1. O documento analisa as preferências de estilo de liderança do treinador ideal entre jogadores de futebol e futsal.
2. Busca identificar se há diferenças entre as opiniões dos atletas de cada modalidade, e entre atletas profissionais e juniores/juvenis.
3. Tem como objetivos analisar o estilo preferido, identificar possíveis diferenças entre futebol e futsal, e entre categorias.
Dissertação - Conceptualização do modelo de jogo - Operacionalização de um mo...Rui Horta
Relatório final do ramo profissionalizante especialmente elaborado para a obtenção do grau de mestre em treino desportivo com especialização na área do futebol conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Dissertação - Conceptualização do modelo de jogo - Operacionalização de um mo...Rui Horta
Relatório final do ramo profissionalizante especialmente elaborado para a obtenção do grau de mestre em treino desportivo com especialização na área do futebol conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol: ...Ricardo Henriques
Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol: exercícios sob forma jogada versus exercícios convencionais específicos de preparação
Evaluation of intensity and tactical -technical aspects of football training: exercises under way move specific versus conventional preparation exercises
E-book - Futebol: Bases Científicas da Preparação de Força (ISBN: 978-85-9203...Adriano Vretaros
O futebol é uma modalidade de desporto conhecida mundialmente pela sua beleza e plasticidade nas ações motoras durante uma partida.
São encontradas uma diversidade de capacidades biomotoras que apóiam o desempenho futebolístico. Entre elas, a força motora.
Considerada na atualidade como capacidade biomotora crucial em um grande rol de esportes, a força e suas diferentes manifestações se fazem existentes no futebol moderno.
Não é apenas a citação de futebol-força que nos faz recordar de imediato a importância da força no futebol e, sim, o futebol de resultados.
No futebol de resultados, os jogadores devem estar devidamente condicionados na força motora para suportar as cargas impostas pelas partidas que requerem efeitos de grande magnitude no desempenho. A execução de sprints curtos intermitentes, mudanças de direção, saltos, giros, carrinhos e demais movimentações acabam solicitando em variados graus da força. Em acréscimo, as habilidades motoras como os passes, dribles, fintas e distintos tipos de chutes podem ser considerados resultantes de vetores da força.
O preparador físico ao vislumbrar este quadro, se sente na obrigação de incorporar em seus programas de treinamento a força motora e suas derivações.
No entanto, mesmo o mais experiente dos profissionais se depara com questões inerentes acerca da prescrição do treino da força, levando-o a indagar: Qual o perfil das fibras musculares nos jogadores de futebol? Como elaborar um programa de treino da força baseado na concepção ecológica? Quais os principais princípios norteadores no desenvolvimento da força? Como a força se manifesta nas funções táticas? Como treinar a força no futebol? Quais os melhores testes de avaliação da força no futebol? Como realizar um aquecimento efetivo em futebolistas? Quais as formas de fadiga no futebol? Quais as lesões que mais acometem os futebolistas? Como periodizar a força no futebol? Como se realiza o controle das cargas de treino?
Estas e outras perguntas podem ser respondidas com a leitura deste manuscrito, como também pode levar o leitor a refletir e buscar questões mais aprofundadas fundamentado nas pesquisas aqui apresentadas.
Vale dizer que futebol tem se modernizado e, assim a ciência acompanha este progresso. Portanto, ao adentrarmos no universo científico voltado ao futebol, não espere todas as respostas, haja visto a ciência levantar um maior número de interrogações do que decifrar arquétipos.
O fim do treinamento funcional na Rússia (The end of functional training in R...Riccardo Rambo
"O fim do treinamento funcional NOS ESPORTES é o reflexo de uma aplicação prática que não foi concisa ao longo dos 15 anos do seu surgimento. E também, de uma teoria que não se sustentou no âmbito prático ou acadêmico, e nem se fortaleceu ou obteve evidências cientificas sólidas."
http://www.profriccardorambo.blogspot.com.br/
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol: ...Ricardo Henriques
Avaliação da intensidade e dos aspetos tático-técnicos do treino de futebol: exercícios sob forma jogada versus exercícios convencionais específicos de preparação
Evaluation of intensity and tactical -technical aspects of football training: exercises under way move specific versus conventional preparation exercises
E-book - Futebol: Bases Científicas da Preparação de Força (ISBN: 978-85-9203...Adriano Vretaros
O futebol é uma modalidade de desporto conhecida mundialmente pela sua beleza e plasticidade nas ações motoras durante uma partida.
São encontradas uma diversidade de capacidades biomotoras que apóiam o desempenho futebolístico. Entre elas, a força motora.
Considerada na atualidade como capacidade biomotora crucial em um grande rol de esportes, a força e suas diferentes manifestações se fazem existentes no futebol moderno.
Não é apenas a citação de futebol-força que nos faz recordar de imediato a importância da força no futebol e, sim, o futebol de resultados.
No futebol de resultados, os jogadores devem estar devidamente condicionados na força motora para suportar as cargas impostas pelas partidas que requerem efeitos de grande magnitude no desempenho. A execução de sprints curtos intermitentes, mudanças de direção, saltos, giros, carrinhos e demais movimentações acabam solicitando em variados graus da força. Em acréscimo, as habilidades motoras como os passes, dribles, fintas e distintos tipos de chutes podem ser considerados resultantes de vetores da força.
