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ÍNDICE Apresentação  Capítulo I - Racionalização do Uso de Insumos. 1. Aptidão Agrícola do Solo................05 2. Sistemas de Preparo do Solo...........06  3. Análise e Correção do Solo.............07 4. Manejo Integrado  Solo e Água......08 5. Plantio Direto.............................09,10 6. Manejo Integrado Pragas (MIP)......11 Capítulo II - Substituição de Insumos. 1. Fosfatos .........................................14 2. Farinha de Osso..............................15 3. Termofosfatos................................16 4. FTE como fonte Micronutrientes. ........................................................17,18 5. Cinzas de Madeira..........................19 6. Estercos e Compostos.....................20 7. BiofertilizantesLíquidos.................21 8. Adubação Verde..............................22 9. Caldas Alternativas para controle de pragas..................................................23 10. Controle Biológico de Pragas .24,25 11. Medicamentos Fitoterápicos.........26 Capítulo III - Diversificação e Integração de Explorações. 1. Rotação de Culturas .......................28 2. Consórcio de Cultura e Cultura Intercalar ............................................29 3. Ciclagem de Nutrientes...................30 4. Integração Animal-Vegetal.............31 Capítulo IV - Redesenho da Paisagem 1. Cultivo em Aléias..........................33 2. Mata Ciliar.....................................34 3. Reserva Legal................................35 4. Refúgio Biológico ........................36 5. Corredor Ecológico........................37 Capítulo V—Sistemas Complexos. 1. Agrossilvicultura...........................39 2. Sistemas Agroflorestais.................40 3. Permacultura..................................41 4. Agrosilvipastoreio.........................42 5. Sistema Integrando Aquicultura....43
Apresentação Esta é uma publicação (online) do Programa "Jovem Aprendiz Rural" - Pardinho/2011 executada pelos aprendizes matriculados no Programa e com a supervisão de seus instrutores. Elaborada como tarefa incorporada ao conteúdo programático, tal atividade visa, entre outras preocupações, iniciar o aprendiz na prática de elaboração de publicações - aqui, especialmente, uma revista virtual e um blog - sobre as práticas executadas no decorrer do curso e também sobre os temas de especial importância. Todas as tarefas aqui executadas foram iniciadas imediatamente após a conclusão do Projeto Articulador I, intitulado ‘Planejar e Programar a Produção Agropecuária’. Sendo assim, o leitor encontrará, nos cinco capítulos que se seguem, diferentes temas que dizem respeito às boas práticas existentes atualmente para o emprego na agricultura sustentável, eixo principal de nosso conteúdo programático. Reiterando que todo o material é fruto de pesquisas dos aprendizes e de seus instrutores, por meio de acessos a sites especializados na temática em questão, esperamos que gostem do que vão ler, já que é fruto de um esforço contínuo da dinâmica existente entre o processo de ensino e aprendizado. Saudações Instrutores. Rogéria Cristina Raniero Silva Wilson Sodré de Souza
Capítulo I Racionalização do    Uso de Insumos Capítulo I Racionalização do    Uso de Insumos
Aptidão agrícola do solo O uso adequado do solo é o primeiro passo em direção a uma agricultura sustentável. Para isso, deve se empregar os solos de acordo com sua capacidade de sustentação e produtividade econômica (Hudson, 1971), com a sua adaptabilidade para fins diversos, sem que sofra depauperamento pelos fatores de desgaste e empobrecimento. A avaliação das terras, tendo como preocupação básica prever sua aptidão agrícola, necessita ter, como ponto de partida, um inventário ou levantamento de solos. Estes levantamentos são a base para que se dê início a todo um processo de agricultura planejada, fincada em bases conservacionistas.  Existem vários tipos de levantamentos envolvendo identificação de solos, dentre os quais os mais utilizados para aplicar o sistema de aptidão agrícola das terras são os levantamentos pedológicos e morfopedológicos. A utilização de um ou outro depende de vários fatores, dentre os quais os recursos de trabalho, a acessibilidade de área e a finalidade a que se destina o levantamento. http://www.slideshare.net/tsoria/levantamento-do-potencial-de-uso-agrcola-do-solo 1 - Horizonte 0 ou Manta-Morta: Tem no geral pouca espessura e aparece em zonas de muita vegetação.É constituido por restos de animais e de plantas.Existe uma grande actividade biológica2 - Horizonte A: De cor escura, tem grande quantidade de húmus de minhoca e matéria mineral.Nele habita um grande numero de seres vivos. 3 - Horizonte B: Tem no geral uma cor mais clara,sendo pobre em húmus, mas rico em matéria mineral. É também chamado sub-solo.4 - Horizonte C: É constituido por fragmentos de rocha alterada.5 - Rocha-Mãe: Rocha a partir da qual se formou o solo.Pedologia: - Ciência do solo que procura conhecer a génese e as suas caracteristicasfisico-quimicas. Fonte: http://jardinagem2008.blogspot.com/2008_12_01_archive.html
SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO   É necessário o máximo de cuidado com a preparação do solo, que é um dos mais importantes componentes do custo de produção.   O preparo do solo é definido como um conjunto de operações agrícolas que envolvem a mobilização mecânica da camada arável (onde se desenvolve a maior fração do sistema radicular das plantas), promovendo o seu rompimento em torrões (agregados) de tamanho adequado, assim como a mistura ou a incorporação de material vegetal ou não, encontrado na superfície. Sendo um dos mais importantes componentes do custo de produção, o preparo do solo está relacionado com a sustentabilidade da agricultura, pois influencia a maioria das propriedades físicas do solo, afeta os processos biológicos e condiciona o estabelecimento, o desenvolvimento e a produção das plantas cultivadas. Para aumentar a produção das plantas, os sistemas de preparo têm de facilitar a conservação do solo e da água, criar condições que estimulem o desenvolvimento do sistema radicular das culturas e manter níveis favoráveis de matéria orgânica no solo.   Não existe uma receita de preparo do solo que possa ser aplicada com sucesso em qualquer situação. Sistemas de preparo do solo apropriados são específicos para o solo, o clima e para a espécie cultivada, sendo as suas adaptações influenciadas por fatores biofísicos e sócio-econômicos.    O preparo do solo pode ser decisivo para a produtividade das plantas cultivadas, dependendo do grau de sensibilidade destas às condições de solo. Na prática, com o advento da moto-mecanização no Brasil, observou-se que antes da implantação da maioria das culturas, os agricultores, baseados em recomendações técnicas provenientes de regiões onde os níveis de precipitação pluvial são mais amenos daqueles observados na maioria das regiões agrícolas do Brasil, utilizam sistemas de preparo que se caracterizam pela intensa mobilização e desagregação da camada superficial do solo, predispondo-o à rápida degradação e à erosão. A partir da tomada de consciência de que o preparo convencional do solo estava acelerando o desgaste do solo, foram desenvolvidos novos sistemas de preparo que levam em conta as características do solo, a pluviosidade da região e a disponibilidade de máquinas e equipamentos nas propriedades rurais. Estes sistemas, denominados conservacionistas, apresentam no plantio direto, onde ocorre a menor mobilização de solo possível, a modalidade de manejo considerada de excelência.    FONTE:http://www.grupocultivar.com.br/artigos/artigo.asp?id=232     agricolaibicatu.com/ma_6.html  weblogs.escrever.org/index.php/mestrexaman/20.www.mfrural.com.br/  
Análise e correção de solo A realização da análise de solo é importante, pois somente os dados obtidos a campo através da observação visual não são suficientes para se determinar possíveis problemas nutricionais das plantas. Deve-se fazer a análise de solo como parte de um planejamento da instalação das culturas agrícolas ou florestais. Serve como prevenção para futuros problemas nutricionais que podem facilitar o aparecimento de pragas e doenças. Com a realização da análise pode-se chegar a aumentar a lucratividade, pois haverá um aumento da produção e da resistência da planta, diminuindo os gastos com agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas). Em conseqüência disso, haverá uma melhor qualidade de vida e menor impacto ambiental. A análise de solo é um instrumento que pode auxiliar o produtor rural a aumentar a lucratividade da exploração agrícola ou florestal e a acompanhar as mudanças da fertilidade do solo. Deve ser utilizada, juntamente com outras informações, como um guia para as recomendações de uso de calcário e adubos (minerais e orgânicos). A análise de solos apresenta duas funções: ,[object Object]
Pode ser usada regularmente para monitorar e avaliar as mudanças dos nutrientes no solo (POTAFOS, 1998).POR QUE FAZER ANÁLISE DE SOLO ? A realização da análise de solo é importante, pois somente os dados obtidos a campo através da observação visual não são suficientes para se determinar possíveis problemas nutricionais das plantas. Deve-se fazer a análise de solo como parte de um planejamento da instalação das culturas agrícolas ou florestais. Serve como prevenção para futuros problemas nutricionais que podem facilitar o aparecimento de pragas e doenças. Com a realização da análise pode-se chegar a aumentar a lucratividade, pois haverá um aumento da produção e da resistência da planta, diminuindo os gastos com agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas). Em conseqüência disso, haverá uma melhor qualidade de vida e menor impacto ambiental. A análise de solo é um instrumento que pode auxiliar o produtor rural a aumentar a lucratividade da exploração agrícola ou florestal e a acompanhar as mudanças da fertilidade do solo. Deve ser utilizada, juntamente com outras informações, como um guia para as recomendações de uso de calcário e adubos (minerais e orgânicos). A análise de solos apresenta duas funções: ,[object Object],Pode ser usada regularmente para monitorar e avaliar as mudanças dos nutrientes no solo (POTAFOS, 1998). Fonte: http://www.soloplan.agrarias.ufpr.br/analisedesolo.htm Aprendizes fazendo coleta de amostra de solo.                                        Misturar e preparar amostras para envio ao laboratório.  Análise e correção de solo A realização da análise de solo é importante, pois somente os dados obtidos a campo através da observação visual não são suficientes para se determinar possíveis problemas nutricionais das plantas. Deve-se faer a análise de solo como parte de um planejamento da instalação das culturas agrícolas ou florestais. Serve como prevenção para futuros problemas nutricionais que podem facilitar o aparecimento de pragas e doenças. Com a realização da análise pode-se chegar a aumentar a lucratividade, pois haverá um aumento da produção e da resistência da planta, diminuindo os gastos com agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas). Em conseqüência disso, haverá uma melhor qualidade de vida e menor impacto ambiental. A análise de solo é um instrumento que pode auxiliar o produtor rural a aumentar a lucratividade da exploração agrícola ou florestal e a acompanhar as mudanças da fertilidade do solo. Deve ser utilizada, juntamente com outras informações, como um guia para as recomendações de uso de calcário e adubos (minerais e orgânicos). A análise de solos apresenta duas funções: ,[object Object]
Pode ser usada regularmente para monitorar e avaliar as mudanças dos nutrientes no solo (POTAFOS, 1998).POR QUE FAZER ANÁLISE DE SOLO ? A realização da análise de solo é importante, pois somente os dados obtidos a campo através da observação visual não são suficientes para se determinar possíveis problemas nutricionais das plantas. Deve-se fazer a análise de solo como parte de um planejamento da instalação das culturas agrícolas ou florestais. Serve como prevenção para futuros problemas nutricionais que podem facilitar o aparecimento de pragas e doenças. Com a realização da análise pode-se chegar a aumentar a lucratividade, pois haverá um aumento da produção e da resistência da planta, diminuindo os gastos com agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas). Em conseqüência disso, haverá uma melhor qualidade de vida e menor impacto ambiental. A análise de solo é um instrumento que pode auxiliar o produtor rural a aumentar a lucratividade da exploração agrícola ou florestal e a acompanhar as mudanças da fertilidade do solo. Deve ser utilizada, juntamente com outras informações, como um guia para as recomendações de uso de calcário e adubos (minerais e orgânicos). A análise de solos apresenta duas funções: ,[object Object],Pode ser usada regularmente para monitorar e avaliar as mudanças dos nutrientes no solo (POTAFOS, 1998). Fonte: http://www.soloplan.agrarias.ufpr.br/analisedesolo.htm Aprendizes fazendo coleta de amostra de solo.                                        Misturar e preparar amostras para envio ao laboratório.  Misturar e preparar amostras para envio ao laboratório.  Misturar e preparar amostras para envio ao laboratório.  Misturar e preparar amostras para envio ao laboratório.
