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Rodrigo Gustavo Delalibera
Engenheiro Civil – Doutor em Engenharia de Estruturas
dellacivil@gmail.com
Projeto, Dimensionamento e Detalhamento de
Estruturas de Concreto Armado
Muros de arrimo
2
Dimensionamento de estruturas especiais de concreto armado
MUROS DE ARRIMO.
Bibliografia sugerida:
- DA ROCHA (1983). Curso prático de concreto armado. Vol. 3, Editora
Nobel, Rio de Janeiro;
- MOLITERNO, M. (1994). Cadernos de muros de arrimo. USP, São
Carlos;
- FUSCO (1994). Técnicas de armas as estruturas de concreto. Editora
Pini Ltda., São Paulo.
- ALONSO, R. U. (1983). Exercícios de fundações. Editora Edgard
Blüncher Ltda., São Paulo.
- VELLOSO, D. A. (1996). Fundações. COPPE – UFRJ, Rio de Janeiro.
3
INTRODUÇÃO
b) Perfil do terreno cortado.
a) Perfil natural do terreno.
Contenção
Passeio
Talude
Rua
Passeio
Rua
Perfil natural do terreno
Muro de arrimo: estrutura destinada a conter esforços
oriundos de um terrapleno.
Perfil de um terreno ao natural (a) e cortado (b).
4
INTRODUÇÃO
Possíveis superfícies de ruína do maciço.
5
− Muros de gravidade;
− Muros de flexão;
− Muros de gabião;
− Crib walls.
Tipos de muros de arrimo
Muro de gravidade com perfil trapezoidal.
Muro de flexão isolado com contraforte.
INTRODUÇÃO
Muro de gravidade com perfil retangular.
6
Pré-dimensionamento, seção retangular. INTRODUÇÃO
Moliterno (1994), apresenta seguintes sugestões para pré-
dimensionamento.
- Muros de alvenaria de tijos: b = 0,40·h;
- Muros de alvenaria de pedra ou concreto ciclópico: b = 0,30·h.
Pré-dimensionamento, seção trapezoidal
Moliterno (1994), apresenta seguintes sugestões para pré-
dimensionamento.
- Muros de concreto ciclópico: b0 = 0,14·h e b = b0 + h/3
- Muros de alvenaria de pedra ou concreto ciclópico: b = (1/3)·h;
t = (1/6)·h e d ≥ t.
7
Muro de gravidade de concreto ciclópico
Muro de gravidade de pedra.
INTRODUÇÃO
Muro de gravidade de pedra com perfil
escalonado.
Tipos de muros de arrimo
8
Tipos de muros de arrimo INTRODUÇÃO
Muro de flexão isolado. Muro de flexão isolado com contraforte.
Obs.:- Os contrafortes são utilizado para enrijecer as placas de
contenção.
9
Muro de flexão ligado a estrutura.
INTRODUÇÃO
Muro de gabiões.
Tipos de muros de arrimo
10
INTRODUÇÃO
Crib Walls
Vigas pré-moldadas de concreto armado, de madeira ou de aço dispostas no local da contenção dem forma de
“fogueira”, justapostas ligadas longitudinalmente.
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11
AÇÕES
As ações atuantes nas estruturas de contenções são compostas
por três parcelas:
- Empuxo de terra (Ativo e Passivo);
- Empuxo em função da água;
- Empuxo em função sobrecargas externas.
Empuxo de terra passivo: é aquele exercido pela contenção sobre o
terreno. É comum em casos de escoramento de valas e galerias.
Empuxo de terra ativo: neste caso, o terreno é que exerce esforços sobre
a contenção.
Sobrecargas: ações externas provocadas por veículos, edifícios próximos a
contenção, etc.
12
AÇÕES
Exemplo de empuxo passivo. Exemplo de empuxo ativo.
13
AÇÕESCálculo do empuxo.
y
h
Ea
γ é o peso específico aparente do solo;
h é a altura da parede de contenção;
ka é o coeficiente de empuxo ativo [ka = tg2(45-φ/2)], sendo φ o ângulo
de atrito interno do solo.
kp é o coeficiente de empuxo passivo [kp = tg2(45+φ/2)].
2
a hk
2
1
E ⋅⋅γ⋅=
Situação de solo homogêneo, sem coesão; superfície horizontal e sem
presença de água.
h
3
1
y =
14
AÇÕES
Q = q c
q
c
aq = K q1
Efeitos da sobrecarga.
qkq a ⋅=1
q é o valor da sobrecarga;
ka é o coeficiente de empuxo ativo [ka = tg2(45-φ/2)],
sendo φ o ângulo de atrito interno do solo.
cqQ ⋅=
q é o valor da sobrecarga;
C é a parte da laje de fundação que fica embutida no
maciço, sob a ação q.
Sobrecargas
15
AÇÕESAções consideradas num projeto.