O preparador físico ao vislumbrar este quadro, se sente na obrigação de incorporar em seus programas de treinamento a força motora e suas derivações.
No entanto, mesmo o mais experiente dos profissionais se depara com questões inerentes acerca da prescrição do treino da força, levando-o a indagar: Qual o perfil das fibras musculares nos jogadores de futebol? Como elaborar um programa de treino da força baseado na concepção ecológica? Quais os principais princípios norteadores no desenvolvimento da força? Como a força se manifesta nas funções táticas? Como treinar a força no futebol? Quais os melhores testes de avaliação da força no futebol? Como realizar um aquecimento efetivo em futebolistas? Quais as formas de fadiga no futebol? Quais as lesões que mais acometem os futebolistas? Como periodizar a força no futebol? Como se realiza o controle das cargas de treino?
Estas e outras perguntas podem ser respondidas com a leitura deste manuscrito, como também pode levar o leitor a refletir e buscar questões mais aprofundadas fundamentado nas pesquisas aqui apresentadas.
Vale dizer que futebol tem se modernizado e, assim a ciência acompanha este progresso. Portanto, ao adentrarmos no universo científico voltado ao futebol, não espere todas as respostas, haja visto a ciência levantar um maior número de interrogações do que decifrar arquétipos.
O fim do treinamento funcional na Rússia (The end of functional training in R...Riccardo Rambo
"O fim do treinamento funcional NOS ESPORTES é o reflexo de uma aplicação prática que não foi concisa ao longo dos 15 anos do seu surgimento. E também, de uma teoria que não se sustentou no âmbito prático ou acadêmico, e nem se fortaleceu ou obteve evidências cientificas sólidas."
http://www.profriccardorambo.blogspot.com.br/
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
Organização Pública e Privada do Desporto (Direito Público Desportivo) - 1ª a...A. Rui Teixeira Santos
Pós-Graduação em Direito Desportivo
Universidade Autónoma da Lisboa
Módulo: Direito Público Desportivo: Organização Pública e Privada do Desporto
1º aula: Introdução à Função Pública Desportiva: a Intervenção Pública
1 de outubro de 2016
Docente: Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
A partir da cobertura jornalística, destacamos que a Psicologia do Esporte,
compreendida como uma Ciência do Esporte, bem como a Medicina do Esporte
e a Nutrição Esportiva, compartilham conhecimentos (de natureza
interdisciplinar), por meio de métodos e técnicas capazes de contribuir para
“resolver problemas” em uma perspectiva relacional e conjunta. Somos uma
ciência que desenvolveu, ao longo dos anos, um vasto e denso conjunto de
conhecimentos que subsidiam o fortalecimento emocional de atletas e de todos
os envolvidos no contexto esportivo, principalmente no que tange ao alto
rendimento.
MEMÓRIA E COGNIÇÃO: UM ESTUDO SOBRE A PERFORMANCE DO CAPOEIRISTA PELO OLHAR D...VernicaHolandaSantos
Este trabalho tem como objetivo principal refletir a respeito da performance corporal do capoeirista e inicia-se com os fundamentos neurofisiológicos de como o cérebro aprende e acessa novas memórias motoras e como as emoções as influenciam, entre outros aspectos. A pesquisa relaciona o aprendizado da linguagem e do vocabulário com o aprendizado da performance corporal. As correlações entre as memórias, as emoções e a cognição são peças chaves para o funcionamento cerebral do praticante, bem como influencia no comportamento dos mesmos. As emoções têm impacto fulcral no ensino-aprendizagem do esporte seja qual ele for. Ao longo do trabalho serão exploradas questões sobre as relações entre a emoção, a afetividade e a cognição em termos psico-funcionais, quando ambas as funções se incorporam na aprendizagem, levantando muitas reflexões a respeito do processo ensino-aprendizagem e sobre as interações afetivas e emocionais entre os capoeiristas. A prática esportiva é um elemento importante no ensino-aprendizagem e excelente incentivador de motivação e transformação dentro do processo educativo quando abre espaço para diálogos e constantes interações, assim como favorece o desempenho da memória, a cognição e as relações intrapessoal e interpessoal.
PROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docxxvtyxkcd9d
Na área de Psicologia do esporte existem tantas teorias, definições e interpretações quantos são os psicólogos do esporte no mundo. Muitos desses profissionais entendem a psicologia como uma subárea da psicologia aplicada (psicologia no esporte), e outros a entendem como uma disciplina das ciências do esporte. Nos últimos anos, a psicologia do esporte pôde se emancipar da sua “ciência-mãe”, a psicologia. Atualmente, ela é uma disciplina científica independente, com suas próprias teorias, seus métodos e programas de treinamento. (SAMULSKI; 2009, p 2)
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
A comparação da preferência do estilo de liderança do treinador ideal entre
1. A comparação da preferência do estilo de liderança do treinador ideal entre jogadores de futebol e futsal
http://www.efdeportes.com/efd76/lider.htm[12/04/2010 13:22:34]
A comparação da preferência do estilo
de liderança do treinador ideal entre
jogadores de futebol e futsal
*Autor. Licenciado em Educação Física na ULBRA
**Co-autores
(Brasil)
Prof. Jefferson Leal Oliveira*
Prof. Ms. Rogério da Cunha Voser
Prof. Ms. José Augusto Evangelho Hernandez**
jefferson.prepfisico@ig.com.br
Resumo
A presente investigação teve como objetivos, analisar o estilo de treinador na preferência dos jogadores de futebol e futsal, identificar se existem diferenças entre as opiniões dos atletas de futebol e futsal, verificar se existem
diferenças nas opiniões entre os atletas profissionais e Junior/Juvenil. Espera-se pela importância do estudo, que os achados possam contribuir com informações para os profissionais da área do treinamento, e da mesma forma sejam
estimuladas novas pesquisas.
