, não lamentamos por ele;
como é com alguns climas quentes do mundo,
40
41. embora nunca haja tanto calor no sol, ainda se
não houver entrada para o calor na casa, ele não
queimará nem aquecerá, então o entendimento é
como a porta ou a entrada na casa, e o pecado é de
natureza ígnea e abrasadora, senão houver
passagem, e se a mente não conhecer, e se a
vontade não afetar o pecado, ele nunca queimará
sua consciência; embora um homem carregue
pecado o suficiente em seu seio para afundar sua
alma para sempre, ainda assim não permitimos
que ele atue sobre nós, e não prestamos atenção a
ele, porque a parede de bronze mantém o bloco:
(como diz o provérbio) que o olho nunca vê, o
coração nunca se arrepende. Porque não vemos
nossos pecados e não discernimos nossos
pecados tão claramente como deveríamos, é
impossível que sejamos tocados por eles como
deveríamos ser.
A primeira aplicação é para instrução; pela
primeira verdade entregue, podemos aprender
que um coração ignorante é um coração perverso
e um coração miserável, seja por ignorância que
não pode, ou por obstinação que os homens não
apreenderão suas condições, ambos são
maravilhosos pecadores e miseráveis.
Eu desejo lidar com clareza neste ponto, porque
sei que muitos se vangloriam de suas condições e
pensam que está tudo bem com eles; não direi
nada sobre a causa, mas apelo aos corações de
todos os que me ouvem hoje, e vocês mesmos
41
42. serão os juízes desses detalhes. Imagine que você
viu um pobre pecador vir diante de você, e expor
sua condição e lamentar com amargura, dizendo
que, de sua parte, ele nunca encontrou seu
coração tocado por seus pecados, nem tristeza por
suas corrupções jamais entrou em sua alma, mas
ele viveu sem sentido e descuidado; e por esta
ferida de espírito ele considera uma maravilha;
porque esta humildade de coração, sempre foi um
enigma para ele: deixe qualquer um passar uma
sentença sobre este homem agora e me diga
seriamente o que você pensa de tal pessoa: Eu
ouço (eu penso) todo homem raciocinar assim, (e
todo homem cujo coração estremece) e diz, bom
Deus, que pobre criatura ignorante e insensata é
esta? Sem humilhação pelo pecado,sem perdão
pelo pecado e sem participação em Cristo, sem
salvação? O que, este é um bom coração que não
está no caminho para receber nenhum bem? Se
um homem nunca para quebrantado pelo pecado,
Deus nunca o amarrará, e se nunca for humilhado
e contrito por seu pecado, Deus nunca o aliviará
dele. Portanto, ai alma que é assim miserável e
amaldiçoada. Eu imploro que vocês passem esta
sentença contra vocês mesmos. Oh irmãos, os
corações dos homens estão além deste
quebrantamento do espírito, não, eles são
inimigos dele, eles nunca têm seus julgamentos
limpos e convencidos de seus pecados e,
portanto, seus corações nunca foram
quebrantados, e este quebrantamento está tão
42
43. longe de seus corações como nunca veio à sua
cabeça; não pensamos na natureza suja do
pecado: você acha que este é um bom coração que
nunca foi humilhado e preparado para Cristo? Ai,
está tão longe de ser trabalhado, que nunca foi de
forma alguma participante da misericórdia de
Deus; portanto, tua condição é maravilhosamente
miserável; tua miséria é tão grande quanto teu
pecado, senão maior, porque quando uma
criatura pecadora é ferida e ferida por seupecado,
há alguma esperança de que ela possa ser curada
e ajudada, mas uma alma ignorante não é capaz
disso, ela está em inferno e não o vê; ele está sob o
poder de Satanás e pensa estar em liberdade, não,
por enquanto, ele é incapaz de qualquer bem
pelos meios designados para esse fim. É com uma
alma ignorante como se abateu sobre o bêbado
que dormia no alto do mastro que não teme o mal,
porque não o vê. Assim é com um coração
pecaminoso, ele está decidido a continuar em seu
pecado, porque ele não vê o perigo. Pegue um
homem cujo coração foi perfurado com um
estilete e a ferida é tão estreita que não pode ser
revistada, não há como chegar até ela; da mesma
forma é com um coração cego e ignorante; há
muitos meios pelos quais o bem pode ser feito a
ele, mas um coração ignorante impede tudo, de
modo que nada pode fazer bem à alma. Todos
conselhos, admoestações, reprovações não
podem prevalecer, todas as misericórdias não
atraem, porque não procuramos doçura nelas;
43
44. um ministro é tão capaz de usar o banquinho em
que se senta quanto de fazer-lhes bem. Acho que é
com um mundo de homens que não vivem no
seio da igreja, como é com aqueles que sofreram
naufrágio, eles são lançados sobre as ondas, e
seus amigos estão na praia e os veem e choram
por eles, lá eles veem um afundando, e outro
flutuando nas ondas, trabalhando por sua vida; e
eles suspiram e choram, mas não podem ajudá-lo;
da mesma forma é com pessoas ignorantes que
são engolidas pelas inundações da iniquidade,
aqui está um homem indo, e outro no caminho
largo para a destruição, e temos pena deles e
oramos por eles, para que Deus abra seus olhos, e
lhes dê a visão de seus pecados: mas,
infelizmente, eles nada podem conceber. Não
podemos ir até eles, e assim eles afundam em
seus pecados. Nosso Salvador, olhando para
Jerusalém, disse: “Ó, se você conhecesse pelo
menos neste dia as coisas que pertencem à sua
paz, mas agora estão escondidas dos seus olhos.”
