14. Características dos Oceanos ATLÂNTICO Localizado entre a porção oriental da América e a porção ocidental da Europa e África. Segundo maior oceano do, com cerca de 87 milhões de Km2. Nele surge inúmeras ilhas: Açores, Ascensão, Santa Helena, Fernando de Noronha, Madeira. Nele também encontramos grandes fossas, como exemplo: Milwaukee – 9460 m Virgens - 8526m Porto Rico – 8320m
15. 5. Esse oceano é cortado pela DORSAL DO ATLÂNTICO Imensa cordilheira submersa que se formou a partir do derramamento magmático e movimento das placas tectônicas oceânicas, a exemplo da sul-americana e da africana. 6. Apresenta grande destaque econômico. Pois serve de elo entre as maiores economias do mundo: América Anglo-Saxônica e Europa Ocidental. Características dos Oceanos
25. Subdivisão dos mares Golfoé um mar que adentra muito no continente, com formato de grande cavidade. Baía é um pequeno Golfo Enseada é uma pequena baía
26. Esquema da subdivisão dos mares Reentrâncias: Porção continental Mar Golfo Baía Enseada
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28. Características das águas oceânicas 1. As águas oceânicas são diferentes das águas dos rios. 2. O mar se constitui de uma solução altamente complexa de minerais, sais e matéria sólida em suspensão. 3. Dos minerais mais encontrados nas águas marinhas, destaca-se o NaCl, porém, também estão presentes: Cloreto de Magnésio Sulfato de Magnésio Sulfato de Cálcio
29. Características das águas oceânicas MÉDIA DE MINERAIS DAS ÁGUAS Tipo de Água Carbonatos Sulfatos Cloretos Marinhas 0.2% 10% 8% Fluviais 80% 13% 7% Fonte: Lucci. Alian Alabi. Geografia: O homem no Espaço Global. Pg337
30. Salinidade dos Mares Mar Percentual de Salinidade Negro 1.5g/l Báltico 2gl/l Vermelho 4gl/l Morto 40g/l Características das águas oceânicas Fonte: Lucci, Elian Alabi. Geografia: O homem no Espaço Global. MAR MORTO
34. Características das Águas Oceânicas Temperatura Varia em função da taxa de radiação Latitude Fatores de variação da radiação Profundidade Latitude: Quanto mais próximo do Equador, maior a radiação e maior a absorção de energia. Profundidade: Quanto maior a profundidade, menor a temperatura.
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36. Podemos classificar as ondas em:Marulhos – Ondas lentas e Onduladas. Vagalhões ou Vagas forçadas – Ondas violentas e cavadas.
37. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS) Partes de uma Onda: Comprimento Ventos Crista Crista Altura Cavado Cavado
38. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS) - Tsunamis Maremotos: Causados a partir do movimento das placas tectônicas, no assoalho oceânico, ou pela ocorrência de fenômenos atmosféricos de grande intensidade (furacões/tufões). Tsunamis: Gigantescas ondas formadas a partir de atividades vulcano-tectônicas submarinas.
47. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (MARÉS) De Águas Vivas (Sizígia): grandes amplitudes (Luas Nova/Cheia). { Tipos de Marés De Águas Mortas (Quadratura): pequenas amplitudes (Luas Crescente/Minguante).
48. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (MARÉS) Tipos de Marés: SIZIGIA (“Águas Vivas”) = Ocorre nos períodos de Lua Nova e Lua Cheia: SOL Lua Nova Lua Cheia
49. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARE (MARÉS) 2. QUADRATURA (“Águas Mortas”) = Ocorre nos períodos de Lua Quarto Crescente e Quarto Minguante SOL Lua ¼ Crescente Lua ¼ Minguante
50. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (MARÉS) Obs: A Lua influência muito mais as marés em detrimento ao Sol, pois encontra-se muito mais próxima da Terra. A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS DAS MARÉS: Orientação para chegada e saída das embarcações nos portos. Fonte de renda para população litorânea, de baixo poder aquisitivo, que vivem da coleta de moluscos e caça de caranguejos e siris. Produção de energia maremotriz.
