3. O que é a geopolítica?
A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo
fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento
políticos dos países usando como parâmetros principais as informações
geográficas.
A geopolítica visa também compreender e explicar os conflitos
internacionais da atualidade e as principais questões políticas da
atualidade.
4. Principais motivos dos conflitos
• Reivindicações nacionalistas;
• Contestações de fronteiras;
• Instabilidade política;
• Disputas de áreas de influência;
• Religião;
• Diferenças socioeconômicas;
• Ações terroristas.
5. Tratado de não proliferação de armas
nucleares
O surgimento de armas nucleares em plena Guerra Fria;
A limitação do crescimento de armas nucleares;
A ratificação do documento por 187 países;
Os EUA, China, Reino Unido, França e Rússia foram as maiores potências nucleares que se comprometeram a
não utilizar nem transferir armas nucleares para outros países, ou mesmo ajudar a adquiri-las;
A Coreia do Norte retirou-se do tratado em 2003;
A Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte não faziam parte do tratado até 2010.
6. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS
Perdas humanas;
Danos econômicos;
Desequilíbrios acentuados;
Culturas destruídas;
Medo e fome espalhados;
Aumento do número de órfãos;
Surgimento de um exército de refugiados.
7. POLÍTICA EXTERNA DOS EUA
A Nova Ordem Mundial inaugurada após a Guerra Fria é comandada pelos interesses
dos EUA;
A política dos EUA externa é marcada pelo unilateralismo;
A fim de manter sua supremacia, os EUA
• recusaram-se a ratificar o Protocolo de Kyoto;
• retiraram-se da Conferência Mundial contra a Discriminação e o Racismo, África do Sul
2001;
• aumentaram o protecionismo comercial de alguns produtos;
• lançaram um ofensiva militar sem aprovação da ONU etc.
Com a posse de Barack Obama em 2009, a nova política externa dos EUA aponta para
um declínio do unilateralismo por meio de medidas como
• fechamento de prisões;
• proibição de torturas em interrogatórios;
• disponibilidade de diálogo com países tidos como o “eixo do mal” na era Bush.
Barack Obama manteve algumas políticas na agenda internacional dos EUA como a
manutenção da guerra contra o terrorismo e a presença militar em alguns países (1).
GEOGRAFIA , 2ª Série
Geopolítica Mundial Atual
8. O 11 DE SETEMBRO - 2001
Reafirmar o poderio militar do país;
Abandonar a doutrina reativa;
Atacar os estados terroristas mediante intervenções militares preventivas;
Definição do Eixo do mal: Coreia do Norte, Irã e Iraque;
Império do bem X Império do mal;
Aprovação de leis de restrição dos diretos civis (grampear telefones, prender
estrangeiros suspeitos etc.);
Fortalecimento de alianças com outros estados para combater o terrorismo
(2).
A Doutrina Bush = Guerra Preventiva
11. Ásia
• Os principais conflitos asiáticos são:
1 – O Oriente Médio e a questão da Palestina, o problema do petróleo
2 - A questão Curda
3 – A crise da Caxemira
4 -A invasão ao Iraque
5 - O problema da Coreia com o Ocidente
6 - A China/Tibet
7 - A questão do Afeganistão
12. Ásia
1 – Sudeste Asiático
2 – Ásia Meridional ou Mundo Indiano
3- Oriente Médio Oriente Próximo ou
Ásia Ocidental
4 – Ásia que se destaca no final do séc.
XX.
3 2 1
4
13. ORIENTE MÉDIO
Palco dos principais conflitos da atualidade. Motivos:
território e religião.
Berço das grandes civilizações e religiões judaica,
cristã e muçulmana (predomínio atual do islamismo).
90% da sua área é dominada pelos climas árido e
semi-árido = escassez de água.
Contém as maiores reservas de petróleo do mundo.
14. ORIENTE MÉDIO
No Oriente Médio, cerca de 92% da população é muçulmana. A maioria
pertence às seitas sunita e xiita (sugeridas logo após a morte do profeta
Maomé, em 632 d.C.).
A região abriga ainda cerca
de 13 milhões de cristãos,
muitos de igrejas árabes,
como a copta ou a
maronita, que estão entre
as mais antigas do
cristianismo.
Além disso, também
vivem no Oriente
Médio cerca de 6
milhões de judeus,
quase todos em
Israel.
15. GOLFO PÉRSICO
Uma das mais estratégicas regiões do globo: a área
concentra os maiores campos petrolíferos do mundo.
