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PRIMAVERA ÁRABE




Grupo: Igor Francisco, Pedro Martins, Lucas Martins, Tiago Azevedo, Sinval Bragança &
Guilherme Brum
OQUE É?

   É o nome dado à onda de protestos, revoltas
    e revoluções populares contra governos do
    mundo árabe que eclodiu em 2011.A raiz dos
    protestos é o agravamento da situação dos
    países, provocado pela crise econômica e
    pela falta de democracia. A população sofre
    com as elevadas taxas de desemprego e o
    alto custo dos alimentos pede melhores
    condições de vida.
INÍCIO

   Em dezembro de 2010, um jovem tunisiano,
    chamado Mohamed Bouazizi, ateou fogo ao
    próprio corpo como manifestação contra as
    condições de vida no país. O ato
    desesperado, que terminou com a própria
    morte, seria o pontapé inicial do que viria a
    ser chamado mais tarde de Primavera
    Árabe.
“IF YOU DON’T SEE ME, I’LL BURN MYSELF.” (“SE VOCÊ NÃO ME OLHAR, EU ME QUEIMAREI.”)
REVOLUÇÃO DE JASMIM

  Série de insurreções ocorridas na Tunísia,
que resultou na saída de Zine el-Abidine Ben
Ali,que ocupava o cargo desde 1987, da
presidência do país.
Zine el-Abidine Ben Ali
SÍRIA
Posição geográfica: a Síria é
localizada na costa leste do Mar
Mediterrâneo, limitado pela Turquia
ao Norte, o Iraque a Leste, a
Palestina a sudeste, a Jordânia ao
Sul, o Líbano e o Mar Mediterrâneo
a Oeste.
Capital Damascos
População: 19.405 milhões.
Língua oficial: árabe
Área: 185.179.000 km ²
Tempo: Tempo de Inverno:
novembro até abril (+2 horas de
GREENWICH)
Recursos econômicos importantes:
Agricultura: Trigo, algodão,
azeitonas, beterraba de açúcar,
frutos e verduras.
Indústria de extrativo: óleo, gás,
A Guerra Civil Síria começou como uma série de grandes protestos populares
em janeiro de 2011 e progrediu para revolta armada em março, influenciados
por outros protestos simultaneos na região. O conflito tem como finalidade
derrubar o ditador Bashar AL-Assad que esta no poder desde 2000.
Com a mudança de governo, se instalou um grande clima de otimismo por parte
da população, porém a repressão contra a oposição e os meios midiáticos
continuaram muito semelhantes aos do governo anterior. Bashar não conseguiu
implementar mudanças significativas devido a uma forte rede contrária a
avanços, que sustenta o governo desde os tempos de Hafez.
À princípio, os protestos não eram associados diretamente à
queda de Assad mas, por consequência da atitude violenta das
tropas sírias, que abriram fogo contra os manifestantes
desarmados a oposição passou a exigir a queda do atual
presidente.
O então presidente fez declarações prometendo
acelerar as reformas, mas devido à lentidão no
cumprimento das mesmas e embalados com o
clima de tensão, as manifestações continuaram
se espalhando pelo país e o governo passou a
usar as forças para reprimir e prender os
rebeldes. A eletricidade e meios de comunicação
teriam sido cortados, as estradas bloqueadas e a
presença de jornalistas e observadores da ONU
proibida.
Um dos motivos pelo qual
Assad ainda se mantém
no poder reside na “forte
rede de apoio em torno
dele”.
Com apoio do Conselho de Segurança da ONU, havia
proposto que Bashar cedesse os poderes ao vice-
presidente, Farouk al-Sharaa que formaria um governo
transitório, na tentativa de amenizar o caos no país.
A proposta então sugerida foi desaprovada pela
Rússia, que sempre foi o maior obstáculo para
com os acordos sugeridos pela Liga. Com base
nisso, devo destacar que o interesse da Rússia
em não apoiar certas propostas em relação ao
governo da Síria, parte diretamente do fato de
Moscou ter uma importante base naval em
Administração- Governador              Wahib Hasan Zein Eddin
População (2008) - Total 118 000
Tartus (em árabe:             é uma cidade da Síria, capital do distrito homônimo.
Conhecida historicamente em latim como Antaradus, e, pelos cruzados, como Tortosa,
situa-se a 220 quilômetros a noroeste de Damasco, ao sul de Latakia,é o segundo
maior porto do litoral sírio, após Latakia, e a maior cidade do distrito, com uma
população estimada em 118.000 habitantes em 2004.] A maioria da população é
composta por árabes levantinos; existem, no entanto, cerca de 3.000 pessoas de
origem grega que residem principalmente no vilarejo de Al Hamidiyah, ao sul de Tartus.
O Brasil, por sua vez, mantém o discurso que
sempre tivera, baseado no princípio da Política
Externa de não intervenção nos assuntos
internos de outro país, embora não seja a favor
da violência usada pelo governo de Bashar.
A população síria continua lutando por mudanças
significativas em seu país, em prol de avanços no
sistema de governo e por uma maior liberdade
política, mesmo que isso signifique prosseguir
com o uso da violência e consequentemente
sofrer com a repressão do governo.
EGITO
 Capital: Cairo
 IDH(2010): 0,620
 População(2008): 81.713.517 hab.
 Área: 1 002 450 km²
 Expectativa de vida: 73,8
 Mortalidade infantil: 29,3/mil nasc.
 Alfabetização: 71,4
 Moeda: Libra egípcia (EGP)
 Língua: árabe
PRIMAVERA ÁRABE NO EGITO

