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A Bíblia na Vida e na
Missão da Igreja
Do CONCÍLIO DE TRENTO
AO VATICANO II
1550-1962
2
2 Tm 3, 15
“Desde criança conheces as
Sagradas Escrituras.
Elas têm o poder de te
comunicar a sabedoria que
conduz à salvação pela fé no
Cristo Jesus.
A consideração das “Etapas
da Caminhada Bíblica” na
Vida e Missão da Igreja é a
constatação alegre de grandes
conquistas e relevantes
aberturas de horizontes.
Estas etapas incluem um movimento
que vai tocando profundamente a
compreensão e efetivando uma
marcha que situa a Palavra de Deus
no centro da vida da Igreja e na
vivência da fé dos seus membros,
para ser o que verdadeiramente é:
“lâmpada para os seus pés e luz para o
seu caminho” (Sl 118, 9.105).
A Bíblia
No
Concílio
de Trento
Bíblia como combate as heresias;
 O Concílio de Trento, na 4ª
sessão (Abril de 1546), toma
claramente uma posição
apologética em defesa dos
valores tradicionais que davam
estabilidade à Bíblia: aTradição e
o Magistério eclesiástico.
Bíblia como combate as heresias
Deste Concílio recolhemos quatro
decretos:
1- Sobre o Cânon dos Livros da Bíblia;
2- Sobre as edições e interpretação da
Bíblia;
3- Sobre o ensino da Sagrada Escritura;
4- Sobre a relação da Bíblia com a
Tradição.
Afirmações:
 A interpretação da Bíblia
necessita da autoridade da Igreja;
 A Tradição é portadora de
verdades não contidas nas
Escrituras;
 Decisão pelo uso do Cânon
longo;
 Postura mais apologética da
Bíblia;
 Bíblia como defesa da fé;
 O acento maior está mais na
apologia do que na exegese e a
teologia.
A Bíblia
No
Concílio
Vaticano I
Que diz o Vaticano I
sobre a Bíblia?
 Essencialmente o Vaticano I
tratou de três problemas
referentes à Bíblia:
 1º A natureza da Revelação
Bíblica, insistindo na
interpretação autêntica da Bíblia
na Igreja;
Que diz o Vaticano I
sobre a Bíblia?
 2º A reafirmação do cânon
tridentino;
 3º A afirmação da realidade
histórica dos milagres referidos
na Sagrada Escrituras.
Que diz o Vaticano I
sobre a Bíblia?
 Para o Vaticano I, a revelação
divina torna-se o objeto da fé dos
cristãos;
 Dedicou uma Constituição para
tratar da revelação (DEI FILIUS-
FILHO DE DEUS, 1870)
 O Vaticano I marca uma etapa
historicamente importante na
maneira de ver a Bíblia;
 Situa-se entre dois concílios
especialmente marcantes neste
aspecto: TRENTO e VATICANO II
 É um concílio que olha mais o
passado do que para o futuro;
 Tenta mais defender o depósito
da fé do que dar respostas
concretas aos problemas
emergentes do novo sujeito da
Reforma e contra Reforma.
Constituição DEI FILIUS
(FILHO de DEUS)
 1º Capítulo: DEUS, CRIADOR DE
TODAS AS COISAS
Procura acentuar que a Igreja
confessa a fé católica em Deus
como Único e criador de todas as
coisas.
Constituição DEI FILIUS
(FILHO de DEUS)
 2º Capítulo: Sobre a Revelação
“Essa revelação sobrenatural, segundo a fé da
Igreja universal, proclamada pelo Santo
Concílio de Trento, está contida nos livros
escritos e na tradição não-escrita, que,
recebida dos apóstolos pela boca do próprio
Cristo ou transmitida como de mão em mão
pelos mesmos apóstolos, por inspiração do
Espírito Santo, chegou até nós”.
Constituição DEI FILIUS
(FILHO de DEUS)
 2º Capítulo: Sobre a Revelação
“Graças a essa divina revelação todos os
homens podem, na presente condição
do gênero humano, conhecer
facilmente, com absoluta certeza e sem
nenhum erro, aquilo que nas coisas
divinas não é de per si inacessível à
religião”.
Constituição DEI FILIUS
(FILHO de DEUS)
 3º Capítulo: Sobre a Fé
“Com fé divina e católica, deve-se crer
em tudo aquilo que está contido na
Palavra de Deus escrita ou
transmitida, e que a Igreja propõe para
crer como divinamente revelado, seja
por meio de um juízo solene, seja no seu
magistério ordinário e universal”.
Constituição DEI FILIUS
(FILHO de DEUS)
 4º Capítulo: Sobre a Fé e a Razão
“Mesmo que a fé esteja acima da razão, não
haverá nunca real divergência entre fé e
razão, pois o mesmo Deus, que revela os
mistérios e comunica a fé, também
depositou no espírito humano a luz da
razão”.
CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A
FÉ CATÓLICA - DEI FILIUS
(FILHO de DEUS)
 5º Capítulo: Sobre o Cânon dos
livros inspirados
“Esses livros do Antigo e do Novo
Testamento, na sua totalidade, com
todas as suas partes, assim como são
elencados no decreto deste Concílio e
como se encontram na antiga edição
latina da Vulgata, devem ser aceitos
como sagrados e canônicos ”.
CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A
FÉ CATÓLICA - DEI FILIUS
(FILHO de DEUS)
 5º Capítulo: Sobre o Cânon dos
livros inspirados
“Se a alguém não aceitar como sagrado
e canônicos os livros das Sagradas
Escrituras, integralmente e com todas
as suas partes ... Ou negar que são
inspirados, seja anátema”.
A Bíblia na Vida e
Missão da Igreja
DA PROVIDENTISSIMUS
DEUS À DIVINO AFLANTE
SPIRITU
1893-1943
Vale ter presente, sem grandes aprofundamentos, com
dados de caráter histórico e hermenêutico-teológico, para
sublinhar a importância destas etapas que vão da
PROVIDENTISSIMUS DEUS (PAPA LEÃO XIII) á
DIVINU AFLANTE SPIRITU (PAPA PIO XII), passando
pela Encíclica Spiritus Paraclitus do Papa Bento XV –
1920, focalizando diferentes perspectivas.
Leão XIII Bento XVI Pio XII
Providentissimus
Deus - 1893
Spirius
Paraclitus
1920
Divinu Aflante
Spiritu - 1943
 A primeira é a evocação do período
da Reforma e da Contra-Reforma.
 As consequências foram
desafiadoras para a vida da Igreja, no
sentido do seu afastamento da
Sagrada Escritura.
 Este afastamento trouxe graves
consequências.
 Não é exagerado dizer que, apesar dos
grandes avanços destes últimos 50 anos,
especialmente, pela aproximação da Bíblia,
considerando sua centralidade na vida e
missão da Igreja, ainda carregamos o
estigma de um distanciamento.
 A linguagem vigente nas
homilias, catequeses e na
produção teológica não está
satisfatoriamente adequada pela
linguagem, conceituação e
parâmetros de compreensão
próprios da Palavra de Deus.
