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EQUILÍBRIO E TITULOMETRIA DE 
PRECIPITAÇÃO
Solubilidade de Sólidos Iônicos 
O grau de solubilização depende de um balanço 
entre duas forças elétricas: 
• A força de atração entre moléculas H2O e os íons 
do sólido; 
• A força de atração entre íons de carga oposta.
A constante produto de solubilidade, Kps 
• A constante de equilíbrio para o equilíbrio estabelecido entre 
um sólido pouco solúvel e seus íons em uma solução saturada 
CaSO4(s) Ca2+(aq) + SO4 
Kps = [Ca2+][SO4 
2-(aq) 
2-] = 9,1x10-6 a 25°C
Table 19-1 Several Solubility Product 
Constants at 25°C
A relação entre solubilidade e Ksp 
• Solubilidade molar 
– A molaridade numa solução 
aquosa saturada 
– Relacionada com o Kps 
g BaSO4/100 mL → mol BaSO4/L 
→ [Ba2+] e [SO4 
2-] 
→ Kps = 1,1x10-10 
Celobar
O efeito do íon comum em equilíbrio de 
solubilidade
O efeito íon comum e o Princípio de 
Le Châtelier 
Adição de I-O 
equilíbrio se desloca para a 
formação de mais PbI2(S)
Critério para precipitação 
AgI(s) Ag+(aq) + I-(aq) 
Ksp = [Ag+][I-] = 8,5x10-17 
Misturar AgNO3(aq) e KI(aq) para obter uma 
solução que é 0,010 M em Ag+ e 0,015 M em I-. 
Saturada, supersaturada ou insaturada? 
Q = [Ag+][I-] = (0,010)(0,015) = 1,5x10-4 > Kps
Produto iônico 
Q é geralmente chamado de produto iônico. 
Q > Kps A precipitação deve ocorrer. 
Q = Kps A solução é apenas saturada. 
Q < Kps A precipitação não pode ocorrer.
Exemplo 1 
Aplicando o critério para precipitação de um soluto pouco solúvel 
Três gotas de KI 0,20 M são adicionadas a 100,0 mL de 
Pb(NO3)2 0,010 M. Será formado um precipitado de iodeto de 
chumbo? 
(1 gota = 0,05 mL) 
PbI2(s) Pb2+(aq) + 2 I-(aq) Kps= 7,1x10-9 
Determinar quantidade de I- na solução: 
= 3x10-5 mol I-n 
I- = 3 gotas 
0,20 mol KI
Exemplo 1 
a concentração de I- na solução: 
[I-] = 
3x10-5 mol I- 
0,1000 L 
= 3x10-4 mol I-Determinar 
Aplicar o critério de precipitação: 
Q = [Pb2+][I-]2 = (0,010)(3x10-4)2 
= 9x10-10 < K= 7,1x10-9 
ps 
Não há precipitação
Titulometria de precipitação 
• Volumetria de Precipitação, aplica-se a casos 
muito especiais em que é possível acompanhar 
uma reação por meio de uma “titulação”. 
Obviamente, aplicam-se à reações envolvendo 
espécies pouco solúveis, ou seja, aquelas em que 
ocorre a formação de um precipitado, em 
grande extensão
Titulometria de precipitação 
• A maioria das reações de precipitação não 
atendem aos requisitos para seu uso em processos 
titulométricos: 
– Reação rápida e quantitativa (completa) 
– Formação de um produto estável, com composição 
reprodutível e de baixa solubilidade 
– Existência de um método confiável de indicar o “ponto 
final”, de tal modo que este ponto final seja 
coincidente ou o mais próximo possível do “ponto de 
equivalência” 
Þ haletos Þ pseudo-haletos com íons Ag+ com íons Ag+ , 
Þ precipitação de sulfato com Ba(II).
Curva de titulação 
• Existe uma analogia perfeita entre as curvas de 
titulação de neutralização e as curvas de 
titulação de precipitação: 
– Antes do ponto de equivalência 
– No ponto de equivalência 
– Depois do ponto de equivalência 
• Enquanto na volumetria de neutralização se 
consideram os parâmetros tais como pH, Ka e 
Kw, na volumetria de precipitação são 
considerados os pX (X- = Cl-, Br-, I-, SCN-), pAg 
e KPS.
Exemplo 2 
100 mL de solução 0,1000 M de NaCl é titulado com solução 
0,1000 M de AgNO3. Fazer uma previsão da Curva de 
Titulação de Precipitação. 
Resolução. 
