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TIPOS DE TEXTO
Principais Diferenças
DESCRIÇÃO
Fotografia/Recorte da Realidade
TEMPO: único e imutável;
SER: único e particularizado;
APRESENTAÇÃO DOS DADOS:
simultânea;
PAPEL DO LEITOR: Construção
mental da cena.
DESCRIÇÃO
Fotografia/Recorte da Realidade
EXEMPLO: “A aparência de Seu Antônio não
era das melhores. Fedia ao cheiro de um dia sob
o sol e uma boa meia noite num bar de
atmosfera pestilenta, e seu suor tinha cheiro de
destilaria. Tinha visíveis, no máximo, três
dentes na boca, amarelos e querendo desistir,
assim como seus companheiros, antes deles.
Estava sujo e maltratado, ainda que não
estivesse maltrapilho. De fato, se algo havia
nele de bonito é essa dignidade humilde da
gente trabalhadora”.
(Donnie César – Moinho labirinto)
NARRAÇÃO
Exemplificação da realidade
TEMPO: em progresso;
SER: em transformação e
particularizando;
APRESENTAÇÃO DOS DADOS: não-
simultânea;
PAPEL DO LEITOR: Identificação -
Sensação de aproximação ou
afastamento.
NARRAÇÃO
Exemplificação da realidade
EXEMPLO: “Seu Antônio parou, pediu licença
para se sentar e se sentou. Pediu um trago do
meu cigarro, e eu o dei todo. Parecia precisar
mais que eu. E começou, aos trancos e
barrancos, a contar sua história. De como amou,
se mudou para essa cidade muitos anos atrás,
trabalhou numa grande fábrica de pneus em São
Paulo e ergueu aqui, nessa cidadezinha, sua
casa. Foi vulcanizador de látex, violeiro, viajou o
Brasil e descreveu como pôde umas dez cidades
como sendo lindas. Envelheceu, perdeu o
trabalho e hoje vive do aluguel de uma outra
casa”.
(Donnie César – Moinho labirinto)
DISSERTAÇÃO
Discussão sobre a Realidade
TEMPO: presente;
SER: generalizado;
APRESENTAÇÃO DOS DADOS:em
progressão lógica;
PAPEL DO LEITOR:
Convencimento sobre um ponto
de vista.
DISSERTAÇÃO
Discussão sobre a Realidade
EXEMPLO: “Nos países em desenvolvimento,
a população idosa aumenta significativamente e o
contraponto disso aponta que o suporte para
essa nova condição não evolui com a mesma
velocidade. Logo, a preocupação com esse novo
perfil populacional vem gerando, nos últimos
anos, inúmeras discussões e estudos com o
objetivo de fornecerem dados que subsidiem o
desenvolvimento de programas adequados para
essa parcela da população. Isto porque a referida
população requer cuidados específicos e
direcionados às peculiaridades do processo do
envelhecimento, sem segregá-los da sociedade”.
(Estudo coletivo – A situação do idoso no Brasil atual)
TIPOS DE TEXTO
Artifícios mais recorrentes
FERRAMENTAS DA
DESCRIÇÃO
1. Pretérito Imperfeito do Indicativo
Marcador de ações habituais, repetidas ou durativas
Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio,
o nariz começava a escorrer, eu limpava com
as costas das mãos e o líquido do nariz
endurecia logo sobre os pêlos, eu enfiava as
mãos avermelhadas no fundo dos bolsos e ia
indo, eu ia indo e pulando as poças d'água com
as pernas geladas. Tão geladas as pernas e os
braços e a cara que pensei em abrir a garrafa
para beber um gole, mas não queria chegar na
casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não
queria que ele pensasse que eu andava
bebendo, e eu andava...
