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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 21 - Número 2 - 2º Semestre 2021
SISTEMA DE INTEGRAÇÃO DA LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA (ILPF): ESTUDO
COM PRODUTORES RURAIS DO MUNICÍPIO DE LUCAS DO RIO VERDE - MT
Antônio Francisco das Mercês; Juliano Garcia Albino; Nádia Ligianara D. Nyari*; Queli Ruchel
RESUMO
Os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta surgiram no Brasil por volta de 1970 e tem
crescimento superior de 10% a 30% em relação aos cultivos tradicionais. Nesse sentido, o objetivo
deste estudo é destacar os principais benefícios de implementação desse sistema, além de pontuar a
diminuição dos impactos econômicos e ambientais dessa atividade agrícola, sobretudo exaltar a
satisfação por parte do produtor rural. A pesquisa tem como caráter descritivo e exploratório,
baseando-se na aplicação de um questionário diretamente aos produtores rurais do município de
Lucas do Rio Verde - MT e região sobre o conhecimento do Sistema ILPF, destacando os principais
benefícios de implementação, os impactos ambientais e econômicos da aplicação dessa atividade
agrícola, entre outros. Podemos destacar, em geral, que a maioria os produtores rurais ainda não têm
conhecimento sobre os benefícios do Sistema ILPF.
Palavras-chave: Potenciais, Benefícios, Ferramenta, Desenvolvimento.
CROP-LIVESTOCK-FOREST INTEGRATION SYSTEM (CLFI): STUDY WITH RURAL
PRODUCERS IN THE MUNICIPALITY OF LUCAS DO RIO VERDE - MT
ABSTRACT
The crop-livestock-forest integration systems emerged in Brazil around 1970 and have an increase of
10% to 30% over traditional crops. In this sense, the objective of this study is to highlight the main
benefits of implementing this system, besides punctuating the reduction of the economic and
environmental impacts of this agricultural activity, above all exalting the satisfaction of the rural
producer. The research has a descriptive and exploratory character, based on the application of a
questionnaire directly to rural producers in the municipality of Lucas do Rio Verde - MT and region
on the knowledge of the CLFI System, highlighting the main implementation benefits, the
environmental and economic impacts of the application of this agricultural activity, among others.
We can highlight, in general, that most rural producers still do not have knowledge about the benefits
of the CLFI System.
Keywords: Potentials, Benefits, Tool, Development.
07
INTRODUÇÃO
Com a revolução industrial o Brasil
passou a crescer de forma extremamente rápida,
devido a essas grandes demandas por alimento e
falta de terra para os cultivos dos principais grãos
utilizados na exportação e na industrialização
como o arroz, feijão, trigo, milho e soja. Em
meados dos anos de 1980 e 1990 começou a
surgir novos modelos de tecnologias para a
recuperação de áreas degradadas.
Hoje, a pecuária disputa terras com a
agricultura, pois a criação de gado de corte e de
leite só se torna viável ocorrendo à abertura de
áreas voltadas a pastagens, com o Sistema de
Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
essas atividades se tornam mais práticas e de
grande retorno econômico já que a agropecuária
e a agricultura passam a ocupar os mesmos
talhões de cultivos, através dessa integração
nota-se que em 1950 e 1985 as áreas para
pastagens foram abertas em média 71% e a
produção correspondia a 29%, passando a 66%
de aumento no período de 1985 a 2006, onde
foram computados esses ganhos e estimado que
as perdas não ocorrem por falta de terras e sim
por manejo inadequado do solo, além de diminuir
as áreas de plantios (ASSIS et al., 2015;
CORDEIRO et al., 2015b; GASPARINI et al.,
2017).
Sistemas ILPF podem fornecer alimento
para pessoas e para o gado, madeira, lenha,
postes e mourões, frutos e castanhas, resinas,
pasto apícola, entre outros produtos
(MONTOYA et al., 1994; BALBINO et al.,
2011; CORDEIRO et al., 2015a). Esse sistema
atua de modo positivo no solo, pois diminui os
impactos sobre as áreas de criação de bovinos,
nos quais são terras degradadas e de pouco valor
nutritivo, quando esse método de cultivo é
utilizado de maneira correta traz ao produtor um
retorno econômico mais elevado sem depender
diretamente de recursos como adubos,
agrotóxicos e defensivos agrícolas, reduzindo
erosões, pois as árvores utilizadas no plantio
facilita a infiltração de nutrientes no solo assim
como ajuda a segurar água por um período
superior aos demais cultivos, o plantio no sistema
ILFP segue regras e critérios nos quais buscam
levar a área de implantação maior eficiência e
qualidade no desenvolvimento das culturas
integradas (BALBINO, BARCELLOS &
STONE, 2011; BUNGENSTAB, 2013; KICHEL
et al., 2014).
Na soma de conhecimento sobre ILPF,
justifica-se neste estudo a busca de novas
informações e entendimentos, procurando de
maneira clara e objetiva alcançar todos os pontos
estabelecidos no projeto, onde serão realizadas
visitas aos produtores rurais do município de
Lucas do Rio Verde e região que implantaram ou
implementam o Sistema ILPF, destacando os
principais benefícios de implementação, os
impactos ambientais e econômicos da aplicação
dessa atividade agrícola e a satisfação do
produtor.
METODOLOGIA
Para a realização deste estudo, realizou-se
inicialmente uma pesquisa descritiva para
conhecimento sobre o tema; em seguida, uma
pesquisa exploratória sobre as necessidades e
demandas dos Sistemas de Integração: Lavoura-
Pecuária-Floresta (ILPF); e, posteriormente uma
pesquisas exploratória, baseando-se se na
aplicação de um questionário diretamente aos
produtores rurais sobre o conhecimento da
Ferramenta de Integração, destacando os
principais benefícios de implementação, os
impactos ambientais e econômicos da aplicação
dessa atividade agrícola, entre outros.
Para Ferreira, Todescat e Weinzierl
(2010) o caráter descritivo tem como objetivo a
descrição da característica de determinado grupo
(grupo de estudo), seu relacionamento com
variáveis, visando identificar a natureza dessa
relação. Com relação às pesquisas exploratórias
para Gil (2006) estão pautados quanto com a
finalidade de atuação prática, onde tem como
finalidade analisar um objeto ou um grupo de
objetos, que podem ser indivíduos ou
organizações, buscando o aprofundamento dos
conhecimentos ligados a um tema específico.
