SlideShare uma empresa Scribd logo
1
Lajes de Forma Especial
Prof. Romel Dias Vanderlei
Universidade Estadual de Maringá
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
Capítulo5
Curso: Engenharia Civil Disciplina: Estruturas em Concreto II
Prof.RomelDiasVanderlei
Bibliografia:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
Projeto de estruturas de concreto: NBR 6118:2003. Rio de
Janeiro, ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. NBR
6120:1980. Rio de Janeiro, ABNT, 1980.
ROCHA, A. M. Novo Curso Prático de Concreto Armado. Vol.
IV, Ed. Científica, 1975.
TRANALLI, P. P.; SOUZA R. A. Lajes Triangulares em
Concreto Armado. In: V Encontro Tecnológico da Engenharia
Civil e Arquitetura - ENTECA, 2005, Maringá - PR:
Universidade Estadual de Maringá, 2005.
2
Prof.RomelDiasVanderlei
Sumário
5.1- Introdução
5.2- Lajes Circulares
5.2.1- Generalidades
5.2.2- Carga uniforme total
5.2.3- Carga uniforme parcial
5.2.4- Exemplo 1
5.2.5- Exemplo 2
5.3- Lajes Triangulares
5.3.1- Generalidades
5.3.2- Caso de Triangulo Eqüilátero
5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles
5.3.4- Lajes em Triângulo Isósceles
Prof.RomelDiasVanderlei
5.1- Introdução
Laje Circular
Laje Triangular
3
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.1- Generalidades
Para cada ponto, consideram-se, os momentos
em planos verticais:
Momento radial Mr (contêm o raio)
Momento tangencial Mt (perpendiculares ao raio)
Pela simetria da carga ao centro da laje os
momentos são constantes ao longo de um
círculo de raio r.
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.1- Generalidades
As armaduras podem ser:
Radial e circular, ou
Segundo duas direções normais.
4
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.2- Carga uniforme total
a) Lajes simplesmente apoiadas no contorno:
l
a
r
l
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.2- Carga uniforme total
a) Lajes simplesmente apoiadas no contorno:
Os momentos em cada ponto situado a uma
distância r do centro serão:
[ ])31()3(
16
)()3(
16
22
22
νν
ν
⋅+⋅−+⋅⋅=
−⋅+⋅=
ra
q
M
ra
q
M
t
r
onde:
ν - coeficiente de Poisson
a - raio do círculo que contorna a laje.
5
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.2- Carga uniforme total
Para ν = 0,20:
( )
22
22
26,020,0
20,0
rqaqM
raqM
t
r
⋅⋅−⋅⋅=
−⋅⋅=
Momento máximo, no centro (r = 0):
20
20,0
2
2 lq
aqMM tr
⋅
=⋅⋅==
onde l é o diâmetro da laje.
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.2- Carga uniforme total
Flecha:
D
aq
fmáx
⋅+⋅
⋅⋅+
=
)1(64
)5( 4
ν
ν
onde D é o coeficiente de rigidez da laje, dado pela fórmula:
Para ν = 0,20:
)1(12 2
3
ν−⋅
⋅
=
dE
D
3
4
3
4
049,078,0
dE
lq
dE
aq
fmáx
⋅
⋅
⋅=
⋅
⋅
⋅=
6
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.2- Carga uniforme total
b) Lajes Engastada no Contorno:
a
r
fmáx
l
a
r
fmáx
l
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.2- Carga uniforme total
b) Lajes Engastada no Contorno:
Momentos em um ponto qualquer à distância r do
centro:
[ ]
[ ])31()1(
16
)3()1(
16
22
22
νν
νν
+⋅−+⋅⋅=
+⋅−+⋅⋅=
ra
q
M
ra
q
M
t
r
22
019,0075,0 lqaqMM tr ⋅⋅=⋅⋅==
Momento máximo positivo, no centro (r = 0 e ν = 0,20):
7
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.2- Carga uniforme total
Momento negativo no contorno (ν = 0,20):
19248
328
22
22
lqaq
M
lqaq
M
t
r
⋅
−=
⋅
−=
⋅
−=
⋅
−=
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.2- Carga uniforme total
Flecha:
2
44
0114,0
64 dE
lq
D
aq
fmáx
⋅
⋅
⋅=
⋅
⋅
=
8
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.3- Carga uniforme parcial
Para:
momentos fletores radial e tangencial e
flecha em qualquer ponto de uma laje circular
Podem ser usadas as tabelas de N. V. Nikitin.
Coeficientes em função dos valores:
a
b
a
r
e=ρ
onde:
r é a distância do ponto considerado ao centro da placa;
b o raio da superfície de carga; e
a o raio total da placa.
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.3- Carga uniforme parcial
Os momentos e a flecha em cada ponto são dados
pelas fórmulas:
Os coeficientes de Kr, Kt e Kf são encontrados na
TABELA 4 em função de a/b e ρ.
2
2
2 2
r r
t t
f
M K p b
M K p b
p a b
f K
D
= ⋅ ⋅
= ⋅ ⋅
⋅ ⋅
= ⋅
9
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
Tabela 4 : Placa circular com uma carga
uniformemente distribuída em uma superfície circular
000000000001,0
0,03560,03820,03570,03350,03160,03000,02870,02770,02690,02650,02630,9
0,06750,07760,07830,07300,06840,06460,06140,03890,05720,05610,05580,8
0,09560,11230,12220,13100,11260,10540,09660,09500,09180,08080,08920,7
0,12000,14240,16030,17080,16770,15550,14550,13770,13210,12880,12710,6
0,14060,16780,19250,21290,22500,22020,20330,19020,18080,17520,17330,5
0,15750,18870,21890,24730,27190,28770,28160,25860,24220,23240,22910,4
0,17060,20490,23940,27410,30830,34020,36360,35790,32630,30730,30100,3
0,18000,21650,25410,29320,33440,37770,42220,46200,46240,41740,40240,2
0,18560,22340,26290,30470,35000,40020,45740,52450,60300,63750,57560,1
0,18750,22570,26580,30850,35520,40770,46910,54540,64990,8250-0
Kr
1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10
(Relação do raio da carga sobre o raio da placa)
ρCoeficiente
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
Tabela 4 : Placa circular com uma carga
uniformemente distribuída em uma superfície circular
0,12500,14870,17000,18870,20500,21870,23000,23810,24500,24870,25001,0
0,13690,16320,18700,20790,22610,24140,25400,26380,27080,27490,27630,9
0,14700,17630,20330,22730,24810,26580,28020,29140,29940,30420,30580,8
0,15690,18790,21790,24600,27070,29170,30880,32210,33160,33730,33920,7
0,16500,19790,23060,26260,29270,31870,33990,35650,36830,37530,37710,6
0,17190,20640,24140,27670,31180,34520,37330,39520,41080,42020,42330,5
0,17750,21340,25020,28810,32740,36770,40660,43830,46090,47450,47910,4
0,18190,21880,25700,29710,33960,38520,43390,48290,52070,54340,55100,3
0,18500,22260,26190,30340,34850,39770,45340,51760,58740,63610,65240,2
0,18690,22490,26480,30730,35350,40520,46520,53840,63420,76250,82560,1
0,18750,22570,26580,30850,35520,40770,46910,54540,64990,8250-0
Kt
1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10
(Relação do raio da carga sobre o raio da placa)
ρCoeficiente
10
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
Tabela 4 : Placa circular com uma carga
uniformemente distribuída em uma superfície circular
000000000001,0
0,01240,01480,01690,01880,02040,02180,02290,02380,02440,02480,02500,9
0,02450,02920,03350,03730,04060,04330,04560,04740,04860,04940,04960,8
0,03590,04290,04930,05500,06000,06420,06770,07030,07220,07340,07380,7
0,04640,05540,06390,07160,07830,08400,08870,09230,09490,09650,09700,6
0,05570,06660,07690,08640,09410,10230,10830,11300,11630,11830,11900,5
0,06350,07600,08790,09910,10930,11830,12580,13170,13580,13830,13920,4
0,06980,08360,09680,10940,12100,13150,14090,14770,15290,15600,15710,3
0,07440,08910,10330,11690,12960,14130,15160,16020,16670,17060,17190,2
0,07720,09240,10720,12140,13490,14730,15850,16820,17590,18100,18270,1
0,07810,09360,10860,12300,13660,14930,16080,17090,17910,18500,18750
Kf
1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10
