O documento discute como os fósseis permitem: 1) conhecer os seres vivos do passado; 2) reconstruir animais com base em ossos fossilizados; e 3) deduzir como os processos do passado eram semelhantes aos de hoje.
Como os fósseis revelam a evolução da vida na Terra
1. O QUE NOS DIZEM OS FÓSSEIS? Ciências Naturais 7º ano Prof. Teresa Condeixa Monteiro ESCOLA CIDADE DE CASTELO BRANCO 2009/2010
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13. Fósseis vivos Lingula Braquiópode, animal marinho, existente desde o Câmbrico há mais de 500 milhões de anos. Celacanto Habita a Terra desde o período Cretácico, há cerca de 100 milhões de anos. Julgavam-se extintos há mais de 60M.a., mas foram encontrados em 1938, no Canal de Moçambique. Limulus existe desde o período Pérmico, há cerca de 250 milhões de anos atrás
14. Fósseis de fácies ou de ambiente Desempenham o papel de indicadores paleoambientais. Espécies que viveram em condições muito restritas caracterizam muito bem as condições ambientais em que os sedimentos se formaram.
15. Fósseis de fácies ou de ambiente Fósseis de corais São considerados bons fósseis de fácies porque viveram em ambientes marinhos de águas baixas, com temperaturas entre os 20ºC e os 27ºC
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18. Fósseis de fácies ou de ambiente Permitem-nos reconhecer a geografia da Terra no passado, como a extensão de mares antigos, praias, lagos , entre outros.
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22. Reconstruir a posição dos continentes… Distribuição da fauna fóssil encontrada em continentes hoje em dia afastados, eram uma evidência que no passado teriam constituido um grande supercontinente
“ O presente é a chave do passado” O princípio do actualismo Este princípio tem utilidade, mas revela algumas limitações. No decorrer dos tempos geológicos, a composição da atmosfera não foi sempre a mesma. Por isso não pode ser aplicável o princípio do actualismo. Os seres vivos autotróficos alteraram significativamente a composição da atmosfera primitiva, relativamente ao oxigénio. Actualmente, o oxigénio representa cerca de 21% da composição da atmosfera. Por outro lado, muitas espécies de organismos extinguiram-se e apenas nos apercebemos da sua existência, em tempos passados, pelo registo fóssil.
Os fósseis que apresentam características de organismos pertencentes a diferentes grupos sugerem os seres vivos terão evoluído progressivamente uns a partir dos outros. Uma evidência da evolução dos seres vivos uns a partir dos outros pode ser encontrada em fósseis de transição, que são os restos de seres que apresentam características de diferentes grupos. A paleontologia é a ciência que estuda os fósseis e os seres extintos. Os fósseis dão-nos um fabuloso manancial de informação sobre a evolução, e são das melhores evidências dos vários grupos de animais e plantas que têm habitado no nosso planeta desde há, pelos menos, 3000 milhões de anos.
O Archaeopteryx é o que se chama de organismo de transição, pois possui, simultaneamente características de um dinossauro e de uma ave, sugerindo que as aves terão tido origem a partir dos dinossauros. Os fósseis contam a história de cada estádio evolutivo que os animais passaram até terem a forma que possuem hoje. Por exemplo, como se deu a evolução das aves? Originaram a partir de que tipos de animais? Estudos e descobertas desde o tempo de Darwin mostram claramente que as aves evoluíram a partir de répteis, mais concretamente de dinossauros carnívoros, os terópodes. Este grupo de predadores inclui o Allosaurus , o Tyrannosaurus rex , e o Velociraptor . Era precisamente terópodes como este último que tinham uma série de características corporais que permitiram às aves levantar voo. Por exemplo, tinham o corpo coberto de pe nas, ossos ocos e leves, músculos e ossos peitorais que permitiam força e mobilidade dos braços para movimentos precursores ao voo. Mas contrariamente à maioria das aves actuais, os Velociraptor e os seus “parentes” ainda possuíam dentes, cauda e garras nas mãos. Fósseis como o Archaeopteryx , com 150 milhões de anos, mostram fases de morfologia intermédia entre dinossauros carnívoros, tipicamente reptilianos e as aves actuais, pois tinham asas bem desenvolvidas que permitiam voar, mas ainda possuíam cauda óssea, dentes e garras nas asas. Todas as aves modernas descenderam de dinossauros semelhantes ao Microraptor , e ao Archaeopteryx , por isso, em rigor podemos afirmar que os dinossauros nunca se extinguiram. Apenas evoluíram até ao que conhecemos hoje como aves. Portanto, do ponto de vista da classificação das espécies, todas as aves são dinossauros.