Como se dissesse, ah agora estão afundando, não
serão reformados nem recuperados, agora vão
pelo caminho de toda carne, e para o inferno
também, o caminho da paz está escondido de seus
olhos, eles recusam-se ceder aos meios que
podem fazer-lhes bem.
Eu poderia aqui condenar os papistas que dizem
que a ignorância é a mãe da devoção, ao passo que
é a criadora de toda a maldade, e o amplo
caminho para o inferno e destruição eterna.
44
45. A aplicação é esta: ao desejar o conforto de sua
alma e estar preparado para a misericórdia e para
participar da rica graça que está em Cristo; como
você deseja que as ricas promessas do Evangelho
sejam entregues a você, como sempre você
gostaria que o Senhor Jesus Cristo fosse um
acompanhante de sua alma, você deve ser
implorado para dar a sua alma nenhum
contentamento até que você tenha seus olhos tão
abertos para veja seus pecados e para que possa
ser convencido deles.
Agora, pode ser que alguns dirão, é bom que você
diga, mas que meios devemos usar para chegar a
esta visão do pecado?
Resposta. Eu respondo a essas pobres almas, dê-
me permissão para fazer três coisas: primeiro vou
mostrar alguns meios como podemos vir a ver o
pecado de forma convincente; em segundo lugar,
tirarei todas as licenças que impedem um
homem; em terceiro lugar, usarei alguns motivos
para estimular a usar os meios e me dedicar ao
serviço, embora seja um tanto rude e tedioso para
nossas corrupções.
Os meios são três.
[1] Primeiro, dever de ir a Deus para obter
conhecimento; o senhor conhece os nossos
corações, por isso devemos ir a ele, para que nos
faça conhecê-los também; a igreja de Laodicéia
45
46. não pensava haver ninguém como ela, como é o
traje de muitos nesta época; e, portanto, o Senhor
disse, “tu te consideras rico e pleno e que nada te
falta”; é um argumento de um coração
pecaminoso orgulhoso que ele está sempre bem
vaidoso de si mesmo e de sua própria inteligência,
graça e suficiência, mas observe o que o Senhor
diz a esta igreja, “eu te conselho, que compres de
mim colírio”. Ela pensava que todos os seus
recursos eram bom ouro, e todas as suas
aparências, boa religião, mas o Senhor a mandou
comprar colírio; como se ele dissesse aqui, “vocês
não veem seus pecados e, portanto, vão a Deus e
roguem àquele que habita em luz infinita, que
deixe entrar alguma luz em suas almas.” Quando
o pobre cego Bartimeu se sentou mendigando no
caminho, dizendo: Ó filho de Davi, tem
misericórdia de mim e pressionou
fervorosamente o nosso Salvador, tanto que
quando seus discípulos o repreendiam, ele
clamava tanto mais, “Filho de Davi, tem
misericórdia de mim”, e quando Cristo disse, o
que queres que eu te faça, respondeu: “Senhor,
que eu possa ver”. Se ele assim procurasse
fervorosamente seus olhos corporais, muito mais
deveríamos nós pelos olhos de nossa alma, para
que possamos ver nossos pecados; uma mente
cega traz consigo um coração perverso e expõe o
homem a todos os pecados; e, portanto, deve ser
mais afetado pela falta dessa visão.
46
47. [2] Em segundo lugar, esforce-se para
familiarizar-se totalmente com Deus e sua lei, e
para ver sua amplitude; as palavras dos
mandamentos são recompensadoras, mas há
muitos pecados nelas proibidos e muitos deveres
exigidos; portanto, trabalhe para ver seus pecados
condenados. O apóstolo Paulo se considerou uma
vez vivo sem a lei, e quem senão ele no mundo?
Ele foi capaz de carregar tudo diante de si, ele
achou que seu centavo era uma boa prata, mas
quando a lei veio (diz o texto) então o pecador
reviveu; quando Deus abriu meus olhos para ver
meu pecado e as corrupções de meu coração,
então me vi um homem morto, mas Paulo era um
fariseu, criado aos pés de Gamaliel, e aquele que
guardou uma lei de Deus em maneira estrita. De
onde aprendemos que um homem pode ser um
homem ignorante pois o próprio apóstolo diz: Eu
não teria conhecido a cobiça, a não ser que a lei de
Deus dissesse, não cobiçarás, pelo que se entende
o décimo mandamento, que proíbe a secreta
enfermidade do coração, embora não haja deleite
e consentimento para isto. Mas Paulo? E, no
entanto, ele não sabia e, portanto, não é de se
admirar que muitos outros bem instruídos sejam
ignorantes na lei de Deus, portanto, olhe-se neste
espelho da palavra; todos vocês que dizem,
entretanto, que não são capazes de falar tão mal
como os outros, ainda assim, vocês têm um
coração tão bom para Deus quanto o melhor,
digo-lhes que se vocês pudessem apenas ver a
47
48. sujeira de seus corações, você estaria sem amor
para sempre.