Caio Fernando Abreu (Além do Ponto)
2. Verbos de ligação
Introdutores de características do ser
Usava mangas curtas em todos os vestidos de
casa, (...); dali em diante ficavam-lhe os
braços à mostra. Na verdade, eram belos e
cheios, em harmonia com a dona, que era
antes grossa que fina, (...); mas é justo
explicar que ela os não trazia assim por
faceira, senão porque já gastara todos os
vestidos de mangas compridas. De pé, era
muito vistosa; andando, tinha meneios
engraçados; (...). Não se pode dizer que era
bonita; mas também não era feia. Nenhum
adorno...
Machado de Assis (Uns Braços)
3. Adjetivos e formas adjetivas
Caracterizadores do ser
Alcançou o pátio, enxergou a casa
baixa e escura, de telhas pretas,
deixou atrás os juazeiros, as pedras
onde se jogavam cobras mortas, o
carro de bois. As alpercatas dos
pequenos batiam no chão branco e
liso. A cachorra Baleia trotava
arquejando, a boca aberta.
Graciliano Ramos (Vidas Secas)
4. Presente do indicativo
Descritor da realidade momentânea
A sala está deserta ao subir do pano.
Chegam, abafados, os sons dum terceto
que toca no salão. Ouvem-se durante
uma parte do diálogo, até que se
indique silêncio. Columbina entra a
correr pela esquerda, logo seguida de
Pierrô. Mefistófeles sai-lhe ao encontro
pela direita. Columbina corre até boca
de cena, volta-se de repente para eles.
José Régio (As três máscaras)
FERRAMENTAS DA
NARRAÇÃO
1. Pretérito Perfeito do Indicativo
Marcador de transformações do ser
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última (...)
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas (...)
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Chico Buarque (Construção)
2. Discurso Direto
Reprodução da voz do ser
Os seus braços — oh! que braços, Justino, que
braços! — estavam quase nus. Quando
Clotilde erguia-os, parecia uma ninfa que fosse
se metamorfoseando em anjo. No canto da
varanda, entre as roseiras, ela disse-me:
"Rodolfo, que olhar o seu. Está zangado?"
Não foi possível reter o desejo que me punha
a tremer, rangendo os dentes. — "Oh! não! –
fiz. Estou apenas com vontade de espetar
este alfinete no seu braço".
João do Rio (Dentro da noite)
3. Descrições
Construção do ambiente da ação
Dois pobres inválidos, bem velhinhos,
esquecidos numa cela de asilo. Ao lado
da janela, retorcendo os aleijões e
esticando a cabeça, apenas um podia olhar
lá fora. Junto à porta, no fundo da cama,
o outro espiava a parede úmida, o
crucifixo negro, as moscas no fio de
luz. Com inveja, perguntava o que
acontecia. Deslumbrado, anunciava o
primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Dalton Trevisan (Dois velhinhos)
4. Presente Histórico
Atualização/Aproximação do fato passado
Manobram ambos o momento com cuidado –
qualquer movimento errado pode desvirtuar a
etérea magia que os envolve, como que numa
bolha de sabão. Olham-se, falam devagar,
respiram com cuidado.
- Não me convida para entrar?
- Entra...
Passos calculados até a entrada do prédio.
Gestos medidos. Cuidados. Ele abre a porta de
madeira, gentil, deixando que ela entre
primeiro. Ela para diante da escada, esperando
que ele a acompanhe.
Fábio Pegrucci (Bolha de Sabão)
5. Monólogo Interior
Fluxo de ideias – reprodução do pensamento
O som de uma vitrola coava-se nos meus
ouvidos, (...) e eu diminuía, embalado nos
lençóis que se transformavam numa rede.
Minha mãe me embalava cantando aquela
cantiga sem palavras. A cantiga morria e se
avivava. Uma criancinha dormindo um sono
curto, cheio de estremecimentos. Em alguns
minutos a criancinha crescia, ganhava
cabelos brancos e rugas. Não era minha mãe
a cantar: era uma vitrola distante, tão distante
que eu tinha a ilusão de que sobre o disco
passeavam pernas de aranha.
