O documento discute a arte como uma forma de conhecimento e explora a hipótese de que o livro pode ser um meio para desenvolver, articular, transmitir e compartilhar conhecimento artístico. O livro referido não é o livro tradicional impresso ou eletrônico, mas um "livro virtual" escrito no ciberespaço e aberto à transformação por leitores na rede.
capítulo do livro Paisagens plurais: artes visuais e transversalidades, de Madalena Zacara e Lívia Marques . Editora Universitária da EFEPE, publicado em 2012
Este documento resume um livro de Alberto Manguel que discute como as histórias e a linguagem moldam nossas identidades e nossa capacidade de viver em sociedade. O autor usa cinco histórias como exemplos para explorar esses temas e defender que as narrativas literárias podem nos ajudar a imaginar formas alternativas de entender o mundo e os outros.
O documento discute a incomunicabilidade na arte e como obras contemporâneas podem comunicar o incomunicável através do silêncio e fluxos imaginativos que transformam tanto o artista quanto o fruidor. A cultura mediática amplia a percepção de tempo e realidade de forma pós-humana, e o artista pode revelar essa realidade através de sua obra ou comunicação direta sobre o trabalho. Fruir a arte requer sintonizar-se com o silêncio da obra para sentir o que ela comunica sobre o incomunicável.
A arte de contar histórias exige um fazer anterior, um preparo, um domínio prévio, um conhecimento, estudo, ensaio, profundidade. E é, evidentemente, exercício de longo prazo.
A arte de contar histórias é também a arte de não fazer concessões: contar bons textos, contar tendo preparado, contar para ir além do que se conta.
No mínimo, técnica e emoção. Técnica e repertório. Na ordem que se preferir!
Etnografia da duração, estudos de memoria coletivaAna Rocha
Sob a ótica dos estudos de uma etnografia da duração, a vida urbana é descrita desde o poder de organização de uma totalidade a partir de um fragmento vivido, isto é, aquela de um tempo imaginado pelos sujeitos-personagens que narram a sua experiência de vida cotidiana nas cidades modernas. Os fragmentos das experiências existenciais na cidade, nos jogos da memória dos habitantes das grandes metrópoles, seguem um princípio de ordenação contrária a dissolução de suas relações com seus territórios de vida, jogando a favor da homogeneidade deste espaço.
Para nós, a vocação de identidade tão sistematicamente associada aos espaços concretos das cidades, no campo das políticas públicas para a área de patrimônio, sob a ótica dos jogos da memória de seus habitantes, tem sua origem no tempo, o único que, segundo Durand (1984a, p. 479) transforma o princípio de identidade em um “risco a correr”. Neste ponto, o espaço é “fator de participação e ambivalência” (idem), pois, por sua via, nos confrontamos com os desafios de ultrapassar a diferenciação de estados e deslocamentos que toda a identidade contempla, para reencontrá-la, novamente, no plano eufêmico, de um espaço fantástico e, por isto, transcendental. No espaço se pode observar o trajeto do imaginário sendo desenhado, agora como espaço fantástico: espaços de estabilidade do ser (Durand, 1984a, p.474). Por esta via retornamos as idéias bachelardianas do tempo “como uma série de rupturas” (Bachelard, 1988, p. 38) e onde o fluxo da consciência, não é o único alicerce da memória, ao contrário, “é apenas uma de suas direções, uma perspectiva possível que o espírito racionaliza” (Duvignaud, 2006, p. 14).
01 objeto de aprendizagem nome_fisicalidade_agosto_2012soniamarys
O documento descreve um projeto de criação de um Objeto de Aprendizagem chamado "Caixa de Pandora" que sintetiza diversas linguagens artísticas como desenho, pintura, escultura e fotografia. A Caixa de Pandora será construída no formato de um livro-objeto com vários compartimentos para abrigar materiais como imagens, postais, tintas e ferramentas que serão usados nos projetos desenvolvidos no eixo do Atelier de Arte. O objetivo é permitir que os alunos explorem diferentes
O documento discute a relação entre mito e literatura, analisando autores como Mircea Eliade, Adolpho Crippa, Claude Lévi-Strauss, C.G. Jung e Gilbert Durand. Apresenta exemplos de como elementos míticos aparecem na poesia e no teatro, especialmente nas reescrituras de Antígona de Jean Anouilh e Bertolt Brecht durante a Segunda Guerra Mundial.
1. O livro busca capturar as implicações mútuas entre as práticas humanas e a forma e espacialidade das cidades, indo além de simples relações de coincidência.
2. As cidades são vistas como sistemas que mediam a experiência humana do mundo e do Outro, moldando profundamente a percepção social.
3. O autor argumenta que há entrelaces profundos entre cidade e sociedade que revelam as contradições e fissuras desta última, e busca compreender essas relações não contingenciais.
capítulo do livro Paisagens plurais: artes visuais e transversalidades, de Madalena Zacara e Lívia Marques . Editora Universitária da EFEPE, publicado em 2012
Este documento resume um livro de Alberto Manguel que discute como as histórias e a linguagem moldam nossas identidades e nossa capacidade de viver em sociedade. O autor usa cinco histórias como exemplos para explorar esses temas e defender que as narrativas literárias podem nos ajudar a imaginar formas alternativas de entender o mundo e os outros.
O documento discute a incomunicabilidade na arte e como obras contemporâneas podem comunicar o incomunicável através do silêncio e fluxos imaginativos que transformam tanto o artista quanto o fruidor. A cultura mediática amplia a percepção de tempo e realidade de forma pós-humana, e o artista pode revelar essa realidade através de sua obra ou comunicação direta sobre o trabalho. Fruir a arte requer sintonizar-se com o silêncio da obra para sentir o que ela comunica sobre o incomunicável.
A arte de contar histórias exige um fazer anterior, um preparo, um domínio prévio, um conhecimento, estudo, ensaio, profundidade. E é, evidentemente, exercício de longo prazo.
A arte de contar histórias é também a arte de não fazer concessões: contar bons textos, contar tendo preparado, contar para ir além do que se conta.
No mínimo, técnica e emoção. Técnica e repertório. Na ordem que se preferir!
Etnografia da duração, estudos de memoria coletivaAna Rocha
Sob a ótica dos estudos de uma etnografia da duração, a vida urbana é descrita desde o poder de organização de uma totalidade a partir de um fragmento vivido, isto é, aquela de um tempo imaginado pelos sujeitos-personagens que narram a sua experiência de vida cotidiana nas cidades modernas. Os fragmentos das experiências existenciais na cidade, nos jogos da memória dos habitantes das grandes metrópoles, seguem um princípio de ordenação contrária a dissolução de suas relações com seus territórios de vida, jogando a favor da homogeneidade deste espaço.