Os países que o margeiam têm 35% da produção
mundial e cerca de 70% das reservas
ESTREITO DE ORMUZ
Através dele é realizado a maior parte do escoamento
do petróleo do Golfo: 60% do petróleo consumido
pelo ocidente. Os Emirados Árabes disputam esse
território com o Irã.
16. IRÃ
Revolução XIITA:
e movimento de oposição contra o regime de Reza
Pahlevi cresceram graças à forte atuação do líder
religioso do aiatolá Khomeini. Mesmo exilado,
conseguia enviar mensagens que instigavam a
realização de protestos, greves e outras
manifestações de repúdio.
Em 1979, a intensificação do movimento conseguiu
impor a derrubada da ditadura de Reza Pahlevi e o
retorno de Khomeini para a sua terra natal.
Em 1979, o clero fundamentalista xiita assume o
poder
17. IRAQUE
Em 1980, o Iraque invadiu o Irã;
O conflito inicia-se a 17 de setembro de 1980, quando Saddam Hussein utiliza uma antiga disputa de
fronteiras com o pretexto de invadir o país vizinho. Seu objetivo era enfraquecer o movimento
fundamentalista que varria o Irã, pois temia-se que a recém-proclamada revolução, que derrubou o governo
pró-ocidente do Xá Reza Pahlevi viesse a contaminar o regime instalado no Iraque, também pró-ocidente.
O conflito terminaria a 20 de agosto de 1988, resultando em um considerável enfraquecimento do regime
iraniano, que apesar disso, conseguiu manter intacta sua revolução. Aparentemente, Saddam Hussein
obteve o que queria, ou seja, inibir a influência iraniana na região, além de obter um predomínio militar,
acumulando grande número de tanques, artilharia, aviões de combate e militares altamente treinados.
18. IRAQUE
Tudo começou quando o presidente iraquiano Saddam Hussein acusou o Kuwait de praticar uma
política de super-extração de petróleo causando uma queda nos PREÇOS.
Os americanos estavam desesperados, pois, com a guerra, o Golfo Pérsico foi fechado e eles
perderam seus fornecedores de petróleo: Iraque e Kuwait.
Como todas as tentativas de paz fracassaram, no dia 17/01/91 um gigantesco ataque aéreo foi
iniciado. Em pouco tempo, o Iraque estava destruído.
Centenas de pessoas morreram, dentre elas civis e militares, milhares de mísseis foram usados e o
mundo presenciava, pela primeira vez, uma guerra com a cobertura total da mídia. A TV transmitia, às
vezes , ao vivo, bombardeios, mortes e destruições.
19. IRAQUE
Em 2003, EUA invadiu o Iraque e logo derrubou Saddam Hussein;
No ano de 2002, os EUA tentavam por meio da Organização das Nações Unidas provar que o governo
iraquiano preservava um poderoso arsenal de armas químicas. Partindo dessa denúncia, George W. Bush
ameaçou atacar o Iraque caso o governo daquele país não realizasse a destruição de seu arsenal militar.
Em contrapartida, vários inspetores da ONU em visita ao Iraque não conseguiram obter provas concretas
das acusações feitas pelos EUA.
Insistindo na veracidade de suas denúncias, o governo norte-americano pediu autorização do Conselho de
Segurança da ONU para que pudesse promover a invasão militar do país. Sem ter provas reais que
justificassem tal ataque, a ONU decidiu vetar o processo de ocupação dos EUA. Todavia, ignorando
completamente a decisão da ONU, George W. Bush buscou apoio do governo britânico para que juntos
promovessem a invasão militar do Iraque.
20. EIIL: "Estado Islâmico do Iraque e do
Levante"
grupo armado sunita radical, que arregimentou seus
principais quadros combatentes entre comandantes
expulsos das Forças Armadas iraquianas (e muitos
deles presos até recentemente) e angariou simpatia
de um povo oprimido por sucessivos governos
(caridade e políticas sociais), e quer implantar um
governo alicerçado na charia (o código de leis
islâmico onde não há separação entre a religião e o
direito);
21. EIIL: "Estado Islâmico do Iraque e do
Levante"
Violência e terror como modus operandi:
técnicas extremamente violentas para disseminar sua ideologia, com decapitações, crucificações,
apedrejamentos e sepultamento de pessoas ainda vivas;
Efetivos: de 40 a 50 mil combatentes, com armas modernas e mais de US$ 2 bilhões em caixa (grupo
jihadista mais rico do mundo, só com a extração de petróleo arrecadam cerca de US$ 3 milhões/dia).
