O documento fornece informações sobre planejamento de carreira, discutindo conceitos como carreira e planejamento. Apresenta a importância do planejamento de carreira para o sucesso profissional e discute como o mercado de trabalho atual requer habilidades como inovação, capacidade de lidar com pressão e momentos de crise. Também enfatiza a necessidade de constante atualização profissional para ter êxito na carreira.
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APRESENTAÇÃO
Esta apostila tem por objetivo auxiliar os estudos referentes ao planejamento de carreira.
Fornece as principais informações no que diz respeito de planejamento, carreira sólida e de
sucesso.
Sabe-se que para ter uma carreira de sucesso não é nada fácil, muitas vezes uma boa
educação (a melhor escola) não é sinônimo de sucesso.
Trás também alguns pontos, como exemplos: os grandes mitos que giram em torno das
profissões nos dias atuais.
Além disso, está apostila visa mostrar ainda que em meio a conturbações um planejamento
adequado de sua carreira leva ao destaque na profissão escolhida.
“Tudo o que a mente humana pode conceber e acreditar, ela pode conquistar.”
Napoleon Hill
Júlio Martins
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UMÁRIO
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
UNIDADE I: MITOLOGIADA CARREIRA 11
UNIDADE II: AS ANCORASDE CARREIRAS 18
UNIDADE III: AS NECESSIDADES DO ERCADODE TRABALHO 20
UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTODE CARREIRA 22
UNIDADE V: AS NOSSAS NECESSIDADES E O MERCADODE TRABALHO 33
UNIDADE VI: ROTEIRO PARA ENTREVISTA DE PLANEJAMENTO DE CARREIRA 35
CONSIDERAÇÕES FINAIS . 34
. ................................................................... 39
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INTRODUÇÃO
Para darmosinício ao assunto que trataremosnesta etapa, é preciso recorrer
ao dicionárioe a buscarjuntoa obrasliteráriase conhecedores deste assuntoos
conceitos a seguir:
O que é Carreira?
O que é Planejamento?
Assim, conceituaremos a primeira pergunta: O que é Carreira?
Segundo Dutra (1996, p. 16), Carreira é um termo delicado para se definir.
Sendo que segundo ele podemosutilizar o termo “carreira” para nos referimosà
mobilidade ocupacional, o qual é mencionado como exemplo, o caminho a ser
trilhado por um executivo - carreira de negócios, ou para nos referirmos à
estabilidade ocupacional, ou seja, a carreira como uma profissão, como por
exemplo, a carreira militar.
“Carreira são as sequências de posições ocupadas e de trabalhos realizados
durante a vida de uma pessoa”. A carreira envolve uma série de estágios e a
ocorrência de transições que refletem necessidades, motivos e aspirações
individuaiseexpectativaseimposiçõesdaorganizaçãoedasociedade.Partindo
dopontoqueaperspectivadoindivíduoenglobaoentendimentoeaavaliaçãode
sua experiência profissional,enquanto,da perspectivada organização, engloba
políticas, procedimentos e decisões ligadas a espaços ocupacionais, a níveis
organizacionais, a compensação e a movimento de pessoas. “Essas perspectivas
são conciliadas pela carreira dentro de um contexto de constante ajuste,
desenvolvimento emudança” (STUMPH, 1982 apud DUTRA, 1997).
DeacordocomHall(2002),adefiniçãodecarreiraéumasequênciadeatitudes
e comportamentos associada com experiências relacionadas ao trabalho e
atividadesao longo da vida de uma pessoa. Além disso, ele trás a existência de
quatroconotaçõesdiferentesontempodemosutilizarotermo“carreira”,podendo
notar tanto de forma popular, quantocientífica.
Primeiro termo: ACarreiracomoavanço,quecorrespondeàvisãopopularde
carreira em que a mobilidade é vertical, em uma hierarquia organizacional com
sucessivas promoções.
Segundo termo: A Carreira como profissão, que consiste na concepção,
tambémpopular, mas menoscomum,de que algumasocupaçõesrepresentam
carreira e outras não. São consideradas carreiras somente as ocupações
periodicamente submetidas a movimentos progressivos destatus.
Terceiro termo: ACarreira como sequência detrabalhos durante avida, nessa
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definição, a carreira de uma pessoa corresponde a sua história ou à série de
posições ocupadas, desconsiderando os níveis ou tipos de trabalho. Nessa visão,
todas as pessoas com histórias de trabalho, possuem carreiras.
Quarto termo: A Carreira como a sequência de experiências relativas a
funções ao longo da vida, onde a carreira representa a maneira como a pessoa
experimentaoconjuntodetrabalhoseatividadesqueconstituemseuhistóricode
trabalho.
Temos ainda, Chiavenato (2005), que define carreira como uma sucessão ou
sequência de cargos ocupados por uma pessoa ao longo de sua vida
profissional.
Assim, podemos ver que em ambos os casos, o termo carreira transmite uma
ideiade caminhoplanejadoe organizado, em tempo e espaço o qual poderáser
seguindo por alguma pessoa.
Agora conceituaremos a segunda pergunta:
O que é Planejamento?
De acordo com o dicionário, planejamento é o ato de projetar um trabalho,
serviço ou mais complexo empreendimento, onde se determina os objetivosou
metas, como também a coordenação de meios e recursos.
Oplanejamentosurgepararedirecionaroscaminhosmelhorandoasações.De
acordo com (BRYSON, 1988), ele trása definição de planejamento estratégico,
comosendoumesforçodisciplinado,noqualdáorigemadecisõesfundamentais,
quedãoformaeorientaaorganização.
É importante ressaltar que o planejamento, era considerando há pouco tempo
como sendo uma simples ferramenta de organização, hoje tem se mostrado e
provado ser importante para aquelas pessoas que procuram crescimento
profissional, pessoal e sucesso nacarreira.
Como é de conhecimento, para se obter sucesso, adquirir algo almejado é
necessário planejar: seja financeiramente ou até mesmo abandonando hábitos.
Até a década de 1950 o ritmo de transformação, tanto na sociedade em geral
como no mundo de negócios, era relativamente lento e uniforme. A partir desse
período,porém,oscritériosdeadministraçãocientíficaedoprofissionalismonos
negócios superam em importância uma visão empírica e romântica de gestão.
(LOBATO, 2000).
Nosdiasatuaisterumacarreiradesucesso,infelizmente,nãoémuitofácil,não
queháanosanterioresseriadiferente,porém,hojetemosmaiorconcorrênciano
mercado econômico.
E,alémdisso,épercebidoqueestudarnomelhorcolégio,namelhorfaculdade,
terumaexperiênciasólidadetrabalho,muitasdasvezesnãoésuficienteparater
uma carreira desucesso.
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É indispensável nesta introdução trazer aos leitores, fatos quanto à
necessidade e importância de se investir em ações de treinamento e
desenvolvimento.
É importante lembrar ainda, que para se alcançar o sucesso, é preciso
arquitetar a carreira. Lembrando que o sucesso pode ser determinado pelo que
vocêfazbemoupeloquevocêgostadefazer.
Muitosautoresafirmam que combinarsuasmelhoreshabilidadese interesses
leva a uma carreira de sucesso, desde que saiba trazer o equilíbrio da vida
profissional e a afetiva.
Com um o mercado de trabalho em busca de profissionais cada vez mais
versáteis, comunicativos e detentores de um conhecimento diferenciado.
Planejarsuacarreiraéumprocessoconstantedeinteraçãoentreoempregado
eaorganizaçãovisandoaatenderaosobjetivostraçados.
Diferentemente do Planejamento à Longo Prazo, o Planejamento Estratégico
tomaoambienteexternocomopontodepartida.Difereaindapornãoaceitarque
o futuro represente necessariamente uma evolução do passado, podendo
apresentar descontinuidades e rupturassignificativas.
Por esse motivo o planejamento estratégico desenvolve inicialmente uma
análise prospectiva do ambiente, com base em cenários alternativos ou outras
técnicas de prospecção, procurando antecipar mudanças relevantes e novas
ameaças de oportunidades. (PORTO; BELFORT,2001).
Planejamento pode ser:
Estratégico
Tático
Operacional
Planejamento Estratégico estabelece o rumo a ser seguido pela organização,
visandoaaperfeiçoarsuarelaçãocomoambiente.
Planejar estrategicamente significa compatibilizar as oportunidades oferecidas
peloambienteexternoàscondiçõesinternas,favoráveisounão,daempresa,de
modo a satisfazer seus objetivos futuros.
Além disso, o planejamento estratégicoé um processogerencialque se refere
à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua
execução, levando em conta as condiçõesinternas e externas à empresa e sua
evoluçãoesperada. Tambémconsidera premissasbásicasquea empresadeve
respeitarparaquetodooprocessotenhacoerênciaesustentação.
Planejamento Tático é o planejamento realizado no nível intermediário
da organização e ocupa-se, entre outras coisas, com a alocação de recursos.
Integra a estrutura da organização para fazer frente aos desafios estratégicos,
desdobrando os objetivos institucionais em objetivos departamentais. Ele
desenvolve dos programas e projetos, por exemplo: macro funcionais (tecnologia,
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informática, RH etc.).
Planejamento Operacional é a formalização dos objetivos e procedimentos a
seguir, principalmente através de documentos escritos das metodologias de
desenvolvimento e implantações estabelecidas e é desenvolvido pelosbaixos
níveisdegerência.Étambémumacomponentedosplanosde marketing,eéum
documento bastante útil na gestão de projetos. Ele é responsável por todo
detalhamento, no nível de operação, das ações e atividades necessárias para
atingir os objetivos e metas fixadas pelos níveis hierarquicamente superiores.
OPlanejamentoInstitucionalverdadeirocomeçou,defato,comaintroduçãode
previsões gerais das condições econômicas e a preparação do orçamento de
capitale despesa.Sendoque seu principalpropósito,contudo, nãoera ampliara
capacidadegerencialparapromoverosucessofuturodaorganização,massimo
controledasdespesas.Ohorizontedeplanejamentoraramenteeramaiorqueum
ano.
As empresas e instituições nos dias atuais visam formar uma equipe
multidisciplinar e integrada, deseja em sua busca encontrar profissionais que
reúnam três principais características: sendo a capacidade de inovação, a
habilidadeparatrabalharsobpressãoe afacilidadeparalidarcommomentosde
crise.
Alémdisso,vocêprofissionalqueestáembuscadeservalorizadonaempresa
ou instituição que trabalha ou almeja desenvolver suas atividades, precisa ter a
capacidade de inovar, mostrar atitude e percepção dos problemas e soluções.
Com a mudança do mercado de trabalho podemos notar os reflexos nos
trabalhadoresenasorganizações,alémdecausarmudançasnasformaçõesdos
universitários.
Segundo Masi (1999), essas mudançasrefletem o trabalho, além de passar a
ser referência, realçando seus ideais, comportamentos. Ainda de acordo com
Masi (1999); trata-se de uma influência decisiva, não apenas na construção da
auto-imagem e identidade profissional, como também na forma de inserção
social.
Com o mercado de trabalho globalizado e muito competitivo, percebe-se a
busca por habilidades pessoais e qualificações profissionais, sendo que estas
tem se tornado um pré-requisito para os profissionais que aspiram sucesso em
suas carreiras.
Todoprofissionaldesucesso,alémdoPlanodeCarreira,deveprocurarsempre
melhorar o seu currículo, numa busca constante por atualizar – se , lendo,
participando de palestras, cursos e se relacionando bem com todos em seu
ambientedetrabalho.Nestecaso,osucessoéquasegarantidoparavocê.
Diversos textos que tratam da importância do Planejamento de Carreira
mencionamqueaofazeraopçãoporrealizarumPlanejamentodeCarreira,você
deverá estar ciente de que não precisará se enquadrar no que a organização,
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instituiçãoe afinsquevocêtrabalhaounoque omercadodetrabalho“escolheu”
para você.
