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No capítulo XIX do Evangelho Segundo Lucas, vemos nos versículos de 01 a
10, a história de Zaqueu, um publicano rico que se converteu. É interessante
notar que pouco antes, no capítulo XVIII, versículos de 18 a 30, é narrado o
episódio em que um jovem rico se chegou a Jesus e lhe perguntou como
poderia herdar a vida eterna. O Rabi falou ao jovem sobre observar os
mandamentos da Lei de Deus, e em seguida, ouvindo do rapaz que ele era um
fiel cumpridor da Lei, disse-lhe que deveria vender seus bens e distribuir o
resultado entre os pobres e segui-lo. O jovem, muito apegado às suas
riquezas, foi-se embora cabisbaixo, pois lhe seria muito doloroso abandonar
sua fortuna e partir para uma vida de renúncias.
A história da conversão de Zaqueu se passa em Jericó, uma cidade que ficava
na província da Judeia, no vale do rio Jordão. Jericó possuía uma vasta área
verde com plantações de cereais. Havia muitas videiras, figueiras, tamareiras
e palmeiras. Jericó era um oásis. O seu clima suave e tépido era propício para
fartos pomares e roseirais. Era ali que morava Zaqueu. Ele trabalhava na
aduana. Era um coletor de impostos para o império romano. Ele também tinha
seus lucrativos negócios. Durante a dominação de Roma sobre a Judeia, a
sociedade era dividida em várias classes, dentre estas, os publicanos eram, de
uma forma geral, os responsáveis pela cobrança e arrecadação de taxas,
tributos e impostos.
Zaqueu e sua mulher viviam isolados da vida social de Jericó. Quando davam
festas, os únicos convidados eram sempre os parentes e os funcionários da
alfândega. Extremamente rico, ele tinha uma consciência de inferioridade,
face ao tratamento que recebia do seu povo. Os judeus consideravam os
publicanos como traidores e desprezíveis pelo fato de estarem ajudando
Roma a extorquir Israel. Todos o desprezavam. O sistema de recolhimento de
impostos era sujeito a abusos. Roma franqueava ao publicano uma
determinada área, pela qual ele seria responsável para arrecadar impostos. Ao
publicano era estipulada uma quantia anual que deveria ser recolhida, mas os
coletores cobravam taxas bem superiores, ficando com o excedente.
O caráter dos publicanos não era dos mais confiáveis, porque eles geralmente
cobravam grandes somas de dinheiro, além do estipulado por Roma em
benefício próprio. Alguns coletores aceitavam suborno dos ricos diminuindo a
taxa deles e sobrecarregando os pobres para compensar. O povo se sentia
massacrado com tantos impostos. Os judeus não aceitavam o fato de que um
irmão estivesse trabalhando para usurpadores. Para alimentar a realização de
seus sonhos ambiciosos o Império Romano precisava de uma grande soma de
dinheiro para a manutenção dos exércitos, a construção de anfiteatros,
estradas. Era altamente dispendioso alimentar as ambições de Roma e para
encher seus cofres os romanos cobravam pesados impostos.
Inevitavelmente, Zaqueu sentia a pressão daquela situação. Convivia com o
ódio dos judeus. Ele tentou ser aceito ganhando posição e dinheiro, mas logo
descobriu que continuava a ser rejeitado, porque por ser judeu não era aceito
pelos romanos e por estar ajudando a Roma não era amado pelos judeus. Na
ânsia de buscar aceitação de ambos os grupos, terminou encontrando o
desprezo total. Zaqueu como todo bom judeu, foi ensinado no caminho da lei
de Moisés e dos profetas. Zaqueu foi apresentado no templo, foi circuncidado
e participou das festas e ordenanças que o judaísmo previa. A verdadeira
religião era o maior preceito na vida de um judeu. Muitos profetas no passado
expressaram o júbilo e a alegria de servir a Deus corretamente.