(Relação do raio da carga sobre o raio da placa)
ρCoeficiente
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Calcular uma laje circular apoiada nas bordas,
considerando fck = 20MPa, aço CA-50, sobrecarga de
3,0 kN/m2, h = 12cm e cobrimento de armaduras de
2,5 cm. Detalhar as armaduras e verificar a flecha.
l = 6m
11
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Resolução:
Ações:
Carga Total (p):
2
2
0,12 25 3,0 /
3,0 /
cg h KN m
q KN m
γ= × = × =
=
2
6,0 /P g q KN m= + =
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Momento máximo no centro:
2 2
2
2
6,0 6
10,8 /
20 20
2,0
1,43 /
1,4
50
43,48 /
1,15
r t
c
s
q l
M M KN m m
fck
fcd KN cm
fyk
fyd KN cm
γ
γ
⋅ ×
= = = = ⋅
= = =
= = =
12
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Altura útil (supondo barras de 10 mm):
Área da armadura:
1,0
' 2,5 3,0
2
' 9
d cm
d h d cm
≅ + =
= − =
2 2
1,4 100 10,8
1,25 1 1 1,25 9 1 1
0,425 0,425 100 9 1,43
1,88
d
w
M
X d
b d fcd
X cm Domínio II
⎡ ⎤ ⎡ ⎤× ×
= ⋅ ⋅ − − = ⋅ ⋅ − −⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅⎣ ⎦⎣ ⎦
= →
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Área da armadura:
( ) ( )
2
2
1,4 100 10,8
0,4 43,48 9 0,4 1,88
4,21 / 10 / 16
0,15
100 15 2,25 /
100
d
mín
M
As
fyd d X
As cm m mm c cm
As cm c
φ
× ×
= =
⋅ − ⋅ ⋅ − ⋅
= →
= × × = m
φ10mm c/ 18cm
12 = 1,8 cm2 / cm
cmcmmcmA efets 18/1036,4 2
., φ→=
13
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Recomenda-se armadura negativa de borda:
Visando evitar possíveis fissurações no engastamento
parcial existente entre as lajes e as vigas de borda.
2
2
1,5 /
0,15
100 15 2,25 / 10 / 30
100
borda
borda
As cm m mínimo
As cm m mm c cmφ
= →
= × × = →12 = 1,8 cm2 / cm φ6.3mm c/ 17cm
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Flecha imediata:
3
4
049,0
dE
lp
ai
⋅
⋅
⋅=
Combinação de ações quase permanente:
∑ ∑+= kqjjkgiserd FFF ,2,, ψ
14
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Flecha Diferida:
Deformação lenta: pode ser considerado de modo
aproximado, dobrando-se a flecha imediata.
ifitotal
if
aaaa
aa
⋅=+=
=
2
Módulo de elasticidade:
2
3
1037,287.2137,287.212047604760
(MPa)560085,085,0
m
kNMPafE
fEEE
ckcs
ckcics
×==⋅=⋅=
⋅⋅=⋅==
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Combinação quase permanente:
29,333,032 m
kN
jQP qψgp =×+=+=
Flecha imediata:
cmm
dE
lp
a
QP
i 6,1016,0
09,01037,287.21
69,3
049,0049,0 33
4
3
4
==
⋅×
⋅
×=
⋅
⋅
⋅=
Flecha total:
cmaa itotal 2,36,122 =×=⋅=
15
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Flecha devido apenas a carga acidental:
23 m
kNq =
Flecha imediata:
cmm
dE
lq
aq 2,1012,0
09,01037,287.21
63
049,0049,0 33
4
3
4
==
⋅×
⋅
×=
⋅
⋅
⋅=
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Verificações NBR 6118:2003
⎪
⎪
⎩
⎪⎪
⎨
⎧
=>===
=<===
cmacm
l
a
cmacm
l
a
sejaou
qqite
totalPqpite
2,17,1
350
600
350
2,34,2
250
600
250
:
,lim
,lim
16
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Verificações:
Portanto será necessário aumentar a altura da laje
para que se cumpra a flecha a longo prazo!
Para h = 13cm
2
2
25,6325,3
25,313,025
m
kN
m
kN
qgp
g
=+=+=
=×= 215,433,025,3 m
kN
QPp =×+=
cmm
dE
lp
a
QP
i 2,1012,0
09,01037,287.21
615,4
049,0049,0 33
4
3
4
==
⋅×
⋅
×=
⋅
⋅
⋅=
)(4,22,122 lim OKacmaa itotal ==×=⋅=
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Detalhamento:
Armadura positiva - Ø10 c/18 cm Armadura negativa - Ø6.3 c/17 cm
Ø6.3 c/17 - 120
17
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.5- Exemplo 2
Calcular e dimensionar a laje do exemplo 1, levando
em consideração que exista condições de
engastamento nas bordas.
Esforço:
Máximo momento positivo no centro:
mmkN
lp
MM tr /10,4
86,54
625,6
86,54
22
⋅=
⋅
=
⋅
==
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.5- Exemplo 2
Momentos negativos no contorno:
φ 6.3 mm c/ 17cm0,401,80II0,18-1,17
φ 6.3 mm c/ 12cm2,541,80II1,13-7,03
φ 6.3mm c/ 17cm1,441,80II0,644,10
AsadotadoAscálcAsmínDomínio
X
(cm)
Mk
(KN.m/m)
Área da armadura:
mmkN
lp
M
mmkN
lp
M
t
r
/17,1
192
625,6
192
/03,7
32
625,6
32
22
22
⋅−=
⋅
−=
⋅
−=
⋅−=
⋅
−=
⋅
−=
18
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.5- Exemplo 2
Combinação quase permanente:
215,433,025,32 m
kN
jQP qψgp =×+=+=
Flecha imediata:
cmm
dE
lp
a
QP
i 3,0003,0
1,01037,287.21
615,4
0114,00114,0 33
4
3
4
==
⋅×
⋅
×=
⋅
⋅
⋅=
Flecha total:
cmaa itotal 6,03,022 =×=⋅=
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Flecha devido apenas a carga acidental:
23 m
kNq =
Flecha imediata:
cmm
dE
lq
aq 2,0002,0
1,01037,287.21
63
0114,00114,0 33
4
3
4
==
⋅×
⋅
×=
⋅
⋅
⋅=
19
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.4- Exemplo 1
Verificações NBR 6118:2003
⎪
⎪
⎩
⎪⎪
⎨
⎧
=>===
=>===
cmacm
l
a
cmacm
l
a
qqite
totalPqpite
2,07,1
350
600
350
6,04,2
250
600
250
,lim
,lim
Prof.RomelDiasVanderlei
5.2- LAJES CIRCULARES
5.2.5- Exemplo 2
Detalhamento:
Armadura positiva - Ø6.3 c/17 cm Armadura negativa
Ø6.3 c/12 - 120
6Ø6.3 c/17
20
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.1- Generalidades
Classificação das lajes triangulares quanto ao
formato:
Eqüilátero (três lados iguais),
Isósceles (dois lados iguais) e
Retângulo isósceles (dois lados iguais unidos a 90°)
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.2- Caso de Triangulo Eqüilátero
Para bordas simplesmente apoiada no contorno:
Armaduras em duas direções, de maneira paralela e
perpendicular a um dos lados.
My
Mx
x
y
A
B
C
b
0,27.a
0,46.a
L
P1 P2
21
Prof.RomelDiasVanderlei
Na direção y
O momento máximo My ocorre a uma distância igual
a 0,46.a.
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.2- Caso de Triangulo Eqüilátero
Momentos máximos (para ν = 0,20 ):
Na direção x
O momento máximo Mx ocorre para uma distância
igual a 0,27.a
sendo “a” igual a altura do triângulo equilátero.
44
ap
M
2
x
⋅
=
46
ap
M
2
y
⋅
=
Prof.RomelDiasVanderlei
Momentos fletores:
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.2- Caso de Triangulo Eqüilátero
No centro de gravidade do triângulo equilátero:
Flecha máxima:
294654
1MM
22
yx
,
apap
ν)(
⋅
=
⋅
⋅+==
3
44
01200
972 dE
ap
,
D
ap
f
⋅
⋅
⋅=
⋅
⋅
=
)ν(
E.d
D 2
3
112 −
=
22
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles
As armaduras podem ser dispostas de maneira
paralela e perpendicular à hipotenusa.
a
M
x
Xx
y
a
a
y
Xy
M
y
c
A
b
xx
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles
Na direção x da normal à hipotenusa:
Os momentos são negativos junto ao canto A
(vértice do ângulo reto)
Se tornam positivos junto à diagonal.
Momento máximo:
53
2
ap
Mx
⋅
=
80
2
ap
Xx
⋅
=
a
M
x
Xx
y
a
a
x
23
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles
Na direção paralela à hipotenusa:
o momento My é positivo,
partindo de zero na hipotenusa e crescendo
rapidamente até se manter quase constante ao se
aproximar do vértice A do ângulo reto.
Momento máximo:
63
2
ap
M y
⋅
=
y
Xy
M
y
c
x
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles
Flecha máxima:
3
4
max 010
E.d
p.a
.,f =
Observação:
Os momentos na laje em triângulo retângulo
isósceles se aproximam da metade do momento
fletor que seria obtido para uma laje quadrada de
lado a.