Manejo integrado de solo e água      Fornecer os conceitos básicos de manejo e conservação de água e solo, bem como abordar técnicas modernas de caracterização e mapeamento dos fatores que interferem na degradação e recuperação de água e solos. O Curso também objetiva apresentar técnicas avançadas de abordagem para tornar os sistemas de produção mais sustentáveis.   Princípios relacionados ao ciclo hidrológico associados à conservação de água e solo. Tipos de degradação e práticas de conservação do solo. Indicadores de sustentabilidade e custo ambiental da degradação do solo. Fundamentos de geoprocessamento aplicados ao manejo de solo e água.    Cisterna - Para aumentar a disponibilidade e melhorar a qualidade das águas para consumo humano no meio rural, a Embrapa Semi-Árido adaptou diferentes modelos de cisternas, que atualmente constituem a base do Programa de 1 milhão de Cisternas - P1MC, no Semi-Árido, do governo federal, atendendo, da mesma forma, a um milhão de famílias rurais . Antes, a maioria destas famílias era atendida por meio de carros-pipa, ou buscando água a longas distâncias, sem garantia tanto da disponibilidade quanto da qualidade das águas. Em pesquisas realizadas pela Embrapa Semi-Árido, juntamente com a Companhia Pernambucana de Saneamento, identificou-se a presença de coliformes nas águas de muitas cisternas. Diante disto, há necessidade de capacitação dessas famílias com relação ao manejo adequado da água, visando reduzir os riscos de contaminação.    Barragem subterrânea  A barragem subterrânea é uma tecnologia simples, porém requer um manejo adequado para sua operação e manutenção. Os custos de implantação variam em função de fatores como comprimento da parede, material utilizado, profundidade da camada impermeável, disponibilidade de mão-de-obra na família, entre outros.   Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos                                                                           Fonte imagens: http://www.comciencia.br                 Fonte imagens: http://www.comciencia.br   Manejo integrado de solo e água  Fornecer os conceitos básicos de manejo e conservação de água e solo, bem como abordar técnicas modernas de caracterização e mapeamento dos fatores que interferem na degradação e recuperação de água e solos. O Curso também objetiva apresentar técnicas avançadas de abordagem para tornar os sistemas de produção mais sustentáveis. Princípios relacionados ao ciclo hidrológico associados à conservação de água e solo. Tipos de degradação e práticas de conservação do solo. Indicadores de sustentabilidade e custo ambiental da degradação do solo. Fundamentos de geoprocessamento aplicados ao manejo de solo e água.  Cisterna - Para aumentar a disponibilidade e melhorar a qualidade das águas para consumo humano no meio rural, a Embrapa Semi-Árido adaptou diferentes modelos de cisternas, que atualmente constituem a base do Programa de 1 milhão de Cisternas - P1MC, no Semi-Árido, do governo federal, atendendo, da mesma forma, a um milhão de famílias rurais . Antes, a maioria destas famílias era atendida por meio de carros-pipa, ou buscando água a longas distâncias, sem garantia tanto da disponibilidade quanto da qualidade das águas. Em pesquisas realizadas pela Embrapa Semi-Árido, juntamente com a Companhia Pernambucana de Saneamento, identificou-se a presença de coliformes nas águas de muitas cisternas. Diante disto, há necessidade de capacitação dessas famílias com relação ao manejo adequado da água, visando reduzir os riscos de contaminação.  Barragem subterrânea A barragem subterrânea é uma tecnologia simples, porém requer um manejo adequado para sua operação e manutenção. Os custos de implantação variam em função de fatores como comprimento da parede, material utilizado, profundidade da camada impermeável, disponibilidade de mão-de-obra na família, entre outros. Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos                                 Fonte imagens: http://www.comciencia.br Fonte imagens: http://www.comciencia.br Manejo integrado de solo e água  Fornecer os conceitos básicos de manejo e conservação de água e solo, bem como abordar técnicas modernas de caracterização e mapeamento dos fatores que interferem na degradação e recuperação de água e solos. O Curso também objetiva apresentar técnicas avançadas de abordagem para tornar os sistemas de produção mais sustentáveis. Princípios relacionados ao ciclo hidrológico associados à conservação de água e solo. Tipos de degradação e práticas de conservação do solo. Indicadores de sustentabilidade e custo ambiental da degradação do solo. Fundamentos de geoprocessamento aplicados ao manejo de solo e água.  Cisterna - Para aumentar a disponibilidade e melhorar a qualidade das águas para consumo humano no meio rural, a Embrapa Semi-Árido adaptou diferentes modelos de cisternas, que atualmente constituem a base do Programa de 1 milhão de Cisternas - P1MC, no Semi-Árido, do governo federal, atendendo, da mesma forma, a um milhão de famílias rurais . Antes, a maioria destas famílias era atendida por meio de carros-pipa, ou buscando água a longas distâncias, sem garantia tanto da disponibilidade quanto da qualidade das águas. Em pesquisas realizadas pela Embrapa Semi-Árido, juntamente com a Companhia Pernambucana de Saneamento, identificou-se a presença de coliformes nas águas de muitas cisternas. Diante disto, há necessidade de capacitação dessas famílias com relação ao manejo adequado da água, visando reduzir os riscos de contaminação.  Barragem subterrânea A barragem subterrânea é uma tecnologia simples, porém requer um manejo adequado para sua operação e manutenção. Os custos de implantação variam em função de fatores como comprimento da parede, material utilizado, profundidade da camada impermeável, disponibilidade de mão-de-obra na família, entre outros. Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos                                 Fonte imagens: http://www.comciencia.br Fonte imagens: http://www.comciencia.br
Plantio Direto   SISTEMA PLANTIO DIRETO O Sistema Plantio Direto (SPD) é um sistema de manejo do solo onde a palha e os restos vegetais são deixados na superfície do solo. O solo é revolvido apenas no sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. As plantas infestantes são controladas por herbicidas. Não existe preparo do solo além da mobilização no sulco de plantio. Reduzir a erosão, melhorar as condições físicas e de fertilidade do solo, aumentar o teor de matéria orgânica, nutrientes e água armazenada no solo e diminuir o consumo de combustíveis com a manutenção da produtividade das culturas indicam o SPD como o sistema para alcançar a sustentabilidade da agricultura, com redução dos impactos ambientais.   VANTAGENS AGRONÔMICAS - Controle da erosão . Aumento da água armazenada no solo. - Redução da oscilação térmica. - Aumento da atividade biológica. - Aumento dos teores da matéria orgânica. - Melhoria da estrutura do solo.   CONTROLE DA EROSÃO O SPD é um sistema de manejo muito eficiente no controle da erosão. A palha sobre a superfície protege o solo contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo a desagregação e o selamento da superfície, garantindo maior infiltração de água e menor arraste de terra. As perdas de nutrientes, proporcionais às perdas de terra e água, são também menores no SPD. Considerando a área ocupada por culturas anuais no Estado de São Paulo, cerca de 2.800.000 ha, calcula-se que, sob sistemas convencionais de cultivo, seriam perdidas, anualmente, 33 milhões de toneladas de terra e 4 3 bilhões de m de água na forma de enxurrada. Em SPD essas perdas anuais seriam reduzidas significativamente. TEMPERATURA E UMIDADE DO SOLO O SPD se beneficia com a cobertura do solo pela palha e com a pouca mobilização da superfície.
