3. Arquitetura da Apresentação Arquitetura da Informação Usabilidade e acessibilidade Sistemas web interativos Como projetar sistemas no ambiente 2.0
4. Mas Antes Vamos nos apresentar Bibliotecário (UNIRIO), Arquiteto de Informação, Especialista em Gestão da Informação e Inteligência Competitiva, Especialista em Gestão do Conhecimento, Mestre em Ciência da Informação (UFF), Doutorando em Ciência da Informação (UFRJ). Gerente de Projetos com Certificação PMI, Certificado em JAVA para Desenvolvimento Web. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO; Professor da Universidade Estácio de Sá e Professor do Instituto INFNET. Consultor de Soluções web, com foco em Arquitetura da Informação.
9. O que é Arquitetura da Informação? O design estrutural de ambientes de informação compartilhados. A combinação dos esquemas de organização, de rotulação de busca e de navegação dentro de websites e intranets. A arte e a ciência de dar forma a produtos e experiências de informação para suportar a usabilidade e a findability. Uma disciplina emergente e uma comunidade de prática focada em trazer princípios do design e arquitetura ao espaço digital. “Tornar claro o que é complexo.” Wurman (1997) Fonte: ROSENFELD e MORVILLE (2006
11. Na prática o trabalho do arquiteto de informação é balancear as características e as necessidades dos usuários, do conteúdo e do contexto. Introdução
12. Informação e Conhecimento Tecnologia Padrões Etiquetar Indexar Navegação AI Usuários Gestão de Conteúdo Analisar Classificar Políticas Disciplinas Dados e Informação Os Objetivos e Mundos da Arquitetura da Informação
14. Componentes da Arquitetura de Informação Sistema de Organização (Organization Systems) Determina como é apresentada a organização e a categorização do conteúdo. Sistema de Rotulação (Labeling Systems) Define signos verbais (terminologia) e visuais para cada elemento informativo e de suporte à navegação do usuário. Sistema de Navegação (Navegation Systems) Especifica formas de se mover através do espaço informacional. Sistema de Busca (Search Systems) Determina as perguntas que o usuário pode fazer e as repostas que irá obter no banco de dados.
15. Garret (2003) mostra que a Arquitetura da Informação seria uma disciplina e/ou atividade que está relacionada com a criação de esquemas organizacionais e de navegação. Esses esquemas auxiliam os usuários a se “encontrarem” em um sistema hipertextual, onde deverá haver uma forma adequada de visualização da informação e facilidades de uso - mais conhecido como Usabilidade.
16. A Arquitetura da Informação em Projeto Fonte: Garret, J. J. Disponível em: www.jjg.net/ia:
17. Qual o Objetivo da AI ? • Definir as regras de organização do site • Definir o modelo de interação do usuário • Especificar todas as páginas do site e os elementos que as compõe
18. Mas Porque a Arquitetura da Informação é Importante?
23. Usabilidade - Conceituando Bastien e Scapin (1993) consideram que a usabilidade está diretamente ligada ao diálogo na interface, seria a capacidade do software em permitir que o usuário alcance suas metas de interação com o sistema. Em seu sentido mais amplo, a usabilidade da interação homem-computador abrange não somente o sistema informatizado, mas também o equipamento e o mobiliário incluídos no ambiente de trabalho, fazendo interseção com a usabilidade de produtos.
24. Nielsen (1993) destaca que para que o sistema tenha boa usabilidade é necessário atender aos seguintes requisitos: fácil aprendizado, eficiente na utilização, fácil de lembrar, ter poucos erros e satisfazer subjetivamente. Para o autor esses cinco atributos compõem a natureza multidimensional da usabilidade.
25. Problema de Usabilidade ... qualquer coisa que interfira com a habilidade do usuário em completar suas tarefas de forma efetiva e eficiente. (Karat, 1992) ... um aspecto do sistema e/ou da demanda sobre o usuário que torna o sistema desagradável, ineficiente, oneroso ou impossível de permitir a realização dos objetivos do usuário em uma situação típica de uso. (Lavery et al, 1997)
26. Descrição de um Problema de Usabilidade Contexto : situação de uso em que o problema pode ser verificado Efeito sobre o usuário : sobrecarga cognitiva Efeito sobre a tarefa : trabalho adicional Causa : aspecto do sistema Re-design possível : alteração no projeto
27. Tipos de Problemas de Usabilidade Perspectiva da Natureza do problema Barreira na qualo usuário esbarra sucessivas vezes e não aprende a suplantá-la. Obstáculo no qual o usuário esbarra algumas vezes, mas acaba por a suplantá-lo. Ruído que causa uma diminuição de seu desempenho na tarefa.
