4. Foz em Estuário.
(Em azul o rio e em verde a terra firme)
Quando a foz do rio é em estuário, quer dizer que ela desemboca
no mar em forma de um único canal, sem qualquer tipo de
formação adicional. Simplesmente há uma ligação direta entre rio e
mar
Foz em Estuário
5. Já na foz em delta, o que ocorre é uma ligação
cheia de "veias" com o mar, onde ocorre inclusive
e criação de ilhas entre as ligações.
Foz em Delta
Foz em Delta
(Em azul o rio e em verde a terra firme)
7. Divisor de água é a parte mais elevada do relevo que separa a
direção para onde correm as águas dos rios, ou bacias de
drenagem. Um exemplo de divisor de água é a montanha.
8. A Hidrografia é um elemento natural
marcante na paisagem brasileira.
Bacias Hidrográficas são regiões geográficas formadas por rios que deságuam
num curso principal de água. Os rios possuem aproveitamento econômico
diversificado, irrigando terras agrícolas, abastecendo reservatórios de água
urbanos, fornecendo alimentos e produzindo energia elétrica.
11. Regime de um rio
• A oscilação do volume está ligada diretamente à origem das águas. Quando
a variação da quantidade de água de um determinado rio (cheias e
vazantes) é proveniente das águas das precipitações, o processo é chamado
de regime pluvial. Quando a oscilação do volume das águas acontece em
razão do processo de derretimento de geleiras, tal fenômeno é
denominado de regime nival.
• Entretanto, pode ocorrer a existência de rios que sofrem influência dos dois
regimes (pluvial e nival), como por exemplo, o rio Amazonas. O mesmo
nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes (influência do regime nival em sua
nascente) e depois no Brasil, sofre influência do regime pluvial, em razão
dos elevados índices pluviométricos que ocorrem na região (influência do
regime pluvial)
Os rios não possuem um volume de água
uniforme durante o ano, pelo contrário, há
períodos de variações.
O regime fluvial ou de rio, é a oscilação da
quantidade de água presente em um rio no
decorrer de um ano.
12. Os rios são cursos naturais de água que
se deslocam de um ponto mais alto
(nascente) até atingirem a foz (no mar,
em um lago, pântano ou outro rio).
Esses cursos de água, conforme a
frequência com que a água ocupa as
drenagens, podem ser classificados
em: perenes ou intermitentes
(temporários).
Perenes: são rios que contêm água
todo o tempo, durante o ano inteiro.
Intermitentes (temporários): rios por
onde escorre água por ocasião da
estação chuvosa, porém, no período
de estiagem, esses rios desaparecem
Rio Temporário
Rio Perene
15. • Os rios são as principais fontes de obtenção de água para o abastecimento das
sociedades e também dos animais. A produção de energia elétrica por meio de
usinas hidrelétricas é outra importante contribuição dos rios. A utilização dos
rios na geração de energia ocorre com a construção de usinas hidrelétricas em
determinados trechos de seu curso. Nem todos os rios são propícios a abrigar
tais usinas, isso porque é necessária a existência de desníveis, fator que favorece
a implantação de quedas artificiais. Por essa razão, os rios escolhidos para serem
usados como força hidráulica nas usinas são aqueles que cortam áreas de relevo
do tipo planalto, com superfície acidentada.
Usina de Itaipu
16. • Os rios que fluem sobre um relevo relativamente
plano, que não apresentam desníveis acentuados
são mais propícios à navegação.
Rio São Francisco – Trecho navegável
17.
18.
19. Os mares são massas de água salgada que
frequentemente estão próximos do continente às
margens dos oceanos, e diferem dos oceanos pela sua
localização, extensão, profundidade, coloração e
salinidade.
20. Costeiros ou abertos:
Localizados nas costas litorâneas, eles
possuem ligação direta com os oceanos
ou outros mares, podemos citar como
exemplos de mares abertos/costeiros o
Mar do Japão, Mar da China, Mar de Omã
e Mar de Bering.
Fechados ou isolados:
Como o próprio nome sugere, são mares
que não possuem ligação com oceanos ou
outros mares, e sofrem assim influência
direta do continente. O Mar Cáspio e o
Mar Morto são exemplos de mares do tipo
isolado/fechado.