Graciliano Ramos (Angústia)
FERRAMENTAS DA
DISSERTAÇÃO
1. Objetividade/Exposição
O Foco é o próprio fato
Depois de ter sido aprovado em (...) 2009 por
uma comissão especial do Senado e de ter
passado (...) pela Comissão de Constituição e
Justiça, o projeto de reforma do Código de
Processo Penal só depende de votação em
plenário (...) para se converter em lei. Com 702
artigos, ele consagra medidas importantes (como
o monitoramento eletrônico de presos e o uso da
internet para remessa de informações) e
dispositivos polêmicos, que mudam radicalmente
a estrutura da legislação processual em vigor.
Editorial (O Estado de São Paulo)
2. Subjetividade/Ponto de vista
O Foco é a opinião do redator
Contar o tempo é uma grande ilusão, como
todos sabemos, mas – e se não contássemos?
Estaríamos como num deserto, todo plano, só
areia, e sem estrelas no céu. Não é que, numa
situação dessas, não se acha o caminho; é que
não há caminho (...). O tempo, esse ente
assustadoramente impalpável e elusivo, no
calendário aparece singelamente traduzido em
papel, como se tivesse sido (...) dominado.
Dominado é bem a palavra. É a palavra que se
usa contra os inimigos, e o tempo é um
inimigo.
Roberto Pompeu de Toledo (Revista Veja)
3. Raciocínio Indutivo
Do caso Particular para o caso Geral
Na semana passada, ouvi uma
senhora suspirar: – “Tudo anda
tão confuso!”. E, de fato, o
homem moderno é um pobre
ser dilacerado de perplexidades.
Nunca se duvidou tanto.
Nelson Rodrigues (Crônicas)
4. Raciocínio Dedutivo
Do caso Geral para o caso Particular
A possibilidade de recuperar a memória e a
dignidade de brasileiros desterrados
apenas por lutar por suas ideias é das mais
nobres tarefas da redemocratização. O poeta
Vinícius de Moraes, por exemplo, foi
brutalmente apeado do seu posto de
diplomata pelo AI-5, acusado de “poetinha —
vagabundo e comunista”. De lá para cá,
Vinícius, que já era grande, tornou-se cada
vez maior.
Esquina do Ricardo (Revista Carioquices)
5. Silogismo
Raciocínio Lógico (A = B e B = C, então A = C)
A Grécia é governada por Atenas.
Atenas é governada por mim.
Eu sou governado por minha mulher.
Minha mulher é governada por meu
filho, criança de 10 anos.
Logo, a Grécia é governada por esta
criança de 10 anos.
Temístocles (General Ateniense)
Os gêneros textuais
Mario,
Eu te odeio muito. Você
disse que tinha que
trabalhar, então por que o
seu carro está AQUI, na
casa DELA? Você é um
maldito mentiroso, eu te
odeio, te odeio, te odeio.
Amber
P.S. Me bipa mais tarde
Por que Amber escreveu um
bilhete?
O bilhete é uma forma de comunicação rápida,
adequada para quem quer dizer algo sem estar na
presença do outro.
Pela urgência de Amber em expor sua raiva, ela não
pôde escrever uma carta. Esse tipo de texto é mais longo e
requer mais atenção.
No bilhete, foi possível que ela utilizasse termos mais
agressivos, que refletiam toda sua emoção imediata,
espontânea.
Uma carta escrita mais tarde nos mesmos termos
soaria mais agressiva. O fato de ela ter tido tempo para
pensar mostraria que ela estava rancorosa.
A situação influencia o gênero de
texto que escrevemos e a maneira
como o fazemos.
Os gêneros textuais
•As diferentes formas de
linguagem nas diversas relações
humanas caracterizam o que
chamamos de gêneros textuais.
Diferentes forma de linguagem
Que gêneros usamos quando...
• queremos falar com alguém que está distante?
• para pressionar uma autoridade?