Unitermos: Psicologia do Esporte. Liderança. Futebol. Futsal.
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 76 - Septiembre de 2004
1 / 1
1. Introdução
O Futebol e o Futsal são duas modalidades esportivas e coletivas que tem evoluído consideravelmente em termos científicos que dão base ao treinamento.
Observa-se que as grandes equipes se encontram numa igualdade em termos técnicos, táticos e físicos, sendo talvez a parte psicológica o diferencial nos grandes momentos decisivos.
Os treinamentos são diários e sacrificantes, viagens, jogos, vitórias e derrotas, fazem parte do cotidiano destes atletas de alto-rendimento. Existem as cobranças da torcida, da mídia, da
família, dos dirigentes e muitas vezes do próprio treinador, para que os mesmos atinjam os resultados positivos nos jogos. No meio esportivo, dizemos "temos que matar um leão a cada dia".
Esta frase mostra o preparo individual e coletivo que devem se fazer presente na equipe.
A liderança exercida pelo treinador poderá ser decisiva nas conquistas, pois este deverá ser o ponto de equilíbrio para todo o grupo. Muitas vezes afirmamos que a equipe é a cara do
treinador. Uma das funções mais importantes na manutenção do equilíbrio e da dinâmica de um grupo está no papel de técnico.
O estudo de Brandão, Agresta e Rebustini (2002), ao analisar o estado emocional de técnicos brasileiros, observou que quando comparados aos seu atletas, os mesmos são mais tensos,
raivosos e mais fatigados e têm mais disposição e energia. Estes dados são compatíveis com a literatura, pois o técnico desportivo deve cumprir muitos papéis dentro de uma gama de atividades,
sendo a profissão altamente estressante o que implica em ter, dentre outras coisas, uma força de vontade elevada e habilidade para exercer influência sobre os demais.
As pesquisas nos indicam também que cada equipe necessita de um perfil de treinador. Um grupo jovem e outro mais experiente, o momento, entre outros aspectos, pode influenciar no estilo
de treinador mais indicado.
O propósito deste trabalho relaciona-se com a liderança dos treinadores, tendo como base à opinião de jogadores de futebol e futsal.
1.1. Justificativa
A partir descrito anteriormente, este trabalho possibilitará contribuir com dados importantes para que os técnicos possam refletir sobre a sua importância como um líder e comandante do seu
grupo. Este estudo, então justifica-se por poder contribuir com duas modalidades esportivas mais praticadas e com maior número de aficionados no Brasil, proporcionando-as mais cientificidade
no treinamento.
1.2. Definição do problema
Existem diferenças na preferência de estilo de treinador, entre atletas de futebol das categorias profissional e júnior com atletas de futsal das categorias profissional e juvenil?
1.3. Hipóteses
H0 = Não existem diferenças de estilo de liderança entre os diversos grupos pesquisados.
H1= Existem diferenças de estilo de liderança entre os jogadores de futebol e futsal.
2. A comparação da preferência do estilo de liderança do treinador ideal entre jogadores de futebol e futsal
http://www.efdeportes.com/efd76/lider.htm[12/04/2010 13:22:34]
H2= Existem diferenças de estilo de liderança entre os jogadores profissionais e júnior/juvenil.
1.4. Objetivos
Analisar o estilo de treinador na preferência dos jogadores de futebol e futsal.
Identificar se existem diferenças entre as opiniões dos atletas de futebol e futsal.
Verificar se existem diferenças nas opiniões entre os atletas profissionais e Junior/Juvenil.
1.5. Definição de termos
1.4.1. Psicologia do esporte. O termo Psicologia do Esporte (Sport Psychology) é lato sensu e inclui o trabalho de pessoas qualificadas em diversos campos de conhecimento humano,
independente de sua formação acadêmica. Portanto, não se restringe aos campos da Psicologia e da Educação Física, mas abrange inúmeras áreas de estudos. (EUROPEAN FEDERATION OF
SPORT PSYCHOLOGY, 1996)
1.4.2. Liderança - a liderança poderia ser considerada de forma genérica como sendo o processo comportamental de influenciar (BARROW, 1997 citado por WEINBERG e GOULD 2001)
2. Revisão de literatura
2.1. A psicologia do esporte
Segundo Becker Jr. (1995) citado em Becker Jr.(2000) a psicologia aplicada ao exercício e ao esporte é uma disciplina que investiga as causas e os efeitos das ocorrências psíquicas que
apresenta o ser humano antes, durante e após o exercício ou o esporte, sejam estes de cunho educativo, recreativo, competitivo ou reabilitador.