Assim, o cálculo pode ser feito, de um modo
aproximado, tomando uma laje quadrada de lado
am = 0,7 x a.
24
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles
Armação negativa no canto do ângulo reto:
Armação na direção da bissetriz deste ângulo
Espaçamento igual ao das armaduras positivas
Comprimento dos ferros maior ou igual a “a/4”.
A
b
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.4- Lajes em Triângulo Isósceles
A Tabela 1 fornece os coeficientes para
obtenção:
Momentos máximos Mx na direção normal à base,
My na direção paralela à base de lajes em forma de
triângulo isósceles apoiada nos três lados.
Flecha máxima;
Reações totais Rb na base e Rl nos lados do
triângulo isósceles.
25
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES
TRIANGULARES
5.3.4- Lajes em
Triângulo Isósceles
Tabela 1 - Coeficientes para obtenção
de esforços em lajes triangulares
isósceles
B = base e H = altura do triângulo
0,0750,1000,00940,00810,0001592,00
0,0790,1040,00990,00900,0001701,90
0,0840,1080,01050,00990,0001921,80
0,0900,1130,01110,01080,0002251,70
0,0970,1180,01180,01180,0002701,60
0,1050,1230,01260,01280,0003261,50
0,1150,1280,01350,01410,0003931,40
0,1260,1340,01450,01550,0004691,30
0,1390,1400,01540,01720,0005551,20
0,1540,1480,01610,01920,0006521,10
0,1720,1570,01660,02140,0007621,00
0,1930,1610,01690,02270,0008400,95
0,1950,1650,01720,02410,0009320,90
0,2090,1700,01750,02550,0001040,85
0,2250,1760,01780,02700,001160,80
0,2420,1830,01810,02860,001290,75
0,2630,1900,01860,03030,001440,70
0,2860,1980,01910,03220,001600,65
0,3140,2060,01970,03430,001770,60
0,3480,2140,02030,03670,001960,55
0,3890,2220,02090,03960,002160,50
rlrbmymxfB/H
2
.p.BmM xx = 2
.p.BmM yy =
2
.p.BrR bB =
2
.p.BrR lL =
D
p.B
f.f
4
max =
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Calcular e detalhar as armaduras de uma laje com formato
de triângulo equilátero apoiada nas três bordas.
Dados:
C20; CA-50;
q = 3,0kN/m2
h = 10cm;
cnom = 2cm;
x
y
3,0m
3,0m
3,0m
2,59m
26
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Resolução:
Ações:
Momentos máximos nas direções x e y:
2
2
5,535,2
5,210,025
m
kN
m
kN
qgp
g
=+=+=
=×=
44
ap
M
2
x
⋅
=
46
ap
M
2
y
⋅
=
Sendo a = 2,59m altura do triângulo equilátero
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Resolução:
Momentos máximos nas direções x e y:
mmkN /.83,0
44
59,25,5
44
ap
M
22
x =
⋅
=
⋅
=
mmkN /.80,0
46
59,25,5
46
ap
M
22
y =
⋅
=
⋅
=
Altura útil (supondo barras de 6,3 mm):
cmch
cmch
y
xnom
x
nom
05,72
63,063,00,210
2
d
68,72
63,00,210
2
d
y
x
=−−−=−−−=
=−−=−−=
φ
φ
φ
27
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Área da armadura:
⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡
⋅⋅⋅
−−⋅⋅=
cdw
d
fdb
M
d 2
425,0
1125,1X
( )Xdf
M
yd
d
⋅−⋅
=
4,0
As
1,5
1,5
As,min (cm2/m)
φ6.3 c/20cm0,3620,16My = 0,80
φ6.3 c/20cm0,3520,15Mx = 0,83
BarrasAs (cm2/m)DomínioX (cm)Mk (kN.m/m)
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Armadura de borda:
Visando evitar possíveis fissurações no engastamento
parcial existente entre as lajes e as vigas de borda.
2
2
1,5 /
0,15
100 15 2,25 / 10 / 30
100
borda
borda
As cm m mínimo
As cm m mm c cmφ
= →
= × × = →10 = 1,5 cm2 / cm φ6.3mm c/ 20cm
L = a/4 = 259/4=64,75cm - 65cm
28
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Flecha imediata:
3
4
01200
dE
ap
,ai
⋅
⋅
⋅=
Combinação de ações quase permanente:
24,333,05,22 m
kN
jQP qψgp =×+=+=
Módulo de elasticidade:
2
3
1037,287.2137,287.212047604760
(MPa)560085,085,0
m
kNMPafE
fEEE
ckcs
ckcics
×==⋅=⋅=
⋅⋅=⋅==
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Flecha imediata:
cmma
dE
lp
a
i
QP
i
025,000025,0
0705,01037,287.21
59,24,3
0120,0
0120,0
33
4
3
4
==
⋅×
⋅
×=
⋅
⋅
⋅=
Flecha total:
cmaa itotal 05,0025,022 =×=⋅=
29
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
23 m
kNq =
Flecha imediata:
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Flecha devido apenas a carga acidental:
cmmaq 022,000022,0
0705,01037,287.21
59,23
0120,0 33
4
==
⋅×
⋅
×=
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Verificações NBR 6118:2003
⎪
⎪
⎩
⎪⎪
⎨
⎧
=>===
=>===
cmacm
l
a
cmacm
l
a
qqite
totalPqpite
022,074,0
350
259
350
05,004,1
250
259
250
,lim
,lim
30
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero
Detalhamento:
Armadura positiva Ø6.3mm c/ 20cm
Ø6.3mm c/20cm
Armadura negativa Ø6.3mm c/ 20cm
Ø6.3mm c/20cm - 65
9
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Calcular e detalhar as armaduras de uma laje com formato
de triângulo retângulo isósceles, apoiada nas três bordas.
Dados:
C20; CA-50;
q = 5,0kN/m2
h = 10cm;
cnom = 2,5cm;
5,0m
7,07m
5,0m
31
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Resolução:
Ações:
2
2
5,755,2
5,210,025
m
kN
m
kN
qgp
g
=+=+=
=×=
Momentos máximos na direção x normal à hipotenusa:
m
mkN ⋅−=
⋅
−=
⋅
−= 34,2
80
57,5
80
ap
X
22
x
m
mkN ⋅=
⋅
=
⋅
= 53,3
53
57,5
53
ap
M
22
x
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Resolução:
Momento máximo na direção y, paralela à hipotenusa:
mmkN /.97,2
63
0,57,5
63
ap
M
22
y =
⋅
=
⋅
=
Altura útil (supondo barras de 8 mm):
cmch x
nom 10,7
2
8,05,210
2
d =−−=−−≅
φ
32
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Área da armadura:
⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡
⋅⋅⋅
−−⋅⋅=
cdw
d
fdb
M
d 2
425,0
1125,1X
( )Xdf
M
yd
d
⋅−⋅
=
4,0
As
φ6.3 c/16cm1,501,6720,74Mx = 3,53
1,50
1,50
As,min (cm2/m)
φ6.3 c/20cm1,3920,62My = 2,97
φ6.3 c/20cm1,0920,48Xx = -2,34
BarrasAs (cm2/m)DomínioX (cm)Mk (kN.m/m)
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Armadura de borda:
Visando evitar possíveis fissurações no engastamento
parcial existente entre as lajes e as vigas de borda.
2
2
1,5 /
0,15
100 15 2,25 / 10 / 30
100
borda
borda
As cm m mínimo
As cm m mm c cmφ
= →
= × × = →10 = 1,5 cm2 / cm φ6.3mm c/ 20cm
L = a/4 = 353/4=88,25cm - 88cm
Na direção x normal à hipotenusa.
33
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Flecha imediata:
3
4
010
dE
ap
,ai
⋅
⋅
⋅=
Combinação de ações quase permanente:
20,453,05,22 m
kN
jQP qψgp =×+=+=
Módulo de elasticidade:
2
3
1037,287.2137,287.212047604760
(MPa)560085,085,0
m
kNMPafE
fEEE
ckcs
ckcics
×==⋅=⋅=
⋅⋅=⋅==
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Flecha imediata:
cmma
dE
lp
a
i
QP
i
33,00033,0
071,01037,287.21
0,50,4
01,0
01,0
33
4
3
4
==
⋅×
⋅
×=
⋅
⋅
⋅=
Flecha total:
cmaa itotal 66,033,022 =×=⋅=
34
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
25 m
kNq =
Flecha imediata:
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Flecha devido apenas a carga acidental:
cmmaq 41,00041,0
071,01037,287.21
0,50,5
01,0 33
4
==
⋅×
⋅
×=
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Verificações NBR 6118:2003
⎪
⎪
⎩
⎪⎪
⎨
⎧
=>===
=>===
cmacm
l
a
cmacm
l
a
qqite
totalPqpite
41,043,1
350
500
350
66,00,2
250
500
250
,lim
,lim
35
Prof.RomelDiasVanderlei
5.3- LAJES TRIANGULARES
5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles
Detalhamento:
Armadura positiva Ø6.3mm
Ø6.3mm c/20cm
Armadura negativa Ø6.3mm
Ø6.3mm c/20cm -125
9
Ø6.3mm c/16cm
Ø6.3mm c/20cm
88cm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