33. Projeto de navegação – 10 Qualidades Uma navegação que funcione teria as seguintes dez qualidades: 6- Garantir economia de tempo e ações: As pessoas não podem demorar muito até chegar ao conteúdo que estão procurando. 7- Prover mensagens visuais claras: O design deve facilitar o processo de navegação. Isso inclui cores, formato de botões, links e posicionamentos de informações.8- Criar nomenclaturas claras (nomes dos links): Importante usar uma linguagem que fale a língua dos usuários.No uso de ícones, o ideal e utilizar o ícone acompanhado do nome do link9- Seguir o propósito do site: A navegação deve ser projetada de acordo com os objetivos da empresa. Um site de comercio eletrônico não tem a mesma solução que um site institucional. 10- Apoiar e ajudar os objetivos do usuário: O principal objetivo da navegação e dar suporte às tarefas do usuário, a seus objetivos dentro de um site especifico.
34. Metodologia de trabalho Pessoas de varias áreas são responsáveis por áreas distintas da produção. A metodologia varia muito de acordo com a necessidade do projeto.1- Definição da estratégia 2- Levantamento da funcionalidade desejadas 3- Arquitetura da informação (conteúdo) 4- Verificação da viabilidade tecnológica 5- Continuação do projeto a) Detalhamento da arquitetura da informação b) Desenho da experiência do usuário c) Projeto da Interface d) Projeto do design gráfico 6- Implementação 7- Desenvolvimento 8- Lançamento
35.
36. Design de interface (Grid e Wireframe)- Design gráfico (Branding)
38. Organização do Conhecimento A classificação e a indexação são processos e procedimentos básicos da organização e representação da informação. Classificação pode ser visto como atividade que resulta do agrupamento de elementos em classes, e estas em classes mais amplas, coordenadas ou subordinadas.
39. Aonde achamos possível Chegar... É Possível que uma Estruturação de informação seguindo os preceitos de Representação e Visualização de informação aumente o nível produtivo dos Portais de Informação na Web. Como resultado esperado acredita-se que ao estruturar a arquitetura de informação em Portais pode-se ter uma representação da informação mais eficiente, trazendo um resultado mais qualitativo e não quantitativo como se apresenta atualmente.
40. Folksonomia Trata-se do resultado da classificação dos recursos disponíveis em ambientes web, utilizando-se recursos, isto é vocabulários chamados “sociais”, fornecidos pelos próprios usuários. Como fator preponderante temos: - indexação intitulada “livre” dos usuários; - Função que a priori serve para recuperação da informação; - Desenvolvida em Ambiente considerado “aberto” compartilhado pelos usuários do sistema.
41. Folksonomia – Cont. O’Reily (2006) apresenta folksonomia como “um estilo de classificação colaborativa de sites usando palavras-chave (tags), livremente escolhidas pelos usuários”. Diferentemente da taxonomia que “pressupõe regras normalmente utilizadas na média do mercado, as famosas boas práticas. Já a folksonomia segue um caminho diverso: deixa o mercado, os consumidores criarem um ‘não-padrão’”.
42. Web Semântica Segundo Berners-Lee (2001) “A Web Semântica não é uma Web separada, mas uma extensão da atual. Nela a informação é dada com um significado bem definido, permitindo melhor interação entre os computadores e as pessoas”. Moura (2005) define a web semântica como “ a evolução da Web atual. Ela visa fornecer estruturas e dar significado semântico ao conteúdo das páginas Web, criando um ambiente onde agentes de software e usuários possam trabalhar de forma cooperativa”.
44. Acessibilidade Facilidade de interação ou aproximação de deficientes físicos e visuais. Esse é um atrativo grande para empresas sérias e dispostas a apostar neste público que não deve ser descartado Carência de navegadores apropriados Impossibilita a interação do deficiente com as informações e serviços disponíveis na Internet Sites acessíveis de dispositivos de características e portes diferentes
45. Acessibilidade Algumas dicas para sites acessíveis: Páginas acessíveis universalmente aos diferentes tipos de usuários, independente do tipo de software, hardware e limitação que possua. Navegação consistente e clara Colocar informação clara no topo dos cabeçalhos, parágrafos, listas, etc.. Deve-se criar uma ordem lógica para os links apresentados, facilitando assim a navegação Testar a acessibilidade em diversos browsers
51. Considerações Finais Podemos definir que a Arquitetura de Informação perpassa desenhos, arte, esquemas ou mapas. Pode ser considerada uma estrutura conceitual aplicável a qualquer ambiente informacional que busque tratar de forma relevante o conteúdo disponível nos Sistemas de Informação atendendo assim a usuários dos mais diversos perfis e interesses. No labirinto chamado Internet, quando fornecido uma lanterna, chamada Arquitetura da Informação contendo uma luz intitulada Ciência da Informação, o usuário tende a encontrar com mais facilidade a porta da saída levando consigo a informação tão desejada.
52. Lembre-se: Projeto de Arquitetura da Informação em um ambiente como o 2.0 NUNCA estará pronto !!!