As propriedades foram escolhidas
aleatoriamente e distintas entre si com relação ao
tamanho, infraestrutura, atividades, número de
funcionários, área construída e direção,
pertencentes ao município de Lucas do Rio
Verde, localizada no Estado do Mato Grosso.
O período de pesquisa foi realizado de
agosto a novembro do ano de 2018, onde em
seguida analisou-se as respostas, levando-se em
consideração o conhecimento dos produtores
sobre o assunto, a possibilidade de implantação
dessa ferramenta nas propriedades e viabilidade
de implantação dessa atividade no município de
estudo ou nas proximidades, destacando os tipos
de cultivar, viabilidade e retorno econômico,
vantagens e desvantagens e a satisfação do
produtor.
RESULTADO E DISCUSSÕES
A fim de responder a problemática do
presente estudo e compreender as relações sobre
os mais diversos aspectos (tanto internos, como
externos), foi elaborado um questionário
referente à implantação por parte das
propriedades rurais do Sistema de Integração da
Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) identificando
o tipo de cultivar em uso, viabilidade e retorno
econômico, vantagens e desvantagens dessa
atividade na área implantada e a satisfação do
produtor. Através da Figura 1 é possível
identificar por parte dos produtores rurais o
conhecimento do Sistema ILPF.
Figura 1. Conhecimento por parte dos produtores rurais sobre a o Sistema de Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta
(ILPF).
Na pesquisa realizada observou-se que,
80% dos produtores entrevistados não conhecem
o Sistema de Integração da Lavoura-Pecuária-
Floresta (ILPF) e não se sentiam com segurança
em responder sobre o assunto. Por outro lado,
20% dos produtores responderam que possuem
conhecimento sobre o Sistema ILPF, este fato
está diretamente relacionado com a possibilidade
de busca de novos métodos de produção e
alternativas de cultivo, com o intuito de aumentar
a produtividade e recuperar áreas degradadas ao
longo do tempo, devido principalmente ao
manejo inadequado do solo. A Figura 2 apresenta
os resultados referentes aos produtores rurais que
consideram sustentável o Sistema ILPF.
Figura 2. O Sistema Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é considerado sustentável por parte dos
produtores rurais.
Dentre os sistemas de ILPF, 60% dos
entrevistados consideram um sistema de
produção sustentável, devido à capacidade de
plantas, como por exemplo, o eucalipto de
aprofundar suas raízes no solo e abrir canais que
tornam facilitadores de infiltração da água e
nutrientes ou até mesmo quando ocorre a morte
de plantas e estas entram em decomposição,
liberando nutrientes essenciais ao solo,
recuperando assim áreas degradadas e
aumentando a produtividade. Outros 40%
entrevistados não souberam responder ou não
tem conhecimento sobre o assunto abordado.
A introdução do Sistema ILPF consiste
em trazer aos produtores rurais múltiplos
benefícios, isso se faz contrário ao manejo e
cultivos tradicionais. Estes sistemas beneficiam e
preservam o meio ambiente e a ambiência
animal. A partir do surgimento da integração
pecuária-floresta (IPF) em terras brasileiras,
surgiu também o interesse dos jovens
agricultores em permanecer no meio rural, pois
através desse sistema de integração é que ocorre
a recuperação de áreas degradadas e retorno
financeiro extremamente vantajoso para quem o
produz, além de suprir as demandas alimentícias
que o mundo necessita (EMBRAPA, 2014;
GASPARINI et al., 2017).
Contudo, a integração visa conservar o
solo e água, com a distribuição parametrizada das
árvores na fazenda, favorecendo a observação
por completo dos animais em quesitos
comportamental. Outro potencial é a baixa
emissão de carbono, ajudando a reduzir os gases
de efeito estufa, o chamado plano ABC
consolidado pelo Brasil COP-15. A IPF ocupará
até 2020 cerca de quatro milhões de hectares de
fazendas produtivas, ajudando na recuperação de
áreas degradadas e eliminando 18 a 22 milhões
de toneladas de CO2 das quais seriam liberadas
ao ambiente. Segundo Embrapa (2014) e Mapa
(2014) descrevem
Sabendo que o Brasil possui 30 milhões de hectares de
pastagem em algum estágio de degradação e uma das metas
do Ministério da Agricultura para o programa do governo
federal de redução da emissão de gases de efeito estufa é
de recuperar 15 milhões de hectares até 2020 (EMBRAPA,
2014; MAPA, 2014).
Os sistemas atuam de maneira benéfica
para o solo, pois promovem menores impactos ao
meio ambiente diferentemente dos sistemas
convencionais, tanto de cultivo agrícola, como na
pecuária ou suinocultura, gerando lucros aos
produtores sem carecer diretamente da compra
de insumos (COSTA et al., 2012; KICHEL et al.,
2014; LOVATO & MINGOTTE, 2015).
As metodologias mais usadas pelos
produtores na implantação desse sistema
consistem em seguir parâmetros diversificados,
como método de linhas simples na plantação,
sistema que utiliza linhas de espaçamento 5x10m
(largura x comprimento), 10x10m, 5x20m, ou
método de linhas duplas em que é orientado o
produtor a plantar suas mudas de 3x2m ou então
3x3m. Dias-Filho (2006) comenta
O problema potencial desse arranjo de plantio seria a maior
probabilidade de desenvolvimento de plantas daninhas ou
zonas de solo descoberto entre as árvores, em decorrência
do excesso de sombra que prejudicaria o desenvolvimento
do pasto (DIAS-FILHO, 2006).
Nos bosques, consiste no plantio de
grupos em diferentes locais da propriedade,
seguindo os espaçamentos de 3x2m ou então
3x3m, porém este método dificulta o crescimento
de pasto dentro dos bosques, devido ao excesso
de sombra, prejudicando a reciclagem de
nutrientes (MACHADO, BALBINO &
CECCON, 2011; LOVATO & MINGOTTE,
2015).
