SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
VETORES NO ² E NO ³
Álgebra Linear e Geometria Analítica – Prof. Aline Paliga
2.1 DECOMPOSIÇÃO DE UM VETOR NO
PLANO
Dados dois vetores v1 e v2 , não colineares, qualquer
vetor v (coplanar com v1 e v2) pode ser decomposto
segundo as direções de v1 e v2. O problema consiste
em determinar dois vetores cujas direções sejam as
de v1 e v2 e cuja soma seja v. Em outras palavras,
iremos determinar dois números reais a1 e a2 tais que:
v=a1v1+a2v2
Exemplos:
Sempre que v estiver representado por:
Dizemos que v é combinação linear de v1 e v2 e que o
par de vetores v1 e v2 é a base no plano. Os números
a1 e a2 são chamados componentes ou coordenadas
de v em relação à base  v1 , v2 .
v=a1v1+a2v2
conjunto ordenado
Na prática as bases mais utilizadas são as
ortonormais. Uma base  e1 , e2  é dita ortonormal se
os vetores forem ortonormais e unitários, isto é,
e1  e2 e | e1 |= | e2 |=1.
v=3e1+2e2
Projeções ortonormais de v
{i,j} Base canônica Usaremos somente esta base
Sempre ortogonal, então chamaremos de
projeção.
2.2 EXPRESSÃO ANALÍTICA DE UM
VETOR
ABSCISSA ORDENADA
Fixada a base canônica, a cada vetor pode-se associar um
par ordenado(x,y) de números reais que são
componentes na base dada.
Defini-se então:
Vetor no plano é um par ordenado (x,y) de números
reais e se representa por v=(x,y) que é a expressão
analítica de v.
v=3i-5j
v=-i+j
v=3j
v=-10i
i=(1,0)
j=(0,1)
0=(0,0)
2.3 IGUALDADE E OPERAÇÕES
Dois vetores u=(x1,y1) e v=(x2, y2) são iguais, se, e
somente se, x1=x2 ey1=y2, e escreve-se u=v.
Exemplo: Os vetores são iguais.
2.3.1 IGUALDADE
2.3.2 OPERAÇÕES
Sejam os mesmos vetores u e v e a∈ℝ. Defini-se:
a) u+v=(x1+x2,y1+y2)
b)au=(a x1,ay1)
Exemplo:
(3,5) (3,5)
u e v
 