• tentar vender um objeto?
• para fazer alguém rir?
• queremos escrever sobre nosso dia?
Como surgem os gêneros?
 “ P.S. Me bipa mais tarde”
Os gêneros são produtos
históricos: eles não são fixos,
são criados e transformados ao
longo do tempo.
Os gêneros e a formatação da
linguagem
•O gênero dá uma forma à fala. Esse formato
específico permite reconhecer um texto como sendo
um conto, uma canção, uma propaganda, uma carta,
um fax ou um e-mail.
•Proposta de redação.
O que um texto precisa ter para
pertencer a um determinado
gênero?
Textos de um mesmo gênero apresentam
características comuns considerando os seguintes
aspectos:
•Conteúdo (informações contidas no texto)
•Estilo (maior formalidade / maior informalidade)
•Forma de composição (formatação / estruturas
globais)
•Os gêneros textuais constituem
modelos que ajudam a organizar o
nosso dizer: desconhecer totalmente
o gênero em que o texto a ser escrito
se enquadra é o mesmo que falar à
toa, com quase nenhuma chance de
sucesso.
Tipos de textos
• O modo de se estabelecer a interação entre texto e
leitor é que vai determinar o tipo de texto. O tipo
de texto, portanto, é caracterizado pela natureza
linguística de sua construção teórica, ou seja, por
seus tempos verbais, aspectos lexicais e sintáticos,
relações entre seus elementos, etc. Os principais
tipos textuais são: descritivos, dissertativo e
narrativo.
• Há inúmeros exemplos de gênero textual: bula de remédio, lista
telefônica, bilhete, carta pessoal, carta comercial, telefonema,
notícia, email, cardápio, chat, instruções técnicas, outdoor,
reportagem, aula, reunião, inquérito, boletim de ocorrência,
resenha, aula virtual, resumo, biografia, relatório, edital de
concurso, piada, charge, conversação comum, conferência,
sermão, romance, horóscopo, receita culinária, etc.
• Assim sendo, um texto, por exemplo, do gênero carta, pode ser do
tipo narrativo, argumentativo, etc. Um romance pode trazer
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  • 1.
  • 3. DESCRIÇÃO Fotografia/Recorte da Realidade TEMPO: único e imutável; SER: único e particularizado; APRESENTAÇÃO DOS DADOS: simultânea; PAPEL DO LEITOR: Construção mental da cena.
  • 4. DESCRIÇÃO Fotografia/Recorte da Realidade EXEMPLO: “A aparência de Seu Antônio não era das melhores. Fedia ao cheiro de um dia sob o sol e uma boa meia noite num bar de atmosfera pestilenta, e seu suor tinha cheiro de destilaria. Tinha visíveis, no máximo, três dentes na boca, amarelos e querendo desistir, assim como seus companheiros, antes deles. Estava sujo e maltratado, ainda que não estivesse maltrapilho. De fato, se algo havia nele de bonito é essa dignidade humilde da gente trabalhadora”. (Donnie César – Moinho labirinto)
  • 5. NARRAÇÃO Exemplificação da realidade TEMPO: em progresso; SER: em transformação e particularizando; APRESENTAÇÃO DOS DADOS: não- simultânea; PAPEL DO LEITOR: Identificação - Sensação de aproximação ou afastamento.
  • 6. NARRAÇÃO Exemplificação da realidade EXEMPLO: “Seu Antônio parou, pediu licença para se sentar e se sentou. Pediu um trago do meu cigarro, e eu o dei todo. Parecia precisar mais que eu. E começou, aos trancos e barrancos, a contar sua história. De como amou, se mudou para essa cidade muitos anos atrás, trabalhou numa grande fábrica de pneus em São Paulo e ergueu aqui, nessa cidadezinha, sua casa. Foi vulcanizador de látex, violeiro, viajou o Brasil e descreveu como pôde umas dez cidades como sendo lindas. Envelheceu, perdeu o trabalho e hoje vive do aluguel de uma outra casa”. (Donnie César – Moinho labirinto)
  • 7. DISSERTAÇÃO Discussão sobre a Realidade TEMPO: presente; SER: generalizado; APRESENTAÇÃO DOS DADOS:em progressão lógica; PAPEL DO LEITOR: Convencimento sobre um ponto de vista.