Seguindo a ideia de Oliveira et al. (2003)
e Dias filho (2006), estes apontam que os
bosques dificultam a entrada de luz solar,
impedindo que ocorra a fotossíntese e o
desenvolvimento da planta. No disperso, fica
sobre critério do produtor em que local da sua
propriedade irá plantar, pois esse método
consiste em diversificação das árvores. As
principais finalidades são os serviços de proteção
do solo, sombreamento para o gado e melhoria da
ciclagem de nutrientes, proporcionados pelas
árvores e também a madeira, óleos, resinas, etc,
originadas por este consórcio (OLIVEIRA et al.
2003).
Comumente utiliza-se o plantio do
eucalipto como cercas vivas, realizando as
divisões de pastagens dentro da propriedade.
Como nos demais modelos, as principais
limitações são o tempo necessário para o
crescimento das árvores (em torno de dois anos)
e o custo para a implantação (DIAS-FILHO,
2006), além do desenvolvimento das árvores de
maneira natural, sem ter gastos com mudas, mão
de obra e plantio (OLIVEIRA et al., 2003; DIAS-
FILHO, 2006; ASSIS et al., 2015; CORDEIRO
et al., 2015a; CORDEIRO et al., 2015b;
GASPARINI et al., 2017).
No sistema pode ser adotado várias
culturas, como arroz, feijão, milho, soja, sorgo,
mandioca, amendoim, mamona, abacaxi e
hortaliças. Além de plantas destinadas ao pasto
como braquiárias, panicuns e tifton; à produção
de madeira como eucalipto, mogno e teca; à
produção de frutas nativas como pequi, baru,
araticum, caju e até para a produção de
biocombustível utilizando plantas como a
macaúba (BALBINO, BARCELLOS & STONE,
2011; COSTA et al., 2012; KICHEL et al., 2014;
LOVATO & MINGOTTE, 2015).
Para o sistema com uso das forrageiras, é
recomendado o uso de braquiárias (Brachiaria
decumbens), pangola (Digitaria decumbens),
capim-limpo (Hemarthria altissima) e pensacola
(Paspalum notatum), pois são gramíneas
resistentes ao sombreamento devido à grande
quantidade de árvores plantadas no talhão. Essa
resistência possibilita a regeneração de maneira
rápida e eficaz, posteriormente as podas são
grandes produtoras de nutrientes, pós-digestão
animal, servindo também como cobertura do
solo, a fim de reter água e nutrientes em períodos
mais secos. São também resistentes à cigarrinha
das pastagens, tem alta produtividade de
forragem, persistência, boa capacidade de
rebrota, tolerância ao frio e resistência a
queimadas (SOARES FILHO, 1994;
RODRIGUES, 2004).
De acordo com a Figura 3 é possível
observar se o Sistema ILPF é considerado
lucrativo por parte dos produtores rurais.
Figura 3. O Sistema Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é considerado lucrativo por parte dos
produtores rurais.
Sabendo da dificuldade dos produtores
sobre o assunto estudado, estabeleceu-se um
feedback para melhor compreensão, no qual 20%
dos entrevistados responderam que o sistema
ILPF é considerado mais lucrativo
economicamente para o produtor rural do que os
sistemas considerados simples. Os demais 80%
dos entrevistados preferiram não responder ou
não tem conhecimento sobre o assunto.
Umas das principais barreiras de se
implantar este tipo de atividade na propriedade
inicialmente é o custo, podendo ser relativamente
alto principalmente para aqueles produtores que
não possuem acesso a créditos. Outra barreira a
implantação é o desconhecimento dos produtores
em relação aos benefícios deste tipo de atividade
e o retorno financeiro.
Olhando para o cenário nacional e
mundial, observa-se uma grande oportunidade de
negócio, altamente lucrativa e rentável. Estas
atividades integradas permitem a diversificação
da renda, por meio do fornecimento de produtos
agrícolas, florestais e pecuários. O planejamento
e escalonamento desses produtos permitem
aumentar a entrada de receitas, pois ocorre a
maior eficiência de uso dos recursos naturais, de
insumos, de maquinário e de mão de obra. E com
isso, melhores taxas internas de retorno do
investimento, superando a renda líquida obtida
nos sistemas componentes cultivados
isoladamente (PORFÍRIO-DA-SILVA, 2001;
NICODEMO et al., 2004; BUNGENSTAB,
2013).
A Figura 4 apresenta os resultados por
parte dos produtores rurais que consideram o
Sistema ILPF como benéfico.
Figura 4. O Sistema Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é considerado benéfico por parte dos produtores
rurais.
Questionando ao produtor de Lucas do
Rio Verde sobre os benefícios proporcionados
pela utilização de sistemas ILPF, 25%
responderam que ocorre aumento significativo na
produtividade, retorno econômico, nutrição e
maior absorção de água no solo por mais tempo,
massa verde nutritiva em grande escala, sombra
proporcionando maior conforto animal, entre
outros. Enquanto 75% dos questionados não
estabeleceram um conhecimento básico sobre o
assunto.
Sabendo-se que as tecnologias avançam
constantemente no mundo, a fim de aprimorar e
aumentar a produtividade, buscando atender a
alta demanda por alimentos, procurou-se junto
aos entrevistados entender por que os produtores
de Lucas do Rio Verde não investem ou até
mesmo não tem conhecimento sobre o sistema
ILPF.
Segundo pesquisas realizadas por Gyenge
et al. (2002) e De Almeida (2010).
Sistemas agroflorestais possuem uma grande vantagem
simplesmente por ter um componente arbóreo, ou seja, a
floresta no sistema que traz vários efeitos positivos sobre a
fertilidade do solo, pois, o solo tem mais matéria orgânica
e fica mais rico; controle de erosão, pois as árvores muitas
vezes impedem efeitos como a lixiviação; e a reciclagem
dos nutrientes, pois ocorre a decomposição pelos
microrganismos de folhas caídas e madeira morta, assim,
constituindo uma fonte rica de nutrientes (GYENGE et al.,
2002).
Com as árvores ocorrem melhorias no microclima assim
diminuindo a temperatura e a velocidade do vento e o
aumento da umidade do ar, assim sendo positivo para o
bem-estar e a produtividade animal, pois, os ventos,
chuvas, mudanças de temperaturas prejudicam o
desempenho do animal, causando uma diminuição de lucro
(DE ALMEIDA, 2010).
Na Figura 5 é possível identificar se os
produtores rurais consideram ou não o Sistema
ILPF viável.
Figura 5. O Sistema Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é considerado viável por parte dos produtores
rurais.