De acordo com o registro fóssil, algumas espécies modernas de plantas e animais são encontrados quase que praticamente iguais as espécies que viveram em tempos geológicos antigos. Eles são espécies que fazem parte de antigas linhagens que permaneceram morfologicamente (e provavelmente também fisiologicamente) quase inalterados por um longo tempo. Conseqüentemente, eles são chamados de “fósseis vivos” por leigos. Exemplos de fósseis vivos incluem o nautilus, límulo, celacanto, a ginkgo e a metasequoia. (http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/evolucao-dos-seres-vivos/evidencias-da-evolucao-2.php) Porque é que um fóssil vivo não se extingue? Pensa-se que existam diversos motivos pelos quais um organismo sobrevive milhões de anos sem sofrer mudanças. Uma das explicações é o simples facto desse organismo se encontrar muito bem adaptado à diversidade de condições do meio que habita. Já outros organismos não evoluem devido à continuidade mais ou menos estável das características do seu habitat. A sobrevivência de alguns fósseis “vivos” também pode dever-se ao facto destes habitarem ambientes isolados, onde não enfrentam a competição com outros organismos potencialmente melhor adaptados a esses ambientes. (http://e-geo.ineti.pt/edicoes_online/diversos/guiao_fosseis/capitulo2.htm)
Sobreviveu à extinção dos dinossauros e à bomba da Hiroxima.
Sobreviveu à extinção dos dinossauros e à bomba da Hiroxima.
O conceito de “fóssil de fácies” é usado para destacar aqueles fósseis que melhor desempenham o papel de indicadores paleoambientais. Para que um fóssil seja um bom indicador paleoambiental, o organismo (ou grupo biológico) que lhe deu origem deveria ter uma forte limitação ambiental, para que a informação paleoecológica contida no fóssil seja o mais precisa possível. Fósseis de fácies: Actualmente, cada espécie tem o seu habitat. Como é o caso dos peixes que só vivem em água embora os e água doce tenham diferentes características dos fósseis de água. Tal como actualmente no passado também existiram espécies com um habitat muito restrito, este tipo de fósseis (que viveram em condições muito restritas) caracterizam muito bem as condições ambientais em que os sedimentos se formaram. Por outro lado, os fósseis de organismos que viveram em condições ambientais muito latas (viveram por exemplo, em ambientes quentes e em ambientes frios), não servem para caracterizar o ambiente em que o sedimento se formou. Por este motivo não são bons fósseis de fáceis.
O conceito de “fóssil de fácies” é usado para destacar aqueles fósseis que melhor desempenham o papel de indicadores paleoambientais. Para que um fóssil seja um bom indicador paleoambiental, o organismo (ou grupo biológico) que lhe deu origem deveria ter uma forte limitação ambiental, para que a informação paleoecológica contida no fóssil seja o mais precisa possível. Fósseis de fácies: Actualmente, cada espécie tem o seu habitat. Como é o caso dos peixes que só vivem em água embora os e água doce tenham diferentes características dos fósseis de água. Tal como actualmente no passado também existiram espécies com um habitat muito restrito, este tipo de fósseis (que viveram em condições muito restritas) caracterizam muito bem as condições ambientais em que os sedimentos se formaram. Por outro lado, os fósseis de organismos que viveram em condições ambientais muito latas (viveram por exemplo, em ambientes quentes e em ambientes frios), não servem para caracterizar o ambiente em que o sedimento se formou. Por este motivo não são bons fósseis de fáceis.
Um oceano é um obstáculo intransponível para as espécies terrestres bem como para as de água doce. A constatação da existência de fósseis destas espécies em continentes actualmente separados constituiu um forte apoio à teoria de de que os continentes teriam estado unidos no passado.