  • 8. DISSERTAÇÃO Discussão sobre a Realidade EXEMPLO: “Nos países em desenvolvimento, a população idosa aumenta significativamente e o contraponto disso aponta que o suporte para essa nova condição não evolui com a mesma velocidade. Logo, a preocupação com esse novo perfil populacional vem gerando, nos últimos anos, inúmeras discussões e estudos com o objetivo de fornecerem dados que subsidiem o desenvolvimento de programas adequados para essa parcela da população. Isto porque a referida população requer cuidados específicos e direcionados às peculiaridades do processo do envelhecimento, sem segregá-los da sociedade”. (Estudo coletivo – A situação do idoso no Brasil atual)
  • 9. TIPOS DE TEXTO Artifícios mais recorrentes
  • 11. 1. Pretérito Imperfeito do Indicativo Marcador de ações habituais, repetidas ou durativas Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio, o nariz começava a escorrer, eu limpava com as costas das mãos e o líquido do nariz endurecia logo sobre os pêlos, eu enfiava as mãos avermelhadas no fundo dos bolsos e ia indo, eu ia indo e pulando as poças d'água com as pernas geladas. Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava... Caio Fernando Abreu (Além do Ponto)
  • 12. 2. Verbos de ligação Introdutores de características do ser Usava mangas curtas em todos os vestidos de casa, (...); dali em diante ficavam-lhe os braços à mostra. Na verdade, eram belos e cheios, em harmonia com a dona, que era antes grossa que fina, (...); mas é justo explicar que ela os não trazia assim por faceira, senão porque já gastara todos os vestidos de mangas compridas. De pé, era muito vistosa; andando, tinha meneios engraçados; (...). Não se pode dizer que era bonita; mas também não era feia. Nenhum adorno... Machado de Assis (Uns Braços)
  • 13. 3. Adjetivos e formas adjetivas Caracterizadores do ser Alcançou o pátio, enxergou a casa baixa e escura, de telhas pretas, deixou atrás os juazeiros, as pedras onde se jogavam cobras mortas, o carro de bois. As alpercatas dos pequenos batiam no chão branco e liso. A cachorra Baleia trotava arquejando, a boca aberta. Graciliano Ramos (Vidas Secas)
  • 14. 4. Presente do indicativo Descritor da realidade momentânea A sala está deserta ao subir do pano. Chegam, abafados, os sons dum terceto que toca no salão. Ouvem-se durante uma parte do diálogo, até que se indique silêncio. Columbina entra a correr pela esquerda, logo seguida de Pierrô. Mefistófeles sai-lhe ao encontro pela direita. Columbina corre até boca de cena, volta-se de repente para eles. José Régio (As três máscaras)
  • 16. 1. Pretérito Perfeito do Indicativo Marcador de transformações do ser Amou daquela vez como se fosse a última Beijou sua mulher como se fosse a última (...) E atravessou a rua com seu passo tímido Subiu a construção como se fosse máquina Ergueu no patamar quatro paredes sólidas (...) Sentou pra descansar como se fosse sábado Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago Dançou e gargalhou como se ouvisse música E tropeçou no céu como se fosse um bêbado E flutuou no ar como se fosse um pássaro E se acabou no chão feito um pacote flácido Agonizou no meio do passeio público Morreu na contramão atrapalhando o tráfego Chico Buarque (Construção)
  • 17. 2. Discurso Direto Reprodução da voz do ser Os seus braços — oh! que braços, Justino, que braços! — estavam quase nus. Quando Clotilde erguia-os, parecia uma ninfa que fosse se metamorfoseando em anjo. No canto da varanda, entre as roseiras, ela disse-me: "Rodolfo, que olhar o seu. Está zangado?" Não foi possível reter o desejo que me punha a tremer, rangendo os dentes. — "Oh! não! – fiz. Estou apenas com vontade de espetar este alfinete no seu braço". João do Rio (Dentro da noite)