Em terceiro lugar, liguem seus corações à paz e ao
bom comportamento, e determinados a se
contentarem em aceitar toda a verdade que é
revelada, sem brigar; e eu gostaria que um
homem amarrasse o coração, as mãos e os pés, a
fim de que não ousasse ter qualquer manobra
contra a vontade revelada de Deus; para que seja
qual for a verdade transmitida, embora nunca tão
contrária à nossanatureza corrupta, a alma possa
estar disposta a estar sob o golpe dela, e permitir
que a força da Palavra venha plena ao coração; e
isso nos fará compreender com sentimento
nossas condições: como em Jó, quando Deus
abateu o seu coração orgulhoso, veja como ele se
submete, sou vil, que direi? Colocarei minha mão
sobre minha boca, eu pequei; mas não irei mais
adiante; como se ele tivesse raciocinado e
dissesse assim: eu (confesso) pleiteei demais por
mim mesmo, fiz mais mudanças por mim do que
o necessário, contestei a tua Palavra, mas agora
não mais. Agora, se algum homem parece brigar e
pegar em armas contra uma verdade de Deus,
deixe esse homem saber que ele nunca foi
escolhido e humilhado por seus pecados: é um
espírito rebelde pecaminoso que se comporta
assim contra Deus e sua Palavra; as mudanças
pelas quais a alma trabalha para derrotar o poder
da Palavra podem ser reduzidas a essas três
cabeças:
48
49. Primeiro, a alma tem uma ligeira apreensão do
pecado, e pensa que não é tão hediondo e
perigoso, aqueles como ministros do espírito
ardente conduzem os homens; este é geralmente
o conceito comum de todos os homens naturais, e
até mesmo de todos nós, mais ou menos, fazer um
pequeno pensamento do pecado, e isso por esses
quatro aspectos.
[1] Em primeiro lugar, no que diz respeito à sua
universalidade; porque todo homem é culpado
disso, nós o desprezamos; o que diz um; e então,
não são todos pecadores, assim como nós?
Embora tenhamos muitas falhas, ainda temos
muitos companheiros. Se fôssemos bêbados ou
prostitutas, não seria pouco? Dizes a verdade, tens
dezenas de muitos companheiros em teus
pecados e terás parte com muitos companheiros
no castigo vindouro; há espaço suficiente no
inferno para ti e todos os teus companheiros; o
inferno abriu sua boca; e quanto mais
companheiros tiveres em teus pecados, mais
serão as tuas pragas.
Pergunta. Ó (diz alguém), todo o mundo está em
pecado e não fazemos mais do que o mundo faz.
Resposta. Mas se o mundo jaz em pecado, Cristo
nunca orou pelo mundo e nunca salvará o
mundo? Que coisa sem sentido é ser alguém que
Deus odeia? É apenas para você que odeia a Deus?
Qual é a probabilidade de um homem ser
apunhalado com um canivete ou com uma lança;
49
50. ou um homem ser assassinado na rua ou em sua
cama? Portanto, embora seus pecados não sejam
blasfêmias hediondas e semelhantes, se forem
juramentos mesquinhos, serão suficientes para
afundar sua alma; não é o seu grande jurador,
mas nenhum jurador entrará no reino dos céus. O
texto não diz: nenhum grande mentiroso entrará
no céu, mas nenhum mentiroso entrará no céu;
que diferença há entre um homem que vai para o
inferno por rebelião aberta; e um homem que vai
para o inferno por profissão civil; e que diferença
há entre um adúltero declarado e um adúltero
secreto?
Pergunta. Mas alguns dirão que nem todos são
pecadores por natureza, ealguns não são salvos, e
por que não eu e outros?
Resposta. Em resposta, eu digo, nenhum homem
é salvo por natureza,mas se alguém for salvo, o
Senhor abre seus olhos e quebra seu coração,e
assim deve ser contigo também, se alguma vez
pensares em receber qualquer misericórdia de
Deus.
[2] Em segundo lugar, também há uma
naturalidade em um proceder pecaminoso, e eles
dizem, é minha natureza e enfermidade, e eu
tenho uma disposição colérica, às vezes devo
jurar, quando estou zangado; e não posso deixar
de ficar bêbado às vezes, quando entro em boa
companhia.
50
51. Pergunta. O que você teria igual a nós, santos na
terra?