 A segunda é a proibição do uso da
Bíblia e seu acesso por parte dos fiéis.
 O medo da Sola Scriptura de
Martinho Lutero se tornou um
verdadeiro fantasma.
 O resultado é uma caminhada de
séculos sem beber, direta e
livremente, da fonte.
 Outro aspecto destas mudanças aparece na
consideração que se faz da teologia católica. Na
verdade, os efeitos sobre a teologia católica
veem, desde a segunda Guerra Mundial, um
período fecundo de renovação.
 É o começo de um tempo novo, coincidindo com
a Divino Afflante Spiritu, enquanto início da
superação das muitas ambiguidades existentes.
 Outro aspecto destas mudanças aparece na
consideração que se faz da teologia católica. Na
verdade, os efeitos sobre a teologia católica
veem, desde a segunda Guerra Mundial, um
período fecundo de renovação.
 É o começo de um tempo novo, coincidindo com
a Divino Afflante Spiritu, enquanto início da
superação das muitas ambiguidades existentes.
PROVIDENTISSIMUS
DEUS
Papa Leão XIII- 1893
A Bíblia na Vida e
Missão da Igreja
32
Carta Encíclica Providentissimus Deus - Papa Leão XIII- 1893
Destaques
O Deus providentíssimo, desde o
princípio, conduziu o gênero humano a
participar da natureza divina e,
concedeu-lhe, com esta finalidade, ajuda
singular, para manifestar-lhe de maneira
sobrenatural os mistérios de sua
divindade, da sua sabedoria e da sua
misericórdia (nº 1);
Igreja sempre acreditou e
abertamente professou a verdade sobre
os livros de ambos os Testamentos (nº 1);
Estimula e recomenda o estudo das
Cartas Sagradas (nºs 2 e 3);
34
Valoriza e incentiva o uso das ciências
nos Estudos Bíblicos (nº 4 e 5);
Aquele que é fortalecido pelo
testemunho das Escrituras Sagradas,
com certeza é poderoso baluarte para a
Igreja ( nº 6);
Lê com frequência as Escrituras
divinas, e até esta leitura sagrada nunca
seja deposta de tuas mãos; aprende o que
ensinas..., a fala do padre, seja
condimentada pela leitura das
Escrituras (nº 8);
Está vazio aquele pregador que não
seja discípulo íntimo da Palavra de Deus
(nº 9);
Destaca as Escolas Bíblico-Catequéticas de Alexandria e a de
Antioquia como a idade áurea da exegese bíblica (nº 11);
Cuidem, para tanto, desde do início dos estudos, de
preparar as mentes dos discípulos de maneira que neles se
forme e cultive com grande diligência mentalidade capaz, ao
mesmo tempo, de defender os Livros divinos e alcançar o
sentido deles (nº 23);
Além disso, é grandemente desejável e necessário que o
uso da Escritura divina domine em toda a ciência teológica e
SEJA COMO QUE A SUAALMA (nº 32);
É preciso providenciar para que os jovens iniciem os
estudos bíblicos convenientemente preparados e aguerridos
para que não seja frustrada a justa esperança que
depositamos neles (nº 33);
Recomenda o estudo das línguas antigas e orientais (nº
35);
38
Exorta com caridade paterna todos
os discípulos e ministros da Igreja a
que sempre se aproximem das
Escrituras Sagradas com sumo
afeto, feito de respeito e devoção... e
diz ainda: uma vez que a mente seja
introduzida neste estudo e,
portanto, iluminada e fortalecida ...
(nº 48);
Carta Encíclica
SPIRITUS PARACLITUS
Papa Bento XV- 1920
A Bíblia na Vida e
Missão da Igreja
Destaques:
• O Espírito Paráclito, que deu ao gênero
humano o tesouro das Sagradas Escrituras
para iniciá-lo nos mistérios da divindade,
providencialmente fez surgir ao longo dos
séculos numerosos exegetas, notáveis pela
santidade ou doutrina, os quais, não
contentes de não deixar infecundo esse
celeste tesouro, promoveram, por meio de
seus estudos e suas obras, entre os fiéis
cristãos, a consolação das Escrituras (nº 1);
Confirma o valor e o incansável
trabalho de São Jerônimo pelas
Traduções das Escrituras (nºs 5 a 13);
Afirma que é preciso que as
Escrituras se realize. As Escrituras
são em seus lábios argumentos sem
exceção, tal de excluir toda possível
controvérsia (nº 14);
42
Recomenda o estudo, a leitura
assídua e o amor pelas Sagradas
Escrituras a todos os filhos da Igreja
(nºs 14 e 15);
Adverte que na interpretação das
Sagradas Escrituras, temos
necessidade do socorro do Espírito
Santo (nº 17);
O dever de estudar o texto é inculcado por Jerônimo a todos
os fiéis, mas o faz de modo especial aos que tem a vocação de
pregar a Palavra de Deus ( nº 23);
O presbítero encontra na
Escritura: o alimento para a
vida espiritual; o argumento
para a defesa dos dogmas e
a matéria para o estudo
assíduo
(nºs 24 a 28);
Fidelidade ao texto e simplicidade
de estilo: o dever do comentador não é
o de expor as idéias pessoais... mas as
do autor que é comentado e na
explicação das Sagradas Escrituras (n
29);
São Frutos Espirituais das
Sagradas Escrituras: o amor pela
Igreja e pelo Papa; Dignidade
sacerdotal e graça santificante;
União de Cristo com a Igreja;
Prática da vida cristã; Amor à
Eucaristia;
(nºs 31 a 35);
DIVINO AFLANTE SPIRITU
Papa Pio XII- 1943
A Bíblia na Vida e
Missão da Igreja
Destaques
Recorda os 50 anos da “Providentissimus
Deus” e que os tempos atuais exigem
conhecimento das Escrituras (nº 2);
• Novo impulso aos estudos bíblicos:
Escola bíblica de Jerusalém e a Comissão
Bíblica (nº 5 a 8);
• Incentiva a difusão dos Livros Sagrados
(nºs 9 e 10);
Ressalta os critérios
hermenêuticos para o estudo da
Sagradas Escrituras (nº 11);
Recomenda o estudo das
Línguas Bíblicas (nºs 12 a 14);
Ressalta a importância do
Gênero Literário, especialmente
na história (nº 20);
Valor histórico da Bíblia (nº
23);
A interpretação da Igreja e o
progresso da ciência (nº 25);
Uso da Sagrada Escritura na
instrução dos fiéis: Vários modos de
usar a Escritura no sagrado ministério;
Ensino da Sagrada Escritura nos
Seminários; e Destaca Jesus Cristo,
centro das Escrituras; (nºs 26 a 28);
Exortação ao cultivo dos estudos
bíblicos: cultivem os estudos
bíblicos e sustenta-se com este
alimento espiritual; nutre-se a alma
do mesmo intérprete avivando a fé,
consolando a esperança e
acendendo a caridade (nº 29).