Porém, é importante destacar que somente ter o Plano de Carreira, não
significa que o profissional vá atingir seus objetivos, uma vez que antes de
planejá-lo é necessário saber se a empresa o qual trabalha permite essas
mudanças hierárquicas de cargo por esse meio ou somente por promoção.
Issonãosetratadeummitoesimdarealidadeatual,ficaratentoàsmudanças,
elembrandoaindaquesemmesmoacrisemundialiniciarjáeraesperadoqueas
pessoas elaborassem um plano de carreira, que contasse com o inesperado,
agoradiantede todo cenárioevidenciado,saber lidarcom asmudançaschegaa
ser uma questão de sobrevivência.
Umaproduçãodeformaflexívele a flexibilizaçãoestrutural,facilitacomque os
trabalhadoresparticipem e integralizempara uma via de trabalhoem equipe, de
forma a enfraquecer o vínculo carreira/organização única.
A situaçãocolocadaacima possibilitauma maioravaliaçãode sua própriavida
profissional, de forma a propiciar o desenvolvimento de uma profissão a fim de
integrar mais fortemente seu projeto de vida, além de maior autonomia no
processodecisórioenoatodotrabalhoemsi,deacordocomLacombe(2002).
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UNIDADE I
MITOLOGIA DA
CARREIRA
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UNIDADE I: MITOLOGIA DACARREIRA
Como já vimos na introdução, o
significado de carreira que tem
origem da palavra latina estrada que
significa “o curso sobre o qual
qualquer pessoa ou coisa passa”
(BRIDGES, 1995).
Mitos da Carreira profissional têm
vários deste que nos assombram
diariamente. Podemos começar a
tratar do assunto dizendo: Vocês vão
se lembrar de seus avós dizendo:
Menino (a), você tem que estudar.
Importante ainda dizer que a mais ou
menos uns 25 anos atrás se tinha
poucas opções de áreas de atuação,
o que hoje estamos vivendo uma
realidade muito diferente, pois são
tantas opções que fica difícil escolher
a primeira e quem dirá a próxima.
De acordo com as pesquisa
realizada em 2014 pela CBO –
Classificação Brasileira de
Ocupações, a conclusão se deu que
tínhamos até este ano cerca de
2.558 atividades, sendo que
podemos ter acesso a mesmo no site
do Ministério do Trabalho para
consulta.
Antes de qualquer coisa, para se
escolher a carreira correta, você
deverá fazer uma pesquisa quanto
às funções a serem desenvolvidas,
suas aptidões, isso passa a ser
essencial para o sucesso.
Hoje temos por aí muitos mitos que
viram em torno da “carreira”, agora
vamos falar de alguns e entendê-los.
Apenas tente não acreditar em mitos.
Para que possam entender alguns
deles, segue uma pequena lista para
conhecimento:
Quando tiver um bom salário,
serei feliz.
Todo esforço será devidamente
recompensado.
Emprego não é algo que traz
prazer.
Você nunca pode errar.
Você precisa ter o controle de
tudo.
Você deve fazer tudo sozinho.
O chefe tem sempre razão.
Há um vestido — código, não
há regras.
A calma antes da tempestade.
Deixa o escritório por último —
uma maneira de aumentar.
Você precisa ser como todo
mundo.
Além dos mitos citados acima, de
acordo com o autor Gustavo
Chierihgini, fundador da Plataforma
Brasil Editorial, no qual se trata de
uma empresa que atua como uma
agência independente na produção
de conteúdo e informação. Gustavo
Chierihgini, publicou 7 Mitos na
internet que chama atenção de
muitos leitores.
Sendo eles:
1. "Agora a nova onda é" Entenda a
nova onda de hoje, é a velha onda
de amanhã. Portanto, aqui,
recomenda-se cautela e caldo de
galinha. Antes de embarcar na nova
modinha pense se existe nela algum
sentido, ou melhor, se as várias
"ondas" na verdade não vão acabar
convivendo harmoniosamente (ou se
algumas
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UNIDADE I: MITOLOGIA DACARREIRA
simplesmente não fazem qualquer
sentido).
2. "O Trabalho em equipe resolve
tudo, e, portanto não precisamos mais
de chefes". Isso não é verdade. O
trabalho em equipe é importante e
saudável, mas não resolve tudo. Em
muitas situações (mas muitas mesmo)
o exercício de um poder vertical que
decide de cima para baixo, mesmo
que ponderado com alguma consulta,
é mais efetivo, eficiente e custoso do
que outros métodos de decisão.
3. "A disciplina corporativa mata a
criatividade". Mentira. Leonardo da
Vinci, um dos maiores inventores de
todos os tempos era um homem
disciplinadíssimo. É lógico que o
excesso de regulação interna pode
mesmo abafar as forças de inovação,
mas indisciplina em excesso pode
simplesmente resultar em pura
bagunça e desorganização (e
nenhuma criação).
4. "Toda inovação é bem vinda". Esta
afirmação jamais pode ser encarada
como verdade absoluta. O Nazismo já
foi considerado por muitos como uma
inovação política libertadora, e deu no
que deu. Tudo sempre dependerá do
referencial. Sem senso crítico, a
inovação (que muitas vezes é
realmente bem vinda) pode ficar
desprovida das devidas calibragens e
ajustes de aplicabilidade, e com isso
se tornar apenas em mais uma
novidade pela novidade, sem
efetividade real e desacompanhada
dos resultados que a justifiquem.
5. "Habilidade de liderança é essencial
para crescer profissionalmente". Outra
mentira. Existem inúmeros (e
necessários) caminhos de
desenvolvimento de carreira não
verticais. Muitos profissionais são
absolutamente inabilitados para a
liderança, mas possuem
conhecimento técnico essencial às
empresas.
6. "O bom executivo é generalista".
Atualmente é impossível ser
totalmente bem sucedido formado
apenas em platitudes. Sim, é
essencial dominar uma ou duas áreas
do conhecimento de gestão.
7. "Quem pensa muito realiza pouco".
Outra inverdade. Muitas vezes quem
pensa bastante usufrui das
conclusões alterando projetos,
calibrando conceitos e ajustando
implantações em um processo que
inicialmente pode consumir algum
tempo adicional, mas que ao final
protege o conjunto da obra em uma
resultante mais conclusiva e resoluta.
Alguns mitos nos assombram, não é
verdade? Então vamos colocar mais
alguns Mitos e Verdades ao longo de
nosso texto para que possamos
absorver mais informações quanto ao
tema proposto neste capítulo.
Disponível em: http://neilacristinafranco.blogspot.com.br/2016/01/carreira-como-escolher-uma-profissao.html
Temos que escolher a mesma
profissão para toda vida? Não, isso é
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um Mito, e leva a pessoa a um estado
de angústia da maioria das pessoas
que passam por essa situação é que a
escolha realizada deve ser para vida
toda, onde comentem um grande erro,
tornam-se infelizes na profissão por
terem medo de seguir novos
caminhos ou serem criticadas e
esquecem de que se realizam algo
que gostam se sentirão mais
motivadas e felizes.
Você se preparou bem,
academicamente e profissionalmente,
assim não corre o risco de ser
demitido! Isso é um Mito. É importante
não se iludir, pois, mesmo com
formação universitária, várias pós-
graduações, mestrados e outras
línguas, podem não garantir seu
emprego o um bom aproveitamento
no setor de trabalho.
Passar em um concurso público é
uma alternativa segura! Mito,
infelizmente hoje é um mito, pois pode
acontecer do governo privatizar o
setor. Em épocas de crise a
privatização é tratada como uma
alternativa.
Temos um Mito muito interessante:
Assiduidade não é tudo! Verdade. Nos
anos anteriores ter horário de entrada
e saída do trabalho. Acreditava-se que
assiduidade era um indicador de
comprometimento com a empresa.
É importante saber que estar num
local (trabalho), não significa ser
produtivo. Se o funcionário não tiver
motivação para realizar o trabalho o
número de horas só gerará mais
frustração e despesas para a
empresa.
Trabalhe com o que você ama!
Pense bem, quem não gostaria!
Imagina como seria bom escolher
aquilo que temos amor em fazer e
poder trabalhar, ainda ser reconhecido
e bem sucedido.
Como nem sempre isso é possível,
nem todos têm a sorte de trabalhar
com o que gosta. Temos que
aprender a amar o que fazemos. Pois,
mesmo gostando do que fazemos em
qualquer trabalho temos dias bons,
excelentes, outros péssimos.
Você aí acha que deve ser um
profissional insubstituível! Engano de
quem pensa assim. Se quiser ficar na
mesma, estagnado em sua carreira,
seja um profissional insubstituível.
Pois, achar que será muito difícil
encontrar alguém para fazer as
atividades que desenvolvia, pensando
que você nunca será demitido,
lembre-se que assim também nunca
será promovido.
Fica a dica, um bom profissional
deve ser sempre substituível na
equipe que trabalha. E lembrem-se
profissionais insubstituíveis são
péssimos para qualquer corporação,
portanto nunca seja um deles.
Assim, vem à questão: Qual a
importância do esforço? É saber
acreditar no sucesso, de modo a
diminuir a importância do mérito. A
falta de esforço, interesse, pró-
atividade ou planejamento, não te
levará ao sucesso.
Acredito que você não conheça
ninguém que ficando sentado no sofá
da sala o tempo todo, tenha
conseguido um emprego bom, ser
bem sucedido e ter adquirido
conhecimentos relevantes para que
colaborassem para seu
desenvolvimento pessoal.
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TESTE DE CONHECIMENTO
UNIDADE I:
Lembre-se que fazer somente o que
ama é excelente, mas infelizmente
não podemos viver de ilusão, e que
existem muitos outros mitos, e
diversos outros podem ser criados.
1 – Marque a alternativa que defina o
significado de Carreira, segundo Hall
(2002):
A – Corresponde à visão popular de
carreira em que a mobilidade é
vertical, em uma hierarquia
organizacional com sucessivas
promoções.
B – Carreira é uma sequência de
atitudes e comportamentos associada
com experiências relacionadas ao
trabalho e atividades ao longo da vida
de uma pessoa.
C – Carreira como uma sucessão ou
sequência de cargos ocupados por
uma pessoa ao longo de sua vida
profissional.
D – Consiste na concepção, também
popular, mas menos comum, de que
algumas ocupações representam
carreira e outras não.
2 – Sobre um dos mitos tratados no
capítulo a Assiduidade. Marque a
alternativa correta:
A – Assiduidade é tudo, além de ser
um indicador de comprometimento
com a empresa.
B – É importante saber que estar num
local (trabalho), significa ser produtivo.
C – Hoje não é tudo, pois hoje não é
tratada como um indicador de
comprometimento com a empresa.
D – Se o funcionário não tiver
motivação para realizar o trabalho o
1
Resposta: Você deve fazer tudo sozinho e o chefe
tem sempre razão.
2
Resposta: Assiduidade.
SAIBA MAIS:
Para se atualizar e
complementar seus estudos do
Assunto Mitos da Carreira Leia
também:
6 mitos sobre carreira que
atrapalham os jovens.
Disponível em:
<https://www.napratica.org.br/6-mitos-sobre-
carreiras-em-que-jovens-acreditam/>
A Revista Exame em 2014
trouxe um texto complementar
superinteressante.
Disponível em:
<http://exame.abril.com.br/carreira/8-mitos-sobre-
carreira-que-levam-a-um-ataque-de-nervos/>
QUADRO INTERATIVO:
1 - Cite pelo menos dois mitos da
carreira profissional descritos no
texto1
:
2 - Alguns mitos nos assombram, não
e verdade? Assim, com base na
leitura realizada até aqui, complete a
frase:
Temos um Mito muito interessante:
não é
tudo! Verdade. Nos anos anteriores
ter horário de entrada e saída do
trabalho2
.
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UNIDADE I: MITOLOGIA DACARREIRA
3 – De acordo com as pesquisa
realizada em 2014 pela CBO –
Classificação Brasileira de
Ocupações, qual o número de
atividades constantes no Ministério do
Trabalho?
