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DOCENTE: KÁTIA DE CARVALHODOCENTE: KÁTIA DE CARVALHO
A ARTE DA DESAPARIÇÃO
Livro de Jean Baudrillard
Organização Katia Maciel
Tradução: Anamaria Skinner
Discente: Bruna Lessa
2
Em A Arte da Desaparição, Baudrillard
mostra a passagem entre aparências e
artifícios nos deslocamentos do
pensamento sobre a arte. O frase central
do livro pode ser considerada a distinção
entre o que é dissimular e o que é simular.
3
Trompe-l'oeil: palavra francesa que
significa enganar o olho. Técnica artística
que, com truques de perspectiva, cria uma
ilusão óptica que mostre objetos ou formas
que não existem realmente.
 
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“ Dissimular é fingir não ter o que se tem.
Simular é fingir ter o que não se tem. [..]
A simulação questiona a diferença entre o
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Dissimular deixa intacto o princípio da
realidade.”p. 23
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IconoclastasIconoclastas
“O problema da existência ou da inexistência
estava resolvido pela simulação, mas pode-se
pensar que desaparecer é estratégia do
próprio Deus por trás das imagens.” p. 90.
“A imagem [...] não tem relação com
qualquer realidade: ela é o seu próprio
simulacro puro.”
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A arte da desapariçãoA arte da desaparição
“É o Objeto que nos vê. É o Mundo
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“É preciso apreender as pessoas na
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no seu silêncio.”
 
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A Fotografia e o SerA Fotografia e o Ser
“Cada objeto
fotografado não é
senão um vestígio
deixado pela
desaparição de
todo o resto.” p.
35. Fonte: www.partes.com.br
8
Sophie CalleSophie Calle
Quem é Sophie Calle? é
uma escritora francesa,
fotógrafa , artista de
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conceitual. Seu trabalho
frequentemente retrata a
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examina a identidade e
intimidade. Ela é
reconhecida por sua
habilidade de detetive para
seguir estranhos e investigar
suas vidas privadas. Seu
trabalho fotográfico muitas
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9
“É preciso seguir para ser seguido, fotografar
para ser fotografado, mascarar-se para ser
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11
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“Não se deve desprezar essa geração que
atualmente, ritualiza no vazio mais ou menos
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intelectuais infelizes e melancólicos, porque não
tomaram consciência de ter perdido tudo e
acabam por entender-se por um espécie de
superstição.” p. 123
12
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Fonte: www.robsonpiresxerife.com
13
“A arte tornou-se citação, reapropriação, e dá a impressão
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14
“Pode-se fazer de tudo, o que remete também a uma
realidade virtual onde se pode entrar na imagem [...] o
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x
Fonte:http://www.arquitetonico.ufsc.br/real
ismo-magico-chirico-e-magritte. René
Magritte – realismo mágico.
Fonte: www.hipismoeco.com.br
15
O efeito BeaubourgO efeito Beaubourg
Beaubourg é um monumento
de dissuasão cultural.[...] é o
hiper-mercado da cultura.”
15
16
O efeito BeaubourgO efeito Beaubourg
Representação disfarçada da cultura.
*diferenças culturais;
*diferenças sociais;
*imposição estética.
17
Fonte: noticias.universia.com.br 
A arte moderna já
tinha ido muito
longe na
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seu objeto, mas
Warhol foi mais
longe no
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18
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A arte da desaparição