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53. Correntes Marítimas No contexto da Geografia, as correntes marítimas são os movimentos mais importantes que as águas oceânicas apresentam. Dá-se o nome de correntes marítimas aos deslocamentos das águas oceânicas cuja velocidade seja superior a doze milhas marítimas por dia. (Uma milha marítima corresponde a 1.852m). São considerados rios submarinos, pois seguem trajetos bastante regulares e apresentam características físicas bem definidas.
54. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DOS MARES (CORRENTES) Podem ser: Quentes: Oriundas da zona equatorial. Ex.: Guianas e Gulf Stream. Frias: Oriundas das regiões polares. Ex.: Labrador e Humboldt. As correntes marítimas são fundamentais para o estudo do clima, pois seus deslocamentos interferem na umidade, temperatura e chuvas. Para alguns países essas correntes são fundamentais, como é o caso da Noruega, Peru e Japão, fortes produtores de peixes. Além de amenizar o clima de outros países do norte Europeu, a exemplo da Irlanda.
58. O Efeito Coriolis Os ventos alísios deslocam-se, em geral, para o oeste, em função do movimento de rotação da Terra, e, com isso, deslocam as correntes marítimas do Hemisfério Sul no sentido anti-horário e, as do Hemisfério Norte, no sentido horário; porém, na verdade, os ventos não se deslocam de forma curvada e, sim, retilínea.
61. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental Plataforma Continental Profundidade entre 0 e 200m. Corresponde ao prolongamento submerso dos continentes. Recebe sedimentos de origem continental, transportado das terras emersas.
62. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental 4. Local de concentração de cardumes. 5. Por ter pequena profundidade em média, a luz solar consegue penetrar totalmente, favorecendo o processo de fotossíntese e a formação de plâncton. 6. Importante área de lazer. 7. Região de exploração do petróleo e gás natural. OBS: Em função da grande importância econômica, os países estendem suas jurisdições territoriais até os limites da plataforma continental.
63. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental Talude Continental Profundidade entre 200 e 2000m. Região mais íngreme do relevo submarino. Corresponde à zona batial ou hipoabissal dos biogeógrafos.
64. RELEVO SUBMARINO – Assoalho Oceânico Região Pelágica Profundidade entre 2000 e 5000m. Corresponde a cerca de 80% da área total dos oceanos Considerada assoalho das bacias oceânicas Nela encontramos as Dorsais Cordilheiras que se formam a partir do derramamento magmático, pois, nessa região ocorrem zonas divergentes e convergentes de placas tectônicas, a exemplo dorsal Meso-Atlântica.
65. RELEVO SUBMARINO – Assoalho Oceânico Zona Abissal ou abismal Profundidades superiores a 5000m. Considerada região abiótica. Nela encontramos as fossas oceânicas, formadas pelos deslizamento de uma placa tectônica sobre outra. Os sedimentos encontrados nessa região são finíssimos, correspondendo aos restos de esqueletos, microorganismos e lama.
76. ESPAÇO AÉREO NACIONAL ESPAÇO AÉREO INTERNACIONAL MN ( ± 22 Km) MN ( ± 22 Km) MAR TERRITORIAL ZONA CONTÍGUA MN ( ± 348 Km) ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA 200 MN ( ± 370 Km) ÁGUAS JURISDICIONAIS 150 MN ( ± 278 Km) 350 MN ( ± 648 Km) PC ESTENDIDA LIMITE DE PLEITO DE EXTENSÃO DA PC PRAIA ALTO-MAR LINHA DE BASE PLATAFORMA CONTINENTAL
83. Elementos de um Curso Fluvial Nascente ou cabeceira – onde o rio nasce; Foz ou desembocadura – onde o rio desemboca. Pode ser do tipo delta, estuário e mista. Confluência ou junção – local onde o rio se lança em outro. Montante – é a parte do rio em direção à nascente a partir de um determinado ponto. Jusante – é a parte do rio em direção à foz a partir de um determinado ponto. Margem – é a faixa de terra marginal às águas do rio. Leito – trecho recoberto pelas águas ao se escoarem. Talvegue – é a parte mais profunda do leito fluvial.
