O documento discute a importância das bibliotecas escolares adotarem um modelo "phygital", combinando o físico e o digital para proporcionar experiências de aprendizagem imersivas e estimulantes aos alunos. Uma biblioteca phygital oferece recursos em múltiplos ambientes físicos e digitais de forma a estimular a curiosidade dos alunos e apoiar novos métodos de ensino e aprendizagem.
A biblioteca num plano "phygital": o melhor dos dois mundos
1. A biblioteca
num plano
“phygital”
o melhor dos dois mundos
14º Encontro de
Serviços de Apoio às
Bibliotecas Escolares
Vila Nova de
Famalicão
03.12.2021
Maria José Gonçalves Fonseca Pereira
2. Os jovens são cada
vez mais… nómadas
digitais, com uma
nova relação com o
tempo, o lugar e a
educação.
3. • A biblioteca escolar deve, cada vez mais ser um espaço aberto,
itinerante na comunidade, que crie estratégias concertadas para que o
gosto pela leitura se torne central para os alunos, tanto na sua vida
académica como nas suas atividades de lazer, levando-os a ler,
escrever e criar produtos com valor nos vários ambientes em que
vivem. A biblioteca, espaço de encontro e de troca a diferentes níveis,
deve procurar diversificar os contextos de leitura, realizar um trabalho
de curadoria e provocar permanentemente a comunidade para a
criação colaborativa de oportunidades de aprendizagem estimulantes
para os alunos. Manuela Silva (2018)
6. “phygital”- interseção de dois mundos
• O conceito de espaço “phygital” resulta da combinação de formatos
(físico+digital)
• Surge do Marketing - ideia conceptual que liga as vendas online às lojas físicas
• Experiência imersiva entre o real e o digital - reação digital complementada
pela reação presencial, ou vice-versa
• A realidade “mista” em qualquer lugar e a qualquer hora, estende o ambiente
físico ao ambiente digital, em muitos casos recorrendo à realidade aumentada
para enriquecer a experiência para além do tangível.
7. Uma
biblioteca
“phygital”
Espaço de simbiose entre o físico e
o digital
Outros espaços de trabalho,
abertos, apetrechados e de fruição
Ambientes de conexão experiencial
e reflexiva
Ambientes de aprendizagem
inéditos e interativos envolvendo o
utilizador de forma holística
8. O melhor desses “mundos”...
• Permite criar momentos únicos entre as tecnologias digitais e as experiências
físicas, para que tudo aquilo que acontece no cenário digital influencie ou seja
influenciado pelo cenário físico.
• O cruzamento entre o mundo físico com o mundo digital, associado a
experiências presenciais proporcionadas pela tecnologia, pode ser uma
oportunidade para promover uma ligação mais coesa dos utilizadores com a
biblioteca.
• Um ambiente “phygital” despertará a curiosidade por áreas de interesse que,
associadas aos currículos escolares suportarão um novo “modo de ver” o
processo de ensino-aprendizagem.
9. • Com alterações tão aceleradas na nossa sociedade, queremos que a biblioteca
continue a ser um espaço de resposta às questões que vão surgindo. Queremos que
seja um organismo vivo, que se adapte às alterações. Queremos proporcionar
experiências de aprendizagem que tornem os alunos cada vez mais participativos,
continuarmos a formar os professores bibliotecários, com formação específica na área
das tecnologias, para que saibam dar respostas e ser inovadores. Atualizar as
bibliotecas com coleções impressas e digitais, além de apetrechá-las com tecnologia.
Torná-las espaços flexíveis. Garantir que são locais de produção de conteúdos. E que
os miúdos têm ali um espaço para se tornarem melhores cidadãos. Manuela Silva
(2016)
10. • Criar novas formas de ler e
explorar o conhecimento, de
aprender e saber estar.
• Proporcionar novas experiências
com as fontes tradicionais e as
digitais em interação num “espaço
de encontro”.
11.
12. • Silva, M. P. (2016, setembro 17). Manuela Silva: O importante é
que a leitura permaneça. Expresso.
https://expresso.pt/sociedade/2016-09-17-Manuela-Silva-O-
importante-e-que-a-leitura-permaneca
• Silva, M. P. (2018). RBE: MIBE 2018 - Mensagem da
Coordenadora da RBE. https://www.rbe.mec.pt/np4/2185.html