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Estudo PGs 26/11/2015
Tema: Ensinos práticos de Paulo para a igreja
Estudo 4: Facções ou preferências?
O ensino
E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como
a meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não
podíeis, nem tampouco ainda agora podeis, porque ainda sois carnais; pois,
havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura
carnais, e não andais segundo os homens?
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não
sois carnais? Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais
crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? Eu plantei, Apolo regou;
mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem
o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
1 Coríntios 3:1-7
Entendendo a parábola
Um dos maiores problemas em igrejas nos dias de hoje são as divisões
em grupos, seguindo as ideias de um ou outro líder. Em comunidades com
trabalhos com Pequenos Grupos, a questão é acentuada, pois em geral um
membro da igreja pode ter três líderes: O pastor da igreja, o líder de seu
ministério etário (jovem, adolescente, terceira idade, casais) e o líder de seu
PG. Quando isso ocorre, alguns conflitos podem surgir, especialmente se um
destes começa a pregar algo diferente do que o outro afirma.
Este problema não é novo no seio da igreja. A igreja de Corinto, uma
das maiores da antiguidade, estava imersa em um quadro de divisão interna.
Segundo o texto bíblico, os membros da igreja criavam confusão por alegarem
que eram de um ou outro líder. O texto acima se refere a partidários de Paulo e
Apolo, mas 1 Co. 1.12 mostra que havia ainda os que se diziam de Pedro e os
que se diziam de Cristo. Mas a que isso se refere?
Existem duas interpretações clássicas sobre a questão. A primeira
entende que a divisão se dava por assuntos doutrinários. Os de Pedro queriam
viver um cristianismo legalista, que se aproximasse do judaísmo. Os de Paulo
se opunham a isso. Os de Apolo estariam mais interessados em ensinamentos
mais alinhados com as escolas filosóficas da época (ele era muito estudado,
conforme At. 18.24-28, mas alguns entendem que as críticas de Paulo sobre a
sabedoria humana em 1 Co. sejam críticas aos partidários de Apolo). Já os de
Cristo abstraíam de tudo isso e, possivelmente, não se subordinavam às
lideranças da igreja.
A segunda interpretação dá conta de que a divisão na igreja de Corinto
seria mais uma questão de preferência por um dos líderes mencionados. Esta
prática de um culto personalista a líderes da igreja, motivada pela prática grega
de exaltar mestres religiosos como “homens com qualidades divinas” explicaria
a vanglória dos coríntios de seguir a um ou a outro deles.
A chave para compreender a crítica de Paulo está no cap. 1.10, onde
Paulo diz que o problema da facção está na divergência de posicionamentos e
discursos:
“Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós
dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em
um mesmo parecer”.
Fica claro, por este texto, que as pessoas de Corinto provavelmente
adotavam uma preferência por um ou outro líder da igreja por conta de sua
postura e de sua posição teológica. Apolo provavelmente era tido em alta conta
por gentios conversos da alta sociedade (os mesmos que chegavam antes à
Ceia, como relatado em 1 Co. 11.19-22, se refestelando e não deixando nada
para os que chegavam tarde por terem que trabalhar) por expor o evangelho de
forma mais eloquente e possivelmente com o uso dos conhecimentos das
escolas filosóficas da época. Paulo, por sua postura de igualar pobres e ricos e
por pregar de forma mais simples e compreensível a todos, pelo poder do
Espírito (1 Co. 2.4-5), atraía as atenções dos gentios mais humildes. Pedro
provavelmente atraía as atenções dos judeus conversos.
A questão dos seguidores de Cristo é mais complexa de compreensão,
mas parece vir de um grupo que, de forma facciosa, resolveu se rebelar contra
os outros três grupos, em vez de tentar buscar um meio comum. É possível
também que se vissem como um grupo “espiritual”, que recebia conhecimento
direto de Cristo, menosprezando a pregação de Paulo (1 Co. 3.1, 12.1, 14.37) e
até mesmo julgando a necessidade de seu ministério ou o conteúdo de sua
mensagem (1 Co. 4.3, 18-21; 8.1-2; 9.3).
A grande questão que fica é: O que os grupos pregavam era algo
distinto do Evangelho de Cristo? Aparentemente não, pois Paulo não critica
Apolo diretamente, nem os membros dos outros grupos. De fato, Paulo fala que
todos são do Senhor e que é este quem dá o crescimento da semente plantada
por um ou outro. A crise estava no fato dos grupos não se entenderem e não
conseguirem pensar uma forma de transmitir a mensagem do Evangelho de
forma unida, como Corpo de Cristo.
O ensinamento em nossas vidas
1. Você tem preferências na igreja? Muitos irmãos torcem a cara
quando este ou aquele pastor prega na igreja. Quando é seminarista,
então, nem vão. A Bíblia nos ensina que Deus nos usa de acordo com
nossas capacidades e características, e que a mensagem que não o
atinge pode ser destinada a mudar a vida de outras pessoas. Se você
tem preferências na igreja e fala abertamente sobre isso, não está
agindo corretamente, segundo a Palavra.