Fonseca (2001) coloca que os estudos da Psicologia do Desporto não é recente, havendo uma ligeira divergência quanto ao exato momento em que isso se sucedeu, embora a grande maioria
dos escritos indicam o clássico de Triplett, realizado em 1987 sobre a facilitação social do rendimento em provas de ciclismo. Outros ainda chamam a atenção para estudos anteriores que
enquadram a psicologia desportiva, como é o caso de estudos sobre os efeitos da hipnose na resistência muscular, ou a psicologia da calistenia. (FONSECA, 2001)
Os autores que têm estudado a história da Psicologia do Esporte são unânimes em reconhecer que o grande momento marcante foi Roma no ano de 1965 com a realização do I Congresso
Mundial de Psicologia do Desporto.
Para a European Federation of Sport Psychology (1996), o foco de estudos está nas diferentes dimensões psicológicas da conduta humana, ou seja, afetiva, cognitiva, motivadora ou sensório-
motora. Os sujeitos investigados são os envolvidos nos esportes ou exercícios, como atletas, treinadores, árbitros, professores, psicólogos, médicos, fisioterapeutas, expectadores; pais, etc.
Segundo a federação citada acima o trabalho em Psicologia do esporte se resume, basicamente, em 3 tarefas que se relacionam entre si: pesquisa, ensino e aplicação. A pesquisa é necessária
para compreender a regulação da atividade psicológica no ambiente do esporte. Estas pesquisas podem ser teóricas, ou empíricas, básicas ou aplicadas e estudos de laboratório ou de campo.
O conhecimento e a competência em Psicologia do Esporte pode ser aplicado em duas funções principais: (1) diagnóstico e avaliação (isto é, descoberta de talentos, testagem de habilidades
cognitivas ou motoras ou levantamento das necessidades dos participantes); (2) intervenção (isto é, orientação em conjunto com outros técnicos responsáveis no campo, aconselhamento e
assessoria em situações ou problemas especiais). Tudo isso evidencia a importância da interface entre a Psicologia, o esporte e a atividade física de um modo geral. (FINAMOR, HERNANDEZ e
VOSER, 1997)
Dentre as várias temáticas possíveis de estudos na Psicologia do Esporte, seja no alto rendimento, na formação ou numa simples participação em atividades físicas, o foco deste estudo é a
liderança para o esporte. Para tanto será abordado a seguir temas que abordam o Treinador e sua relação com o grupo de atletas.
2.2. O Treinador
Para Becker Jr. (2000) a função de treinador é uma das profissões difíceis, mas também pode ser muito gratificante. Vencer competições nas mais distantes cidades, proporcionar um clima de
crescimento individual e grupal para seus atletas, ser reconhecido por toda uma sociedade e ganhar um bom dinheiro por isso, são alguns dos motivos que levam uma pessoa a encaminhar-se
para aquela profissão.
Para Carravetta (2001) é o especialista mais próximo dos atletas, exerce influência no comportamento dos mesmos, por vezes é técnico, educador, conselheiro, estrategista e líder.
Ser treinador é uma função que constitui em si de um permanente desafio e que exige um empenho pessoalmente gratificante.
Para alguns é a função mais ingrata do esporte, se a equipe perder, o treinador é geralmente o responsável.
A esse respeito Becker Jr. (2000), relata que um dos fatores importantes no ambiente esportivo é que cada torcedor, por menor que seja a sua escolaridade ou experiência na área, acredita
que sabe tudo sobre a matéria e ainda da arte de treinar. Assim, cada torcedor opina, julga e critica abertamente o treinador de sua equipe, sempre que esta é derrotada. Não obstante ainda,
como bem cita o ex-treinador da Seleção Brasileira Vieira (1987), na maioria dos casos para levar a cabo a sua tarefa, ele é o presidente do clube, diretor de esporte, roupeiro, pai, psicólogo,
conselheiro social e líder.
3. A comparação da preferência do estilo de liderança do treinador ideal entre jogadores de futebol e futsal
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Um treinador com êxito deve ter um conhecimento das ciências do esporte, motivação e empatia. Citam ainda, como aspectos importantes à facilidade de comunicação e os princípios de
reforço positivo para com seus atletas.(MARTENS e Cols.1995)
Zilles (1999), afirma que o treinador deve ser o grande líder e disciplinador da equipe, para poder comandar de forma correta os seus jogadores durante os treinos e jogos. Ele deve também
ser didático, para saber planejar os seus treinamentos adaptados à idade de seus atletas e as qualidades por eles reveladas. As funções do treinador, segundo o ele seriam comandar os treinos
(táticos, técnicos, dois toques, coletivo e recreativo), dar preleção antes do jogo, comentários após os jogos, se possível estudos sobre futuros adversários, uma supervisão junto aos seus atletas
em relação à disciplina dentro da quadra de jogo, uma supervisão junto aos seus auxiliares (comissão técnica) e um acompanhamento superficial da vida de seus jogadores fora do seu ambiente
de trabalho.
Becker Jr. (2000) diz que para ser um bom treinador deve-se ter as qualidades de um professor. Para que isso ocorra, ele deve ter conhecimento sobre o que vai ensinar e habilidade para
executar essa tarefa. O sucesso muitas vezes como atleta, principalmente relacionados com sua capacidade técnica, tática e psicológica, não garantirá o seu sucesso como treinador.
De acordo com a sua personalidade, o técnico pode agir e ser visto diante da sociedade de várias maneiras. Cratty (1983) em suas pesquisas, segundo depoimentos de atletas e demais
técnicos, encontrou que o técnico ideal seria aquele indivíduo estável, sociável, criativo, inteligente, que assume riscos calculados, confiantes e seguro. Aquele que poderia tranqüilamente manter
o controle em situações tensas e adversas, presentes no esporte.