A – 2.580
B – 2.670
C – 2.558
D – 2.900
4 – Com base no planejamento de
sua carreira, marque a alternativa
correta. Planejar sua carreira é:
A – É necessário participar de
palestras e manter-se atualizado até
conseguir seu objetivo, lendo.
B – Participando de palestras, cursos
e se relacionando bem com todos em
seu ambiente de trabalho.
C – Desacreditar no sucesso, de
modo a dar mais importância do
mérito.
D – Um processo constante de
interação entre o empregado e a
organização visando a atender aos
objetivos traçados.
5 – De acordo com o autor Gustavo
Chierihgini, o mesmo publicou 7 Mitos
na internet. Marque a alternativa que
contenha dois destes mitos:
A – Habilidade de liderança é
essencial para crescer
profissionalmente, Quando tiver um
bom salário, serei feliz.
B – Quando tiver um bom salário,
serei feliz, Todo esforço será
devidamente recompensado.
C – Toda inovação é bem vinda,
Habilidade de liderança é essencial
para crescer profissionalmente.
D – Emprego não é algo que traz
prazer, Você nunca pode errar.
18. __________________ UNIDADE II: AS ANCORAS DE CARREIRAS _________________________
O que são âncoras de carreira? E no que se baseiam?
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UNIDADE II
AS ANCORAS DE
CARREIRAS
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Neste capítulo vamos discutir o
assunto com muitos exemplos.
Primeiramente, vamos entender a
carreira sobre dois pontos de vista.
Sendo o primeiro ponto de vista do
indivíduo, onde abrange o saber e a
avaliação de sua experiência
profissional, e o segundo, da
perspectiva da organização,
abrangem as políticas,
procedimentos e decisões ligadas a
espaços, níveis organizacionais,
compensação e movimento de
pessoas.
De acordo com Sennett (2002), o
trabalho em equipe reforça a
dominação sobre os trabalhadores,
por meio:
Da superficialidade de seu
conteúdo;
Do foco das equipes no
momento imediato;
Da fuga à resistência e ao
confronto, em nome da participação
e comprometimento.
As âncoras de carreira foram
criadas pelo professor Edgar Shein,
autor clássico de psicologia
organizacional. Através de um
estudo realizado em 1961, que
envolveu cerca de 44 ex-alunos do
programa de Mestrado na Escola
Sloan de Administração.
Segundo Schein (1978), durante
os estudos foi possível concluir que
as razões e padrões de escolha
estavam assentados na
autopercepção, as quais estão
relacionadas abaixo:
Talentos e habilidades,
baseados no sucesso dos vários
trabalhos realizados;
Motivos e necessidades,
baseados no feedback de outras
pessoas e da empresa e na auto
avaliação ao enfrentar os vários
desafios;
Atitudes e valores, baseados
no confronto entre os valores e
normas próprias e os da
organização ou ocupação.
Schein (1993) define as âncoras
de carreira como sendo um conjunto
de autopercepções relativas a
talentos e habilidades, motivos e
necessidades, e atitudes e valores
que as pessoas têm com relação ao
trabalho que desenvolvem ou
buscam desenvolver. Demonstra
que as âncoras profissionais são
competências combinadas,
interesses, aspirações e valores que
representam a essência do
trabalhador. Ela serve, portanto,
para guiar, balizar, estabilizar e
integrar a carreira de uma pessoa.
20. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
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UNIDADE II: AS ANCORAS DECARREIRAS
que a empresa tem lhe oferecido no
que diz respeito à profissão,
ascensão, missão de vida e
remuneração.
Assim, de acordo com (SCHEIN,
1996), âncora de carreira é o
composto de fatores da
autopercepção, o qual leva o
indivíduo a não abrir mão de suas
Disponível em: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/carreira-em-
geracoes/2012/01/05/ano-novo-vida-nova/
Atualmente somos movidos pela
necessidade constate de nos
adequar devido às grandes
exigências do mercado de trabalho,
assim, cada indivíduo fica com uma
maior parcela de responsabilidade
sobre o desenvolvimento de sua
carreira.
Assim sendo, partindo do
pressuposto acima mencionado que
o conceito de “âncora de carreira”
demostra sua importância, de forma
que norteia as decisões e escolhas
profissionais das pessoas.
Nesse sentido, reconhecer as
âncoras de carreira é uma forma de
possibilitar que às organizações
combine os talentos ou valores
individuais às necessidades da
empresa/instituição.
Todos os dias pela manhã ao
levantar para se dirigir ao trabalho,
mesmo que consciente ou não,
pode-se dizer que temos motivações,
sejam elas internas ou externas,
podemos dizer que estas são
definhadas como: âncoras de
carreira.
É de extrema importância que o
profissional saiba ordenar suas
âncoras de carreira, de acordo com o
escolhas profissionais. Menciona que
a âncora pode indicar as
capacidades, necessidades e valores
individuais.
Além de colocar que quanto mais
experiente o profissional, maior a
autopercepção a respeito desses três
elementos que norteia e a busca um
equilíbrio entre as decisões a serem
tomadas e quanto às experiências
profissionais.
Além disso, é importante dizer aqui
que Schein (1996), após estudos
realizados conseguiu identificar um
padrão de escolha nas experiências
profissionais, e percebeu que isso se
dá em função das diferentes
autopercepções. Dessa forma, o
mesmo propôs oito âncoras de
carreira, sendo elas:
Empreendedorismo:
preocupação com a criação de algo
novo, envolvendo a motivação para
ultrapassar obstáculos, a vontade de
correr riscos e o desejo de
proeminência pessoal naquilo que é
alcançado.
Competência técnico-profissional:
preocupação com
21. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
19
UNIDADE II: AS ANCORAS DECARREIRAS
das diferentes funções de uma
O desenvolvimento da perícia
pessoal e especialização,
construindo a carreira em uma área
técnica específica ou determinada
profissão.
Estilo de vida: preocupação em
desenvolver um estilo de vida capaz
de equilibrar as necessidades da
carreira e da família, de modo que
nenhuma delas se torne dominante.
Desafio puro: preocupação
primária com a resolução de
problemas aparentemente
irresolúveis, com a possibilidade de
vencer oponentes duros e de
ultrapassar obstáculos difíceis.
Autonomia: preocupação com a
liberdade e a independência, com o
não ser constrangido pelas regras da
organização, com o fazer as coisas a
sua maneira;
Segurança no emprego:
preocupação com a estabilidade e
com a garantia de emprego,
segurança, benefícios e boas
condições de aposentadoria.
Serviço e dedicação: utilização
das capacidades interpessoais e de
ajuda em serviço dos outros,
comprometimento com uma causa
importante na vida e a consequente
devoção a ela.
Gerir pessoas: preocupação
central com a integração dos
esforços dos outros para a obtenção
de resultados e com a articulação
organização.
Compreender as âncoras direciona
o profissional a uma hierarquia de
necessidades, onde leva a facilitação
do entendimento da vocação do
indivíduo.
Pode-se dizer que cada âncora
está associada a um padrão de
motivação e de recompensas.
Para que os profissionais possam
produzir com efetividade, motivação
para que os resultados sejam
alcançados plenamente, é
necessário que lhe dê as
ferramentas necessárias, e não o
reprima.
Paremos para imaginar uma
determinada situação, onde o
funcionário de uma dada empresa
possua uma como âncora de
carreira: Autonomia e independência,
mas que seu talento é reprimido e
ele é obrigado a fazer tudo sempre
do mesmo modo não podendo ter
autonomia em suas atitudes e estar
sempre dependendo de algo.
Podemos dizer que neste exemplo,
este profissional não produzirá de
forma efetiva, estando sempre
frustrado e nervoso com a situação
vivida.
Conforme já mencionado, a
identificação da âncora de carreira é
obtida pela autopercepção quanto às
capacidades, necessidade e valores
individuais.
Além disso, de acordo com Âncora
de Carreira influem nas escolhas
profissionais por refletir um conjunto
de necessidades, valores e
22. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
20
capacidades, as escolhas, por sua
vez, são determinadas pelas
atividade profissional, tendo em vista,
principalmente, satisfazer
necessidades de nível mais elevado.
Porém, é importante entender aqui
que cada indivíduo apresenta
necessidades próximas das
características de diversas âncoras
de carreira.
O desenvolvimento de estratégias
de carreira que combinem as suas
habilidadese valores com as
oportunidades de mercado pode ser
atribuído ao reconhecimento da
âncora de carreira, a qual possibilita
ao profissional o autoconhecimento.
Segundo Dutra (2002), o projeto
profissional é fundamental e eficaz
na tomada de decisão sobre carreira.
É importante mencionar a
identificação feita por Schein (1990),
pois constatou semelhanças entre as
âncoras, no qual demonstra que
alguns profissionais estão mais
propensos a aceitar um vínculo maior
com a organização do que outro.
recompensas mais valorizadas.
Disponível em: http://rosaperrella.com.br/planejamento-e-gestao-de-
carreira-ancoras-de-carreira/
Premissas descritas por Schein
(1996):
Cada indivíduo possui apenas
uma Âncora de Carreira, ou seja,
aquela que se destaca que se
sobrepõe às demais;
Apesar de possuir apenas uma
âncora, todo indivíduo possui, em
maior ou menor grau (ou peso), as
características de todas as âncoras.
3
Resposta: é o composto de fatores da autopercepção, o qual leva o indivíduo
a não abrir mão de suas escolhas profissionais.
4
Resposta: Correto.
QUADRO INTERATIVO
3 - O que são âncoras de carreira3
?
4 - Conclui-se que a âncora de
carreira, poderá influenciar em uma
entrevista de trabalho,
considerando que a âncora de
carreira é seu peso4
.
( ) Correto
( ) Errado
SAIBA MAIS:
Para se atualizar e complementar
seus estudos do Assunto Âncoras
de Carreira. Leia também:
Link:<https://www.roberthalf.com.br/blog/teste-
ancoras-de-carreira-descubra-suas-aptidoes-
profissionais>
<http://exame.abril.com
Revista Pensamento & Realidade
Disponível em: Site:
<http://revistas.pucsp.br/pensamentorealidade>
23. 21
UNIDADE II: AS ANCORAS DECARREIRAS
04 – Conforme colocado pelo autor
Sennett (2002), o trabalho em equipe
TESTE DE CONHECIMENTO
UNIDADE II:
Perguntas:
1 – As âncoras de carreira foram
criadas por qual professor?
A) Fernando Pessoa.
B) Edgar Shein.
C) Sennett.
D) Minarelli.
2 – Qual alternativa abaixo se trata de
uma âncora de carreira?
A) Indiferença.
B) Submissão.
C) Segurança no emprego.
D) Insegurança.
3 – De acordo com o autor Edgar
Shein, as âncoras de carreira são
definidas como sendo um conjunto de?
A) Autopercepções.
B) Autoritarismo.
C) Valores.
D) Talento.
reforça a dominação sobre os
trabalhadores.
I - Da superficialidade de seu
conteúdo;
II - Do foco das equipes no momento
imediato;
III - Da fuga à resistência e ao
confronto, em nome da participação e
comprometimento.
Marque a alternativa que trás as
dominações sobre os trabalhadores:
A) I, II.
B) II, III.
C) I, III.
D) I, II, III.
.
05 – Conforme a teoria de Schein, a
âncora de carreira é o composto de
fatores da autopercepção. Segundo
ele o que a âncora pode indicar:
A) Segurança no emprego.
B) As capacidades, necessidades e
valores individuais.
C) O Foco.
D) Participação.
Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
24. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
19
UNIDADE III
AS NECESSIDADES
DO MERCADO DE
TRABALHO
25. _ UNIDADE III: AS NECESSIDADES DO ERCADO DETRABALHO
Nesse capítulo, iremos abordar as
mudanças nas exigências do mercado
de trabalho, demonstrando
primeiramente a transformação que
ocorreu na sociedade, fundamentada
pela transição do período industrial para
o do conhecimento, teve início logo após
a Segunda Guerra Mundial.