Deve-se considerar primeiramente a reação de precipitação: 
Para a previsão teórica da Curva de Titulação, deve-se calcular os 
valores de pCl (-log [Cl-]) em função do volume adicionado do titulante 
(A) No início da titulação, pCl é calculado a partir da concentração do 
titulado 
Ag+ + Cl- AgCl(s) 
KPS = [Cl-] [Ag+] = 1,0x10-10 
pCl = - log [Cl-] = - log 1,0 x 10-1 = 1,0
Exemplo 2 
(B) Após a adição de 5,00 mL do titulante, tem-se o seguinte: 
5,00 mL x 0,1000 MolL-1 = 0,50 milimol de Ag+ 
Na solução original o número de milimoles é calculado por: 
100 mL x 0,1000 M = 10,00 milimoles de Cl- 
10,00 milimoles de Cl- - 0,50 milimol de Cl- = 9,50 milimoles de Cl- 
Vtotal = 100,0 + 5,0 = 105,0 mL 
[Cl-] (M) = 9,50 milimoles/105,0 mL 
pCl = -log (9,50/105,0) = 1,04 
(C) Para outros valores de volume do titulante, o raciocínio é o mesmo. 
Por exemplo, considerando-se 50,0 mL do titulante (Ag+) o cálculo : 
50,00 mL x 0,1000 M1 = 5,00 milimoles de Ag+
Exemplo 2 
10,00 milimoles de Cl- - 5,00 milimol de Cl- = 5,00 milimoles de Cl- 
Vtotal = 100,0 + 50,0 = 150,0 mL 
[Cl-] (M ) = 5,00 milimoles /150,0 mL 
pCl = -log (5,00/150,0) = 1,48 
(D) No ponto de equivalência, ou seja, 100 ml de titulante, o cálculo 
segue outras regras. Deve-se levar em consideração o KPS: 
KPS = [Cl-][Ag+] = 1,0x10-10 
Neste ponto, o sólido AgCl está em equilíbrio com a água, e: 
[Cl -] = [Ag+] = (KPS)1/2 = (1,0 x 10-10)1/2 = 1,0 x 10-5 M 
pCl = -log [Cl-] = - log 1,0 x 10-5 = 5,00 
(E) Considerando-se um ponto bem próximo do Ponto de Equivalência, ou seja, 100,1 mL do 
titulante, sobra 0,1 mL de solução de Ag+:
Exemplo 2 
0,1 mL x 0,1000 = 0,01 milimol de íons Ag+ 
Vtotal = 100,0 + 100,1 = 200,1 mL 
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[Cl-] = 1,0 x 10-10 / [Ag+] = 1,0 x 10-10 / (0,01 / 200,1) 
[Cl-] = 200,1 x (1,0 x 10-10) / 0,01 = 2,0 x 10-6 M 
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(E) Após o ponto de equivalência, por exemplo, 110 mL do 
titulante, sobram 10 mL de solução de Ag+: 
10,0 mL x 0,1000 = 1,0 milimol de íons Ag+ 
Vtotal = 100,0 + 110,0 = 210,0 mL 
[Ag+] = 1,0 milimol/ 210,0 mL = 1,0 / 210,0 M 
[Cl-] = 1,0 x 10-10 / [Ag+] = 1,0 x 10-10 / (1,0 / 210,0) 
[Cl-] = 210 x (1,0 x 10-10) = 2,10 x 10-8 M 
pCl = -log 2,10 x 10-8 = 7,68
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1 
0 
Formato da curva 
0 10 20 30 40 60 
50 
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100 120 
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90 110 
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Curva 1 A: 0,1000 M de Cl- com solução 0,1000 M de Ag+ 
Curva 1 B: 0,0100 MolL-1 de Cl- com solução 0,0100 M de Ag+. 
220 260 
240 
250 270 
230 
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A 
B 
pAg 
Volume do Titulante, mL
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Formato da curva 
0 10 20 30 40 60 
50 
70 80 
KPS do AgBr = 1,0 x 10-12 
100 120 
140 
90 110 
130 
160 
170 
150 
180 
190 
Curva 2 A: Br- 0,1000 M com solução 0,1000 M de Ag+. 
Curva 2 B: I- 0,1000 M com solução 0,1000 M de Ag+ 
220 260 
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210 
240 
250 270 
230 
280 
A 
B 
pX 
Volume de AgNO3, mL. 
