2. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
As instalações hidrossanitárias dividem-se em:
1. Instalações de esgoto sanitário;
2. Instalações de esgoto pluvial;
3. Instalações de água (quente e fria)
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3. 1. INSTALAÇÕES de ESGOTO SANITÁRIO
Objetivo geral
A instalação de esgoto doméstico tem a finalidade de coletar e
afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água
para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino adequado.
Objetivos específicos do projeto de esgoto sanitário
Com a elaboração do projeto pretende-se atingir alguns objetivos
bem específicos, que estão explicitados na norma NBR 8160/83
• Permitir rápido escoamento dos esgotos.
• Permitir fácil desobstrução das tubulações.
• Vedar a passagem de gases, insetos e animais das
tubulações para o interior das edificações.
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4. APARELHOS SANITÁRIOS: todo aparelho que despeja efluentes, tais como:
lavatórios, pias, vasos sanitários, chuveiros, tanques, maquina de lavar roupa,
maquina de lavar pratos, etc.
RD - RAMAL DE DESCARGA: tubulação que recebe diretamente efluente de
aparelho sanitário.
RE - RAMAL DE ESGOTO: tubulação que recebe efluentes de ramais de
descarga e/ou a partir de um desconector.
RV - RAMAL DE VENTILAÇÃO: tubulação que liga o esgoto primário à coluna
de ventilação.
CV - COLUNA DE VENTILAÇÃO: tubulação vertical que que se liga ao ramal
de esgoto e conduz os gases para a atmosfera.
DESCONECTOR: dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a
passagem de gases e animais para o interior da edificação. (Elemento que
desconecta o esgoto primário do esgoto secundário).
TQ - TUBO DE QUEDA: tubulação vertical que recebe efluente de
subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga.
Instalações de esgoto sanitário
1.1 PARTES CONSTITUINTES
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5. Ramal de descarga
Ramal de esgoto
Ramal de ventilação
Instalações de esgoto sanitário
PARTES CONSTITUINTES
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7. 1º) as instalações primarias de esgoto devem ser dotadas de ventilação,
afim de evitar a ruptura do fecho hídrico dos desconectores por aspiração ou
compressão e também para que os gases emanados sejam encaminhados
para a atmosfera;
2°) em toda as instalações de esgotos sanitários devem ser colocados
desconectores, destinados à proteção do ambiente interno contra a ação dos
gases emanados das tubulações;
3°) o desenvolvimento da rede sanitária subterrânea deve ser sempre que
possível externo à edificação e o mais curto possível;
4º) deve-se, preferencialmente, colocar caixas de inspeção em mudanças de
níveis, mudanças de direção, de declividade, convergência de canalizações e
trechos retilíneos longos;
5º) é indicado ter-se uma caixa sifonada para cada dependência sanitária.
Instalações de esgoto sanitário
1.2 GENERALIDADES TÉCNICAS
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8. 1º) O ramal da bacia sanitária deve ser ligado diretamente à caixa de
inspeção (pavimento térreo) ou tubo de queda (pavimentos superiores);
2°) Nos banheiros, os ramais do lavatório, bidê, banheira e ralo devem ser
ligados à uma caixa sifonada (desconector);
3°) As caixas sifonadas com tampa-grelha podem fazer o papel de ralo e
desconector ao mesmo tempo;
4º) Na área de serviço, os ramais do tanque e da máquina de lavar louça
devem ser ligados à uma caixa sifonada com dispositivo antiespuma (quando
possuir tampa-grelha).
5º) Os ramais com efluentes de gordura (pias e máquinas de lavar louças)
devem ser ligados a uma caixa de gorduras;
6°) Os ramais de esgotos devem ser ligados à caixas de inspeção
(pavimento térreo) ou tubos de queda (pavimentos superiores).
Instalações de esgoto sanitário
1.3 PARTICULARIDADES DOS RAMAIS DE DESCARGA E ESGOTO
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9. Instalações de esgoto sanitário
1.4 APARELHOS SANITÁRIOS
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Lavatório
Pia de cozinha
Banheira
Chuveiro
Bidê
Vaso sanitário
Mictório
Tanque
Lava-louça
Lava-roupa
10. Sifões
Instalações de esgoto sanitário
1.5 SIFÕES, RALOS e DESCONECTORES
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Sifão S
Sifão P Sifão Garrafa
Ralos
sifonados
e
secos
Caixas
sifonadas
11. Instalações de esgoto sanitário
1.6 CAIXAS DE GORDURA
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Fonte://biovallegroup.com/blog
Destinadas a reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos
provenientes do aparelhos da cozinha, formando camadas que devem ser
removidas periodicamente a fim de evitar a obstrução da rede de esgoto.
