1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 23 - Número 2 - 2º Semestre 2023
FLORA RUPÍCOLA DO PARQUE NACIONAL SERRA DE ITABAIANA, SERGIPE
Daniel Oliveira Reis1
; Diego de Andrade Mendonça2
; Juliano Ricardo Fabricante3
RESUMO
Apesar de sua importância, as plantas rupícolas são um grupo pouco estudado. Assim, o objetivo do
presente estudo foi de realizar um levantamento da vegetação rupícola do Parque Nacional Serra de
Itabaiana, Sergipe, Brasil. O levantamento foi realizado por busca ativa e todas as espécies rupícolas
foram coletadas, herborizadas e depositadas no herbário ASE, Universidade Federal de Sergipe, São
Cristóvão, SE. A identificação das espécies foi realizada mediantes consultas a literatura
especializada e a especialistas. Visando comparar a composição de espécies do local de estudo com
a de outros locais estudados no Brasil, foi realizada uma análise de similaridade de Jaccard. Foram
inventariadas 89 espécies, distribuídas em 64 gêneros e 40 famílias. As famílias mais abundantes
foram Orchidaceae com 16 espécies e Bromeliaceae com 13. Essas famílias também se mostraram
predominantes em outros trabalhos. Quanto a análise de similaridade, essa se mostrou baixa entre
todos os cruzamentos, evidenciando assim, que cada área apresenta um rol de espécie exclusivas.
Palavras-chave: Inventário florístico, Litófita, Unidade de Conservação.
RUPICOLOUS FLORA OF THE PARQUE NACIONAL SERRA DE ITABAIANA,
SERGIPE.
ABSTRACT
Despite their importance, rupicolous plants are a poorly studied group. Thus, the objective of this
study was to carry out a survey of rupicolous vegetation in the Parque Nacional Serra de Itabaiana,
Sergipe, Brazil. The survey was carried out by active search and all rupicolous species were collected,
herborized and deposited in the ASE herbarium, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE.
Species identification was carried out by consulting the specialized literature and specialists. In order
to compare the species composition of the study site with that of other sites studied in Brazil, a Jaccard
similarity analysis was performed. 89 species were inventoried, distributed in 64 genera and 40
families. The most abundant families were Orchidaceae with 16 species and Bromeliaceae with 13.
These families were also shown to be predominant in other works. As for the similarity analysis, this
was shown to be low among all crosses, thus showing that each area has a unique species list.
Keywords: Floristic Inventory, Lithophytes, Conservation Unit.
01
2. INTRODUÇÃO
Plantas rupícolas ou rupestres são aquelas
que se estabelecem e vivem sobre rochas ou em
suas fendas (TÉLLEZ et al., 2007). Essa é uma
vegetação com alto grau de endemismo
(ESGARIO et al., 2008) e pouco estudada
(RIBEIRO, 2002), especialmente devido as
dificuldades de acesso aos locais, baixo interesse
econômico (RIBEIRO et al., 2007) e da
complexidade das paisagens, o que, segundo
Escudero (1996), dificulta a descrição das
comunidades em questão. São algumas dessas
características que permitem com que a
vegetação rupícola represente parte significativa
das áreas ainda preservadas de uma região
(RIBEIRO, 2002) embora essas sejam áreas
sensíveis a perturbação antrópica, como
incêndios e práticas agropecuárias (LÜTH, 1993;
LARSON et al., 2000).
O ambiente rupícola apresenta
características que podem reduzir a velocidade
de crescimento das espécies (BOOTH;
LARSON, 1999), como dificuldade de fixação,
baixa disponibilidade hídrica e nutricional, além
da alta exposição aos ventos e a irradiação solar,
sendo esses elementos que o distinguem das
áreas em seu entorno (LARSON et al., 2000).
Apesar de apresentarem essas condições
extremas, os ambientes rochosos são
considerados estruturalmente estáveis na escala
geológica (RIBEIRO, 2002). Além disso, esses
ambientes são responsáveis por iniciar o
processo de drenagem da água utilizada por
aproximadamente 25% da população brasileira
(SAFFORD, 1999).