As definições acima e as operações algébricas dos
números reais permitem demonstrar as propriedades
estudadas anteriormente em operações com vetores.
a) para quaisquer vetores u, v e w, tem-se:
u+v=v+u
(u+v)+w=u+(v+w)
u+0=u
u+(-u)=0
b) para quaisquer vetores u e v e os números reais a e b,
tem-se:
a(bv)=(ab)v
(a+b)u=au+bu
a(u+v)=au+av
1v=v
2.4 VETOR DEFINIDO POR DOIS PONTOS
Inúmeras vezes um vetor é representado por um
segmento orientado que não parte da origem do
sistema. Consideremos o vetor AB de origem no ponto
A(x1,y1) e a extremidade em B(x2, y2).
0A= (x1,y1) 0B= (x2, y2)
0A+AB=0B
AB=0B-0A
AB= (x2, y2)-(x1,y1)
AB= (x2-x1, y2-y1)
AB=B-A=(1,4)-(-2,3)=(3,1)
CD=D-C=(4,3)-(1,2)=(3,1)
OP=(3,1)
Isto é, as componentes de AB são obtidas subtraindo-
se das coordenadas da extremidade B as coordenadas
da origem A, razão pela qual também se escreve
AB=B-A
No espaço, qualquer conjunto  v1 , v2 ,v3} de três vetores
não coplanares é uma base e, de forma análoga,
demonstra-se que todo vetor v do espaço é combinação
linear dos vetores base, isto é, sempre existem números
reais a1, a2 e a3 tais que:
Uma base no espaço é ortonormal se os três vetores
forem unitários e dois a dois, ortogonais.
Base canônica no espaço:  i , j ,k}
2.5 DECOMPOSIÇÃO NO ESPAÇO
v=a1v1+a2v2+a3v3
ABSCISSA
ORDENADA
COTA
Eixos coordenados
Planos coordenados: xOy ou xy, xOz ou xz e yOz ou yz
Estes três planos se intercepta segundo os três eixos
dividindo o espaço em oito regiões, cada uma delas
chamada octante.
Obtenção do ponto P no espaço (a,b,c):
Exemplo: P(2,4,3)
A(2,0,0) – um ponto P(x,y,z) está no eixo dos x quando
y=0 e z=0;
C(0,4,0) – um ponto está no eixo dos y
quando x=0 e z=0;
E(0,0,3) – um ponto está no eixo dos
z quando x=0 e y=0;
B(2,4,0) – um ponto está no plano
xy quando z=0;
D(0,4,3) – um ponto está no plano
yz quando x=0;
F(2,0,3) – um ponto está no plano xz quando y=0;
Vetor no espaço se representa por v=(x,y,z) que é a
expressão analítica de v.
v=2i-3j+k
v=i-j
v=2j-k
v=4k
Representação geométrica do conjunto ℝ é uma reta
real:
Representação geométrica do produto cartesiano ℝ x ℝ
ou ℝ²={(x,y)/x,y∈ℝ} é o plano cartesiano determinado
por dois eixos ortogonais x e y:
Representação geométrica do produto cartesiano
ℝ x ℝ x ℝ ou ℝ3={(x,y,z)/x,y,z ∈ℝ} é o espaço cartesiano
determinado por três eixos cartesianos, dois a dois
ortogonais:
Da mesma forma como tivemos no plano, teremos no
espaço:
I) Dois vetores u=(x1,y1,z1) e v=(x2,y2,z2) são iguais se, e
somente se, x1=x2 , y1=y2 e z1=z2;
II) Dados os vetores acima e a∈ℝ, defini-se:
u+v= =(x1+x2,y1+y2, z1 +z2)
au=(ax1,ay1,az1)
III) Se A =(x1,y1,z1) e B=(x2,y2,z2) são dois pontos
quaisquer no espaço, então:
AB= (x2-x1,y2-y1, z2 -z1)
2.6 IGUALDADE – OPERAÇÕES –
VETOR DEFINIDO POR DOIS PONTOS
Vimos que se dois vetores u e v são colineares (ou
paralelos), existe um número k tal que u=kv, ou seja,
(x1,y1,z1) =k(x2,y2,z2) ou
(x1,y1,z1) =(kx2, ky2,kz2)
mas pela definição de igualdade de vetores:
x1=kx2
y1= ky2 ou
z1=kz2
u//v
condição de paralelismo
coordenadas proporcionais
2.7 CONDIÇÃO DE PARALELISMO DE
DOIS VETORES
1 1 1
2 2 2
x y z
k
x y z
  

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Vetores no Plano e no Espaço

Semelhante a Vetores no Plano e no Espaço (20)

Vetores
VetoresVetores
Vetores
 
¦Lgebra linear 02 aula 01-01-produto escalar
¦Lgebra linear 02 aula 01-01-produto escalar¦Lgebra linear 02 aula 01-01-produto escalar
¦Lgebra linear 02 aula 01-01-produto escalar
 
Aula 4 espaços vetoriais
Aula 4   espaços vetoriaisAula 4   espaços vetoriais
Aula 4 espaços vetoriais
 
Vetores
VetoresVetores
Vetores
 
Calculo vetorial
Calculo vetorialCalculo vetorial
Calculo vetorial
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04GEOMETRIA ANALÍTICA cap  04
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 04
 
Gacap04 130507191020-phpapp01
Gacap04 130507191020-phpapp01Gacap04 130507191020-phpapp01
Gacap04 130507191020-phpapp01
 
Ga retas
Ga retasGa retas
Ga retas
 
Vetores apostila 2
Vetores apostila 2Vetores apostila 2
Vetores apostila 2
 
Lista de exercícios produto vetorial produto misto
Lista de exercícios produto vetorial produto mistoLista de exercícios produto vetorial produto misto
Lista de exercícios produto vetorial produto misto
 