16
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Seção transversal de um muro de arrimo
isolado.
0
l
H
h
h0
1
1
H
2h
a
h
c
0b
11 H7,0H4,0 ≤≤ l
1H
6
1
a ≅
1
2
1
Hc ≅
cm15ho ≥
cm15bo ≥
)(2 BMfh →
Projeto
17
VERIFICAÇÃO DE
ESTABILIDADEOs muros isolados com fundação direta devem garantir
segurançã com relação ao tombamento e deslizamento.
5,1≥
tom
est
M
M
Verificação do tombamento
Mest é o momento estabilizador, provocado pelas ações
verticais (peso próprio);
Mtom é o momento de tombamento, provocado pelas
ações horizontais.
∑⋅= vat FF µ
Verificação do deslizamento
µ é o coeficiente de atrito;
∑Fv é a resultante das forças verticais atuantes no
muro e no maciço.
5,1≥
∑ H
at
F
F
∑FH é a resultante das ações horizontais atuantes no
muro.
18
VERIFICAÇÃO DE
ESTABILIDADE
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Sapata plana com elemento placa vertical
Sapata inclinada. Sapata inclinada com elemento placa vertical.
Dispositivo para melhorar a estabilidade.
19
CRITÉRIOS DE PROJETO
bh%15,0A min,S =
Armadura mínima





≥
m/cm90,0
A
5
1
A
2
prin,S
dist,S
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Dimensionamento e detalhamento.
20
CRITÉRIOS DE PROJETO
Detalhamento.
21
CRITÉRIOS DE PROJETO
Detalhamento.
Detalhamento incorreto Detalhamento correto
Ligação muro sapata.
22
CRITÉRIOS DE PROJETO
23
C,K
D,K
VVB,K
V
CRITÉRIOS DE PROJETO
Verificação da força cortante.
( ) dfV
VV
ctdRd
Rdsd
⋅⋅+⋅⋅=
≤
12,125,0 11
1
ρ MPaf
md
ff
f
f
d
A
ck
ckctk
c
ctk
ctd
st
→
→
⋅⋅=
=
⋅
=
3
2
inf,
inf,
1
3,07,0
1
γ
ρ
24
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES
Tipos de arranjo para armadura da ligação
parede – sapata.
Proteções para junta de dilatação. Juntas de dilação a cada 15 m.
Detalhes do sistema de drenagem.
25
INFORMAÇÕES
IMPORTANTES
Muro de gravidade com perfil trapezoidal. Muro de flexão isolado.
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Projeto de muros de arrimo de concreto armado

  • 1. 1 Rodrigo Gustavo Delalibera Engenheiro Civil – Doutor em Engenharia de Estruturas dellacivil@gmail.com Projeto, Dimensionamento e Detalhamento de Estruturas de Concreto Armado Muros de arrimo
  • 2. 2 Dimensionamento de estruturas especiais de concreto armado MUROS DE ARRIMO. Bibliografia sugerida: - DA ROCHA (1983). Curso prático de concreto armado. Vol. 3, Editora Nobel, Rio de Janeiro; - MOLITERNO, M. (1994). Cadernos de muros de arrimo. USP, São Carlos; - FUSCO (1994). Técnicas de armas as estruturas de concreto. Editora Pini Ltda., São Paulo. - ALONSO, R. U. (1983). Exercícios de fundações. Editora Edgard Blüncher Ltda., São Paulo. - VELLOSO, D. A. (1996). Fundações. COPPE – UFRJ, Rio de Janeiro.
  • 3. 3 INTRODUÇÃO b) Perfil do terreno cortado. a) Perfil natural do terreno. Contenção Passeio Talude Rua Passeio Rua Perfil natural do terreno Muro de arrimo: estrutura destinada a conter esforços oriundos de um terrapleno. Perfil de um terreno ao natural (a) e cortado (b).
  • 5. 5 − Muros de gravidade; − Muros de flexão; − Muros de gabião; − Crib walls. Tipos de muros de arrimo Muro de gravidade com perfil trapezoidal. Muro de flexão isolado com contraforte. INTRODUÇÃO Muro de gravidade com perfil retangular.
  • 6. 6 Pré-dimensionamento, seção retangular. INTRODUÇÃO Moliterno (1994), apresenta seguintes sugestões para pré- dimensionamento. - Muros de alvenaria de tijos: b = 0,40·h; - Muros de alvenaria de pedra ou concreto ciclópico: b = 0,30·h. Pré-dimensionamento, seção trapezoidal Moliterno (1994), apresenta seguintes sugestões para pré- dimensionamento. - Muros de concreto ciclópico: b0 = 0,14·h e b = b0 + h/3 - Muros de alvenaria de pedra ou concreto ciclópico: b = (1/3)·h; t = (1/6)·h e d ≥ t.