As plantas rupícolas são citadas em
alguns trabalhos devido ao seu potencial
ornamental, econômico, paisagístico,
colonizador (SANTOS et al., 2018) e medicinal
(GRANDI, 2014). Essa vegetação ainda é
conhecida por apresentar variadas estratégias de
sobrevivência as características adversas do
ambiente rupícola, como folhas reduzidas e
pilosas, cutícula espessa, estômatos abaxiais,
metabolismo CAM e C4, alta produção de
carotenóides, antocianinas e clorofila A, tecido
especializado no armazenamento de água,
tolerância à dessecação, deciduidade, dormência,
e adoção de um ciclo anual ou pseudo-anual
(LÜTTGE, 1997).
No Brasil, a flora rupícola é tida como
bastante diferenciada e caracterizada por um
vasto número de espécies (BARTHLOTT et al.,
1993). Entretanto, essa flora foi estudada
essencialmente em inselbergs presentes na região
semiárida (FRANÇA et al., 1997; OLIVEIRA et
al., 2004; ARAÚJO et al., 2008; PORTO et al.,
2008; FABRICANTE et al., 2010; GOMES;
ALVES, 2010; TÖLKE et al., 2011;
GERMANO, 2013; PESSANHA et al., 2014;
SILVA; SALES-RODRIGUES et al., 2014)
enquanto que em regiões de clima úmido, o
número de trabalhos envolvendo essa vegetação
são ínfimos ou até mesmo inexistentes para
muitas ecorregiões. Essa carência de trabalho é
perceptível na área em que a pesquisa foi
realizada, o Parque Nacional Serra de Itabaiana
(PARNASI) localizado em uma região tropical
úmido (TENÓRIO et al., 2009) em Sergipe.
Apesar de sua baixa altitude em
comparação com os demais campos de altitudes
no Brasil, o PARNASI apresenta em algumas de
suas áreas vegetações típicas de campos
rupestres (ALVES et al., 2007; DANTAS;
RIBEIRO, 2010). Todavia, mesmo apresentando
um extenso arcabouço de estudos florísticos
realizados em sua área (BEZERRA et al., 2007;
BEZERRA et al., 2008; TENÓRIO et al., 2009;
BEZERRA et al., 2010; DANTAS et al., 2010;
MACIEL; ALVES, 2011; ARAÚJO et al., 2019;
TEODORO et al., 2019), nenhum desses teve
foco em sua vegetação rupícola. Assim, o
presente trabalho buscou responder as seguintes
questões: (i) Quais são as espécies rupícolas
presentes no Parque Nacional Serra de Itabaiana?
(ii) Qual a similaridade florística do local de
estudo com outras áreas estudadas no Brasil?
MATERIAL E MÉTODOS
O Parque Nacional Serra de Itabaiana
(PARNASI) está inserido nos munícipios de
Areia Branca Laranjeiras, Itaporanga d’Ajuda e
Campo do Brito, com latitudes e longitudes de
10°40’S e 37°25’O e altitude máxima de 670 m
(CARVALHO; VILAR, 2005) (Figura 1).
Criado em 15 de junho de 2005, possui 7.966
hectares e localiza-se no agreste sergipano em
uma zona de transição entre a Caatinga e a Mata
Atlântica (SOUZA; ENNES, 2016). O clima
6. Liparis vexillifera (La Llave e Lex.) Cogn. *
Polystachya concreta (Jacq.) Garay e Sweet ASE38471
Polystachya estrellensis Rchb.f. ASE37023
Scaphyglottis fusiformis (Griseb) R.E. Schultes *
Scaphyglottis prolifera (R.Br.) Cogn. *
Sobralia liliastrum Salzm. ex Lindl. ASE38696
Orobanchaceae
Esterhazya splendida J.C.Mikan ASE39682
Piperaceae
Peperomia obtusifolia (L.) A.Dietr. ASE38483
Piper arboreum Aubl. *
Poaceae
Andropogon selloanus (Hack.) Hack. ASE38713
Axonopus aureus P. Beauv. *
Echinolaena inflexa (Poir.) Chase ASE39099
Ichnanthus bambusiflorus (Trin.) Döll ASE37024
Paspalum pumilum Nees *
Setaria parviflora (Poir.) Kerguélen *
Polygalaceae
Polygala galioides Poir. *
Polypodiaceae
Campyloneurum nitidum (Kaulf.) C.Presl ASE39088
Pleopeltis astrolepis (Liebm.) E.Fourn. *
Pleopeltis macrocarpa (Bory ex Willd.) Kaulf. ASE39082
Serpocaulon triseriale (Sw.) A.R.Sm. ASE38479