Grafos.ppt
Grafos.pptGrafos.ppt
Grafos.ppt
 
Vetores
VetoresVetores
Vetores
 
Aula espaço vetorial
Aula espaço vetorialAula espaço vetorial
Aula espaço vetorial
 
P2 algebra (4)
P2 algebra  (4)P2 algebra  (4)
P2 algebra (4)
 
P2 algebra (2)
P2 algebra  (2)P2 algebra  (2)
P2 algebra (2)
 
Algebra Linear cap 04
Algebra Linear cap 04Algebra Linear cap 04
Algebra Linear cap 04
 
Geometria11
Geometria11Geometria11
Geometria11
 
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 02
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 02GEOMETRIA ANALÍTICA cap 02
GEOMETRIA ANALÍTICA cap 02
 
Gacap02 130507191013-phpapp02
Gacap02 130507191013-phpapp02Gacap02 130507191013-phpapp02
Gacap02 130507191013-phpapp02
 
Paginas.fe.up.pt ~ldinis capitulo1
Paginas.fe.up.pt ~ldinis capitulo1Paginas.fe.up.pt ~ldinis capitulo1
Paginas.fe.up.pt ~ldinis capitulo1
 

Último

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 

Último (20)

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 

Vetores no Plano e no Espaço

  • 1. VETORES NO ² E NO ³ Álgebra Linear e Geometria Analítica – Prof. Aline Paliga
  • 2. 2.1 DECOMPOSIÇÃO DE UM VETOR NO PLANO Dados dois vetores v1 e v2 , não colineares, qualquer vetor v (coplanar com v1 e v2) pode ser decomposto segundo as direções de v1 e v2. O problema consiste em determinar dois vetores cujas direções sejam as de v1 e v2 e cuja soma seja v. Em outras palavras, iremos determinar dois números reais a1 e a2 tais que: v=a1v1+a2v2 Exemplos:
  • 3. Sempre que v estiver representado por: Dizemos que v é combinação linear de v1 e v2 e que o par de vetores v1 e v2 é a base no plano. Os números a1 e a2 são chamados componentes ou coordenadas de v em relação à base  v1 , v2 . v=a1v1+a2v2 conjunto ordenado
  • 4. Na prática as bases mais utilizadas são as ortonormais. Uma base  e1 , e2  é dita ortonormal se os vetores forem ortonormais e unitários, isto é, e1  e2 e | e1 |= | e2 |=1.
  • 6. {i,j} Base canônica Usaremos somente esta base Sempre ortogonal, então chamaremos de projeção.
  • 7. 2.2 EXPRESSÃO ANALÍTICA DE UM VETOR ABSCISSA ORDENADA Fixada a base canônica, a cada vetor pode-se associar um par ordenado(x,y) de números reais que são componentes na base dada. Defini-se então: Vetor no plano é um par ordenado (x,y) de números reais e se representa por v=(x,y) que é a expressão analítica de v. v=3i-5j v=-i+j v=3j v=-10i i=(1,0) j=(0,1) 0=(0,0)
  • 8. 2.3 IGUALDADE E OPERAÇÕES Dois vetores u=(x1,y1) e v=(x2, y2) são iguais, se, e somente se, x1=x2 ey1=y2, e escreve-se u=v. Exemplo: Os vetores são iguais. 2.3.1 IGUALDADE 2.3.2 OPERAÇÕES Sejam os mesmos vetores u e v e a∈ℝ. Defini-se: a) u+v=(x1+x2,y1+y2) b)au=(a x1,ay1) Exemplo: (3,5) (3,5) u e v  
  • 9. As definições acima e as operações algébricas dos números reais permitem demonstrar as propriedades estudadas anteriormente em operações com vetores. a) para quaisquer vetores u, v e w, tem-se: u+v=v+u (u+v)+w=u+(v+w) u+0=u u+(-u)=0 b) para quaisquer vetores u e v e os números reais a e b, tem-se: a(bv)=(ab)v (a+b)u=au+bu a(u+v)=au+av 1v=v