Neste contexto, 30% dos produtores
apontaram que na região fica quase que inviável
investir nestes sistemas, pois apesar de ser um
método que viabiliza muito os custos e lucros das
lavouras e pelo alto valor inicial de investimento,
hoje o maior foco se dá no plantio de soja e milho
em grande escala, onde o retorno econômico
tende a vir de maneira rápida, a fim de garantir a
próxima safra. Enquanto que, os 70% restantes
não implantaram os sistemas de ILPF em suas
propriedades por não terem conhecimentos sobre
o assunto e pelo retorno econômico a longo
prazo.
Investir em um sistema de ILPF, segundo
os produtores, traria ao produtor mato-grossense
um período de atraso e retorno econômico
inviável já que os custos são elevados, muitos dos
produtores desconhecem estes sistemas devidos
às culturas adquiridas ao longo do tempo, ou até
mesmo não investem a fim de evitarem que
ocorra algum problema na área cultivada.
Podemos citar como fatores negativos, o
investimento em maquinários adequados, mão de
obra qualificada, retorno econômico a longo
prazo, custos de implantação, dificuldade de
gestão devido às intensas atividades na mesma
área, destroncamento dos eucaliptos, etc
(BUNGENSTAB, 2013; CORDEIRO et al.,
2015a; CORDEIRO et al., 2015b; LOVATO &
MINGOTTE, 2015).
As atividades envolvendo a agricultura
são apontadas como indicadoras da degradação e
desgaste do solo, devido a intensa atividades
envolvendo o solo, tudo isso, para o suprimento
da crescente demanda na produção de grãos,
carne, leite, madeira e outros mantimentos,
buscando suprir a demanda exigida pelo aumento
demográfico, consequentemente as atividades
agrícolas crescem mesmo com toda legislação
em vigor freando a prática irregular de
exploração de terras.
Os meios de produção atuais conduzem
as atividades agrícolas a uma insustentabilidade,
ocasionando impactos negativos devido ao mau
planejamento de adequação e conservação do
solo, destinados às atividades agrícolas. No
entanto, os impactos são relevantes nos setores
econômicos e ambientais, devido a grande
exploração de áreas e recursos naturais que vêm
sendo utilizados nas produções.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No levantamento de dados analisado,
observou-se que ainda falta muito para que este
tipo de atividade seja mais abrangente, pois a
falta de conhecimento dos produtores e o alto
custo de implantação ligado ao longo tempo de
retorno de lucros almejados pelos produtores
acaba sendo um empecilho para que se possa
propagar com mais ênfase no município.
O Brasil se tornou uma promessa de
produção de alimentos mundial, pois a população
está crescendo e a demanda está cada vez maior.
Os produtores observam esta situação como uma
oportunidade de negócio rentável e lucrativo,
mas por outro lado, se algo não for realizado,
haverá aumento das áreas degradadas a curto
prazo. É necessário que os órgãos competentes
levem aos produtores mais conhecimento sobre o
ILPF, a falta de conhecimento e assistência
técnica pode ser responsável pela não
implantação do sistema.
O ILPF é uma alternativa eficaz para
recuperar áreas degradadas pela chuva e/ou
outros fatores relacionados às atividades
humanas, resultantes de um manejo inadequado
do solo, pois a junção de três atividades em uma
área possibilita a proteção do solo,
disponibilidade de matéria orgânica,
descompactação do solo, além de controle de
erosão e reciclagem do solo.
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de pastagem, 11. 1994, Piracicaba. Anais...
Piracicaba: FEALQ, 1994.
______________________________________
Antonio Francisco das Mercês, Juliano Garcia
Albino, Nádia Ligianara D. Nyari e Queli Ruchel
atuam junto ao Centro Universitário UniLaSalle
Lucas de Lucas Rio Verde, MT.
* Dra. Nádia Ligianara D. Nyari - Centro
Universitário UniLaSalle Lucas de Lucas Rio
Verde, MT.
E-mail: nadia.nyari@unilasallelucas.edu.br
15

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Sistema ILPF estudo MT

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 21 - Número 2 - 2º Semestre 2021 SISTEMA DE INTEGRAÇÃO DA LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA (ILPF): ESTUDO COM PRODUTORES RURAIS DO MUNICÍPIO DE LUCAS DO RIO VERDE - MT Antônio Francisco das Mercês; Juliano Garcia Albino; Nádia Ligianara D. Nyari*; Queli Ruchel RESUMO Os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta surgiram no Brasil por volta de 1970 e tem crescimento superior de 10% a 30% em relação aos cultivos tradicionais. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é destacar os principais benefícios de implementação desse sistema, além de pontuar a diminuição dos impactos econômicos e ambientais dessa atividade agrícola, sobretudo exaltar a satisfação por parte do produtor rural. A pesquisa tem como caráter descritivo e exploratório, baseando-se na aplicação de um questionário diretamente aos produtores rurais do município de Lucas do Rio Verde - MT e região sobre o conhecimento do Sistema ILPF, destacando os principais benefícios de implementação, os impactos ambientais e econômicos da aplicação dessa atividade agrícola, entre outros. Podemos destacar, em geral, que a maioria os produtores rurais ainda não têm conhecimento sobre os benefícios do Sistema ILPF. Palavras-chave: Potenciais, Benefícios, Ferramenta, Desenvolvimento. CROP-LIVESTOCK-FOREST INTEGRATION SYSTEM (CLFI): STUDY WITH RURAL PRODUCERS IN THE MUNICIPALITY OF LUCAS DO RIO VERDE - MT ABSTRACT The crop-livestock-forest integration systems emerged in Brazil around 1970 and have an increase of 10% to 30% over traditional crops. In this sense, the objective of this study is to highlight the main benefits of implementing this system, besides punctuating the reduction of the economic and environmental impacts of this agricultural activity, above all exalting the satisfaction of the rural producer. The research has a descriptive and exploratory character, based on the application of a questionnaire directly to rural producers in the municipality of Lucas do Rio Verde - MT and region on the knowledge of the CLFI System, highlighting the main implementation benefits, the environmental and economic impacts of the application of this agricultural activity, among others. We can highlight, in general, that most rural producers still do not have knowledge about the benefits of the CLFI System. Keywords: Potentials, Benefits, Tool, Development. 07