Rubiaceae
Borreria capitata (Ruiz e Pav.) DC. *
Declieuxia aspalathoides Müll.Arg. ASE38446
Declieuxia fruticosa (Willd. ex Roem. e Schult.) Kuntze ASE39228
Staelia virgata (Link ex Roem. e Schult.) K. Schum. ASE39235
Scrophulariaceae
Ameroglossum pernambucense Eb. Fisch. et al., *
Turneraceae
Turnera coerulea DC ASE39229
Piriqueta guianensis N. E. Br. ASE39231
Urticaceae
Cecropia pachystachya Trécul *
Em estudo realizado por Falkenberg
(2003) nos Aparados da Serra Geral, Sul do
Brasil, foram listadas 642 espécies rupícolas
sendo que as famílias mais ricas foram
Asteraceae, Poaceae, Cyperaceae, Fabaceae,
Orchidaceae, Polypodiaceae, Rubiaceae,
Apiaceae e Bromeliaceae, Melastomataceae e
Solanaceae. Dentre as espécies listadas por
Falkenberg, Tillandsia stricta e Epidendrum
secundum, também foram encontradas no
presente estudo. Dois fatores podem explicar
essa diferença no número de espécies
inventariadas: (i) a diferença no tamanho das
áreas amostrais; (ii) diferenças na conservação
das áreas - o local avaliado por Falkenberg, por
ser de difícil acesso, não sofre com impactos
como aqueles proporcionado pelo turismo,
frequente no PARNASI (OLIVEIRA et al.,
7. 2009).
Já no trabalho realizado por Esgario et al.,
(2009) no Alto Misterioso, Sudeste do Brasil,
foram listadas 170 espécies rupícolas, sendo que
as famílias Orchidaceae, Asteraceae,
Melastomataceae e Bromeliaceae apresentaram
uma maior riqueza. Além disso, nesse mesmo
trabalho é possível observar a ocorrência de
espécies pertencentes aos mesmos gêneros
listados neste trabalho, como o Mandevilla,
Philodendrum, Habenaria e Tillandsia. Da
mesma forma que no trabalho anterior, esse
apresentou uma área amostral maior, e esse fato
pode explicar a diferença no número de espécies,
mesmo sendo uma área que, assim como o
PARNASI, sofre com impactos antrópicos
negativos.
Nos trabalhos supracitados, as famílias
Orchidaceae e Bromeliaceae estão sempre
presentes e em geral entre aquelas com maior
riqueza. Esse fato se repetiu nesse trabalho onde
os representantes das famílias Orchidaceae e
Bromeliaceae corresponderam juntos a 32,95%
de todos os táxons amostrados. Esse resultado
pode ser explicado devido ao fato dessas espécies
possuírem traços adaptativos de epífitas, os quais
são de grande importância em ambientes
rupícolas (ESGARIO et al., 2009). Nos trópicos,
principalmente na América do Sul, é comum a
existência dessa forte afinidade entre a vegetação
rupícola e epífita (BARTHLOTT;
POREMBSKI, 2000), característica essa que foi
evidenciada no presente trabalho onde, das 27
das espécies amostradas, cerca de 30% do total,
foram encontradas por Araújo et al. (2019) como
epífitas.
Essas duas famílias supracitadas são
representadas por espécies consideradas
bioindicadoras de alterações no ambiente
(ZOTZ; ANDRADE, 2002). Além disso, são
fonte de alimento para insetos e aves (VAN-
DER-PIJL; DODSON, 1966; DIAS et al., 2014).
A família Bromeliaceae ainda possui
representantes que fornecem ambientes para
diversos grupos de animais devido as suas
estruturas vegetativas (DIAS et al., 2014).
O fato da família Poaceae ter
demonstrado um menor número de espécies
quando comparado a Orquidaceae e Bromeliacea
pode ser um reflexo do clima úmido no qual o
PARNASI está inserido. Como apresentado por
Araújo et al. (2008) em seu trabalho em Quixabá,
município do Ceará, a alta riqueza de Poaceae
aparenta estar relacionada com a presença de
afloramentos rochoso em climas mais secos,
sendo que em climas mais úmidos Orquidaceae e
Bromeliaceae apresentam maior diversidade.