Após a proclamação do Califado em 2014,
22. EIIL: "Estado Islâmico do Iraque e do
Levante"
Quem é o inimigo?: os xiitas e yazidis (seguidores de uma religião curda com antiga raízes indo-
europeias);
Sem espaço o dissenso: intolerância e perseguição religiosa, atrocidades contra os civis, mutilação e
violência sexual dirigidas às mulheres, leis draconianas e destruição de patrimônios da humanidade;
Aproximadamente, metade da Síria e 1/3 do Iraque estão sob o julgo do EI;
Transbordamento do conflito: cerca de 10 milhões de refugiados (ACNUR/ONU) e problemas de
imigração para a Europa
23. EIIL: "Estado Islâmico do Iraque e do
Levante"
Presidente Obama em setembro de 2014:
“Nosso objetivo é claro: vamos enfraquecer e destruir o EI (...) Organização terrorista que quer
apenas massacrar todos os que se opõem a ela”. “Não hesitarei em atuar contra o EI na Síria e no
Iraque”.
os EUA estão revendo sua estratégia contra o EI, que tem significado dispêndios de quase US$ 10
milhões/dia e até o momento cerca de US$ 3 bilhões desde o início da campanha de bombardeios em
agosto de 2014 (o Legislativo negou um novo aporte de US$ 9 bilhões e uma nova leva de “conselheiros
militares” foi enviada ao Iraque, que já somam aproximadamente 4.000 norte-americanos naquele país).
26. Judeus x Palestinos
Os ingleses, após a Primeira Guerra Mundial,
comprometeram-se a ajudar os judeus a construir um
Estado livre e independente em território palestino,
buscando, assim, enfraquecer os árabes e conquistar
vantagens econômicas na região. Entre os anos 1930
e 1940, intensificou-se consideravelmente a imigração
judaica para a Palestina.
Palestina
27. Judeus x Palestinos
O descontrolado ingresso de judeus na Palestina acarretou
sérios problemas já às vésperas da Segunda Grande
Guerra: as áreas de assentamento judeu e palestino não
foram delimitadas e grupos de características étnicas e
religiosas tão diferentes tiveram que compartilhar o mesmo
território, de onde resultam graves hostilidades entre
ambos.
28. Judeus x Palestinos
Direito Histórico X Direito de Fato
Movimento Sionistas; Aquisição de terras na Palestina;
Criação do Estado de Israel em 1948, pela ONU.
Palestina
29. 1º Conflito árabe x israelense
O mundo árabe - Egito, Síria e Jordânia
(palestinos)- ataca Israel;
Como resultado desses conflitos, verificamos
o aumento do território de Israel (Faixa de
Gaza e Cisjordânia passam para o domínio
judeu).
O mundo árabe, na sua maioria, alinhou-se
com a URSS, e os israelenses, com os EUA.
O Egito ocupou a Faixa de Gaza, e a Jordânia
anexou a Cisjordânia.
30. 2º Conflito árabe x israelense
2° CONFLITO (1956) – Novo ataque a Israel pela
comunidade árabe. Guerra do Canal de Suez (Pan-
arabismo)
MOTIVO – Nacionalização do Canal de Suez pelo Egito
31. 1967 – Guerra dos seis dias
Rumores de que Israel estaria concentrando
suas tropas na fronteira da Síria provocou uma
ação conjunta contra o Estado judeu.
Euforia árabe com o título: “Vamos jogar os
judeus ao mar”.
Israel contra-ataca e vence, tomando os
seguintes territórios:
--Do Egito 1 – A Faixa de Gaza e a 2 -
Península do Sinai
--Da Jordânia 3 - Cisjordânia e 4 setor de
-- Da Síria 5 - as Colinas de Golã (área das
nascentes do Rio Jordão) permitem ter
controle visual do vale de Huleh, uma das
mais ricas áreas agrícolas de Israel
32. Guerra do Yom Kippur
O ataque foi em 6 de outubro de 1973, quando
os judeus comemoravam o Yom Kippur, ou Dia
do Perdão. A Guerra do Yom Kippur começou
com uma ampla vantagem para os árabes. A
Síria conseguiu recuperar as Colinas do Golã,
ao passo que o Egito tomou de volta um
trecho da península do Sinai. Os israelenses
reverteram à situação com a ajuda dos
Estados Unidos. Depois de duas semanas, o
exército de Israel já havia retomado as colinas
do Golã e do Sinai, com exceção de uma
estreita faixa junto à margem oriental do canal
de Suez.