21. Interiores ou continentais:
Também pode ser chamados de
mediterrâneos, eles estão ligados
com outros mares ou oceanos por
canais ou estreitos, como por
exemplo o Mar Vermelho, Mar
Mediterrâneo e Mar Negro.
22. A salinidade é a quantidade de sais em solução por unidade de volume
d'água. Essa proporção varia sobretudo na superfície, em consequência das
perdas por evaporação e dos aportes de água doce procedentes dos rios, das
calotas polares e das chuvas.
Nakata e Coelho (1986) apontam como fatores favoráveis à salinidade,
algumas condições climáticas e geográficas. Para estes, a salinidade é maior
em áreas que apresentam clima mais elevado, nível baixo de pluviosidade,
ventos constantes, entre outros. Desta forma, as águas dos mares, situados
em regiões tropicais, são mais salinas. O contrário se observa em regiões
polares, onde o índice de evaporação é muito baixo.
Salinidade
23. Os sais marinhos são provenientes principalmente:
- Das rochas do fundo dos oceanos
- Do solo e das rochas dos continentes transportados até o
mar pelos cursos fluviais.
24. A temperatura das águas varia de acordo:
Com a profundidade dos oceanos
Com a latitude
25. Mont Saint-Michel - França
O fenômeno das marés surge a partir da influência dos astros, Sol e Lua, que
provocam uma força de atração sobre a Terra. Quando as águas se encontram
em um nível mais elevado em relação ao litoral, chamamos de maré alta e
quando o mesmo diminui, denominamos de maré baixa.
26.
27.
28. As correntes marítimas correspondem às massas de água que
migram em distintos rumos ao longo dos oceanos e mares. As
massas de água que se locomovem não interagem com as águas
dos lugares que percorrem, desse modo detêm suas
características particulares como cor, temperatura e salinidade.
Correntes quentes: massas de água originadas
de áreas da zona intertropical ou zonas tórridas
da Terra, essas deslocam com destino às zonas
polares
Correntes frias: correntes marítimas com origem
nas zonas polares e migram em sentido às
regiões equatoriais.
29. A formação das correntes marítimas, de acordo com diversas
pesquisas, é resultado, dentre outros fatores, da influência dos
ventos. Outro fator determinante na configuração das correntes
é em relação aos movimentos terrestres, especificamente o de
rotação, que faz com que as correntes migrem para direções
contrárias, ou seja, no hemisfério norte movem-se no sentido
horário e no hemisfério sul no sentido anti-horário, essa
dinâmica das correntes é denominada de efeito de Coriolis.
30. • A corrente de Humboldt, que
é uma corrente fria, atravessa
o litoral do Chile e do Peru,
onde a água fria provoca o
aumento da piscosidade
(abundância de peixes),
beneficiando a pesca nesses
países.
• Já a corrente do Golfo
(quente) se forma no golfo do
México e o seu efeito
importante para moderar os
climas da zona temperada,
principalmente nas costas
americanas (América do
Norte) e da Europa (Reino
Unido, principalmente).
31. Um dos impactos significativos da atividade
humana sobre os oceanos é a poluição
marinha.
Não é apenas a poluição do petróleo dos
acidentes e dos resíduos alijados na
limpeza ilegal de depósitos. Apesar da
escala e visibilidade de tais impactos, as
quantidades totais de poluentes que se
escoam para o mar a partir de derrames de
petróleo são diminutas quando
comparadas com as originadas por
poluentes de outras proveniências. Estas
incluem os esgotos domésticos, as
descargas industriais, o escoamento de
superfície urbano e industrial, os acidentes,
os derrames, as explosões, as operações de
descarga no mar, a exploração mineira, os
nutrientes e pesticidas da agricultura, as
fontes de calor desperdiçadas e as
descargas radioativas.
32. O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os
ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais,
está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas.
A riqueza biológica dos ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam
os grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies características desses
ambientes, como para peixes e outros animais que migram para as áreas
costeiras durante, pelo menos, uma fase do ciclo de sua vida.