22 tabelas de vigas
22 tabelas de vigas22 tabelas de vigas
22 tabelas de vigas
gabioa
 
Aula 4 vibração forçada hamonicamente sem e com amortecimento 1 gdl
Aula 4 vibração forçada hamonicamente sem e com amortecimento  1 gdlAula 4 vibração forçada hamonicamente sem e com amortecimento  1 gdl
Aula 4 vibração forçada hamonicamente sem e com amortecimento 1 gdl
Junior Tonial Espinha
 
Terceira lista de_exercícios
Terceira lista de_exercíciosTerceira lista de_exercícios
Terceira lista de_exercícios
Ricardo Ignácio
 
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidadeAula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Yellon Gurgel
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Moreira1972
 
3 pilares - parte 2
3  pilares - parte 23  pilares - parte 2
3 pilares - parte 2
Erisvaldo Lima
 
Cargas em vigas
Cargas em vigasCargas em vigas
Cargas em vigas
EDER OLIVEIRA
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Gerson Justino
 
Apostila de concreto protendido epusp
Apostila de concreto protendido   epuspApostila de concreto protendido   epusp
Apostila de concreto protendido epusp
taty23
 
Ensaio triaxial
Ensaio triaxialEnsaio triaxial
Ensaio triaxial
nelsonpoer
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
Livro mecânica dos sólidos timoshenko - vol 1
Livro   mecânica dos sólidos timoshenko - vol 1Livro   mecânica dos sólidos timoshenko - vol 1
Livro mecânica dos sólidos timoshenko - vol 1
Ambienterra e Funcionario publico
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
UFRJ
 
Apostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosApostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos Solos
Bruno Castilho
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
Eduardo Spech
 
Exercício viga gerber
Exercício viga gerberExercício viga gerber
Exercício viga gerber
Fernando Almeida
 
Flexão simples
Flexão simplesFlexão simples
Flexão simples
Willian De Sá
 
201553 22238 7-flambagem
201553 22238 7-flambagem201553 22238 7-flambagem
201553 22238 7-flambagem
Bruna Húngaro
 
Momentos de inércia
Momentos de inérciaMomentos de inércia
Momentos de inércia
Mariana Vomstein
 
Resolução - Cap. 13 Resistência dos Materiais - R.C. Hibbeler - 7ª edição
Resolução - Cap. 13 Resistência dos Materiais - R.C. Hibbeler - 7ª ediçãoResolução - Cap. 13 Resistência dos Materiais - R.C. Hibbeler - 7ª edição
Resolução - Cap. 13 Resistência dos Materiais - R.C. Hibbeler - 7ª edição
Bruno Henrique
 

Mais procurados (20)

22 tabelas de vigas
22 tabelas de vigas22 tabelas de vigas
22 tabelas de vigas
 
Aula 4 vibração forçada hamonicamente sem e com amortecimento 1 gdl
Aula 4 vibração forçada hamonicamente sem e com amortecimento  1 gdlAula 4 vibração forçada hamonicamente sem e com amortecimento  1 gdl
Aula 4 vibração forçada hamonicamente sem e com amortecimento 1 gdl
 
Terceira lista de_exercícios
Terceira lista de_exercíciosTerceira lista de_exercícios
Terceira lista de_exercícios
 
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidadeAula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
3 pilares - parte 2
3  pilares - parte 23  pilares - parte 2
3 pilares - parte 2
 
Cargas em vigas
Cargas em vigasCargas em vigas
Cargas em vigas
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
 
Apostila de concreto protendido epusp
Apostila de concreto protendido   epuspApostila de concreto protendido   epusp
Apostila de concreto protendido epusp
 
Ensaio triaxial
Ensaio triaxialEnsaio triaxial
Ensaio triaxial
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
Livro mecânica dos sólidos timoshenko - vol 1
Livro   mecânica dos sólidos timoshenko - vol 1Livro   mecânica dos sólidos timoshenko - vol 1
Livro mecânica dos sólidos timoshenko - vol 1
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
 
Apostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosApostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos Solos
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
 
Exercício viga gerber
Exercício viga gerberExercício viga gerber
Exercício viga gerber
 
Flexão simples
Flexão simplesFlexão simples
Flexão simples
 
201553 22238 7-flambagem
201553 22238 7-flambagem201553 22238 7-flambagem
201553 22238 7-flambagem
 
Momentos de inércia
Momentos de inérciaMomentos de inércia
Momentos de inércia
 
Resolução - Cap. 13 Resistência dos Materiais - R.C. Hibbeler - 7ª edição
Resolução - Cap. 13 Resistência dos Materiais - R.C. Hibbeler - 7ª ediçãoResolução - Cap. 13 Resistência dos Materiais - R.C. Hibbeler - 7ª edição
Resolução - Cap. 13 Resistência dos Materiais - R.C. Hibbeler - 7ª edição
 

Semelhante a 5 lajes especiais

Cronograma iluminacao de edificios
Cronograma iluminacao de edificiosCronograma iluminacao de edificios
Cronograma iluminacao de edificios
Nilda Silva
 
Cronograma iluminacao de edificios
Cronograma iluminacao de edificiosCronograma iluminacao de edificios
Cronograma iluminacao de edificios
Nilda Silva
 