12. Instalações de esgoto sanitário
1.7 CAIXAS DE INSPEÇÃO E PASSAGEM
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Prolongador com entrada
Prolongador sem entrada
Destinadas a inspeção, limpeza e desobstrução da rede de esgoto. Devem ser
instaladas no pavimento térreo (preferencialmente do lado de fora da
edificação) em convergência de canalizações, mudanças de direção e de níveis.
14. Instalações de esgoto sanitário
1.8 TUBULAÇÕES
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Tubo 3 metros
Tubo 6 metros
15. Curva 45º longa
Instalações de esgoto sanitário
1.9 CURVAS e JOELHOS
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Curva 45º curta
Joelho 45º
Curva 90º longa
Curva 90º curta
Joelho 90º
Curvas em ângulos
diferente de 45º e 90º
16. Junção simples
Instalações de esgoto sanitário
1.10 CONEXÕES
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Junção invertida
Junção dupla
Tê de inspeção
Cruzeta
Tê
45º
90º
17. O esgoto primário, conforme o caso, pode conectar-se a:
a) Rede pública coletora de esgoto
b) Fossa séptica
A fossa séptica, por sua vez, pode se conectar a:
a) Rede pública coletora de fossa;
b) Sumidouros ou valas de infiltração
Instalações de esgoto sanitário
1.11 DESTINO DO ESGOTO PRIMÁRIO
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19. As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto domestico
nas quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida contida no
esgoto.
Instalações de esgoto sanitário
1.12 FOSSA SÉPTICA
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As fossas sépticas são fundamentais no
combate a doenças, verminoses e
endemias, pois evitam o lançamento dos
dejetos humanos diretamente em rios,
lagos, nascentes ou no solo.
A fossa nada mais é que um tanque
enterrado, que recebe os esgotos, retém
a parte sólida, e inicia o processo
biológico de purificação da parte líquida.
As fossas sépticas não podem receber despejos oriundos de aparelhos de lavagem
(pessoal, roupas, louças,...) em virtude dos resíduos de produtos químicos presentes
nas águas.
20. Para tratar melhor o esgoto pode ser instalado um filtro ou reator anaeróbico
antes de despejar os efluentes em sumidouros ou valas de infiltração.
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21. O sumidouro é um poço sem laje
de fundo que permite a infiltração
dos efluente provenientes da
fossa séptica no solo.
O diâmetro e a profundidade dos
sumidouros dependem da
quantidade de efluentes e do tipo
de solo. Mas não devem ter
menos de 1 m de diâmetro e
mais 3m de profundidade.
Os sumidouros podem ser
construídos de tijolo maciço ou
blocos de concreto ou ainda com
anéis pré-moldados de concreto.
Instalações de esgoto sanitário
1.13 SUMIDOURO
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22. Recomendadas para locais onde o lençol freático é próximo a superfície.
Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valas, nas quais são
colocados tubos de dreno com brita, ou bambu preparado para trabalhar
como dreno retirando o miolo, que permite, ao longo do seu
comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes da
fossa séptica.
Instalações de esgoto sanitário
1.14 VALAS DE INFILTRAÇÃO
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23. O projeto das instalações de esgoto sanitário deve ser composto
por:
a) Planta de situação;
b) Planta de localização;
d) Planta baixa das instalações;
e) Diagramas vertical (quando cabível);
e) Detalhes (quando pertinentes).
O projeto das instalações de esgoto sanitário pode vir em conjunto
com o projeto das instalações de esgoto pluvial e das instalações
de água (quente e fria), neste caso as plantas de situação e
localização são únicas para todos os projetos;
Instalações de esgoto sanitário
1.15 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
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24. A planta baixa base não
deve conter: hachuras
(pisos e outras), cotas,
níveis, áreas, indicação de
planos de cortes, textos
diversos.
A base para representação das instalações hidrossanitárias é a planta
baixa, representada toda com linhas de espessura fina, e contendo:
paredes, portas, janelas, equipamentos sanitários, equipamentos fixos,
nome dos compartimentos e as projeções cabíveis.
Instalações de esgoto sanitário
1.16 COMPENTES GRÁFICOS DO PROJETO
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31. A instalação de esgoto pluvial compreende os serviços de captação
e escoamento rápido e seguro das águas de chuva e se divide em
três partes básicas: calhas, tubos de queda e rede coletora.