Os profissionais nessa época não
viam necessidade de qualificação, pois
havia pouca concorrência e pouca mão
de obras especializada, além de que o
tempo de estada na empresa era longo
e não pensavam que poderiam ser
desligados, ou seja, demitidos.
Nessa época ainda se confiava muito
no empregador e cabia a ele o
treinamento e desenvolvimento da sua
mão de obra. Isso tornava os
profissionais acomodados, visto que não
buscavam outros meios para se
desenvolverem profissionalmente.
O mercado de trabalho há alguns anos
atrás, via uma pessoa que trocava de
emprego como um mal empregado, nos
dias atuais vemos que isso se modificou,
assim, aquele que permanece muito
tempo na mesma empresa ou
organização, pode ser considerado
acomodado ou até mesmo incapaz de
enfrentar novos desafios.
Segundo Minarelli (1995),
trabalhadores em tempos anteriores
entendiam que o emprego representava
segurança profissional, percebe-se que
muitas pessoas ingressavam em uma
determinada empresa e só se
desligavam quando da aposentadoria.
Ao mesmo tempo vemos a sociologia e
a economia do trabalho discutir sobre a
mudança no perfil da força de trabalho,
além das novas exigências de formação,
e levam ao desenvolvimento de
habilidades cognitivas e
comportamentais.
Nota-se que as mudanças que
ocorreram com relação ao trabalho e
emprego têm sido definidas nos dias
atuais como sendo uma ameaça, que
para alguns autores do assunto apontam
para uma precarização das relações de
trabalho.
Porém, é importante considerar que
um processo de precarização do
trabalho provém da verificação de que é
provável o crescimento econômico sem
o aumento, ou seja, a ampliação das
vagas de emprego. Pode-se dizer que
parte do acirramento das desigualdades
sociais neste começo de século, está
relacionada a essa precarização.
Com a competitividade diante da
economia brasileira à economia global e
a conquista da estabilidade levaram
estruturalmente o funcionamento do
mercado de trabalho do País.
A nova realidade vivida, com a
presença da globalização, trouxe aos
diversos setores da economia uma
grande pressão. Com a globalização
houve o surgimento de novas vagas de
emprego, que ao longo do tempo
começou a exigir qualificação dos
profissionais, as quais podem ver na
história que anteriormente não se exigia.
Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
20
26. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
19
UNIDADE III: AS NECESSIDADES DO ERCADO DETRABALHO
atualização e novas capacitações para
Para melhor entender as necessidades
do mercado de trabalho, é preciso
conceituar a palavra “empregabilidade”,
que de acordo com (Sarsur 1999, p 38),
trata-se de uma ação própria, que pode
ser incentivada ou não pelas
organizações, de modo a buscar que os
funcionários quaisquer que seja o nível,
busquem estar mais bem preparados
para enfrentar o mercado de trabalho e
suas mudanças, antevendo uma postura
proativa.
Nota-se que a grande demanda por
profissionais com conhecimentos mais
específicos aumentou o número de
desemprego, visto que os profissionais
disponíveis no mercado, não atendiam
as necessidades reais das novas
oportunidades que surgiram.
Com a economia e as mudanças
constantes do mercado de trabalho, ter
um diploma de curso superior já não é
mais sinônimo de alcançar um bom
emprego, partindo do pressuposto de que
muitas das características importantes
que devem ser aplicadas no ambiente de
trabalho não são ensinadas em sala de
aula.
De acordo com autores do assunto
tratado, mencionam que existe uma
distância significativa entre o
conhecimento técnico e o que é exigido
no mercado de trabalho.
E nos dias atuais com o mercado de
trabalho tem buscado um profissional
cada vez mais qualificado, além de
perceber que o mercado está cada dia
mais acirrado e tem apresentado uma
grande oscilação na economia brasileira,
o qual acaba resultando na urgência de
especialistas de diversas áreas.
Essa necessidade também vem da
constante mudança de serviços
moldadas às novas exigências do
mundo atual, que acaba por refletir no
profissional.
Muitos desempregados nos dias atuais
encontram muitos obstáculos para
encontrar um emprego devido à falta de
treinamento, formação, educação e o
desejo de ter melhores empregos.
Observa-se que o mercado de
trabalho tem estado cada vez mais
concorrido, assim sendo, para conseguir
ingressar no mercado ou até mesmo se
sobressair é necessário que o
profissional desenvolva conhecimentos
e habilidades diferenciadas, para tornar-
se competitivo no mercado.
É correto afirmar que as empresas têm
buscado profissional que se destaquem
por suas qualidades humanas e pela
agilidade de expandir seus recursos e
capacidades potencias sempre.
Hoje o profissional deve ter uma visão
mais ampla, na busca constante para se
desenvolver, com o propósito de reunir
conhecimentos que lhe auxiliará, e boa
parte deste são alcançados mediante
educação, formação e treinamentos.
O desenvolvimento dos profissionais
está baseado principalmente na
obtenção de conhecimentos, sua
capacidade e desempenho estão
intimamente ligados ao seu grau de
conhecimento. O profissional precisa
olhar sua carreira de forma mais crítica e
não as empresas.
De acordo com Minarelli (2005), os
profissionais devem entender que o
27. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
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mercado de trabalho não é apenas uma
determinada empresa e só se
desligavam quando da aposentadoria.
Ao mesmo tempo vemos a sociologia
e a economia do trabalho discutir sobre
a mudança no perfil da força de
trabalho, além das novas exigências de
formação, e levam ao desenvolvimento
de habilidades cognitivas e
comportamentais.
Nota-se que as mudanças que
ocorreram com relação ao trabalho e
emprego têm sido definidas nos dias
atuais como sendo uma ameaça, que
para alguns autores do assunto apontam
para uma precarização das relações de
trabalho.
Porém, é importante considerar que
um processo de precarização do
trabalho provém da verificação de que é
provável o crescimento econômico sem
o aumento, ou seja, a ampliação das
vagas de emprego. Pode-se dizer que
parte do acirramento das desigualdades
sociais neste começo de século, está
relacionada a essa precarização.
Com a competitividade diante da
economia brasileira à economia global e
a conquista da estabilidade levaram
estruturalmente o funcionamento do
mercado de trabalho do País.
A nova realidade vivida, com a
presença da globalização, trouxe aos
diversos setores da economia uma
grande pressão. Com a globalização
houve o surgimento de novas vagas de
emprego, que ao longo do tempo
começou a exigir qualificação dos
profissionais, as quais podem ver na
história que anteriormente não se exigia.
o qual acaba resultando na urgência de
atualização e novas capacitações para
Para melhor entender as
necessidades do mercado de trabalho, é
preciso conceituar a palavra
“empregabilidade”, que de acordo com
(Sarsur 1999, p 38), trata-se de uma
ação própria, que pode ser incentivada
ou não pelas organizações, de modo a
buscar que os funcionários quaisquer
que seja o nível, busquem estar mais
bem preparados para enfrentar o
mercado de trabalho e suas mudanças,
antevendo uma postura proativa.
Nota-se que a grande demanda por
profissionais com conhecimentos mais
específicos aumentou o número de
desemprego, visto que os profissionais
disponíveis no mercado, não atendiam
as necessidades reais das novas
oportunidades que surgiram.
Com a economia e as mudanças
constantes do mercado de trabalho, ter
um diploma de curso superior já não é
mais sinônimo de alcançar um bom
emprego, partindo do pressuposto de que
muitas das características importantes
que devem ser aplicadas no ambiente de
trabalho não são ensinadas em sala de
aula.
De acordo com autores do assunto
tratado, mencionam que existe uma
distância significativa entre o
conhecimento técnico e o que é exigido
no mercado de trabalho.
E nos dias atuais com o mercado de
trabalho tem buscado um profissional
cada vez mais qualificado, além de
perceber que o mercado está cada dia
mais acirrado e tem apresentado uma
grande oscilação na economia brasileira,
especialistas de diversas áreas.
Essa necessidade também vem da
constante mudança de serviços
28. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
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moldadas às novas exigências do
mundo atual, que acaba por refletir no
profissional.
Muitos desempregados nos dias atuais
encontram muitos obstáculos para
encontrar um emprego devido à falta de
treinamento, formação, educação e o
desejo de ter melhores empregos.
Observa-se que o mercado de
trabalho tem estado cada vez mais
concorrido, assim sendo, para conseguir
ingressar no mercado ou até mesmo se
sobressair é necessário que o
profissional desenvolva conhecimentos
e habilidades diferenciadas, para tornar-
se competitivo no mercado.
É correto afirmar que as empresas têm
buscado profissional que se destaquem
por suas qualidades humanas e pela
agilidade de expandir seus recursos e
capacidades potencias sempre.
Hoje o profissional deve ter uma visão
mais ampla, na busca constante para se
desenvolver, com o propósito de reunir
conhecimentos que lhe auxiliará, e boa
parte deste são alcançados mediante
educação, formação e treinamentos.
O desenvolvimento dos profissionais
está baseado principalmente na
obtenção de conhecimentos, sua
capacidade e desempenho estão
intimamente ligados ao seu grau de
conhecimento. O profissional precisa
olhar sua carreira de forma mais crítica e
não as empresas.
De acordo com Minarelli (2005), os
profissionais devem entender que o
mercado de trabalho não é apenas uma
oportunidade de emprego a ser
surgem.
Os avanços tecnológicos e a
globalização levam a necessidade de
aprender e se atualizar a cada minuto,
ocupada, mas também deve ser visto
como um favorecimento para se detectar
problemas e disponibilizar-se a
resolução dos mesmos.
Disponível em: http://www.fumec.br/blog/mercado-de-trabalho/como-e-o-mercado-de-trabalho-
para-formados-em-computacao-grafica/
Os empresários têm buscado
profissionais com habilidades técnicas,
porém devem ainda saber inovar e criar
alternativas que contribuam para o
progresso das da empresa.
O empregado deve ter um perfil para
atuação na solução de seus problemas,
lembrando que é necessário ter a
capacidade de relacionar-se com
pessoas, mas também deverá ter
aptidão para modificar de forma positiva
o ambiente de trabalho. Assim, sendo
percebemos que o mercado de trabalho
nos dias atuais, tem exigido que o
profissional tenha um conjunto de
habilidades e potencialidades para se
sustentar em evidência no mercado de
trabalho.
Sendo que essas habilidades podem
ser desenvolvidas pelo funcionário ou
até mesmo aprendidas. Além disso,
conclui-se que as portas para o mercado
de trabalho apenas se fechará para os
indivíduos que não se adequarem aos
novos caminhos e tecnologias que
29. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
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devendo as pessoas se reestruturar
diariamente para conseguir se adaptar a
nova realidade.
Para ter sucesso no mercado de
trabalho hoje, vendo o quão está
concorrido é necessário que você
desenvolva algumas características,
sendo que serão trazidas para você as
10 mais importantes:
01 – Trabalhar em equipe - Significa
criar um esforço coletivo para resolver
um problema, são pessoas que se
dedicam a realizar uma tarefa visando
concluir determinado trabalho, cada um
desempenhando uma função específica,
mas todos unidos por um só objetivo,
alcançar o tão almejado sucesso.
2 – Gerenciar - Significa organizar,
planejar e executar atividades que
facilitem o processo de trabalho.
3 – Liderar – É diferente de gerenciar, é
desenvolver a visão do que é possível e
ser capaz de inspirar outros a ajudá-lo a
realizar estas possibilidades.
4 – Escrita - Escrever bem é um
diferencial.
5 – Multicultural – Entender as diversas
culturas e etnias.
6 – Networking – Vêm da palavra em
inglês que indica a capacidade de
estabelecer uma rede de contatos ou
uma conexão com algo ou com alguém.
7 – Interdisciplinar – Saber trabalhar
com diversas pessoas de áreas
diferentes, visando o agrupamento de
diversos ramos do conhecimento,
seguindo um objetivo em comum, como
um assunto ou tema específico.
8 – Comportamento – Significa o
conjunto de reações o qual envolve o
meio em que está inserido.