Estruturas
EstruturasEstruturas
Tabelas concretos e_argamassas
Tabelas concretos e_argamassasTabelas concretos e_argamassas
Tabelas concretos e_argamassas
Diego Alves
 
Tabela de vazão potencia Aplicação defencivos
Tabela  de vazão  potencia Aplicação defencivosTabela  de vazão  potencia Aplicação defencivos
Tabela de vazão potencia Aplicação defencivos
André Sá
 
Tabelas de conversão
Tabelas de conversãoTabelas de conversão
Tabelas de conversão
Julio Fraga
 
Problemas de resistencia dos materiais
Problemas de resistencia dos materiaisProblemas de resistencia dos materiais
Problemas de resistencia dos materiais
fercrotti
 
Problemas de resistencia_dos_materiais_s
Problemas de resistencia_dos_materiais_sProblemas de resistencia_dos_materiais_s
Problemas de resistencia_dos_materiais_s
Victor Pelanz
 
Problemas de resistencia_dos_materiais_s usp
Problemas de resistencia_dos_materiais_s uspProblemas de resistencia_dos_materiais_s usp
Problemas de resistencia_dos_materiais_s usp
adalberto miran
 
apost--mec-fluidos--109p.pdf
apost--mec-fluidos--109p.pdfapost--mec-fluidos--109p.pdf
apost--mec-fluidos--109p.pdf
Carlos Araújo Souza
 
[Mfl ii] relatório 2 (4)
[Mfl ii] relatório 2 (4)[Mfl ii] relatório 2 (4)
[Mfl ii] relatório 2 (4)
toninho250393
 
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Manoel Salazar
 
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Manoel Salazar
 
Apresentação Treliça
Apresentação Treliça Apresentação Treliça
Apresentação Treliça
Lowrrayny Franchesca
 
Aula 7 hidrodinamica perdas de carga
Aula 7 hidrodinamica   perdas de cargaAula 7 hidrodinamica   perdas de carga
Aula 7 hidrodinamica perdas de carga
Petronnium
 
6 a distribuicao de ar_exemplos
6 a distribuicao de ar_exemplos6 a distribuicao de ar_exemplos
6 a distribuicao de ar_exemplos
jose costa
 
Apostila ESTRUTURAS
Apostila ESTRUTURAS Apostila ESTRUTURAS
Apostila ESTRUTURAS
jaqueline kozowski alves
 
exercicio
exercicioexercicio
exercicio
Thays Alves
 
Projeto de Drenagem Urbana utilizando Poços de Infiltração
Projeto de Drenagem Urbana utilizando Poços de InfiltraçãoProjeto de Drenagem Urbana utilizando Poços de Infiltração
Projeto de Drenagem Urbana utilizando Poços de Infiltração
Felipe Harano
 
Semelhança de triânguilo lista 1 - resolução
Semelhança de triânguilo   lista 1 - resoluçãoSemelhança de triânguilo   lista 1 - resolução
Semelhança de triânguilo lista 1 - resolução
Ariosvaldo Carvalho
 

Semelhante a 5 lajes especiais (20)

Cronograma iluminacao de edificios
Cronograma iluminacao de edificiosCronograma iluminacao de edificios
Cronograma iluminacao de edificios
 
Cronograma iluminacao de edificios
Cronograma iluminacao de edificiosCronograma iluminacao de edificios
Cronograma iluminacao de edificios
 
Estruturas
EstruturasEstruturas
Estruturas
 
Tabelas concretos e_argamassas
Tabelas concretos e_argamassasTabelas concretos e_argamassas
Tabelas concretos e_argamassas
 
Tabela de vazão potencia Aplicação defencivos
Tabela  de vazão  potencia Aplicação defencivosTabela  de vazão  potencia Aplicação defencivos
Tabela de vazão potencia Aplicação defencivos
 
Tabelas de conversão
Tabelas de conversãoTabelas de conversão
Tabelas de conversão
 
Problemas de resistencia dos materiais
Problemas de resistencia dos materiaisProblemas de resistencia dos materiais
Problemas de resistencia dos materiais
 
Problemas de resistencia_dos_materiais_s
Problemas de resistencia_dos_materiais_sProblemas de resistencia_dos_materiais_s
Problemas de resistencia_dos_materiais_s
 
Problemas de resistencia_dos_materiais_s usp
Problemas de resistencia_dos_materiais_s uspProblemas de resistencia_dos_materiais_s usp
Problemas de resistencia_dos_materiais_s usp
 
apost--mec-fluidos--109p.pdf
apost--mec-fluidos--109p.pdfapost--mec-fluidos--109p.pdf
apost--mec-fluidos--109p.pdf
 
[Mfl ii] relatório 2 (4)
[Mfl ii] relatório 2 (4)[Mfl ii] relatório 2 (4)
[Mfl ii] relatório 2 (4)
 
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
 
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
Memorial de calculo_projeto_eletrico (1)
 
Apresentação Treliça
Apresentação Treliça Apresentação Treliça
Apresentação Treliça
 
Aula 7 hidrodinamica perdas de carga
Aula 7 hidrodinamica   perdas de cargaAula 7 hidrodinamica   perdas de carga
Aula 7 hidrodinamica perdas de carga
 
6 a distribuicao de ar_exemplos
6 a distribuicao de ar_exemplos6 a distribuicao de ar_exemplos
6 a distribuicao de ar_exemplos
 
Apostila ESTRUTURAS
Apostila ESTRUTURAS Apostila ESTRUTURAS
Apostila ESTRUTURAS
 
exercicio
exercicioexercicio
exercicio
 
Projeto de Drenagem Urbana utilizando Poços de Infiltração
Projeto de Drenagem Urbana utilizando Poços de InfiltraçãoProjeto de Drenagem Urbana utilizando Poços de Infiltração
Projeto de Drenagem Urbana utilizando Poços de Infiltração
 
Semelhança de triânguilo lista 1 - resolução
Semelhança de triânguilo   lista 1 - resoluçãoSemelhança de triânguilo   lista 1 - resolução
Semelhança de triânguilo lista 1 - resolução
 

Último

Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
carlos silva Rotersan
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
marcosmpereira
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Tronicline Automatismos
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
Vilson Stollmeier
 

Último (7)

Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
 

5 lajes especiais

  • 1. 1 Lajes de Forma Especial Prof. Romel Dias Vanderlei Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Capítulo5 Curso: Engenharia Civil Disciplina: Estruturas em Concreto II Prof.RomelDiasVanderlei Bibliografia: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de concreto: NBR 6118:2003. Rio de Janeiro, ABNT, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. NBR 6120:1980. Rio de Janeiro, ABNT, 1980. ROCHA, A. M. Novo Curso Prático de Concreto Armado. Vol. IV, Ed. Científica, 1975. TRANALLI, P. P.; SOUZA R. A. Lajes Triangulares em Concreto Armado. In: V Encontro Tecnológico da Engenharia Civil e Arquitetura - ENTECA, 2005, Maringá - PR: Universidade Estadual de Maringá, 2005.
  • 2. 2 Prof.RomelDiasVanderlei Sumário 5.1- Introdução 5.2- Lajes Circulares 5.2.1- Generalidades 5.2.2- Carga uniforme total 5.2.3- Carga uniforme parcial 5.2.4- Exemplo 1 5.2.5- Exemplo 2 5.3- Lajes Triangulares 5.3.1- Generalidades 5.3.2- Caso de Triangulo Eqüilátero 5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles 5.3.4- Lajes em Triângulo Isósceles Prof.RomelDiasVanderlei 5.1- Introdução Laje Circular Laje Triangular
  • 3. 3 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.1- Generalidades Para cada ponto, consideram-se, os momentos em planos verticais: Momento radial Mr (contêm o raio) Momento tangencial Mt (perpendiculares ao raio) Pela simetria da carga ao centro da laje os momentos são constantes ao longo de um círculo de raio r. Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.1- Generalidades As armaduras podem ser: Radial e circular, ou Segundo duas direções normais.
  • 4. 4 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.2- Carga uniforme total a) Lajes simplesmente apoiadas no contorno: l a r l Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.2- Carga uniforme total a) Lajes simplesmente apoiadas no contorno: Os momentos em cada ponto situado a uma distância r do centro serão: [ ])31()3( 16 )()3( 16 22 22 νν ν ⋅+⋅−+⋅⋅= −⋅+⋅= ra q M ra q M t r onde: ν - coeficiente de Poisson a - raio do círculo que contorna a laje.
  • 5. 5 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.2- Carga uniforme total Para ν = 0,20: ( ) 22 22 26,020,0 20,0 rqaqM raqM t r ⋅⋅−⋅⋅= −⋅⋅= Momento máximo, no centro (r = 0): 20 20,0 2 2 lq aqMM tr ⋅ =⋅⋅== onde l é o diâmetro da laje. Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.2- Carga uniforme total Flecha: D aq fmáx ⋅+⋅ ⋅⋅+ = )1(64 )5( 4 ν ν onde D é o coeficiente de rigidez da laje, dado pela fórmula: Para ν = 0,20: )1(12 2 3 ν−⋅ ⋅ = dE D 3 4 3 4 049,078,0 dE lq dE aq fmáx ⋅ ⋅ ⋅= ⋅ ⋅ ⋅=
  • 6. 6 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.2- Carga uniforme total b) Lajes Engastada no Contorno: a r fmáx l a r fmáx l Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.2- Carga uniforme total b) Lajes Engastada no Contorno: Momentos em um ponto qualquer à distância r do centro: [ ] [ ])31()1( 16 )3()1( 16 22 22 νν νν +⋅−+⋅⋅= +⋅−+⋅⋅= ra q M ra q M t r 22 019,0075,0 lqaqMM tr ⋅⋅=⋅⋅== Momento máximo positivo, no centro (r = 0 e ν = 0,20):
  • 7. 7 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.2- Carga uniforme total Momento negativo no contorno (ν = 0,20): 19248 328 22 22 lqaq M lqaq M t r ⋅ −= ⋅ −= ⋅ −= ⋅ −= Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.2- Carga uniforme total Flecha: 2 44 0114,0 64 dE lq D aq fmáx ⋅ ⋅ ⋅= ⋅ ⋅ =
  • 8. 8 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.3- Carga uniforme parcial Para: momentos fletores radial e tangencial e flecha em qualquer ponto de uma laje circular Podem ser usadas as tabelas de N. V. Nikitin. Coeficientes em função dos valores: a b a r e=ρ onde: r é a distância do ponto considerado ao centro da placa; b o raio da superfície de carga; e a o raio total da placa. Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.3- Carga uniforme parcial Os momentos e a flecha em cada ponto são dados pelas fórmulas: Os coeficientes de Kr, Kt e Kf são encontrados na TABELA 4 em função de a/b e ρ. 2 2 2 2 r r t t f M K p b M K p b p a b f K D = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅
  • 9. 9 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES Tabela 4 : Placa circular com uma carga uniformemente distribuída em uma superfície circular 000000000001,0 0,03560,03820,03570,03350,03160,03000,02870,02770,02690,02650,02630,9 0,06750,07760,07830,07300,06840,06460,06140,03890,05720,05610,05580,8 0,09560,11230,12220,13100,11260,10540,09660,09500,09180,08080,08920,7 0,12000,14240,16030,17080,16770,15550,14550,13770,13210,12880,12710,6 0,14060,16780,19250,21290,22500,22020,20330,19020,18080,17520,17330,5 0,15750,18870,21890,24730,27190,28770,28160,25860,24220,23240,22910,4 0,17060,20490,23940,27410,30830,34020,36360,35790,32630,30730,30100,3 0,18000,21650,25410,29320,33440,37770,42220,46200,46240,41740,40240,2 0,18560,22340,26290,30470,35000,40020,45740,52450,60300,63750,57560,1 0,18750,22570,26580,30850,35520,40770,46910,54540,64990,8250-0 Kr 1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10 (Relação do raio da carga sobre o raio da placa) ρCoeficiente Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES Tabela 4 : Placa circular com uma carga uniformemente distribuída em uma superfície circular 0,12500,14870,17000,18870,20500,21870,23000,23810,24500,24870,25001,0 0,13690,16320,18700,20790,22610,24140,25400,26380,27080,27490,27630,9 0,14700,17630,20330,22730,24810,26580,28020,29140,29940,30420,30580,8 0,15690,18790,21790,24600,27070,29170,30880,32210,33160,33730,33920,7 0,16500,19790,23060,26260,29270,31870,33990,35650,36830,37530,37710,6 0,17190,20640,24140,27670,31180,34520,37330,39520,41080,42020,42330,5 0,17750,21340,25020,28810,32740,36770,40660,43830,46090,47450,47910,4 0,18190,21880,25700,29710,33960,38520,43390,48290,52070,54340,55100,3 0,18500,22260,26190,30340,34850,39770,45340,51760,58740,63610,65240,2 0,18690,22490,26480,30730,35350,40520,46520,53840,63420,76250,82560,1 0,18750,22570,26580,30850,35520,40770,46910,54540,64990,8250-0 Kt 1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10 (Relação do raio da carga sobre o raio da placa) ρCoeficiente
  • 10. 10 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES Tabela 4 : Placa circular com uma carga uniformemente distribuída em uma superfície circular 000000000001,0 0,01240,01480,01690,01880,02040,02180,02290,02380,02440,02480,02500,9 0,02450,02920,03350,03730,04060,04330,04560,04740,04860,04940,04960,8 0,03590,04290,04930,05500,06000,06420,06770,07030,07220,07340,07380,7 0,04640,05540,06390,07160,07830,08400,08870,09230,09490,09650,09700,6 0,05570,06660,07690,08640,09410,10230,10830,11300,11630,11830,11900,5 0,06350,07600,08790,09910,10930,11830,12580,13170,13580,13830,13920,4 0,06980,08360,09680,10940,12100,13150,14090,14770,15290,15600,15710,3 0,07440,08910,10330,11690,12960,14130,15160,16020,16670,17060,17190,2 0,07720,09240,10720,12140,13490,14730,15850,16820,17590,18100,18270,1 0,07810,09360,10860,12300,13660,14930,16080,17090,17910,18500,18750 Kf 1,00,90,80,70,60,50,40,30,20,10 (Relação do raio da carga sobre o raio da placa) ρCoeficiente Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Calcular uma laje circular apoiada nas bordas, considerando fck = 20MPa, aço CA-50, sobrecarga de 3,0 kN/m2, h = 12cm e cobrimento de armaduras de 2,5 cm. Detalhar as armaduras e verificar a flecha. l = 6m