  • 2. INTRODUÇÃO Com a revolução industrial o Brasil passou a crescer de forma extremamente rápida, devido a essas grandes demandas por alimento e falta de terra para os cultivos dos principais grãos utilizados na exportação e na industrialização como o arroz, feijão, trigo, milho e soja. Em meados dos anos de 1980 e 1990 começou a surgir novos modelos de tecnologias para a recuperação de áreas degradadas. Hoje, a pecuária disputa terras com a agricultura, pois a criação de gado de corte e de leite só se torna viável ocorrendo à abertura de áreas voltadas a pastagens, com o Sistema de Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) essas atividades se tornam mais práticas e de grande retorno econômico já que a agropecuária e a agricultura passam a ocupar os mesmos talhões de cultivos, através dessa integração nota-se que em 1950 e 1985 as áreas para pastagens foram abertas em média 71% e a produção correspondia a 29%, passando a 66% de aumento no período de 1985 a 2006, onde foram computados esses ganhos e estimado que as perdas não ocorrem por falta de terras e sim por manejo inadequado do solo, além de diminuir as áreas de plantios (ASSIS et al., 2015; CORDEIRO et al., 2015b; GASPARINI et al., 2017). Sistemas ILPF podem fornecer alimento para pessoas e para o gado, madeira, lenha, postes e mourões, frutos e castanhas, resinas, pasto apícola, entre outros produtos (MONTOYA et al., 1994; BALBINO et al., 2011; CORDEIRO et al., 2015a). Esse sistema atua de modo positivo no solo, pois diminui os impactos sobre as áreas de criação de bovinos, nos quais são terras degradadas e de pouco valor nutritivo, quando esse método de cultivo é utilizado de maneira correta traz ao produtor um retorno econômico mais elevado sem depender diretamente de recursos como adubos, agrotóxicos e defensivos agrícolas, reduzindo erosões, pois as árvores utilizadas no plantio facilita a infiltração de nutrientes no solo assim como ajuda a segurar água por um período superior aos demais cultivos, o plantio no sistema ILFP segue regras e critérios nos quais buscam levar a área de implantação maior eficiência e qualidade no desenvolvimento das culturas integradas (BALBINO, BARCELLOS & STONE, 2011; BUNGENSTAB, 2013; KICHEL et al., 2014). Na soma de conhecimento sobre ILPF, justifica-se neste estudo a busca de novas informações e entendimentos, procurando de maneira clara e objetiva alcançar todos os pontos estabelecidos no projeto, onde serão realizadas visitas aos produtores rurais do município de Lucas do Rio Verde e região que implantaram ou implementam o Sistema ILPF, destacando os principais benefícios de implementação, os impactos ambientais e econômicos da aplicação dessa atividade agrícola e a satisfação do produtor. METODOLOGIA Para a realização deste estudo, realizou-se inicialmente uma pesquisa descritiva para conhecimento sobre o tema; em seguida, uma pesquisa exploratória sobre as necessidades e demandas dos Sistemas de Integração: Lavoura- Pecuária-Floresta (ILPF); e, posteriormente uma pesquisas exploratória, baseando-se se na aplicação de um questionário diretamente aos produtores rurais sobre o conhecimento da Ferramenta de Integração, destacando os principais benefícios de implementação, os impactos ambientais e econômicos da aplicação dessa atividade agrícola, entre outros. Para Ferreira, Todescat e Weinzierl (2010) o caráter descritivo tem como objetivo a descrição da característica de determinado grupo (grupo de estudo), seu relacionamento com variáveis, visando identificar a natureza dessa relação. Com relação às pesquisas exploratórias para Gil (2006) estão pautados quanto com a finalidade de atuação prática, onde tem como finalidade analisar um objeto ou um grupo de objetos, que podem ser indivíduos ou organizações, buscando o aprofundamento dos conhecimentos ligados a um tema específico. As propriedades foram escolhidas aleatoriamente e distintas entre si com relação ao tamanho, infraestrutura, atividades, número de funcionários, área construída e direção, pertencentes ao município de Lucas do Rio Verde, localizada no Estado do Mato Grosso. O período de pesquisa foi realizado de agosto a novembro do ano de 2018, onde em seguida analisou-se as respostas, levando-se em consideração o conhecimento dos produtores
  • 3. sobre o assunto, a possibilidade de implantação dessa ferramenta nas propriedades e viabilidade de implantação dessa atividade no município de estudo ou nas proximidades, destacando os tipos de cultivar, viabilidade e retorno econômico, vantagens e desvantagens e a satisfação do produtor. RESULTADO E DISCUSSÕES A fim de responder a problemática do presente estudo e compreender as relações sobre os mais diversos aspectos (tanto internos, como externos), foi elaborado um questionário referente à implantação por parte das propriedades rurais do Sistema de Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) identificando o tipo de cultivar em uso, viabilidade e retorno econômico, vantagens e desvantagens dessa atividade na área implantada e a satisfação do produtor. Através da Figura 1 é possível identificar por parte dos produtores rurais o conhecimento do Sistema ILPF. Figura 1. Conhecimento por parte dos produtores rurais sobre a o Sistema de Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Na pesquisa realizada observou-se que, 80% dos produtores entrevistados não conhecem o Sistema de Integração da Lavoura-Pecuária- Floresta (ILPF) e não se sentiam com segurança em responder sobre o assunto. Por outro lado, 20% dos produtores responderam que possuem conhecimento sobre o Sistema ILPF, este fato está diretamente relacionado com a possibilidade de busca de novos métodos de produção e alternativas de cultivo, com o intuito de aumentar a produtividade e recuperar áreas degradadas ao longo do tempo, devido principalmente ao manejo inadequado do solo. A Figura 2 apresenta os resultados referentes aos produtores rurais que consideram sustentável o Sistema ILPF. Figura 2. O Sistema Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é considerado sustentável por parte dos produtores rurais.