Para nós, a vocação de identidade tão sistematicamente associada aos espaços concretos das cidades, no campo das políticas públicas para a área de patrimônio, sob a ótica dos jogos da memória de seus habitantes, tem sua origem no tempo, o único que, segundo Durand (1984a, p. 479) transforma o princípio de identidade em um “risco a correr”. Neste ponto, o espaço é “fator de participação e ambivalência” (idem), pois, por sua via, nos confrontamos com os desafios de ultrapassar a diferenciação de estados e deslocamentos que toda a identidade contempla, para reencontrá-la, novamente, no plano eufêmico, de um espaço fantástico e, por isto, transcendental. No espaço se pode observar o trajeto do imaginário sendo desenhado, agora como espaço fantástico: espaços de estabilidade do ser (Durand, 1984a, p.474). Por esta via retornamos as idéias bachelardianas do tempo “como uma série de rupturas” (Bachelard, 1988, p. 38) e onde o fluxo da consciência, não é o único alicerce da memória, ao contrário, “é apenas uma de suas direções, uma perspectiva possível que o espírito racionaliza” (Duvignaud, 2006, p. 14).
01 objeto de aprendizagem nome_fisicalidade_agosto_2012soniamarys
O documento descreve um projeto de criação de um Objeto de Aprendizagem chamado "Caixa de Pandora" que sintetiza diversas linguagens artísticas como desenho, pintura, escultura e fotografia. A Caixa de Pandora será construída no formato de um livro-objeto com vários compartimentos para abrigar materiais como imagens, postais, tintas e ferramentas que serão usados nos projetos desenvolvidos no eixo do Atelier de Arte. O objetivo é permitir que os alunos explorem diferentes
O documento discute a relação entre mito e literatura, analisando autores como Mircea Eliade, Adolpho Crippa, Claude Lévi-Strauss, C.G. Jung e Gilbert Durand. Apresenta exemplos de como elementos míticos aparecem na poesia e no teatro, especialmente nas reescrituras de Antígona de Jean Anouilh e Bertolt Brecht durante a Segunda Guerra Mundial.
1. O livro busca capturar as implicações mútuas entre as práticas humanas e a forma e espacialidade das cidades, indo além de simples relações de coincidência.
2. As cidades são vistas como sistemas que mediam a experiência humana do mundo e do Outro, moldando profundamente a percepção social.
3. O autor argumenta que há entrelaces profundos entre cidade e sociedade que revelam as contradições e fissuras desta última, e busca compreender essas relações não contingenciais.
O artigo versa sobre alguns aspectos da obra de Dorival Caymmi em relação de aproximação com a poesia brasileira.Foi produzido para o curso de graduação em Letras,Literatura brasileira,sobre poesia na UFRJ.Posteriormente,foi apresentado como comunicação em Colóquio sobre poesia e contemporaneidade,2010.
1) O documento discute a fenomenologia da imaginação na poesia de Alberto Caeiro e Manoel de Barros, analisando como a imagem poética (re)apresenta o mundo por meio da imaginação do sujeito-escritor.
2) A pesquisa se baseia na fenomenologia de Husserl para estudar como a palavra poética traz aos olhos do leitor as ausências percebidas, presentificando-as e atribuindo significado.
3) A imagem poética é uma forma de (re)apresent
1) O documento analisa a antologia de poemas de Claudia Roquette-Pinto, explorando temas como dualidade entre corpo e alma, deformidade e poesia.
2) A autora utiliza recursos como versificação livre e vocabulário inesperado para singularizar sua voz poética e questionar significados estabelecidos.
3) Os poemas sugerem uma mística inspirada em filosofias e religiões milenares, com referências sutis a temas como o tarô e a ópera Carmen.
Entre missa de galo, a cartomante e outras leituras diálogos entre tradição e...UNEB
Este trabalho analisa como escritores brasileiros contemporâneos recriaram os contos "Missa do Galo" e "A Cartomante", de Machado de Assis, utilizando recursos intertextuais como paródia e pastiche. A pesquisa mapeia elementos narrativos dos contos originais e das novas versões, e discute como tradição e contemporaneidade dialogam nesses textos. O estudo contribui para entender como a literatura pode atualizar clássicos de forma criativa.
A crise de identidade acontece mediante a possibilidade de
escolha, a liberdade de viver e o fato de serem impedidos, pelo
próprio autor, bem como pela sociedade (representada pelo
grupo de teatro).
- O autorretrato aborda referências artísticas como Durer, Zé Rufino, Sophie Calle e Duchamp que misturam palavras e imagens.
- Elementos como a escada, o bebê, o quadrado mágico de Durer evocam a família e a herança recebida.
- As cartas de Zé Rufino e a entrevista de Sophie Calle exploram a narrativa para elaborar experiências dolorosas.
- Pequenos detalhes como a rodilha, a lágrima ou a roda
Este documento discute a autoria colaborativa em redes digitais, comparando-a com formas históricas de produção discursiva coletiva. Apresenta exemplos como a Wikipédia e o projeto "La Plissure du texte" de 1983, que criou uma narrativa distribuída globalmente. Argumenta que a autoria na rede é interconectada, aberta, interativa, colaborativa e dialógica.
Este documento resume vários trabalhos realizados em uma disciplina de Processo Criativo no curso de Arteterapia. Os trabalhos exploram temas como linguagem expressiva, percepções do eu, elementos e colagens. O documento fornece exemplos dos resultados dos estudantes e referências bibliográficas.
1) O documento discute como as ciências humanas têm desconstruído a noção de tempo através de sua dimensão interpretativa, seja como espaço de construção narrativa ou como fenômeno que participa do imaginário.
2) Analisa como Walter Benjamin viu a memória como espaço de construção do conhecimento e como a perda da narrativa ameaça a transmissão de experiências do passado.
3) Discutem como a tradição romântica sustentou que a memória permite a reconstrução da identidade pessoal e social ao reintegrar
O documento discute a mitologia, definindo-a como o estudo de mitos ou conjunto de mitos. Mitos são histórias tradicionais usadas para explicar fenômenos naturais e o universo. A mitologia sobrevive no mundo moderno através de ficção e outras formas. Jung considerava a criatividade como um instinto humano e a psicologia analítica busca revelar a estrutura da psique.
O documento discute a obra "O método 3: o conhecimento do conhecimento" de Edgar Morin. Morin propõe seis métodos para o estudo do conhecimento, sendo o terceiro método sobre o conhecimento do conhecimento. Este método aborda a relatividade e incerteza do conhecimento, a importância da linguagem para o pensamento humano e a emergência da consciência a partir do pensamento reflexivo sobre si mesmo.
O documento discute a importância de se fazer história sem documentos escritos, utilizando indícios e aspectos do cotidiano das pessoas. Também reflete sobre como a falta de documentos pode ser superada pela criatividade do historiador.
Artigo “LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS E EDUCAÇÃO PELA ARTE” - Bernardett...Magda Borges
Este documento descreve o Colóquio Internacional de Literaturas de Língua Portuguesa para Crianças e Jovens realizado em 2011. A palestrante defende que a arte é fundamental para a educação e que deve ser ensinada de forma não didática e libertadora. A arte permite o desenvolvimento holístico do ser humano ao integrar sensibilidade, inteligência e emoção. A educação pela arte tem ganhado importância nos últimos anos e vários autores defendem esta abordagem desde as décadas de 1940 e 1960.