2. Várias formas, uma mensagem. O discurso humano tem um poder
impressionante de variação. A voz, os gestos, a aparência, tudo isso
influencia na forma como a mensagem é pregada. Além disso, o estudo,
a cultura, a origem do pregador também influenciam como o Evangelho
é transmitido. Devemos respeitar as diferenças na forma de
apresentação do Evangelho, mantendo-nos fiel ao seu conteúdo
conforme apresentado na Bíblia.
3. Cuidado com o orgulho espiritual. Um perigo na caminhada cristã é o
da pessoa sofrer de orgulho espiritual. Isso ocorre quando ela se acha
mais espiritual do que a outra, por empreender mais tempo nas
disciplinas espirituais (oração, leitura da Palavra, jejum), por trabalhar
mais na igreja ou por fazer doações mais elevadas. Precisamos olhar a
vida espiritual como uma caminhada onde nossos irmãos podem estar
em níveis distintos e talvez precisem de nossa ajuda para avançar, e
não como uma competição para ver quem é o melhor crente.
4. Que tipo de revelação devemos considerar? Muitos cristãos, hoje,
entendem que recebem palavras de Deus diretamente Dele, como
revelações adicionais à Bíblia. Em alguns casos, tais revelações são
como previsões do que a pessoa pode esperar no futuro. Apesar de
termos alguns exemplos pontuais na Bíblia de profetas parecendo
prever o futuro, todas elas são, na verdade, alertas do que poderia
acontecer à pessoa se seguisse com seu rumo. Tais relatos não nos dão
base para entender que Deus tem interesse de revelar o futuro de uma
pessoa, como se empregasse “videntes crentes” para tal. Se fosse
assim, Jesus não teria falado para não nos inquietarmos com o dia de
amanhã, pois este cuidaria de si mesmo (Mt. 6.34). Quanto a revelações
doutrinárias extrabíblicas, lembramos que Paulo alertou contra pessoas
que pregavam outro evangelho ou doutrinas que desviariam o foco das
pessoas do Evangelho de Cristo. A maioria destas “revelações” são
periféricas (como a aparência do céu ou do inferno) ou perniciosas
(como a doutrina da prosperidade). O restante é apenas uma nova
forma de falar o que a Bíblia já disse. Como os bereanos fizeram com
Paulo, devemos confrontar tais “revelações de Deus” com a sua Palavra
e reter o que está de acordo com ela.
Próximo estudo: Vestimentas e aparência externa (1 Co. 11.1-16)

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Facções ou preferências na igreja

  • 1. Estudo PGs 26/11/2015 Tema: Ensinos práticos de Paulo para a igreja Estudo 4: Facções ou preferências? O ensino E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis, porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais? Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. 1 Coríntios 3:1-7 Entendendo a parábola Um dos maiores problemas em igrejas nos dias de hoje são as divisões em grupos, seguindo as ideias de um ou outro líder. Em comunidades com trabalhos com Pequenos Grupos, a questão é acentuada, pois em geral um membro da igreja pode ter três líderes: O pastor da igreja, o líder de seu ministério etário (jovem, adolescente, terceira idade, casais) e o líder de seu PG. Quando isso ocorre, alguns conflitos podem surgir, especialmente se um destes começa a pregar algo diferente do que o outro afirma. Este problema não é novo no seio da igreja. A igreja de Corinto, uma das maiores da antiguidade, estava imersa em um quadro de divisão interna. Segundo o texto bíblico, os membros da igreja criavam confusão por alegarem que eram de um ou outro líder. O texto acima se refere a partidários de Paulo e Apolo, mas 1 Co. 1.12 mostra que havia ainda os que se diziam de Pedro e os que se diziam de Cristo. Mas a que isso se refere? Existem duas interpretações clássicas sobre a questão. A primeira entende que a divisão se dava por assuntos doutrinários. Os de Pedro queriam viver um cristianismo legalista, que se aproximasse do judaísmo. Os de Paulo se opunham a isso. Os de Apolo estariam mais interessados em ensinamentos mais alinhados com as escolas filosóficas da época (ele era muito estudado, conforme At. 18.24-28, mas alguns entendem que as críticas de Paulo sobre a sabedoria humana em 1 Co. sejam críticas aos partidários de Apolo). Já os de Cristo abstraíam de tudo isso e, possivelmente, não se subordinavam às lideranças da igreja. A segunda interpretação dá conta de que a divisão na igreja de Corinto seria mais uma questão de preferência por um dos líderes mencionados. Esta prática de um culto personalista a líderes da igreja, motivada pela prática grega de exaltar mestres religiosos como “homens com qualidades divinas” explicaria a vanglória dos coríntios de seguir a um ou a outro deles.