Porém Zaqueu começou a notar que o judaísmo já não era o mesmo. Estava
corrompido. O templo estava cheio de comerciantes salteadores. Os fariseus
andavam muito bem trajados, porém com o coração cheio de rapina e
perversidade. Jesus mesmo, já os havia chamado de sepulcro caiado. Os
ensinamentos de Moisés e dos profetas eram profanados. Os principais
sacerdotes eram corruptos homicidas. Os cegos e coxos eram jogados a
própria sorte. O cuidado da viúva e do órfão era negligenciado. O povo era
manipulado pelo sinédrio. A hipocrisia tomava conta da nação. Entretanto,
Zaqueu conhecia a palavra de Deus. No íntimo de seu coração, ele sentia a
falta da comunhão perfeita e agradável com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Sua consciência lhe dizia que nunca prejudicara a ninguém. Pois que
procurava ser justo. E ele demonstra isso quando procura ver quem era Jesus.
Desde que Jesus começou o seu messianato, na Terra, a palavra
arrependimento sempre foi a tônica de suas pregações: “Arrependei-vos,
porque é chegado o Reino dos Céus”. (Mateus, 4:17). “Porque eu não vim
chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”. (Mateus, 9:17). João
Batista que, segundo a bíblia, veio preparar o caminho para a chegada de
Jesus, também abordava, constantemente, esse tema em suas mensagens. Em
certo momento ele diz que, um verdadeiro arrependimento, deveria ser
acompanhado de mudanças visíveis por toda sociedade.
E disse João Batista: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento!” Isto é
simples de entender. O que esperar, por exemplo, de uma mangueira? Que ela
dê o seu fruto, que por lógica, é a manga. No entanto, se isto não acontecer,
significa que algo está errado. O que João Batista queria dizer, em sua
mensagem, era basicamente isto: se você deseja fazer parte do Reino dos
Céus, é necessário que se arrependa, e este arrependimento nada tem a ver
com remorso, choro ou quaisquer outros tipos de emoções. Então, às vésperas
da Páscoa, se espalhou a notícia de que o Rabi da Galileia, a quem chamavam
Jesus de Nazaré, chegaria à cidade. Zaqueu já ouvira falar Dele e uma secreta
simpatia o invadira. Aquele era o homem que dizia que todos deveriam se
amar como irmãos, que comia à mesa dos publicanos e Se misturava com o
povo.
Pois bem, Zaqueu apressou-se para vê-lo. Junto a numerosas pessoas, Zaqueu
foi receber Jesus à entrada da cidade. Mas, não seria tão simples assim,
conseguir o tão sonhado desejo, contemplar o Mestre com seus próprios
olhos, visto que a sua estatura o impedia. Por mais que se pusesse na ponta
dos pés, não conseguia ver coisa alguma. Empurrado e pisado pela multidão,
não desistiu de seu alvo. Ele queria ver Jesus. Não se inibindo com sua
limitação de altura, era muito baixo, procurou um meio através do qual
pudesse alcançar seu objetivo. Finalmente, Zaqueu conseguir ver, à beira da
estrada, uma árvore, os relatos bíblicos dizem que era um sicômoro bravo,
mais do que depressa nela subiu. Acomodou-se na copa da árvore e sorriu
feliz. Dali, ele podia ver o Mestre se aproximando.
Uniu a sua voz a de todos os demais, gritando hosanas a Jesus. Mas, Zaqueu
não sabia que, naquele dia, receberia uma surpresa. E, como numa forma de
presentear a atitude daquele homem, Jesus olha para cima e percebe a
presença de Zaqueu na árvore, agarrado aos galhos, como se fosse um fruto, e
lhe disse: Zaqueu! Desce depressa, porque hoje me convém pernoitar em tua
casa. Vejam bem! Jesus o chamou pelo nome, e esta foi uma forma de
começar a modificá-lo, pois todos o conheciam como o cobrador de impostos,
o publicano; honrando-o, assim, diante dos olhos de todos. Zaqueu desceu
ligeiro, correu para casa, para junto com a mulher preparar o melhor para o
conviva.
Na sua intimidade dizia que não era digno que criatura de tão nobre estirpe
entrasse em sua casa. Mentalmente reviu os negócios. Teria lesado alguém?
Teria recebido a mais? Talvez tivesse comprado terras a preço irrisório e as
vendido com lucro excessivo? Sente-se atormentar. Quando observa Jesus
chegando, acompanhado por grande multidão, Zaqueu vai ao encontro Dele e
exclama: Senhor, eia que dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em
alguma coisa tenho lesado alguém, o restituo quadruplicado. Entra na minha
casa! Apesar da murmuração dos fariseus, Jesus, mais uma vez, estende a sua
mão, de amor e misericórdia, e opera um dos maiores milagres. Claro que não
houve cura de cego nesse dia, mas houve algo maior que a cura física, a cura
espiritual.