2. INSTALAÇÕES DE ESGOTO PLUVIAL
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32. Instalação de esgoto pluvial
2.1CALHAS
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São dispositivos que captam as águas diretamente dos telhados,
impedindo que caiam livremente no piso, causando danos no mesmo.
33. As calhas, em geral, são fabricadas
em chapas galvanizadas. Mas
também podem ser feitas de PVC e
de concreto (moldada no local).
Calha em platibanda
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34. Conduto vertical que leva a água das calhas diretamente a rede
coletora ou a larga sobre o piso, pedregulhos, e outros.
Em geral, os tubos de quedas são fabricados em:
- Chapa galvanizada - PVC - Ferro fundido
Os tubos de queda podem ser externos internos ou externos as
paredes ou correr através de shaft’s.
Instalação de esgoto pluvial
2.2 TUBOS DE QUEDAS (PRUMADAS)
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Fonte: http://generadorprecios.cype.es/
36. Instalação de esgoto pluvial
2.3 REDE COLETORA
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A rede coletora é composta por caixas de inspeção e passagem
e/ou caixa de areia, tubulações e conexões pluviais.
37. Instalação de esgoto pluvial
2.4 CUIDADOS
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Ao se projetar a rede pluvial deve-se tomar cuidado em relação as
níveis da edificação, das áreas livres (pátio), do meio-fio e da rede
coletora pública.
Preferencialmente o nível do terreno deve ser elevado de forma a
garantir o escoamento das águas pluviais, por gravidade, em
direção ao leito da rua.
Fonte: Morello, A. (2022)
Também deve-se atentar quanto ao tipo de caixa e as conexões
utilizadas. Caixas de PVC somente possuem entradas ortogonais.
38. Considerações:
A rede coletora pode ser representada, na planta baixa, em conjunto com a
rede coletora de esgoto sanitário e com as redes de água quente e fria (ideal
para evitar sobreposições de elementos).
Tanto a representação aérea, quanto a da rede coletora devem conter a
indicação de sentidos de caimentos, valor das inclinações, diâmetros e
dimensões dos elementos
Instalação de esgoto pluvial
2.5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
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A representação das instalações de esgoto pluvial dividem-se em:
a) Representação da rede aérea: telhados, calhas e tubos
de queda (planta de cobertura)
b) Representação da rede coletora: caixas de areia,
caixas de inspeção, tubulações, conexões dos tubos de queda com as
caixas (planta baixa).
45. Instalação de esgoto pluvial
2.7 REAPROVEITAMENTO das ÁGUAS PLÚVIAIS
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46. 3. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
A parte gráfica de um projeto de instalações de água fria apresenta
todos os componentes do sistema, envolvendo: captação, distribuição
e consumo.
A captação de água para o sistema predial pode ser feita por meio da
rede pública ou então a partir de fontes particulares.
Mesmo quando exista rede pública, as fontes particulares podem ser
paralelamente utilizadas para diversas finalidades, tais como: combate a
incêndio, lavagem de pisos, uso industrial, rega de gramas e jardins,
entre outros.
Considerando-se a captação a partir da rede pública, os sistemas
prediais de água fria podem ser divididos em dois sub-sistemas básicos:
abastecimento e distribuição
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47. Para o abastecimento de água através da rede pública podem ser
empregados, normalmente, três tipos de sistemas:
DIRETO: todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente da
rede pública;
INDIRETO: todos os aparelhos e torneiras são alimentados pelo
reservatório superior da edificação, o qual é alimentado diretamente pela
rede pública ou a partir de um reservatório inferior;
MISTO: parte dos aparelhos e torneiras são alimentados diretamente
pela rede pública e parte pelo reservatório superior;
3.1 ABASTECIMENTO
Instalações de água fria
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O sistema misto é melhor, pois se evita a utilização de água do reservatório
superior, quando não há necessidade (jardins, p. ex)
Para utilização do sistema direto há necessidade de que na rede pública exista
água continuamente e com pressão adequada.
48. O abastecimento é feito por meio de uma ligação predial, que
compreende:
• Ramal predial propriamente dito, ou ramal externo: É o trecho
compreendido entre a rede pública e o aparelho medidor (hidrômetro).
• Alimentador predial ou ramal interno de alimentação: É o trecho
compreendido entre o hidrômetro e a primeira derivação, ou até a
válvula de flutuador ("válvula de bóia") na entrada de um reservatório.