  • 4. Dentre os sistemas de ILPF, 60% dos entrevistados consideram um sistema de produção sustentável, devido à capacidade de plantas, como por exemplo, o eucalipto de aprofundar suas raízes no solo e abrir canais que tornam facilitadores de infiltração da água e nutrientes ou até mesmo quando ocorre a morte de plantas e estas entram em decomposição, liberando nutrientes essenciais ao solo, recuperando assim áreas degradadas e aumentando a produtividade. Outros 40% entrevistados não souberam responder ou não tem conhecimento sobre o assunto abordado. A introdução do Sistema ILPF consiste em trazer aos produtores rurais múltiplos benefícios, isso se faz contrário ao manejo e cultivos tradicionais. Estes sistemas beneficiam e preservam o meio ambiente e a ambiência animal. A partir do surgimento da integração pecuária-floresta (IPF) em terras brasileiras, surgiu também o interesse dos jovens agricultores em permanecer no meio rural, pois através desse sistema de integração é que ocorre a recuperação de áreas degradadas e retorno financeiro extremamente vantajoso para quem o produz, além de suprir as demandas alimentícias que o mundo necessita (EMBRAPA, 2014; GASPARINI et al., 2017). Contudo, a integração visa conservar o solo e água, com a distribuição parametrizada das árvores na fazenda, favorecendo a observação por completo dos animais em quesitos comportamental. Outro potencial é a baixa emissão de carbono, ajudando a reduzir os gases de efeito estufa, o chamado plano ABC consolidado pelo Brasil COP-15. A IPF ocupará até 2020 cerca de quatro milhões de hectares de fazendas produtivas, ajudando na recuperação de áreas degradadas e eliminando 18 a 22 milhões de toneladas de CO2 das quais seriam liberadas ao ambiente. Segundo Embrapa (2014) e Mapa (2014) descrevem Sabendo que o Brasil possui 30 milhões de hectares de pastagem em algum estágio de degradação e uma das metas do Ministério da Agricultura para o programa do governo federal de redução da emissão de gases de efeito estufa é de recuperar 15 milhões de hectares até 2020 (EMBRAPA, 2014; MAPA, 2014). Os sistemas atuam de maneira benéfica para o solo, pois promovem menores impactos ao meio ambiente diferentemente dos sistemas convencionais, tanto de cultivo agrícola, como na pecuária ou suinocultura, gerando lucros aos produtores sem carecer diretamente da compra de insumos (COSTA et al., 2012; KICHEL et al., 2014; LOVATO & MINGOTTE, 2015). As metodologias mais usadas pelos produtores na implantação desse sistema consistem em seguir parâmetros diversificados, como método de linhas simples na plantação, sistema que utiliza linhas de espaçamento 5x10m (largura x comprimento), 10x10m, 5x20m, ou método de linhas duplas em que é orientado o produtor a plantar suas mudas de 3x2m ou então 3x3m. Dias-Filho (2006) comenta O problema potencial desse arranjo de plantio seria a maior probabilidade de desenvolvimento de plantas daninhas ou zonas de solo descoberto entre as árvores, em decorrência do excesso de sombra que prejudicaria o desenvolvimento do pasto (DIAS-FILHO, 2006). Nos bosques, consiste no plantio de grupos em diferentes locais da propriedade, seguindo os espaçamentos de 3x2m ou então 3x3m, porém este método dificulta o crescimento de pasto dentro dos bosques, devido ao excesso de sombra, prejudicando a reciclagem de nutrientes (MACHADO, BALBINO & CECCON, 2011; LOVATO & MINGOTTE, 2015). Seguindo a ideia de Oliveira et al. (2003) e Dias filho (2006), estes apontam que os bosques dificultam a entrada de luz solar, impedindo que ocorra a fotossíntese e o desenvolvimento da planta. No disperso, fica sobre critério do produtor em que local da sua propriedade irá plantar, pois esse método consiste em diversificação das árvores. As principais finalidades são os serviços de proteção do solo, sombreamento para o gado e melhoria da ciclagem de nutrientes, proporcionados pelas árvores e também a madeira, óleos, resinas, etc, originadas por este consórcio (OLIVEIRA et al. 2003). Comumente utiliza-se o plantio do eucalipto como cercas vivas, realizando as divisões de pastagens dentro da propriedade. Como nos demais modelos, as principais limitações são o tempo necessário para o crescimento das árvores (em torno de dois anos) e o custo para a implantação (DIAS-FILHO, 2006), além do desenvolvimento das árvores de maneira natural, sem ter gastos com mudas, mão
  • 5. de obra e plantio (OLIVEIRA et al., 2003; DIAS- FILHO, 2006; ASSIS et al., 2015; CORDEIRO et al., 2015a; CORDEIRO et al., 2015b; GASPARINI et al., 2017). No sistema pode ser adotado várias culturas, como arroz, feijão, milho, soja, sorgo, mandioca, amendoim, mamona, abacaxi e hortaliças. Além de plantas destinadas ao pasto como braquiárias, panicuns e tifton; à produção de madeira como eucalipto, mogno e teca; à produção de frutas nativas como pequi, baru, araticum, caju e até para a produção de biocombustível utilizando plantas como a macaúba (BALBINO, BARCELLOS & STONE, 2011; COSTA et al., 2012; KICHEL et al., 2014; LOVATO & MINGOTTE, 2015). Para o sistema com uso das forrageiras, é recomendado o uso de braquiárias (Brachiaria decumbens), pangola (Digitaria decumbens), capim-limpo (Hemarthria altissima) e pensacola (Paspalum notatum), pois são gramíneas resistentes ao sombreamento devido à grande quantidade de árvores plantadas no talhão. Essa resistência possibilita a regeneração de maneira rápida e eficaz, posteriormente as podas são grandes produtoras de nutrientes, pós-digestão animal, servindo também como cobertura do solo, a fim de reter água e nutrientes em períodos mais secos. São também resistentes à cigarrinha das pastagens, tem alta produtividade de forragem, persistência, boa capacidade de rebrota, tolerância ao frio e resistência a queimadas (SOARES FILHO, 1994; RODRIGUES, 2004). De acordo com a Figura 3 é possível observar se o Sistema ILPF é considerado lucrativo por parte dos produtores rurais. Figura 3. O Sistema Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é considerado lucrativo por parte dos produtores rurais. Sabendo da dificuldade dos produtores sobre o assunto estudado, estabeleceu-se um feedback para melhor compreensão, no qual 20% dos entrevistados responderam que o sistema ILPF é considerado mais lucrativo economicamente para o produtor rural do que os sistemas considerados simples. Os demais 80% dos entrevistados preferiram não responder ou não tem conhecimento sobre o assunto. Umas das principais barreiras de se implantar este tipo de atividade na propriedade inicialmente é o custo, podendo ser relativamente alto principalmente para aqueles produtores que não possuem acesso a créditos. Outra barreira a implantação é o desconhecimento dos produtores em relação aos benefícios deste tipo de atividade e o retorno financeiro. Olhando para o cenário nacional e mundial, observa-se uma grande oportunidade de negócio, altamente lucrativa e rentável. Estas atividades integradas permitem a diversificação da renda, por meio do fornecimento de produtos agrícolas, florestais e pecuários. O planejamento e escalonamento desses produtos permitem aumentar a entrada de receitas, pois ocorre a maior eficiência de uso dos recursos naturais, de insumos, de maquinário e de mão de obra. E com isso, melhores taxas internas de retorno do investimento, superando a renda líquida obtida nos sistemas componentes cultivados isoladamente (PORFÍRIO-DA-SILVA, 2001; NICODEMO et al., 2004; BUNGENSTAB, 2013). A Figura 4 apresenta os resultados por parte dos produtores rurais que consideram o Sistema ILPF como benéfico.