A interação entre técnicos e atletas vai depender principalmente das necessidades e personalidades dos envolvidos; o que pode influenciar a performance do atleta, tanto positivamente como
negativamente, quando não existir correspondência com as necessidades requeridas ou sobrarem estímulos inadequados (MACHADO, 1997).
Os treinadores sabem que muitas conquistas e vitórias caem no esquecimento, o que prova que não é o triunfo que conta, e sim a forma como foi obtido.
A este respeito, podemos acrescentar as seguintes palavras. (GUILHERME, A., 1975, p.5 )
"o treinador deve-se conduzir de tal modo que sirva aos praticantes de ontem como uma recordação agradável de sua juventude; aos praticantes de hoje, como um exemplo de
sacrifício, de dedicação e de dignidade, e aos praticantes de amanhã, como uma esperança a mais em seu futuro".
Alguns pontos devem ser recordados e postos em prática. São eles: os treinadores são professores; os treinadores têm como tal de utilizar um estilo positivo de intervenção no treino; este
estilo baseia-se em elogios e encorajamentos no sentido de favorecer o comportamento desejado e de motivar os jogadores a realizá-lo; elogiar tanto o esforço par alcançar um objetivo, como o
bom resultado em si; ao dar indicações técnicas para corrigir um erro, deve-se ao começar por realçar algo que tenha sido bem executado.(SMOLL,1988)
Devido às suas características pessoais, experiências e formação profissional os treinadores segundo Carravetta (2002), apresentam diferentes manifestações de comportamento. Alguns são
pontuais, disciplinadores, autoritários ou exigentes; outros são organizados, valorizam os aspectos pedagógicos e metodológicos, respeitam as regras morais e éticas. Por outro lado existem
outros extremamente liberais, são exclusivistas, intuitivos, são vaidosos, não aceitam opiniões, o vencer está acima dos preceitos éticos.
De Abreu (1993) estabelece e avalia pelo menos cinco categorias gerais do treinador:
Treinador autoritário
Este tipo de treinador tem várias limitações, por exemplo: seu juízo nem sempre é acertado e seu código pessoal, algumas vezes, não vê outras soluções possíveis aos problemas individuais ou
da equipe.
Características: crê firmemente na disciplina; com freqüência, usa medidas punitivas para reforçar as regras; é rígido com os programas ou planos; pode ser cruel ou sádico; não gosta de uma
relação interpessoal íntima; com freqüência, é religioso e moralista; usa ameaças para motivar os atletas.
Treinador flexível
As características desse tipo de treinador são opostas às do treinador autoritário. O flexível é agradável aos demais e está profundamente preocupado com o bem-estar de seus atletas. Inspira
respeito, por razões extremamente diferentes das razões do treinador anterior. É popular e sociável.
Características: geralmente, relaciona-se muito bem com as pessoas; usa meios positivos para motivar os atletas; é muito complacente na planificação; com freqüência, é experimental.
Treinador condutor
Em muitos aspectos este tipo de treinador tem traços de treinador autoritário. É similar na ênfase à disciplina, na força de vontade e na sua agressividade. Diferencia-se do treinador
autoritário, pois é menos punitivo e mais emocional.
Características: está freqüentemente preocupado; recebe os problemas de forma pessoal; investe intermináveis horas no material didático; sempre exige mais do atleta; motiva os atletas com seu
exemplo.
Treinador pouco formalista
É exatamente o oposto do treinador autoritário. Aparenta não sofrer nenhum tipo de pressão. Para ele, tudo não é mais do que um desporto interessante, o qual se tem prazer de ganhar.
4. A comparação da preferência do estilo de liderança do treinador ideal entre jogadores de futebol e futsal
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Características: não parece levar as coisas a sério; não gosta dos programas; não fica nervoso com facilidade; dá a impressão de que tudo está sob controle.
Treinador Formal ou Metódico
Esse tipo de treinador aparece com mais regularidade na cena desportiva. Em geral sempre está interessado em aprender, raras vezes é egoísta e poucas vezes crê ter todas as respostas. Este
treinador ultrapassa os demais em técnicas e habilidades para adquirir conhecimentos. Como o treinamento está se convertendo cada vez mais em uma ciência exata, usa todos os meios para
acumular informações acerca de seus oponentes.
Características: aproxima-se do esporte de forma calculada e bem organizada; é muito lógico em seu enfoque; é frio em suas relações pessoais; possui alto nível intelectual; é pragmático e
perseverante.
Martens, Cristina, Harvey e Sharkey (1995), também apresentam outra classificação, onde citam três estilos de treinador. O estilo autoritário, que toma todas as decisões, sendo a missão dos
atletas cumprir as ordens do treinador. O estilo submisso caracteriza-se por um treinador imprevisível, que hora se abstém e em outros momentos pode tomar decisões. E por fim, o estilo
cooperativo, indicado como o estilo ideal pelos autores, onde os treinadores compartilham com os atletas as responsabilidades e a tomada das decisões.
Cabe aqui salientar que os técnicos que vão desenvolver o seu trabalho com crianças, deverão estar mais atentos a influencia do ambiente sobre este jovem atleta que começa a receber os
primeiros ensinamentos a cerca do esporte.