KPS do AgI = = 1,0 x 10-16
Indicadores 
Os Indicadores de Precipitação, devem ter 
características de formar um precipitado ou íon 
complexo ou ainda se adsorver seletivamente num 
precipitado, com mudança de cor o que deve ocorrer o 
mais próximo possível do ponto de equivalência da 
reação de precipitação. Este indicador é usualmente 
uma espécie que reage seletivamente com o titulante 
para formar a espécie colorida. 
Assim, o indicador de precipitação deve dar uma 
reação de precipitação, ou sofrer uma adsorção em 
um precipitado, que ocorre num dado valor de pX ou 
pAg (quando se considerar a Argentimetria ou 
Argentometria), com uma sensível mudança de cor, 
que não pode ocorrer antes que toda a espécie de 
interesse analítico tenha reagido totalmente e do 
ponto de equivalência teoricamente calculado.
Indicadores 
Em titulações de Precipitação, conforme o sistema indicador 
utilizado, define-se o método de titulação. Basicamente, existem os 
seguintes Métodos de Precipitação: 
1.- MÉTODO DE MÖHR 
Reação de Titulação: Cl- + Ag+ AgCl(s) 
KPS1 = [Cl-][Ag+] = 1,0 x 10-10 
BRANCA 
AMARELADA 
KPS2 = [CrO4 
=][Ag+]2 = 1,0x10-12 
VERMELHO 
TIJOLO 
Reação Indicadora: Cro4 
=+ 2 Ag+ Ag2CrO4 (s)
Indicadores 
2.- MÉTODO DE FAJANS 
Tem por base a utilização de reagentes orgânicos denominados 
Indicadores de Adsorção. Estes indicadores são ácidos fracos e 
estão representados a seguir: 
O O O 
(a) Fluorresceina (HFl) (b) Diclorofluoresceina 
(HDCF) 
CO2H 
- O O 
Cl 
O 
Cl 
CO2H 
- 
O O 
Br 
O 
Br 
CO2H 
- 
Br Br 
(c) Eosina 
(Tetrabromofluoresceina) 
(HTBF)
Indicadores 
3.- MÉTODO DE VOLHARD 
Tem por base a utilização de uma titulação de retorno. A reação 
indicadora não é uma reação de precipitação e sim de formação de 
um complexo estável do íon Fe3+ com SCN-. 
Cl-- + Ag+ AgCl(s) 
INCOLOR COR BRANCA 
Ag+ + SCN- AgSCN(s) 
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04.equilíbrio e titulação de precipitação(prova)

  • 1. EQUILÍBRIO E TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO
  • 2. Solubilidade de Sólidos Iônicos O grau de solubilização depende de um balanço entre duas forças elétricas: • A força de atração entre moléculas H2O e os íons do sólido; • A força de atração entre íons de carga oposta.
  • 3. A constante produto de solubilidade, Kps • A constante de equilíbrio para o equilíbrio estabelecido entre um sólido pouco solúvel e seus íons em uma solução saturada CaSO4(s) Ca2+(aq) + SO4 Kps = [Ca2+][SO4 2-(aq) 2-] = 9,1x10-6 a 25°C
  • 4. Table 19-1 Several Solubility Product Constants at 25°C
  • 5. A relação entre solubilidade e Ksp • Solubilidade molar – A molaridade numa solução aquosa saturada – Relacionada com o Kps g BaSO4/100 mL → mol BaSO4/L → [Ba2+] e [SO4 2-] → Kps = 1,1x10-10 Celobar
  • 6. O efeito do íon comum em equilíbrio de solubilidade
  • 7. O efeito íon comum e o Princípio de Le Châtelier Adição de I-O equilíbrio se desloca para a formação de mais PbI2(S)
  • 8. Critério para precipitação AgI(s) Ag+(aq) + I-(aq) Ksp = [Ag+][I-] = 8,5x10-17 Misturar AgNO3(aq) e KI(aq) para obter uma solução que é 0,010 M em Ag+ e 0,015 M em I-. Saturada, supersaturada ou insaturada? Q = [Ag+][I-] = (0,010)(0,015) = 1,5x10-4 > Kps
  • 9. Produto iônico Q é geralmente chamado de produto iônico. Q > Kps A precipitação deve ocorrer. Q = Kps A solução é apenas saturada. Q < Kps A precipitação não pode ocorrer.