  • 6. Figura 4. O Sistema Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é considerado benéfico por parte dos produtores rurais. Questionando ao produtor de Lucas do Rio Verde sobre os benefícios proporcionados pela utilização de sistemas ILPF, 25% responderam que ocorre aumento significativo na produtividade, retorno econômico, nutrição e maior absorção de água no solo por mais tempo, massa verde nutritiva em grande escala, sombra proporcionando maior conforto animal, entre outros. Enquanto 75% dos questionados não estabeleceram um conhecimento básico sobre o assunto. Sabendo-se que as tecnologias avançam constantemente no mundo, a fim de aprimorar e aumentar a produtividade, buscando atender a alta demanda por alimentos, procurou-se junto aos entrevistados entender por que os produtores de Lucas do Rio Verde não investem ou até mesmo não tem conhecimento sobre o sistema ILPF. Segundo pesquisas realizadas por Gyenge et al. (2002) e De Almeida (2010). Sistemas agroflorestais possuem uma grande vantagem simplesmente por ter um componente arbóreo, ou seja, a floresta no sistema que traz vários efeitos positivos sobre a fertilidade do solo, pois, o solo tem mais matéria orgânica e fica mais rico; controle de erosão, pois as árvores muitas vezes impedem efeitos como a lixiviação; e a reciclagem dos nutrientes, pois ocorre a decomposição pelos microrganismos de folhas caídas e madeira morta, assim, constituindo uma fonte rica de nutrientes (GYENGE et al., 2002). Com as árvores ocorrem melhorias no microclima assim diminuindo a temperatura e a velocidade do vento e o aumento da umidade do ar, assim sendo positivo para o bem-estar e a produtividade animal, pois, os ventos, chuvas, mudanças de temperaturas prejudicam o desempenho do animal, causando uma diminuição de lucro (DE ALMEIDA, 2010). Na Figura 5 é possível identificar se os produtores rurais consideram ou não o Sistema ILPF viável. Figura 5. O Sistema Integração da Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é considerado viável por parte dos produtores rurais.
  • 7. Neste contexto, 30% dos produtores apontaram que na região fica quase que inviável investir nestes sistemas, pois apesar de ser um método que viabiliza muito os custos e lucros das lavouras e pelo alto valor inicial de investimento, hoje o maior foco se dá no plantio de soja e milho em grande escala, onde o retorno econômico tende a vir de maneira rápida, a fim de garantir a próxima safra. Enquanto que, os 70% restantes não implantaram os sistemas de ILPF em suas propriedades por não terem conhecimentos sobre o assunto e pelo retorno econômico a longo prazo. Investir em um sistema de ILPF, segundo os produtores, traria ao produtor mato-grossense um período de atraso e retorno econômico inviável já que os custos são elevados, muitos dos produtores desconhecem estes sistemas devidos às culturas adquiridas ao longo do tempo, ou até mesmo não investem a fim de evitarem que ocorra algum problema na área cultivada. Podemos citar como fatores negativos, o investimento em maquinários adequados, mão de obra qualificada, retorno econômico a longo prazo, custos de implantação, dificuldade de gestão devido às intensas atividades na mesma área, destroncamento dos eucaliptos, etc (BUNGENSTAB, 2013; CORDEIRO et al., 2015a; CORDEIRO et al., 2015b; LOVATO & MINGOTTE, 2015). As atividades envolvendo a agricultura são apontadas como indicadoras da degradação e desgaste do solo, devido a intensa atividades envolvendo o solo, tudo isso, para o suprimento da crescente demanda na produção de grãos, carne, leite, madeira e outros mantimentos, buscando suprir a demanda exigida pelo aumento demográfico, consequentemente as atividades agrícolas crescem mesmo com toda legislação em vigor freando a prática irregular de exploração de terras. Os meios de produção atuais conduzem as atividades agrícolas a uma insustentabilidade, ocasionando impactos negativos devido ao mau planejamento de adequação e conservação do solo, destinados às atividades agrícolas. No entanto, os impactos são relevantes nos setores econômicos e ambientais, devido a grande exploração de áreas e recursos naturais que vêm sendo utilizados nas produções. CONSIDERAÇÕES FINAIS No levantamento de dados analisado, observou-se que ainda falta muito para que este tipo de atividade seja mais abrangente, pois a falta de conhecimento dos produtores e o alto custo de implantação ligado ao longo tempo de retorno de lucros almejados pelos produtores acaba sendo um empecilho para que se possa propagar com mais ênfase no município. O Brasil se tornou uma promessa de produção de alimentos mundial, pois a população está crescendo e a demanda está cada vez maior. Os produtores observam esta situação como uma oportunidade de negócio rentável e lucrativo, mas por outro lado, se algo não for realizado, haverá aumento das áreas degradadas a curto prazo. É necessário que os órgãos competentes levem aos produtores mais conhecimento sobre o ILPF, a falta de conhecimento e assistência técnica pode ser responsável pela não implantação do sistema. O ILPF é uma alternativa eficaz para recuperar áreas degradadas pela chuva e/ou outros fatores relacionados às atividades humanas, resultantes de um manejo inadequado do solo, pois a junção de três atividades em uma área possibilita a proteção do solo, disponibilidade de matéria orgânica, descompactação do solo, além de controle de erosão e reciclagem do solo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSIS, P. C., STONE, L. F., MEDEIROS, J. C., MADARI, B. E., DE M OLIVEIRA, J., & WRUCK, F. J. Atributos físicos do solo em sistemas de integração lavoura-pecuária- floresta. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental-Agriambi, v. 19, n. 4, 2015. BALBINO, L. C., BARCELLOS, A. D. O., & STONE, L. F. Marco referencial: integração lavoura-pecuária-floresta. Embrapa Cerrados- Livro científico (ALICE), 2011. BALBINO, L. C., CORDEIRO, L. A. M., PORFÍRIO-DA-SILVA, V., MORAES, A. D., MARTÍNEZ, G. B., ALVARENGA, R. C., ... & GALERANI, P. R. Evolução tecnológica e
