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A ONU e a Guerra Civil da Síria
Vista aérea do campo de refugiados de Zaatari, na Jordânia, onde vivem mais de 100 mil
refugiados da guerra da Síria (Foto: Mandel Ngan/AP)
Em dois anos e meio de conflito, mais de 1,8 milhão de pessoas abandonaram a Síria em
busca de refúgio
Panorama Geral
• Início do conflito: março de 2011
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O início da rebelião
No início, a rebelião, iniciada na cidade de Daraa, tinha um caráter pacífico, com a maioria
sunita -que se considera prejudicada pelo governo- e a população em geral reivindicando
mais democracia e liberdades individuais, inspirados pelas revoluções da chamada
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Em um episódio na cidade, crianças que pichavam muros teriam sido presas e torturadas, o
que gerou revolta.
Os protestos foram se espalhando pelo país e se transformando em uma revolta armada,
apoiada por militares desertores e por grupos islamitas como a Irmandade Muçulmana
do Egito, com o objetivo de derrubar o regime.
O início da rebelião
A população também acusou o governo de
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Mandato: 1971 a 2000 Mandato: 2000 até hoje...
Hafez al-Assad
Bashar al-Assad
Bashar al-Assad
• Assad se recusou a renunciar, mas fez concessões para tentar aplacar os
manifestantes.
• Ele encerrou o estado de emergência, que durou 48 anos, fez uma nova
Constituição e realizou eleições multipartidárias.
Mas as concessões não convenceram a
oposição, que continuou combatendo e
exigindo sua queda.
A mediação de paz feita pela
ONU, inicialmente com o ex-secretário-geral
Kofi Annan e depois com o diplomata Lakhdar
Brahimi, também fracassaram.
Governo da Síria - Regime Oposição - Rebeldes
• Argumenta que a rebelião é
insuflada por terroristas
internacionais;
• Ligação com a rede terrorista
da Al-Qaeda;
• Alega que está apenas se
defendendo para manter a
integridade nacional;
• A Rússia é a principal aliada do
governo Sírio na região (China
também);
• Buscam democracia e liberdades
individuais;
• Lutam contra a corrupção e o
nepotismo;
• Não possui apoio das potências
ocidentais;
• Desde 2011, EUA se limitam a
oferecer apoio não letal aos
rebeldes e a fornecer ajuda
humanitária;
O conflito se generalizou pelo país. Ele tem sido marcado por derrotas e vitórias dos dois
lados, e pelo grande número de mortes, apesar de o governo ter ganho terreno nas últimas
semanas.
Armas Químicas
Em 21 de agosto, a oposição denunciou mais de mil mortos em um massacre com uso de
armas químicas em subúrbios de Damasco controlados pela oposição. Já havia relatos
anteriores de uso de armas químicas pelo regime.
• O governo vem negando essas acusações, apesar de o Ocidente dizer ter provas em
contrário;
• Observadores da ONU foram autorizados a irem até o local para investigar se houve
uso de armas químicas;
• Se confirmado, o incidente pode se tornar o mais grave com uso de armas químicas
no planeta desde os anos 1980;
• Após o incidente, aumentaram as conversas sobre uma possível intervenção
internacional no país, liderada pelos EUA;
• O Conselho de Segurança se reuniu, mas não chegou a acordo, pois Rússia e China
usam seu poder de veto para barrar uma resolução que permitiria atacar a Síria;
• O Parlamento do Reino Unido votou contra a participação na ação. Apesar disso, ele
manifestou apoio à decisão de Obama de agir por sua conta;
• No dia 31 de agosto, Obama fez um pronunciamento dizendo que decidiu que o
país deve adotar uma ação militar contra alvos do governo sírio, mas ressaltou que
irá buscar a aprovação do Congresso norte-americano antes de fazê-lo;
• O congresso americano decidiu que o governo Sírio deve entregar todas as armas
químicas à comunidade internacional em uma semana. Caso contrário, existe uma
possibilidade gigante de intervenção militar dos EUA;
• A proposta de entrega das armas foi vista como positiva por alguns representantes
do governo da Síria, mas o histórico de Bashar al-Assad indica que a entrega das
armas não vai acontecer;
• Em uma entrevista à rede de TV CBS, o presidente sírio Bashar al-Assad afirmou que
se os Estados Unidos atacarem o país haverá represálias - possivelmente contra
alvos americanos no Oriente Médio;
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A Guerra Civil na Síria e a ONU

  • 1. A ONU e a Guerra Civil da Síria
  • 2. Vista aérea do campo de refugiados de Zaatari, na Jordânia, onde vivem mais de 100 mil refugiados da guerra da Síria (Foto: Mandel Ngan/AP) Em dois anos e meio de conflito, mais de 1,8 milhão de pessoas abandonaram a Síria em busca de refúgio
  • 3.