Carta Instrução a Sancta Mater Ecclesia -
Pontifícia Comissão Bíblica sobre a
Verdade Histórica dos Evangelhos -1964 -
Papa Paulo VI
A Bíblia na Vida e
Missão da Igreja
Destaques
 A Santa Mãe Igreja serviu-se sempre da
Sagrada Escritura e a defendeu contra
qualquer falsa interpretação (nº 1);
 O exegeta, para afirmar a boa
fundamentação daquilo que os Evangelhos
nos referem, considere diligentemente as
fases por que passaram o ensinamento e a
vida de Jesus antes de chegar até a nós (nº
2);
 Os hagiógrafos escolheram de
maneira particular aquilo que era
adaptado ás várias condições dos
fiéis e ao fim que se dispunham,
narrando-o de maneira a
corresponder àquelas condições e
àquele fim (nº 2);
 Aqueles, depois, aos quais é
confiada à tarefa de ensinar nos
Seminários e Institutos, cuidem,
sobretudo que as divinas Letras
sejam ensinadas no modo sugerido
pela própria gravidade da disciplina
e pela necessidade dos tempos (nº 3);
 Os que instruem o povo
cristão com a sagrada
pregação tem necessidade de
suma prudência (nº 4);
 Os presidentes das
Associações Bíblicas
submetam-se às normas
fixadas pela Pontifícia
Comissão para os Estudos
Bíblicos (n º 5).
DA DEI VERBUM À
VERBUM DOMINI
1965-2012
A Bíblia na Vida e
Missão da Igreja
CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
DEI VERBUM
CONCÍLIO VATICANO II- 1965
SOBRE A REVELAÇAO
DIVINA
Principais Afirmações da DV:
Natureza e Objeto da Revelação: A
Revelação se concretiza através
dos acontecimentos e palavras
intimamente ligadas (DV, 2);
A transmissão da Revelação Divina
(DV, 7);
A Tradição progride na Igreja (DV,
8);
62
Relação entre Tradição, Escritura
e Magistério (DV, 10);
A Verdade sobre a Escritura (DV,
Cap. III);
Afirma que toda Bíblia é inspirada
por Deus (DV, 11);
Importância do Antigo Testamento
para os Cristãos (DV, 15);
Caráter histórico dos Evangelhos
(DV, 19);
63
A Sagrada Escritura na vida da
Igreja (DV, 21);
Importância da Sagrada Escritura
para a Teologia (DV, 24);
O catequista como ministro da
Palavra (DV, 24);
64
Relação entre Escritura e
Teologia: o estudo da Escritura
é a alma da Teologia; a Bíblia
é fundamental para a Teologia;
O fundamento é Cristo (DV, 24);
Recomenda a leitura da
Sagrada Escritura (DV, 25).
CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
VERBUM DOMINI
PAPA BENTO XVI 2010
SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA
VIDA E MISSÃO DA IGREJA
Após 43 anos da Constituição Dogmática
Dei Verbum, sobre a Revelação divina,
reuniu-se o Sínodo dos Bispos, de 05 a 26 de
outubro de 2008, com o tema
“A Palavra de Deus na Vida e
Missão e da Igreja”.
E recomenda:
“que se incremente a Pastoral Bíblica,
não em justaposição com outras formas
de pastoral mas como ANIMAÇÃO
BÍBLICA da pastoral inteira” (VD 73)
• Continuidade com o Sínodo de 2005:
Realçar a intríseca ligação da Eucaristia com
a Palavra de Deus.
• Aprofundar o significado da única mesa:
do Pão e da Palavra
• Releitura da Constituição Dogmática
Dei Verbum em chave pastoral (seus
frutos após 40 anos)
Objetivos Gerais
Objetivos específicos
• Redescoberta da Palavra de Deus: na liturgia,
catequese, oração, evangelização, exegese, teologia,
vida pessoal, comunitária, nas culturas.
• Capacitar os cristãos a dar razão de sua fé.
• Valorizar os Métodos e
instrumentos/Subsídios...
Objetivos específicos
Qualificar a presença da Igreja na
sociedade como fermento de um mundo
mais justo e fraterno
Voltar aos fundamentos da fé
Atualizar os testemunhos de encontro
com a palavra na Bíblia e na Igreja
O Sínodo propôs avaliar
 os frutos da Dei Verbum (40 anos)
 Os resultados da renovaçãobíblica
 A difusão da Bíblia
 A disponibilidade de instrumentos e
subsídios
Finalidade Pastoral do Sínodo
Apresentar brevemente o estado da questão
sobre o importante tema da Palavra de
Deus;
Reforçar a prática de encontro com a
Palavra de Deus como fonte de vida;
Esclarecer os aspectos fundamentais
da Verdade sobre a revelação
Finalidade Pastoral do Sínodo
Acender a estimar e o amor pela
Sagrada Escritura.
Renovar a prática da Palavra de Deus
na Liturgia e Catequese;
Indicar aspectos positivos na vida e na
missão da Igreja.
Finalidade Pastoral do Sínodo
Oferecer ao mundo dos pobres uma Palavra de
consolação e de esperança.
Promover um correto exercício hermenêutico da
Escritura
Favorecer o confronto e o diálogo judeu-cristão;
Encorajar o diálogo ecumênico, inter-religioso
e inter-cultural.
Finalidade Pastoral do Sínodo
Estimular a Lectio Divina
Orientar a evangelização e a
inculturação
Ressaltar o lado experiencial e
doutrinário (fé e vida)
CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
VERBUM DOMINI
PAPA BENTO XVI 2010
SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA
VIDA E MISSÃO DA IGREJA
Passagens significativas da Exortação Apostólica
Verbum Domini de Benedicto XVI
sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja.
Objetivo:
"Desejo indicar algumas
linhas fundamentais para
uma redescoberta da
Palavra divina na vida da
Igreja, fonte de constante
renovação, com a esperança
de que a mesma se torne
cada vez mais o coração de
toda atividade eclesial”
(n.1)
“A fé cristã não é uma
'religião do Livro': o
cristianismo
é a 'religião da
Palavra de Deus', não
de 'uma palavra escrita e
muda, mas do Verbo
encarnado e vivo" (n. 7).
Religião da Palavra, não do livro
“É a Tradição viva da Igreja que nos faz comprender
de modo adequado a Sagrada Escritura como Palavra
de Deus" (n. 17).
Tradição e Escritura
“A Sagrada Escritura
é a Palavra de Deus,
enquanto escrita
por inspiração do
Espírito Santo.
Sagrada Escritura, inspiração e verdade
Desse modo, se reconhece toda a importância do
autor humano que escreveu os textos inspirados e,
ao mesmo tempo, do próprio Deus como o
verdadeiro autor" (n. 19).
“É decisivo, do ponto de vista da pastoral
apresentar a Palavra de Deus na sua
capacidade de dialogar com os problemas
que o homem deve enfrentar na vida diária.
A pastoral da Igreja deve saber
mostrar que Deus escuta a necessidade
do homem e o seu apelo" (n. 23).