9 – Falar em público – Significa
comunicar-se bem, é certamente um
diferencial na hora de conquistar uma
colocação no mercado de trabalho ou
até mesmo galgar novos postos na
empresa onde o profissional já atua.
10 – Negociar - É o processo de
influenciar as decisões e ações de outra
pessoa, saber decidir, negociar e agir,
estes são fatores essenciais para um
líder ou administrador que busque
excelência, resultados e sucesso.
As características citadas acima são as
mais importantes, além de ser tratadas
hoje como sendo um diferencial para
carreira. Sabe-se que se comunicar bem,
avaliação pessoal, montagem e motivação
de equipes, são as que mais se
destacam.
5
Resposta: Segunda Guerra Mundial.
QUADRO INTERATIVO:
1 - Complete a frase:
As mudanças nas exigências do mercado de trabalho, demonstrando primeiramente a
transformação que ocorreu na sociedade, fundamentada pela transição do período
industrial para o do conhecimento, teve início logo após a 5
.
30. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
20
UNIDADE III: AS NECESSIDADES DO ERCADO DETRABALHO
profissionais com conhecimentos mais
específicos, é correto afirmar que:
A) Aumentou o número de
desempregados.
B) Aumento nas vagas de emprego.
C) Redução da mão de obra.
D) Redução de desempregados.
03 – Com os avanços tecnológicos e a
globalização, é correto afirmar que
elas levam:
A) A paralisação dos meios de
comunicação.
B) Há não ser necessário adequarem
aos novos caminhos e tecnologias
que surgem.
C) A necessidade de aprender e se
atualizar a cada minuto.
TESTE DE CONHECIMENTO
UNIDADE III:
1 – Qual processo é importante
considerar que provém da verificação
de que é provável o crescimento
econômico sem o aumento, ou seja, a
ampliação das vagas de emprego.
A) Negociação do trabalho.
B) Trabalho em equipe.
C) Precarização do trabalho.
D) Avanços tecnológicos.
2 – Com a grande demanda por
D) É desnecessário fazer de leituras
variadas.
04 – Para se ter sucesso no mercado
de trabalho é necessário que você
desenvolva algumas características,
qual das alternativas abaixo se trata
de UMA das 10 características mais
importantes:
A) Trabalhar em equipe.
B) Satisfação.
C) Organização.
D) Flexibilização.
SAIBA MAIS:
Para se atualizar e complementar
seus estudos do Assunto: AS
NECESSIDADES DO MERCADO
DE TRABALHO.
Leia também:
<http://www.cpt.com.br/noticias/produto-satisfazer-
necessidades-mercado>
<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/08/18077
16-empreendedorismo-por-necessidade-ameaca-
eficiencia-economica.shtml>
31. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
21
UNIDADE IV
PÓS-GRADUAÇÃO E
PLANEJAMENTO DE
CARREIRA
32. _ UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTO DECARREIRA
4.1 PÓS-GRADUAÇÃO
Nesse capítulo, vamos iniciar pela
diferenciação entre as duas categorias
de pós-graduação existentes no Brasil,
sendo elas: modalidade lato sensu
(especializações e MBAs, onde entram
também as residências) e modalidade
stricto sensu (mestrados acadêmicos,
mestrados profissionais e doutorados).
Se pensarmos que há alguns anos
atrás bastava ter uma graduação para
conquistar um bom trabalho, por outro
lado nos dias atuais, em épocas de
crises e com o grande número de
pessoas disponível para o mercado de
trabalho, não podemos contar apenas
com a graduação para conseguir um
bom emprego ou se manter no
trabalho.
Segundo pesquisas analisadas os
selecionadores dão preferência a quem
possui pós-graduação direcionada para
a área da vaga oferecida.
De modo geral, a busca pelo
conhecimento é vital para o sucesso
profissional. A pós-graduação permite
que o profissional se torne um
especialista em uma determinada área
ou assunto.
Dessa forma, vamos analisar os
cursos lato sensu, o qual possui carga
horária mínima, sendo de 360 horas,
além de poder ser oferecidos na
modalidade à distância, e no final deste
é necessário que o aluno defenda uma
monografia ou um trabalho de
conclusão, se aprovado recebe um
certificado.
Já os cursos da modalidade stricto
sensu disponibilizam aos alunos
conhecimentos de forma mais
específica, além de serem voltados à
pesquisa, sendo que no final do curso,
o aluno receberá um diploma.
Assim sendo, pode-se dizer que as
modalidades descritas acima, são
diferentes modalidades, é importante
que os futuros alunos saibam o que
querem diploma ou certificado.
Então vai depender se pretende ser
professor universitário ou for para a
área da pesquisa, é importante, sendo
tratada como ideal a modalidade stricto
sensu, para adquirir título de mestre ou
doutor.
Porém, se você busca uma
qualificação profissional, ou pretende
continuar no mercado de trabalho, e
não na área acadêmica, o curso lato
sensu é suficiente.
Modalidade Lato sensu: A
Especialização trata-se de um
aprimoramento ou upgrade de
conteúdos da vida profissional.
Temos dentro das especializações os
MBAs (Master in Business
Administration), os quais são
especializações nas áreas de
administração, voltadas ao mercado de
trabalho, e as residências, podem ser
feitas por médicos e veterinários
também.
_ UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTO DECARREIRA
Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
22
33. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
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Disponível em: http://pt.123rf.com/photo_47037251_chap%C3%A9u-
mundial-sinal-arte-p%C3%B3s-gradua%C3%A7%C3%A3o.-
ilustra%C3%A7%C3%A3o-vetorial.html
Modalidade Stricto sensu: Trata-se
do Mestrado acadêmico, este
procurado por quem deseja seguir a
carreira de docente e também se
dedicar à pesquisa acadêmica. Nessa
modalidade o aluno pode produzir
artigos no decorrer do curso, e deve
apresentar uma dissertação no final
para uma banca de professores.
Mestrado profissional: Está
modalidade é para quem queira
aprofundar conhecimentos teóricos,
além de manter o foco no mercado de
trabalho. Nessa modalidade também
requer a apresentação de uma
dissertação.
Doutorado: Este é para a pessoa
que deseja ser pesquisador e/ou
professor universitário, sendo que no
final deve apresentar uma tese.
Conforme consta no site do Ministério
da Educação, a Resolução n° 01, de 08
de Junho de 2007, onde “Estabelece
normas para o funcionamento de
cursos de pós- graduação lato sensu,
em nível de especialização”.
Art. 1° Os cursos de pós-graduação lato
sensu oferecidos por instituições de educação
superior devidamente credenciadas
independem de autorização, reconhecimento
e renovação de reconhecimento, e devem
atender ao disposto nesta Resolução.
§ 1° Incluem-se na categoria de curso de pós-
graduação lato sensu aqueles cuja
equivalência se ajuste aos termos desta
Resolução.
§ 2° Excluem-se desta Resolução os cursos
de pós-graduação denominados de
aperfeiçoamento e outros.
§ 3° Os cursos de pós-graduação lato sensu
são abertos a candidatos diplomados em
cursos de graduação ou demais cursos
superiores e que atendam às exigências das
instituições de ensino.
§ 4° As instituições especialmente
credenciadas para atuar nesse nível
educacional poderão ofertar cursos de
especialização, única e exclusivamente, na
área do saber e no endereço definidos no ato
de seu credenciamento, atendido ao disposto
nesta Resolução.
Art. 2° Os cursos de pós-graduação lato
sensu, por área, ficam sujeitos à avaliação
dos órgãos competentes a ser efetuada por
ocasião do recredenciamento da instituição.
Art. 3° As instituições que ofereçam cursos de
pós-graduação lato sensu deverão fornecer
informações referentes a esses cursos,
sempre que solicitadas pelo órgão
coordenador do Censo do Ensino Superior,
nos prazos e demais condições
estabelecidos.
Art. 4° O corpo docente de cursos de pós-
graduação lato sensu, em nível de
especialização, deverá ser constituído por
professores especialistas ou de reconhecida
capacidade técnico-profissional, sendo que
50% (cinqüenta por cento) destes, pelo
menos, deverão apresentar titulação de
mestre ou de doutor obtido em programa de
pós-graduação stricto sensu reconhecido pelo
Ministério da Educação.
Art. 5° Os cursos de pós-graduação lato
sensu, em nível de especialização, têm
duração mínima de 360 (trezentas
_ UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA
e sessenta) horas, nestas não computado o
tempo de estudo individual ou em grupo, sem
34. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
24
assistência docente, e o reservado,
obrigatoriamente, para elaboração individual
de monografia ou trabalho de conclusão de
curso.
Art. 6° Os cursos de pós-graduação lato
sensu a distância somente poderão ser
oferecidos por instituições credenciadas pela
União, conforme o disposto no § 1° do art. 80
da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Parágrafo único. Os cursos de pós-graduação
lato sensu oferecidos a distância deverão
incluir, necessariamente, provas presenciais e
defesa presencial individual de monografia ou
trabalho de conclusão de curso.
Art. 7° A instituição responsável pelo curso de
pós-graduação lato sensu expedirá certificado
a que farão jus os alunos que tiverem obtido
aproveitamento, segundo os critérios de
avaliação previamente estabelecidos, sendo
obrigatório, nos cursos presenciais, pelo
menos, 75% (setenta e cinco por cento) de
freqüência.
§ 1° Os certificados de conclusão de cursos
de pós-graduação lato sensu devem
mencionar a área de conhecimento do curso e
serem acompanhados do respectivo histórico
escolar, do qual devem constar,
obrigatoriamente:
I - relação das disciplinas, carga horária, nota
ou conceito obtido pelo aluno e nome e
qualificação dos professores por elas
responsáveis;
II - período em que o curso foi realizado e a
sua duração total, em horas de efetivo
trabalho acadêmico;
III - título da monografia ou do trabalho de
conclusão do curso e nota ou conceito obtido;
IV - declaração da instituição de que o curso
cumpriu todas as disposições da presente
Resolução; e
V - citação do ato legal de credenciamento da
instituição.
§ 2° Os certificados de conclusão de cursos
de pós-graduação lato sensu, em nível de
especialização, na modalidade presencial ou
à distância, devem ser obrigatoriamente
registrados pela instituição devidamente
credenciada e que efetivamente ministrou o
curso.
§ 3° Os certificados de conclusão de cursos
de pós-graduação lato sensu, em nível de
especialização, que se enquadrem nos
dispositivos estabelecidos nesta Resolução
terão validade nacional.
Art. 8° Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação, ficando revogados os arts.
6°, 7°, 8°, 9°, 10, 11 e 12 da Resolução
CNE/CES n° 1, de 3 de abril de 2001, e
demais disposições em contrário.
De acordo com o Ministério da
Educação, define-se Educação à
Distância como uma modalidade
educacional na quais alunos e
professores estão separados, física ou
temporalmente e, por isso, faz-se
necessária a utilização de meios e
tecnologias de informação e
comunicação.
De acordo com o histórico levantado
a educação à distância surgiu na
Europa na primeira metade do século
XIX. Mais tarde, surge na Inglaterra
(1840) e Alemanha (1856), iniciando
em nosso continente em 1874, nos
Estados Unidos da América.
Assim, gradualmente outros países
passaram a adotar metodologias de
EAD até chegar ao Brasil em 1904. A
educação à distância teve significativos
avanços, sendo importante marco
referencial a criação do sistema rádio
educativo e, mais tarde, a utilização do
35. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
25
_ UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTO DECARREIRA
telefone, cinema, televisão e internet
para fins educacionais que, ao lado dos
correios, compõem meios essenciais
para o processo de aprendizagem.
Atualmente podemos dizer que em
praticamente todos os países existem
programas educativos sendo
transmitidos por várias mídias,
permitindo a democratização da
educação de qualidade.
Além disso, essa modalidade é
regulada por uma legislação específica
e pode ser implantada na educação
básica (educação de jovens e adultos,
educação profissional técnica de nível
médio) e na educação superior.