Vantagens econômicas e operacionais O custo de produção no SPD é cerca de 6% a 14% mais baixo que nos sistemas convencionais. A economia de combustível é um dos fatores que mais contribuem para a redução dos custos, pois o consumo de diesel chega a ser 70% menor.  Sem aração e gradagens, a potência requerida para tratores é 30 % a 60 % menor, com aumento da vida útil de máquinas e implementos.  Vantagens ambientais - Diminuição no consumo de petróleo (combustíveis fósseis). - Seqüestro de carbono pelo aumento do estoque de carbono no solo e da matéria orgânica em decomposição na superfície. - Redução das perda de solo por erosão, do assoreamento e da poluição difusa que atinge reservatórios e cursos de água. O que é preciso para entrar no sistema plantio direto - Qualificação e treinamento. - Correção inicial da área. - Equipamentos adequados. - Manejo correto de infestantes. ,[object Object],Fonte:www.originals/plantio.at._colheita
Manejo Integrado de Pragas   Um dos objetivos da produção integrada é manejar a cultura para que as plantas possam expressar sua resistência natural às pragas e patógenos e possam ser protegidos os organismos benéficos.  Nesse sistema, deve-se conciliar diversos métodos de controle, levando-se em consideração o custo de produção e o impacto sobre o ambiente, reduzindo ao máximo o uso de agroquímicos. Na produção integrada deve-se favorecer a adoção de métodos não químicos ou alternativos tais como feromônios, biopesticidas, erradicação de hospedeiros alternativos, retirada e queima das partes vegetais afetadas.  Monitoramento de Pragas   Mosca-das-frutas: O monitoramento pode ser efetuado instalando-se frascos caça-mosca modelo Valenciano e usando como atrativo o suco de uva a 25%. O controle com isca tóxica deve ser iniciado quando houver presença da praga no pomar e as frutas apresentarem tamanho superior a 1,5 cm de diâmetro. A aplicação de inseticidas em cobertura só deve ocorrer quando for constatado o nível de 0,5 moscas/frasco/dia, utilizando inseticidas com ação de profundidade. A isca deve ser aplicada pelo menos duas vezes por semana, intensificando na periferia do pomar, nos pontos de entrada da mosca.   Lagarta enroladeira: Para o monitoramento, recomenda-se utilizar uma armadilha com feromônio para cada 5 ha, instalando no início de setembro e mantendo-a até a colheita da última cultivar.     Em pomares menores, deve-se aumentar a densidade, de modo a  haver no mínimo duas armadilhas por talhão. O controle da praga deve ser feito quando houver captura superior a 20 machos/armadilha/semana. É importante analisar o monitoramento por talhão, aplicando inseticida apenas naqueles com níveis críticos.   Grafolita: Para o monitoramento, deve-se utilizar uma armadilha com feromônio para cada 3 a 5 ha, instalando-a no final de agosto  e mantendo-a até a colheita. Em pomares menores, deve-se aumentar a densidade, devendo haver no mínimo 2 por talhão.     O controle da praga deve ser feito quando houver captura superior a 30 machos/armadilha/semana. Cochonilha: Deve-se identificar e registrar a presença das larvas (provavelmente entre setembro e novembro) e efetuar aplicações localizadas nos focos usando inseticida fosforado. O óleo mineral aplicado para quebra de dormência ajuda a controlar a cochonilha.   Pulgão lanígero: Efetuar a identificação dos focos controlando-os com dimetoato até a primeira quinzena de novembro.   Fonte: http://ecoproducers.com/magazine/index.php?option=com_alphacontent&section=20&cat=45
Manejo das doenças A profilaxia é um dos componentes mais importantes e será prática obrigatória no controle das doenças. Após a poda, raleio e colheita, os restos vegetais devem ser destruídos, triturados e a seguir retirados do pomar ou incorporados ao solo da entrelinha após serem umedecidos com uma solução de uréia (1%) ou com suspensão de esterco.      A decisão sobre o tipo de tratamento fungicida e a ocasião de executá-lo deverá ser embasada nas características da doença, nas informações das Estações de Aviso e nas condições meteorológicas que ocorrem no pomar.  Os tratamentos com fungicidas de contato serão repetidos a cada sete dias ou 25 mm de chuva no controle de sarna, a cada 10 dias ou 35 mm no caso das outras doenças na cv. Gala e a cada 10 dias ou 50 mm na cv. Fuji.        Tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários   Na PIM, devem ser feitos, periodicamente, uma inspeção e controle dos pulverizadores em locais estruturados com equipamentos e métodos reconhecidos internacionalmente, para melhorar a qualidade e eficiência dos tratamentos realizados, assim como diminuir os desperdícios de produtos e contaminação do ambiente.       Quando se utilizam produtos na formulação líquida, estes podem ser adicionados diretamente no tanque com a quantidade de água desejada. Para produtos na formulação pó molhável deve-se fazer uma pré-diluição, agitando-se até a completa suspensão do produto.        No manejo dos agroquímicos devem ser cumpridas integralmente as normas de segurança individual e de proteção ao consumidor e ao meio ambiente. · colher a fruta no momento correto;  · eliminar fontes de inóculo no pomar;  · manipular cuidadosamente a fruta na colheita, transporte, classificação e embalagem;  realizar limpeza e desinfestação ou sanitização de instalações, câmaras frias,   Fonte:  sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/.../pragas.htm  
Capítulo II Substituição de  Insumos
Fosfatos Foi liberado o uso de fosfatos não tradicionais para a alimentação do gado, como os de rocha e o superfosfato triplo. Pesquisadores da Embrapa Gado de Corte alertam para algumas recomendações. Uma portaria do Ministério da Agricultura e do Abastecimento - MAA, de fevereiro deste ano, liberou a utilização de fosfatos (fontes de fósforo) não tradicionais na alimentação de bovinos. É o caso de fosfatos de rocha e do Superfosfato triplo. Essa decisão há muito vinha sendo cobrada por pecuaristas como uma alternativa para baratear os custos com misturas minerais, embora produtores de suplementos minerais venham afirmando que a substituição da fonte de fósforo tem efeito mínimo no custo do suplemento, especialmente no caso do Superfosfato triplo. Pesquisadores da Embrapa Gado de Corte, alertam para cuidados a serem tomados. Alguns são a necessidade de controle das matérias-primas que serão usadas no preparo das misturas, a busca de orientação técnica e o perigo de substituição indevida de componentes para não exceder os limites de tolerância do animal. Recentemente, a Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo do MAA, em instrução normativa, especificou as formas de utilização e preparo das formulações contendo fosfatos. De um modo geral, as pastagens brasileiras são deficientes em fósforo. Essa deficiência provoca perda de peso e redução na produção de vacas de cria. O gado pode receber esse elemento ao consumir misturas minerais balanceadas contendo fosfatos. O bicálcico é o mais comumente utilizado. Fosfatos como os de rocha (tapira, de patos, de araxá) podem ser utilizados em certas situações, como na terminação em confinamento, mas são potencialmente tóxicos, especialmente para animais jovens e vacas de cria. Eles contém mais baixa quantidade de fósforo disponível ao gado se comparado às fontes tradicionais e alta taxa de flúor. O flúor é tóxico para os bovinos e afeta, principalmente, os ossos e dentes do animal. Em médio e longo prazos, o efeito dessa acumulação de flúor pode se manifestar por lesões nas áreas afetadas, manqueira, fraturas e diminuição do consumo de alimentos, causando a perda de peso animal. Além disso, misturas contendo alto teor de fosfato de rocha não são agradáveis ao paladar animal. Para que o gado coma uma quantidade suficiente de mistura para suprir suas necessidades, ela deve estar bem balanceada e ser consumida nas quantidades adequadas. Fonte: http://www.senarpr.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9&Itemid=11#
Farinha de osso Segundo Paulo EspíndolaTrani, pesquisador do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), os adubos orgânicos – classificação na qual se encaixa esta farinha – não têm alguns efeitos danosos dos fertilizantes químicos, como a salinização e a acidificação dos terrenos. Trani vê também outro aspecto positivo: a liberação gradual e constante de vários nutrientes para os vegetais, como o nitrogênio. “Alguns fertilizantes químicos liberam as substâncias muito rapidamente. Assim, apenas parte delas é absorvida pela planta, enquanto outra se perde, levada pela chuva”, explica Trani. E os benefícios, segundo o pesquisador, não param por aí. Esta farinha ajuda a manter e melhorar o equilíbrio de microorganismos úteis ao solo e possibilita o controle de diversos nematóides, através do aumento de fungos inimigos desse tipo de parasitos. “Trata-se de um controle biológico”, ressalta. Apesar dos benefícios, alguns empecilhos fazem com que o produto não seja usado em larga escala no Brasil. O primeiro obstáculo é o custo, mais elevado por causa do transporte. Como as farinhas têm menor concentração de nutrientes do que os adubos químicos torna-se necessária a aplicação de um volume maior nas lavouras. Conseqüentemente, o frete encarece. Outro motivo é a insuficiência do produto no mercado. A quantidade de fabricantes é muito pequena.  Nos frigoríficos, os ossos que sobram do processo de produção de carne bovina são vendidos para indústrias e também para o mercado de artesanato.  A farinha de ossos bovinos é o principal fertilizante orgânico fonte de fósforo, elemento absorvido pelas raízes das plantas e determinante para o aumento da produtividade das culturas. A concentração da substância no produto está em torno de 27%.. Fonte: http://blogvisao.wordpress.com/2007/05/17/meio-ambiente-farinha-de-ossos-bovinos-melhor-que-adubos-qumicos/   Farinha de osso Segundo Paulo Espíndola Trani, pesquisador do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), os adubos orgânicos – classificação na qual se encaixa esta farinha – não têm alguns efeitos danosos dos fertilizantes químicos, como a salinização e a acidificação dos terrenos. Trani vê também outro aspecto positivo: a liberação gradual e constante de vários nutrientes para os vegetais, como o nitrogênio. “Alguns fertilizantes químicos liberam as substâncias muito rapidamente. Assim, apenas parte delas é absorvida pela planta, enquanto outra se perde, levada pela chuva”, explica Trani. E os benefícios, segundo o pesquisador, não param por aí. Esta farinha ajuda a manter e melhorar o equilíbrio de microorganismos úteis ao solo e possibilita o controle de diversos nematóides, através do aumento de fungos inimigos desse tipo de parasitos. “Trata-se de um controle biológico”, ressalta. Apesar dos benefícios, alguns empecilhos fazem com que o produto não seja usado em larga escala no Brasil. O primeiro obstáculo é o custo, mais elevado por causa do transporte. Como as farinhas têm menor concentração de nutrientes do que os adubos químicos torna-se necessária a aplicação de um volume maior nas lavouras. Conseqüentemente, o frete encarece. Outro motivo é a insuficiência do produto no mercado. A quantidade de fabricantes é muito pequena.Nos frigoríficos, os ossos que sobram do processo de produção de carne bovina são vendidos para indústrias e também para o mercado de artesanato.  A farinha de ossos bovinos é o principal fertilizante orgânico fonte de fósforo, elemento absorvido pelas raízes das plantas e determinante para o aumento da produtividade das culturas. A concentração da substância no produto está em torno de 27%.  http://blogvisao.wordpress.com/2007/05/17/meio-ambiente-farinha-de-ossos-bovinos-melhor-que-adubos-qumicos/ 
TERMOFOSFATOS Os termofosfatos são os produtos fertilizantes que utilizam processo de tratamento térmico para a solubilização do fósforo contido nos constituintes minerais de materiais tais como a apatita, colocando-o em uma forma mais disponível para os vegetais. Na forma de apatita o fósforo não é disponível aos vegetais devendo sofrer alguma transformação química para poder ser usado como fertilizante. Esta transformação ocorre industrialmente por duas rotas processuais básicas, a saber: a via úmida e a via seca. Os processos por via úmida consistem no ataque da rocha por um ácido mineral forte (sulfúrico ou nítrico). Os processos por via seca consistem no tratamento térmico da rocha, com ou sem adição de outros materiais. No Brasil é produzido em escala industrial e comercializado o termofosfato chamado magnesiano fundido (via seca), o qual esse trabalho enfocará..   Considerando-se a diversidade de solos, climas e culturas abrangidas pela agropecuária brasileira, é perfeitamente válida a produção e o consumo de várias formas de fertilizantes fosfatados. Sabe-se que para culturas de ciclo curto (anuais e bianuais) a eficiência dos fertilizantes fosfatados é proporcional à parcela do fósforo solúvel presente no mesmo. Por outro lado, não é menos verdade que existe efeito residual, ou seja, a parcela não solúvel (ou pelo menos parte dela) acaba sendo aproveitada a longo prazo por culturas perenes ou por cultivos sucessivos. Neste quadro, pode-se concluir que os termofosfatos representam uma excelente opção agronômica para os solos tropicais ácidos, justificando ações para sua produção em maior escala no País. Além disso, o Brasil é altamente dependente do mercado internacional no que se refere ao Enxofre, matéria-prima para a produção de ácido sulfúrico (utilizado no processo tradicional, a via úmida), uma vez que importa 85% de suas necessidades, tornando-se vulnerável em relação a este material considerado estratégico.   Dessa forma, fica claro que também do ponto de vista industrial e ambiental seria conveniente alterar o perfil de distribuição da produção de fertilizantes fosfatados no sentido de diminuir a participação dos produtos obtidos pela via sulfúrica, particularmente aqueles dependentes do ácido fosfórico.   No que se refere à região, devido à sua característica agrícola, torna-se bastante interessante a produção de fertilizantes na própria região, contribuindo assim significativamente para o desenvolvimento local. Deve-se registrar, por fim, que a maior restrição feita ao aumento da produção de termofosfatos no Brasil é o alto consumo de energia elétrica pelos processos produtivos, sendo um dos principais fatores a ser considerado na viabilização técnico - econômica deste produto.   Fonte: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000022000000200015&script=sci_arttext  
FTE como fonte de Micronutrientes    Se essa pergunta for feita à grande maioria dos técnicos brasileiros e produtores rurais, possivelmente muitos deles não saberão a resposta. Se mudarmos o foco e perguntarmos ao ministério da agricultura, poderão nos dizer que existem no mercado basicamente uns quatro a cinco produtos: fritas (FTEs), óxidos, sulfatos, quelatos, dentre outros. O que eles não saberão dizer, com certeza, é o que as empresas de fertilizantes estão vendendo aos produtores brasileiros. Por quê ? Simplesmente porque a legislação brasileira quanto a micronutrientes é muita falha na questão. A legislação atual exige que os fertilizantes contendo micronutrientes devem apresentar garantia de solubilidade em ácidos concentrados e não em uma forma mais disponível às plantas, como água, por exemplo. Assim, a legislação vigente dá margem para colocação de produtos de má qualidade no mercado. Deve ser ressaltado que a questão está sendo discutida seriamente pela comunidade científica brasileira, a qual vem batalhando junto ao ministério da agricultura para mudar a legislação. Atualmente, se um vendedor de fritas (FTE) estiver vendendo algum tipo de subproduto industrial (“ferro velho”), os quais são muito solúveis em ácidos concentrados, ele não estará fora da lei. A pergunta é: será que esses materiais insolúveis em água têm algum aproveitamento, ou seja, será que a planta “está enxergando” esses nutrientes? Estudos desenvolvidos na ESALQ/USP, com algumas fontes de micronutrientes, confirmam o fato de que nem sempre o fertilizante dito solúvel (solubilidade em ácido: garantia exigida pela legislação), é disponível às plantas, como mostram os dados da Tabela 1 (Vale & Alcarde, 2002). Nesse trabalho houve redução da produtividade de arroz e milho com utilização de várias fontes comerciais de zinco, comparadas ao sulfato de zinco (100% solúvel em água). No campo, a eficiência desses produtos pode ser menor ainda, uma vez que esse trabalho foi desenvolvido em condições controladas, principalmente de umidade. Segundo outro estudo desenvolvido na ESALQ/USP por Vale & Alcarde (1999), os fertilizantes fritas (FTE) comercializados no Brasil não são realmente fritas, ou seja, os micronutrientes não estão fundidos com silicatos, característica do produto. De acordo com os pesquisadores, os produtos são obtidos da solubilização parcial de resíduos com ácido sulfúrico. Dessa forma, apresentam parte dos micronutrientes na forma de sulfato, de boa solubilidade, e parte como resíduo, de disponibilidade desconhecida. Tabela 1. Eficiência de fontes de Zn para o arroz e milho, comparado ao sulfato de zinco.