Resposta. Como diz o apóstolo João, aquele que
tem esta esperança purifica-se, assim como Ele é
puro, ele se esforça com todo o seu esforço para
ser puro, e sempre tem um respeito a todos os
mandamentos de Deus; e como diz o autor de
Hebreus, busque a fé e a santificação, sem qual
ninguém verá o Senhor. Se você disser, se fosse
uma honra orar em minha família, e se
cavalheiros o fizessem, eu o faria. Eu te digo se a
santidade parece fugir pela desgraça e
perseguição, então você deve persegui-la; não,
você diz que é da sua natureza pecar? Então eu
digo que maior é a tua maldade, se for da tua
natureza fazê-lo: nós não odiamos um homem
porque ele bebe veneno, mas odiamos uma
serpente porque é de natureza venenosa,
portanto, preferimos lamentar ainda mais por
seus pecados, porque é tua natureza amaldiçoada
assim fazer, e dizer, Senhor, apenas como
tentações, ou o mundo, me atraiu para isso, havia
alguma esperança de que tu terias misericórdia
de mim, mas, ó Senhor, tenho uma natureza
amaldiçoada e, embora não houvesse demônios,
nem mundo, nenhuma tentação exterior, esta
minha natureza amaldiçoada pecaria contra ti.
Aqueles que receberam a Cristo têm uma nova
natureza: e, portanto, se eu tenho uma natureza
corrupta carnal, então minha condição é mais
terrível; e dizer, veja como tentações e o mundo
51
52. me atraíram, então havia alguma esperança de
misericórdia, mas é minha natureza pecar e,
portanto, meu estado e condição são os mais
miseráveis. Desventurado homem que sou, quem
me livrará deste corpo de morte?
[3] Em terceiro lugar, muitos dizem, as palavras
são apenas vento, e todo esse vento não sacode o
grão, e assim, quando pressionamos os homens
para o trabalho interior da alma, não apenas para
manter os homens longe do cabresto, mas para
lhes dizer que eles devem rebaixar seus corações
orgulhosos e serem humilhados por seus pecados
e assim por diante, então eles fazem seus
pensamentos vorem livremente. Ao que eu
respondo, essas palavras são um vento que vai
soprar sua alma no abismo sem fundo do inferno.
Não sou eu que digo isso, mas o próprio Salvador,
por tuas palavras serás justificado; e por tuas
palavras serás condenado: embora nada faças dos
teus juramentos, pensamentos vãos e injúrias do
povo de Deus; ainda assim, o Deus do céu irá exigi-
los em suas mãos, e você receberá uma absolvição
de Cristo deles, ou então vingança para sempre
por eles: porque o Senhor vem com milhares de
seus santos em chamas de fogo para punir não
apenas assassinos e adúlteros e semelhantes, mas
todos os ímpios; o Senhor te chamará para prestar
contas por todas as tuas abominações, ou melhor,
por todos os teus discursos contra o povo de Deus,
na tua barraca de cerveja quando tu os jogaste de
um lado para o outro, e o Senhor porá os teus
52
53. pecados em ordem diante de ti; não, ele vai te
cobrar por eles, por todos os teus pensamentos,
embora sejam repentinos e rapidamente
passados, como disse o profeta Jeremias: Ó
Jerusalém, lava teucoração da maldade, por
quanto tempo teus pensamentos vãos
permanecerão em ti? Tudo o que os homens
pensam sobre os pensamentos, eles são a própria
vida e os tendões do pecado, e são obtidos pela
meditação das corrupções de um homem desse
tipo.
Um homem pode pecar mais em pensamento do
que em qualquer outra espécie; tanto em relação
à vileza do pecado, como à sua inevitabilidade. Um
ladrão não pode roubar toda a cidade, mas um
avarento pode desejar que todos na cidade sejam
enforcados, para que ele possa ter seus bens; e
assim um adúltero não pode cometer pecado com
todas as mulheres na cidade, mas ele pode
cobiçar tanto quanto o piedoso; o profano pode
cometer adultério tanto com o casto quanto o
impuro em seus pensamentos; um homem pode
pecar infinitamente nesta espécie, e nunca o
praticar de fato: pois nenhuma companhia ou
lugar pode impedir um adúltero de pecar e
cobiçar, nem o homem malicioso de invejar em
seu coração, nem o homem avarento de desejar
os bens de outros homens. Embora você não ouse
cortar a garganta de um ministro, ainda assim
você pode maldizer todos os ministros do país.
53
54. [4] Em quarto lugar, a alma tem uma estranha
resolução interior de abandonar o pecado, se tudo
o que pode ser dito ou feito em contrário. E esta
resolução interior da alma tem prazer nas
corrupções, embora ele morra e seja condenado
por isso; isto arranca o coração da Palavra e lança
tantas névoas sobre o entendimento, que ele não
pode ver a verdade; quando a alma nada tem a
dizer por si mesma, ela começaa a ultrajar e
professar Jesus Cristo, e desafiá-lo; e daí é que,
depois de muitos bons argumentos, uma alma é
como se estivesse em um conjunto; e dissesse:
Não acreditarei, embora houvesse cinco mil
ministros para me persuadir a isso; e porque ele
faz isso? Ele tem algum argumento para alegar?
Não, nem uma palavra, mas o que é orgulhoso
será mantido assim.