84. Elementos de um Curso Fluvial Curso – canal de escoamento que se estende desde a nascente até a foz. É o caminho percorrido pelas águas. Meandro – curva no traçado do rio. Interflúvio ou divisor de água ou linha de crista – são as partes mais elevadas do relevo, que separam duas vertentes, drenando as águas para diferentes bacias. Débito, descarga ou vazão – quantidade de água que um rio escoa em um ponto qualquer de seu curso. Vertentes – laterais dos vales fluviais. Vale – parte que se estende de um interflúvio a outro.
88. Tipos de Regimes Fluviais Pluvial – Quando a variação do volume das águas está sob a influência direta da quantidade do chuva que o rio recebe. Entre os principais regimes pluviais podem se destacar: Equatorial – chuvas abundantes durante o ano todo, apresentando uma curta estação seca. Tropical – possuem variação acentuada em seu débito. As cheias são no verão. Subtropical – apresentam um débito mais constante durante o ano, ocorrendo cheias em um curto período do verão. Semi-árido – devido à inexistência de um período regular de chuvas e à seca prolongada, a maioria dos rios de regime semi-árido tem como característica a intermitência de seus cursos.
116. Caracterização das Bacias Hidrográficas: Amazônica É a maior bacia do mundo. Drena cerca de 6,5 milhões de km², dos quais 3,9 milhões situados no Brasil. Além do Brasil, banha: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia. Os formadores da Bacia Amazônica são: Cordilheira dos Andes (oeste), Planalto das Guianas (norte) e Planalto Central (sul). É uma bacia de planície e oferece 20.000 km de percurso navegável, apesar da navegação ser pouco aproveitada. Mesmo sendo de planície, boa parte dos afluentes do Amazonas apresenta trechos encachoeirados nos planaltos, o que confere grande potencial hidráulico.
127. Caracterização das Bacias Hidrográficas: Tocantins-Araguaia É a maior bacia totalmente brasileira e a terceira em potencial hidroelétrico, após a Amazônica e a do Paraná. Possui a segunda maior usina totalmente brasileira, Tucuruí, situada no curso inferior do rio Tocantins (PA), que abastece com energia os grandes projetos minerais da Amazônia (Carajás, Albrás, etc.).
133. O Rio São Francisco possui um longo trecho navegável (Pirapora/MG-Juazeiro/BA) e desempenha importante papel regional no povoamento e na agropecuária realizados ao longo de seu curso e proximidades. O rio São Francisco nasce em Minas Gerais (Serra da Canastra) e deságua no Atlântico, onde serve de divisa entre Alagoas e Sergipe.
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135. Vista Parcial do Cânion do São Francisco - Sergipe Foz do Rio do São Francisco – entre SE e AL
154. Lagos de águas doces: são os mais comuns. Geralmente alimentado por rios perenes. Ex.: Tanganica (África).
155. Lagos de águas salgadas: constituem fundos de antigos mares. Ex.: Aral (Usbequistão / Tadjiquistão).
156. Lagoas: são lagos costeiros formados a partida consolidação de restingas e isolamentos de antigas enseadas e baías. Ex.: Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ).
163. Continentais (Inlandsis): se formam em áreas de altas latitudes, independentemente do nível topográfico: Ex.: Groenlândia e Antártida. Dão origem aos icebergs, nas faixas litorâneas.
164. De Montanha: a altitude é o fator determinante. Ex.: Andes, Montanhas Rochosas, Alpes, Himalaia.
173. Caracterização do Aquífero Guarani O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
175. Caracterização do Aquífero Guarani Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos). É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).
177. Caracterização do Alter do Chão O Aquífero Alter do Chão é o que apresenta o maior volume de água potável do mundo. A reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá e tem volume de 86 mil km³ de água doce, o que seria suficiente para abastecer a população mundial em cerca de 100 vezes, ainda de acordo com a pesquisa. Um novo levantamento, de campo, deve ser feito na região para avaliar a possibilidade de o aquífero ser ainda maior do que o calculado inicialmente pelos geólogos. Em termos comparativos, a reserva Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água potável que o Aquífero Guarani - com 45 mil km³ de volume -, até então considerado o maior do país e que passa pela Argentina, Paraguai e Uruguai.