Hahn (1998) adverte que os treinadores necessitam uma teoria de treinamento com crianças, e que, se por um lado, buscam a evolução objetivada do rendimento, por outro, devem levar em
conta as necessidades e os interesses da criança.
Como foi possível verificar ser técnica não é uma tarefa tão simples. A seguir será aprofundado sobre seu trabalho em equipe, na inter-relação com seus atletas e colaboradores.
2.3. O treinador e o seu trabalho em equipe
Franco (2000) coloca que o treinador é o líder, e para tanto deverá ser o condutor e articulador das relações entre os atletas de sua equipe. Ser líder é saber lidar com as diferenças no grupo e
não tornar todos iguais.
Barrow (1997), citado por Gould e Weinberg (2001), afirma que a liderança poderia ser considerada de forma genérica como sendo o processo comportamental de influenciar indivíduos e
grupos na direção de metas estabelecidas.
Trabalhar em equipe aumenta a auto-estima das pessoas envolvidas, pois a discussão e a decisão relativas a problemas importantes invocam poderosas forças individuais de auto-expressão e
de autodeterminação. O significado das decisões tomadas pela equipe, para seus participantes, é um dos fatores decisivos nas questões relacionadas à satisfação no trabalho e ao aumento da
produtividade da equipe.
Um dos fatores que problematiza o diálogo é a preocupação do atleta com seus próprios objetivos, e também o fato de às vezes existir o autoritarismo do técnico que o impede de opinar.
(MARQUES, 2003)
Jackson e Hugh Delehanty (1997), coloca que a luta que todo treinador enfrenta é fazer que os membros da equipe, que em geral buscam glória individual, entreguem-se inteiramente ao
esforço grupal.
Os técnicos que são bons lideres, fornecem não apenas uma visão daquilo pelo que se luta, mas também a estrutura, a motivação e o apoio do dia-a-dia para transformar a visão em
realidade.(WEINBERG e GOULD, 2001)
Para Carravetta (2001) o técnico deve manter equilíbrio e energia no conjunto de suas ações e ter a habilidade necessária para corrigir e criticar seus jogadores.
Ramírez (2002) em seu estudo fala que os treinadores exercem uma grande influência nos indivíduos e no grupo quando de seus objetivos, tanto na parte profissional, pessoal, como
financeira.
A prática tem nos mostrado que a maioria das equipes vencedoras se caracterizam pela força do grupo, pela união e superação. Muitos grupos, inclusive, crescem no momento das dificuldades
e adversidades.
Por outro lado, trabalhar em equipe é também algo complicado, pois compor um grupo significa colocar em cena, para atuação produtiva e conjunta, diferentes personalidades, histórias de
vida, experiências, competências, visões de mundo e graus de conhecimento.
Para estreitar essa relação não só com o grupo de atletas, mas também com todos seus colaboradores, alguns aspectos serão fundamentais para que o técnico consiga atingir seus objetivos.
Becker Jr.(2000) cita o conhecimento, a comunicação verbal e não verbal, a escuta ativa, aptidão comunicativa do atleta, disciplina e seu estilo de liderança como qualidades do treinador.
Neste sentido, Weinberg e Gould (2001), relatam que as pesquisas revelaram que vários fatores pessoais e circunstanciais afetam o comportamento do líder no esporte e na atividade física.
Esses antecedentes incluem particularidades como idade, maturidade, sexo, nacionalidade e tipo de esporte. As conseqüências do comportamento podem ser vistas em termos da satisfação, do
desempenho, e da coesão do grupo. Por exemplo, a satisfação dos atletas é alta quando há um bom casamento entre seu estilo de treinamento preferido e o estilo do treinamento real do
técnico.
Para avaliar e medir os comportamentos de liderança, incluindo as preferências dos atletas por comportamentos específicos, as percepções dos atletas dos comportamentos dos seus técnicos e
as percepções dos técnicos de seu próprio comportamento, Chelledurai e Saleh (1980) criaram um instrumento chamado Leadership Scale for Sports - LLS
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1. Conduta Educativa: Conduta do treinador dirigida a melhorar a execução dos desportistas por meio da insistência e facilitação do treinamento exigente e duro, instruindo-lhes nas técnicas
e táticas do esporte, clareando as relações entre os componentes da equipe, estruturando e combinando as relações dos mesmos.
2. Conduta Democrática: Conduta do treinador que concede grande participação dos desportistas nas decisões concernentes às metas do grupo, os métodos práticos, as práticas e as
estratégias de jogo.
3. Conduta Autocrática: Conduta do treinador que inclui independência nas tomadas de decisões e enfatiza a autoridade pessoal.
4. Conduta de Apoio Social: Conduta do treinador caracterizada por uma preocupação individual pelos desportistas, pelo seu bem estar, por um ambiente positivo para o grupo e pelas
relações afetuosas com os componentes do mesmo.
5. Conduta de Feedback Positivo: Conduta do treinador que inclui a aplicação de reforços a um desportista como um reconhecimento e recompensa por uma boa atuação.
Como foi possível observar na literatura é de extrema importância a liderança do treinador no comando de sua equipe de trabalho, de modo a contribuir decisivamente para que as suas ações
sejam harmônicas, e facilitadoras a conquista dos resultados no dia-a-dia no meio esportivo.