   Influenciados pela queda do presidente da
    Tunísia os egípcios iniciaram, no mês de
    janeiro de 2011, um intenso movimento de
    manifestações e protestos populares contra
    o presidente ditador Mohammed Hosni
    Mubarak.
   A sociedade egípcia vivia sob a imposição
    política de Mubarak. Os principais motivos
    das manifestações populares foram os altos
    índices de desemprego, o autoritarismo do
    governo ditatorial, os altos índices de
    corrupção, a violência policial, a falta de
    moradia, a censura à liberdade de
    expressão, as péssimas condições de vida e
    a solicitação do aumento do salário mínimo.
   A Revolução no Egito, começando em 25 de
    janeiro, careceu de liderança e teve pouca
    organização. Seus eventos decisivos, na sexta, dia
    28 de janeiro, ocorreram num dia quando todas
    comunicações, incluindo todos os telefones e a
    internet, foram bloqueadas
MOMENTOS CRUCIAIS
        31 de janeiro                       1 a 4 de fevereiro
   Os manifestantes convocam
    uma greve geral no país por          Mais de um milhão de pessoas
    tempo indeterminado.                  reuniram-se na praça Tahrir,
                                          no Cairo. A manifestação é
   O presidente Mubarak anuncia
                                          "pacífica e festiva". Também
    uma troca de ministros, numa
                                          ocorreram manifestações em
    tentativa de contornar a crise
                                          outras cidades egípcias, como
   O exército anuncia que não vai        Alexandria e Suez.
    abrir fogo contra a população.
                                         Manifestantes contra e a favor
   O aeroporto de Cairo vive um          do presidente Hosni Mubarak
    dia de caos, com estrangeiros         se enfrentam na praça Tahrir e
    tentando sair do país. Devido à       ruas ao redor, e surgem os
    quantidade de cancelamentos           primeiros mortos, além dos
    e atrasos, o aeroporto parou          mais de 600 feridos
    de anunciar os horários dos
    voos, o que só agravou a
RENÚNCIA
   Milhares de pessoas continuam a protestar pelo
    décimo oitavo dia consecutivo. O presidente Mubarak
    deixa a capital Cairo (11/02) indo de avião para o
    balneário de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, e
    faz um pronunciamento anunciando sua renúncia ao
    cargo de Presidente do Egito. A multidão festeja nas
    ruas, a festa entra pela madrugada
COMEÇO DE UM FIM
        A vitória da revolta popular no Egito deixou em alerta outros
    ditadores de países árabes, e outros regimes ditatoriais
    imediatamente anunciaram concessões à população, como
    Bahrein, Síria, Jordânia, Iêmen e Argélia. Na Arábia Saudita não
    há relatos de concessões, mas uma campanha de reforma
    constitucional começou a se formar no Facebook. Uma Junta
    Militar assume provisoriamente.
FIM DA DITADURA E MAIS PROTESTOS

    Em novembro de 2011, insatisfeitos com o andamento das
     reformas, quase todos os partidos políticos civis pediram a
     aceleração do fim do regime militar antes da elaboração da
     constituição - ou uma transferência imediata para um
     governo civil, ou uma eleição presidencial, que teria que ser
     marcada o mais rapidamente possível. No entanto, as
     partes permaneceram profundamente divididas sobre que
     tipo de governo civil deveria suceder os militares: liberais e
     islâmicos lutam entre si sobre a questão de quais regras
     devem ser impostas pelos militares para a seleção de uma
     assembleia constituinte
ELEIÇÕES NO EGITO
   A eleição presidencial do Egito de 2012 foi realizada em duas etapas:
    primeiro turno em 23 e 24 de maio; e segundo turno em 16 e 17 de
    junho. De acordo com o sistema eleitoral, se nenhum dos candidatos
    obtivesse a maioria absoluta dos votos (50%+1), um segundo turno
    seria realizado em 16 e 17 de junho, sendo de facto realizado, com a
    não confirmação de resultado conclusivo no primeiro turno.
   Esta eleição é considerada histórica por ser a primeira eleição livre do
    país, já que nas outras não havia oposição de forma que o vence




                              Mulheres votando em Alexandria
CANDIDATOS
   Ahmed Shafiq, antigo comandante da força aérea e
    primeiro-ministro durante os protestos de fevereiro de
    2011

   Amr Moussa, que foi ministro das Relações Exteriores e
    chefe da Liga Árabe

   Mohammed Mursi, que lidera a Irmandade Muçulmana e
    o Partido da Justiça e Liberdade

   Abdul Moneim Aboul Fotouh, candidato independente
    islâmico
MORSI VENCE

   Mohammed Morsi se tornou o primeiro
    presidente eleito livremente da história do
    Egito e o primeiro presidente islâmico eleito
    do mundo árabe, de acordo com a comissão
    eleitoral egípcia. O resultado representa um
    momento emblemático da chamada
    Primavera Árabe, uma onda de
    manifestações a favor de governos mais
    democráticos que se espalhou pelos países
    da região.
REAÇÃO INTERNACIONAL

   A presidência nas mãos de Morsi pode
    causar desconforto no equilíbrio de forças
    diplomáticas apoiadas pelos EUA. O
    governo militar de Mubarak garantiu uma
    paz frágil entre os países do Golfo, ricos na
    produção de petróleo, que dependiam do
    respaldo de Mubarak para assegurar o
    tratado de paz que garantia estabilidade na
    região e protegia as fronteiras ocidentais do
    Estado de Israel
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Primavera árabe