180. Características dos “Litorais” Brasileiros - Setentrional Litoral Norte – é também chamado de Litoral Setentrional e se estende da foz do rio Oiapoque, ou cabo Orange (PA), ao cabo de São Roque (RN).Seu primeiro trecho estende-se da foz do Oiapoque ao delta do rio Parnaíba. É um litoral de terras baixas e sedimentares. No Amapá, o litoral é pantanoso e aparecem inúmeras lagunas, em um terreno argiloso e com mangues. A foz do rio Amazonas é importante acidente desse litoral, apresentando inúmeras ilhas, destacando-se a de Marajó, com 47.964 km², a de Caviana e de Mexiana.No litoral do Pará e Maranhão, a linha costeira é mais recortada, aparecendo pequenas falésias. O destaque desse trecho litorâneo é o Golfão Maranhense, com a ilha de São Luís, cercada pelas baías de São Marcos e de São José. No segundo trecho, do delta do rio Parnaíba ao cabo de São Roque, a costa semi-árida está caracterizada por ser pouco recortada e pela presença de uma faixa de dunas. O clima semi-árido propicia a instalação de um grande número de salinas, as mais importantes do Brasil.
189. Características dos “Litorais” Brasileiros - Oriental Litoral Leste – ou Litoral Oriental, vai do cabo de São Roque (RN) ao cabo Frio(RJ). O trecho que se estende do cabo de São Roque à baía de Todos os Santos apresenta “barreiras”, em trechos onde o planalto interior chega diretamente junto ao mar, dando origem a costas altas com falésias. À pequena distância da linha litorânea, o primeiro trecho do Litoral Leste apresenta uma linha de recifes de arenito ou coralinos, muito perigosos para a navegação, por se elevarem apenas alguns centímetros acima da água. O nome da capital de Pernambuco, Recife, tem origem na existência dessas formações em seu litoral. No litoral sul baiano existem, mais afastados do continente, os recifes coralinos dos Abrolhos. Da baía de Todos os Santos ao norte do litoral do Espírito Santo, surgem trechos mais baixos, com lagunas separadas do mar por restingas, com extensos manguezais. No último trecho desse litoral, surge uma costa baixa e alagadiça, mas onde não faltam as pontas graníticas que ladeiam a baía de Vitória. O cabo de São Tomé e a baía de Vitória são os acidentes mais notáveis da área.
195. Características dos “Litorais” Brasileiros - Meridional Estende-se de Cabo Frio até a foz do arroio Chuí. O trecho desse litoral, que vai de Cabo Frio ao cabo de Santa Maria, em Santa Catarina, é caracterizado pela proximidade dos altos paredões que dão acesso ao planalto cristalino, na Serra do Mar. Em certos trechos, a escarpa se afasta para o interior, dando origem a extensas praias, restingas e lagoas costeiras.A Baixada Fluminense abriga as lagoas Feia, de Araruama, Saquarema e Marica, separadas ao mar por restingas. A baía de Guanabara abre-se na Baixada Fluminense, com um perímetro de 130 km e uma área de 412 km². Mais para o Sul, acha-se a Baixada Santista, de menor tamanho. O último trecho de nosso litoral se estende do cabo de Santa Marta à desembocadura do arroio Chuí. É uma costa baixa e arenosa, onde surge uma planície bastante larga, que abriga inúmeras lagunas, separadas do mar por restingas. Algumas lagunas se comunicam com o oceano através de um estreito canal, como acontece com a maior de todas, a lagoa dos Patos, com 10.000 km² de área. A lagoa Mirim está em contato com a lagoa dos Patos, através do canal de São Gonçalo, tendo uma área de aproximadamente 4.000 km².
196. GEOMORFOLOGIA COSTEIRA DO BRASIL: COSTA MERIDIONAL (COSTÕES E FALÉSIAS BASÁLTICAS ) FALÉSIAS BASÁLTICAS COSTÕES