• Distribuição
Se o sistema possuir reservatório inferior deve ser prevista uma
instalação elevatória, constituída por um ou dois conjuntos moto-bomba,
válvulas para operação, e manutenção, entre outros.
3.2 RAMAIS PREDIAIS
Instalações de água fria
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49. A distribuição compreende os elementos do sistema que levam a água
desde:
a) a primeira derivação (nos casos de abastecimento direto
ou misto);
b) a instalação elevatória (nos casos de abastecimento
indireto com reservatório inferior);
c) o reservatório (nos casos de abastecimento indireto em
que não existe instalação elevatória)
3.3 DISTRIBUIÇÃO
Instalações de água fria
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até os ponto de consumo
51. Para suprir as deficiências do abastecimento público (vazão e pressão),
deve-se armazenar um volume de água suficiente para, pelo menos, um
dia de consumo, normalmente se reserva de 2 a 3 vezes o consumo
diário. Também, nos casos cabíveis deve-se reservar água para
combate a incêndio.
Esta reserva é normalmente distribuída entre o reservatório superior e
inferior.
O RESERVATÓRIO INFERIOR DEVE ARMAZENAR 3/5 DO CONSUMO
O RESERVATÓRIO SUPERIOR DEVE ARMAZENAR 2/5 DO CONSUMO
A RESERVA DE INCÊNDIO É ESTIMADA EM 15% A 20% DO
CONSUMO DIÁRIO.
Quando o volume dos reservatórios ultrapassam 5.000 L, devem-se se
previstos 2 compartimentos e cada compartimento deve conter as
seguintes tubulações:
3.4 RESERVATÓRIOS
Instalações de água fria
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52. Componentes:
•Alimentação;
•Saída para o barrilete de água para consumo;
•Saída para o barrilete de água de incêndio;
•Extravasor;
•Limpeza.
3.5 RESERVATÓRIOS
Instalações de água fria
OBS: Para cada compartimento dos reservatórios (superior e inferior) são
necessários instalar automáticos de bóia, comandados eletricamente, por chave
de reversão.
Para funcionar com a pressão adequada, a
altura mínima entre o chuveiro e a caixa
d'água precisa ter, pelo menos, 1m a 1,5m
de altura de coluna d'água.
53. RECALQUE
Em prédios de ocupação coletiva é conveniente que sejam instalados pelo
menos 2 conjuntos elevatórios de modo que um deles sempre fique de
reserva.
As normas exigem que a CAPACIDADE HORÁRIA mínima das bombas seja
de 15% do consumo diário.
54. Denomina-se BARRILETE o cano, ou sistemas de canos, que partindo
da(s) caixa(s) desenvolvem-se horizontalmente até as colunas d’água.
Podem ser do tipo ramificado ou do tipo concentrado.
BARRILETE RAMIFICADO
3.6 BARRILETES
Instalações de água fria
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BARRILETE CONCENTRADO
Fonte:www.guiadaengenharia.com/instalacoes-agua-fria/
55. São tubulações verticais que partem do barrrilete e das quais
derivam os ramais de distribuição.
Deve-se evitar abastecer pela mesma colunas válvulas de descarga
e outros aparelhos.
As colunas são dimensionadas trecho a trecho e para isso é
necessário dispor de um esquema vertical da instalação, com as
peças que serão atendidas em cada coluna
3.7 COLUNAS DE ÁGUA
Instalações de água fria
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56. São as tubulações que partem das colunas e alimentam as ligações dos
aparelhos.
SUB RAMAIS
São as tubulações que fazem as ligações dos aparelho.
VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO
Se a pressão estática ultrapassar 40 MCA (edifícios com mais de 12
andares) é necessário reduzir as pressões. Isto pode ser feito de duas
maneiras:
a) Colocando um reservatório intermediário. Porém geralmente a
disposição arquitetônica do prédio não permite;
b) Instalando uma válvula redutora de pressão, que pode ser colocada
em um pavimento intermediário ou no térreo.
3.8 RAMAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Instalações de água fria
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57. A componente gráfica de um projeto de instalações prediais de água
fria deve ser composta de:
•Planta de situação;
•Planta de localização;
•Plantas baixas de todos os pavimentos;
•Isometrias dos ramais de distribuição e sub ramais
(estereogramas);
•Barrilete;
•Esquema vertical (quando cabível).
•Detalhe dos reservatórios e do recalque;
•Detalhe isométrico do cavalete.
3.9 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Instalações de água fria
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Caso o projeto de instalações de água fria seja feito em conjunto com os projetos
de esgoto, pode-se utilizar a mesma planta de situação e de localização.