E sabe-se que as primeiras normas
sobre a EAD surgiram na década de
60, e os cursos de pós-graduação lato
sensu, chamados de “especialização”,
até recentemente eram considerados
livres, ou seja, independentes de
autorização para funcionamento ou
reconhecimento por parte do MEC.
Porém, com o advento do Parecer n.º
Nesta parte dos estudos, vamos
entender um pouco mais quanto ao
planejamento de carreira, conforme já
visto quanto aos pontos de vista da
Carreira, é importante que essas
perspectivas sejam conciliadas, além
de ser muito importante lembrar que
sua carreira precisa de constantes
ajustes, desenvolvimento e mudanças.
O Planejamento de Carreira até os
anos 60 significava uma relação linear
e estável entre o indivíduo e a empresa
que lhe empregava. O relacionamento
entre essas duas partes era um acordo
de segurança para o empregado e de
lealdade para empresa.
De acordo com Dutra (2010),
908/99 (aprovado em 02/12/98) e da
Resolução nº 3 (de 05/10/99) da
Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação, que
fixam condições de validade dos
certificados de cursos presenciais de
especialização, tornou-se necessária a
regulamentação de tais cursos na
modalidade a distância. A nova LDB
(Lei 9.394/96) permitiu avanços,
admitindo que existisse, em todos os
níveis, a EAD.
Com as pessoas cada dia correndo
mais e com menos tempo para se
dedicar a um curso presencial, nota-se
que a opção para Educação à
Distância (EAD), vem crescendo
exponencialmente no Brasil. Observa-
se que tem ganhando um grande
destaque na educação de nível
superior tanto na graduação quanto na
pós-graduação.
4.2 Planejamento de Carreira
somente na década de 80 houve a
intensificação na forma de pensar as
práticas de gestão de carreiras, isso
inclui tanto as pessoas quanto as
organizações. Foi ai que os
profissionais sentiram a necessidade
de fazer um planejamento de suas
carreiras e as empresas a pensar sobre
formas de conciliar as expectativas
destes e o desenvolvimento
profissional aprimorando seus
processos internos. Figura 06.
Conforme o autor Barbieri (2012),
menciona o novo paradigma de
carreira, a relação entre o empregado e
o empregador como uma troca de
interesses que resulta em uma soma
36. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
26
_ UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Segundo (RIBEIRO et. al., 2009), o
planejamento de carreira é pertinente
na vida de qualquer profissional que se
dedica anos para a formação
acadêmica, o qual deseja encontrar
uma atividade que corresponde com
suas perspectivas. Além de possibilitar
que as pessoas possam ir de encontro
as suas competências.
Temos dois tipos de carreira, sendo a
carreira tradicional, está caracterizada
com promessas de empregos de longa
duração e segurança tem sido
substituída por um termo de
entendimento de menor duração e a
carreira proteana está caracterizada
pelas necessidades atuais de
desempenho, com frequente mudança
e invenção própria, autonomia e auto
direção, conduzida pelas necessidades
de pessoas na organização.
É importante saber que o Plano de
Carreira não é uma ferramenta
inalterável, pelo contrário, é um estudo
que necessita ser revisto de tempos em
tempos de acordo com as
particularidades de cada indivíduo
(OLIVEIRA, 2013; FERNANDES,
2012).
Estar ciente que a carreira envolve
uma série de estágios e a ocorrência
de transições que refletem
necessidades, motivos e aspirações da
sociedade e que não adiantar
tentarmos pular os estágios.
Segundo Dutra (1996), de muito
importante considerar o planejamento
estratégico pessoal como sendo uma
ferramenta para alinhar o caminho que
o profissional gostaria de seguir, e,
além disso, nos dias atuais existe a
necessidade de um padrão para guiar
as pessoas na reflexão sobre suas
carreiras.
Do ponto de vista de uma empresa o
Plano Estratégico é ferramenta
fundamental para garantir à
organização sua continuidade, dando
meios para que ela possa se adaptar
às mudanças no ambiente externo,
superando suas dificuldades e
maximizando o aproveitamento das
oportunidades identificadas.
De acordo com o modelo adaptado
da MACROPLAN (2001), o processo
de planejamento estratégico subdivide-
se em três etapas, sendo elas:
Etapa 1 – Construção de
Premissas ou Fundamentos.
Etapa 2 – Grandes Escolhas.
Etapa 3 – Elaboração e
Implementação do Plano.
Quando se faz a escolha de que
caminho seguir, ou seja, que carreira,
com relação à ocupação escolhida que
vem a permear o jovem desde sua
infância e que após o período de
adolescência a escolha deve ser bem
realista. É importante saber que:
O planejamento é um processo
sistemático e constante de tomada de
decisões;
O planejamento é um processo
de ações inter-relacionadas e
interdependentes que visam ao alcance
de objetivos estabelecidos;
O processo de planejamento é
muito mais importante que seu produto
final.
37. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
27
_ UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTO DECARREIRA
Percebe-se que o mundo vem sofrendo
várias transformações no
desenvolvimento do trabalho em todas
as áreas de atuação.
E conforme já mencionado diversas
vezes, nos dias atuais não basta
somente o conhecimento adquirido no
curso de formação técnica ou
universitária para garantir sua inserção
no mercado de trabalho ou até mesmo
sua permanência durante alguns anos.
É necessária que a atualização do
conhecimento seja praticada
sistematicamente, uma vez que a
evolução da tecnologia se deu de
maneira muito rápida e, em
consequência disso, os processos
produtivos tiveram que se adaptarem
as mudanças.
Além disso, na década de 80, houve
a abertura do mercado no Brasil, onde
novos fenômenos intensificaram os
debates sobre o tema carreira. Um
desses fenômenos é a pressão que um
mercado cada vez mais competitivo e
globalizado.
Com a abertura econômica e o
controle da inflação marcando um novo
estágio de desenvolvimento no Brasil.
No âmbito das empresas, as palavras-
chave foram competitividade e
empregabilidade.
No século XXI, as novas demandas
por tecnologias e a explosão das redes
sociais se tornaram ainda mais
presente. Esse novo contexto provocou
mudanças também na atitude dos
indivíduos em relação à suas carreiras.
De acordo com Dutra (1996), no que
diz respeito às teorias de escolha de
carreira elas podem ser agrupadas em
duas categorias: sendo elas a
compatibilidade, o qual afirma que
determinadas pessoas escolham
determinadas ocupações com base em
medidas de compatibilidade entre a
pessoa e a ocupação escolhida e o
processo de escolha o qual afirma que
a pessoa, ao longo de sua trajetória de
vida, aproxima-se gradualmente da
escolha de sua ocupação.
De acordo com o autor Ginzbert
(1951) o processo de escolha passa
por três estágios: Estágio da Fantasia,
Estágio das Escolhas Tentativas e
Estágio das Escolhas Realistas, vamos
entender os três estágios citados.
Estágio da Fantasia: cobre o
período da infância até 11 anos;
Estágio das Escolhas Tentativas:
dos 11 aos 16 anos, baseia-se em
interesses e, posteriormente, em
capacidades e valores;
Estágio das Escolhas Realistas: a
partir dos 17 anos.
Assim, segue as dicas para que
possa traçar um eficiente planejamento
pessoal para conduzir uma trajetória de
sucesso em sua carreira profissional.
De acordo com Grinberg (2009), traçar
metas, compreender qualidades
pessoais e defeitos, buscar trabalhar
sempre com a hipótese de mudanças,
saber suas limitações é o início para
iniciar seu planejamento.
Além disso, o autor ainda diz que
para o desenvolvimento pleno apenas
será possível para aqueles que
conseguirem trabalhar seus pontos
fortes e fracos, de forma a traçar metas
e ambições, sendo necessário mirar
38. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
28
_ UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTO DECARREIRA
em seus sonhos e procurar os meios
para conseguir conquistá-los.
Dutra (2001) afirma que o sistema de
administração de carreiras deve
conciliar o desenvolvimento da
organização e do indivíduo. Para ele, a
definição de trajetórias de carreira é
importante para a manutenção de
vantagens competitivas. Isso pode ser
feito de forma compartilhada entre o
colaborador, que estabelece suas
opções de carreira, e a organização,
que dá suporte ao planejamento
individual da carreira de seus
funcionários.
A estrutura da carreira pode ser
diferenciada nos seguintes tipos.
Em linha: a sequência de
posições está alinhada em uma única
direção, não oferecendo alternativas às
pessoas.
Em rede: oferece várias opções
para cada posição da empresa.
Permite à pessoa estabelecer sua
trajetória, a partir de critérios de acesso
previamente estabelecidos.
Paralelas: os indivíduos podem
traçar suas trajetórias profissionais em
duas direções: profissional ou
gerencial.
O objetivo principal do sistema de
gestão de carreiras e orientação
profissional é conciliar as necessidades
organizacionais de competências, as
oportunidades profissionais existentes
na organização e as aspirações de
crescimento do indivíduo (BRANDÃO,
2006).
Segundo Dutra (1997), um modelo de
planejamento de carreira tem como
principais objetivos:
Desenvolver nas pessoas um
espírito crítico com relação a seu
comportamento diante da carreira.
Estimular e dar suporte a um
processo de auto-avaliação, visando ao
planejamento individual de sua carreira.
Oferecer uma estrutura para
reflexão das pessoas sobre sua
realidade profissional e pessoal.
Disponibilizar ferramentas para
desenvolver objetivos de carreira e de
planos de ação e para monitorar a
carreira ao longo do tempo.
6
Resposta: stricto sensu.
7
Resposta: Plano de Carreira.
QUADRO INTERATIVO:
Complete a frase:
1 - Os cursos da modalidade disponibilizam aos alunos
conhecimentos de forma mais específica6
.
2 - É importante saber que o não é uma ferramenta
inalterável, pelo contrário, é um estudo que necessita ser revisto de tempos em
tempos7
.
39. _ UNIDADE IV: PÓS-GRADUAÇÃO E PLANEJAMENTO DECARREIRA
( ) Modalidade Stricto sensu, trata-se
do Mestrado acadêmico, este
procurado por quem deseja seguir a
carreira de docente.
03 – É considerado como modalidade
stricto sensu:
A) MBAs
B) Especializações
C) Graduação
D) Mestrados acadêmicos
TESTE DE CONHECIMENTO
UNIDADE IV:
01 – É considerado como modalidade
lato sensu:
A) MBA’s.
B) Mestrado Acadêmico.
C) Mestrado Profissional.
D) Doutorado.
02 – No eu diz respeito às
Modalidades de Pós Graduação,
marque (V) verdadeiro ou (F) falso:
( ) Os MBAs (Master in Business
Administration), os quais são
especializações nas áreas de
administração, voltadas ao mercado de
trabalho.
4 – Em que década o Planejamento
de Carreira significava uma relação
linear e estável entre o indivíduo e a
empresa que lhe empregava.
A) 50.
B) 60.
C) 80.
D) 90.
5 – No que diz respeito ao
Planejamento de Carreira, marque (V)
verdadeiro ou (F) falso:
( ) O planejamento de carreira é
pertinente na vida de qualquer
profissional que se dedica anos para a
formação acadêmica, o qual deseja
encontrar uma atividade que
corresponde com suas perspectivas.
( ) O Plano de Carreira é uma
ferramenta inalterável.
Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
29
SAIBA MAIS:
Para se atualizar e
complementar seus estudos do
Assunto leia também:
Links:<http://portal.mec.gov.br/par/193-
secretarias-112877938/seed-educacao-a-
distancia-96734370/12778-legislacao-de-
educacao-a-distancia>
<http://www.abed.org.br/site/pt/midiateca/legi
slacao_ead/>
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato200
4-2006/2005/decreto/d5622.htm>
40. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
UNIDADE V
AS NOSSAS
NECESSIDADES E
O MERCARDO DE
TRABALHO
41. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
UNIDADE V: AS NOSSAS NECESSIDADES E O MERCADO DETRABALHO
Sobre o mercado de trabalho,
podemos dizer que se associa àqueles
que oferecem força de trabalho àqueles
que a procuram, num sistema típico
de mercado onde se negocia a fim de
determinar os preços e as quantidades a
transacionar.