Deus escuta o ser humano
“No trabalho de interpretação, os exegetas
católicos não devem esquecer nunca que
interpretam a Palavra de Deus.
Exegese
Sua tarefa não termina com a
distinção das fontes, ou a
explicação dos processos
literários. A meta do seu trabalho
se alcança quando tiverem
esclarecido o significado do
texto bíblico como Palavra atual
de Deus" (n. 33
"A compreensão judia da Bíblia pode
ajudar no conhecimento e no estudo das
Escrituras pelos cristãos.
O Novo Testamento está escondido no
Antigo e o Antigo se manifesta no
Novo" ( n. 43).
Antigo Testamento e Judaísmo
“Na certeza que a Igreja tem seu fundamento
em Cristo, Verbo
de Deus feito carne , o Sínodo quis sublinhar a
centralidade dos estudos bíblicos no diálogo
ecumênico, que visa a plena expressão da
unidade de todos os crentes em Cristo" (46).
Biblia e Ecumenismo
“A promoção de traduções comuns da Bíblia faz parte
do trabalho ecumênico. Desejo agradecer a todos os que estão
comprometidos nesta importante tarefa e encorajá-los
a continuarem na sua obra" (46).
Traduções, serviço ao Ecumenismo
"Exorto os Pastores da Igreja e os agentes
de pastoral a fazer com que todos os fiéis
sejam educados para saborear o sentido
profundo da Palavra de Deus que está
distribuída ao longo do ano na liturgia,
mostrando os mistérios fundamentais da
nossa fe" (52).
Escritura e Liturgia
“É preciso que os pregadores
tenham familiaridade e contato
assíduo com o texto sagrado; que
se preparem para a homilia na
meditação e na oração, a fim de
pregarem com convicção e
paixão” (n. 59).
A Homilia
“Os Padres sinodais exortaram todos os pastores a
promover momentos de celebração da Palavra.
Tal prática trará grandes beneficios para os fiéis, e
deve considerar-se um elemento importante da
pastoral litúrgica" (n. 65).
Celebrações da Palavra de Deus
"Para favorecer a escuta da Palavra de Deus não se devem
menosprezar os meios que possam ajudar os fiéis a prestar
maior atenção. Nesse sentido, é necessário que , nos edifícios
sagrados, nunca se descuide da acústica" (n. 68).
Acústica
"Para valorizar a Palavra de Deus durante a
celebração litúrgica, tenha-se presente
também o canto para que se possa expressar,
mediante uma concordância harmônica entre
as palavras e a música, a beleza da palavra
divina. Convém valorizar os cantos que a
Tradição da Igreja nos legou" (n. 70).
Canto litúrgico
CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
VERBUM DOMINI
PAPA BENTO XVI
SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA
VIDA E MISSÃO DA IGREJA
2010
“O Sínodo recomendou prestar uma
atenção especial àqueles que, por causa
de própria condição, sentem
dificuldade em participar ativamente
na liturgia, como, por exemplo, os
cegos e os surdos" (n. 71).
Atenção às Pessoas com deficiências
“O Sínodo convidou a um esforço pastoral
particular para ressaltar o lugar central da
Palavra de Deus na vida eclesial, recomendando
incrementar a "pastoral bíblica", não em
justaposição com outras formas de pastoral, mas
como animação bíblica de toda a pastoral" (n. 73).
AAnimação Bíblica da Pastoral
“A atividade catequética implica sempre
abeirar-se das Escrituras
na fé e na Tradição da Igreja, de modo que
Dimensão bíblica da catequese
… essas palavras sejam
sentidas vivas, como
Cristo está vivo hoje
onde dois ou três se
reúnem em seu nome"
(n. 74).
“Nos documentos que prepararam e
acompanharam o Sínodo, foi dada maior
atenção à lectio divina, que é
verdadeiramente capaz não só de desvendar
ao fiel o tesouro da Palavra de Deus, mas
também de criar o encontro com Cristo,
Palavra divina e viva" (n. 87).
Lectio Divina
“Os Padres sinodais lembraram a
expressão feliz dada à Terra Santa:
‘o quinto Evangelho'.
É muito importante que, não obstante as
dificultades, haja naqueles lugares,
comunidades cristãs, testemunhando a fé no
Ressuscitado"
(n. 89).
Palavra de Deus e Terra Santa
"Tantos irmãos são batizados, mas não
suficientemente evangelizados.
A exigência de uma nova evangelização, tão
fortemente sentida por meu venerado
Predecessor, deve ser confirmada sem temor,
com a certeza da eficácia da Palavra divina"
(n. 96).
Anúncio e nova evangelização
“A Palavra de Deus chega aos homens através
do encontro com testemunhas que a tornam
presente e viva" (n. 97).
Testemunhos
“A Palavra de Deus impele o homem
para relações animadas pela retidão e
pela justiça; confirma o valor precioso
aos olhos de Deus de todos os esforços
do homem para tornar o mundo
mais justo e mais habitável (n. 100).
Compromisso com a justiça
"Desejo chamar a atenção de todos
para a importância de defender
e promover os direitos humanos de
toda pessoa.
A difusão da Palavra de Deus reforça
a consolidação e o respeito destes
direitos " (n. 101).
Direitos humanos
“No contexto atual, é necessário mais do que
nunca redescobrir a Palavra de Deus como fonte
de reconciliação e paz, porque nela Deus
reconcilia em sí todas as coisas:
Cristo ‘é nossa paz', que derruba os muros de
divisão" (n. 102).
Palavra de Deus e paz
“O compromisso no mundo requerido pela
Palavra divina impele-nos a olhar com olhos
novos todo universo que, criado por Deus,
traz em si os vestígios do Verbo, por quem
tudo foi feito” (n. 108).
Palavra de Deus e defesa
da Criação
“No mundo da internet, que permite que bilhões de imagens apareçam
sobre milhões de monitores em todo mundo, deverá sobressair o rosto de
Cristo e ouvir-se sua voz, porque, 'se não há espaço para Cristo, não há
espaço para o homem'" (n. 113).
Internet
“A Igreja reconhece como parte essencial do anúncio da Palavra
o encontro, o diálogo e a colaboração com todos os homens de boa
vontade, particularmente com as pessoas pertencentes às diversas tradições
religiosas, evitando formas de sincretismo e relativismo"(n. 117).
Diálogo Interreligioso
“O respeito e o diálogo exigem a reciprocidade em todos os campos,
sobretudo no que diz respeito às liberdades fundamentais e, em particular,
à libertade religiosa.
Favorecem a paz e o entendimento entre os povos " (n. 120).
Diálogo e liberdade religiosa
Debate e aprofundamento
À luz do Concílio Vaticano II e do
Magistério catequético da Igreja,
como é tratada a Palavra de Deus
nas diversas formas de catequese
(iniciação e formação permanente)?
Dá-se à Palavra de Deus escrita
suficiente atenção e estudo nas
comunidades?