  • 18. 3. Descrições Construção do ambiente da ação Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo. Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora. Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro: — Um cachorro ergue a perninha no poste. Dalton Trevisan (Dois velhinhos)
  • 19. 4. Presente Histórico Atualização/Aproximação do fato passado Manobram ambos o momento com cuidado – qualquer movimento errado pode desvirtuar a etérea magia que os envolve, como que numa bolha de sabão. Olham-se, falam devagar, respiram com cuidado. - Não me convida para entrar? - Entra... Passos calculados até a entrada do prédio. Gestos medidos. Cuidados. Ele abre a porta de madeira, gentil, deixando que ela entre primeiro. Ela para diante da escada, esperando que ele a acompanhe. Fábio Pegrucci (Bolha de Sabão)
  • 20. 5. Monólogo Interior Fluxo de ideias – reprodução do pensamento O som de uma vitrola coava-se nos meus ouvidos, (...) e eu diminuía, embalado nos lençóis que se transformavam numa rede. Minha mãe me embalava cantando aquela cantiga sem palavras. A cantiga morria e se avivava. Uma criancinha dormindo um sono curto, cheio de estremecimentos. Em alguns minutos a criancinha crescia, ganhava cabelos brancos e rugas. Não era minha mãe a cantar: era uma vitrola distante, tão distante que eu tinha a ilusão de que sobre o disco passeavam pernas de aranha. Graciliano Ramos (Angústia)
  • 22. 1. Objetividade/Exposição O Foco é o próprio fato Depois de ter sido aprovado em (...) 2009 por uma comissão especial do Senado e de ter passado (...) pela Comissão de Constituição e Justiça, o projeto de reforma do Código de Processo Penal só depende de votação em plenário (...) para se converter em lei. Com 702 artigos, ele consagra medidas importantes (como o monitoramento eletrônico de presos e o uso da internet para remessa de informações) e dispositivos polêmicos, que mudam radicalmente a estrutura da legislação processual em vigor. Editorial (O Estado de São Paulo)
  • 23. 2. Subjetividade/Ponto de vista O Foco é a opinião do redator Contar o tempo é uma grande ilusão, como todos sabemos, mas – e se não contássemos? Estaríamos como num deserto, todo plano, só areia, e sem estrelas no céu. Não é que, numa situação dessas, não se acha o caminho; é que não há caminho (...). O tempo, esse ente assustadoramente impalpável e elusivo, no calendário aparece singelamente traduzido em papel, como se tivesse sido (...) dominado. Dominado é bem a palavra. É a palavra que se usa contra os inimigos, e o tempo é um inimigo. Roberto Pompeu de Toledo (Revista Veja)
  • 24. 3. Raciocínio Indutivo Do caso Particular para o caso Geral Na semana passada, ouvi uma senhora suspirar: – “Tudo anda tão confuso!”. E, de fato, o homem moderno é um pobre ser dilacerado de perplexidades. Nunca se duvidou tanto. Nelson Rodrigues (Crônicas)
  • 25. 4. Raciocínio Dedutivo Do caso Geral para o caso Particular A possibilidade de recuperar a memória e a dignidade de brasileiros desterrados apenas por lutar por suas ideias é das mais nobres tarefas da redemocratização. O poeta Vinícius de Moraes, por exemplo, foi brutalmente apeado do seu posto de diplomata pelo AI-5, acusado de “poetinha — vagabundo e comunista”. De lá para cá, Vinícius, que já era grande, tornou-se cada vez maior. Esquina do Ricardo (Revista Carioquices)
  • 26. 5. Silogismo Raciocínio Lógico (A = B e B = C, então A = C) A Grécia é governada por Atenas. Atenas é governada por mim. Eu sou governado por minha mulher. Minha mulher é governada por meu filho, criança de 10 anos. Logo, a Grécia é governada por esta criança de 10 anos. Temístocles (General Ateniense)
  • 27.