  Fonte: Adaptado de Vale & Alcarde (2002). O que têm me preocupado como técnico é que muitos agricultores tem utilizado bastante as FTEs em pastagens; as famosas fórmulas de semeadura para milho, com 1% de Zn; dentre outras, sem preocupar com a origem e forma destes micronutrientes (Cu, Mn, Zn). E pior, muitos não fazem análise de solo para saber se realmente há necessidade dos produtos. Alguns técnicos e produtores também não confiam na análise de solo para micronutrientes, mesmo que a pesquisa aponte para a confiabilidade das mesmas. Essas análises podem não funcionar bem em locais que foram aplicados adubos com baixa solubilidade às plantas, principalmente quando são utilizados extratores ácidos para analisar o solo (HCl, Melhich). Nesse caso, a análise foliar muito utilizada para culturas perenes, pode auxiliar na tomada de decisão para a próxima safra de culturas anuais, ou na mesma safra, dependendo da agilidade do laboratório utilizado. Nesse caso, o histórico da área é fundamental. Antes de comprar qualquer produto é necessário pedir à empresa fornecedora a fórmula aberta, ou seja, a informação de quais as matérias-primas utilizadas na produção da referida fórmula. Apesar de os produtos como fritas e óxidos apresentarem menor solubilidade do que os sulfatos e quelatos, por exemplo, existem produtos no mercado de boa qualidade. No entanto, deve ser ressaltado que a eficiência dos primeiros sempre irá depender da granulometria do produto (mais fino melhor) e de condições mais ácidas, a qual favorece a solubilização do produto. Por outro lado, condições muito ácidas não são adequadas para desenvolvimento da maioria das culturas. Para tomada de decisão sobre qual fonte de micronutriente comprar é importante analisar os produtos, não em ácido como exigido pela legislação, mas em formas que representem formas disponíveis às plantas, como o citrato neutro de amônio, por exemplo (Vale & Alcarde, 2002).   Fonte:  http://www.rehagro.com.br/siterehagro/publicacao.do?cdnoticia=85  
Cinzas de madeira    A cinza de madeira é um material rico em potássio, que pode ser testado na mistura com outros produtos naturais, para controle de pragas e até algumas doenças. Para o combate a  lagartas e vaquinhas dos melões.  Testar nas condições locais a seguinte formula:  0,5 copo de cinza de madeira, 0,5 copo de cal virgem e quatro litros de água. A cinza deve ser colocada antes em água, deixando repousar pelo menos 24 horas, coada, misturada com a cal virgem hidratada e  pulverizada.  Para o preparo de maiores quantidades de calda, pode ser preparado: 1,0 kg. de cinza de madeira + 1,0 kg de cal e 100 litros de água. A adição de soro de leite (1 a 2%) na mistura de cinza com água pode favorecer o seu efeito no combate contra pragas e moléstias.   Fonte: http://www.sna.agr.br/verde_organica_dicas.htm   As cinzas de madeira e carvão são um material também relativamente abundante e que apresenta uma elevada capacidade de fornecer nutrientes e também corrigir o pH do solo, promovendo uma elevação do ph de forma mais rápida que o calcário agrícola. As cinzas são o material, predominantemente inorgânico, que sobram após a queima completa de madeira e de carvão vegetal, não recomendamos a utilização de cinzas de nenhum outro tipo de material, principalmente de processos industriais, pois podem conter metais pesados e ou outras substâncias tóxicas. As melhores cinzas são aquelas de fornos a lenha, sejam caseiros ou de padarias e pizzarias. As cinzas de churrasqueiras, basicamente produzidas com carvão, seja de churrasqueiras caseiras, aquelas do churrasco de domingo, ou de churrascarias e restaurantes. Após a combustão completa de madeira ou carvão vegetal, o material que resta, denominado de cinzas constitui todos os minerais inorganicos e não voláteis, que ficam, na forma de óxidos ou de sais inorgânicos. Os principais constituintes das cinzas são os metais alcalino e alcalino terrosos, a maioria de minerais nutrientes de plantas, como K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn, Mn, etc, mas também outros, não tão benéficos, como Na e Al. Fósforo e enxofre, como outros elementos ficam na forma de sais, como fosfatos e sulfatos.   foto1: http://clubededesbravadoresdiamantedesangue.blogspot.com/2010/02/por-que-o-fogo-queima.html    foto2:http://pt.dreamstime.com/fotograf-iacutea-de-archivo-las-cenizas-en-la-tierra-despu-eacutes-de-queman-a-lo-largo-de-la-noche-image6720212    
Estercos e Compostos  Os adubos orgânicos, ou seja, os estercos, composto e resíduos vegetais industrializados, um tanto esquecidos durante muito tempo estão, novamente, merecendo a atenção dos agricultores, principalmente devido ao elevado custo dos fertilizantes químicos e ao mal que alguns deles podem trazer a natureza.   Muitas são as fontes de matéria orgânica, mas, entre as principais, economicamente, temos: ► Adubos verdes - leguminosas, principalmente; ► Estercos de animais - depois de curtidos; ► Vinhoto ou vinhaça; ► Linhito - depois de preparado como adubo; ► Turfa; ► Composto - produzido em usinas de lixo das cidades ou, então, preparados nas propriedades rurais, com materiais nelas encontrados, como resíduos animais e vegetais. Temos, ainda, como um excelente adubo orgânico, os resíduos obtidos dos biodisgestores, após a produção de gás. O composto é preparado, em volume, na seguinte proporção: 01 parte de esterco de qualquer animal e 02 partes de restos vegetais.   O esterco age como um inoculante de microorganismos e, em caso de necessidade, pode ser substituído e na mesma proporção (1:2). Por um composto feito anteriormente, mas que ainda esteja em fermentação. Também o composto de lixo pode se usado com o mesmo propósito e na mesma proporção que o obtido na propriedade rural.   A massa que estiver sendo trabalhada deve ser mantida sempre úmida, mas não encharcada. Além de ser o mais barato de todos os adubos, mesmo o vendido no comércio, o composto pode ser empregado, de um modo geral, em qualquer lavoura, sem a necessidade de adicionar fertilizantes minerais ou inorgânicos, como vem sendo provado em muitos sítios e fazendas e, também, em pesquisas.    Fonte: http://www.agripecus.com.br/texto_54.html   Fonte: http://www.todafruta.com.br/                                        Fonte: http://4.bp.blogspot.com/  
BIOFERTILIZANTES LÍQUIDOS O biofertilizante líquido pode promover um perfeito estado nutricional ao vegetal, uma maior resistência e/ou tolerância a fitomoléstias, um efeito estimulador e fitohormonal, um efeito repelente e controlador de insetos-pragas fitófagos, um maior equilíbrio entre o vegetal e o ecossistema, e principalmente, não agride ao homem e nem aos animais domésticos e silvestres. Por não possuir qualquer tipo de resíduos tóxicos e contaminantes, tornando-se uma alternativa viável e acessível para uma alimentação mais saudável. O Biofertilizante Líquido foi desenvolvido por técnicos da EMATER-RIO e tem a finalidade de apresentar uma alternativa viável ao homem do campo, dando-lhe condições de produzir alimentos mais sadios, isentos de agrotóxicos e sem contaminar o meio ambiente, mantendo-se viável a qualidade de água e solo.   A forma de obtenção é simples e barata. Basta fermentar esterco fresco e urina, provenientes de animais ruminantes (bovinos, caprinos ou ovinos), em sistema fechado, com ausência de ar (anaeróbico ou metanogênico), de preferência oriundo de gado bovino leiteiro que possua uma alimentação mais balanceada e rica, aumentando a qualidade do produto.   O esterco e a urina são misturados em partes iguais com água pura, não clorada, e colocados em uma bombona plástica (200 litros), deixando-se um espaço vazio de 15 a 20 centímetros no seu interior, que servirá como câmara de acúmulo de gás metano. Na dificuldade de se obter a urina, pode-se substitui-la por água, ficando a mistura na proporção   A bombona é fechada hermeticamente e adapta-se à sua tampa uma mangueira plástica fina. A outra extremidade da mangueira é mergulhada em uma garrafa com água (selo d'água) para permitir a saída do gás metano produzido no sistema e evitar a entrada do oxigênio, o que alteraria o processo fermentativo e a qualidade final do produto.   A fermentação terá a duração de três a quatro semanas, dependendo da faixa de temperatura ambiente, sendo que em período de inverno esta fermentação poderá necessitar de mais uma semana para se completar. O material, após ser devidamente fermentado, deverá ser diluído em água, nas devidas concentrações de utilização, deixar decantar e coar em tela fina, e logo em seguida ser aplicado na lavoura, não devendo ser armazenado após sua diluição. Poderá também ser armazenado por um período de 30 a 60 dias, desde que permaneça dentro da bombona, no sistema fermentativo, não devendo ultrapassar muito este prazo, o que poderá reduzir a sua qualidade e propriedades  O biofertilizante líquido pode ser utilizado de diversas  maneiras,  sendo  que o método mais eficiente é a aplicação de pulverizações foliares,  as  quais promovem um efeito mais rápido.   Nas pulverizações, o  produto deverá cobrir totalmente as folhas e ramos  das  plantas, chegando  ao  ponto de escorrimento, para um maior contato do produto com a planta.   O efeito nutricional é obtido a partir das concentrações mais baixas (5% a 10%), para a obtenção de efeitos fungistático e bacteriostático deverão ser aplicado em concentrações mais elevadas (10% a 20%).   Em olericultura, em lavouras de ciclo curto, recomenda-se a aplicação semanal, em lavouras de ciclo médio, até seis meses, as aplicações deverão ser semanal ou quinzenal, e em lavouras de ciclo longo, até um ano, as aplicações poderão ser quinzenal ou mensal.    Fonte: http://upload.wikimedia.org/
Adubação Verde  Adubação  verde é uma prática agrícola que consiste no plantio de espécies capazes de reciclar os nutrientes para tornar o solo mais fértil e consequentemente mais produtivo. A Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, referência nas pesquisas com fixação biológica de nitrogênio, vem pesquisando o uso de plantas que servem como adubos verdes, em especial as leguminosas. Estas espécies são capazes de se associar a bactérias presentes no solo e transformar o nitrogênio do ar em compostos nitrogenados. O adubo verde pode reduzir ou até eliminar o uso de fertilizantes minerais nitrogenados, contribuindo assim para uma maior sustentabilidade da agricultura, garantindo a conservação de recursos naturais.  Além da sustentabilidade, o uso de leguminosas como adubos verdes pode significar maior economia para o produtor. Os fertilizantes minerais nitrogenados oriundos do petróleo, um recurso não renovável, variam de preço de acordo com a cotação do dólar, o que significa instabilidade de valor no mercado. Para se ter uma idéia, 1 Kg de nitrogênio custa em média U$ 1,00. Quando se planta uma leguminosa que fixa o nitrogênio, o produtor só pagará pela primeira leva de sementes já que a partir daí poderá reproduzir as sementes, tornando-se mais independente.  Não só as leguminosas são utilizadas como adubo verde, como outras espécies podem trazer outras vantagens. Suas raízes extraem nutrientes de camadas mais profundas do solo, trazendo-os para a superfície do terreno. Tais plantas formam ainda uma cobertura na terra, aumentando os teores de matéria orgânica e contribuindo desta forma para a conservação, para uma maior retenção de água e  redução da erosão.     É muito importante que o agricultor e o técnico sejam capazes de escolher espécies de adubos verdes adequadas para cada tipo de clima, solo e sistema de manejo das plantas cultivadas. A Embrapa Agrobiologia disponibiliza informações que podem auxiliar nesse processo de escolha, através do Banco de Dados de Leguminosas.  O acesso é gratuito pelo site da unidade: www.cnpab.embrapa.br.   Fonte: www.cpab.embrapa.br  