Ao entrar na casa de Zaqueu, Jesus, sorriu e disse suave: Hoje veio a
salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do
Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Foi na casa de Zaqueu
que Jesus contou a parábola dos talentos, em que ele compara o Reino dos
Céus a um homem que, ao se ausentar, confiou cinco talentos a um de seus
servos; a outro, dois talentos e ao terceiro, um talento. Narram as tradições
evangélicas que, anos mais tarde, Simão Pedro convidou o antigo publicano a
dirigir florescente comunidade cristã, nas terras de Cesareia. E Zaqueu, rico
de amor e humildade, foi servir a Jesus, servindo aos homens. Sua estratégia
deu certo. O plano elaborado alcançou pleno êxito.
Dali por diante ele seria outro homem, porque passou a viver com as luzes
dos ensinamentos de Jesus.
No exemplo desse rico homem se encontra o que costuma acontecer no
cotidiano das pessoas, no mundo. São muitos os ricos e poderosos da Terra
que aguardam por Jesus, nas estradas amarguradas em que estão. Não são
poucos os que conduzem o bem escondido em si mesmos. Bem que ficou
abafado pelos convencionalismos terrenos e que esperam uma oportunidade
para ser ativado e servir. A árvore em que Zaqueu subiu pode significar os
recursos de que podemos nos valer para superar nossas deficiências. Não
possuímos, ainda, conhecimentos melhores, habilidades, capacidade para a
realização de grandes feitos.
Somos de estatura pequena, mas podemos correr, isto é, aproveitar o tempo,
dedicando-nos ao ideal. Subir numa árvore, ou seja, suprir nossa falta de
talento, ou falta de evolução espiritual, com esforço, dedicação. Os
considerados gênios, ou seja, pessoas talentosas têm mais de transpiração
(trabalho, dedicação) do que de inspiração (habilidades especiais). Zaqueu era
um homem rico, conhecido, entretanto não se importou com a opinião
pública, com o que iriam pensar e falar dele. Estava decidido, determinado, a
ver Jesus. Muitas pessoas desistem facilmente, basta obstáculo. Quando
resolvemos trabalhar pela nossa evolução espiritual, buscando os ensinos de
Jesus, não podemos estar preocupados com a opinião de terceiros.
Elogios ou reprovações não devem nos atingir. Devemos fazer o que
julgamos correto, executar o nosso plano, sem desviar do roteiro, ainda que
recebamos críticas e reprovações. O mundo em que vivemos ainda é bastante
materializado. Embora a maioria afirme acreditar em Deus e na imortalidade
do Espírito, não vivem como se fosse eterna. Não vivemos de maneira
coerente com os princípios religiosos em que dizemos acreditar. Aquele que,
efetivamente, se empenhar na aplicação dos ensinos de Jesus na vida
cotidiana, princípios recordados e explicados pelo Espiritismo, estará em
minoria e exposto a opiniões desfavoráveis, até de amigos e dos próprios
familiares. É como subir numa árvore. Terá que ser indiferente ao que as
outras pessoas pensem dele.
A nossa vida é o resultado da maneira como entendemos a Deus. A maneira
como pensamos, como decidimos, como optamos, como escolhemos, como
priorizamos. Nossos valores, nossa conduta, depende da maneira como
sentimos Deus. O que ele significa para nós e o que significamos para Ele.
Nós também podemos nos aproximar de Jesus, recebê-lo em nossa casa, isto
é, em nosso íntimo. Para isto, precisamos nos conhecer, planejar as ações,
visando superar as dificuldades, nossas imperfeições, que fazem com que
permaneçamos distantes do Mestre, embora Ele esteja sempre conosco, e
realizar o plano com dedicação, mesmo que, para isto, tenhamos que
enfrentar opiniões contrárias.
Além da lição da caridade e do desprendimento, essa passagem nos mostra a
importância do dividir. O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que não
apenas dá o que sobra, mas divide o que tem. É importante dividir não apenas
bens materiais, mas tudo o que pudermos compartilhar com o semelhante, no
dia a dia: nossas alegrias, nossas expectativas, enfim, tudo o que se constitui
em atributos de caridade moral.