Ainda sobre as famílias, cerca de 69% das
39 famílias encontradas apresentaram apenas um
representante. Esse fato demonstra a alta riqueza
de rupícolas presentes no PARNASI já que,
segundo Ratter et al. (2003), um número elevado
de famílias com apenas uma espécie é um padrão
indicativo alta riqueza. Valores relativamente
altos também foram encontrados em outros
trabalhos com foco na vegetação rupícola. França
et al. (1997), na região Nordeste, observaram que
37% das famílias seguiam esse padrão. De
maneira semelhante, no Sudeste, Meirelles
(1999), Caiafa (2002) e Porembski et al. (1998)
encontraram valores acima de 50% de famílias
com apenas um representante.
Cabe ressaltar que no presente trabalho
foram amostradas as seguintes espécies
ameaçadas de extinção: Allagoptera brevicalyx
Moraes., Guzmania lingulata (L.) Mez,
Melocactus violaceus Pfeiff., Staelia virgata
(Link ex Roem. e Schult.) K. Schum.
(CNCFLORA, 2023) e Ameroglossum
pernambucense Eb. Fisch. et al. (REIS et al.,
2019). Levando em consideração que os
ambientes rupícolas, devido as suas
características, representam um importante
refúgio contra certos impactos (SILVA, 2016), se
torna evidente a importância da existência dos
mesmos no PARNASI para proteção dessas
espécies.
Quanto à similaridade, essa se mostrou
baixa entre todos os cruzamentos (Figura 2),
evidenciando que cada área apresenta um rol de
espécie exclusivas. As espécies encontradas no
presente trabalho e que também foram
amostradas em outras áreas foram: Epidendrum
secundum Jacq, Mandevilla tenuifolia
(J.C.Mikan) Woodson, Tillandsia recurvata (L.)
L., Lagenocarpus rigidus Nees, Chelonanthus
purpurascens (Aubl.) Struwe et al.,
Dicranopteris flexuosa (Schrad.) Underw.,
Epistephium lucidum Cogn., Esterhazya
splendida J.C.Mikan.
8. Figura 1: Cluster produzido pela análise de similaridade de Jaccard. Sendo: I - área estudada; II -
Minas Gerais (CAIAFA, 2002); III - Paraiba (TÖLKE, 2011); IV - Bahia (GUIMARÃES, 2012); V
- Tocantins (ROLIM, 2013); VI - Espirito Santo (ESGARIO, 2009); VII – Ceará (PEREIRA et al.,
2018).
De modo geral, essa baixa similaridade
observada pode ser explicada pelas seguintes
questões: (i) diferença de tamanho entre as áreas
amostrais; (ii) alto endemismo desse grupo de
plantas; (iii) dependência espacial. Esse último
fator, por exemplo, já foi observado em outros
trabalhos (PITREZ, 2006; LACERDA, 2007;
SANTOS et al., 2007; JÚNIOR; DRUMOND,
2014).
CONCLUSÕES
Diante dos resultados é possível afirmar
que o Parque Nacional Serra de Itabaiana é de
extrema importância uma vez que apresenta uma
flora rupícola rica e singular que deve ser
protegida. Devido a isso, sugere-se que medidas
sejam tomadas para a prevenção de impactos
negativos presentes no Parque que possam vir a
ameaçar essas espécies, como a presença elevada
de exóticas invasoras, queimadas, práticas
agrícolas, retirada de solo e supressão vegetal
(SOBRAL et al., 2007).
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12. 271-296.
1 - Mestrando em Ciências Naturais pela
Universidade Federal de Sergipe, Campus
Universitário Prof. Alberto Carvalho, Departamento
de Biociências, Laboratório de Ecologia e
Conservação da Biodiversidade. Av. Ver. Olímpio
Grande, s/n, Porto, Itabaiana, Sergipe, Brasil, CEP:
49.510-200. *Autor para correspondência:
daniel.olire@gmail.com
2 - Mestrando em Ciências Naturais pela
Universidade Federal de Sergipe, Campus
Universitário Prof. Alberto Carvalho, Departamento
de Biociências, Laboratório de Ecologia e
Conservação da Biodiversidade. Av. Ver. Olímpio
Grande, s/n, Porto, Itabaiana, Sergipe, Brasil, CEP:
49.510-200.
3 - Doutor em Agronomia com área de concentração
em Ecologia Vegetal e Meio Ambiente, Professor da
Universidade Federal de Sergipe, Campus
Universitário Prof. Alberto Carvalho, Departamento
de Biociências, Laboratório de Ecologia e
Conservação da Biodiversidade. Av. Ver. Olímpio
Grande, s/n, Porto, Itabaiana, Sergipe, Brasil, CEP:
49.510-200.
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