  • 11. 11 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Resolução: Ações: Carga Total (p): 2 2 0,12 25 3,0 / 3,0 / cg h KN m q KN m γ= × = × = = 2 6,0 /P g q KN m= + = Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Momento máximo no centro: 2 2 2 2 6,0 6 10,8 / 20 20 2,0 1,43 / 1,4 50 43,48 / 1,15 r t c s q l M M KN m m fck fcd KN cm fyk fyd KN cm γ γ ⋅ × = = = = ⋅ = = = = = =
  • 12. 12 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Altura útil (supondo barras de 10 mm): Área da armadura: 1,0 ' 2,5 3,0 2 ' 9 d cm d h d cm ≅ + = = − = 2 2 1,4 100 10,8 1,25 1 1 1,25 9 1 1 0,425 0,425 100 9 1,43 1,88 d w M X d b d fcd X cm Domínio II ⎡ ⎤ ⎡ ⎤× × = ⋅ ⋅ − − = ⋅ ⋅ − −⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅⎣ ⎦⎣ ⎦ = → Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Área da armadura: ( ) ( ) 2 2 1,4 100 10,8 0,4 43,48 9 0,4 1,88 4,21 / 10 / 16 0,15 100 15 2,25 / 100 d mín M As fyd d X As cm m mm c cm As cm c φ × × = = ⋅ − ⋅ ⋅ − ⋅ = → = × × = m φ10mm c/ 18cm 12 = 1,8 cm2 / cm cmcmmcmA efets 18/1036,4 2 ., φ→=
  • 13. 13 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Recomenda-se armadura negativa de borda: Visando evitar possíveis fissurações no engastamento parcial existente entre as lajes e as vigas de borda. 2 2 1,5 / 0,15 100 15 2,25 / 10 / 30 100 borda borda As cm m mínimo As cm m mm c cmφ = → = × × = →12 = 1,8 cm2 / cm φ6.3mm c/ 17cm Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Flecha imediata: 3 4 049,0 dE lp ai ⋅ ⋅ ⋅= Combinação de ações quase permanente: ∑ ∑+= kqjjkgiserd FFF ,2,, ψ
  • 14. 14 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Flecha Diferida: Deformação lenta: pode ser considerado de modo aproximado, dobrando-se a flecha imediata. ifitotal if aaaa aa ⋅=+= = 2 Módulo de elasticidade: 2 3 1037,287.2137,287.212047604760 (MPa)560085,085,0 m kNMPafE fEEE ckcs ckcics ×==⋅=⋅= ⋅⋅=⋅== Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Combinação quase permanente: 29,333,032 m kN jQP qψgp =×+=+= Flecha imediata: cmm dE lp a QP i 6,1016,0 09,01037,287.21 69,3 049,0049,0 33 4 3 4 == ⋅× ⋅ ×= ⋅ ⋅ ⋅= Flecha total: cmaa itotal 2,36,122 =×=⋅=
  • 15. 15 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Flecha devido apenas a carga acidental: 23 m kNq = Flecha imediata: cmm dE lq aq 2,1012,0 09,01037,287.21 63 049,0049,0 33 4 3 4 == ⋅× ⋅ ×= ⋅ ⋅ ⋅= Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Verificações NBR 6118:2003 ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ =>=== =<=== cmacm l a cmacm l a sejaou qqite totalPqpite 2,17,1 350 600 350 2,34,2 250 600 250 : ,lim ,lim
  • 16. 16 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Verificações: Portanto será necessário aumentar a altura da laje para que se cumpra a flecha a longo prazo! Para h = 13cm 2 2 25,6325,3 25,313,025 m kN m kN qgp g =+=+= =×= 215,433,025,3 m kN QPp =×+= cmm dE lp a QP i 2,1012,0 09,01037,287.21 615,4 049,0049,0 33 4 3 4 == ⋅× ⋅ ×= ⋅ ⋅ ⋅= )(4,22,122 lim OKacmaa itotal ==×=⋅= Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Detalhamento: Armadura positiva - Ø10 c/18 cm Armadura negativa - Ø6.3 c/17 cm Ø6.3 c/17 - 120
  • 17. 17 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.5- Exemplo 2 Calcular e dimensionar a laje do exemplo 1, levando em consideração que exista condições de engastamento nas bordas. Esforço: Máximo momento positivo no centro: mmkN lp MM tr /10,4 86,54 625,6 86,54 22 ⋅= ⋅ = ⋅ == Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.5- Exemplo 2 Momentos negativos no contorno: φ 6.3 mm c/ 17cm0,401,80II0,18-1,17 φ 6.3 mm c/ 12cm2,541,80II1,13-7,03 φ 6.3mm c/ 17cm1,441,80II0,644,10 AsadotadoAscálcAsmínDomínio X (cm) Mk (KN.m/m) Área da armadura: mmkN lp M mmkN lp M t r /17,1 192 625,6 192 /03,7 32 625,6 32 22 22 ⋅−= ⋅ −= ⋅ −= ⋅−= ⋅ −= ⋅ −=
  • 18. 18 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.5- Exemplo 2 Combinação quase permanente: 215,433,025,32 m kN jQP qψgp =×+=+= Flecha imediata: cmm dE lp a QP i 3,0003,0 1,01037,287.21 615,4 0114,00114,0 33 4 3 4 == ⋅× ⋅ ×= ⋅ ⋅ ⋅= Flecha total: cmaa itotal 6,03,022 =×=⋅= Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Flecha devido apenas a carga acidental: 23 m kNq = Flecha imediata: cmm dE lq aq 2,0002,0 1,01037,287.21 63 0114,00114,0 33 4 3 4 == ⋅× ⋅ ×= ⋅ ⋅ ⋅=
  • 19. 19 Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.4- Exemplo 1 Verificações NBR 6118:2003 ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ =>=== =>=== cmacm l a cmacm l a qqite totalPqpite 2,07,1 350 600 350 6,04,2 250 600 250 ,lim ,lim Prof.RomelDiasVanderlei 5.2- LAJES CIRCULARES 5.2.5- Exemplo 2 Detalhamento: Armadura positiva - Ø6.3 c/17 cm Armadura negativa Ø6.3 c/12 - 120 6Ø6.3 c/17
  • 20. 20 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.1- Generalidades Classificação das lajes triangulares quanto ao formato: Eqüilátero (três lados iguais), Isósceles (dois lados iguais) e Retângulo isósceles (dois lados iguais unidos a 90°) Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.2- Caso de Triangulo Eqüilátero Para bordas simplesmente apoiada no contorno: Armaduras em duas direções, de maneira paralela e perpendicular a um dos lados. My Mx x y A B C b 0,27.a 0,46.a L P1 P2
  • 21. 21 Prof.RomelDiasVanderlei Na direção y O momento máximo My ocorre a uma distância igual a 0,46.a. 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.2- Caso de Triangulo Eqüilátero Momentos máximos (para ν = 0,20 ): Na direção x O momento máximo Mx ocorre para uma distância igual a 0,27.a sendo “a” igual a altura do triângulo equilátero. 44 ap M 2 x ⋅ = 46 ap M 2 y ⋅ = Prof.RomelDiasVanderlei Momentos fletores: 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.2- Caso de Triangulo Eqüilátero No centro de gravidade do triângulo equilátero: Flecha máxima: 294654 1MM 22 yx , apap ν)( ⋅ = ⋅ ⋅+== 3 44 01200 972 dE ap , D ap f ⋅ ⋅ ⋅= ⋅ ⋅ = )ν( E.d D 2 3 112 − =
  • 22. 22 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles As armaduras podem ser dispostas de maneira paralela e perpendicular à hipotenusa. a M x Xx y a a y Xy M y c A b xx Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles Na direção x da normal à hipotenusa: Os momentos são negativos junto ao canto A (vértice do ângulo reto) Se tornam positivos junto à diagonal. Momento máximo: 53 2 ap Mx ⋅ = 80 2 ap Xx ⋅ = a M x Xx y a a x
  • 23. 23 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles Na direção paralela à hipotenusa: o momento My é positivo, partindo de zero na hipotenusa e crescendo rapidamente até se manter quase constante ao se aproximar do vértice A do ângulo reto. Momento máximo: 63 2 ap M y ⋅ = y Xy M y c x Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles Flecha máxima: 3 4 max 010 E.d p.a .,f = Observação: Os momentos na laje em triângulo retângulo isósceles se aproximam da metade do momento fletor que seria obtido para uma laje quadrada de lado a. Assim, o cálculo pode ser feito, de um modo aproximado, tomando uma laje quadrada de lado am = 0,7 x a.