1) O documento analisa a obra Ohio Impromptu de Samuel Beckett, comparando as representações de espaço na obra com os conceitos de Leonardo da Vinci e Zygmunt Bauman.
2) A autora argumenta que as fronteiras entre os espaços se tornam porosas em Ohio Impromptu, permitindo vozes e memórias atravessarem.
3) Ela defende que é necessário um método interdisciplinar que reconstrua e reorganize os espaços de forma a desvendar os enigmas da obra de Beckett.
O documento descreve uma tese de doutorado sobre os laços entre a literatura e arquitetura de João Cabral de Melo Neto e Le Corbusier. A tese argumenta que Cabral incorporou conceitos do arquiteto francês como "máquina de habitar" e "máquina de comover" em sua poesia, projetando os poemas para criar um efeito de espaço tridimensional. A obra Quaderna é analisada como exemplo desse diálogo, com leituras de quatro poemas.
Cada palavra uma tese marcelo soriano - literatasMarcelo Soriano
Cada letra e palavra pode gerar inúmeras teses. O autor reflete sobre como as palavras podem nos levar a lugares inóspitos e sobre o significado da palavra "criança". Ele acredita que a palavra que melhor representa o silêncio é a palavra "silêncio".
Manuel António Pina (1943-2012) foi um poeta, jornalista e autor português premiado. O documento fornece detalhes sobre sua vida e obra, que incluiu poesia, literatura infantil e jornalismo. Sua obra foi traduzida internacionalmente e recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Camões em 2011.
Narrativas erodidas: os usos de si como estratégia poética.Priscilla Menezes
1. O trabalho investiga os usos da fala de si na obra de arte, analisando artistas que empregam procedimentos confessionais.
2. É questionada a noção de biografia como revelação do eu, pensando-se a escrita da vida como potência criadora.
3. O trabalho analisa diferentes estratégias de erosão do eu em três capítulos: "Refrações" sobre desvios identitários, "Abandonos" sobre práticas da perda, e "Metamorfoses" sobre transformações do eu.
O documento discute a representação da experiência urbana através de narrativas e elementos da cidade. Apresenta como Will
Eisner usou elementos da cidade de Nova York como bueiros, degraus e metrô para contar histórias do cotidiano urbano. Também
fala sobre propor narrativas através de montagens envolvendo outros elementos públicos e linguagens para remontar a realidade
urbana.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise causes chemical changes in the brain that may help boost feelings of calmness, happiness and focus.
The document discusses the debate around where the famous Rosetta Stone should be housed, as it is currently located in the British Museum but Egypt wants it returned. The stone is significant because it helped decode hieroglyphics as it contains a decree in hieroglyphics, demotic script, and Greek. While Egypt wants it in a new museum near the pyramids, the stone has been in the British Museum since it was taken there after being discovered by French soldiers in Egypt in 1799.
O artigo versa sobre alguns aspectos da obra de Dorival Caymmi em relação de aproximação com a poesia brasileira.Foi produzido para o curso de graduação em Letras,Literatura brasileira,sobre poesia na UFRJ.Posteriormente,foi apresentado como comunicação em Colóquio sobre poesia e contemporaneidade,2010.
1) O documento discute a fenomenologia da imaginação na poesia de Alberto Caeiro e Manoel de Barros, analisando como a imagem poética (re)apresenta o mundo por meio da imaginação do sujeito-escritor.
2) A pesquisa se baseia na fenomenologia de Husserl para estudar como a palavra poética traz aos olhos do leitor as ausências percebidas, presentificando-as e atribuindo significado.
3) A imagem poética é uma forma de (re)apresent
1) O documento analisa a antologia de poemas de Claudia Roquette-Pinto, explorando temas como dualidade entre corpo e alma, deformidade e poesia.
2) A autora utiliza recursos como versificação livre e vocabulário inesperado para singularizar sua voz poética e questionar significados estabelecidos.
3) Os poemas sugerem uma mística inspirada em filosofias e religiões milenares, com referências sutis a temas como o tarô e a ópera Carmen.
Entre missa de galo, a cartomante e outras leituras diálogos entre tradição e...UNEB
Este trabalho analisa como escritores brasileiros contemporâneos recriaram os contos "Missa do Galo" e "A Cartomante", de Machado de Assis, utilizando recursos intertextuais como paródia e pastiche. A pesquisa mapeia elementos narrativos dos contos originais e das novas versões, e discute como tradição e contemporaneidade dialogam nesses textos. O estudo contribui para entender como a literatura pode atualizar clássicos de forma criativa.
A crise de identidade acontece mediante a possibilidade de
escolha, a liberdade de viver e o fato de serem impedidos, pelo
próprio autor, bem como pela sociedade (representada pelo
grupo de teatro).
- O autorretrato aborda referências artísticas como Durer, Zé Rufino, Sophie Calle e Duchamp que misturam palavras e imagens.
- Elementos como a escada, o bebê, o quadrado mágico de Durer evocam a família e a herança recebida.
- As cartas de Zé Rufino e a entrevista de Sophie Calle exploram a narrativa para elaborar experiências dolorosas.
- Pequenos detalhes como a rodilha, a lágrima ou a roda
Este documento discute a autoria colaborativa em redes digitais, comparando-a com formas históricas de produção discursiva coletiva. Apresenta exemplos como a Wikipédia e o projeto "La Plissure du texte" de 1983, que criou uma narrativa distribuída globalmente. Argumenta que a autoria na rede é interconectada, aberta, interativa, colaborativa e dialógica.
Este documento resume vários trabalhos realizados em uma disciplina de Processo Criativo no curso de Arteterapia. Os trabalhos exploram temas como linguagem expressiva, percepções do eu, elementos e colagens. O documento fornece exemplos dos resultados dos estudantes e referências bibliográficas.
1) O documento discute como as ciências humanas têm desconstruído a noção de tempo através de sua dimensão interpretativa, seja como espaço de construção narrativa ou como fenômeno que participa do imaginário.
2) Analisa como Walter Benjamin viu a memória como espaço de construção do conhecimento e como a perda da narrativa ameaça a transmissão de experiências do passado.
3) Discutem como a tradição romântica sustentou que a memória permite a reconstrução da identidade pessoal e social ao reintegrar
O documento discute a mitologia, definindo-a como o estudo de mitos ou conjunto de mitos. Mitos são histórias tradicionais usadas para explicar fenômenos naturais e o universo. A mitologia sobrevive no mundo moderno através de ficção e outras formas. Jung considerava a criatividade como um instinto humano e a psicologia analítica busca revelar a estrutura da psique.