Muita Paz!
Visite meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos
Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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A conversão de zaqueu

  • 1.
  • 2. No capítulo XIX do Evangelho Segundo Lucas, vemos nos versículos de 01 a 10, a história de Zaqueu, um publicano rico que se converteu. É interessante notar que pouco antes, no capítulo XVIII, versículos de 18 a 30, é narrado o episódio em que um jovem rico se chegou a Jesus e lhe perguntou como poderia herdar a vida eterna. O Rabi falou ao jovem sobre observar os mandamentos da Lei de Deus, e em seguida, ouvindo do rapaz que ele era um fiel cumpridor da Lei, disse-lhe que deveria vender seus bens e distribuir o resultado entre os pobres e segui-lo. O jovem, muito apegado às suas riquezas, foi-se embora cabisbaixo, pois lhe seria muito doloroso abandonar sua fortuna e partir para uma vida de renúncias.
  • 3. A história da conversão de Zaqueu se passa em Jericó, uma cidade que ficava na província da Judeia, no vale do rio Jordão. Jericó possuía uma vasta área verde com plantações de cereais. Havia muitas videiras, figueiras, tamareiras e palmeiras. Jericó era um oásis. O seu clima suave e tépido era propício para fartos pomares e roseirais. Era ali que morava Zaqueu. Ele trabalhava na aduana. Era um coletor de impostos para o império romano. Ele também tinha seus lucrativos negócios. Durante a dominação de Roma sobre a Judeia, a sociedade era dividida em várias classes, dentre estas, os publicanos eram, de uma forma geral, os responsáveis pela cobrança e arrecadação de taxas, tributos e impostos.
  • 4. Zaqueu e sua mulher viviam isolados da vida social de Jericó. Quando davam festas, os únicos convidados eram sempre os parentes e os funcionários da alfândega. Extremamente rico, ele tinha uma consciência de inferioridade, face ao tratamento que recebia do seu povo. Os judeus consideravam os publicanos como traidores e desprezíveis pelo fato de estarem ajudando Roma a extorquir Israel. Todos o desprezavam. O sistema de recolhimento de impostos era sujeito a abusos. Roma franqueava ao publicano uma determinada área, pela qual ele seria responsável para arrecadar impostos. Ao publicano era estipulada uma quantia anual que deveria ser recolhida, mas os coletores cobravam taxas bem superiores, ficando com o excedente.
  • 5. O caráter dos publicanos não era dos mais confiáveis, porque eles geralmente cobravam grandes somas de dinheiro, além do estipulado por Roma em benefício próprio. Alguns coletores aceitavam suborno dos ricos diminuindo a taxa deles e sobrecarregando os pobres para compensar. O povo se sentia massacrado com tantos impostos. Os judeus não aceitavam o fato de que um irmão estivesse trabalhando para usurpadores. Para alimentar a realização de seus sonhos ambiciosos o Império Romano precisava de uma grande soma de dinheiro para a manutenção dos exércitos, a construção de anfiteatros, estradas. Era altamente dispendioso alimentar as ambições de Roma e para encher seus cofres os romanos cobravam pesados impostos.
  • 6. Inevitavelmente, Zaqueu sentia a pressão daquela situação. Convivia com o ódio dos judeus. Ele tentou ser aceito ganhando posição e dinheiro, mas logo descobriu que continuava a ser rejeitado, porque por ser judeu não era aceito pelos romanos e por estar ajudando a Roma não era amado pelos judeus. Na ânsia de buscar aceitação de ambos os grupos, terminou encontrando o desprezo total. Zaqueu como todo bom judeu, foi ensinado no caminho da lei de Moisés e dos profetas. Zaqueu foi apresentado no templo, foi circuncidado e participou das festas e ordenanças que o judaísmo previa. A verdadeira religião era o maior preceito na vida de um judeu. Muitos profetas no passado expressaram o júbilo e a alegria de servir a Deus corretamente.