Quando Jeremias queria convencer o povo de
seus pecados e dos castigos que eram ameaçados,
eles disseram: falas falsamente, não há tal
assunto: assim é com muitos corações carnais
hoje em dia; se o ministro de Deus não vai agradar
suas fantasias, então tudo o que importa é que
eles já sabiam de tudo isso: quando, como de fato,
eles não sabiam absolutamente nada. Portanto diz
Deus: acautelai-vos para que não haja em nenhum
de vós raiz de amargura; se a alma ouve a lei e se
abençoa em sua iniquidade e diz: Terei paz ainda e
segundo as imaginações de meu próprio coração;
o Senhor não poupará aquele homem, mas o zelo
do Senhor fumegará contra ele; essa raiz de
54
55. amargura nada mais é do que pecado e uma
resolução para continuar nele; pelo amor do
Senhor Jesus, considera isso; há muitos deles na
congregação. Se não creres na palavra de Deus,
digo-te que negas quase que existe um Deus e
renunciaste ao Senhor Jesus Cristo e à salvação
por ele; tu dizes com efeito que não existe Deus e
que não existe qualquer meio de graça revelado;
que blasfêmia diabólica é essa? Deixe-me falar
para o terror de todos esses corações, o inferno
nunca nutriu tais pensamentos, os demônios no
inferno pelo que eu sei, não têm tais resoluções
professadas, os demônios acreditam e tremem; os
demônios acreditam que as escrituras são a
Palavra de Deus e sabem que há infinita
misericórdia em Deus; mas eles nunca provarão
disto, e eles sabem, todas as pragas ameaçadas
virão sobre eles, e eles serpenteiam e tremem
com a lembrança disso. O que é que os demônios
consentem com a Palavra de Deus, e concebem, e
sabem que é a verdade de Deus e será feita boa
para eles? Então, bom Senhor, de que
temperamento estranho és tu, que não queres
acreditar, e não queres consentir que seja
verdade? O diabo não é pior do que tu neste caso.
Devo confessar que a consideração dessas
passagens às vezes faz a alma de um ministro
pobre estremecer dentro dele, e se estivesse em
meu poder como não está, a primeira obra que eu
faria, deveria ser para humilhar e quebrar os
corações de todos esses infelizes, mas tudo o que
55
56. posso ou farei é isso que o santo homem Moisés
falou e falou com uma cautela maravilhosa; vocês
que nunca chegaram ao auge do desprezo
horrível, tomem cuidado para que não haja
nenhum nenhum homem entre vocês que diga
que tudo irá bem para mim apesar de tudo o que o
ministro disser. É tanto quanto valem as vossas
almas, e aos culpados deste pecado darei o
mesmo conselho que Pedro deu a Simão Mago,
que tinha uma baixa estima pelos dons do
Espírito, ó (diz Pedro, ore para que, se possível, os
pensamentos do teu coração te sejam perdoados.
É uma coisa terrível, é uma aparência
maravilhosa da graça; e para você, de olhos
fechados que Deus abriu, vá para casa e considere
o estado miserável de todos os que estão neste
pecado; vá orar e envie pedidos em favor de todas
essas pobres criaturas; e diga, é assim Senhor,
que há muitos que têm o nome de cristãos, que
não serão reformados nem humilhados? Bom
Deus! Esses muitos, que têm o nome de cristãos,
não entrarão; tua palavra não prevalecerá e nem
acontecerá em seus corações? Bom Deus quebra
seus corações em pedaços, quebre-os, e deixe Tua
palavra sobre eles em misericórdia e compaixão;
e traga-os ao verdadeiroconhecimento do pecado
aqui e da felicidade no futuro.
Em segundo lugar, a alma diz: Confesso que vejo
mais agora do que antes jamais concebi; não
imaginei que o pecado fosse tão hediondo e
perigoso como é: agora vejo que é grande e
56
57. perigoso; contudo, esta é minha esperança, que
tudo o que cair, não cairá sobre mim; e, portanto,
o que preciso me preocupar, espero evitá-lo, e
então tudo ficará bem.
Agora, uma maneira que a alma usa para
expressar pela Palavra, e para evitar o perigo
ameaçado, aparece em três modos.
O primeiro é este, embora o pecado nunca seja
tão vil em si mesmo, e ele é culpado disso; ainda
assim, ele pensa que o Deus do céu não atende aos
seus pecados, ou então ele não é tão justo a ponto
de puni-lo por eles. Na verdade, se ele fosse algum
desgraçado notório, como um assassino, ou um
adúltero ou um ladrão, ou algo semelhante, então
ele teria motivos para temer, mas Deus não o
levará a uma prestação de contas por cada
pequeno pecado. Que este é o truque da alma, eu
vou te mostrar; e mostrarei como evitá-lo.É
comum com todo coração carnal mais ou menos
raciocinar como Eli fazcom Jó; como Deus sabe?