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBAUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – ICIINSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – ICI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – PPGCIINFORMAÇÃO – PPGCI DISCIPLINA – ICIA65DISCIPLINA – ICIA65 DOCENTE: KÁTIA DE CARVALHODOCENTE: KÁTIA DE CARVALHO A ARTE DA DESAPARIÇÃO Livro de Jean Baudrillard Organização Katia Maciel Tradução: Anamaria Skinner Discente: Bruna Lessa
  • 2. 2 Em A Arte da Desaparição, Baudrillard mostra a passagem entre aparências e artifícios nos deslocamentos do pensamento sobre a arte. O frase central do livro pode ser considerada a distinção entre o que é dissimular e o que é simular.
  • 3. 3 Trompe-l'oeil: palavra francesa que significa enganar o olho. Técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma ilusão óptica que mostre objetos ou formas que não existem realmente.  
  • 4. 4 “ Dissimular é fingir não ter o que se tem. Simular é fingir ter o que não se tem. [..] A simulação questiona a diferença entre o verdadeiro e o falso o real e o imaginário. Dissimular deixa intacto o princípio da realidade.”p. 23
  • 5. 5 IconoclastasIconoclastas “O problema da existência ou da inexistência estava resolvido pela simulação, mas pode-se pensar que desaparecer é estratégia do próprio Deus por trás das imagens.” p. 90. “A imagem [...] não tem relação com qualquer realidade: ela é o seu próprio simulacro puro.”
  • 6. 6 A arte da desapariçãoA arte da desaparição “É o Objeto que nos vê. É o Mundo que nos pensa.” “É preciso apreender as pessoas na sua relação consigo mesmas, isto é, no seu silêncio.”  
  • 7. 7 A Fotografia e o SerA Fotografia e o Ser “Cada objeto fotografado não é senão um vestígio deixado pela desaparição de todo o resto.” p. 35. Fonte: www.partes.com.br
  • 8. 8 Sophie CalleSophie Calle Quem é Sophie Calle? é uma escritora francesa, fotógrafa , artista de instalação , e artista conceitual. Seu trabalho frequentemente retrata a vulnerabilidade humana, e examina a identidade e intimidade. Ela é reconhecida por sua habilidade de detetive para seguir estranhos e investigar suas vidas privadas. Seu trabalho fotográfico muitas vezes inclui painéis de texto de sua própria escrita.
  • 9. 9 “É preciso seguir para ser seguido, fotografar para ser fotografado, mascarar-se para ser desmascarado. Aparecer para desaparecer, adivinhar para ser adivinhando [...]. É preciso ser descoberto.” Na atualidade, as pessoas se comportam para serem descobertas ou para mascararem-se, mais ainda?
  • 10. 10 A arte contemporânea: a arte daA arte contemporânea: a arte da repetição?repetição? “Tem-se a impressão de que uma parte da arte atual concorre para um trabalho de dissuasão, para um trabalho de luto da imagem e do imaginário [...]. “p. 78
  • 11. 11 O Complô da ArteO Complô da Arte “Não se deve desprezar essa geração que atualmente, ritualiza no vazio mais ou menos dramaticamente e tenta resistir diante das nulidades à custa de pretensão... Aliás, isso lhes permite serem menos reivindicativos que intelectuais infelizes e melancólicos, porque não tomaram consciência de ter perdido tudo e acabam por entender-se por um espécie de superstição.” p. 123
  • 12. 12 As ações, as atitudes cotidianas, toda a impressão de si, transformaram-se num ritual social, numa simulação social. Fonte: www.robsonpiresxerife.com
  • 13. 13 “A arte tornou-se citação, reapropriação, e dá a impressão de uma reanimação indefinida de suas próprias formas. [...] tudo é contextualizado no passado, tudo já se foi. [...] brinca com a ironia fóssil de uma cultura que não acredita mais nesse valor.” p. 149
  • 14. 14 “Pode-se fazer de tudo, o que remete também a uma realidade virtual onde se pode entrar na imagem [...] o futuro reportou-se para o passado do qual ele é também memória.” p. 148-149 x Fonte:http://www.arquitetonico.ufsc.br/real ismo-magico-chirico-e-magritte. René Magritte – realismo mágico. Fonte: www.hipismoeco.com.br
  • 15. 15 O efeito BeaubourgO efeito Beaubourg Beaubourg é um monumento de dissuasão cultural.[...] é o hiper-mercado da cultura.” 15
  • 16. 16 O efeito BeaubourgO efeito Beaubourg Representação disfarçada da cultura. *diferenças culturais; *diferenças sociais; *imposição estética.
  • 17. 17 Fonte: noticias.universia.com.br  A arte moderna já tinha ido muito longe na desconstrução de seu objeto, mas Warhol foi mais longe no aniquilamento do artista.
  • 18. 18 Por que Warhol? [Ele] “inventa a felicidade da máquina, a de tornar o mundo ainda mais ilusório do que antes.” p.183