  • 10. Exemplo 1 Aplicando o critério para precipitação de um soluto pouco solúvel Três gotas de KI 0,20 M são adicionadas a 100,0 mL de Pb(NO3)2 0,010 M. Será formado um precipitado de iodeto de chumbo? (1 gota = 0,05 mL) PbI2(s) Pb2+(aq) + 2 I-(aq) Kps= 7,1x10-9 Determinar quantidade de I- na solução: = 3x10-5 mol I-n I- = 3 gotas 0,20 mol KI
  • 11. Exemplo 1 a concentração de I- na solução: [I-] = 3x10-5 mol I- 0,1000 L = 3x10-4 mol I-Determinar Aplicar o critério de precipitação: Q = [Pb2+][I-]2 = (0,010)(3x10-4)2 = 9x10-10 < K= 7,1x10-9 ps Não há precipitação
  • 12. Titulometria de precipitação • Volumetria de Precipitação, aplica-se a casos muito especiais em que é possível acompanhar uma reação por meio de uma “titulação”. Obviamente, aplicam-se à reações envolvendo espécies pouco solúveis, ou seja, aquelas em que ocorre a formação de um precipitado, em grande extensão
  • 13. Titulometria de precipitação • A maioria das reações de precipitação não atendem aos requisitos para seu uso em processos titulométricos: – Reação rápida e quantitativa (completa) – Formação de um produto estável, com composição reprodutível e de baixa solubilidade – Existência de um método confiável de indicar o “ponto final”, de tal modo que este ponto final seja coincidente ou o mais próximo possível do “ponto de equivalência” Þ haletos Þ pseudo-haletos com íons Ag+ com íons Ag+ , Þ precipitação de sulfato com Ba(II).
  • 14. Curva de titulação • Existe uma analogia perfeita entre as curvas de titulação de neutralização e as curvas de titulação de precipitação: – Antes do ponto de equivalência – No ponto de equivalência – Depois do ponto de equivalência • Enquanto na volumetria de neutralização se consideram os parâmetros tais como pH, Ka e Kw, na volumetria de precipitação são considerados os pX (X- = Cl-, Br-, I-, SCN-), pAg e KPS.
  • 15. Exemplo 2 100 mL de solução 0,1000 M de NaCl é titulado com solução 0,1000 M de AgNO3. Fazer uma previsão da Curva de Titulação de Precipitação. Resolução. Deve-se considerar primeiramente a reação de precipitação: Para a previsão teórica da Curva de Titulação, deve-se calcular os valores de pCl (-log [Cl-]) em função do volume adicionado do titulante (A) No início da titulação, pCl é calculado a partir da concentração do titulado Ag+ + Cl- AgCl(s) KPS = [Cl-] [Ag+] = 1,0x10-10 pCl = - log [Cl-] = - log 1,0 x 10-1 = 1,0
  • 16. Exemplo 2 (B) Após a adição de 5,00 mL do titulante, tem-se o seguinte: 5,00 mL x 0,1000 MolL-1 = 0,50 milimol de Ag+ Na solução original o número de milimoles é calculado por: 100 mL x 0,1000 M = 10,00 milimoles de Cl- 10,00 milimoles de Cl- - 0,50 milimol de Cl- = 9,50 milimoles de Cl- Vtotal = 100,0 + 5,0 = 105,0 mL [Cl-] (M) = 9,50 milimoles/105,0 mL pCl = -log (9,50/105,0) = 1,04 (C) Para outros valores de volume do titulante, o raciocínio é o mesmo. Por exemplo, considerando-se 50,0 mL do titulante (Ag+) o cálculo : 50,00 mL x 0,1000 M1 = 5,00 milimoles de Ag+
  • 17. Exemplo 2 10,00 milimoles de Cl- - 5,00 milimol de Cl- = 5,00 milimoles de Cl- Vtotal = 100,0 + 50,0 = 150,0 mL [Cl-] (M ) = 5,00 milimoles /150,0 mL pCl = -log (5,00/150,0) = 1,48 (D) No ponto de equivalência, ou seja, 100 ml de titulante, o cálculo segue outras regras. Deve-se levar em consideração o KPS: KPS = [Cl-][Ag+] = 1,0x10-10 Neste ponto, o sólido AgCl está em equilíbrio com a água, e: [Cl -] = [Ag+] = (KPS)1/2 = (1,0 x 10-10)1/2 = 1,0 x 10-5 M pCl = -log [Cl-] = - log 1,0 x 10-5 = 5,00 (E) Considerando-se um ponto bem próximo do Ponto de Equivalência, ou seja, 100,1 mL do titulante, sobra 0,1 mL de solução de Ag+:
  • 18. Exemplo 2 0,1 mL x 0,1000 = 0,01 milimol de íons Ag+ Vtotal = 100,0 + 100,1 = 200,1 mL [Ag+] = 0,01 milimol/ 200,1 mL = 0,01 / 200,1 M [Cl-] = 1,0 x 10-10 / [Ag+] = 1,0 x 10-10 / (0,01 / 200,1) [Cl-] = 200,1 x (1,0 x 10-10) / 0,01 = 2,0 x 10-6 M pCl = -log 2,0 x 10-6 = 5,70 (E) Após o ponto de equivalência, por exemplo, 110 mL do titulante, sobram 10 mL de solução de Ag+: 10,0 mL x 0,1000 = 1,0 milimol de íons Ag+ Vtotal = 100,0 + 110,0 = 210,0 mL [Ag+] = 1,0 milimol/ 210,0 mL = 1,0 / 210,0 M [Cl-] = 1,0 x 10-10 / [Ag+] = 1,0 x 10-10 / (1,0 / 210,0) [Cl-] = 210 x (1,0 x 10-10) = 2,10 x 10-8 M pCl = -log 2,10 x 10-8 = 7,68
  • 19. 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Formato da curva 0 10 20 30 40 60 50 70 80 100 120 140 90 110 130 160 170 150 200 210 180 190 Curva 1 A: 0,1000 M de Cl- com solução 0,1000 M de Ag+ Curva 1 B: 0,0100 MolL-1 de Cl- com solução 0,0100 M de Ag+. 220 260 240 250 270 230 280 A B pAg Volume do Titulante, mL
  • 20. 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Formato da curva 0 10 20 30 40 60 50 70 80 KPS do AgBr = 1,0 x 10-12 100 120 140 90 110 130 160 170 150 180 190 Curva 2 A: Br- 0,1000 M com solução 0,1000 M de Ag+. Curva 2 B: I- 0,1000 M com solução 0,1000 M de Ag+ 220 260 200 210 240 250 270 230 280 A B pX Volume de AgNO3, mL. KPS do AgI = = 1,0 x 10-16
  • 21. Indicadores Os Indicadores de Precipitação, devem ter características de formar um precipitado ou íon complexo ou ainda se adsorver seletivamente num precipitado, com mudança de cor o que deve ocorrer o mais próximo possível do ponto de equivalência da reação de precipitação. Este indicador é usualmente uma espécie que reage seletivamente com o titulante para formar a espécie colorida. Assim, o indicador de precipitação deve dar uma reação de precipitação, ou sofrer uma adsorção em um precipitado, que ocorre num dado valor de pX ou pAg (quando se considerar a Argentimetria ou Argentometria), com uma sensível mudança de cor, que não pode ocorrer antes que toda a espécie de interesse analítico tenha reagido totalmente e do ponto de equivalência teoricamente calculado.
  • 22. Indicadores Em titulações de Precipitação, conforme o sistema indicador utilizado, define-se o método de titulação. Basicamente, existem os seguintes Métodos de Precipitação: 1.- MÉTODO DE MÖHR Reação de Titulação: Cl- + Ag+ AgCl(s) KPS1 = [Cl-][Ag+] = 1,0 x 10-10 BRANCA AMARELADA KPS2 = [CrO4 =][Ag+]2 = 1,0x10-12 VERMELHO TIJOLO Reação Indicadora: Cro4 =+ 2 Ag+ Ag2CrO4 (s)
  • 23. Indicadores 2.- MÉTODO DE FAJANS Tem por base a utilização de reagentes orgânicos denominados Indicadores de Adsorção. Estes indicadores são ácidos fracos e estão representados a seguir: O O O (a) Fluorresceina (HFl) (b) Diclorofluoresceina (HDCF) CO2H - O O Cl O Cl CO2H - O O Br O Br CO2H - Br Br (c) Eosina (Tetrabromofluoresceina) (HTBF)
  • 24. Indicadores 3.- MÉTODO DE VOLHARD Tem por base a utilização de uma titulação de retorno. A reação indicadora não é uma reação de precipitação e sim de formação de um complexo estável do íon Fe3+ com SCN-. Cl-- + Ag+ AgCl(s) INCOLOR COR BRANCA Ag+ + SCN- AgSCN(s) INCOLOR COR BRANCA Fe3+ + SCN- FeSCN2+ COR INCOLOR VERMELHO TIJOLO

Notas do Editor

  1. Gypsum, CaSO4·H2O Write equilibrium expression as per Ch16 (p 636), include dissolved species but not anything in the solid state.