  • 8. arranjos produtivos de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta no Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 46, n. 10, 2011. BUNGENSTAB, D. J. Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta: a produção sustentável. Brasília, DF: Embrapa, 2012. CORDEIRO, L. A. M., BALBINO, L. C., GALERANI, P. R., DOMIT, L. A., SILVA, P. C., KLUTHCOUSKI, J., ... & WRUCK, F. J. Transferência de Tecnologias para Adoção da Estratégia de Integração Lavoura-Pecuária- Floresta. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília, DF: Embrapa, 2015a. CORDEIRO, L. A. M., VILELA, L., KLUTHCOUSKI, J., & MARCHÃO, R. L. Integração lavoura-pecuária-floresta: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Embrapa Arroz e Feijão-Livro técnico (INFOTECA-E), 2015b. COSTA, F. P., ALMEIDA, R. D., PEREIRA, M. D. A., KICHEL, A. N., & MACEDO, M. C. M. Avaliação econômica de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta voltados para a recuperação de áreas degradadas em Mato Grosso do Sul. In Congresso latinoamericano de sistemas agroflorestais para a produção pecuária sustentável, v. 7, n. 2012, 2012. DE ALMEIDA, R. G. Sistemas Agrossilvipastoris: Benefícios técnicos, econômicos, ambientais e sociais. Encontro sobre zootecnia de Mato Grosso Do Sul, v. 7, 2010. DIAS-FILHO, M. B. Sistemas Silvipastoris na recuperação de pastagens tropicais degradadas, Revista brasileira de zootecnia, v.352006. EMBRAPA Lavoura-Pecuária-Floresta. Disponível em http://www.ebah.com.br/co ntent/ABAAAgV8cAG/integracao-lavoura- pecuaria-floresta-ilpf-a-inovacao-sustentavel-as- atividades-agricolas. Acesso em setembro de 2018. GASPARINI, L. V. L., COSTA, T. S., HUNGARO, O. A. D. L., SZNITOWSKI, A. M., & VIEIRA FILHO, J. E. R. Sistemas integrados de produção agropecuária e inovação em gestão: Estudos de casos no Mato Grosso (No. 2296). Texto para Discussão, 2017. GYENGE, J. E.; FERNÁNDEZ, M. E.; SALDA. D.; SCHLICHTER, T.M. Silvipastoril systems in northwestern Patagonia ii: water balance and water potential in a stand of pinus ponderosa and native grassland. Agroforestry Systems, v. 55, 2002. KICHEL, A. N., DA COSTA, J. A. A., DE ALMEIDA, R. G., & PAULINO, V. T. Sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPP)- experiência no Brasil. Boletim de Indústria Animal, v. 71, n. 1, 2014. LOVATO, T. H., & MINGOTTE, F. L. C. Manejo Florestal em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, 2015. MACEDO, M. C. M. Pastagens no ecossistema cerrados: evolução das pesquisas para o desenvolvimento sustentável. In: Reunião anual da sociedade brasileira de zootecnia, Goiânia. Anais... Goiânia: UFG; SBZ, v. 42, 2005. MACHADO, L. A. Z., BALBINO, L. C., & CECCON, G. Integração lavoura-pecuária- floresta. 1. Estruturação dos sistemas de integração lavoura-pecuária. Embrapa Agropecuária Oeste-Documentos -INFOTECA- E, 2011. MAPA. Recuperação de áreas degradadas, 2014. Disponível em//www.agricultura.gov.br/ arq_editor/file/Desenvolvimento_Sustentavel/A bc/5.pdf. Acesso em setembro de 2018. MONTOYA, L. J., MEDRADO, M. J. S., & MASCHIO. L. M. DE A. Aspectos de arborização de pastagens e viabilidade técnica- econômica da alternativa silvipastoril. In. Seminário sobre sistemas agroflorestais na região sul do brasil, 1, Colombo. Colombo: Embrapa- CNPF, 1994. OLIVEIRA, T. K., FURTADO, S. C., ANDRADE, C. M. S. de, FRANKE, I. L. Sugestões para implantação de sistemas Silvipastoris, EMBRAPA, Rio Branco, 2003.
  • 9. PORFÍRIO-DA-SILVA, V. Arborização de pastagens como prática de manejo ambiental e estratégia para o desenvolvimento sustentável do paraná. In: CARVALHO, M.M. et al. (Ed.). Sistemas agroflorestais pecuários: opções de sustentabilidade para áreas tropicais e subtropicais. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite; Brasília: FAO, 2001. RODRIGUES, D. de C. Produção de forragem de cultivares de Brachiaria brizantha (host. Ex a. Rich.) Stapf e modelagem de respostas produtivas em função de variáveis climáticas. Piracicaba, Dissertação de Mestrado em Ciência Animal e Pastagens. Escola Superior de Agricultura. “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, 2004. SOARES FILHO, C. V. Recomendações de espécies e variedades de Brachiaria para diferentes condições. In: Simpósio sobre manejo de pastagem, 11. 1994, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, 1994. ______________________________________ Antonio Francisco das Mercês, Juliano Garcia Albino, Nádia Ligianara D. Nyari e Queli Ruchel atuam junto ao Centro Universitário UniLaSalle Lucas de Lucas Rio Verde, MT. * Dra. Nádia Ligianara D. Nyari - Centro Universitário UniLaSalle Lucas de Lucas Rio Verde, MT. E-mail: nadia.nyari@unilasallelucas.edu.br 15