O documento discute a obra "O método 3: o conhecimento do conhecimento" de Edgar Morin. Morin propõe seis métodos para o estudo do conhecimento, sendo o terceiro método sobre o conhecimento do conhecimento. Este método aborda a relatividade e incerteza do conhecimento, a importância da linguagem para o pensamento humano e a emergência da consciência a partir do pensamento reflexivo sobre si mesmo.
O documento discute a importância de se fazer história sem documentos escritos, utilizando indícios e aspectos do cotidiano das pessoas. Também reflete sobre como a falta de documentos pode ser superada pela criatividade do historiador.
Artigo “LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS E EDUCAÇÃO PELA ARTE” - Bernardett...Magda Borges
Este documento descreve o Colóquio Internacional de Literaturas de Língua Portuguesa para Crianças e Jovens realizado em 2011. A palestrante defende que a arte é fundamental para a educação e que deve ser ensinada de forma não didática e libertadora. A arte permite o desenvolvimento holístico do ser humano ao integrar sensibilidade, inteligência e emoção. A educação pela arte tem ganhado importância nos últimos anos e vários autores defendem esta abordagem desde as décadas de 1940 e 1960.
1) O documento analisa a obra Ohio Impromptu de Samuel Beckett, comparando as representações de espaço na obra com os conceitos de Leonardo da Vinci e Zygmunt Bauman.
2) A autora argumenta que as fronteiras entre os espaços se tornam porosas em Ohio Impromptu, permitindo vozes e memórias atravessarem.
3) Ela defende que é necessário um método interdisciplinar que reconstrua e reorganize os espaços de forma a desvendar os enigmas da obra de Beckett.
O documento descreve uma tese de doutorado sobre os laços entre a literatura e arquitetura de João Cabral de Melo Neto e Le Corbusier. A tese argumenta que Cabral incorporou conceitos do arquiteto francês como "máquina de habitar" e "máquina de comover" em sua poesia, projetando os poemas para criar um efeito de espaço tridimensional. A obra Quaderna é analisada como exemplo desse diálogo, com leituras de quatro poemas.
Cada palavra uma tese marcelo soriano - literatasMarcelo Soriano
Cada letra e palavra pode gerar inúmeras teses. O autor reflete sobre como as palavras podem nos levar a lugares inóspitos e sobre o significado da palavra "criança". Ele acredita que a palavra que melhor representa o silêncio é a palavra "silêncio".
Manuel António Pina (1943-2012) foi um poeta, jornalista e autor português premiado. O documento fornece detalhes sobre sua vida e obra, que incluiu poesia, literatura infantil e jornalismo. Sua obra foi traduzida internacionalmente e recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Camões em 2011.
Narrativas erodidas: os usos de si como estratégia poética.Priscilla Menezes
1. O trabalho investiga os usos da fala de si na obra de arte, analisando artistas que empregam procedimentos confessionais.
2. É questionada a noção de biografia como revelação do eu, pensando-se a escrita da vida como potência criadora.
3. O trabalho analisa diferentes estratégias de erosão do eu em três capítulos: "Refrações" sobre desvios identitários, "Abandonos" sobre práticas da perda, e "Metamorfoses" sobre transformações do eu.
O documento discute a representação da experiência urbana através de narrativas e elementos da cidade. Apresenta como Will
Eisner usou elementos da cidade de Nova York como bueiros, degraus e metrô para contar histórias do cotidiano urbano. Também
fala sobre propor narrativas através de montagens envolvendo outros elementos públicos e linguagens para remontar a realidade
urbana.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise causes chemical changes in the brain that may help boost feelings of calmness, happiness and focus.
The document discusses the debate around where the famous Rosetta Stone should be housed, as it is currently located in the British Museum but Egypt wants it returned. The stone is significant because it helped decode hieroglyphics as it contains a decree in hieroglyphics, demotic script, and Greek. While Egypt wants it in a new museum near the pyramids, the stone has been in the British Museum since it was taken there after being discovered by French soldiers in Egypt in 1799.
Bacheca Regionale Dottorandi in Azienda - 3° Elencocampaniaeuropa
Il terzo elenco di PMI inserite nella bacheca regionale Dottorandi in Azienda.
I dottorandi di ricerca interessati potranno usufruire di tirocini formativi presso le PMI inserite in Bacheca.
La bacheca perde validità il 30 giugno 2015.
El documento analiza el posicionamiento en buscadores de la página web de la empresa peruana Red de Energía del Perú (REP) y su competidor Redesur. Se identifican varias áreas de oportunidad para REP como mejorar el contenido, actualizar noticias, optimizar el tiempo de carga de la página, y aumentar enlaces externos e internos de calidad para mejorar su visibilidad en internet. También se recomienda rediseñar la estructura y arquitectura de la página para facilitar la labor de los motores de
Murilo Mendes foi um poeta e escritor brasileiro nascido em 1901 em Juiz de Fora. Publicou diversos livros de poesia e prosa ao longo de sua carreira, abordando temas como religião e cultura brasileira. Mudou-se para a Europa nos anos 1950 onde lecionou literatura brasileira e faleceu em Portugal em 1975, deixando um importante legado para as letras brasileiras.
O documento descreve uma intervenção fotográfica de Cintia Guimarães sobre mercados públicos. Apresenta breves biografias de Cintia Guimarães, Marcio Pizarro Noronha, Lucimar Bello e Edson de Sousa. Discorre sobre a importância histórica e cultural dos mercados, e como a instalação fotográfica de Cintia Guimarães os revisita de forma poética por meio de registros, memórias e reflexões filosóficas.
Este documento resume um momento de existência de Fernando Pessoa enquanto passeava pelas ruas de Lisboa em 21 de fevereiro de 1930. De repente, Pessoa sentiu com firmeza que realmente existia, porém logo retornou à sensação de que sua existência era insignificante e irreal. O texto também apresenta o filósofo Étienne Souriau e sua filosofia da arte, na qual buscava entender como tornar mais real aquilo que existe através de diferentes modos de existência.
O documento discute a importância da arte e da expressão artística na formação humana. Defende que a arte deve ser concebida como um modo de praticar a cultura, abrangendo diferentes atividades e expressões criativas. O projeto "Recrearte" tem como objetivo proporcionar às crianças um espaço para descobrir e demonstrar seus talentos artísticos de forma prazerosa.
O documento discute a literatura na era digital e suas relações com a sociedade. Aborda como a linguagem literária carrega mais significado do que a linguagem não literária e como a literatura pode forçar o leitor a encarar novas perspectivas através da distância estética. Também cita pensadores como Baudelaire, Emerson e outros sobre a função social da literatura.
Neste documento, o poeta e escritor Paul Valéry expressa seu sentimento ambíguo em relação aos museus. Ele descreve sua visita melancólica ao Louvre, onde se depara com "solidões céreas". Valéry vê o museu como um reduto de "visões mortas" que ofende tanto a visão quanto a inteligência devido à grande quantidade de obras de arte juntas. Ele argumenta que a arquitetura, a "mãe" da pintura e da escultura, está morta, deixando essas artes sem
O documento discute a definição de arte ao longo da história da filosofia, apresentando diferentes perspectivas sobre o que constitui arte. Também lista diversas formas de arte reconhecidas e traz exemplos de obras famosas em cada uma. Por fim, aborda a literatura brasileira, destacando a obra de Machado de Assis.
