SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA ESCOLA SEM MUROS
LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO MÉDIO
Componente curricular: Língua Portuguesa
Ano: 1º ano – Ensino Médio
Objeto de conhecimento: Leitura e Produção de texto de “narrar”: conto de humor
Habilidade: Identificar e aplicar os elementos da narrativa, utilizando-os para instigar e
divertir o leitor da sua produção.
CONTO DE HUMOR
Vamos pensar um pouco...
Você conhece alguma anedota?
Além de anedotas, há outros textos que provocam o riso e o humor?
Por exemplo, crônicas, programas de televisão e contos, que é o que iremos trabalhar. Comente sobre
isso baseado na sua experiência de leitor.
O que é um conto?
O termo “conto” deriva do vocábulo latino commentu(m) e significa invenção, ficção. Escrito em prosa,
geralmente narrado em 3ª pessoa, com linguagem direta, objetiva, de fácil compreensão para o leitor. O
conto é uma forma de visualizar a realidade contemporânea por meio de um olhar literário. No conto de
humor, é fundamental o duplo sentido, para causar emoção e suspense. Que contos você já leu ou
ouviu e achou engraçado?
Agora, vamos ler... "A estranha passageira", de Stanislaw Ponte Preta
A ESTRANHA PASSAGEIRA
– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e riu
nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe
bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair
na viagem. Suspirei e fiz o “bacana” respondendo que estava às suas ordens.
Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente.
Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia
como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas
custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como
se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula.
– Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela
estava no Rio e eu em São Paulo.
– É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela
arregalou os olhos e exclamou:
– Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da
incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes
parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona
e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e
esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para
ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer
coisa. Logo veio a pergunta:
– Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de
necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”.
Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para
tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da
janela para ver a paisagem) e gritou:
– Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
– Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá
embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou voo.
(Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975)
Então, vamos à compreensão leitora... responda as questões.
1. Um conto de humor visa o riso. O conto lido pode ser considerado de humor por quê?
2. O que significa a expressão “suspirei e fiz o bacana”?
3. Transcreva do conto expressões que comprove “vexames” dados pela senhora no decorrer do texto.
4. Quando o moço afirma “Suspirei e fiz de educado respondendo que estava às suas ordens”. O que os
suspiros demonstram nesta passagem?
5. O autor inicia o conto com a afirmação da senhora: “O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de
avião. Estou com zero hora de voo.” a. Ela lamenta esse fato? Justifique sua resposta.
6. “Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem”.
Por meio dessa afirmação o que o narrador lamenta?
7. Por meio da leitura do conto que qualificações podemos atribuir à “estranha passageira”?
8. O conto “A estranha passageira” é escrito em primeira pessoa. Transcreva do texto uma expressão
que comprove essa afirmação.
9. Que outro título você daria para esse conto? 7
10. Discorra com suas palavras sobre o enredo do conto.
Mais uma leitura...
CONTINHO
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira
danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou
um gordo vigário a cavalo:
_ Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
_ Ela não vai não: nós é que vamos nela.
_ Engraçadinho duma figa! Como se chama?
_ Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
(Paulo Mendes Campos. Crônica 1. São Paulo: Ática, 2002.p.76)
A partir da leitura do “Continho” de Paulo Mendes Campos, responda...
1. Caracterize de acordo com o conto acima os personagens do texto.
2. Diante da primeira resposta do menino ao vigário, como você imagina que ele se sentiu?
3. Em seguida o que o vigário fala para o menino e que pergunta lhe faz então?
4. E o que o garoto responde ao vigário?
5. Pela leitura do texto que características você atribui ao menino?
6. Por meio da expressão “Engraçadinho duma figa” dirigida ao garoto, o que o vigário demonstra em
sua fala?
7. Em que consiste o humor do conto lido?
_________________________________________________________________________________
Produção textual:
Pensando sobre a situação inusitada e o desfecho cômico do pequeno texto acima, produza a partir
dele um novo conto dando um final diferente para o mesmo.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 1-¦-ano-M-PORTUGUèS-ativ.-08-Conto-de-humor.pdf

Língua port 9º sem edição
Língua port 9º  sem ediçãoLíngua port 9º  sem edição
Língua port 9º sem ediçãoAustonio Santos
 
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptxLÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptxMaria Domingas de Souza
 
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptxLÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptxMaria Domingas de Souza
 
Escrita Criativa - Roseane Queiroz
Escrita Criativa - Roseane QueirozEscrita Criativa - Roseane Queiroz
Escrita Criativa - Roseane QueirozZoom Comunicação
 
Análise do conto Um Apólogo
Análise do conto Um ApólogoAnálise do conto Um Apólogo
Análise do conto Um ApólogoAna Polo
 
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxPabloGabrielKdabra
 
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxPabloGabrielKdabra
 
Ler 109entrevista mapina
Ler 109entrevista mapinaLer 109entrevista mapina
Ler 109entrevista mapinajoaocarreir
 
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 13 14
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 13 14ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 13 14
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 13 14luisprista
 
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTASLINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTASPré-Enem Seduc
 
Trabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e Curso
Trabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e CursoTrabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e Curso
Trabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e Cursojasonrplima
 
Aula 9 - 6º LP - Romance - Figuras de Linguagem.pptx
Aula 9 - 6º LP - Romance - Figuras de Linguagem.pptxAula 9 - 6º LP - Romance - Figuras de Linguagem.pptx
Aula 9 - 6º LP - Romance - Figuras de Linguagem.pptxAnaPaulaSilva359199
 
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...estevaofernandes
 
SLIDES DA AULA - SABER 11.pptx
SLIDES DA AULA - SABER 11.pptxSLIDES DA AULA - SABER 11.pptx
SLIDES DA AULA - SABER 11.pptxCarlyane Almeida
 

Semelhante a 1-¦-ano-M-PORTUGUèS-ativ.-08-Conto-de-humor.pdf (20)

Língua port 9º sem edição
Língua port 9º  sem ediçãoLíngua port 9º  sem edição
Língua port 9º sem edição
 
Literaturaparaaescola 111120211206-phpapp01
Literaturaparaaescola 111120211206-phpapp01Literaturaparaaescola 111120211206-phpapp01
Literaturaparaaescola 111120211206-phpapp01
 
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptxLÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
 
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptxLÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
LÍNGUA PORTUGUESA - LEITURA-intertextualidade.pptx
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Escrita Criativa - Roseane Queiroz
Escrita Criativa - Roseane QueirozEscrita Criativa - Roseane Queiroz
Escrita Criativa - Roseane Queiroz
 
Análise do conto Um Apólogo
Análise do conto Um ApólogoAnálise do conto Um Apólogo
Análise do conto Um Apólogo
 
Aula sobre memórias
Aula sobre memóriasAula sobre memórias
Aula sobre memórias
 
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
 
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
 
Ler 109entrevista mapina
Ler 109entrevista mapinaLer 109entrevista mapina
Ler 109entrevista mapina
 
174626
174626174626
174626
 
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 13 14
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 13 14ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 13 14
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 13 14
 
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTASLINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
 
Trabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e Curso
Trabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e CursoTrabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e Curso
Trabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e Curso
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Aula 9 - 6º LP - Romance - Figuras de Linguagem.pptx
Aula 9 - 6º LP - Romance - Figuras de Linguagem.pptxAula 9 - 6º LP - Romance - Figuras de Linguagem.pptx
Aula 9 - 6º LP - Romance - Figuras de Linguagem.pptx
 
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
 
SLIDES DA AULA - SABER 11.pptx
SLIDES DA AULA - SABER 11.pptxSLIDES DA AULA - SABER 11.pptx
SLIDES DA AULA - SABER 11.pptx
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 

Mais de Marlene Cunhada

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
reading Comprehension TOM AND HELEN.docx
reading Comprehension TOM AND HELEN.docxreading Comprehension TOM AND HELEN.docx
reading Comprehension TOM AND HELEN.docxMarlene Cunhada
 
Luiz Vaz de Camoes - Vida-e-Obra .ppt
Luiz  Vaz  de  Camoes - Vida-e-Obra .pptLuiz  Vaz  de  Camoes - Vida-e-Obra .ppt
Luiz Vaz de Camoes - Vida-e-Obra .pptMarlene Cunhada
 
1º ANO - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.pptx
1º ANO -       VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.pptx1º ANO -       VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.pptx
1º ANO - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.pptxMarlene Cunhada
 
Luis - Vaz - de - Camoes-Vida-e-Obra.ppt
Luis - Vaz - de - Camoes-Vida-e-Obra.pptLuis - Vaz - de - Camoes-Vida-e-Obra.ppt
Luis - Vaz - de - Camoes-Vida-e-Obra.pptMarlene Cunhada
 
LINGUA PORTUGUESA - Analise-Sintatica.ppt
LINGUA PORTUGUESA - Analise-Sintatica.pptLINGUA PORTUGUESA - Analise-Sintatica.ppt
LINGUA PORTUGUESA - Analise-Sintatica.pptMarlene Cunhada
 
SLIDES SOBRE Figuras de linguagem.pptx
SLIDES SOBRE   Figuras de linguagem.pptxSLIDES SOBRE   Figuras de linguagem.pptx
SLIDES SOBRE Figuras de linguagem.pptxMarlene Cunhada
 
GENEROS_LITERARIOS_ANGELICA_SOARES_1.pptx
GENEROS_LITERARIOS_ANGELICA_SOARES_1.pptxGENEROS_LITERARIOS_ANGELICA_SOARES_1.pptx
GENEROS_LITERARIOS_ANGELICA_SOARES_1.pptxMarlene Cunhada
 
Slide JOSE - POETA CARLOS DRUMMOND.pptx
Slide JOSE - POETA  CARLOS DRUMMOND.pptxSlide JOSE - POETA  CARLOS DRUMMOND.pptx
Slide JOSE - POETA CARLOS DRUMMOND.pptxMarlene Cunhada
 
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptxBIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptxMarlene Cunhada
 
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASILMarlene Cunhada
 
2ª FASE MODERNISTA [Salvo automaticamente].pptx
2ª FASE MODERNISTA [Salvo automaticamente].pptx2ª FASE MODERNISTA [Salvo automaticamente].pptx
2ª FASE MODERNISTA [Salvo automaticamente].pptxMarlene Cunhada
 
mothers-day-activity_69385.doc
mothers-day-activity_69385.docmothers-day-activity_69385.doc
mothers-day-activity_69385.docMarlene Cunhada
 
family-fun-activities-games_37955.doc
family-fun-activities-games_37955.docfamily-fun-activities-games_37955.doc
family-fun-activities-games_37955.docMarlene Cunhada
 
colors-crossword-crosswords-fun-activities-games_78612.docx
colors-crossword-crosswords-fun-activities-games_78612.docxcolors-crossword-crosswords-fun-activities-games_78612.docx
colors-crossword-crosswords-fun-activities-games_78612.docxMarlene Cunhada
 
9º ANO - reading-comprehension.doc
9º ANO - reading-comprehension.doc9º ANO - reading-comprehension.doc
9º ANO - reading-comprehension.docMarlene Cunhada
 
8º ANO - SIMPLE PRESENT.docx
8º ANO - SIMPLE PRESENT.docx8º ANO - SIMPLE PRESENT.docx
8º ANO - SIMPLE PRESENT.docxMarlene Cunhada
 

Mais de Marlene Cunhada (20)

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
reading Comprehension TOM AND HELEN.docx
reading Comprehension TOM AND HELEN.docxreading Comprehension TOM AND HELEN.docx
reading Comprehension TOM AND HELEN.docx
 
Luiz Vaz de Camoes - Vida-e-Obra .ppt
Luiz  Vaz  de  Camoes - Vida-e-Obra .pptLuiz  Vaz  de  Camoes - Vida-e-Obra .ppt
Luiz Vaz de Camoes - Vida-e-Obra .ppt
 
1º ANO - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.pptx
1º ANO -       VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.pptx1º ANO -       VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.pptx
1º ANO - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.pptx
 
Luis - Vaz - de - Camoes-Vida-e-Obra.ppt
Luis - Vaz - de - Camoes-Vida-e-Obra.pptLuis - Vaz - de - Camoes-Vida-e-Obra.ppt
Luis - Vaz - de - Camoes-Vida-e-Obra.ppt
 
LINGUA PORTUGUESA - Analise-Sintatica.ppt
LINGUA PORTUGUESA - Analise-Sintatica.pptLINGUA PORTUGUESA - Analise-Sintatica.ppt
LINGUA PORTUGUESA - Analise-Sintatica.ppt
 
SLIDES SOBRE Figuras de linguagem.pptx
SLIDES SOBRE   Figuras de linguagem.pptxSLIDES SOBRE   Figuras de linguagem.pptx
SLIDES SOBRE Figuras de linguagem.pptx
 
GENEROS_LITERARIOS_ANGELICA_SOARES_1.pptx
GENEROS_LITERARIOS_ANGELICA_SOARES_1.pptxGENEROS_LITERARIOS_ANGELICA_SOARES_1.pptx
GENEROS_LITERARIOS_ANGELICA_SOARES_1.pptx
 
Slide JOSE - POETA CARLOS DRUMMOND.pptx
Slide JOSE - POETA  CARLOS DRUMMOND.pptxSlide JOSE - POETA  CARLOS DRUMMOND.pptx
Slide JOSE - POETA CARLOS DRUMMOND.pptx
 
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptxBIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
BIOGRAFIA DA POETISA CECILIA MEIRELES.pptx
 
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
2º ANO MATUTINO - PARNASIANISMO NO BRASIL
 
2ª FASE MODERNISTA [Salvo automaticamente].pptx
2ª FASE MODERNISTA [Salvo automaticamente].pptx2ª FASE MODERNISTA [Salvo automaticamente].pptx
2ª FASE MODERNISTA [Salvo automaticamente].pptx
 
VERB TO BE.docx
VERB TO BE.docxVERB TO BE.docx
VERB TO BE.docx
 
mothers-day-activity_69385.doc
mothers-day-activity_69385.docmothers-day-activity_69385.doc
mothers-day-activity_69385.doc
 
family-fun-activities-games_37955.doc
family-fun-activities-games_37955.docfamily-fun-activities-games_37955.doc
family-fun-activities-games_37955.doc
 
colors-crossword-crosswords-fun-activities-games_78612.docx
colors-crossword-crosswords-fun-activities-games_78612.docxcolors-crossword-crosswords-fun-activities-games_78612.docx
colors-crossword-crosswords-fun-activities-games_78612.docx
 
9º ANO - reading-comprehension.doc
9º ANO - reading-comprehension.doc9º ANO - reading-comprehension.doc
9º ANO - reading-comprehension.doc
 
8º ANO - SIMPLE PRESENT.docx
8º ANO - SIMPLE PRESENT.docx8º ANO - SIMPLE PRESENT.docx
8º ANO - SIMPLE PRESENT.docx
 
PRE-MODERNISMO.pptx
PRE-MODERNISMO.pptxPRE-MODERNISMO.pptx
PRE-MODERNISMO.pptx
 
Pre modernismo
Pre modernismoPre modernismo
Pre modernismo
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 

1-¦-ano-M-PORTUGUèS-ativ.-08-Conto-de-humor.pdf

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROGRAMA ESCOLA SEM MUROS LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO Componente curricular: Língua Portuguesa Ano: 1º ano – Ensino Médio Objeto de conhecimento: Leitura e Produção de texto de “narrar”: conto de humor Habilidade: Identificar e aplicar os elementos da narrativa, utilizando-os para instigar e divertir o leitor da sua produção.
  • 2. CONTO DE HUMOR Vamos pensar um pouco... Você conhece alguma anedota? Além de anedotas, há outros textos que provocam o riso e o humor? Por exemplo, crônicas, programas de televisão e contos, que é o que iremos trabalhar. Comente sobre isso baseado na sua experiência de leitor. O que é um conto? O termo “conto” deriva do vocábulo latino commentu(m) e significa invenção, ficção. Escrito em prosa, geralmente narrado em 3ª pessoa, com linguagem direta, objetiva, de fácil compreensão para o leitor. O conto é uma forma de visualizar a realidade contemporânea por meio de um olhar literário. No conto de humor, é fundamental o duplo sentido, para causar emoção e suspense. Que contos você já leu ou ouviu e achou engraçado?
  • 3. Agora, vamos ler... "A estranha passageira", de Stanislaw Ponte Preta A ESTRANHA PASSAGEIRA – O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e riu nervosinha, coitada. Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o “bacana” respondendo que estava às suas ordens. Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura. Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula. – Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo. – É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho. Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou: – Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro? Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
  • 4. O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta: – Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela? Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela. Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem. Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou: – Puxa vida!!! Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse: – Olha lá embaixo. Eu olhei. E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá embaixo até parece formiga. Suspirei e lasquei: – Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou voo. (Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975)
  • 5. Então, vamos à compreensão leitora... responda as questões. 1. Um conto de humor visa o riso. O conto lido pode ser considerado de humor por quê? 2. O que significa a expressão “suspirei e fiz o bacana”? 3. Transcreva do conto expressões que comprove “vexames” dados pela senhora no decorrer do texto. 4. Quando o moço afirma “Suspirei e fiz de educado respondendo que estava às suas ordens”. O que os suspiros demonstram nesta passagem? 5. O autor inicia o conto com a afirmação da senhora: “O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de voo.” a. Ela lamenta esse fato? Justifique sua resposta. 6. “Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem”. Por meio dessa afirmação o que o narrador lamenta? 7. Por meio da leitura do conto que qualificações podemos atribuir à “estranha passageira”? 8. O conto “A estranha passageira” é escrito em primeira pessoa. Transcreva do texto uma expressão que comprove essa afirmação. 9. Que outro título você daria para esse conto? 7 10. Discorra com suas palavras sobre o enredo do conto.
  • 6. Mais uma leitura... CONTINHO Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo: _ Você aí, menino, para onde vai essa estrada? _ Ela não vai não: nós é que vamos nela. _ Engraçadinho duma figa! Como se chama? _ Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé. (Paulo Mendes Campos. Crônica 1. São Paulo: Ática, 2002.p.76)
  • 7. A partir da leitura do “Continho” de Paulo Mendes Campos, responda... 1. Caracterize de acordo com o conto acima os personagens do texto. 2. Diante da primeira resposta do menino ao vigário, como você imagina que ele se sentiu? 3. Em seguida o que o vigário fala para o menino e que pergunta lhe faz então? 4. E o que o garoto responde ao vigário? 5. Pela leitura do texto que características você atribui ao menino? 6. Por meio da expressão “Engraçadinho duma figa” dirigida ao garoto, o que o vigário demonstra em sua fala? 7. Em que consiste o humor do conto lido? _________________________________________________________________________________ Produção textual: Pensando sobre a situação inusitada e o desfecho cômico do pequeno texto acima, produza a partir dele um novo conto dando um final diferente para o mesmo.