33. As Intifadas
Essa expressão de origem árabe é
usualmente empregada para se destacar a
ocorrência de uma revolta ou “sobressalto”. De
fato, em 1987, um grande número de
palestinos participou de uma revolta contra as
tropas oficiais israelenses logo que um
caminhão militar atropelou e matou quatro
jovens palestinos. Civis palestinos, em sua
maioria jovens e estudantes, se muniram de
paus e pedras contra as forças israelenses.
Pelo uso de tais armas, o evento também ficou
conhecido como a “guerra das pedras”.
34. Guerra do Yom Kippur
Os israelenses começaram a construir, em junho de 2002, entre Israel e a Cisjordânia um "muro de
proteção" destinado a impedir ataques palestinos.
A construção do "muro de proteção" foi requisitada pela direita e esquerda israelenses, após a onda de
atentados suicidas que atingiu Israel desde o início da segunda Intifada (revolta palestina contra a
ocupação israelense) no final de setembro de 2000.
Com extensão prevista de 350 km, o "muro de proteção" deve cobrir do norte ao sul a "linha verde" e
englobar também o setor oriental de Jerusalém, anexado por Israel desde 1967, e onde os palestinos
pretendem construir um dia a capital do seu Estado.
37. Curdos: Um povo sem Pátria
Os curdos são uma etnia originária do Oriente
Médio e calcula-se que existem cerca de 30
milhões de curdos espalhados pelo mundo.
Hoje, além de lutar por um território autônomo,
estão na linha de frente da guerra contra o Estado
Islâmico.
38. Curdos: Um povo sem Pátria
A maioria dos curdos do Oriente Médio vive na Turquia, 14 milhões de pessoas; Irã, 7 milhões; e Iraque,
com 6 milhões. Países como Síria, Azerbaijão e Rússia, têm comunidades nativas de curdos. Na Europa,
destaca-se a Alemanha que possui uma comunidade de 1 milhão de curdos, na sua maioria de cidadania
turca.
Outra característica que os distingue dos demais povos da região é o seu idioma, derivado do iraniano.
Na maior parte das vezes, o idioma curdo é escrito em alfabeto latino e não em alfabeto árabe.
39. Curdos: Um povo sem Pátria
Na Turquia, o governo proibiu qualquer menção aos curdos e se usava o eufemismo “turco da montanha”
para descrevê-los. Igualmente, foi vetado o uso de símbolos curdos como a bandeira, o idioma e
manifestações artísticas.
Em resposta, alguns curdos da Turquia, criaram o Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK), de
orientação marxista-lenista. À medida que a repressão turca aumentava, passaram adotar táticas de
guerrilha e promover rebeliões.
40. Curdos: Um povo sem Pátria
Atualmente, o Exército curdo, chamado Peshmerga, se encontra na linha de frente contra o Estado
Islâmico em regiões como o norte da Síria e do Iraque.
Mal armados, sem equipamentos apropriados para uma guerra do século 21, os Peshmergas
recuperaram alguns territórios ao Estado Islâmico, mas ao mesmo tempo sofrem baixas e falta de apoio
das potências estrangeiras.
Em 2016, os Estados Unidos fizeram um acordo de cooperação com o Peshmerga a fim de auxiliá-los a
combater o Estado Islâmico.
43. Caxemira
A Caxemira consiste num território montanhoso
localizado entre o norte da Índia, o nordeste do
Paquistão e o sudoeste da China. Sua extensão
territorial é de 220 mil quilômetros quadrados,
sendo áreas de influência da Índia, Paquistão e
China.
Vivem lá entre 7 a 9 milhões de habitantes.
44. Caxemira
O conflito étnico na Caxemira envolve a questão do
território entre o Paquistão e a India.
Os conflitos se iniciaram no final da colonização
Britânica.
Os conflitos pela região da Caxemira, se iniciaram
no final da colonização britânica, em 1947 logo
após a II Guerra, quando todo o subcontinente
indiano que até então era dominado pela Inglaterra,
foi dividido em dois países, a Índia e o Paquistão.
45. A questão nuclear
Possuidores de tecnologia nuclear para fins bélicos.
o maior “exportador de cérebros” do mundo, coloca satélites em
órbita com know-how próprio e tem submarinos atômicos.
Estudos recentes, feitos pela CIA, citam o conflito entre a Índia e o
Paquistão como o que mais provavelmente poderá dar origem a uma
guerra nuclear.