Caldas alternativas para controle de pragas   O ataque de pragas e doenças é um dos maiores problemas enfrentados por pequenos ou grandes Produtores de hortaliças. As plantas podem ser atacadas por uma ampla gama de patógenos e insetos. A aplicação de agrotóxicos é o meio mais usado para combater tanto pragas quanto doenças das hortaliças.Mas, além desses produtos custarem caro , a aplicação errada pode contaminar o trabalhador ,os próprios alimentos e o meio ambiente . Uma alternativa de baixo custo a mais segura para combater pragas e doenças das hortaliças é ouso de caldas Naturais, que podem ser preparadas pelo próprio agricultor ,usando produtos caseiro . Segundos o pesquisador Da  Embrapa Rondônia , José Roberto vieira júnior ,existem alguns produtos naturais que podem ser usados nas lavouras e que têm menor toxidade do que os que os produtos químicos recomendados .”O risco é bem menor À saudade de quem está consumido e de quem está aplicando. Existem caldas à base de pimenta, de fumo,de cebola, de alho, entre outras “,explica.Mesmo utilizando produtos naturais,não se pode dispensar alguns cuidados na hora de preparar essas caldas,como o uso de luvas, óculos protetores,calça comprida e avental . Os produtos não devem ser ingeridos e precisam ser mantidos longe do alcance de crianças e animais. A equipe da Embrapa Rondônia apresenta duas receitas de caldas caseiras:uma, de fumo e extrato de pimentas vermelhas para o controle de pragas e a outra (caldas bordalesa)para o controle de doenças   I. CALDA SULFOCÁLCICA (controle de doenças, ácaros, cochonilhas e outros insetos) Material para 20 litros de calda: 5 Kg de enxofre + 2,5 Kg de cal virgem pura e bem calcinada (acima de 95% Ca O) + 2 tambores (com capacidade mínima de 40 litros) Modo de preparar: •Colocar 40 litros de água para ferver, num tambor de ferro ou latão; •Colocar 5 Kg de enxofre peneirado num segundo tambor (esmaltado de (Preferência ou de ferro, nunca de cobre), fora do fogo; •Adicionar (lentamente e ir mexendo) 5 litros de água quente e mais dois Colheres de espalhaste adesivo (1 copo de álcool ou cachaça ou leite) Sobre o enxofre peneirado, para facilitar a mistura. •Em seguida, agitar forte essa calda com um bastão de madeira, até formar Uma pasta   Fonte: http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2008/alternativas-caseiras-para-o-controle-de-pragas-e-doencas-das-hortalicas  Fonte da imagem: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/  
Controle Biológico de Pragas O controle biológico consiste no emprego de um organismo (predador, parasita ou patógeno) que ataca outro que esteja causando danos econômicos às lavouras. Trata-se de uma estratégia muito utilizada em sistemas agros ecológicos, assim como na agricultura convencional que se vale do ManejoIntegrado de Pragas (MIP). No Brasil, embora o uso do controle biológico não seja uma prática generalizada entre os agricultores, há avanços significativos em alguns cultivos, devido aos esforços de órgãos estaduais de pesquisa e da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Um exemplo de sucesso é o controle da lagarta da soja ( Anticarsiagemmatallis) por meio do Baculovirusanticarsia. Essa prática foi lançada pelo Centro Nacional de Pesquisa da Soja em 1983 e, desde então, o produto foi utilizado em mais de dez milhões de hectares, proporcionando ao país uma economia estimada em cem milhões de dólares em agrotóxicos, sem considerar os benefícios ambientais resultantes da não-aplicação de mais de onze milhões de litros desses produtos.Para alcançar esses resultados, todo programa de controle biológico deve começar com o reconhecimento dos inimigos naturais da "praga-chave da cultura" (principal organismo que causa danos econômicos à lavouras).Uma vez identificada a espécie e o comportamento da "praga" em questão, o principal desafio dos centros de pesquisa diz respeito a reprodução desse inimigo natural em grandes quantidades e com custos reduzidos.  Outras estratégia, consiste no desenvolvimento dentro da propriedade de práticas culturais ( consórcio e rotação de culturas, uso de plantas como "quebra-vento", cultivos em faixas, entre outros) que aumentem a diversidade de espécies e a estabilidade ecológica do sistema, dificultando a reprodução do organismo com potencial para se tornar uma "praga"Atualmente, nos programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP), existe uma tendência de caracterizá-lo não apenas como uma prática que propõe um manejo racional de agrotóxicos, mas também como um conjunto de práticas que inclua, além do próprio controle biológico, a rotação de culturas e o uso de variedades resistentes.    Embora o controle biológico traga respostas positivas na redução ou abandono do uso de agrotóxicos e na melhoria de renda dos agricultores, analisando o conjunto de experiências realizadas mundialmente, verifica-se que os resultados ainda estão concentrados em apenas alguns cultivos e, principalmente, no controle de insetos. Em outras palavras, ainda existe muito o que desenvolver nas áreas de controle de pragas e doenças. Vale ressaltar que, segundo os princípios do Agro ecologia a superação do problema do   ataque de pragas e doenças só será alcançada por meio de uma abordagem mais integrada dos sistemas de produção. Isso significa intervir sobre as causas do surgimento de pragas e doenças e aplicar o princípio da prevenção, buscando a relação do problema com a estrutura e fertilidade do solo, e com o desequilíbrio nutricional e metabólico das plantas.  O controle biológico, assim como qualquer estratégia dentro de um sistema agro ecológico de produção jamais poderá ser um "fim em si mesmo", deve ser apenas o veículo para que o conhecimento e a experiência acumulados se manifestem na busca de soluções específicas para cada propriedade. Em outras palavras, nas propriedades agras ecológicas em vez dos microorganismos é o ser humano que deve atuar como o principal agente de controle biológico  
Microorganismos utilizados no controle biológico de pragas.
Medicamentos Fitoterápicos O que são fitoterápicos? Fitoterápicos são medicamentos feitos de partes de plantas cujos princípios ativos não foram purificados, como chás, extratos e tinturas. Segundo a ANVISA, alguns fitoterápicos podem auxiliar no tratamento de várias doenças. O uso de fitoterápicos remonta aos tempos ancestrais e seu uso na medicina popular sempre foi bem difundido, porém, hoje em dia, há uma abordagem científica desses medicamentos com estudos clínicos para verificar a eficácia. Muitas plantas medicinais bastante populares não tiveram sua eficácia comprovada e podem até ser tóxicas. Por isto, os medicamentos fitoterápicos devem ser preparados de forma correta e utilizados em doses e horários definidos. Como qualquer medicamento, as plantas também podem desencadear sérios efeitos colaterais. É comum a crença errônea de que os fitoterápicos, por serem provenientes de plantas, não acarretam riscos à saúde. Porém, os fitoterápicos são medicamentos, e como tal podem ter efeitos colaterais em potencial e devem ser usado sob orientação médica. A interação dos medicamentos fitoterápicos com drogas sintéticas é uma grande preocupação dos médicos. Para garantir maior segurança ao consumidor no Brasil, a ANVISA estabeleceu regras para a qualidade dos medicamentos fitoterápicos. Para isso, exige a reprodutibilidade dos fitoterápicos fabricados com os lotes desses medicamentos produzidos com a mesma quantidade de um conjunto de moléculas denominado marcador. Outro critério obrigatório é a comprovação da eficácia e segurança dos medicamentos fitoterápicos.  Fonte: http://www.copacabanarunners.net/fitoterapicos.html     O emprego de medicamento fitoterápicos em animais de produção, elimina ou minimiza o uso de produtos químicos , diminuindo o impacto dos resíduos no meio ambiente e nos produtos de origem animal como carne, leite e derivados.   Em equinos, os fitoterápicos também tem uma ampla aplicação nas patologias mais frequentes, mas tem um diferencial muito  importante – grande parte dos ativos de plantas medicinais são substância doping free, ou seja pode ser utilizadas de forma  continua em animais de esporte que são submetidos periodicamente a exame antidoping.O uso racional e com conhecimento  dos medicamentos fitoterápicos vem crescendo no mundo todo,amparado pela pesquisa de novos ativos e pela crescente busca  de soluções menor agressivas para tratamento das patologias que acometem os animais     Fonte: http://www.fitovet.com/fitoterapia.html   www.atarde.com.br/cienciaevida/?p=6631www.todaperfeita.com.br/fitoterapicos-para-emagrecimento/  
Capítulo III Diversificação e  Integração de  Explorações
Rotação de culturas     Princípios básicos da rotação de culturas  - não cultivar, no mesmo lugar, espécies da mesma família botânica, pois essas estão sujeitas às mesmas pragas, doenças e plantas espontâneas. É o princípio de “matar de fome” os insetos, os fungos e as bactérias que atacam as plantas cultivadas;  - ao utilizar espécies de famílias botânicas diferentes na rotação de culturas, deve-se alternar culturas com diferentes exigências nutricionais e com diferentes sistemas radiculares.  Dentre as famílias botânicas, as solanáceas possuem maiores problemas de doenças e pragas, seguidas pelas cucurbitáceas Principais benefícios da rotação de culturas  Redução e/ou eliminação de doenças, pragas e plantas espontâneas; aumento da produtividade e melhoria da qualidade, com redução de custos; manutenção e/ou melhoria da fertilidade e propriedades físicas do solo; redução das perdas por erosão; diversificação de renda da propriedade; melhor aproveitamento dos fatores de produção (terra, capital e mão-de-obra).  O tempo de rotação  Depende do interesse econômico, da área disponível, intensidade de cultivo e dos problemas (doenças, insetos-pragas e plantas espontâneas) que se deseja manejar.  As doenças manejadas pela rotação  - Bactérias: murchadeira, podridão mole, sarna, cancro, podridão negra, manchas bacteriana e angular;  ,[object Object],As melhores espécies para rotação  Depende do problema que se deseja controlar e da adaptação às condições de clima e solo. As gramíneas, denominadas atualmente de poáceas e, as leguminosas são as mais indicadas. A família das poáceas (anteriormente denominada de gramíneas), tais como milho, aveia, cana-de-açúcar, pastagens e outras espécies, são as mais indicadas para rotação com hortaliças, pois são mais resistentes às pragas e doenças, desfavorecem o desenvolvimento de algumas bactérias e fungos (rizosfera antagônica) e inibem as plantas espontâneas.   As leguminosas, como a mucuna, são ótimas opções para rotação por possuírem grande capacidade de melhorar e cobrir o solo, reduzindo as plantas espontâneas,fixando o nitrogênio do ar e reciclando nutrientes do solo devido ao sistema radicular profundo, além de controlar a doença fusariose. As leguminosas (crotalária e mucuna) são hospedeiros de nematóides. As leguminosas possuem efeito supressor e/ou alelopático à diversas plantas espontâneas (tiririca, picão preto e branco, capim carrapicho e capim paulista). Uma ótima opção de rotação de culturas no verão é o consórcio milho-verde e mucuna   Fonte http://cultivehortaorganica.blogspot.com/2011/01/rotacao-e-sucessao-de-culturas.html  