3. Metodologia
3.1. Caracterização da pesquisa
O presente estudo trata-se de uma pesquisa descritiva e comparativa, que segundo Arnal et al. (1991), proporciona estudar os fenômenos, tais como aparecem no presente, no momento que
se realiza o estudo, de modo a formar uma classificação prévia para orientar futuros trabalhos.
3.2. População e Amostra
3.2.1 População
Atletas de futebol de campo e futsal do sexo masculino que treinam em equipes de Porto Alegre e Região Metropolitana.
3.2.2. Amostra
A amostra foi composta por 110 atletas entre 15 e 34 anos de idade, todos do sexo masculino, composta de 52 jogadores de futebol, sendo 26 juniores e 26 profissionais de 2 equipes, uma
de Porto Alegre e outra da Região Metropolitana. O futsal foi composto de 58 atletas, sendo 29 juvenis e 29 profissionais de 2 equipes, uma sendo de Porto Alegre e outra da Região
Metropolitana. A escolha deu-se de forma intencional, tendo em vista que os pesquisadores têm acesso facilitado nestes clubes.
3.3. Instrumento para coleta de dados
Foi utilizado o Leadership Scale for Sports - LLS (anexo A).
O LSS mede as preferências dos desportistas sobre a conduta de liderança do seu treinador. Contém 40 itens divididos em cinco dimensões/subescalas. Este instrumento foi construído e
validado por Chelladurai e Saleh (1980).
3.4. Operacionalização das variáveis
O questionário contendo 40 itens foi dividido em cinco dimensões: educativo, democrático, autocrático, apoio social e feedback positivo. Subdivididas da seguinte forma:
Educativo com 13 itens (1,5,8,11,14,17,20,23,26,29,32,35,38), democrático com 9 itens (2,9,15,18,21,24,30,33,36), autocrático com itens (6,12,27,34,40), apoio social com 8 itens
(3,7,13,19,22,25,31,36)e feedback positivo com 5 itens (4,10,16,28,37). Os sujeitos deverão responder as questões usando a escala de 1 a 5, respectivamente: nunca, um pouco, às vezes, com
freqüência ou sempre.
3.5. Plano de coleta de dados
Foram realizados contatos com os clubes para se verificar a possibilidade de realizar a pesquisa. Os procedimentos da coleta dos dados foram organizados da seguinte forma:
a. Antes de se submeter os sujeitos ao questionário, precedeu-se a sua explicação, como também se procurou demonstrar a sua importância, esclarecendo as dúvidas que pudessem ocorrer,
b. Após a entrega dos questionários aos atletas, pediu-se que os mesmos mantivessem uma certa distância, para que não pudesse existir consulta durante a sua realização.
3.6. Tratamento Estatístico (Plano de análise dos dados)
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Através do Programa Estatístico SPSS foram analisados os dados mediante a técnica estatística análise de variância.
4. Apresentação e discussão dos resultados
4.1. Comparação entre todos os grupos de Futebol e de Futsal
Tabela 1 - Média dos resultados entre Futebol (1) e Futsal (2)
Gráfico 1. Comparação entre os resultados do Futebol de Campo e Futsal
Conforme mostra a tabela 1, a respeito da preferência ao estilo de liderança para treinadores, as opiniões dos atletas de futebol de campo com suas médias foram a seguinte: preferencia de
um estilo de treinador que tenha um alto grau educativo com média de 4,45, considerado assim que dos segmentos sendo o mais importante na relação atleta-treinador. Em segundo lugar de
importância ficou o feedback positivo com média de 3,93, depois vem o apoio social com média de 3,65, posteriormente o democrático com 3,10, e por último o autocrático como sendo o de
menor relevância na relação com média de 2,31.
Já em relação ao futsal, a preferência foi de um treinador com estilo educativo com média de 4,33. Em segundo lugar de importância ficou o feedback positivo com média de 3,97, depois
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vem o apoio social com média de 3,51, posteriormente o democrático com 3,32, e por último o autocrático como sendo o de menor relevância na relação com média de 2,29, pode-se considerar
que na opinião dos atletas não influencia o treinador se impor perante o grupo pela sua autoridade.
Tabela 2. Análise de variância dos resultados entre Futebol de campo e Futsal
Comparando as modalidades conforme mostra a tabela 2 existe uma diferença significativa de opinião entre os grupos de atletas de futebol de campo e atletas de futsal. Esta diferença
encontra-se em relação à parte democrática de um técnico, onde os dois consideram relevante este item, onde a média de opinião como mostra a tabela 1 ficou em 3,22, mas estatisticamente
na correlação um com o outro há uma tendência de que os atletas de futsal preferem um treinador mais democrático a os atletas de futebol de campo, essa tendência talvez se justifique pelo
grau de informação e estudo, pois geralmente ocorre que a pessoa de melhor formação se torne mais crítico e quer participar mais efetivamente no processo. Um dos fatores que podem
contribuir para essa idéia esta no fato de que atletas de futsal por não possuírem uma segurança em relação a sua carreira profissional quando da idade juvenil, preferem continuar estudando,
pois caso não consigam uma vida estável financeiramente poderiam ocupar outra profissão em sua vida, corrobora o fato de ser um esporte elitista, praticado por crianças de condomínio em
escolinhas pagas. Já jogadores de futebol por sofrerem assédio nas categorias de base e deixam se influenciar pela perspectiva de tornarem-se futuros milionários do futebol. Dentro destas idéias
Carravetta (2002) mostra que na média é pequeno o número de jogadores com ensino médio que chega a equipe principal, e nas categorias de base o grau de instrução não ultrapassa a 8º
série. Outra diferença encontra-se nas dimensões do jogo, onde no futsal o técnico fica mais perto do atleta e a troca de informações e mais constante, enquanto que no futebol a distância não
permite a fluência e a troca de idéias.