  • 10. 2.4 VETOR DEFINIDO POR DOIS PONTOS Inúmeras vezes um vetor é representado por um segmento orientado que não parte da origem do sistema. Consideremos o vetor AB de origem no ponto A(x1,y1) e a extremidade em B(x2, y2). 0A= (x1,y1) 0B= (x2, y2) 0A+AB=0B AB=0B-0A AB= (x2, y2)-(x1,y1) AB= (x2-x1, y2-y1)
  • 11. AB=B-A=(1,4)-(-2,3)=(3,1) CD=D-C=(4,3)-(1,2)=(3,1) OP=(3,1) Isto é, as componentes de AB são obtidas subtraindo- se das coordenadas da extremidade B as coordenadas da origem A, razão pela qual também se escreve AB=B-A
  • 12. No espaço, qualquer conjunto  v1 , v2 ,v3} de três vetores não coplanares é uma base e, de forma análoga, demonstra-se que todo vetor v do espaço é combinação linear dos vetores base, isto é, sempre existem números reais a1, a2 e a3 tais que: Uma base no espaço é ortonormal se os três vetores forem unitários e dois a dois, ortogonais. Base canônica no espaço:  i , j ,k} 2.5 DECOMPOSIÇÃO NO ESPAÇO v=a1v1+a2v2+a3v3 ABSCISSA ORDENADA COTA
  • 14. Planos coordenados: xOy ou xy, xOz ou xz e yOz ou yz
  • 15. Estes três planos se intercepta segundo os três eixos dividindo o espaço em oito regiões, cada uma delas chamada octante.
  • 16. Obtenção do ponto P no espaço (a,b,c):
  • 17. Exemplo: P(2,4,3) A(2,0,0) – um ponto P(x,y,z) está no eixo dos x quando y=0 e z=0; C(0,4,0) – um ponto está no eixo dos y quando x=0 e z=0; E(0,0,3) – um ponto está no eixo dos z quando x=0 e y=0; B(2,4,0) – um ponto está no plano xy quando z=0; D(0,4,3) – um ponto está no plano yz quando x=0; F(2,0,3) – um ponto está no plano xz quando y=0;
  • 18. Vetor no espaço se representa por v=(x,y,z) que é a expressão analítica de v. v=2i-3j+k v=i-j v=2j-k v=4k
  • 19. Representação geométrica do conjunto ℝ é uma reta real: Representação geométrica do produto cartesiano ℝ x ℝ ou ℝ²={(x,y)/x,y∈ℝ} é o plano cartesiano determinado por dois eixos ortogonais x e y:
  • 20. Representação geométrica do produto cartesiano ℝ x ℝ x ℝ ou ℝ3={(x,y,z)/x,y,z ∈ℝ} é o espaço cartesiano determinado por três eixos cartesianos, dois a dois ortogonais:
  • 21. Da mesma forma como tivemos no plano, teremos no espaço: I) Dois vetores u=(x1,y1,z1) e v=(x2,y2,z2) são iguais se, e somente se, x1=x2 , y1=y2 e z1=z2; II) Dados os vetores acima e a∈ℝ, defini-se: u+v= =(x1+x2,y1+y2, z1 +z2) au=(ax1,ay1,az1) III) Se A =(x1,y1,z1) e B=(x2,y2,z2) são dois pontos quaisquer no espaço, então: AB= (x2-x1,y2-y1, z2 -z1) 2.6 IGUALDADE – OPERAÇÕES – VETOR DEFINIDO POR DOIS PONTOS
  • 22. Vimos que se dois vetores u e v são colineares (ou paralelos), existe um número k tal que u=kv, ou seja, (x1,y1,z1) =k(x2,y2,z2) ou (x1,y1,z1) =(kx2, ky2,kz2) mas pela definição de igualdade de vetores: x1=kx2 y1= ky2 ou z1=kz2 u//v condição de paralelismo coordenadas proporcionais 2.7 CONDIÇÃO DE PARALELISMO DE DOIS VETORES 1 1 1 2 2 2 x y z k x y z   