O documento descreve uma exposição de arte contemporânea chamada "Con(s)equência..." do artista Josaphat. A exposição apresenta 21 obras criadas com materiais reciclados e reutilizados que refletem o estado de espírito do artista e buscam devolver à sociedade experiências da vida contemporânea.
Este documento discute a ciberpoesia, definindo-a como uma nova forma de expressão poética que surge no contexto da cibercultura e se caracteriza por ser (1) um híbrido que mistura texto, áudio, imagem e outros elementos, (2) colaborativa e (3) aproveita os recursos do ciberespaço como a interatividade para potencializar características da poesia como a sonoridade e mistura de linguagens.
O documento discute como artistas tendem a preocupar aqueles no poder e são vistos como ameaças, mesmo quando não estão envolvidos em lutas políticas. Ele também aborda a diversidade de funções e meios nas artes, incluindo palavras, sons, imagens, ficção, comédias, dramas e filmes. Além disso, reflete sobre se artesãos como Mestre Vitalino devem ser considerados escultores da mesma forma que Michelangelo.
O documento discute a fragmentação da política e da arte em valores e interesses particulares em contraposição aos valores universalistas modernos. A política se divide em micro políticas que lidam com questões específicas como meio ambiente e direitos civis. Da mesma forma, a arte reflete essas atitudes sociopolíticas e questiona o poder através de espaços relacionais alternativos.
O documento apresenta uma entrevista com a poeta chilena Ingrid Odgers. Ela discute a poesia na era digital, a liberdade de expressão na internet e os desafios de tornar a poesia acessível ao público em massa sem comprometer a qualidade literária. Odgers defende que os poetas ainda podem criar obras substanciais mesmo nos dias de hoje e que a internet traz tanto oportunidades quanto riscos para a poesia.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição inclui 21 pinturas de grande formato explorando temas como a liberdade, a consciência e a não-dualidade. O autor descreve as pinturas e discute como elas transmitem mensagens políticas e espirituais através do uso de símbolos, cores e gestos vigorosos.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas de grande formato explorando temas como a liberdade, a consciência e a não-dualidade dos opostos. As pinturas sugerem uma iniciação da consciência para além de conceitos e referências, convidando os espectadores a uma experiência espiritual e política transgressora.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas que exploram temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que as obras convidam os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo que nada é separado e tudo está interligado.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição inclui 21 pinturas de grande formato explorando temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que a obra de Pomar convida os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo uma visão não separada de todos os fenômenos.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas que exploram temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que as obras convidam os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo que nada é separado no universo.
Uma pátria assim... é uma exposição de 21 pinturas de Vítor Pomar que explora temas como a liberdade, a consciência e a não-dualidade dos opostos. As pinturas sugerem a transgressão de fronteiras entre o político, o espiritual e o individual através do uso de linguagem, cor e gestos vigorosos. A exposição convida os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos fixos.
O documento apresenta uma proposta de currículo para a disciplina de arte nas séries finais do ensino fundamental e médio. O currículo estrutura-se em torno de oito "territórios da arte" que abordam conceitos e conteúdos relacionados a diferentes aspectos das linguagens artísticas. Cada território permite a investigação de determinados saberes estéticos e culturais de forma interconectada. O currículo tem como objetivo aproximar os alunos da arte como um saber por meio de experiências estéticas nos diferentes territóri
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Arteconhecimento
1. Arte, conhecimento e livros virtuais
Ana Beatriz Barroso1
Resumo: O texto aborda a arte como forma de conhecimento e explora a
hipótese de que, como tal, pode fazer do livro um meio de comunicação
extremamente propício à sua elaboração, articulação, transmissão e
compartilhamento. O livro tratado aqui, porém, não é o livro tradicional,
impresso, tampouco o livro eletrônico, mas sim um livro chamado virtual em
função de suas características e peculiaridades. Este livro se escreve no
ciberespaço e nele se dá, se transforma ou se perde, entre as malhas da ampla
rede aberta, repleta de leitores navegantes, já habituados à linguagem
multimídia que nela se faz presente.
Palavras-chave: conhecimento, arte, livro virtual, cibercultura
Abstract: This paper proposes an approach to the art as a form of knowledge
and explores the hypothesis that, in this sense, we can make the book a medium
extremely interesting to its development, articulation, transmission and sharing.
The book we dream about, however, is not the traditional book, printed, nor the
electronic one, closed and finished, but a book called virtual because of its
characteristics and peculiarities. This open book is written in cyberspace and in
this space it is given and can be transformed by sailors readers already familiar
to the multimedia hipertextual language present in the world wide web.
Keywords: knowledge, art, virtual book, cyberculture
Durante muito tempo se forjou a idéia de que a arte seria uma forma
misteriosa de lidar com a realidade, ora criando ilusões e escapes para as
mazelas do cotidiano, ora representando fragmentos do que seria de fato o real,
em toda sua crueza, beleza e desespero. O artista, dotado de gênio e
sensibilidade fora do comum, seria aquele cujo poder de representar tais ilusões
e fatos ou de retratar o mundo sensível, encantaria, seduziria e até convenceria
as pessoas de que um outro mundo é possível, um mundo imaginário, embora
concreto, uma realidade outra. Um sistema paralelo, à parte, abriria-se assim às
consciências tocadas pelo poder da arte, que lhes daria em troca o passaporte
infalível de acesso a esse universo fabuloso, extasiante e extraordinário. Durante
muito tempo, essa talvez tenha sido a inquestionável função da arte e do artista:
entreter, representar, mostrar, expressar, fazer sonhar e evadir. Se, por um lado,
a indústria cultural lamentavelmente foi se apropriando cada vez mais dessa
função, que ainda assim se exerce e nos encanta, por outro, novas funções e
disfunções foram aparecendo.
Por um processo lento, paulatino, mas também aparentemente súbito e
radical, foram se formando outros conceitos de arte, talvez, aparentemente
1 Doutora em Comunicação. Professora-pesquisadora do Departamento de Artes Visuais do
Instituto de Artes da Universidade de Brasília; abeatrizb@gmail.com (61) 99623882
2. também, mais radicais e temerosos. Nada poderia ser menos encantador que um
urinol apresentado como obra de arte. Assim, o século XX viu a arte e os artistas
inventarem e assumirem novas funções, abraçarem causas as mais diversas,
irem às ruas, às páginas das revistas, dos livros e jornais, libertarem-se do cubo
branco, conquistarem espaços múltiplos: a praia, a web, o morro da Mangueira,
desertos e centros urbanos, campos mediáticos, a caixa preta, o interior dos
sistemas, fazendas, salas de cinema, buracos de metrô, escolas e universidades,
numa expansão plural, pluralista e libertária. Ainda hoje causa espanto que a
arte esteja nesses lugares todos. Mas depois de tudo, afinal, a arte é aquela
estranha que estranha os costumes, questiona a cultura, da qual se origina e a
qual se destina, num paroxismo tenso e fulgurante.