  • 24. 24 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.3- Caso de Triângulo Retângulo Isósceles Armação negativa no canto do ângulo reto: Armação na direção da bissetriz deste ângulo Espaçamento igual ao das armaduras positivas Comprimento dos ferros maior ou igual a “a/4”. A b Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.4- Lajes em Triângulo Isósceles A Tabela 1 fornece os coeficientes para obtenção: Momentos máximos Mx na direção normal à base, My na direção paralela à base de lajes em forma de triângulo isósceles apoiada nos três lados. Flecha máxima; Reações totais Rb na base e Rl nos lados do triângulo isósceles.
  • 25. 25 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.4- Lajes em Triângulo Isósceles Tabela 1 - Coeficientes para obtenção de esforços em lajes triangulares isósceles B = base e H = altura do triângulo 0,0750,1000,00940,00810,0001592,00 0,0790,1040,00990,00900,0001701,90 0,0840,1080,01050,00990,0001921,80 0,0900,1130,01110,01080,0002251,70 0,0970,1180,01180,01180,0002701,60 0,1050,1230,01260,01280,0003261,50 0,1150,1280,01350,01410,0003931,40 0,1260,1340,01450,01550,0004691,30 0,1390,1400,01540,01720,0005551,20 0,1540,1480,01610,01920,0006521,10 0,1720,1570,01660,02140,0007621,00 0,1930,1610,01690,02270,0008400,95 0,1950,1650,01720,02410,0009320,90 0,2090,1700,01750,02550,0001040,85 0,2250,1760,01780,02700,001160,80 0,2420,1830,01810,02860,001290,75 0,2630,1900,01860,03030,001440,70 0,2860,1980,01910,03220,001600,65 0,3140,2060,01970,03430,001770,60 0,3480,2140,02030,03670,001960,55 0,3890,2220,02090,03960,002160,50 rlrbmymxfB/H 2 .p.BmM xx = 2 .p.BmM yy = 2 .p.BrR bB = 2 .p.BrR lL = D p.B f.f 4 max = Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Calcular e detalhar as armaduras de uma laje com formato de triângulo equilátero apoiada nas três bordas. Dados: C20; CA-50; q = 3,0kN/m2 h = 10cm; cnom = 2cm; x y 3,0m 3,0m 3,0m 2,59m
  • 26. 26 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Resolução: Ações: Momentos máximos nas direções x e y: 2 2 5,535,2 5,210,025 m kN m kN qgp g =+=+= =×= 44 ap M 2 x ⋅ = 46 ap M 2 y ⋅ = Sendo a = 2,59m altura do triângulo equilátero Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Resolução: Momentos máximos nas direções x e y: mmkN /.83,0 44 59,25,5 44 ap M 22 x = ⋅ = ⋅ = mmkN /.80,0 46 59,25,5 46 ap M 22 y = ⋅ = ⋅ = Altura útil (supondo barras de 6,3 mm): cmch cmch y xnom x nom 05,72 63,063,00,210 2 d 68,72 63,00,210 2 d y x =−−−=−−−= =−−=−−= φ φ φ
  • 27. 27 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Área da armadura: ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎣ ⎡ ⋅⋅⋅ −−⋅⋅= cdw d fdb M d 2 425,0 1125,1X ( )Xdf M yd d ⋅−⋅ = 4,0 As 1,5 1,5 As,min (cm2/m) φ6.3 c/20cm0,3620,16My = 0,80 φ6.3 c/20cm0,3520,15Mx = 0,83 BarrasAs (cm2/m)DomínioX (cm)Mk (kN.m/m) Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Armadura de borda: Visando evitar possíveis fissurações no engastamento parcial existente entre as lajes e as vigas de borda. 2 2 1,5 / 0,15 100 15 2,25 / 10 / 30 100 borda borda As cm m mínimo As cm m mm c cmφ = → = × × = →10 = 1,5 cm2 / cm φ6.3mm c/ 20cm L = a/4 = 259/4=64,75cm - 65cm
  • 28. 28 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Flecha imediata: 3 4 01200 dE ap ,ai ⋅ ⋅ ⋅= Combinação de ações quase permanente: 24,333,05,22 m kN jQP qψgp =×+=+= Módulo de elasticidade: 2 3 1037,287.2137,287.212047604760 (MPa)560085,085,0 m kNMPafE fEEE ckcs ckcics ×==⋅=⋅= ⋅⋅=⋅== Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Flecha imediata: cmma dE lp a i QP i 025,000025,0 0705,01037,287.21 59,24,3 0120,0 0120,0 33 4 3 4 == ⋅× ⋅ ×= ⋅ ⋅ ⋅= Flecha total: cmaa itotal 05,0025,022 =×=⋅=
  • 29. 29 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 23 m kNq = Flecha imediata: 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Flecha devido apenas a carga acidental: cmmaq 022,000022,0 0705,01037,287.21 59,23 0120,0 33 4 == ⋅× ⋅ ×= Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Verificações NBR 6118:2003 ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ =>=== =>=== cmacm l a cmacm l a qqite totalPqpite 022,074,0 350 259 350 05,004,1 250 259 250 ,lim ,lim
  • 30. 30 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.5- Exemplo de Triângulo Equilátero Detalhamento: Armadura positiva Ø6.3mm c/ 20cm Ø6.3mm c/20cm Armadura negativa Ø6.3mm c/ 20cm Ø6.3mm c/20cm - 65 9 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Calcular e detalhar as armaduras de uma laje com formato de triângulo retângulo isósceles, apoiada nas três bordas. Dados: C20; CA-50; q = 5,0kN/m2 h = 10cm; cnom = 2,5cm; 5,0m 7,07m 5,0m
  • 31. 31 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Resolução: Ações: 2 2 5,755,2 5,210,025 m kN m kN qgp g =+=+= =×= Momentos máximos na direção x normal à hipotenusa: m mkN ⋅−= ⋅ −= ⋅ −= 34,2 80 57,5 80 ap X 22 x m mkN ⋅= ⋅ = ⋅ = 53,3 53 57,5 53 ap M 22 x Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Resolução: Momento máximo na direção y, paralela à hipotenusa: mmkN /.97,2 63 0,57,5 63 ap M 22 y = ⋅ = ⋅ = Altura útil (supondo barras de 8 mm): cmch x nom 10,7 2 8,05,210 2 d =−−=−−≅ φ
  • 32. 32 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Área da armadura: ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎣ ⎡ ⋅⋅⋅ −−⋅⋅= cdw d fdb M d 2 425,0 1125,1X ( )Xdf M yd d ⋅−⋅ = 4,0 As φ6.3 c/16cm1,501,6720,74Mx = 3,53 1,50 1,50 As,min (cm2/m) φ6.3 c/20cm1,3920,62My = 2,97 φ6.3 c/20cm1,0920,48Xx = -2,34 BarrasAs (cm2/m)DomínioX (cm)Mk (kN.m/m) Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Armadura de borda: Visando evitar possíveis fissurações no engastamento parcial existente entre as lajes e as vigas de borda. 2 2 1,5 / 0,15 100 15 2,25 / 10 / 30 100 borda borda As cm m mínimo As cm m mm c cmφ = → = × × = →10 = 1,5 cm2 / cm φ6.3mm c/ 20cm L = a/4 = 353/4=88,25cm - 88cm Na direção x normal à hipotenusa.
  • 33. 33 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Flecha imediata: 3 4 010 dE ap ,ai ⋅ ⋅ ⋅= Combinação de ações quase permanente: 20,453,05,22 m kN jQP qψgp =×+=+= Módulo de elasticidade: 2 3 1037,287.2137,287.212047604760 (MPa)560085,085,0 m kNMPafE fEEE ckcs ckcics ×==⋅=⋅= ⋅⋅=⋅== Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Flecha imediata: cmma dE lp a i QP i 33,00033,0 071,01037,287.21 0,50,4 01,0 01,0 33 4 3 4 == ⋅× ⋅ ×= ⋅ ⋅ ⋅= Flecha total: cmaa itotal 66,033,022 =×=⋅=
  • 34. 34 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 25 m kNq = Flecha imediata: 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Flecha devido apenas a carga acidental: cmmaq 41,00041,0 071,01037,287.21 0,50,5 01,0 33 4 == ⋅× ⋅ ×= Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Verificações NBR 6118:2003 ⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎧ =>=== =>=== cmacm l a cmacm l a qqite totalPqpite 41,043,1 350 500 350 66,00,2 250 500 250 ,lim ,lim
  • 35. 35 Prof.RomelDiasVanderlei 5.3- LAJES TRIANGULARES 5.3.6- Exemplo de Triângulo Retângulo Isósceles Detalhamento: Armadura positiva Ø6.3mm Ø6.3mm c/20cm Armadura negativa Ø6.3mm Ø6.3mm c/20cm -125 9 Ø6.3mm c/16cm Ø6.3mm c/20cm 88cm