48. O conflito Basco!
Identidade Cultural, busca autonomia Política;
O ETA (Pátria Basca e Liberdade) grupo de
tendência socialista e ideias separatistas;
Guerrilha Urbana;
O ETA reivindica:
Integração da província de Navarra ao País Basco;
Saída da região das forças de segurança
espanholas;
Anistia geral para os bascos detidos na Espanha e
na França.
Em 1998, foi decretado um cessar-fogo; em 2001, a
UE inclui o ETA na lista de Organizações Terroristas;
em 2004, o ETA declarou uma trégua indefinida.
49. O conflito na Irlanda do Norte!
A Irlanda do Norte (Ulster) foi invadida por ingleses
e escoceses que impuseram o protestantismo e
dominaram economicamente os católicos;
Norte (protestante) X Sul (católico);
No início do século XX, a Irlanda (Eire) torna-se
independente, não ocorrendo o mesmo com a
Ulster;
1
2
3
4
Legenda: (1) Inglaterra (2) Escócia
(3) Irlanda do Norte (4) Irlanda
50. O conflito na Irlanda do Norte!
Em 1960, católicos passaram a exigir direito e
liberdade civis, o que provocou a reação dos
protestantes;
Os católicos radicalizam com a ativação do IRA
(Exército Republicano Irlandês);
Nós Sozinhos (braço político do IRA);
Em 1972, tropas britânicas coíbem manifestações
de católicos - ”Domingo Sangrento”;
Em 1994, o Nós Sozinhos assina acordo de paz;
Em 1998 , um acordo de paz, Acordo da Páscoa,
foi assinado.
51. Desintegração da Iuguslávia
A iugoslávia se originou ao término da primeira guerra
mundial, onde alguns territórios que pertenciam ai
império austro-húngaro, à sérvia e a turquia.
Manteve-se unida até 1945, graças ao carisma do
marechal josip broz tito.
Após a expulsão das tropas nazistas no território
iugoslavo durante a segunda guerra mundial, tito
proclamou a república socialista federativa da
iugoslávia, que agrupava seis repúblicas: sérvia,
montenegro, eslovênia, croácia, macedônia e bósnia-
herzegovina.
53. Desintegração da Iuguslávia
O governo socialista centralizado por tito conseguiu
submeter as seis repúblicas unidas. Porém uma
autogestão nas fábricas e nos estabelecimentos rurais
, não satisfazerem algumas nacionalidades, por que
tinham que se submeter ao plano definido pela
burocracia estatal.
Com a crise socialista em 1991, a Eslovênia e croácia
se declararam independentes da Iugoslávia. Em
resposta as tropas iugoslavas invadiram esses países,
dando início a guerra. A Eslovênia logo se livrou das
tropas, porém a croácia tiveram batalhas que duraram
vários anos.
54. Desintegração da Iuguslávia
A macedônia também ficou independente em 1991,
mas nesse caso não houve guerra, afinal ela se
manteve muito ligada a iugoslávia. Exemplo: os sérvios
correspondem a 2,3% da população somente, mas a
língua servo-croata foi considerada uma das línguas
oficiais do país.
55. A Grande bárbarie
Em 1992, a bósnia-hezergovina declara-se
independente, iniciando a guerra mais sangrenta no
desmembramento da iugoslávia.
56. Desintegração da Iuguslávia
Da antiga iugoslávia somente restaram a sérvia e
montenegro, embora sejam países independentes.
Porém em 2008, kosovo, até então uma província da
sérvia se declara independente, havendo enormes
bombardeios na região, até a instalação de uma base
da Onu em Kosovo
59. O conflito de Ruanda!
Ruanda
Em apenas cem dias em 1994, cerca de 800 mil
pessoas foram massacradas em Ruanda por
extremistas étnicos hutus.
Cerca de 85% dos ruandeses são hutus, mas a minoria
tutsi dominou por muito tempo o país.
Na noite de 6 de abril de 1994, um avião que
transportava os então presidentes de Ruanda, Juvenal
Habyarimana, e do Burundi, Cyprien Ntaryamira,
ambos hutus, foi derrubado.
60. O conflito de Ruanda!
então milícias montaram bloqueios nas estradas
onde abateram os Tutsis, muitas vezes com facões
que a maioria dos ruandeses têm em casa.
Milhares de mulheres tutsi foram levadas e
mantidas como escravas sexuais.