Junto a isso, como uma conquista, talvez a principal, ocupamos a
existência. A arte passa a ser uma postura, um modo de estar no mundo, um
olhar, uma maneira de sentir e respirar. A arte passa a ser relação, a arte passa a
ser relacional, não conta em si, como valor em si, fechado em si, o artista, gênio
para si mesmo, estanque e isolado, não se sustenta. Ainda que continue a
alimentar sua eterna ilusão, não vale. Ou continue valendo, como sempre, para
si, em círculo, a serpente engolindo seu próprio rabo-corpo, devorando-se sem
mais. Sem problema. Hoje há confluência e convivência entre o círculo e a
espiral, mas eu prefiro a espiral. Nela nos identificamos. Vamos. A arte parece
não ter fim. Não morreu, encontrou outras finalidades, além da representação,
além da ilustração de sentimentos e valores. Sem renegá-las, sem excluir nada
disso, a arte se deu como finalidade o conhecimento, esse ente fugidio, isso que
é pura busca e encontro, isso que escapa e elucida. Eis aí o legado mais precioso
que herdamos dos modernos, nós, pós modernos, que testemunhamos a queda
do muro de Berlim, mas nos mantemos cientes dos múltiplos muros que se
erguem e desgraçam vidas no cotidiano do mundo contemporâneo.
eu quero ficar
que se deite aqui e sinta comigo os murmúrios, palavras que
deslizam numa teia, uma estacou agora, e vagarosamente uns fios
brilhosos se torcem à sua volta, meu deus, vão recobri-la, que
palavra, que palavra? CONHECIMENTO, Hillé, ainda posso vê-la,
CONHECIMENTO sendo sufocada por uns fios finos e de matéria
densa. pronto. apagou-se. (HILST, 2001, p. 70)
Nesse ponto, não desprezamos a doxa, tampouco as ilusões, ouvimos a
todos, alimentamos opiniões, frívolas, especulativas, caolhas, sinceras, mas
almejamos a episteme. É ela que nos sidera. Por ser assim, embora não nos
creiamos exatamente úteis à humanidade, nada há de inútil em nossa busca.
Que as perguntas se acumulem sem respostas, que a busca não tenha fim, posto
que o mistério da vida, do existir, do ser, do lembrar e esquecer, do amar,
também não tem fim, que nos importa? Na variação das formas todas que a arte
adquire neste momento, universal parece ser essa busca, esse modo de operar
verdades e mentiras, ignorâncias e saberes, misturando-os em fixações
efêmeras, aspirantes à eternidade ou à própria fugacidade do instante, de todo
modo, partilháveis, dignas de compartilhamento, não pelo valor que carregam
em si, mas pela esperança de ecoar uma busca semelhante, de outro
semelhante, e aplacar misérias e angústias pela simples razão de mostrar ao
outro que, oxalá, ele/ela não está sozinho nessa angústia, nessa miséria, nessas
alegrias, nesse mar de incompreensão e desconhecimento que é a própria
condição humana, que nos iguala a todos, mortais, donos de necessidades e
desejos, buracos sujos e sonhos puros, músicas inaudíveis e lama.
3. Talvez, não sei, é difícil precisar, dizer exatamente quando essa nova
percepção começou, talvez sempre tenha estado presente no fazer artístico. O
passado se nos apresenta como coisa nebulosa. O que pensavam homens e
mulheres ao pintarem as cavernas, os potes de cerâmica, o corpo, as inscrições
mortuárias, os frontais dos templos, os vitrais góticos? Talvez também eles e elas
buscassem o inominável e nessa busca fabricassem conhecimento, um
conhecimento de uma outra ordem, a qual se caracterizaria por mesclar razão e
sensibilidade, emoção e intelecção, integrando a pessoa ao meio circundante e
tornando-a, quiçá, mais íntegra. Esse conhecimento já seria o que hoje
denominamos conhecimento artístico, distinto de pelo menos outros dois, o
científico e o filosófico, aos quais se chega por outros caminhos e que nos levam
a outras paragens (SUASSUNA, 2005).
Ainda que assim seja, que sempre tenha sido e havido tal tipo de
conhecimento, o fato é que só recentemente isso assim foi sentido. Datemos o
fato. Na primeira metade do século XX, Piet Mondrian levanta a bandeira de que
há uma linguagem propriamente plástica e busca definir, depurar e praticar essa
linguagem. Ele não é o único a fazê-lo, mas fica como símbolo. Theo Van
Doesburg também investe nessa convicção e, por um outro viés, Kasimir
Maliévitch chega ao extremo das possibilidades da pura linguagem plástica, já
liberta das obrigações da representação e do elo com a realidade figurativa.
Silêncio profundo. O que se passa a partir de então, pelos múltiplos caminhos
percorridos pelos mais distintos artistas, é o que importa e o que vai abrir a
perspectiva da arte como forma de conhecimento. Afirmar que a arte é uma
linguagem ou que há uma linguagem essencialmente plástica e visual traz uma
série de implicações, mas, sobretudo, nos faz ver que, doravante, é possível
pensar plástica e visualmente, pensar como artista, ser e estar artista, ser isso
que é sendo sem saber porque se é mas inventando sentidos para essa falta de
sentido absurda que é a vida.
Ele sabe agora, com a longa experiência de seus oitenta anos, que
a vida é uma coleção de mortos. Os nossos mortos. Os mortos que
só nós podemos ressuscitar nas iluminações de nossa consciência,
e que carregamos conosco, sem que nos pesem, constranjam ou
perturbem, até que sobrevenha para eles a morte definitiva, que é
a nossa própria morte. (MONTELLO, 1978, p.477)
Para entender as conseqüências contidas nesse ponto transfigurador é
necessário rememorar algumas noções de linguagem.
De início, a linguagem não é. Não é nada, não é uma coisa, não é uma
substância. A crença de que a linguagem humana fosse uma coisa substancial
não levou os lingüistas muito longe, assim afirma Saussure (2010), para quem a
linguagem é forma. Dizer que ela é forma é dizer que ela é relação. Isto é, nada
na linguagem funciona isoladamente ou tem valor em si. Tudo nela é relacional.
Uma palavra ou partícula lingüística tem seu valor alterado ao se colocar ao lado
de outra e faz com que essa outra igualmente tenha seu valor alterado. O
contexto influi no sentido do texto, tanto quanto esse tem o poder de alterar
aquele. Além dessa constatação de fundamental importância para a boa
compreensão do que seja a linguagem humana, na qual a linguagem da arte se
espelha e da qual ela deriva, há uma outra, dessa vez oriunda da Comunicação.