Ele pode julgar no escuro? Nuvens espessas são
uma cobertura para ele que não vê, ele anda nos
circuitos do céu. É o disfarce de homens ímpios
dizer isso; não, é isso que os corações do povo de
Deus são conduzidos a uma posição paralela,
quando eles consideram como passagens dos
homens ímpios, agora Deus os vê e não os pune,
eles dizem, como Deus sabe? E, não há
conhecimento no todo-poderoso? Quando o
profeta viu o caminho dos ímpios prosperar, ele
57
58. disse: Deus vê isso, e não o pune? Como se ele
dissesse aqui: Deus se importa com tudo o que é
feito aqui embaixo, poderia ele tolerar tais
oposições estranhas de sua palavra e seu
Evangelho e seus membros? Não duvido, mas que
há muitos corações adúlteros que pensam que
uma noite escura cobrirá todas as suas
abominações; e o homem malicioso que maquina
o mal contra os filhos de Deus pensa que Deus não
considera sua conduta; ou então que Deus não se
importará em executar julgamento sobre ele por
todos os seus pecados. Como disse o profeta, o
Senhor não fará o bem nem o mal; ele está
maravilhosamente quieto, não se importará nem
com o bem que acontecerá, nem com o mal que
nós merecemos; não, esta é a ruína de nosso
ministério, quando as pessoas ouvem falar de
muitos julgamentos denunciados contra o pecado
e pecadores. (Eu digo a você o que eles pensam de
tudo isso) eles pensam que são palavras, é claro.
Se o adúltero ou o bêbado considerasse que tal
pessoa não deveria herdar o reino dos céus, por
acaso eles continuariam pecando? Certamente
não. Mas eles pensam que são apenas como
palavras de algum ministro de espírito ardente,
para temer e assustar os homens e mantê-los sob
controle, e eles não serão persuadidos, mas Deus
é mais misericordioso do que isso, para punir por
cada pequeno pecado, eles acham que isso é mais
do que razoável; apresse-se (diz o ímpio) para que
o vejamos, e se aproxime o conselho do Altíssimo,
58
59. para que o saibamos. Como se eles tivessem dito,
vocês ministros nos falam muito da ira de Deus
contra Jerusalém, vamos ver esses inimigos, e
deixe a Palavra do Senhor acontecer agora, todas
essas palavras são apenas vento, e assim por
diante. Essas são as cavilhas carnais de pessoas
sem graça. Ao que eu respondo; é a ignorância
desesperada e o terrível ateísmo de coração, pelo
qual o diabo trabalha para manter os homens no
pecado;o Senhor conhece os teus pensamentos
muito antes, se queres esconder-te do Senhor no
escuro, o dia e a noite são o mesmo para ele; não,
o Senhor vai procurar Jerusalém com velas, a
palavra no original significa rastreá-la, não, ele
não vai deixar de procurar até que te encontre;
pois os caminhos do homem estão diante do
Senhor e ele pondera todas as suas ações; e se
nosso coração nos condenar, Deus conhece todas
as coisas e é maior do que nosso coração. A tua
consciência te examina em busca de
pensamentos vãos e artifícios amaldiçoados?
Então Deus sabe muito mais de ti do que tu sabes
de ti mesmo. Deus viu Acã roubando a cunha de
ouro e Davi em seu adultério; e ele vê toda a
malícia do teu coração contra os seus santos; e
toda a tua revolta de coração contra a palavra de
Deus; não, o Senhor vê todas as travessuras do
adúltero na noite mais escura; e Deus é justo para
trazer todas as coisas do julgamento; e tu também
uma prestação de contas por elas; em vão é para
os homens ímpios cavar fundo, para esconder o
59
60. conselho deles do Senhor: você fez estas coisas
(disse Deus) e eu me calei e, portanto, pensa que
eu era como você mesmo, mas eu lhe reprovarei e
porei todos os seus pecados diante de você.
Você não deve pensar que Deus é tão gentil, não,
ele colocará todos os seus pecados em ordem
diante de você, se não aqui para sua humilhação,
mas no futuro para sua confusão eterna; o bêbado
verá então todos os seus companheiros de copo, e
o adúltero suas companheiras, e o injusto todos os
seus truques, não, Deus não te deixará por um só
pensamento do teu coração; esteja onde você
quiser, Deus vai descobrir você com seus
julgamentos, e dizer, eis, aqui está o seu orgulho,
e aqui está o seu assassinato, e aqui estão todas as
suas abominações, este é o desgraçado que
poderia carregar fogo em uma mão e água na
outra; estes são os teus pecados e este será o teu
castigo.
[2] Em segundo lugar,
Objeção. Se Deus é tão poderoso (dizem eles) que
sabe tudo e nos chama a prestar contas por tudo;
então é muito mais triste; e isso faremos depois, e
isso fará com que tudo fique bem; é apenas
arrependimento o que é exigido.