  • 29. Mario, Eu te odeio muito. Você disse que tinha que trabalhar, então por que o seu carro está AQUI, na casa DELA? Você é um maldito mentiroso, eu te odeio, te odeio, te odeio. Amber P.S. Me bipa mais tarde
  • 30. Por que Amber escreveu um bilhete? O bilhete é uma forma de comunicação rápida, adequada para quem quer dizer algo sem estar na presença do outro. Pela urgência de Amber em expor sua raiva, ela não pôde escrever uma carta. Esse tipo de texto é mais longo e requer mais atenção. No bilhete, foi possível que ela utilizasse termos mais agressivos, que refletiam toda sua emoção imediata, espontânea. Uma carta escrita mais tarde nos mesmos termos soaria mais agressiva. O fato de ela ter tido tempo para pensar mostraria que ela estava rancorosa.
  • 31. A situação influencia o gênero de texto que escrevemos e a maneira como o fazemos.
  • 32. Os gêneros textuais •As diferentes formas de linguagem nas diversas relações humanas caracterizam o que chamamos de gêneros textuais.
  • 33. Diferentes forma de linguagem Que gêneros usamos quando... • queremos falar com alguém que está distante? • para pressionar uma autoridade? • tentar vender um objeto? • para fazer alguém rir? • queremos escrever sobre nosso dia?
  • 34. Como surgem os gêneros?  “ P.S. Me bipa mais tarde” Os gêneros são produtos históricos: eles não são fixos, são criados e transformados ao longo do tempo.
  • 35. Os gêneros e a formatação da linguagem •O gênero dá uma forma à fala. Esse formato específico permite reconhecer um texto como sendo um conto, uma canção, uma propaganda, uma carta, um fax ou um e-mail. •Proposta de redação.
  • 36. O que um texto precisa ter para pertencer a um determinado gênero? Textos de um mesmo gênero apresentam características comuns considerando os seguintes aspectos: •Conteúdo (informações contidas no texto) •Estilo (maior formalidade / maior informalidade) •Forma de composição (formatação / estruturas globais)
  • 37.
  • 38. •Os gêneros textuais constituem modelos que ajudam a organizar o nosso dizer: desconhecer totalmente o gênero em que o texto a ser escrito se enquadra é o mesmo que falar à toa, com quase nenhuma chance de sucesso.
  • 39. Tipos de textos • O modo de se estabelecer a interação entre texto e leitor é que vai determinar o tipo de texto. O tipo de texto, portanto, é caracterizado pela natureza linguística de sua construção teórica, ou seja, por seus tempos verbais, aspectos lexicais e sintáticos, relações entre seus elementos, etc. Os principais tipos textuais são: descritivos, dissertativo e narrativo.
  • 40. • Há inúmeros exemplos de gênero textual: bula de remédio, lista telefônica, bilhete, carta pessoal, carta comercial, telefonema, notícia, email, cardápio, chat, instruções técnicas, outdoor, reportagem, aula, reunião, inquérito, boletim de ocorrência, resenha, aula virtual, resumo, biografia, relatório, edital de concurso, piada, charge, conversação comum, conferência, sermão, romance, horóscopo, receita culinária, etc. • Assim sendo, um texto, por exemplo, do gênero carta, pode ser do tipo narrativo, argumentativo, etc. Um romance pode trazer trechos descritivos, embora seja predominantemente narrativo. Na fábula, o narrativo e argumentativo. Diante do exposto, conclui-se que um tipo de texto pode ocorrer em vários gêneros.