No estudo dos meios de comunicação, eventualmente causa incômodo o
fato de a linguagem não ser considerada um meio de comunicação, muito
embora, claro, ninguém negue que nos comuniquemos por meio da linguagem. A
4. razão, porém, para isso é simples: a linguagem não está fora de nós, não foi algo
por nós fabricado, inventado, cujo nascimento se possa precisar e investigar. Pelo
contrário, não sabemos ao certo onde começa a linguagem e onde começamos
nós, como seres humanos, como seres sociais. Não se pode dizer que a
linguagem é uma ferramenta ou uma tecnologia de comunicação, um meio, como
o é a escrita, esta sim, primeiro dos meios de comunicação. A linguagem nos
constitui como seres humanos e nada somos, nem histórica, nem pré-
historicamente, sem ela. Tampouco ela é exclusividade nossa. Sabe-se que quase
todas espécies animais são dotadas de linguagem, o que permite a comunicação
entre os indivíduos e a vida em grupo, mesmo entre as espécies mais solitárias.
O que é estranho no nosso caso é a complexidade que a linguagem adquiriu e o
fato de articularmos uma quantidade infinitamente maior de sons e sentidos que
as outras espécies animais, o que fez com que nós, ainda que mais fracos e
frágeis fisicamente, nos impuséssemos diante de animais muito mais fortes e
conquistássemos com isso inegável expansão e supremacia. Isso é espantoso.
Isso é inexplicável. O fato de falarmos é o grande enigma.
Ensina-nos a Lingüística clássica (SAUSSURE, 2010), que a fala é a
dimensão da linguagem habitada pelo indivíduo, enquanto a língua é a dimensão
social e operacional da linguagem. Em outras palavras, podemos imaginar o
seguinte: a linguagem é um grande sistema articulado de signos, a língua é o
que nos permite operar ou dinamizar esse sistema e a fala é a maneira como
cada um de nós faz suas operações, articula os signos. A fala é, no fundo, o lugar
onde o abstrato se concretiza, onde a pessoa se apodera do que é cultural e
onde as transformações são forjadas, porque à força de falar, de falarmos, fomos
compartilhando nossas compreensões e incompreensões da realidade e assim
fomos, simultaneamente, descobrindo e inventando as coisas e os nomes das
coisas, alterando a face do planeta e as condições de vida na Terra. Nesse vai-e-
vem de nós aos outros, propiciado pela linguagem – dizia Walter Benjamin
(2000) que devíamos dizer NA linguagem e não PELA linguagem, posto que a
linguagem é tudo e tudo é linguagem –, transformamo-nos e provocamos
transformações. Erguemos mundos e fundos. Conhecemos, desconhecemos,
reconhecemos, calamos. Pensamos, enfim, o que é o pensamento se não
linguagem concatenada?
Dizer agora que existe uma linguagem da arte, pictórica, musical,
fotográfica, visual, significa dizer que podemos pensar musicalmente,
fotograficamente, visualmente. “Trata-se aqui de linguagens sem nome, sem
acústica, de linguagens feitas de matéria; é preciso aqui pensar na comunidade
material das coisas na sua comunicação.” (BENJAMIN, 2000, p.164) Mas o que
pensamos nesses meios, cromáticos, sonoros, gestuais, formais? O que
pensamos com ou diante da forma, nisso que é relação? Pensamos-sentimos,
sabemos-não-sabendo. Temos talvez consciência de sermos algo que já não
somos, sentimos o corpo e é o corpo que, sensibilizado, pensa, lembra, inventa,
canta, cala, tudo junto, não sistematicamente, com dificuldade de dizer o que
pensa, em verbalizar, mas sentindo-se íntegro, único, ímpar naquele instante.
Desviemo-nos para o vermelho. Lá dentro, o que é aquilo? Lemos alhures:
“Desvio para o vermelho (1967-84) [de Cildo Meireles] propõe a construção de
um espaço que, por um lado, aproxima-se do ambiente doméstico e, por outro,
desconecta a obra do espaço real.” (COHEN, 2008, p. 89) Mas nós mesmos,
aquém da informação que temos daquilo, pensamos: o que é isso, o que sinto
aqui, quem sou neste aqui, que relação estabeleço ou posso estabelecer neste
espaço, com este espaço, que sentido faz isso tudo ou que sentido eu posso
inventar para isso que é da ordem do nunca visto e do nunca sentido? A
5. consciência da falta de sentido da vida, condensada em uma obra de arte, nos
força a criar sentidos. Misteriosa, então, não é exatamente a arte, mas a vida ela
mesma. Criar sentidos é conhecer por meio da invenção que se dá a partir do
reconhecimento de uma ignorância profunda. Conhecer é relacionar, estabelecer
conexões e elos, afetivos e intelectivos, com a esperança de vê-los ecoarem no
social. Conhecer é habitar a linguagem no mesmo instante em que nos sentimos
abandonados por ela. Adentrar o silêncio denso. Ir no íntimo: as vísceras, o
cérebro, o sangue, neurônios, mecanismos fisiológicos são universais na mesma
medida em que são pessoais. O corpo e o saber (instintivo) do corpo são
universais. O corpo, como suporte e meio da arte, é conquistado na
contemporaneidade. “Ninguém ensinara ao homem essa conivência com o que se
passa de noite, mas um corpo sabe.” (LISPECTOR, 1999, p.18)
Agora, além dessa constatação, cabe apontar para o que dela pode surgir
em conseqüência. Que tenhamos uma, na verdade, várias funções cerebrais
responsáveis pela cognição e que a parte não verbal, não lingüística, seja uma
delas, e que justamente esta seja a responsável pela percepção da beleza e pelo
desenvolvimento cognitivo humano, em busca do prazer que temos em,
novamente, conhecer, que isso seja assim, que conseqüência isso traz para nós,
fazedores de arte? Como nos apropriamos desse conhecimento oriundo da
neuroestética e o usufruímos? Entre as inúmeras possibilidades de resposta à
questão, uma, que se situa ainda na transição e na confluência da novidade e da
tradição, é a que me interessa. Esta se apóia em uma sugestão de Roland
Barthes (2005), que sublinha a necessidade de estudarmos ainda, e muito, um
tipo de signo abundante no mundo contemporâneo: o signo logoicônico, este que
é misto de imagem e palavra, de verbo e silêncio, e que sensibiliza
simultaneamente audição e visão.
Ora, a experiência comunicacional que temos diariamente navegando na
Internet nos coloca em contato direto com signos daquele tipo, logoicônicos.