  • 1. PRIMAVERA ÁRABE Grupo: Igor Francisco, Pedro Martins, Lucas Martins, Tiago Azevedo, Sinval Bragança & Guilherme Brum
  • 2. OQUE É?  É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em 2011.A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos pede melhores condições de vida.
  • 3.
  • 4. INÍCIO  Em dezembro de 2010, um jovem tunisiano, chamado Mohamed Bouazizi, ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. O ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe.
  • 5. “IF YOU DON’T SEE ME, I’LL BURN MYSELF.” (“SE VOCÊ NÃO ME OLHAR, EU ME QUEIMAREI.”)
  • 6.
  • 7. REVOLUÇÃO DE JASMIM Série de insurreções ocorridas na Tunísia, que resultou na saída de Zine el-Abidine Ben Ali,que ocupava o cargo desde 1987, da presidência do país.
  • 10. Posição geográfica: a Síria é localizada na costa leste do Mar Mediterrâneo, limitado pela Turquia ao Norte, o Iraque a Leste, a Palestina a sudeste, a Jordânia ao Sul, o Líbano e o Mar Mediterrâneo a Oeste. Capital Damascos População: 19.405 milhões. Língua oficial: árabe Área: 185.179.000 km ² Tempo: Tempo de Inverno: novembro até abril (+2 horas de GREENWICH) Recursos econômicos importantes: Agricultura: Trigo, algodão, azeitonas, beterraba de açúcar, frutos e verduras. Indústria de extrativo: óleo, gás,
  • 11. A Guerra Civil Síria começou como uma série de grandes protestos populares em janeiro de 2011 e progrediu para revolta armada em março, influenciados por outros protestos simultaneos na região. O conflito tem como finalidade derrubar o ditador Bashar AL-Assad que esta no poder desde 2000.
  • 12. Com a mudança de governo, se instalou um grande clima de otimismo por parte da população, porém a repressão contra a oposição e os meios midiáticos continuaram muito semelhantes aos do governo anterior. Bashar não conseguiu implementar mudanças significativas devido a uma forte rede contrária a avanços, que sustenta o governo desde os tempos de Hafez.
  • 13. À princípio, os protestos não eram associados diretamente à queda de Assad mas, por consequência da atitude violenta das tropas sírias, que abriram fogo contra os manifestantes desarmados a oposição passou a exigir a queda do atual presidente.
  • 14. O então presidente fez declarações prometendo acelerar as reformas, mas devido à lentidão no cumprimento das mesmas e embalados com o clima de tensão, as manifestações continuaram se espalhando pelo país e o governo passou a usar as forças para reprimir e prender os rebeldes. A eletricidade e meios de comunicação teriam sido cortados, as estradas bloqueadas e a presença de jornalistas e observadores da ONU proibida.
  • 15. Um dos motivos pelo qual Assad ainda se mantém no poder reside na “forte rede de apoio em torno dele”.
  • 16. Com apoio do Conselho de Segurança da ONU, havia proposto que Bashar cedesse os poderes ao vice- presidente, Farouk al-Sharaa que formaria um governo transitório, na tentativa de amenizar o caos no país.
  • 17. A proposta então sugerida foi desaprovada pela Rússia, que sempre foi o maior obstáculo para com os acordos sugeridos pela Liga. Com base nisso, devo destacar que o interesse da Rússia em não apoiar certas propostas em relação ao governo da Síria, parte diretamente do fato de Moscou ter uma importante base naval em
  • 18. Administração- Governador Wahib Hasan Zein Eddin População (2008) - Total 118 000 Tartus (em árabe: é uma cidade da Síria, capital do distrito homônimo. Conhecida historicamente em latim como Antaradus, e, pelos cruzados, como Tortosa, situa-se a 220 quilômetros a noroeste de Damasco, ao sul de Latakia,é o segundo maior porto do litoral sírio, após Latakia, e a maior cidade do distrito, com uma população estimada em 118.000 habitantes em 2004.] A maioria da população é composta por árabes levantinos; existem, no entanto, cerca de 3.000 pessoas de origem grega que residem principalmente no vilarejo de Al Hamidiyah, ao sul de Tartus.
  • 19. O Brasil, por sua vez, mantém o discurso que sempre tivera, baseado no princípio da Política Externa de não intervenção nos assuntos internos de outro país, embora não seja a favor da violência usada pelo governo de Bashar.
  • 20. A população síria continua lutando por mudanças significativas em seu país, em prol de avanços no sistema de governo e por uma maior liberdade política, mesmo que isso signifique prosseguir com o uso da violência e consequentemente sofrer com a repressão do governo.
  • 21. EGITO  Capital: Cairo  IDH(2010): 0,620  População(2008): 81.713.517 hab.  Área: 1 002 450 km²  Expectativa de vida: 73,8  Mortalidade infantil: 29,3/mil nasc.  Alfabetização: 71,4  Moeda: Libra egípcia (EGP)  Língua: árabe