Consórcio de cultura   O consórcio de culturas é quando o agricultor utiliza uma mesma área de plantio com duas ou mais culturas. Nas pequenas propriedades, dada a pouca área disponível,  os agricultores maximizam o rendimento e minimizam os custos consorciando o milho, que como sabes, é uma gramínia, com uma leguminosa, emgeral o feijão. Ultimamente, na consorciação, os pequenos produtores de leite estão substituindo os feijoeiros pela braquiária, integrando a pecuária com a lavoura de milho. Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100806170840AAEWspG   Cultura intercalar A cultura intercalar é uma importante fonte adicional de renda durante os dois primeiros anos de formação ou de renovação do cafezal. Culturas intercalares mais indicadas são: feijão, milho, soja, amendoim, arroz, abacaxi, batata doce e hortaliças. O número de linhas de culturas intercalares por rua de café depende da cultura a ser feita e do espaçamento do cafezal. É imprescindível a adubação tanto da cultura intercalar como do cafezal. Fonte: http://wiki.advfn.com/pt/Culturas_intercalares_e_arboriza%C3%A7%C3%A3o        Fonte:http://planetaorganico.com.br/	                  Fonte: http://www.aptaregional.sp.gov.br/
Ciclagem de nutrientes Ciclagem de nutrientes no ecossistema natural As entradas de nutrientes no solo originárias do intemperismo e da decomposição de resíduos orgânicos são equivalentes às perdas originárias da lixiviação das bases, da assimilação pelas plantas e da mineralização da matéria orgânica (Folster & Khanna, 1997). Este processo onde a ciclagem dos nutrientes não sofre alterações é denominado equilíbrio dinâmico. Ciclagem de nutrientes nos agrossistemas Nos agrossistemas ocorre um desequilíbrio na ciclagem de nutrientes: os processos de mineralização, extração pelas plantas e perdas por erosão são maiores do que as entradas de nutrientes oriundos da decomposição da matéria orgânica do solo e processos biogeoquímicos, principalmente pela alteração dos minerais primários. O desequilíbrio na ciclagem de nutrientes acarretará em uma diminuição na agregação do solo, principalmente em função das sucessivas perturbações causadas pelo cultivo do solo e da redução dos agentes ligantes orgânicos. As principais conseqüências sobre as propriedades físicas do solo estão relacionadas ao aumento do processo de erosão, diminuição da infiltração e retenção de água, redução da aeração e aumento da temperatura nas camadas superficiais do solo. A interação desses fatores condicionará uma diminuição na fertilidade do solo (Vitousek & Sanford, 1986). Considerando as propriedades químicas do solo, pode-se dizer que a mineralização dos agentes ligantes orgânicos causam a ruptura dos agregados e libera nutrientes anteriormente indisponíveis para as plantas. Depois desta etapa, que ocorre logo após a mudança do uso da terra, inicia-se um período de diminuição do fluxo de nutrientes no solo, o qual está relacionado a redução do teor de matéria orgânica. Sustentabilidade agrícola Os processos de intemperismo e decomposição dos resíduos vegetais normalmente não são suficientes para suprir os nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas. O intemperismo é um processo natural lento (décadas ou séculos) de fornecimento de nutrientes ao solo. O processo de decomposição de resíduos, embora rápido, normalmente não suficiente para equilibrar as perdas nos agrossistemas. Isto porque as quantidades de restos culturais depositados na superfície do solo ou decorrente da decomposição das raízes dão quase sempre, inferiores àquelas introduzidas no ecossistema natural. Para compensar as perdas de nutrientes nos agrossistemas, o agricultor complementa o sistema com fertilizantes minerais ou orgânicos. A ciclagem de nutrientes é então reestabelecida ao nível da necessidade das plantas. Contudo, este procedimento pode acarrretar impactos ambientais como por exemplo a poluição hídrica ou aumento da concentração de metais pesados em níveis tóxicos no solo. As adoção de práticas alternativas de manejo, tais como o cultivo mínimo, plantio direto, podem de um lado reduzir as perdas e ao mesmo tempo aumentar as restituições de nutrientes ao sistema. Fonte: http://www.unicamp.br
Integração animal-vegetal. Os agricultores familiares  praticam a agricultura convencional com grande dependência de insumos industriais externos a propriedade. Esses insumos, além de caros, geram comprometimentos a saúde do homem e dos animais, assim como do solo e da água, sendo estas atividades ocorrendo justamente em área de Mata Atlântica causando grande impacto ambiental. Pelo exposto um projeto de integração de produção animal e vegetal em sistemas orgânicos de produção já se justifica , mas também há necessidade ainda de se garantir as condições mínimas para que, principalmente, os agricultores familiares, construam conhecimento em práticas e processos agroecológicos consolidando os saberes locais em conjunto dos técnicos e tornando perene o seu trabalho em sistemas de produção orgânica, agregando valor ao produto e, consequentemente, melhorando a renda familiar.  A introdução de animais como parte integrada dos agroecossistemas tropicais é considerada essencial como prática agroecológica visando a transição para sistemas sustentáveis, visto que seus dejetos são fontes primordiais de matéria orgânica para fertilização das áreas de lavoura e de pastagens, via compostagem, além da melhor distribuição da renda do agricultor, principalmente daqueles com culturas estacionais, onde o produto de origem animal fornece proteína de qualidade e retorno mensal durante todo o ano. Assim o objetivo deste projeto é trabalhar com processos naturais ao invés de tentar dominá-los via artifícios e por minimizar o uso de recursos naturais não renováveis; tais como, o combustível fóssil utilizado para a manufatura de fertilizantes e pesticidas. Os princípios da agroecologia aplicados aos sistemas de produção orgânica também englobam altos padrões de bem-estar animal e o melhoramento da infra-estrutura de ambiente da propriedade.  A proposta foi de integrar a criação animal nas unidades de produção agrícola orgânica de hortaliças dos cooperados da Associação de Produtores Orgânicos do Vale do Rio Preto - Horta Orgânica, utilizando práticas de bases agroecológicas. Como o projeto está em andamento, inicialmente foram introduzidos duas cabras leiteiras e 50 aves de postura para 10 agricultores no primeiro ano, depois para o restante: sendo 20 no segundo e 30 no terceiro ano, identificados conforme metodologia de construção participativa.  Serão ainda utilizadas duas unidades de produção que já adotam o manejo em bases agroecológias com o unidades de referência. A partir dessas, pretende-se introduzir o manejo nas demais unidades de produção com o objetivo de torná-las unidades de produção auto-suficientes utilizando os resultados de pesquisa em tecnologias agroecológicas desenvolvidas na Fazendinha Agroecológica do KM 47-Embrapa Agrobiologia/Solos; CTUR/UFRRJ e Pesagro-Rio.  Como resultados parciais obtidos, visto que o projeto vem sendo desenvolvido há quase dois anos sendo, porém no primeiro somente para implantação, observou-se com base na realidade local da região serrana do Rio que, a partir de simulações que a receita liquida da produção animal em transição é suficiente para cobrir todos os custos da produção vegetal com sobra de R$246,00 reais por ano que como valor bruto não é significativo. Entretanto foi constatado que houve um aumento da renda mensal do produtor rural integrado (vegetal + animal) em R$666,33 reais, representando um aumento em 43,4% sobre o valor de R$1535,00 reais mensais que eram obtidos apenas com a produção vegetal. Deve-se também ressaltar que o valor da produção vegetal é recebido no período de 8 meses, mas que no entanto deve ser utilizado em 12 meses.  Fonte: http://www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/artigos/producao-animal-hortalicas.html
Capítulo IV Redesenho da  Paisagem
CULTIVO EM ALÉIAS    O cultivo em aléias (alleycropping) é uma técnica muito útil para melhorar os solos pobres, que oferece forragem para os animais e protege o solo contra as chuvas fortes. O cultivo em aléias é uma forma simples de combinar árvores e culturas. São plantadas fileiras de árvores adequadas com uma distância de 5 metros entre as fileiras, geralmente semeando-se o solo diretamente no início da estação das chuvas. Entre as fileiras de árvores, as culturas ou hortaliças são plantadas como de costume. Em solos em declive, as fileiras são plantadas ao longo das curvas de nível – atravessando o declive. O cultivo em aléias também pode oferecer alguma proteção durante chuvas irregulares, pois as fileiras de árvores ajudam a segurar a chuva no solo.  As sementes das árvores são plantadas próximas uma das outras, de maneira que as árvores jovens formem uma cerca viva. Se possível, tente misturar várias espécies diferentes para formar a cerca viva. Quando as árvores chegam à altura do ombro (1–2 metros de altura), elas são cortadas, deixando-se apenas 20–30 cm de altura.  As folhas podem ser deixadas no solo, para se decomporem e proporcionarem nutrientes ao solo. Ou podem ser coletadas e usadas como forragem para os animais. Os tocos remanescentes rapidamente crescem de volta, e o corte pode ser repetido por muitos anos.   Fonte:ttp://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+61-70/Passo+a+Passo+70/Cultivo+em+al%C3%A9ias.htm   Fonte da foto: http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=647&tbm=isch&sa=1&q=Cultivo+em+aléias&aq=f&aqi=&aql=&oq=
Mata Ciliar    As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio ecológico, oferecendo proteção para as águas e o solo, reduzindo o assoreamento de rios, lagos e represas e impedindo o aporte de poluentes para o meio aquático. Formam, além disso, corredores que contribuem para a conservação da biodiversidade; fornecem alimento e abrigo para a fauna; constituem barreiras naturais contra a disseminação de pragas e doenças da agricultura; e, durante seu crescimento, absorvem e fixam dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas que afetam o planeta  - - Saiba mais sobre o projeto de recuperação de matas ciliares.   O Estado de São Paulo desenvolve, desde 2005, o projeto de Recuperação de mata ciliar, que se iniciou na parceria com o Global Environment Facilite (GEF) do Banco Mundial, e agregou outras importantes ações e parcerias, tornando-se um dos 21 Projetos Ambientais Estratégicos da atual gestão da Secretaria do Meio Ambiente.Seu objetivo é desenvolver instrumentos e estratégias para viabilizar programas de recuperação de matas ciliares e outras iniciativas similares, com abrangência estadual e de longo prazo.    Fonte: http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Default. aspx?idPagina=6373       Fonte: http://www.google.com.br/search?Tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=779&bih=389&q=mata+ciliar&btnG=Pesquisar+imagens&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=  