Ainda que diversas formas de arte, e não só as visuais, mas as musicais e
coreográficas, nos tragam conhecimento e sejam, elas mesmas, formas de
conhecimento, que independem da verbalização e do apoio da linguagem verbal,
não precisamos abdicar desse apoio, nem deixar de usá-lo para intensificar os
sentidos multidimensionais sintetizados na arte. Ao contrário, temos muito a
ganhar e temos já ganho muito com a junção complementar dessas distintas
formas de conhecer o mundo. Não podemos nos dar ao luxo de esquecer que a
própria linguagem verbal, quando distanciada de suas funções práticas e
corriqueiras, quando estranhada e habitada pelo artista, reveste-se de imagem,
metamorfoseia-se em visões, derrete-se em sons, sensualiza-se, transmuta-se
em arte literária, em poesia, em canção. É errôneo, embora costumeiro, associar
a linguagem verbal (oral ou escrita) à razão e a razão a algo puro, desconectado
da sensibilidade, da imaginação e do corpo, como se o pensamento fosse matéria
abstrata.
Uma criança que uma vez ouvi, disse, querendo dizer que estava à
beira de chorar, não “tenho vontade de chorar”, que é como diria
um adulto, isto é, um estúpido, senão isto, “tenho vontade de
lágrimas”. Esta frase, absolutamente literária, a ponto de que seria
afetada num poeta célebre, se ele a pudesse dizer, refere
resolutamente a presença quente das lágrimas a romper as
pálpebras conscientes da amargura líquida. “Tenho vontade de
lágrimas!” Aquela criança pequena definiu bem a sua espiral.
(PESSOA, 1986, p. 94)
6. Cumpre lembrar que, ainda no século XX, se cria um tipo sociológico até
então raro: o artista intelectual. Embora esse tipo já existisse desde a
Renascença, tendo em Leonardo da Vinci seu emblema inaugural na figura do
artista cientista, é no apagar das luzes da modernidade que esse tipo se
expande, populariza-se e se afirma. Nenhum espanto há, hoje, que músicos,
artistas visuais, atores e atrizes, dramaturgos, coreógrafos e estilistas dêem
entrevistas, participem de debates, escrevam e façam da escrita um meio de
reflexão sobre a sociedade, sobre aspectos históricos de seu estilo, sobre
problemas de linguagem, sobre questões técnicas, que estudem e tratem de
tantos assuntos quanto lhes interessem. Os exemplos são abundantes em
qualquer ramo da arte. Cito aqui apenas um, o de Nei Lopes (2009), sambista e
estudioso da cultura africana e de sua contribuição na formação da sociedade
brasileira. Esse maravilhoso artista brinca com o próprio nome ao dizer-se
pesquisador da fundação NEI – Núcleo de Estudos Independentes. Além de
vários livros, didáticos e de ficção, enciclopédias e dicionários ligados ao assunto,
Nei Lopes mantém um blog bastante instrutivo e descontraído, onde exerce sua
alegre militância e deixa registrado seu pesquisar.
Cito ainda Silvio Zamboni, que em sua atual pesquisa em arte, fotografa
de modo independente, prazeroso e regular cidades tombadas pelo patrimônio
mundial da humanidade, proporcionando-nos conhecimento de matriz artística
ao nos presentear gratuitamente com as imagens que publica no site que
mantém por conta própria. ”Resumidamente podemos afirmar que o objetivo
geral do projeto é o registro, a interpretação artística e a divulgação do
patrimônio artístico arquitetônico pela linguagem fotográfica.” (ZAMBONI, 2009).
Iniciativas como essas mostram que o pensamento e a escrita de artista já
lançam mão, neste momento histórico, de outros meios, que não só a escrita,
para incrementar o que precisa ser dito, o que, intelectual e esteticamente, pode
ser acoplado à arte, interagindo com seu campo semântico, sem competição ou
ofuscamento.
Assim, o livro virtual surge dessa vontade de fusão entre logos (palavra,
inteligência) e ícone (imagem, imaginação), entre linguagens e meios, em um
espaço propício ao exercício hipertextual, interativo e multimídia – a rede
mundial de computadores. Nela, ele surge como ambiência virtual de estudos,
AVE, em alusão à idéia de AVA, ambiente virtual de aprendizagem, comum no
ensino à distância. Entre professores e alunos o que há em comum é o fato de
estudarmos e de precisarmos de um lugar para fazê-lo. O livro é este lugar e
neste contexto ele é virtual não só em função da virtualidade própria do
ciberespaço, mas também por ser dado como potência, texto incompleto,
desejoso de vir a ser completado, lido e escrito por nós, em novelos, na leitura
imersiva (SANTAELLA, 2004) do navegante-viajante.
Não conheço prazer como o dos livros, e pouco leio. Os livros são
apresentações aos sonhos, e não precisa de apresentações quem,
com a facilidade da vida, entre em conversa com eles. Nunca pude
ler um livro com entrega a ele; sempre, a cada passo, o
comentário da inteligência e da imaginação me estorvou a
seqüência da própria narrativa. No fim de minutos, quem escrevia
era eu, e o que estava escrito não estava em parte alguma.
(PESSOA, 1986, p.182)
Desse modo, o livro-lugar-virtual originário de blogs, wordpress, tumblrs e
afins, facilmente manipuláveis, nascem como caderno, lugar de exercício e
anotações, onde autores, já familiarizados com a escrita multimídia e
7. hipertextual (bem como com uma ferramenta tecnológica que a viabilize), e
leitores, igualmente familiarizados com um tipo de texto, despretensioso e leve,
encontrariam prazer em ler e escrever na rede mundial de computadores.
Publicar um livro, na cibercultura, pode ser simplesmente transformar um
weblog, que tenha características conceituais de livro, em um website. Distribuí-
lo significa dar acesso a ele. Na cibercultura e nas linguagens que ela engendra
em múltiplas línguas, a ave-blog se assemelha à fala. É nela que a pessoa, ser
finito e não interminável, voa e varia, articula a seu modo os signos, usa a língua
para imitar e criar sentidos, areja a linguagem, se poeta for, arrisca rupturas, se
revolucionário se sonha, e gera conhecimento artístico, se sua busca se confunde
com o mistério do existir.
Referências
BARTHES, Roland. Inéditos, vol.3 – imagem e moda. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
BENJAMIN, Walter. Sur le language en général et sur le langage humain. IN
Œuvres I. Paris: Éditions Gallimard, 2000.
BORGES, Jorge Luis. Ficções. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
COHEN, Ana Paula. IN PEDROSA, Adriano; MOURA, Rodrigo [orgs.]. Através:
Inhotim. Brumadinho, MG: Instituto Cultural Inhotim, 2008.
HILST, Hilda. A obscena senhora D. São Paulo: Globo, 2001.
MONTELLO, Josué. Os tambores de São Luís. Rio de Janeiro: José Olympio,
1978.
LISPECTOR, Clarice. A maçã no escuro. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
LOPES, Nei. Mandingas de mulata velha na cidade nova. Rio de Janeiro:
Língua Geral, 2009.
PESSOA, Fernando. O livro do desassossego. Lisboa: Publicações Europa
América, 1986.
SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor
imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. 26ª edição. São Paulo:
Cultrix, 2010.
ZAMBONI, Silvio. Patrimônio Mundial da Humanidade. Disponível em:
<www.silviozamboni.com>. Acessado em julho de 2011.