Além disso, estudar o mercado de
trabalho procura perceber e prever os
fenômenos de interação entre estes dois
grupos tendo em conta a situação
econômica e social do país, região ou
cidade. Pode-se incluir que as ofertas de
trabalho relacionadas às empresas
públicas, de economia
mista, privadas, pessoas físicas, entre
outras, com suas normas para
remuneração, benefícios, carreira,
condutas e a aptidão dos profissionais
que desejam ingressar nestas.
De acordo com a história após a
Segunda Guerra Mundial, as sociedades
industrializadas tiveram cerca de 30
anos marcados por um enriquecimento,
um crescimento ininterrupto e uma
melhoria nas condições de vida sem
precedentes na História.
Durante os "30 gloriosos", como ficou
conhecido essa época, os empregos
eram abundantes e estáveis, e as
carreiras, lineares e contínuas. Ainda
que existissem certos problemas quanto
ao trabalho, especialmente entre os
operários das indústrias e dos serviços,
foi marcada ainda por uma taxa de
desemprego pequena, uma melhoria
contínua dos benefícios sociais (seguro
social, assistência à saúde,
aposentadoria, instrução pública gratuita
etc.), um nível de economia elevado e
um Estado que não conhecia o
endividamento.
Nota-se que após a revolução
industrial que o trabalho humano tem
sido eliminado dos processos de
produção, dando lugar as máquinas. De
acordo com Chiavenato (2004), o
mercado de trabalho tem como objeto as
ofertas de trabalho ou de emprego
oferecidas pelas organizações, em
determinado lugar e em determinada
época.
Com a inovação tecnológica, onde as
máquinas ocuparam o lugar de diversos
trabalhadores. O emprego tomou uma
nova proporção, levando a uma
reestruturação das empresas.
Desta forma, vemos que o mercado de
trabalho abrange ofertas e procuras, ou
seja, disponibilidade e demanda de
empregos, respectivamente.
Portanto, concluímos que o mercado
de trabalho é constituído da demanda,
ou seja, procura de mão-de-obra pelas
empresas e oferta de trabalho pelos
indivíduos.
A demanda de trabalho depende do
nível de preço, da produção e dos
salários reais que terão de ser pagos
aos seus funcionários, de tal forma a
maximizar os lucros da empresa.
Simplificando a análise, se os níveis
salariais estiverem altos e não puder
haver repasses de preços de produtos, a
tendência é a de menor utilização de
mão-de-obra, substituindo-a por outros
recursos de produção, quando possível.
Nos dias atuais, de acordo com a
pesquisa realizada pelo IBGE, onde a
Pesquisa Nacional por Amostra de
42. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
UNIDADE V: AS NOSSAS NECESSIDADES E O MERCADO DETRABALHO
Domicílios (PNAD), assim denominada,
os trabalhadores sem carteira de
trabalho assinada já representavam
cerca de 28% da população ocupada.
Além disso, percebe-se que desde o
início da década de 1980, o mercado de
trabalho brasileiro tem se caracterizado
por uma elevada proporção de
trabalhadores sem contrato formal de
trabalho.
Notamos que a realidade vivida nos
anos 30 não é mais a mesma que
vivemos hoje, se olharmos o mercado
de trabalho e as crises políticas e
financeiras vivida.
Vivemos num contexto político e social
diferenciado, no qual há acesso mais
democrático às informações, a condição
de compra e a facilidade de crédito
dominam o mercado consumidor e as
tecnologias estão mais acessíveis até
para as classes menos favorecidas,
antes excluídas.
Disponível em:
http://www.imgrum.net/media/1307959187876049832_3118220431
Com o auxílio da internet, passamos a
acessar informações com mais
agilidade, e mais conhecimento e
informação nos possibilita realizarmos
mais pesquisas; com isso,
desenvolvemos um senso apurado na
tomada de decisão sobre produtos e
serviços.
Nota-se que essa necessidade tornou-
se ainda mais apurada com o aumento
da concorrência organizacional, o que
obrigou o consumidor a fazer escolhas
mais assertiva, para que seu suado
dinheirinho não fosse gasto com
produtos sem qualidade ou com serviços
ineficientes.
Além disso, temos a conhecida
concorrência, que é a principal
característica do mercado de trabalho. O
número de ofertas no mercado de
trabalho é bem mais reduzido que a
demanda, causando uma concorrência
entre os indivíduos que procuram por
uma vaga.
Temos ainda as crises que a
sociedade enfrenta temos também o
surgimento de novas tecnologias como
já citado e sempre provoca mudanças
no ambiente social da organização,
como imaginar que alguma inovação
tecnológica sendo introduzida na
empresa não iria provocar algum efeito.
Importante saber a situação do Brasil,
quando a formalização ou não da
carteira de trabalho. De acordo com os
estudos analisados os problemas com a
assinatura ou não da carteira de
trabalho foi em sua grande parte
minimizado pelo fato da legislação exigir
que todos os trabalhadores assalariados
possuam uma carteira de trabalho
assinada, o que fez com que a definição
de informalidade ficasse amplamente
associada à posse ou não da mesma.
O mercado de trabalho no Brasil está
em constante transformação, a cada dia
surgem novas exigências e
necessidades. Nota-se que com o
43. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
passar do tempo, as profissões se
adaptam ou até mesmo desaparecem
enquanto outras estão surgindo. Além
de estar marcado por significativas e
persistentes desigualdades de gênero e
raça, sendo esse um aspecto que deve
ser levado em conta nos processos de
formulação, implementação e avaliação
das políticas públicas de forma geral,
não podendo deixar de observar as
políticas de emprego, inclusão social e
redução da pobreza.
Além disso, o mercado de trabalho
tem exigido profissionais mais
competentes, que agreguem
conhecimentos e experiências ao seu
trabalho. Podemos concluir que essas
exigências tem relação com a revolução
tecnológica, que tem trazido para nosso
cotidiano uma necessidade busca
constante por novos conhecimentos
através da educação continuada, ou
seja, especializações, cursos de
capacitação, cada vez mais
indispensável para uma carreira
profissional de sucesso.
Essas mudanças não acontecem de
uma hora para outra, mas, quando
menos esperamos, o mercado de
trabalho mudou, como por exemplo, as
novas tecnologias são criadas e as
novas tendências profissionais
transformam o modo como trabalhamos.
Passamos por momentos bons e ruins
na economia, onde estes momentos
ruins trazem grandes mudanças, sendo
elas: tecnológicas, econômicas e sociais
que alteram nossa capacidade de
pensar, de agir, de nos comunicarmos.
Nos momento de mudança, ou seja,
crises financeiras, os trabalhadores são
atingidos especialmente em função do
desemprego, da precarização do
trabalho, dos salários e dos sistemas de
proteção social.
Viver em um mundo globalizado como
o que vivemos exige profissionais cada
vez mais qualificados e com habilidades
de tomar decisões e de bem se
relacionar. Com o desenvolvimento da
sociedade, cria-se um ambiente que
desestabiliza nossas ideias sobre
informação e sua disponibilização.
Conforme pesquisas de mercado e
necessidades, pesquisadores concluem
que há uma tendência quanto a
flexibilização no que tange a questão de
tempo, espaço e empresas. Onde o
emprego estável está sendo substituído,
aos poucos, pelo empreendedorismo.
O mercado de trabalho cada vez mais
trava concorrências para conseguir
sobressair em meio a essa
concorrência, sendo preciso que o
profissional desenvolva conhecimentos
e habilidades diferenciadas, para tornar-
se competitivo no mercado.
Assim sendo podemos dizer que o
plano de carreira pode apresentar ao
colaborador um caminho para sua
evolução dentro da organização e de
sua vida profissional, uma vez que
buscará o seu desenvolvimento para
galgar novos cargos e também estará
trabalhando sua empregabilidade. Usar
essa ferramenta pode significar
diferenças de gestão e resultados para
colaboradores e a empresa.
O plano de carreira Segundo Roquette
et. al. (2010), trata-se de um instrumento
de gestão que objetiva o
desenvolvimento pessoal e profissional
do indivíduo.
44. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
UNIDADE V: AS NOSSAS NECESSIDADES E O MERCADO DETRABALHO
As organizações têm buscado
selecionar de forma bastante criteriosa
os profissionais, estes devem possuir
qualidades extremas, ter diferenciais
competitivos em relação aos seus
concorrentes. Porém, para se
desenvolver conforme tem sido exigido
pelas empresas o indivíduo deve estar
em constante busca por conhecimento e
experiências que lhes servirão de
bagagens para concorrer em meio às
exigências do mercado.
Nos dias atuais temos visto falar de
espaços de co-working é outra
tendência trazido ao mercado
de mercado de trabalho atual. Trata-se
de lugares, profissionais de diferentes
áreas que trabalham juntos e separados
trocando experiências e transformando o
antigo ambiente empresarial em algo
menos corporativo e mais criativo. Além
de serem estimulantes para a
criatividade, os espaços de co-
working seguem uma tendência atual de
transformar o ambiente de trabalho em
algo menos formal e mais confortável e
humano.
Para melhor entender será tratado a
seguir o significado de
Coworking (ou Co-working), é um
modelo de trabalho que se baseia no
compartilhamento de espaço e recursos
de escritório, reunindo pessoas que
trabalham não necessariamente para a
mesma empresa ou na mesma área de
atuação, podendo inclusive reunir entre
os seus usuários os profissionais liberais
e usuários independentes.
É tida como uma maneira utilizada por
muitos profissionais autônomos para
solucionar o problema de isolamento do
modelo de trabalho conhecido
como home office.
Essa nova tendência afeta,
principalmente, a ideia da rotina de
trabalho em horário comercial. O
trabalho remoto ou home office, termos
distintos que versam sobre a mesma
questão (trabalhar longe do escritório),
deixam de ser exceção e podem se
tornar regra em um futuro não muito
distante.
Para nós que já estamos habituados
com a rotina de trabalho parecer um
pouco assustador, porém isso será
comum nos próximos anos, partindo de
pressuposto de que temos vivido 24
horas, 07 dias por semana o trabalho.
Disponível em:
http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2013/06/13/1030030/d
icas-como-retornar-ao-mercado-trabalho-apos-ingressar-no-
exercito.html
são aprendidas e adquiridas
É importante nesse capítulo trazer àssocialmente através da interação com o
colocações feitas por McClelland, nomeio”, as quais englobando três
que diz respeito a uma teoriamotivos:
desenvolvida pelo mesmo, sobre os
motivos humanos, as “necessidades Necessidades de realização – é
45. muito forte em empreendedores.
Necessidades de poder – tem
como característica a obtenção e
prática do poder e da autoridade.
Necessidades de afiliação –
estãoassociadas ao
estabelecimento e a manutenção das
interações sociais.
Para Maslow (2000), enfatiza que
as condições intrínsecas ao indivíduo
e o tipo de motivo e necessidade
determinam o comportamento
humano. Em sua teoria motivacional,
faz uma hierarquização dos cinco
acionadores básicos:
Necessidades
fisiológicas – Corresponde às
necessidades mais básicas como
alimentação, habitação, sono.
Necessidades de
Segurança – Objetiva a preservação
do indivíduo, proteção contra perigos
e ameaças.
Necessidades Sociais –
Envolvem a participação ou
associação a grupos, de ser inclusos
e integrados realizando a troca afeto
e amizade.
Necessidades de Estima
– Relacionadas à autoestima ou ao
ego, envolvem autoconfiança,
competência, autonomia,
reconhecimento, aprovação dos
outros, a satisfação promove
sentimentos de poder, prestígio e
influência.
Necessidades de Auto-
Realização – Diz respeito ao
desenvolvimento das aptidões e
potenciais, por meio do
autodesenvolvimento contínuo, na
busca da superação dos próprios
limites.