Debate e aprofundamento
A Palavra de Deus é a alma do trabalho
exegético –teológico-Pastoral?
Respeita-se adequadamente a sua
natureza de Palavra revelada?
Qual é a metodologia habitual de
aproximação ao texto?
Debate e aprofundamento
Os futuros presbíteros, as pessoas
consagradas, os responsáveis de
serviços na comunidade
(catequistas, etc.) são formados de
maneira adequada e com constante
atualização para a Animação
Bíblica da Pastoral?

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A importância da Bíblia no Concílio de Trento e Vaticano I

  • 1. A Bíblia na Vida e na Missão da Igreja Do CONCÍLIO DE TRENTO AO VATICANO II 1550-1962
  • 2. 2 2 Tm 3, 15 “Desde criança conheces as Sagradas Escrituras. Elas têm o poder de te comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé no Cristo Jesus.
  • 3. A consideração das “Etapas da Caminhada Bíblica” na Vida e Missão da Igreja é a constatação alegre de grandes conquistas e relevantes aberturas de horizontes.
  • 4. Estas etapas incluem um movimento que vai tocando profundamente a compreensão e efetivando uma marcha que situa a Palavra de Deus no centro da vida da Igreja e na vivência da fé dos seus membros, para ser o que verdadeiramente é: “lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho” (Sl 118, 9.105).
  • 6. Bíblia como combate as heresias;  O Concílio de Trento, na 4ª sessão (Abril de 1546), toma claramente uma posição apologética em defesa dos valores tradicionais que davam estabilidade à Bíblia: aTradição e o Magistério eclesiástico.
  • 7. Bíblia como combate as heresias Deste Concílio recolhemos quatro decretos: 1- Sobre o Cânon dos Livros da Bíblia; 2- Sobre as edições e interpretação da Bíblia; 3- Sobre o ensino da Sagrada Escritura; 4- Sobre a relação da Bíblia com a Tradição.
  • 8. Afirmações:  A interpretação da Bíblia necessita da autoridade da Igreja;  A Tradição é portadora de verdades não contidas nas Escrituras;  Decisão pelo uso do Cânon longo;
  • 9.  Postura mais apologética da Bíblia;  Bíblia como defesa da fé;  O acento maior está mais na apologia do que na exegese e a teologia.
  • 11. Que diz o Vaticano I sobre a Bíblia?  Essencialmente o Vaticano I tratou de três problemas referentes à Bíblia:  1º A natureza da Revelação Bíblica, insistindo na interpretação autêntica da Bíblia na Igreja;
  • 12. Que diz o Vaticano I sobre a Bíblia?  2º A reafirmação do cânon tridentino;  3º A afirmação da realidade histórica dos milagres referidos na Sagrada Escrituras.
  • 13. Que diz o Vaticano I sobre a Bíblia?  Para o Vaticano I, a revelação divina torna-se o objeto da fé dos cristãos;  Dedicou uma Constituição para tratar da revelação (DEI FILIUS- FILHO DE DEUS, 1870)
  • 14.  O Vaticano I marca uma etapa historicamente importante na maneira de ver a Bíblia;  Situa-se entre dois concílios especialmente marcantes neste aspecto: TRENTO e VATICANO II
  • 15.  É um concílio que olha mais o passado do que para o futuro;  Tenta mais defender o depósito da fé do que dar respostas concretas aos problemas emergentes do novo sujeito da Reforma e contra Reforma.
  • 16. Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS)  1º Capítulo: DEUS, CRIADOR DE TODAS AS COISAS Procura acentuar que a Igreja confessa a fé católica em Deus como Único e criador de todas as coisas.
  • 17. Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS)  2º Capítulo: Sobre a Revelação “Essa revelação sobrenatural, segundo a fé da Igreja universal, proclamada pelo Santo Concílio de Trento, está contida nos livros escritos e na tradição não-escrita, que, recebida dos apóstolos pela boca do próprio Cristo ou transmitida como de mão em mão pelos mesmos apóstolos, por inspiração do Espírito Santo, chegou até nós”.
  • 18. Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS)  2º Capítulo: Sobre a Revelação “Graças a essa divina revelação todos os homens podem, na presente condição do gênero humano, conhecer facilmente, com absoluta certeza e sem nenhum erro, aquilo que nas coisas divinas não é de per si inacessível à religião”.
  • 19. Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS)  3º Capítulo: Sobre a Fé “Com fé divina e católica, deve-se crer em tudo aquilo que está contido na Palavra de Deus escrita ou transmitida, e que a Igreja propõe para crer como divinamente revelado, seja por meio de um juízo solene, seja no seu magistério ordinário e universal”.
  • 20. Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS)  4º Capítulo: Sobre a Fé e a Razão “Mesmo que a fé esteja acima da razão, não haverá nunca real divergência entre fé e razão, pois o mesmo Deus, que revela os mistérios e comunica a fé, também depositou no espírito humano a luz da razão”.
  • 21. CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A FÉ CATÓLICA - DEI FILIUS (FILHO de DEUS)  5º Capítulo: Sobre o Cânon dos livros inspirados “Esses livros do Antigo e do Novo Testamento, na sua totalidade, com todas as suas partes, assim como são elencados no decreto deste Concílio e como se encontram na antiga edição latina da Vulgata, devem ser aceitos como sagrados e canônicos ”.
  • 22. CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A FÉ CATÓLICA - DEI FILIUS (FILHO de DEUS)  5º Capítulo: Sobre o Cânon dos livros inspirados “Se a alguém não aceitar como sagrado e canônicos os livros das Sagradas Escrituras, integralmente e com todas as suas partes ... Ou negar que são inspirados, seja anátema”.
  • 23. A Bíblia na Vida e Missão da Igreja DA PROVIDENTISSIMUS DEUS À DIVINO AFLANTE SPIRITU 1893-1943
  • 24. Vale ter presente, sem grandes aprofundamentos, com dados de caráter histórico e hermenêutico-teológico, para sublinhar a importância destas etapas que vão da PROVIDENTISSIMUS DEUS (PAPA LEÃO XIII) á DIVINU AFLANTE SPIRITU (PAPA PIO XII), passando pela Encíclica Spiritus Paraclitus do Papa Bento XV – 1920, focalizando diferentes perspectivas. Leão XIII Bento XVI Pio XII Providentissimus Deus - 1893 Spirius Paraclitus 1920 Divinu Aflante Spiritu - 1943
  • 25.  A primeira é a evocação do período da Reforma e da Contra-Reforma.  As consequências foram desafiadoras para a vida da Igreja, no sentido do seu afastamento da Sagrada Escritura.
  • 26.  Este afastamento trouxe graves consequências.  Não é exagerado dizer que, apesar dos grandes avanços destes últimos 50 anos, especialmente, pela aproximação da Bíblia, considerando sua centralidade na vida e missão da Igreja, ainda carregamos o estigma de um distanciamento.
  • 27.  A linguagem vigente nas homilias, catequeses e na produção teológica não está satisfatoriamente adequada pela linguagem, conceituação e parâmetros de compreensão próprios da Palavra de Deus.
  • 28.  A segunda é a proibição do uso da Bíblia e seu acesso por parte dos fiéis.  O medo da Sola Scriptura de Martinho Lutero se tornou um verdadeiro fantasma.  O resultado é uma caminhada de séculos sem beber, direta e livremente, da fonte.
  • 29.  Outro aspecto destas mudanças aparece na consideração que se faz da teologia católica. Na verdade, os efeitos sobre a teologia católica veem, desde a segunda Guerra Mundial, um período fecundo de renovação.  É o começo de um tempo novo, coincidindo com a Divino Afflante Spiritu, enquanto início da superação das muitas ambiguidades existentes.
  • 30.  Outro aspecto destas mudanças aparece na consideração que se faz da teologia católica. Na verdade, os efeitos sobre a teologia católica veem, desde a segunda Guerra Mundial, um período fecundo de renovação.  É o começo de um tempo novo, coincidindo com a Divino Afflante Spiritu, enquanto início da superação das muitas ambiguidades existentes.
  • 31. PROVIDENTISSIMUS DEUS Papa Leão XIII- 1893 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja
  • 32. 32 Carta Encíclica Providentissimus Deus - Papa Leão XIII- 1893 Destaques O Deus providentíssimo, desde o princípio, conduziu o gênero humano a participar da natureza divina e, concedeu-lhe, com esta finalidade, ajuda singular, para manifestar-lhe de maneira sobrenatural os mistérios de sua divindade, da sua sabedoria e da sua misericórdia (nº 1);
  • 33. Igreja sempre acreditou e abertamente professou a verdade sobre os livros de ambos os Testamentos (nº 1); Estimula e recomenda o estudo das Cartas Sagradas (nºs 2 e 3);
  • 34. 34 Valoriza e incentiva o uso das ciências nos Estudos Bíblicos (nº 4 e 5); Aquele que é fortalecido pelo testemunho das Escrituras Sagradas, com certeza é poderoso baluarte para a Igreja ( nº 6);
  • 35. Lê com frequência as Escrituras divinas, e até esta leitura sagrada nunca seja deposta de tuas mãos; aprende o que ensinas..., a fala do padre, seja condimentada pela leitura das Escrituras (nº 8); Está vazio aquele pregador que não seja discípulo íntimo da Palavra de Deus (nº 9);
  • 36. Destaca as Escolas Bíblico-Catequéticas de Alexandria e a de Antioquia como a idade áurea da exegese bíblica (nº 11); Cuidem, para tanto, desde do início dos estudos, de preparar as mentes dos discípulos de maneira que neles se forme e cultive com grande diligência mentalidade capaz, ao mesmo tempo, de defender os Livros divinos e alcançar o sentido deles (nº 23);
  • 37. Além disso, é grandemente desejável e necessário que o uso da Escritura divina domine em toda a ciência teológica e SEJA COMO QUE A SUAALMA (nº 32); É preciso providenciar para que os jovens iniciem os estudos bíblicos convenientemente preparados e aguerridos para que não seja frustrada a justa esperança que depositamos neles (nº 33); Recomenda o estudo das línguas antigas e orientais (nº 35);
  • 38. 38 Exorta com caridade paterna todos os discípulos e ministros da Igreja a que sempre se aproximem das Escrituras Sagradas com sumo afeto, feito de respeito e devoção... e diz ainda: uma vez que a mente seja introduzida neste estudo e, portanto, iluminada e fortalecida ... (nº 48);
  • 39. Carta Encíclica SPIRITUS PARACLITUS Papa Bento XV- 1920 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja
  • 40. Destaques: • O Espírito Paráclito, que deu ao gênero humano o tesouro das Sagradas Escrituras para iniciá-lo nos mistérios da divindade, providencialmente fez surgir ao longo dos séculos numerosos exegetas, notáveis pela santidade ou doutrina, os quais, não contentes de não deixar infecundo esse celeste tesouro, promoveram, por meio de seus estudos e suas obras, entre os fiéis cristãos, a consolação das Escrituras (nº 1);
  • 41. Confirma o valor e o incansável trabalho de São Jerônimo pelas Traduções das Escrituras (nºs 5 a 13); Afirma que é preciso que as Escrituras se realize. As Escrituras são em seus lábios argumentos sem exceção, tal de excluir toda possível controvérsia (nº 14);
  • 42. 42 Recomenda o estudo, a leitura assídua e o amor pelas Sagradas Escrituras a todos os filhos da Igreja (nºs 14 e 15); Adverte que na interpretação das Sagradas Escrituras, temos necessidade do socorro do Espírito Santo (nº 17);
  • 43. O dever de estudar o texto é inculcado por Jerônimo a todos os fiéis, mas o faz de modo especial aos que tem a vocação de pregar a Palavra de Deus ( nº 23); O presbítero encontra na Escritura: o alimento para a vida espiritual; o argumento para a defesa dos dogmas e a matéria para o estudo assíduo (nºs 24 a 28);
  • 44. Fidelidade ao texto e simplicidade de estilo: o dever do comentador não é o de expor as idéias pessoais... mas as do autor que é comentado e na explicação das Sagradas Escrituras (n 29);
  • 45. São Frutos Espirituais das Sagradas Escrituras: o amor pela Igreja e pelo Papa; Dignidade sacerdotal e graça santificante; União de Cristo com a Igreja; Prática da vida cristã; Amor à Eucaristia; (nºs 31 a 35);
  • 46. DIVINO AFLANTE SPIRITU Papa Pio XII- 1943 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja
  • 47. Destaques Recorda os 50 anos da “Providentissimus Deus” e que os tempos atuais exigem conhecimento das Escrituras (nº 2); • Novo impulso aos estudos bíblicos: Escola bíblica de Jerusalém e a Comissão Bíblica (nº 5 a 8); • Incentiva a difusão dos Livros Sagrados (nºs 9 e 10);
  • 48. Ressalta os critérios hermenêuticos para o estudo da Sagradas Escrituras (nº 11); Recomenda o estudo das Línguas Bíblicas (nºs 12 a 14);
  • 49. Ressalta a importância do Gênero Literário, especialmente na história (nº 20); Valor histórico da Bíblia (nº 23);
  • 50. A interpretação da Igreja e o progresso da ciência (nº 25); Uso da Sagrada Escritura na instrução dos fiéis: Vários modos de usar a Escritura no sagrado ministério; Ensino da Sagrada Escritura nos Seminários; e Destaca Jesus Cristo, centro das Escrituras; (nºs 26 a 28);
  • 51. Exortação ao cultivo dos estudos bíblicos: cultivem os estudos bíblicos e sustenta-se com este alimento espiritual; nutre-se a alma do mesmo intérprete avivando a fé, consolando a esperança e acendendo a caridade (nº 29).
  • 52. Carta Instrução a Sancta Mater Ecclesia - Pontifícia Comissão Bíblica sobre a Verdade Histórica dos Evangelhos -1964 - Papa Paulo VI A Bíblia na Vida e Missão da Igreja
  • 53. Destaques  A Santa Mãe Igreja serviu-se sempre da Sagrada Escritura e a defendeu contra qualquer falsa interpretação (nº 1);  O exegeta, para afirmar a boa fundamentação daquilo que os Evangelhos nos referem, considere diligentemente as fases por que passaram o ensinamento e a vida de Jesus antes de chegar até a nós (nº 2);
  • 54.  Os hagiógrafos escolheram de maneira particular aquilo que era adaptado ás várias condições dos fiéis e ao fim que se dispunham, narrando-o de maneira a corresponder àquelas condições e àquele fim (nº 2);
  • 55.  Aqueles, depois, aos quais é confiada à tarefa de ensinar nos Seminários e Institutos, cuidem, sobretudo que as divinas Letras sejam ensinadas no modo sugerido pela própria gravidade da disciplina e pela necessidade dos tempos (nº 3);
  • 56.  Os que instruem o povo cristão com a sagrada pregação tem necessidade de suma prudência (nº 4);
  • 57.  Os presidentes das Associações Bíblicas submetam-se às normas fixadas pela Pontifícia Comissão para os Estudos Bíblicos (n º 5).
  • 58. DA DEI VERBUM À VERBUM DOMINI 1965-2012 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja
  • 59.
  • 60. CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA DEI VERBUM CONCÍLIO VATICANO II- 1965 SOBRE A REVELAÇAO DIVINA
  • 61. Principais Afirmações da DV: Natureza e Objeto da Revelação: A Revelação se concretiza através dos acontecimentos e palavras intimamente ligadas (DV, 2); A transmissão da Revelação Divina (DV, 7); A Tradição progride na Igreja (DV, 8);
  • 62. 62 Relação entre Tradição, Escritura e Magistério (DV, 10); A Verdade sobre a Escritura (DV, Cap. III); Afirma que toda Bíblia é inspirada por Deus (DV, 11); Importância do Antigo Testamento para os Cristãos (DV, 15); Caráter histórico dos Evangelhos (DV, 19);
  • 63. 63 A Sagrada Escritura na vida da Igreja (DV, 21); Importância da Sagrada Escritura para a Teologia (DV, 24); O catequista como ministro da Palavra (DV, 24);
  • 64. 64 Relação entre Escritura e Teologia: o estudo da Escritura é a alma da Teologia; a Bíblia é fundamental para a Teologia; O fundamento é Cristo (DV, 24); Recomenda a leitura da Sagrada Escritura (DV, 25).
  • 65. CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA VERBUM DOMINI PAPA BENTO XVI 2010 SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E MISSÃO DA IGREJA
  • 66. Após 43 anos da Constituição Dogmática Dei Verbum, sobre a Revelação divina, reuniu-se o Sínodo dos Bispos, de 05 a 26 de outubro de 2008, com o tema “A Palavra de Deus na Vida e Missão e da Igreja”.
  • 67. E recomenda: “que se incremente a Pastoral Bíblica, não em justaposição com outras formas de pastoral mas como ANIMAÇÃO BÍBLICA da pastoral inteira” (VD 73)
  • 68. • Continuidade com o Sínodo de 2005: Realçar a intríseca ligação da Eucaristia com a Palavra de Deus. • Aprofundar o significado da única mesa: do Pão e da Palavra • Releitura da Constituição Dogmática Dei Verbum em chave pastoral (seus frutos após 40 anos) Objetivos Gerais
  • 69. Objetivos específicos • Redescoberta da Palavra de Deus: na liturgia, catequese, oração, evangelização, exegese, teologia, vida pessoal, comunitária, nas culturas. • Capacitar os cristãos a dar razão de sua fé. • Valorizar os Métodos e instrumentos/Subsídios...
  • 70. Objetivos específicos Qualificar a presença da Igreja na sociedade como fermento de um mundo mais justo e fraterno Voltar aos fundamentos da fé Atualizar os testemunhos de encontro com a palavra na Bíblia e na Igreja
  • 71. O Sínodo propôs avaliar  os frutos da Dei Verbum (40 anos)  Os resultados da renovaçãobíblica  A difusão da Bíblia  A disponibilidade de instrumentos e subsídios
  • 72. Finalidade Pastoral do Sínodo Apresentar brevemente o estado da questão sobre o importante tema da Palavra de Deus; Reforçar a prática de encontro com a Palavra de Deus como fonte de vida; Esclarecer os aspectos fundamentais da Verdade sobre a revelação
  • 73. Finalidade Pastoral do Sínodo Acender a estimar e o amor pela Sagrada Escritura. Renovar a prática da Palavra de Deus na Liturgia e Catequese; Indicar aspectos positivos na vida e na missão da Igreja.
  • 74. Finalidade Pastoral do Sínodo Oferecer ao mundo dos pobres uma Palavra de consolação e de esperança. Promover um correto exercício hermenêutico da Escritura Favorecer o confronto e o diálogo judeu-cristão; Encorajar o diálogo ecumênico, inter-religioso e inter-cultural.
  • 75. Finalidade Pastoral do Sínodo Estimular a Lectio Divina Orientar a evangelização e a inculturação Ressaltar o lado experiencial e doutrinário (fé e vida)
  • 76. CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA VERBUM DOMINI PAPA BENTO XVI 2010 SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E MISSÃO DA IGREJA
  • 77. Passagens significativas da Exortação Apostólica Verbum Domini de Benedicto XVI sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja.
  • 78. Objetivo: "Desejo indicar algumas linhas fundamentais para uma redescoberta da Palavra divina na vida da Igreja, fonte de constante renovação, com a esperança de que a mesma se torne cada vez mais o coração de toda atividade eclesial” (n.1)
  • 79. “A fé cristã não é uma 'religião do Livro': o cristianismo é a 'religião da Palavra de Deus', não de 'uma palavra escrita e muda, mas do Verbo encarnado e vivo" (n. 7). Religião da Palavra, não do livro
  • 80. “É a Tradição viva da Igreja que nos faz comprender de modo adequado a Sagrada Escritura como Palavra de Deus" (n. 17). Tradição e Escritura
  • 81. “A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus, enquanto escrita por inspiração do Espírito Santo. Sagrada Escritura, inspiração e verdade Desse modo, se reconhece toda a importância do autor humano que escreveu os textos inspirados e, ao mesmo tempo, do próprio Deus como o verdadeiro autor" (n. 19).
  • 82. “É decisivo, do ponto de vista da pastoral apresentar a Palavra de Deus na sua capacidade de dialogar com os problemas que o homem deve enfrentar na vida diária. A pastoral da Igreja deve saber mostrar que Deus escuta a necessidade do homem e o seu apelo" (n. 23). Deus escuta o ser humano
  • 83. “No trabalho de interpretação, os exegetas católicos não devem esquecer nunca que interpretam a Palavra de Deus. Exegese Sua tarefa não termina com a distinção das fontes, ou a explicação dos processos literários. A meta do seu trabalho se alcança quando tiverem esclarecido o significado do texto bíblico como Palavra atual de Deus" (n. 33
  • 84. "A compreensão judia da Bíblia pode ajudar no conhecimento e no estudo das Escrituras pelos cristãos. O Novo Testamento está escondido no Antigo e o Antigo se manifesta no Novo" ( n. 43). Antigo Testamento e Judaísmo
  • 85. “Na certeza que a Igreja tem seu fundamento em Cristo, Verbo de Deus feito carne , o Sínodo quis sublinhar a centralidade dos estudos bíblicos no diálogo ecumênico, que visa a plena expressão da unidade de todos os crentes em Cristo" (46). Biblia e Ecumenismo
  • 86. “A promoção de traduções comuns da Bíblia faz parte do trabalho ecumênico. Desejo agradecer a todos os que estão comprometidos nesta importante tarefa e encorajá-los a continuarem na sua obra" (46). Traduções, serviço ao Ecumenismo
  • 87. "Exorto os Pastores da Igreja e os agentes de pastoral a fazer com que todos os fiéis sejam educados para saborear o sentido profundo da Palavra de Deus que está distribuída ao longo do ano na liturgia, mostrando os mistérios fundamentais da nossa fe" (52). Escritura e Liturgia
  • 88. “É preciso que os pregadores tenham familiaridade e contato assíduo com o texto sagrado; que se preparem para a homilia na meditação e na oração, a fim de pregarem com convicção e paixão” (n. 59). A Homilia
  • 89. “Os Padres sinodais exortaram todos os pastores a promover momentos de celebração da Palavra. Tal prática trará grandes beneficios para os fiéis, e deve considerar-se um elemento importante da pastoral litúrgica" (n. 65). Celebrações da Palavra de Deus
  • 90. "Para favorecer a escuta da Palavra de Deus não se devem menosprezar os meios que possam ajudar os fiéis a prestar maior atenção. Nesse sentido, é necessário que , nos edifícios sagrados, nunca se descuide da acústica" (n. 68). Acústica
  • 91. "Para valorizar a Palavra de Deus durante a celebração litúrgica, tenha-se presente também o canto para que se possa expressar, mediante uma concordância harmônica entre as palavras e a música, a beleza da palavra divina. Convém valorizar os cantos que a Tradição da Igreja nos legou" (n. 70). Canto litúrgico
  • 92. CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA VERBUM DOMINI PAPA BENTO XVI SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E MISSÃO DA IGREJA 2010
  • 93. “O Sínodo recomendou prestar uma atenção especial àqueles que, por causa de própria condição, sentem dificuldade em participar ativamente na liturgia, como, por exemplo, os cegos e os surdos" (n. 71). Atenção às Pessoas com deficiências
  • 94. “O Sínodo convidou a um esforço pastoral particular para ressaltar o lugar central da Palavra de Deus na vida eclesial, recomendando incrementar a "pastoral bíblica", não em justaposição com outras formas de pastoral, mas como animação bíblica de toda a pastoral" (n. 73). AAnimação Bíblica da Pastoral
  • 95. “A atividade catequética implica sempre abeirar-se das Escrituras na fé e na Tradição da Igreja, de modo que Dimensão bíblica da catequese … essas palavras sejam sentidas vivas, como Cristo está vivo hoje onde dois ou três se reúnem em seu nome" (n. 74).
  • 96. “Nos documentos que prepararam e acompanharam o Sínodo, foi dada maior atenção à lectio divina, que é verdadeiramente capaz não só de desvendar ao fiel o tesouro da Palavra de Deus, mas também de criar o encontro com Cristo, Palavra divina e viva" (n. 87). Lectio Divina
  • 97. “Os Padres sinodais lembraram a expressão feliz dada à Terra Santa: ‘o quinto Evangelho'. É muito importante que, não obstante as dificultades, haja naqueles lugares, comunidades cristãs, testemunhando a fé no Ressuscitado" (n. 89). Palavra de Deus e Terra Santa
  • 98. "Tantos irmãos são batizados, mas não suficientemente evangelizados. A exigência de uma nova evangelização, tão fortemente sentida por meu venerado Predecessor, deve ser confirmada sem temor, com a certeza da eficácia da Palavra divina" (n. 96). Anúncio e nova evangelização
  • 99. “A Palavra de Deus chega aos homens através do encontro com testemunhas que a tornam presente e viva" (n. 97). Testemunhos
  • 100. “A Palavra de Deus impele o homem para relações animadas pela retidão e pela justiça; confirma o valor precioso aos olhos de Deus de todos os esforços do homem para tornar o mundo mais justo e mais habitável (n. 100). Compromisso com a justiça
  • 101. "Desejo chamar a atenção de todos para a importância de defender e promover os direitos humanos de toda pessoa. A difusão da Palavra de Deus reforça a consolidação e o respeito destes direitos " (n. 101). Direitos humanos
  • 102. “No contexto atual, é necessário mais do que nunca redescobrir a Palavra de Deus como fonte de reconciliação e paz, porque nela Deus reconcilia em sí todas as coisas: Cristo ‘é nossa paz', que derruba os muros de divisão" (n. 102). Palavra de Deus e paz
  • 103. “O compromisso no mundo requerido pela Palavra divina impele-nos a olhar com olhos novos todo universo que, criado por Deus, traz em si os vestígios do Verbo, por quem tudo foi feito” (n. 108). Palavra de Deus e defesa da Criação
  • 104. “No mundo da internet, que permite que bilhões de imagens apareçam sobre milhões de monitores em todo mundo, deverá sobressair o rosto de Cristo e ouvir-se sua voz, porque, 'se não há espaço para Cristo, não há espaço para o homem'" (n. 113). Internet
  • 105. “A Igreja reconhece como parte essencial do anúncio da Palavra o encontro, o diálogo e a colaboração com todos os homens de boa vontade, particularmente com as pessoas pertencentes às diversas tradições religiosas, evitando formas de sincretismo e relativismo"(n. 117). Diálogo Interreligioso
  • 106. “O respeito e o diálogo exigem a reciprocidade em todos os campos, sobretudo no que diz respeito às liberdades fundamentais e, em particular, à libertade religiosa. Favorecem a paz e o entendimento entre os povos " (n. 120). Diálogo e liberdade religiosa
  • 107. Debate e aprofundamento À luz do Concílio Vaticano II e do Magistério catequético da Igreja, como é tratada a Palavra de Deus nas diversas formas de catequese (iniciação e formação permanente)? Dá-se à Palavra de Deus escrita suficiente atenção e estudo nas comunidades?
  • 108. Debate e aprofundamento A Palavra de Deus é a alma do trabalho exegético –teológico-Pastoral? Respeita-se adequadamente a sua natureza de Palavra revelada? Qual é a metodologia habitual de aproximação ao texto?
  • 109. Debate e aprofundamento Os futuros presbíteros, as pessoas consagradas, os responsáveis de serviços na comunidade (catequistas, etc.) são formados de maneira adequada e com constante atualização para a Animação Bíblica da Pastoral?