Resposta. A isso eu respondo, você põe um “mas”
nisso; não se enganem Deus não é, não pode ser
ridicularizado e, portanto, não iludam suas
próprias almas, todo arrependimento não servirá
60
61. para a mudança; você pode ter remorso de
coração e arrepender-se e clamar a Deus por seus
pecados, e este tormento de seu coração será
apenas um precursor de sua condenação eterna
no futuro: o Senhor pode lidar com você como
Moisés disse do povo de Israel,você voltou e
chorou diante do Senhor, mas ele não deu
ouvidos à sua voz. Então pode chegar o tempo em
que todo choro e lamento não servirão para a
mudança. Veja, Judas chorou e trouxe de volta as
trinta moedas de prata, ele teve um terrível
horror de consciência, envergonhou-se de si
mesmo e fez uma restituição; e ainda foi uma
criatura condenada para sempre. Tu que pensas
que é um assunto tão fácil, faça a teu próprio
coração esta pergunta: podes ficar contente em
abrir todos os teus malditos cursos pecaminosos,
e todo o mal que tens cometido; considerar como
é difícil levar seu coração a isso; para confessar
todos os teus adultérios íntimos; e quando tiveres
feito tudo isso, você ainda estará tão longe da
salvação quanto Judas estava, que foi e se
enforcou; portanto, nem toda tristeza servirá à
mudança e trará conforto à tua alma; mas deve
ser arrependimento da marca certa; e,
novamente, você pensa que tem o
arrependimento sob o comando, isto é o que corta
a garganta das almas dos homens e os priva de
todos os benefícios dos meios da graça; tu não
estás certo, embora deves viver, se terás poder de
ti mesmo para se arrepender para a salvação; e
61
62. algum homem será tão insensato,como para
colocar sua felicidade naquilo que não pode
ajudá-lo? Se você considerasse sua própria
fraqueza, não diria que o arrependimento está em
seu próprio poder. Lembre-se do que diz o
apóstolo, provando se porventura em algum
momento Deus se arrependeria, para que eles
reconhecessem a verdade e corressem para fora
das ciladas do diabo. É apenas por ventura, é uma
obra rara, e poucos a têm.
[3] Em terceiro lugar, alguns dirão: Deus pode me
dar arrependimento.
Pergunta. Cristo veio ao mundo para salvar
pecadores, e por que ele não pode me salvar?
Resposta. Eu respondo, isso é tudo? Chegou a este
ponto? E quem sabe senão que Deus pode te
condenar também? Se isso for tudo, por que você
não pode dizer se Deus o entregará a um coração
duro e a uma mente cega para sempre, e assim
ser expulso para sempre da presença deDeus? É,
mas pode demorar todo esse tempo? E, portanto,
para uma resposta completa, considere essas
duas coisas para sacudir essa segurança carnal,
por meio da qual os homens resolvem atribuir sua
salvação à misericórdia de Deus,embora tenham
o propósito de se opor à mesma. Primeiro, saiba
que há um tempo em que Deus não mostrará
misericórdia. Deus diz: dei-lhe um tempo de
arrependimento, mas ela não se arrependeu;
portanto, vou lançá-la sobreo leito de
62
63. enfermidade; e como disse nosso Salvador a
Jerusalém, ó se soubesses neste teu dia, as coisas
pertencentes à tua Paz; mas agora elas estão
escondidas de teus olhos. Deus selou sua
misericórdia, e o dia da salvaguarda anterior, e
quando o dia acabasse, embora Noé, Daniel e Jó
devessem orar por um povo, eles não salvariam
nem o filho nem a filha; e se teu pai orou por ti,
que és filho; se a misericórdia já passou, o Senhor
não poupará aquele homem diz o texto; como se o
Senhor tivesse dito: Tenho abundância de
misericórdia, mas você nunca provará dela, não,
porque eu deveria saber, o Senhor pode colocar
um selo de condenação sobre você, e assim
entregá-lo a todo o mal, a todos os pecados, a
todas as maldições; e apagar o teu nome de
debaixo do céu; você ainda está persuadido de que
esta é uma palavra de Deus? Se você fosse
persuadido da tristeza que alguns tiveram, isso
faria olhar ao seu redor. O sábio diz, que a
sabedoria professa derramar abundância de
misericórdia, dizendo: Ó vocês, simples, por
quanto tempo vocês condenarão e desprezarão a
pureza e a santidade? Agora observe, quando um
povo teve esta misericórdia e sabedoria oferecida
a ele, e ainda assim eles a desprezarão; então
clamarão, e clamarão, mas eu não responderei,
(diz Deus) eles devem me procurar cedo, mas não
me acharão. O período de paciência de Deus
chegou ao fim e não há expectativa de
misericórdia; clamar, e clamar, você pode, mas
63
64. Deus não vai ouvi-lo. Você acha que é adequado
que uma graça, uma misericórdia e o Espírito
ainda permaneçam e aguardem por você, e sejam
sempre desprezados? Não é terrível que aquela
palavra que você desprezou nunca funcione mais;
e aquela misericórdia que você recusou nunca
mais deveria ser oferecida a você? É justo, e você
descobrirá isso no final.
[4] Por último, se não podemos evitá-lo, estamos
decididos a suportá-lo como podemos; se formos
condenados, devemos suportar como podemos.