  • 22. PRIMAVERA ÁRABE NO EGITO  Influenciados pela queda do presidente da Tunísia os egípcios iniciaram, no mês de janeiro de 2011, um intenso movimento de manifestações e protestos populares contra o presidente ditador Mohammed Hosni Mubarak.
  • 23. A sociedade egípcia vivia sob a imposição política de Mubarak. Os principais motivos das manifestações populares foram os altos índices de desemprego, o autoritarismo do governo ditatorial, os altos índices de corrupção, a violência policial, a falta de moradia, a censura à liberdade de expressão, as péssimas condições de vida e a solicitação do aumento do salário mínimo.
  • 24. A Revolução no Egito, começando em 25 de janeiro, careceu de liderança e teve pouca organização. Seus eventos decisivos, na sexta, dia 28 de janeiro, ocorreram num dia quando todas comunicações, incluindo todos os telefones e a internet, foram bloqueadas
  • 25. MOMENTOS CRUCIAIS  31 de janeiro  1 a 4 de fevereiro  Os manifestantes convocam uma greve geral no país por  Mais de um milhão de pessoas tempo indeterminado. reuniram-se na praça Tahrir, no Cairo. A manifestação é  O presidente Mubarak anuncia "pacífica e festiva". Também uma troca de ministros, numa ocorreram manifestações em tentativa de contornar a crise outras cidades egípcias, como  O exército anuncia que não vai Alexandria e Suez. abrir fogo contra a população.  Manifestantes contra e a favor  O aeroporto de Cairo vive um do presidente Hosni Mubarak dia de caos, com estrangeiros se enfrentam na praça Tahrir e tentando sair do país. Devido à ruas ao redor, e surgem os quantidade de cancelamentos primeiros mortos, além dos e atrasos, o aeroporto parou mais de 600 feridos de anunciar os horários dos voos, o que só agravou a
  • 26. RENÚNCIA  Milhares de pessoas continuam a protestar pelo décimo oitavo dia consecutivo. O presidente Mubarak deixa a capital Cairo (11/02) indo de avião para o balneário de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, e faz um pronunciamento anunciando sua renúncia ao cargo de Presidente do Egito. A multidão festeja nas ruas, a festa entra pela madrugada
  • 27. COMEÇO DE UM FIM  A vitória da revolta popular no Egito deixou em alerta outros ditadores de países árabes, e outros regimes ditatoriais imediatamente anunciaram concessões à população, como Bahrein, Síria, Jordânia, Iêmen e Argélia. Na Arábia Saudita não há relatos de concessões, mas uma campanha de reforma constitucional começou a se formar no Facebook. Uma Junta Militar assume provisoriamente.
  • 28.
  • 29. FIM DA DITADURA E MAIS PROTESTOS  Em novembro de 2011, insatisfeitos com o andamento das reformas, quase todos os partidos políticos civis pediram a aceleração do fim do regime militar antes da elaboração da constituição - ou uma transferência imediata para um governo civil, ou uma eleição presidencial, que teria que ser marcada o mais rapidamente possível. No entanto, as partes permaneceram profundamente divididas sobre que tipo de governo civil deveria suceder os militares: liberais e islâmicos lutam entre si sobre a questão de quais regras devem ser impostas pelos militares para a seleção de uma assembleia constituinte
  • 30. ELEIÇÕES NO EGITO  A eleição presidencial do Egito de 2012 foi realizada em duas etapas: primeiro turno em 23 e 24 de maio; e segundo turno em 16 e 17 de junho. De acordo com o sistema eleitoral, se nenhum dos candidatos obtivesse a maioria absoluta dos votos (50%+1), um segundo turno seria realizado em 16 e 17 de junho, sendo de facto realizado, com a não confirmação de resultado conclusivo no primeiro turno.  Esta eleição é considerada histórica por ser a primeira eleição livre do país, já que nas outras não havia oposição de forma que o vence Mulheres votando em Alexandria
  • 31. CANDIDATOS  Ahmed Shafiq, antigo comandante da força aérea e primeiro-ministro durante os protestos de fevereiro de 2011  Amr Moussa, que foi ministro das Relações Exteriores e chefe da Liga Árabe  Mohammed Mursi, que lidera a Irmandade Muçulmana e o Partido da Justiça e Liberdade  Abdul Moneim Aboul Fotouh, candidato independente islâmico
  • 32. MORSI VENCE  Mohammed Morsi se tornou o primeiro presidente eleito livremente da história do Egito e o primeiro presidente islâmico eleito do mundo árabe, de acordo com a comissão eleitoral egípcia. O resultado representa um momento emblemático da chamada Primavera Árabe, uma onda de manifestações a favor de governos mais democráticos que se espalhou pelos países da região.
  • 33. REAÇÃO INTERNACIONAL  A presidência nas mãos de Morsi pode causar desconforto no equilíbrio de forças diplomáticas apoiadas pelos EUA. O governo militar de Mubarak garantiu uma paz frágil entre os países do Golfo, ricos na produção de petróleo, que dependiam do respaldo de Mubarak para assegurar o tratado de paz que garantia estabilidade na região e protegia as fronteiras ocidentais do Estado de Israel