4.2. Comparação entre Atletas Profissionais e Junior/Juvenil
Tabela 3. Média dos resultados entre Junior/Juvenil(,0) e Profissionais(5,0)
8. A comparação da preferência do estilo de liderança do treinador ideal entre jogadores de futebol e futsal
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Tabela 4. Análise de variância dos resultados entre Junior/Juvenil e Profissionais
Gráfico 2. Comparação entre os resultados dos Juniores/Juvenil e Profissionais
9. A comparação da preferência do estilo de liderança do treinador ideal entre jogadores de futebol e futsal
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Conforme os dados demonstram na tabela 4 existe uma diferença significativa de opinião entre atletas profissionais de futebol e futsal em relação aos atletas Junior/juvenil. Esta diferença
encontra-se na parte do feedback de um técnico, onde os grupos consideram como sendo importante este item, conforme a média de 3,95 na tabela 3, e seus resultados individuais ficaram em
4,13 para Junior/juvenil e 3,77 para os profissionais, mas estatisticamente na correlação um com o outro os atletas Junior/juvenil preferem um treinador com mais feedback a os atletas
profissionais, neste aspecto verifica-se, pois que a criança, o jovem gosta de escutar reforço positivo, valendo ressaltar que o adulto também se sente incentivado, só que neste confronto o
jovem necessita mais que o adulto. Isso pode ocorrer devido ao fato que os atletas das categorias de base não estarem preparados psicologicamente para enfrentar fortes pressões emocionais, a
esse respeito, citamos De Rose Junior (1998) afirmando que pais aceitam e até incentivam verdadeiras aberrações que são cometidas contra seus filhos em nome de um suposto "sucesso" que
leve a formação de um verdadeiro atleta. Acredito, então que o reforço positivo que o treinador aplica em seu treinamento aumenta assim a alto estima dos atletas da categoria de base,
possivelmente aumentando seu rendimento tanto em treino tanto em treinos como em jogos.
Já em relação às outras condutas de liderança, não há diferença significativa de opinião entre os grupos conforme tabela 4. Tendo como base o gráfico 2, se pode identificar a opinião dos
atletas e suas respectivas médias: os atletas apontam para um consenso de que os treinadores devem ter um alto grau educativo na relação com seus atletas, onde a média de opinião ficou em
4,39; quanto as categorias de apoio social e democrático os atletas na média tem uma opinião parecida, conforme mostra os resultados de 3,58 e 3,22 respectivamente, considerando assim
também importante nesta relação; já na categoria de autocrático os atletas revelaram como sendo o de menor relevância nesta relação, com média de 2,30, pode-se considerar que não
influencia na opinião dos atletas o treinador se impor perante o grupo pela sua autoridade.
5. Conclusões
A relação atleta-treinador nos dias atuais tem sido cada vez mais importante para um bom desempenho da equipe. Sabe-se que com a evolução do treinamento de atletas, a psicologia passou
a ser de fundamental importância para a performance de seus participantes. Dentro deste contexto, ainda muitas equipes se utilizam a psicologia desportiva, apenas para resolver situações
pontuais, e não dispõem de dados, avaliações que poderão ser controladas e acompanhadas. Neste estudo propus-me a identificar o estilo de liderança de treinador, entre atletas de futebol de
campo, profissionais e juniores, com atletas de futsal profissional e juvenil, bem como compará-los, com suas respectivas opiniões sobre o mesmo:
a. Ao analisar o estilo de treinador na preferência dos grupos de jogadores de futebol de campo e futsal, identificou-se que os dois grupos têm como sendo o mais importante a parte
educacional de um treinador, ensinando-lhes como funcionará o treino e esquema tático, entre outros. Seguido depois do feedback positivo, com uma boa relação no apoio social e na
parte democrática, e não sendo muito autocrático na relação com os atletas, corroborando com H0.
b. Ao comparar as modalidades de futebol de campo com futsal houve uma tendência significativa de opinião para um estilo democrático de treinar, onde os dois grupos têm como sendo
importante este tema, mas os atletas de futsal em relação ao futebol de campo preferem um treinador mais democrático.
c. Ao comparar as categorias de júnior(futebol de campo)/juvenil(futsal) com os profissionais houve uma tendência significativa de opinião para um estilo de feedback positivo no treinar,
onde os dois grupos têm como sendo importante este tema, mas os atletas júnior/juvenil em relação aos profissionais preferem um treinador que utiliza mais reforço positivo.
Referências bibliográficas
ARNAL, J.; RINCÓN, D.; LATORRE, A. Investigación educativa: metodologias de investigación educativa. Barcelona: Universidade de Barcelons, 1991.
BECKER JÚNIOR, Benno. Manual de Psicologia do Esporte e Exercício. Porto Alegre: Novaprova, 2000.
BRANDÃO, M. R. F; AGRESTA, M.; REBUSTINI, F.Estados Emocionais de técnicos brasileiros de alto rendiemento. Revista Brasileira Ciência e Movimento, 2002, 10(3)25-28.