1
30 Gloriosos.
1
mão-de-obra.
Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
QUADRO INTERATIVO:
Complete a frase:
1 - Durante os _ ,
como ficou conhecido essa época, os
empregos eram abundantes e estáveis, e
as carreiras, lineares e contínuas1
.
2 - O mercado de trabalho é constituído
da demanda, ou seja, procura de
pelas
empresas e oferta de trabalho pelos
indivíduos1
.
SAIBA MAIS:
Para se atualizar e
complementar seus estudos do
Assunto, leia também:
Links:
<http://www.vilamulher.com.br/dinheiro/carreira/imp
revistos-no-plano-de-carreira-5-1-37-232.html>
<http://www.jrmcoaching.com.br/blog/qual-o-
estado-atual-do-mercado-de-trabalho-no-brasil/>
46. UNIDADE V: AS NOSSAS NECESSIDADES E O MERCADO DETRABALHO
TESTE DE CONHECIMENTO
UNIDADE V
1 – As sociedades industrializadas
tiveram cerca de 30 anos marcados
por um enriquecimento, isso ocorreu
em que época da história?
A) Segunda Guerra Mundial.
B) Primeira Guerra Mundial.
C) Revolução Industrial.
D) Diretas Já.
2 – Após a leitura desse capítulo,
marque a alternativa que trás o
significado da sigla PNAD:
A) Pesquisa Nacional de Educação.
B) Pesquisa Nacional de Saúde.
C) Pesquisa Nacional
Antidemocrática.
D) Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios.
3 – A revolução impulsionou uma era
de forte crescimento econômico nas
economias capitalistas e existe um
consenso entre historiadores
econômicos de que o início da
Revolução Industrial é o evento mais
importante na história da
humanidade desde a domesticação de
animais e a agricultura. Dessa forma
analise as questões abaixo e marque
a alternativa correta:
A) Não houve a chegada de
tecnologias aos estados.
B) Nota-se uma crescente demanda
por artesanato.
C) Nota-se que após a revolução
industrial que o trabalho humano tem
sido eliminado dos processos de
produção, dando lugar as máquinas.
D) A Revolução Industrial não se
tratou de um evento relevante para a
história e desenvolvimento humano.
4 – Sabemos que o mercado de
trabalho é constituído da demanda, e
essa demanda depende de algumas
questões. Marque a alternativa que
não apresenta uma a alternativa
correta quanto ao desenvolvimento
dessa demanda:
A) Valorização.
B) Preço.
C) Produção.
D) Salários Reais.
5 – Quanto ao mercado de trabalho,
é correto afirmar:
A) Ofertas e procuras, disponibilidade
e demanda de empregos.
B) Apenas Ofertas.
C) Demanda de Emprego.
D) Instabilidade.
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47. Todos os direitos autorais desta apostila foram cedidos ao Júlio Martins e registrado na Biblioteca Nacional.
UNIDADE VI
ROTEIRO PARA
ENTREVISTA DE
PLANEJAMENTO
DE CARREIRA
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UNIDADE VI: ROTEIRO PARA ENTREVISTA DE PLANEJAMENTO DECARREIRA
O mercado de trabalho tem exigido
cada vez mais dos profissionais, sejam
eles novatos ou experientes.
Vivenciamos mudanças constantes no
mercado, as quais são caracterizadas:
quanto ao tamanho, distribuição
geográfica, surgimento, diminuição ou
até mesmo desaparecimento de
algumas profissões, caracterização do
vínculo empregatício, entre outras.
Percebe-se a necessidade de
adaptação e a absorção de novas
competências, como: conhecimentos,
habilidades e experiências.
De acordo com Lizie Rangel (2009), o
desenvolvimento de carreiras está
ligado diretamente ao desenvolvimento
de pessoas na organização. Ou seja, a
empresa propicia um ambiente com
possibilidades crescimento profissional
dentro da própria organização.
Lizie Rangel (2009), trás algumas das
principais ferramentas de auxílio para o
desenvolvimento de carreiras:
Centros de avaliação – Utilizam
as mesmas técnicas de seleção de
talentos, como entrevistas, exercícios
dirigidos, simulações e jogos de
empresa.
Testes psicológicos – Os mesmos
testes utilizados na seleção de pessoal
servem para ajudar os colaboradores a
compreender melhor seus interesses,
competências e habilidades.
Avaliação do desempenho –
Através da análise dos resultados
obtidos por cada um, ou equipe de
acordo com o esperado.
Projeções de promovabilidade –
São julgamentos feitos pelos gerentes
quanto ao avanço potencial de seus
subordinados, que ajudam a
organização na identificação de
pessoas que apresentam grande
potencial de crescimento.
Planejamento de sucessão –
Focaliza o preparo das pessoas para
preencher posições mais complexas na
medida em que se tornam vagas. Os
candidatos são selecionados para esse
programa na base de três critérios:
excelente desempenho sustentável;
elevada avaliação de seus colegas e
potencial demonstrado para
desempenhar quatro níveis salariais no
mínimo acima de seu atual nível.
De acordo com Flávia França (MB
Press), o plano de carreira se justifica a
fim de auxiliar as pessoas na busca
pelo sucesso pessoal, profissional,
familiar e comunitário, além de facilitar
a programação do tempo necessário
para alcançar determinados objetivos e
avaliar se os conhecimentos e cursos
são suficientes para a realização dos
projetos.
Foi trazido pela autora um passo a
passo para criar um plano de carreira,
que serão relacionados a seguir:
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estão sujeitos a alterações e
Passo 01: Reflita sobre o que
você deseja, escolha a profissão ou
área do mercado que você quer
trabalhar. Nesse momento é importante
que você leve em conta o que mais te
agrada, quais são as suas
preferências. Faça pesquisa sobre
profissões, leia revistas especializadas
e até converse com profissionais da
área. O primeiro passo deve ter total
atenção, porque é baseado nele que
você vai criar o seu plano. Depois
defina um objetivo mais específico: "Me
tornar executivo de uma multinacional",
"Ser uma empreendedora de sucesso".
Passo 02: Em relação ao objetivo
final faça uma análise sobre o que será
necessário para alcançar a meta: Que
tipo de curso eu preciso? Quais
experiências profissionais me trarão os
aprendizados necessários? Através
dessas respostas você terá a base do
plano e o que deve ser feito.
Passo 03: É nesse momento que
você deve começar a dar prazos para
as metas: "até 2020 aprender
o inglês necessário para as reuniões
internacionais", "procurar cursos que
me façam perder a timidez e o medo de
falar em público".
Passo 04: Tenha o seu plano de
carreira sempre em mente e faça as
mudanças sempre que achar
necessário ou preciso. O mundo muda
o tempo todo e os sonhos também
adaptações.
Importante saber que o seu plano de
carreira somente funcionará desde que
seja profissional disciplinado, tenha
determinação, paciência e abra mão
das facilidades para alcançar seus
objetivos. Além de fazer uma revisão
regular dessas metas e objetivos e do
seu alinhamento com a realidade e
com a evolução de crenças internas
e expectativas.
Partindo para uma entrevista de
trabalho você deverá considerar quatro
elementos profissionais:
Objetivo Profissional com um Alvo
de Renda Pretendido;
Necessidades;
Recursos;
Plano de Ação. Figura 09.
De acordo com o texto trazido por
Rômulo Martins, modelo de perguntas,
explicações e dicas colocadas pelo
mesmo quanto ao roteiro de entrevista:
1. Fale sobre você:
Não existe regra. Cada entrevistador
tem uma expectativa. No geral, o
selecionador quer saber mais sobre a
formação acadêmica do candidato, o
que ele gosta de fazer (hobby), seus
sonhos e expectativas. A orientação é
direcionar o discurso para o âmbito
profissional.
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contribuir com a empresa não são
2. Quais são seus objetivos em curto
prazo?
O candidato tem de pensar qual é o
seu objetivo antes da entrevista. Só
assim vai saber se
determinada oportunidade de
emprego é interessante para ele. É
necessário que o profissional
“entreviste” também a empresa e
averigue se a proposta é significante
para sua carreira. Tendo isso em
mente, é só ser honesto.
3. Quais são seus objetivos em
longo prazo?
Como em uma relação a dois, é
primordial que a pessoa deixe claro
quais são seus anseios na vida
profissional. Para isso, é preciso ter
clareza. O erro da maioria dos
candidatos é a passividade, isto é,
aceitar uma proposta sem saber o que
é relevante para sua trajetória
profissional.
4. Como você lida com as pressões
do trabalho?
O candidato deve dar exemplos
vivenciados por ele. Isso vai dar
consistência à resposta e segurança
para o entrevistador enxergar que o
profissional tem potencial para ocupar
determinada posição.
5. Por que devemos contratá-lo?
Dizer que você tem sede de aprender,
de crescer profissionalmente e de
respostas satisfatórias. O candidato
deve expor como pode colaborar com o
desenvolvimento da organização.
6. Como você poderá contribuir para
o desenvolvimento e crescimento da
empresa?
O entrevistado deve se fazer essa
pergunta antes de ser questionado.
Quais as expectativas da empresa com
relação ao profissional que vai ocupar a
vaga disponível? Se isso não estiver
claro, o candidato deve questionar o
selecionador antes que ele pergunte.
7. Quais foram suas maiores
realizações profissionais?
Cite até três exemplos. Procure falar
sobre as realizações mais relevantes
em sua vida profissional que estejam
atreladas às expectativas ou ao
negócio da empresa.
8. Quais são seus pontos fortes?
O candidato deve listar suas principais
características e eleger o que
considera ser atributos de um talento.
Pergunte-se: o que os seus colegas de
trabalho diriam positivamente de você?
Pense em sua rotina profissional e
escolha as qualidades que mais o
definam no trabalho. Fuja dos clichês.
9. Quais são os seus pontos a
desenvolver?
Cite um exemplo e foque no que você
está fazendo para superar a
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dificuldade. Não dê ênfase ao seu
ponto fraco.
10. Qual é o seu maior sonho?
Para responder a essa pergunta o
candidato deve saber exatamente o
que quer. Quanto mais autêntico ele
for, maior será a probabilidade de
encontrar uma empresa alinhada ao
seu perfil.
11. Por qual motivo você saiu da
empresa anterior?
Diga que está em busca de
crescimento profissional e melhores
oportunidades de carreira.
12. Por que ficou pouco tempo nos
empregos anteriores?
Justifique afirmando que busca acima
de tudo uma empresa que investe nos
funcionários, valoriza o seu trabalho e
dá oportunidades de crescimento.
13. Por que está há tanto tempo no
emprego atual?
Você pode dizer que a empresa atual
possui valores compatíveis com os
seus e o valoriza enquanto funcionário.
Explique que no momento quer
alcançar outros objetivos e ganhar
experiência em empresas diferentes.
14. Você já recebeu críticas sobre o
seu trabalho? Como reagiu?
Críticas são sempre bem-vindas, pois
ajuda o profissional a perceber os erros
para não cometê-los novamente. Você
pode responder que o feedback é
essencial para o crescimento
profissional.
15. O que você considera importante
em uma empresa?
Responda com palavras que estejam
ligadas aos seus valores pessoais.
Exemplos: organização, seriedade,
valores profissionais e sociais, conforto
para trabalhar e um quadro de
funcionários estável.
16. Como você se comporta no
trabalho?
Diga o que as empresas gostam de
ouvir, desde que seja verdade, é claro.
Exemplo: sou pontual, dedicado,
comprometido, responsável, criativo,
dinâmico, eficaz, flexível e sei trabalhar
em equipe.
17. Com que tipo de pessoa você
prefere trabalhar?
Pense em características pessoais
valorizadas pelas empresas. Você
pode dizer que gosta de trabalhar com
pessoas comprometidas, responsáveis
e que tenham espírito de equipe.
18. Com que tipo de pessoa você
encontra dificuldade em trabalhar?
Pense em características que firam o
clima da organização e acabam
influenciando negativamente o
rendimento no trabalho. Exemplo: