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TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, MONITORIA E AVALIAÇÃO DE PROJETOS
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE
ENTIDADES PARTICIPANTES: SDR; AMAUC; UnC; EAFC; EPAGRI; PREFEITURAS MUNICIPAIS; SEBRAE.
Cladecir A. Schenkel – UnC Concórdia – Jun/2005
MODERADOR: Sérgio Cordioli cordioli@portoweb.com.br fone/fax 51. 3325.2122 Porto Alegre - RS
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM PROJETO TÉCNICO
A redação técnica de um projeto será fundamental para a sua aprovação. A seguir,
descreve-se uma estrutura básica que poderá servir como guia quando da elaboração de um
projeto técnico ou, como quiser, um projeto de ação. Trata-se da descrição de um roteiro
completo, seguindo mais ou menos as exigências dos agentes financiadores, embora, cada uma
destas agências tenha modelo ou formulário próprio.
Estrutura básica
1. Folha de apresentação
 Deverá conter:
 Nome do projeto;
 Instituição responsável e sua logomarca;
 Instituições envolvidas e suas logomarcas;
 Equipe responsável;
 Local e data.
2. Título
 Ter presente que o título será muito importante para vender o projeto e deve provocar aquele
primeiro interesse pelo mesmo;
 Ter uma sigla - sonora, concisa, objetiva e que reflita a idéia geral do projeto;
 Não deve ser extenso em demasia; porém, claro, coerente e consistente.
3. Introdução
 Deverá dar uma idéia sucinta do conjunto do projeto (de onde surgiu a idéia, quais as
intenções do trabalho, como foi organizado ...);
 Evitar textos maiores que uma ou duas páginas;
 Assegurar que seja uma espécie de “cartão de apresentação”;
 Deverá suscitar interesse para que o leitor (consultor) analise o restante do projeto.
4. Proponente
 Descrever a instituição, empresa ou organização responsável pelo projeto;
 Fornecer os dados técnicos da mesma, tais como: nome, endereço completo, dados jurídicos
(CNPJ, Inscrição Estadual, Municipal);
 Inserir a logo, se existir;
 Indicar as parcerias envolvidas com o projeto (reais e não as prováveis); se existirem, colocar
os dados e logomarcas das respectivas organizações parceiras.
5. Equipe do projeto
 Descrever, objetivamente, a equipe que elaborou o projeto e a equipe que deverá acompanhar
o processo: equipe técnica, operacional e de apoio disponível;
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 Inserir um currículo resumido de cada profissional envolvido (será importante para dar
fundamentação técnica e segurança aos financiadores). Pode-se utilizar o currículo da base
Lattes na forma resumida - modelo exigido em instituições como Capes e CNPq;
 Indicar o coordenador ou responsável pelo projeto, sendo importante ter um “regra dois” para
a coordenação – indicar quem assume se o coordenador/responsável sair;
 Ter uma coordenação “de peso” é importante (profissional reconhecido);
 Descrever a estrutura disponível e a capacidade institucional para abrigar o projeto;
 Descrever a capacidade técnica, física e operacional (instalada) do proponente, sua
organização, planejamento, logística e recursos a serem utilizados;
 Prever todos os recursos técnicos, materiais e físicos necessários à execução, porém, não
comprometer recursos indisponíveis.
6. Contexto do projeto
 Elaborar um diagnóstico da situação envolvida, de forma focada e sucinta;
 Assegurar que o projeto parta de uma realidade e necessidade comprovada;
 Ter dados reais da situação, com um retrato histórico e atual;
 Descrever a contribuição dos beneficiários na elaboração do projeto.
7. Objetivos
7.1. Geral
 O objetivo deve ser claro, coerente e sucinto para dizer o que o projeto quer;
 Deve refletir a razão de ser do projeto, podendo ser abrangente;
 Deve estar ajustado às normas dos financiadores - muitas instituições buscam palavras-
chaves no texto do projeto (sustentabilidade, desenvolvimento social, impacto ambiental /
social, geração de emprego, taxa de retorno financeiro, etc).
7.2. Específicos
 Os objetivos específicos devem estar bem relacionados com o título, com o contexto do
projeto e com o objetivo geral, mantendo o foco;
 Utilizar verbos de acordo com a linguagem do financiador – infinitivo, particípio passado,
gerúndio;
 Redigir de forma clara o que se quer atingir, indicando os benefícios desejados para o público
e área envolvida.
7.3. Resultados desejados
 Indicar quais os resultados que se quer alcançar, concretamente, ao final do projeto;
 Descrever os possíveis efeitos e impactos que o projeto pretende produzir;
 Quantificar os objetivos tentando dar uma dimensão para os mesmos – apresentar os
indicadores que podem ser uma boa medida para considerar que os objetivos foram
alcançados;
 Ser realista e manter coerência com os objetivos propostos.
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8. Justificativas
 O projeto deve estar baseado em uma justificativa absolutamente coerente, que fundamente a
sua razão de ser;
 Não deverá haver dúvida do por quê do projeto, o fim a que se destina, devendo convencer da
necessidade e relevância dos objetivos propostos;
 Deixar clara a sua contribuição social, ambiental, cultural, etc.;
 Projetos sem uma boa justificativa geralmente são rejeitados - uma análise objetiva do
contexto geral e específico poderá ser útil nesta fundamentação.
9. Revisão Bibliográfica
 Procurar fundamentar teórica e tecnicamente o projeto;
 Atenção às normas técnicas para as citações e referências, organização de quadros e tabelas,
inserção de notas;
 O número de páginas depende das possíveis regras da instituição financiadora, da amplitude
do tema e da objetividade;
 Cuidado para não ser longa demais e conter informações que pouco interessam aos objetivos
do projeto;
 Eventualmente, de acordo com as orientações do agente financiador, a revisão de literatura
poderá ter outro título (fundamentação teórica, marco teórico, marco técnico ou outro) ou fazer
parte de outra seção do trabalho.
10. Público-alvo
 Delimitar o público envolvido e descrever os beneficiários diretos e indiretos, indicando-os
também quantitativamente, se possível (comunidades, grupos, pessoas, etc);
 Essa descrição deve ser realista e coerente com a proposta e estratégia do projeto.
11. Estratégia do projeto (atividades)
 Descrever os meios e as ações que serão utilizados para assegurar o êxito do projeto;
 Relacionar uma ou mais ações (o que fazer?) para cada objetivo específico com suas
respectivas metodologias (como será realizado?);
 Podem ser descritas a partir de um plano operacional (marco operacional) do projeto;
 Estabelecer parcerias e políticas de atuação, com as possíveis alianças para a viabilização do
processo;
 Adequar a estratégia do projeto às linhas do financiador;
 Não queimar etapas – as ações devem ser necessárias e suficientes para assegurar os
objetivos pretendidos, mostrando coerência no texto;
 Prever ações para minimizar possíveis resistências ao projeto.
12. Metodologia
 Definir uma proposta metodológica a ser utilizada pelo projeto, descrevendo:
 Como o projeto será desenvolvido;
 Qual a dinâmica de implementação;
 Como ele será operacionalizado;
 Quais os instrumentos de execução;
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 Qual a forma de condução;
 Utilizar uma metodologia adequada ao público beneficiário, à instituição proponente e às
instituições apoiadoras;
 Descrever, seqüencialmente, o passo a passo do desenvolvimento do projeto.
13. Premissas e análise de risco
 Analisar os riscos para o desenvolvimento do projeto, fazendo a sua previsão e observando as
ameaças internas e externas.
13.1. Análise de viabilidade – fatores de controle interno
 Descrever os elementos que asseguram a viabilidade do projeto;
 Realizar uma análise dos fatores de risco internos do projeto.
Viabilidade política
 Assegurar que o projeto esteja inserido nas políticas e programas governamentais e
institucionais;
 Assegurar que o mesmo obedeça aos aspectos legais vigentes.
Viabilidade financeira
 Descrever:
 Quanto vai custar;
 Quem vai financiar;
 Como será o financiamento.
Obs.: quando se pleitear um financiamento com o projeto, demonstrar claramente a
viabilidade financeira da ação a ser financiada; mas, também claramente, demonstrar a
viabilidade financeira das demais atividades desenvolvidas que não são objeto de tal
financiamento – isto demonstra que, independentemente da aprovação ou não do projeto,
a instituição será capaz de dar continuidade aos seus trabalhos. Se tal questão não ficar
esclarecida, normalmente os projetos são reprovados – nenhum agente financiador
aposta em uma instituição que só desenvolve uma ação ou que todas as ações
dependam de um único agente financiador (dá a impressão que só está interessada no
dinheiro).
Viabilidade técnica
 Descrever:
 Quem vai dar o suporte técnico;
 Quanto vai custar tal suporte.
Viabilidade econômica
 Analisar se o projeto garante o retorno dos investimentos;
 Verificar se pode ser garantida a sua auto-sustentabilidade.
Obs.: o retorno do investimento não é medido em termos de cálculo financeiro-contábil
(benefício-custo); mas em termos de eficácia (resultados da ação), eficiência (custo da
ação) e efetividade (solução definitiva do problema). A auto-sustentabilidade está
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relacionada à possibilidade de garantir a continuidade da ação com recursos próprios,
independentemente da renovação do financiamento.
Viabilidade social
 Verificar se os beneficiários e envolvidos aceitam o projeto;
 Analisar se há sustentabilidade social.
Viabilidade ambiental
 Assegurar o respeito aos princípios de sustentabilidade ambiental.
13.2. Análise das premissas – fatores externos ao projeto
 Analisar os fatores que estão fora do controle do projeto, mas que são importantes para o seu
êxito;
 As premissas podem ser definidas a partir da hierarquia de objetivos;
 Formular as premissas com um enfoque positivo (como superá-las);
 Verificar o grau de importância e qual a probabilidade de ocorrer;
 Examinar se as atividades descritas conduzem diretamente aos objetivos específicos, ou se
para isto acontecer, deverá haver um acontecimento adicional externo ao projeto;
 Examinar se os objetivos específicos conduzem diretamente ao objetivo do projeto, verificando
se existem algum fator externo ao projeto que possa contribuir ou impedir de se chegar a este
fim.
14. Cronograma de execução
 Descrever o período de execução, por fases e ações, especificando o responsável;
 Ajustar o cronograma observando características regionais, para não ter imprevistos –
colheita, chuva, festas, etc.;
 Definir o calendário sempre com uma margem de segurança, respeitando a capacidade física,
organizacional e financeira da organização;
 Desenvolver um quadro sintético e de fácil visualização para facilitar a compreensão das
etapas do projeto.
15. Orçamento físico e financeiro
 Detalhar os custos e gastos do projeto, mantendo coerência com todas as etapas, com maior
ou menor detalhamento, segundo as exigências do agente financiador;
 Fazer o orçamento com valores realistas, segundo sua realidade operacional, sem
superestimar nem subestimar, segundo pesquisa de mercado;
 Definir com clareza a contrapartida da instituição proponente (geralmente salário não é aceito
como contrapartida);
 Elaborar o cronograma de desembolso (bimestral ou trimestral, para projetos curtos de 1 ou 2
anos; semestral ou anual, para projetos de 2 anos ou mais);
 Especificar as necessidades materiais e de recursos humanos;
 Organizar as planilhas de custos e apresentar a memória de cálculo, se solicitado pelo agente
financiador;
 Conhecer os itens financiáveis por instituição.
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16. Controle e avaliação
 Descrever o sistema de monitoria e avaliação do projeto, demostrando a forma de controle e
ações corretivas;
 Definir pontos de observação, fontes de verificação, indicadores e a periodicidade da
avaliação.
17. Documentação
 Prever um sistema de documentação para o projeto;
 Definir formas de socializar as informações do projeto com as instituições cooperantes e
envolvidos em geral.
18. Referências Bibliográficas
 Relacionar apenas as citadas no projeto, seguindo as normas da ABNT;
 Evitar referências não disponíveis (xerox, textos, etc).
19. Resumo do projeto
 Elaborar uma síntese do projeto buscando dar uma idéia geral do mesmo ao leitor, antes de
uma leitura mais detalhada.
20. Apresentação geral
 Providenciar uma apresentação com uma formatação, layout e configuração básica seguindo
as orientações dos financiadores;
 Ter profissionalismo na redação e apresentação (confiabilidade, correção de linguagem,
impessoalidade e bom visual);
 Assegurar a coerência entre os elementos do projeto;
 Priorizar textos objetivos e sucintos e, em alguns casos, um resumo executivo, o que poderá
facilitar o trabalho dos analistas.

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Técnicas e instrumentos de planejamento, monitoria e avaliação de projetos

  • 1. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, MONITORIA E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE ENTIDADES PARTICIPANTES: SDR; AMAUC; UnC; EAFC; EPAGRI; PREFEITURAS MUNICIPAIS; SEBRAE. Cladecir A. Schenkel – UnC Concórdia – Jun/2005 MODERADOR: Sérgio Cordioli cordioli@portoweb.com.br fone/fax 51. 3325.2122 Porto Alegre - RS 1 ESTRUTURA BÁSICA DE UM PROJETO TÉCNICO A redação técnica de um projeto será fundamental para a sua aprovação. A seguir, descreve-se uma estrutura básica que poderá servir como guia quando da elaboração de um projeto técnico ou, como quiser, um projeto de ação. Trata-se da descrição de um roteiro completo, seguindo mais ou menos as exigências dos agentes financiadores, embora, cada uma destas agências tenha modelo ou formulário próprio. Estrutura básica 1. Folha de apresentação  Deverá conter:  Nome do projeto;  Instituição responsável e sua logomarca;  Instituições envolvidas e suas logomarcas;  Equipe responsável;  Local e data. 2. Título  Ter presente que o título será muito importante para vender o projeto e deve provocar aquele primeiro interesse pelo mesmo;  Ter uma sigla - sonora, concisa, objetiva e que reflita a idéia geral do projeto;  Não deve ser extenso em demasia; porém, claro, coerente e consistente. 3. Introdução  Deverá dar uma idéia sucinta do conjunto do projeto (de onde surgiu a idéia, quais as intenções do trabalho, como foi organizado ...);  Evitar textos maiores que uma ou duas páginas;  Assegurar que seja uma espécie de “cartão de apresentação”;  Deverá suscitar interesse para que o leitor (consultor) analise o restante do projeto. 4. Proponente  Descrever a instituição, empresa ou organização responsável pelo projeto;  Fornecer os dados técnicos da mesma, tais como: nome, endereço completo, dados jurídicos (CNPJ, Inscrição Estadual, Municipal);  Inserir a logo, se existir;  Indicar as parcerias envolvidas com o projeto (reais e não as prováveis); se existirem, colocar os dados e logomarcas das respectivas organizações parceiras. 5. Equipe do projeto  Descrever, objetivamente, a equipe que elaborou o projeto e a equipe que deverá acompanhar o processo: equipe técnica, operacional e de apoio disponível;
  • 2. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, MONITORIA E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE ENTIDADES PARTICIPANTES: SDR; AMAUC; UnC; EAFC; EPAGRI; PREFEITURAS MUNICIPAIS; SEBRAE. Cladecir A. Schenkel – UnC Concórdia – Jun/2005 MODERADOR: Sérgio Cordioli cordioli@portoweb.com.br fone/fax 51. 3325.2122 Porto Alegre - RS 2  Inserir um currículo resumido de cada profissional envolvido (será importante para dar fundamentação técnica e segurança aos financiadores). Pode-se utilizar o currículo da base Lattes na forma resumida - modelo exigido em instituições como Capes e CNPq;  Indicar o coordenador ou responsável pelo projeto, sendo importante ter um “regra dois” para a coordenação – indicar quem assume se o coordenador/responsável sair;  Ter uma coordenação “de peso” é importante (profissional reconhecido);  Descrever a estrutura disponível e a capacidade institucional para abrigar o projeto;  Descrever a capacidade técnica, física e operacional (instalada) do proponente, sua organização, planejamento, logística e recursos a serem utilizados;  Prever todos os recursos técnicos, materiais e físicos necessários à execução, porém, não comprometer recursos indisponíveis. 6. Contexto do projeto  Elaborar um diagnóstico da situação envolvida, de forma focada e sucinta;  Assegurar que o projeto parta de uma realidade e necessidade comprovada;  Ter dados reais da situação, com um retrato histórico e atual;  Descrever a contribuição dos beneficiários na elaboração do projeto. 7. Objetivos 7.1. Geral  O objetivo deve ser claro, coerente e sucinto para dizer o que o projeto quer;  Deve refletir a razão de ser do projeto, podendo ser abrangente;  Deve estar ajustado às normas dos financiadores - muitas instituições buscam palavras- chaves no texto do projeto (sustentabilidade, desenvolvimento social, impacto ambiental / social, geração de emprego, taxa de retorno financeiro, etc). 7.2. Específicos  Os objetivos específicos devem estar bem relacionados com o título, com o contexto do projeto e com o objetivo geral, mantendo o foco;  Utilizar verbos de acordo com a linguagem do financiador – infinitivo, particípio passado, gerúndio;  Redigir de forma clara o que se quer atingir, indicando os benefícios desejados para o público e área envolvida. 7.3. Resultados desejados  Indicar quais os resultados que se quer alcançar, concretamente, ao final do projeto;  Descrever os possíveis efeitos e impactos que o projeto pretende produzir;  Quantificar os objetivos tentando dar uma dimensão para os mesmos – apresentar os indicadores que podem ser uma boa medida para considerar que os objetivos foram alcançados;  Ser realista e manter coerência com os objetivos propostos.
  • 3. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, MONITORIA E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE ENTIDADES PARTICIPANTES: SDR; AMAUC; UnC; EAFC; EPAGRI; PREFEITURAS MUNICIPAIS; SEBRAE. Cladecir A. Schenkel – UnC Concórdia – Jun/2005 MODERADOR: Sérgio Cordioli cordioli@portoweb.com.br fone/fax 51. 3325.2122 Porto Alegre - RS 3 8. Justificativas  O projeto deve estar baseado em uma justificativa absolutamente coerente, que fundamente a sua razão de ser;  Não deverá haver dúvida do por quê do projeto, o fim a que se destina, devendo convencer da necessidade e relevância dos objetivos propostos;  Deixar clara a sua contribuição social, ambiental, cultural, etc.;  Projetos sem uma boa justificativa geralmente são rejeitados - uma análise objetiva do contexto geral e específico poderá ser útil nesta fundamentação. 9. Revisão Bibliográfica  Procurar fundamentar teórica e tecnicamente o projeto;  Atenção às normas técnicas para as citações e referências, organização de quadros e tabelas, inserção de notas;  O número de páginas depende das possíveis regras da instituição financiadora, da amplitude do tema e da objetividade;  Cuidado para não ser longa demais e conter informações que pouco interessam aos objetivos do projeto;  Eventualmente, de acordo com as orientações do agente financiador, a revisão de literatura poderá ter outro título (fundamentação teórica, marco teórico, marco técnico ou outro) ou fazer parte de outra seção do trabalho. 10. Público-alvo  Delimitar o público envolvido e descrever os beneficiários diretos e indiretos, indicando-os também quantitativamente, se possível (comunidades, grupos, pessoas, etc);  Essa descrição deve ser realista e coerente com a proposta e estratégia do projeto. 11. Estratégia do projeto (atividades)  Descrever os meios e as ações que serão utilizados para assegurar o êxito do projeto;  Relacionar uma ou mais ações (o que fazer?) para cada objetivo específico com suas respectivas metodologias (como será realizado?);  Podem ser descritas a partir de um plano operacional (marco operacional) do projeto;  Estabelecer parcerias e políticas de atuação, com as possíveis alianças para a viabilização do processo;  Adequar a estratégia do projeto às linhas do financiador;  Não queimar etapas – as ações devem ser necessárias e suficientes para assegurar os objetivos pretendidos, mostrando coerência no texto;  Prever ações para minimizar possíveis resistências ao projeto. 12. Metodologia  Definir uma proposta metodológica a ser utilizada pelo projeto, descrevendo:  Como o projeto será desenvolvido;  Qual a dinâmica de implementação;  Como ele será operacionalizado;  Quais os instrumentos de execução;
  • 4. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, MONITORIA E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE ENTIDADES PARTICIPANTES: SDR; AMAUC; UnC; EAFC; EPAGRI; PREFEITURAS MUNICIPAIS; SEBRAE. Cladecir A. Schenkel – UnC Concórdia – Jun/2005 MODERADOR: Sérgio Cordioli cordioli@portoweb.com.br fone/fax 51. 3325.2122 Porto Alegre - RS 4  Qual a forma de condução;  Utilizar uma metodologia adequada ao público beneficiário, à instituição proponente e às instituições apoiadoras;  Descrever, seqüencialmente, o passo a passo do desenvolvimento do projeto. 13. Premissas e análise de risco  Analisar os riscos para o desenvolvimento do projeto, fazendo a sua previsão e observando as ameaças internas e externas. 13.1. Análise de viabilidade – fatores de controle interno  Descrever os elementos que asseguram a viabilidade do projeto;  Realizar uma análise dos fatores de risco internos do projeto. Viabilidade política  Assegurar que o projeto esteja inserido nas políticas e programas governamentais e institucionais;  Assegurar que o mesmo obedeça aos aspectos legais vigentes. Viabilidade financeira  Descrever:  Quanto vai custar;  Quem vai financiar;  Como será o financiamento. Obs.: quando se pleitear um financiamento com o projeto, demonstrar claramente a viabilidade financeira da ação a ser financiada; mas, também claramente, demonstrar a viabilidade financeira das demais atividades desenvolvidas que não são objeto de tal financiamento – isto demonstra que, independentemente da aprovação ou não do projeto, a instituição será capaz de dar continuidade aos seus trabalhos. Se tal questão não ficar esclarecida, normalmente os projetos são reprovados – nenhum agente financiador aposta em uma instituição que só desenvolve uma ação ou que todas as ações dependam de um único agente financiador (dá a impressão que só está interessada no dinheiro). Viabilidade técnica  Descrever:  Quem vai dar o suporte técnico;  Quanto vai custar tal suporte. Viabilidade econômica  Analisar se o projeto garante o retorno dos investimentos;  Verificar se pode ser garantida a sua auto-sustentabilidade. Obs.: o retorno do investimento não é medido em termos de cálculo financeiro-contábil (benefício-custo); mas em termos de eficácia (resultados da ação), eficiência (custo da ação) e efetividade (solução definitiva do problema). A auto-sustentabilidade está
  • 5. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, MONITORIA E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE ENTIDADES PARTICIPANTES: SDR; AMAUC; UnC; EAFC; EPAGRI; PREFEITURAS MUNICIPAIS; SEBRAE. Cladecir A. Schenkel – UnC Concórdia – Jun/2005 MODERADOR: Sérgio Cordioli cordioli@portoweb.com.br fone/fax 51. 3325.2122 Porto Alegre - RS 5 relacionada à possibilidade de garantir a continuidade da ação com recursos próprios, independentemente da renovação do financiamento. Viabilidade social  Verificar se os beneficiários e envolvidos aceitam o projeto;  Analisar se há sustentabilidade social. Viabilidade ambiental  Assegurar o respeito aos princípios de sustentabilidade ambiental. 13.2. Análise das premissas – fatores externos ao projeto  Analisar os fatores que estão fora do controle do projeto, mas que são importantes para o seu êxito;  As premissas podem ser definidas a partir da hierarquia de objetivos;  Formular as premissas com um enfoque positivo (como superá-las);  Verificar o grau de importância e qual a probabilidade de ocorrer;  Examinar se as atividades descritas conduzem diretamente aos objetivos específicos, ou se para isto acontecer, deverá haver um acontecimento adicional externo ao projeto;  Examinar se os objetivos específicos conduzem diretamente ao objetivo do projeto, verificando se existem algum fator externo ao projeto que possa contribuir ou impedir de se chegar a este fim. 14. Cronograma de execução  Descrever o período de execução, por fases e ações, especificando o responsável;  Ajustar o cronograma observando características regionais, para não ter imprevistos – colheita, chuva, festas, etc.;  Definir o calendário sempre com uma margem de segurança, respeitando a capacidade física, organizacional e financeira da organização;  Desenvolver um quadro sintético e de fácil visualização para facilitar a compreensão das etapas do projeto. 15. Orçamento físico e financeiro  Detalhar os custos e gastos do projeto, mantendo coerência com todas as etapas, com maior ou menor detalhamento, segundo as exigências do agente financiador;  Fazer o orçamento com valores realistas, segundo sua realidade operacional, sem superestimar nem subestimar, segundo pesquisa de mercado;  Definir com clareza a contrapartida da instituição proponente (geralmente salário não é aceito como contrapartida);  Elaborar o cronograma de desembolso (bimestral ou trimestral, para projetos curtos de 1 ou 2 anos; semestral ou anual, para projetos de 2 anos ou mais);  Especificar as necessidades materiais e de recursos humanos;  Organizar as planilhas de custos e apresentar a memória de cálculo, se solicitado pelo agente financiador;  Conhecer os itens financiáveis por instituição.
  • 6. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, MONITORIA E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE ENTIDADES PARTICIPANTES: SDR; AMAUC; UnC; EAFC; EPAGRI; PREFEITURAS MUNICIPAIS; SEBRAE. Cladecir A. Schenkel – UnC Concórdia – Jun/2005 MODERADOR: Sérgio Cordioli cordioli@portoweb.com.br fone/fax 51. 3325.2122 Porto Alegre - RS 6 16. Controle e avaliação  Descrever o sistema de monitoria e avaliação do projeto, demostrando a forma de controle e ações corretivas;  Definir pontos de observação, fontes de verificação, indicadores e a periodicidade da avaliação. 17. Documentação  Prever um sistema de documentação para o projeto;  Definir formas de socializar as informações do projeto com as instituições cooperantes e envolvidos em geral. 18. Referências Bibliográficas  Relacionar apenas as citadas no projeto, seguindo as normas da ABNT;  Evitar referências não disponíveis (xerox, textos, etc). 19. Resumo do projeto  Elaborar uma síntese do projeto buscando dar uma idéia geral do mesmo ao leitor, antes de uma leitura mais detalhada. 20. Apresentação geral  Providenciar uma apresentação com uma formatação, layout e configuração básica seguindo as orientações dos financiadores;  Ter profissionalismo na redação e apresentação (confiabilidade, correção de linguagem, impessoalidade e bom visual);  Assegurar a coerência entre os elementos do projeto;  Priorizar textos objetivos e sucintos e, em alguns casos, um resumo executivo, o que poderá facilitar o trabalho dos analistas.