  • 4.
  • 5. Panorama Geral • Início do conflito: março de 2011 • Número de mortos: 110 mil • País destruído (sem infraestrutura) • Crise humanitária regional • Número de refugiados deixando o país: mais de 2 milhões
  • 6. O início da rebelião No início, a rebelião, iniciada na cidade de Daraa, tinha um caráter pacífico, com a maioria sunita -que se considera prejudicada pelo governo- e a população em geral reivindicando mais democracia e liberdades individuais, inspirados pelas revoluções da chamada "Primavera Árabe" no Egito e na Tunísia. Em um episódio na cidade, crianças que pichavam muros teriam sido presas e torturadas, o que gerou revolta. Os protestos foram se espalhando pelo país e se transformando em uma revolta armada, apoiada por militares desertores e por grupos islamitas como a Irmandade Muçulmana do Egito, com o objetivo de derrubar o regime.
  • 7. O início da rebelião A população também acusou o governo de • Corrupção • Nepotismo Mandato: 1971 a 2000 Mandato: 2000 até hoje... Hafez al-Assad Bashar al-Assad
  • 8. Bashar al-Assad • Assad se recusou a renunciar, mas fez concessões para tentar aplacar os manifestantes. • Ele encerrou o estado de emergência, que durou 48 anos, fez uma nova Constituição e realizou eleições multipartidárias. Mas as concessões não convenceram a oposição, que continuou combatendo e exigindo sua queda. A mediação de paz feita pela ONU, inicialmente com o ex-secretário-geral Kofi Annan e depois com o diplomata Lakhdar Brahimi, também fracassaram.
  • 9. Governo da Síria - Regime Oposição - Rebeldes • Argumenta que a rebelião é insuflada por terroristas internacionais; • Ligação com a rede terrorista da Al-Qaeda; • Alega que está apenas se defendendo para manter a integridade nacional; • A Rússia é a principal aliada do governo Sírio na região (China também); • Buscam democracia e liberdades individuais; • Lutam contra a corrupção e o nepotismo; • Não possui apoio das potências ocidentais; • Desde 2011, EUA se limitam a oferecer apoio não letal aos rebeldes e a fornecer ajuda humanitária; O conflito se generalizou pelo país. Ele tem sido marcado por derrotas e vitórias dos dois lados, e pelo grande número de mortes, apesar de o governo ter ganho terreno nas últimas semanas.
  • 10. Armas Químicas Em 21 de agosto, a oposição denunciou mais de mil mortos em um massacre com uso de armas químicas em subúrbios de Damasco controlados pela oposição. Já havia relatos anteriores de uso de armas químicas pelo regime.
  • 11.
  • 12. • O governo vem negando essas acusações, apesar de o Ocidente dizer ter provas em contrário; • Observadores da ONU foram autorizados a irem até o local para investigar se houve uso de armas químicas; • Se confirmado, o incidente pode se tornar o mais grave com uso de armas químicas no planeta desde os anos 1980; • Após o incidente, aumentaram as conversas sobre uma possível intervenção internacional no país, liderada pelos EUA; • O Conselho de Segurança se reuniu, mas não chegou a acordo, pois Rússia e China usam seu poder de veto para barrar uma resolução que permitiria atacar a Síria;
  • 13. • O Parlamento do Reino Unido votou contra a participação na ação. Apesar disso, ele manifestou apoio à decisão de Obama de agir por sua conta; • No dia 31 de agosto, Obama fez um pronunciamento dizendo que decidiu que o país deve adotar uma ação militar contra alvos do governo sírio, mas ressaltou que irá buscar a aprovação do Congresso norte-americano antes de fazê-lo; • O congresso americano decidiu que o governo Sírio deve entregar todas as armas químicas à comunidade internacional em uma semana. Caso contrário, existe uma possibilidade gigante de intervenção militar dos EUA; • A proposta de entrega das armas foi vista como positiva por alguns representantes do governo da Síria, mas o histórico de Bashar al-Assad indica que a entrega das armas não vai acontecer; • Em uma entrevista à rede de TV CBS, o presidente sírio Bashar al-Assad afirmou que se os Estados Unidos atacarem o país haverá represálias - possivelmente contra alvos americanos no Oriente Médio; COMO TERMINARÁ ESSA “NOVELA”? Teria a ONU efetivo poder para solucionar o conflito?