  • 2. A chave para compreender a crítica de Paulo está no cap. 1.10, onde Paulo diz que o problema da facção está na divergência de posicionamentos e discursos: “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer”. Fica claro, por este texto, que as pessoas de Corinto provavelmente adotavam uma preferência por um ou outro líder da igreja por conta de sua postura e de sua posição teológica. Apolo provavelmente era tido em alta conta por gentios conversos da alta sociedade (os mesmos que chegavam antes à Ceia, como relatado em 1 Co. 11.19-22, se refestelando e não deixando nada para os que chegavam tarde por terem que trabalhar) por expor o evangelho de forma mais eloquente e possivelmente com o uso dos conhecimentos das escolas filosóficas da época. Paulo, por sua postura de igualar pobres e ricos e por pregar de forma mais simples e compreensível a todos, pelo poder do Espírito (1 Co. 2.4-5), atraía as atenções dos gentios mais humildes. Pedro provavelmente atraía as atenções dos judeus conversos. A questão dos seguidores de Cristo é mais complexa de compreensão, mas parece vir de um grupo que, de forma facciosa, resolveu se rebelar contra os outros três grupos, em vez de tentar buscar um meio comum. É possível também que se vissem como um grupo “espiritual”, que recebia conhecimento direto de Cristo, menosprezando a pregação de Paulo (1 Co. 3.1, 12.1, 14.37) e até mesmo julgando a necessidade de seu ministério ou o conteúdo de sua mensagem (1 Co. 4.3, 18-21; 8.1-2; 9.3). A grande questão que fica é: O que os grupos pregavam era algo distinto do Evangelho de Cristo? Aparentemente não, pois Paulo não critica Apolo diretamente, nem os membros dos outros grupos. De fato, Paulo fala que todos são do Senhor e que é este quem dá o crescimento da semente plantada por um ou outro. A crise estava no fato dos grupos não se entenderem e não conseguirem pensar uma forma de transmitir a mensagem do Evangelho de forma unida, como Corpo de Cristo. O ensinamento em nossas vidas 1. Você tem preferências na igreja? Muitos irmãos torcem a cara quando este ou aquele pastor prega na igreja. Quando é seminarista, então, nem vão. A Bíblia nos ensina que Deus nos usa de acordo com nossas capacidades e características, e que a mensagem que não o atinge pode ser destinada a mudar a vida de outras pessoas. Se você tem preferências na igreja e fala abertamente sobre isso, não está agindo corretamente, segundo a Palavra. 2. Várias formas, uma mensagem. O discurso humano tem um poder impressionante de variação. A voz, os gestos, a aparência, tudo isso influencia na forma como a mensagem é pregada. Além disso, o estudo, a cultura, a origem do pregador também influenciam como o Evangelho é transmitido. Devemos respeitar as diferenças na forma de apresentação do Evangelho, mantendo-nos fiel ao seu conteúdo conforme apresentado na Bíblia.
  • 3. 3. Cuidado com o orgulho espiritual. Um perigo na caminhada cristã é o da pessoa sofrer de orgulho espiritual. Isso ocorre quando ela se acha mais espiritual do que a outra, por empreender mais tempo nas disciplinas espirituais (oração, leitura da Palavra, jejum), por trabalhar mais na igreja ou por fazer doações mais elevadas. Precisamos olhar a vida espiritual como uma caminhada onde nossos irmãos podem estar em níveis distintos e talvez precisem de nossa ajuda para avançar, e não como uma competição para ver quem é o melhor crente. 4. Que tipo de revelação devemos considerar? Muitos cristãos, hoje, entendem que recebem palavras de Deus diretamente Dele, como revelações adicionais à Bíblia. Em alguns casos, tais revelações são como previsões do que a pessoa pode esperar no futuro. Apesar de termos alguns exemplos pontuais na Bíblia de profetas parecendo prever o futuro, todas elas são, na verdade, alertas do que poderia acontecer à pessoa se seguisse com seu rumo. Tais relatos não nos dão base para entender que Deus tem interesse de revelar o futuro de uma pessoa, como se empregasse “videntes crentes” para tal. Se fosse assim, Jesus não teria falado para não nos inquietarmos com o dia de amanhã, pois este cuidaria de si mesmo (Mt. 6.34). Quanto a revelações doutrinárias extrabíblicas, lembramos que Paulo alertou contra pessoas que pregavam outro evangelho ou doutrinas que desviariam o foco das pessoas do Evangelho de Cristo. A maioria destas “revelações” são periféricas (como a aparência do céu ou do inferno) ou perniciosas (como a doutrina da prosperidade). O restante é apenas uma nova forma de falar o que a Bíblia já disse. Como os bereanos fizeram com Paulo, devemos confrontar tais “revelações de Deus” com a sua Palavra e reter o que está de acordo com ela. Próximo estudo: Vestimentas e aparência externa (1 Co. 11.1-16)