Isso é o que nós, pobres ministros, descobrimos
com demasiada frequência, por lamentável
experiência, que quando retiramos todas as
objeções dos homens ímpios; e então se
pudéssemos chorar por eles, e lamentar por eles,
e suplicar-lhes que considerassem isso
corretamente; observe o que eles dizem: Bom
senhor, poupe suas dores, nós somos pecadores, e
se formos condenados, então cada tina deve estar
em seu próprio fundo; vamos suportá-lo o melhor
que podemos: o que é, o vento está naquela porta?
Isso é tudo que você pode dizer? Ó ai de ti que
sempre foste carne! Pobre criatura! Se eu parasse
de falar e todos nós nos uníssemos chorando e
lamentando tua condição, seria o melhor; é
impossível que escapar da ira de Deus com algum
conforto. E que essas três considerações sejam
lembradas e retidas, que farão qualquer homem
se levantar, mesmo os mais vis miseráveis que
blasfemarão, e se principais condenados (dizem),
64
65. algo nascer e também suportarão isso tão bem
quanto eles podem.
[1] Primeiro, julgue o leão pela pata, julgue os
tormentos do inferno por alguns pequenos
começos dele; e os resíduos da vingança de Deus,
por alguns pequenos goles dela. No terror da
consciência (como diz o sábio) um espírito ferido
que pode aplicar? Quando Deus lança os flashes
do fogo do inferno sobre sua alma, você não pode
aplicar; tudo o que um homem pode infligir a um
pobre desgraçado pode nascer, mas quando o
todo-poderoso vem em ordem de batalha contra
uma alma pobre, como ele pode suportá-lo?
Testemunhe os santos que sentiram isso, como
também testemunhe os próprios ímpios que têm
alguns começos de inferno em suas consciências.
Quando o senhor deixar entrar um pequeno
horror de coração na alma de uma pobre criatura
pecadora, como ela é transportada com um fardo
insuportável? Quando é dia, ele deseja que seja
noite, e quando é noite, ele deseja que seja dia.
Todos os amigos do mundo não podem confortá-
lo, pelo contrário, muitos tentaram se enforcar,
fazer qualquer coisa em vez de sofrer uma
pequena vingança do todo-poderoso: e um
homem está rugindo e gritando, como se já
estivesse no inferno, e não admite conforto se as
gotas são tão pesadas, qual será todo o mar da
vingança de Deus? Se ele não pode se impor ao
primeiro, como ele pode suportar o outro?
65
66. [2] Em segundo lugar, considera a tua própria
força, e compare-a com toda a força das criaturas,
e assim se todas as criaturas não são capacitadas
de conter a ira do Todo-Poderoso, (como diz Jó, é
a minha força a força das pedras, ou é minha
carne como o bronze que deve estar sob a tua ira?
Como se ele tivesse dito: deve ser uma pedra, ou
bronze, que deve suportar a tua ira. Embora tu
fosses tão forte como o bronze ou como pedras, tu
não poderias suportar, quando as montanhas
estremecerem com a ira do Senhor) um pobre
verme ou bolha e uma sombra os suportará?
Imagine assim, se todas as doenças do mundo se
apoderassem de um homem, e se todos os
tormentos que todos os tiranos do mundo
pudessem inventar fossem lançados sobre ele; e
se todas as criaturas no céu e na terra
conspiraram para a destruição deste homem; e se
todos os demônios do inferno trabalhassem para
infligir punições sobre ele; você pensaria que este
homem está em uma condição miserável. E não
no entanto, tudo isso é apenas um raio da
indignação de Deus. Se os raios da ira de Deus não
são quentes, o que é o Sol cheio de sua ira, quando
ele se apodera da alma de uma criatura pecadora
em plena medida?
[3] A terceira consideração é esta. Não, ainda se tu
pensas em te elevar acima de todas as criaturas e
funções mais do que todas elas; então põe diante
de teus olhos os sofrimentos do Senhor Jesus
Cristo, aquele que cria os céus e sustenta toda a
66
67. sua estrutura, quando a ira de Deus desceu sobre
ele, como um Fiador; ele clama com os olhos
cheios de lágrimas, e o coração cheio de tristeza, e
os céus cheios de lamentações, meu Deus, meu
Deus, por que me abandonaste? Ó pobre criatura,
se tens um coração de homem, cinge os lombos
da tua mente e vê o que podes fazer? Você pensa
naquilo que o Senhor Jesus Cristo não conseguiu
evitar com tanta tristeza? Mesmo assim, ele
suportou sem nenhum pecado ou fraqueza; ele
tomou três goles do cálice, e cada um deles
afundou sua alma; e és tu, um pobre coitado
pecador, capaz de aplicar a ira de Deus para
sempre? Agora (amado) vendo que todas as
objeções foram respondidas e as coisas
esclarecidas, trabalhe para fazer aquilo em que
você pode ter conforto; submeta-se à boa palavra
do Senhor, e não apenas fique contente por ser
assim iluminado, mas trabalhe por isso, para que
possa impedir os julgamentos merecidos por seus
pecados.
67