Os extremistas hutus tinham estações de rádio e
jornais que transmitiam propaganda de ódio,
exortando as pessoas a "eliminar as baratas", o
que significava matar os tutsis. Os nomes das
pessoas a serem mortas foram lidos na rádio. Até
mesmo padres e freiras foram condenados por
matar pessoas, incluindo alguns que buscaram
abrigo em igrejas.
61. O conflito de Sudão do Sul!
Norte (árabe e muçulmano) X Sul (negro e cristão);
Repressão imposta pelo poder central à população de Dafur;
Domínio de jazidas petrolíferas.
A região sul do Sudão era referida como Sudão do Sul, uma região autônoma
que lutava pela independência política.
O referendo ocorreu no início de 2011, no dia 7 de fevereiro, foi publicado o
resultado no qual confirmou a vontade de mais de 98 % dos votos favoráveis
à independência;
Em 09 de Julho de 2011, nasce o mais jovem país do mundo
64. Países emergentes
Antigamente, algumas expressões eram usadas para designar o grau de desenvolvimento dos países,
tais como:
1º mundo: Países ricos, desenvolvidos.
2º mundo: Países socialistas, em desenvolvimento.
3º mundo: Países pobres, subdesenvolvidos.
Após a decadência do regime socialista, as expressões 1º, 2º e 3º mundo caíram em desuso.
65. Países emergentes
A expressão países emergentes faz referência aos países ‘em desenvolvimento’.
Os países considerados como emergentes são aqueles que apresentam grande potencial e buscam
reordenar-se em vários aspectos, como no mercado e na política, além de apresentarem uma alta taxa
de crescimento, o que contribui para as relações econômicas no exterior.
São os países que estão no decorrer do processo de globalização, portanto sua economia está em
evolução.
67. Países emergentes
A expressão países emergentes faz referência aos países ‘em desenvolvimento’.
Os países considerados como emergentes são aqueles que apresentam grande potencial e buscam
reordenar-se em vários aspectos, como no mercado e na política, além de apresentarem uma alta taxa
de crescimento, o que contribui para as relações econômicas no exterior.
São os países que estão no decorrer do processo de globalização, portanto sua economia está em
evolução.
69. Países emergentes
Os países emergentes ou em desenvolvimento são classificados a partir de seus dados políticos e
sociais, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
IDH é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento
humano” e para separar os países desenvolvidos (muito alto desenvolvimento humano), em
desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano
baixo). (PNUD)
Os números apontados por essas estatísticas contam ao destacar o nível em que cada país se encontra.
70. Principais características
- Padrão de vida de grande parte da população entre os níveis baixo e médio;
- IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): entre os níveis médio e alto;
- Renda per capita (PIB per capita) entre 5 e 8 mil dólares.
- Setor industrial em desenvolvimento;
- Crescimento da infraestrutura (portos, rodovias, aeroportos, ferrovias, etc.);
- Atração de capital externo para investimentos nos setor produtivo.
71. Principais características
Principais características dos países emergentes:
- Aumento da instalação de filiais de grandes empresas multinacionais;
- crescimento positivo na geração de empregos;
- taxas elevadas de formação de capital;
- mudanças significativas e positivas na estrutura social e econômica da população: diminuição da
pobreza e aumento da classe média baixa;
- existência de processo de êxodo rural (migração do campo para os centros urbanos).
72. Principais características
O crescimento econômico dos países emergentes é tão grande que alguns economistas têm dado
destaque à formação do E7: os 7 principais países emergentes.
O peso relativo do "E7" (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia) na economia
mundial provavelmente deve superar em 2020 o do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França,
Grã-Bretanha, Itália e Canadá).
75. O G20
O G20 (Grupo dos 20) é um grupo constituído por
ministros da economia e presidentes de bancos
centrais dos 19 países de economias mais
desenvolvidas do mundo, mais a União Europeia.
Criado em 1999, na esteira de várias crises
econômicas da década de 1990, o G20 é uma
espécie de fórum de cooperação e consulta sobre
assuntos financeiros internacionais.
76. O G20
Favorecimento de negociações econômicas
internacionais;
debates sobre políticas globais para promover o
desenvolvimento econômico mundial de forma
sustentável;
discussão de regras comuns para a flexibilização
do mercado de trabalho;
criação de mecanismos voltados para a
desregulamentação econômica;
criação de formas para a liberação do comércio
mundial.
77. O G20
África do Sul , Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul,
Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e os
países membros da União Europeia.