  • 7. 7 Muro de gravidade de concreto ciclópico Muro de gravidade de pedra. INTRODUÇÃO Muro de gravidade de pedra com perfil escalonado. Tipos de muros de arrimo
  • 8. 8 Tipos de muros de arrimo INTRODUÇÃO Muro de flexão isolado. Muro de flexão isolado com contraforte. Obs.:- Os contrafortes são utilizado para enrijecer as placas de contenção.
  • 9. 9 Muro de flexão ligado a estrutura. INTRODUÇÃO Muro de gabiões. Tipos de muros de arrimo
  • 10. 10 INTRODUÇÃO Crib Walls Vigas pré-moldadas de concreto armado, de madeira ou de aço dispostas no local da contenção dem forma de “fogueira”, justapostas ligadas longitudinalmente. Tipos de muros de arrimo
  • 11. 11 AÇÕES As ações atuantes nas estruturas de contenções são compostas por três parcelas: - Empuxo de terra (Ativo e Passivo); - Empuxo em função da água; - Empuxo em função sobrecargas externas. Empuxo de terra passivo: é aquele exercido pela contenção sobre o terreno. É comum em casos de escoramento de valas e galerias. Empuxo de terra ativo: neste caso, o terreno é que exerce esforços sobre a contenção. Sobrecargas: ações externas provocadas por veículos, edifícios próximos a contenção, etc.
  • 12. 12 AÇÕES Exemplo de empuxo passivo. Exemplo de empuxo ativo.
  • 13. 13 AÇÕESCálculo do empuxo. y h Ea γ é o peso específico aparente do solo; h é a altura da parede de contenção; ka é o coeficiente de empuxo ativo [ka = tg2(45-φ/2)], sendo φ o ângulo de atrito interno do solo. kp é o coeficiente de empuxo passivo [kp = tg2(45+φ/2)]. 2 a hk 2 1 E ⋅⋅γ⋅= Situação de solo homogêneo, sem coesão; superfície horizontal e sem presença de água. h 3 1 y =
  • 14. 14 AÇÕES Q = q c q c aq = K q1 Efeitos da sobrecarga. qkq a ⋅=1 q é o valor da sobrecarga; ka é o coeficiente de empuxo ativo [ka = tg2(45-φ/2)], sendo φ o ângulo de atrito interno do solo. cqQ ⋅= q é o valor da sobrecarga; C é a parte da laje de fundação que fica embutida no maciço, sob a ação q. Sobrecargas
  • 16. 16 PRÉ-DIMENSIONAMENTO Seção transversal de um muro de arrimo isolado. 0 l H h h0 1 1 H 2h a h c 0b 11 H7,0H4,0 ≤≤ l 1H 6 1 a ≅ 1 2 1 Hc ≅ cm15ho ≥ cm15bo ≥ )(2 BMfh → Projeto
  • 17. 17 VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADEOs muros isolados com fundação direta devem garantir segurançã com relação ao tombamento e deslizamento. 5,1≥ tom est M M Verificação do tombamento Mest é o momento estabilizador, provocado pelas ações verticais (peso próprio); Mtom é o momento de tombamento, provocado pelas ações horizontais. ∑⋅= vat FF µ Verificação do deslizamento µ é o coeficiente de atrito; ∑Fv é a resultante das forças verticais atuantes no muro e no maciço. 5,1≥ ∑ H at F F ∑FH é a resultante das ações horizontais atuantes no muro.
  • 18. 18 VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE Sapata plana. Sapata plana com elemento placa vertical Sapata inclinada. Sapata inclinada com elemento placa vertical. Dispositivo para melhorar a estabilidade.
  • 19. 19 CRITÉRIOS DE PROJETO bh%15,0A min,S = Armadura mínima      ≥ m/cm90,0 A 5 1 A 2 prin,S dist,S Armadura de distribuição. Dimensionamento e detalhamento.
  • 21. 21 CRITÉRIOS DE PROJETO Detalhamento. Detalhamento incorreto Detalhamento correto Ligação muro sapata.
  • 23. 23 C,K D,K VVB,K V CRITÉRIOS DE PROJETO Verificação da força cortante. ( ) dfV VV ctdRd Rdsd ⋅⋅+⋅⋅= ≤ 12,125,0 11 1 ρ MPaf md ff f f d A ck ckctk c ctk ctd st → → ⋅⋅= = ⋅ = 3 2 inf, inf, 1 3,07,0 1 γ ρ
  • 24. 24 INFORMAÇÕES IMPORTANTES Tipos de arranjo para armadura da ligação parede – sapata. Proteções para junta de dilatação. Juntas de dilação a cada 15 m. Detalhes do sistema de drenagem.
  • 25. 25 INFORMAÇÕES IMPORTANTES Muro de gravidade com perfil trapezoidal. Muro de flexão isolado. Melhorar condições quanto ao deslizamento.
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