  • 7. Porém Zaqueu começou a notar que o judaísmo já não era o mesmo. Estava corrompido. O templo estava cheio de comerciantes salteadores. Os fariseus andavam muito bem trajados, porém com o coração cheio de rapina e perversidade. Jesus mesmo, já os havia chamado de sepulcro caiado. Os ensinamentos de Moisés e dos profetas eram profanados. Os principais sacerdotes eram corruptos homicidas. Os cegos e coxos eram jogados a própria sorte. O cuidado da viúva e do órfão era negligenciado. O povo era manipulado pelo sinédrio. A hipocrisia tomava conta da nação. Entretanto, Zaqueu conhecia a palavra de Deus. No íntimo de seu coração, ele sentia a falta da comunhão perfeita e agradável com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
  • 8. Sua consciência lhe dizia que nunca prejudicara a ninguém. Pois que procurava ser justo. E ele demonstra isso quando procura ver quem era Jesus. Desde que Jesus começou o seu messianato, na Terra, a palavra arrependimento sempre foi a tônica de suas pregações: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus”. (Mateus, 4:17). “Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”. (Mateus, 9:17). João Batista que, segundo a bíblia, veio preparar o caminho para a chegada de Jesus, também abordava, constantemente, esse tema em suas mensagens. Em certo momento ele diz que, um verdadeiro arrependimento, deveria ser acompanhado de mudanças visíveis por toda sociedade.
  • 9. E disse João Batista: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento!” Isto é simples de entender. O que esperar, por exemplo, de uma mangueira? Que ela dê o seu fruto, que por lógica, é a manga. No entanto, se isto não acontecer, significa que algo está errado. O que João Batista queria dizer, em sua mensagem, era basicamente isto: se você deseja fazer parte do Reino dos Céus, é necessário que se arrependa, e este arrependimento nada tem a ver com remorso, choro ou quaisquer outros tipos de emoções. Então, às vésperas da Páscoa, se espalhou a notícia de que o Rabi da Galileia, a quem chamavam Jesus de Nazaré, chegaria à cidade. Zaqueu já ouvira falar Dele e uma secreta simpatia o invadira. Aquele era o homem que dizia que todos deveriam se amar como irmãos, que comia à mesa dos publicanos e Se misturava com o povo.
  • 10. Pois bem, Zaqueu apressou-se para vê-lo. Junto a numerosas pessoas, Zaqueu foi receber Jesus à entrada da cidade. Mas, não seria tão simples assim, conseguir o tão sonhado desejo, contemplar o Mestre com seus próprios olhos, visto que a sua estatura o impedia. Por mais que se pusesse na ponta dos pés, não conseguia ver coisa alguma. Empurrado e pisado pela multidão, não desistiu de seu alvo. Ele queria ver Jesus. Não se inibindo com sua limitação de altura, era muito baixo, procurou um meio através do qual pudesse alcançar seu objetivo. Finalmente, Zaqueu conseguir ver, à beira da estrada, uma árvore, os relatos bíblicos dizem que era um sicômoro bravo, mais do que depressa nela subiu. Acomodou-se na copa da árvore e sorriu feliz. Dali, ele podia ver o Mestre se aproximando.
  • 11. Uniu a sua voz a de todos os demais, gritando hosanas a Jesus. Mas, Zaqueu não sabia que, naquele dia, receberia uma surpresa. E, como numa forma de presentear a atitude daquele homem, Jesus olha para cima e percebe a presença de Zaqueu na árvore, agarrado aos galhos, como se fosse um fruto, e lhe disse: Zaqueu! Desce depressa, porque hoje me convém pernoitar em tua casa. Vejam bem! Jesus o chamou pelo nome, e esta foi uma forma de começar a modificá-lo, pois todos o conheciam como o cobrador de impostos, o publicano; honrando-o, assim, diante dos olhos de todos. Zaqueu desceu ligeiro, correu para casa, para junto com a mulher preparar o melhor para o conviva.
  • 12. Na sua intimidade dizia que não era digno que criatura de tão nobre estirpe entrasse em sua casa. Mentalmente reviu os negócios. Teria lesado alguém? Teria recebido a mais? Talvez tivesse comprado terras a preço irrisório e as vendido com lucro excessivo? Sente-se atormentar. Quando observa Jesus chegando, acompanhado por grande multidão, Zaqueu vai ao encontro Dele e exclama: Senhor, eia que dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho lesado alguém, o restituo quadruplicado. Entra na minha casa! Apesar da murmuração dos fariseus, Jesus, mais uma vez, estende a sua mão, de amor e misericórdia, e opera um dos maiores milagres. Claro que não houve cura de cego nesse dia, mas houve algo maior que a cura física, a cura espiritual.