RESERVA LEGAL Reserva Legal é a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, que não seja a de preservação permanente (APP). O Objetivo do decreto da Reserva Legal é a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, conservação da biodiversidade e o abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Ela varia de acordo com o bioma e o tamanho da propriedade e pode ser:   I – 80% da propriedade rural localizada na Amazônia Legal;   II –35% da propriedade rural localizada no bioma cerrado dentro dos estados que compõem a Amazônia Legal;   III- 20% nas propriedades rurais localizadas nas demais regiões do país.   O conceito de RESERVA LEGAL é dado pelo Código Florestal, em seu art. 1°, §2°, III, inserido pela MP n°. 2.166-67, de 24.08.2001, sendo: "área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.   Portanto, os proprietários terão que reservar uma parte da vegetação natural em sua propriedade para que o ecossistema seja protegido. Segundo o decreto 6514, que pune com rigor os crimes ambientais, o prazo para o produtor rural fazer a averbação da Reserva Legal é de um ano (até dezembro de 2009).   fonte::http://www.reservalegal.com.br/    
Refúgio Biológico Bela Vista  Refúgios Biológicos  ORefúgio Biológico Bela Vistaéumaunidade de conservaçãopara receber milhares de plantas e animais desalojados quando da formação doreservatório de Itaipu. Localizado entre oParque Nacional do IguaçuaIlha Grande, desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente naTríplice Fronteira. É o mais antigo e bem-sucedido projeto nessa área. Além disso, a reserva integra uma espécie de corredor verde, que liga oParque Nacional do IguaçuGuaíra, passando pelas faixa de proteção (mata ciliar) doreservatório, nas margens brasileira eparaguaia, e totalizando 40 milhectares. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Refúgio_Biológico_Bela_Vista O Refúgio Biológico Bela Vista é um agradável passeio ecológico em Foz do Iguaçu. Na visitação, o turista poderá entrar em contato com diversas espécies de animais silvestres reproduzidos em cativeiro. É um passeio do Complexo Turístico da Itaipu Binacional. O Refúgio Biológico Bela Vista é uma unidade de preservação ambiental, pois abriga milhares de plantas e animais que foram prejudicados com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. O reservatório da hidrelétrica inundou mais rápido que o esperado, por isso foi necessário salvar e recolher rapidamente a riqueza natural que existia na região. Por causa dessa preservação, o Refúgio de Foz do Iguaçu não deve ser considerado como zoológico, mas uma unidade de conservação do ecossistema. O passeio em Foz do Iguaçu é feito através de trilhas na mata do refúgio. Nos cativeiros, o visitante encontra cobras, macacos prego, capivaras andando livremente, gambás, veados, aves e águias raras. Em uma área fechada, encontram-se animais de hábitos noturnos com iluminação especial e um dos animais símbolos de Foz do Iguaçu: a onça pintada. Mais de 35 espécies de animais já foram reproduzidas nos cativeiros do refúgio e inseridas novamente nos habitats naturais. É um lugar para diversão com a família, onde os visitantes ficaram impressionados com os animais dóceis que caminham livremente pela mata do Refúgio Bela Vista, próximo à Itaipu Binacional  Refúgios Biológicos   ORefúgio Biológico Bela Vistaé umaunidade de conservaçãopara receber milhares de plantas e animais desalojados quando da formação doreservatório de Itaipu. Localizado entre oParque Nacional do IguaçuaIlha Grande, desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente naTríplice Fronteira. É o mais antigo e bem-sucedido projeto nessa área. Além disso, a reserva integra uma espécie de corredor verde, que liga oParque Nacional do IguaçuGuaíra, passando pelas faixa de proteção (mata ciliar) doreservatório, nas margens brasileira eparaguaia, e totalizando 40 milhectares. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Refúgio_Biológico_Bela_Vista O Refúgio Biológico Bela Vista é um agradável passeio ecológico em Foz do Iguaçu. Na visitação, o turista poderá entrar em contato com diversas espécies de animais silvestres reproduzidos em cativeiro. É um passeio do Complexo Turístico da Itaipu Binacional. O Refúgio Biológico Bela Vista é uma unidade de preservação ambiental, pois abriga milhares de plantas e animais que foram prejudicados com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. O reservatório da hidrelétrica inundou mais rápido que o esperado, por isso foi necessário salvar e recolher rapidamente a riqueza natural que existia na região. Por causa dessa preservação, o Refúgio de Foz do Iguaçu não deve ser considerado como zoológico, mas uma unidade de conservação do ecossistema. O passeio em Foz do Iguaçu é feito através de trilhas na mata do refúgio. Nos cativeiros, o visitante encontra cobras, macacos prego, capivaras andando livremente, gambás, veados, aves e águias raras. Em uma área fechada, encontram-se animais de hábitos noturnos com iluminação especial e um dos animais símbolos de Foz do Iguaçu: a onça pintada. Mais de 35 espécies de animais já foram reproduzidas nos cativeiros do refúgio e inseridas novamente nos habitats naturais. É um lugar para diversão com a família, onde os visitantes ficaram impressionados com os animais dóceis que caminham livremente pela mata do Refúgio Bela Vista, próximo à Itaipu Binacional  Refúgios Biológicos   ORefúgio Biológico Bela Vistaé umaunidade de conservaçãopara receber milhares de plantas e animais desalojados quando da formação doreservatório de Itaipu. Localizado entre oParque Nacional do IguaçuaIlha Grande, desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente naTríplice Fronteira. É o mais antigo e bem-sucedido projeto nessa área. Além disso, a reserva integra uma espécie de corredor verde, que liga oParque Nacional do IguaçuGuaíra, passando pelas faixa de proteção (mata ciliar) doreservatório, nas margens brasileira eparaguaia, e totalizando 40 milhectares. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Refúgio_Biológico_Bela_Vista O Refúgio Biológico Bela Vista é um agradável passeio ecológico em Foz do Iguaçu. Na visitação, o turista poderá entrar em contato com diversas espécies de animais silvestres reproduzidos em cativeiro. É um passeio do Complexo Turístico da Itaipu Binacional. O Refúgio Biológico Bela Vista é uma unidade de preservação ambiental, pois abriga milhares de plantas e animais que foram prejudicados com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. O reservatório da hidrelétrica inundou mais rápido que o esperado, por isso foi necessário salvar e recolher rapidamente a riqueza natural que existia na região. Por causa dessa preservação, o Refúgio de Foz do Iguaçu não deve ser considerado como zoológico, mas uma unidade de conservação do ecossistema. O passeio em Foz do Iguaçu é feito através de trilhas na mata do refúgio. Nos cativeiros, o visitante encontra cobras, macacos prego, capivaras andando livremente, gambás, veados, aves e águias raras. Em uma área fechada, encontram-se animais de hábitos noturnos com iluminação especial e um dos animais símbolos de Foz do Iguaçu: a onça pintada. Mais de 35 espécies de animais já foram reproduzidas nos cativeiros do refúgio e inseridas novamente nos habitats naturais. É um lugar para diversão com a família, onde os visitantes ficaram impressionados com os animais dóceis que caminham livremente pela mata do Refúgio Bela Vista, próximo à Itaipu Binacional      Fonte:www.clickfozdoiguacu.com.br/.../refugio-biologico-bela-vista
Corredor Ecológico   Corredores ecológicos são porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam, para sua sobrevivência, áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais. (Secretaria de Biodiversidade e Florestas)   O Parque do Juruena Uma das peças fundamentais para a formação do corredor meridional da Amazônia, foi a conexão do mosaico de UCs de Terra do Meio (PA) e Apuí (AM), por meio da criação do Parque Nacional do Juruena (AM/MT). Com 1,9 milhões de hectares (o terceiro maior do país), ele protege o equivalente a toda área desmatada na Amazônia nos anos de 2004/05. Não foi por coincidência que a assinatura de seu decreto de fundação tenha ocorrido no Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), como uma forma de celebrar a sua importância para a região. A expedição Juruena-Apuí, que tem percorrido grande parte da área dessa nova UCs, já conseguiu visualizar no Juruena espécies raras da Amazônia, como: o gavião real (Harpia harpyja) e a jaguatirica (Leoparduspardalis).  Para se ter uma dimensão espacial da localização do novo corredor ecológico estabelecido pela conexão dessas terras protegidas. Basta imaginar que ele começa no Parque Indígena do Xingu ( MT/PA), segue pelo mosaico de Terra do Meio (PA), passa pelo Parque Nacional do Juruena (AM/MT), se estende pelo mosaico de Apuí (AM), terminando no Parque Nacional dos Campos Amazônicos (AM/RO). Este último, a primeira área de proteção integral na região dos campos naturais da Amazônia e um refúgio de aves migratórias ameaçado pelo avanço da agricultura mecanizada.    Desenvolvimento Sustentável Tanto o mosaico de Apuí (AM), quanto o da Terra do Meio (PA), são compostos por áreas de proteção integral (parques), que se destinam à pesquisa e ao ecoturismo, e por áreas de uso sustentável (florestas, reservas de desenvolvimento sustentável e reservas extrativistas), nas quais é permitido o manejo dos recursos naturais. A possibilidade do uso manejado da floresta é fundamental para garantir a melhoria da qualidade de vida das comunidades tradicionais da região. Muitos projetos de desenvolvimento sustentáveis também estão previstos para essas áreas. A grande maioria deve enfatizar a extração de produtos até então descartados pelo atual modelo de exploração da Amazônia, como: a castanha do Brasil, os óleos naturais (copaíba e andiroba) e a borracha. Os municípios que tiveram parte de seu território tomado pela criação dessas terras protegidas, também serão beneficiados com a lei do ICMS ecológico. Só na cidade de Apiacás, na qual está o Parque Nacional do Juruena, por exemplo, a arrecadação do imposto pode chegar a R$ 90 mil por mês.   Corredor Ecológico Corredores ecológicos são porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam, para sua sobrevivência, áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais. (Secretaria de Biodiversidade e Florestas) O Parque do Juruena Uma das peças fundamentais para a formação do corredor meridional da Amazônia, foi a conexão do mosaico de UCs de Terra do Meio (PA) e Apuí (AM), por meio da criação do Parque Nacional do Juruena (AM/MT). Com 1,9 milhões de hectares (o terceiro maior do país), ele protege o equivalente a toda área desmatada na Amazônia nos anos de 2004/05. Não foi por coincidência que a assinatura de seu decreto de fundação tenha ocorrido no Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), como uma forma de celebrar a sua importância para a região. A expedição Juruena-Apuí, que tem percorrido grande parte da área dessa nova UCs, já conseguiu visualizar no Juruena espécies raras da Amazônia, como: o gavião real (Harpia harpyja) e a jaguatirica (Leopardus pardalis). Para se ter uma dimensão espacial da localização do novo corredor ecológico estabelecido pela conexão dessas terras protegidas. Basta imaginar que ele começa no Parque Indígena do Xingu ( MT/PA), segue pelo mosaico de Terra do Meio (PA), passa pelo Parque Nacional do Juruena (AM/MT), se estende pelo mosaico de Apuí (AM), terminando no Parque Nacional dos Campos Amazônicos (AM/RO). Este último, a primeira área de proteção integral na região dos campos naturais da Amazônia e um refúgio de aves migratórias ameaçado pelo avanço da agricultura mecanizada.  Desenvolvimento Sustentável Tanto o mosaico de Apuí (AM), quanto o da Terra do Meio (PA), são compostos por áreas de proteção integral (parques), que se destinam à pesquisa e ao ecoturismo, e por áreas de uso sustentável (florestas, reservas de desenvolvimento sustentável e reservas extrativistas), nas quais é permitido o manejo dos recursos naturais. A possibilidade do uso manejado da floresta é fundamental para garantir a melhoria da qualidade de vida das comunidades tradicionais da região. Muitos projetos de desenvolvimento sustentáveis também estão previstos para essas áreas. A grande maioria deve enfatizar a extração de produtos até então descartados pelo atual modelo de exploração da Amazônia, como: a castanha do Brasil, os óleos naturais (copaíba e andiroba) e a borracha. Os municípios que tiveram parte de seu território tomado pela criação dessas terras protegidas, também serão beneficiados com a lei do ICMS ecológico. Só na cidade de Apiacás, na qual está o Parque Nacional do Juruena, por exemplo, a arrecadação do imposto pode chegar a R$ 90 mil por mês.    Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza//index.cfm?uNewsID=2863