  • 13. Ao entrar na casa de Zaqueu, Jesus, sorriu e disse suave: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Foi na casa de Zaqueu que Jesus contou a parábola dos talentos, em que ele compara o Reino dos Céus a um homem que, ao se ausentar, confiou cinco talentos a um de seus servos; a outro, dois talentos e ao terceiro, um talento. Narram as tradições evangélicas que, anos mais tarde, Simão Pedro convidou o antigo publicano a dirigir florescente comunidade cristã, nas terras de Cesareia. E Zaqueu, rico de amor e humildade, foi servir a Jesus, servindo aos homens. Sua estratégia deu certo. O plano elaborado alcançou pleno êxito.
  • 14. Dali por diante ele seria outro homem, porque passou a viver com as luzes dos ensinamentos de Jesus. No exemplo desse rico homem se encontra o que costuma acontecer no cotidiano das pessoas, no mundo. São muitos os ricos e poderosos da Terra que aguardam por Jesus, nas estradas amarguradas em que estão. Não são poucos os que conduzem o bem escondido em si mesmos. Bem que ficou abafado pelos convencionalismos terrenos e que esperam uma oportunidade para ser ativado e servir. A árvore em que Zaqueu subiu pode significar os recursos de que podemos nos valer para superar nossas deficiências. Não possuímos, ainda, conhecimentos melhores, habilidades, capacidade para a realização de grandes feitos.
  • 15. Somos de estatura pequena, mas podemos correr, isto é, aproveitar o tempo, dedicando-nos ao ideal. Subir numa árvore, ou seja, suprir nossa falta de talento, ou falta de evolução espiritual, com esforço, dedicação. Os considerados gênios, ou seja, pessoas talentosas têm mais de transpiração (trabalho, dedicação) do que de inspiração (habilidades especiais). Zaqueu era um homem rico, conhecido, entretanto não se importou com a opinião pública, com o que iriam pensar e falar dele. Estava decidido, determinado, a ver Jesus. Muitas pessoas desistem facilmente, basta obstáculo. Quando resolvemos trabalhar pela nossa evolução espiritual, buscando os ensinos de Jesus, não podemos estar preocupados com a opinião de terceiros.
  • 16. Elogios ou reprovações não devem nos atingir. Devemos fazer o que julgamos correto, executar o nosso plano, sem desviar do roteiro, ainda que recebamos críticas e reprovações. O mundo em que vivemos ainda é bastante materializado. Embora a maioria afirme acreditar em Deus e na imortalidade do Espírito, não vivem como se fosse eterna. Não vivemos de maneira coerente com os princípios religiosos em que dizemos acreditar. Aquele que, efetivamente, se empenhar na aplicação dos ensinos de Jesus na vida cotidiana, princípios recordados e explicados pelo Espiritismo, estará em minoria e exposto a opiniões desfavoráveis, até de amigos e dos próprios familiares. É como subir numa árvore. Terá que ser indiferente ao que as outras pessoas pensem dele.
  • 17. A nossa vida é o resultado da maneira como entendemos a Deus. A maneira como pensamos, como decidimos, como optamos, como escolhemos, como priorizamos. Nossos valores, nossa conduta, depende da maneira como sentimos Deus. O que ele significa para nós e o que significamos para Ele. Nós também podemos nos aproximar de Jesus, recebê-lo em nossa casa, isto é, em nosso íntimo. Para isto, precisamos nos conhecer, planejar as ações, visando superar as dificuldades, nossas imperfeições, que fazem com que permaneçamos distantes do Mestre, embora Ele esteja sempre conosco, e realizar o plano com dedicação, mesmo que, para isto, tenhamos que enfrentar opiniões contrárias.
  • 18. Além da lição da caridade e do desprendimento, essa passagem nos mostra a importância do dividir. O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que não apenas dá o que sobra, mas divide o que tem. É importante dividir não apenas bens materiais, mas tudo o que pudermos compartilhar com o semelhante, no dia a dia: nossas alegrias, nossas expectativas, enfim, tudo o que se constitui em atributos de caridade moral. Muita Paz! Visite meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.