Capítulo V Sistemas Complexos
Agrossilvicultura Agrossilvicultura: Soma de sistemas produtivos multiplica os ganhos da propriedade   A agrossilvicultura promove uma interface entre a agricultura e a floresta, representando redução no custo de aplicação de agrotóxicos, diminuição das perdas de solo e manutenção dos nutrientes, uma vez que a terra permanece com cobertura florestal por mais tempo. Além disso, contribui para gerar uma receita adicional para a propriedade. As bases da agrossilvicultura, como o próprio nome sugere, estão fundamentadas na silvicultura (estudo e exploração de florestas),agricultura, zootecnia, no manejo do solo e em outras disciplinas ligadas ao uso da terra. Seus objetivos mais amplos são: produção de alimentos e de produtos florestais (madeireiros e não-madeireiros); produção de matéria orgânica; melhoria da paisagem; incremento da biodiversidade; conservação ambiental; formação de cercas vivas; quebra-ventos e sombra para criação animal. Um sistema agropecuário é visto como uma entidade organizada, com o propósito de usar os recursos naturais para obter produtos e benefícios agrícolas. A agrossilvicultura é utilizada para designar um amplo conjunto de sistemas produtivos que combinam espécies agrícolas ou animais com espécies florestais. Assim, busca conciliar a produção com a conservação dos recursos naturais, em bases agroecológicas. Nesse sistema, as plantas são levadas a ocuparem nichos diferenciados, de forma a não competir entre si durante a sucessão natural que ocorre no local. A utilização de árvores nas propriedades agrícolas aumenta a capacidade de armazenamento de água nos solos, diversifica a paisagem, tornando-a mais estável às intempéries. Também propicia alternativas de geração de renda e trabalho, pela colheita de madeira e de produtos não-madeireiros. Sustentabilidade na Agricultura Fonte: www.bunge.com.br/sustentabilidade/.   Www.originals/agrossivilvicutura._colheita   Agrossilvicultura  Agrossilvicultura: Soma de sistemas produtivos multiplica os ganhos da  A agrossilvicultura promove uma interface entre a agricultura e a floresta, representando redução no custo de aplicação de agrotóxicos, diminuição das perdas de solo e manutenção dos nutrientes, uma vez que a terra permanece com cobertura florestal por mais tempo. Além disso, contribui para gerar uma receita adicional para a propriedade. As bases da agrossilvicultura, como o próprio nome sugere, estão fundamentadas na silvicultura (estudo e exploração de florestas),agricultura, zootecnia, no manejo do solo e em outras disciplinas ligadas ao uso da terra. Seus objetivos mais amplos são: produção de alimentos e de produtos florestais (madeireiros e não-madeireiros); produção de matéria orgânica; melhoria da paisagem; incremento da biodiversidade; conservação ambiental; formação de cercas vivas; quebra-ventos e sombra para criação animal. Um sistema agropecuário é visto como uma entidade organizada, com o propósito de usar os recursos naturais para obter produtos e benefícios agrícolas. A agrossilvicultura é utilizada para designar um amplo conjunto de sistemas produtivos que combinam espécies agrícolas ou animais com espécies florestais. Assim, busca conciliar a produção com a conservação dos recursos naturais, em bases agroecológicas. Nesse sistema, as plantas são levadas a ocuparem nichos diferenciados, de forma a não competir entre si durante a sucessão natural que ocorre no local. A utilização de árvores nas propriedades agrícolas aumenta a capacidade de armazenamento de água nos solos, diversifica a paisagem, tornando-a mais estável às intempéries. Também propicia alternativas de geração de renda e trabalho, pela colheita de madeira e de produtos não-madeireiros. Sustentabilidade na Agricultura Fonte: www.bunge.com.br/sustentabilidade/.   Www.originals/agrossivilvicutura._colheita
SISTEMAS AGROFLORESTAIS   O que é Sistema Agroflorestal ?   CONCEITO    Sistema agroflorestal é uma forma de uso da terra na qual se combinam espécies arbóreas lenhosas (frutíferas e/ou madeireiras) animais, de forma com cultivos agrícolas e/ou simultânea ou em seqüência temporal e que interagem econômica e ecologicamente. Um aspecto que determina a sustentabilidade desses sistemas é a presença das árvores, que têm a capacidade de capturar nutrientes de camadas mais profundas do solo, reciclando-os eficientemente e proporcionando maior cobertura e conservação dos recursos edáficos.  O Sistema Agroflorestal objetiva otimizar a produção por unidade de área, com o uso mais eficiente dos recursos (solo, água, luz, etc.), da diversificação de produção e da interação positiva entre os componentes. POTENCIAL PARA USO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS  Sistemas Agroflorestais fazem parte das diretrizes centrais de desenvolvimento rural sustentável, pois podem ser implantados em áreas alteradas por atividades agrícolas malsucedidas, contribuindo para a redução do desmatamento de novas áreas de floresta. É uma opção estratégica para produtores familiares, graças à diversificação da produção e rentabilidade. Além disso, fornecem numerosos serviços socioambientais, que podem ser valorados, com potencial de serem convertidos em créditos ambientais e, assim, aumentar o valor agregado da propriedade agrícola TIPOS DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS    1. Sistemas agrossilviculturais - combinam árvores com cultivos agrícolas anuais.   2. Sistemas agrossilvipastoris - combinam árvores com cultivos agrícolas e animais    3. Sistemas silvipastoris - combinam árvores e pastagem (animais).   Fonte :http://www.cpaa.embrapa.br/portfolio/sistemadeproducao/prosiaf/SISAFpagina/WebSisaf/SISAF1.php  
Permacultura   O que é a Permacultura?   "PermanentAgriculture" em inglês - nasceu na cabeça de Bill Mollison, ex-professor universitário australiano, na década de 1970. Refugiado das loucuras da sociedade de consumo, Mollison percebeu que nem os cantos remotos do interior australiano onde morava seria poupado do colapso planetário iminente - a flora e a fauna estavam diminuindo sensivelmente..."Resolvi", falou Mollison na sua passagem pelo Brasil em junho de 1992, "que, se voltasse para o mundo, voltaria com uma coisa muito positiva" . Foi assim que nasceram a idéia de criar sistemas de florestas produtivas para substituir as monoculturas de trigo e soja, responsáveis pelo desmatamento mundial. Observando e imitando as formas de florestas naturais do lugar, revelou-se possível a criação de sistemas altamente produtivos, estáveis e recuperadores dos ecossistemas locais. Depois de dez anos implantando, com grande sucesso, tais sistemas em todos os continentes, Mollison e seus colaboradores perceberam que não adianta concentrar-se em sistemas naturais sem considerar os outros sistemas tão vitais para a sobrevivência humana: sistemas monetários, urbanos (arquitetura, reciclagem de lixo e águas), sociais e de crenças. A "PermanentCulture". Hoje a permacultura conta com mais de 10.000 praticantes em todos os continentes e mais de 220 professores trabalhando em tempo integral. A permacultura chegou ao Brasil através do primeiro curso dado por Bill Mollison, em Porto Alegre. Hoje existe uma equipe de profissionais - agrônomos, engenheiros, arquitetos, etc. - que estão se aprofundando nestas idéias e que já fundaram o primeiro sistema LETS de troca de serviços da América Latina. Baseada na prática de "Cuidar da Terra, cuidar dos homens e compartilhar os excedentes" (quer sejam dinheiro, tempo ou informações). A permacultura ousa acreditar na possibilidade da abundância para toda a humanidade através do uso intensivo de todos os espaços, através do aproveitamento e geração de energia, da reciclagem de todos os produtos (acabando assim com a poluição) e através da cooperação entre os homens para resolver os grandes e perigosos problemas que hoje assolam o planeta. Fonte: http://www.cca.ufsc.br/permacultura/   Fonte: http://1.bp.blogspot.com/permacultura  Fonte: ecostudy.files.wordpress.com/2008/11/permacultura3.jpg

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Revista Jovem Aprendiz Rural 2011

  • 1.
  • 2. ÍNDICE Apresentação Capítulo I - Racionalização do Uso de Insumos. 1. Aptidão Agrícola do Solo................05 2. Sistemas de Preparo do Solo...........06 3. Análise e Correção do Solo.............07 4. Manejo Integrado Solo e Água......08 5. Plantio Direto.............................09,10 6. Manejo Integrado Pragas (MIP)......11 Capítulo II - Substituição de Insumos. 1. Fosfatos .........................................14 2. Farinha de Osso..............................15 3. Termofosfatos................................16 4. FTE como fonte Micronutrientes. ........................................................17,18 5. Cinzas de Madeira..........................19 6. Estercos e Compostos.....................20 7. BiofertilizantesLíquidos.................21 8. Adubação Verde..............................22 9. Caldas Alternativas para controle de pragas..................................................23 10. Controle Biológico de Pragas .24,25 11. Medicamentos Fitoterápicos.........26 Capítulo III - Diversificação e Integração de Explorações. 1. Rotação de Culturas .......................28 2. Consórcio de Cultura e Cultura Intercalar ............................................29 3. Ciclagem de Nutrientes...................30 4. Integração Animal-Vegetal.............31 Capítulo IV - Redesenho da Paisagem 1. Cultivo em Aléias..........................33 2. Mata Ciliar.....................................34 3. Reserva Legal................................35 4. Refúgio Biológico ........................36 5. Corredor Ecológico........................37 Capítulo V—Sistemas Complexos. 1. Agrossilvicultura...........................39 2. Sistemas Agroflorestais.................40 3. Permacultura..................................41 4. Agrosilvipastoreio.........................42 5. Sistema Integrando Aquicultura....43
  • 3. Apresentação Esta é uma publicação (online) do Programa "Jovem Aprendiz Rural" - Pardinho/2011 executada pelos aprendizes matriculados no Programa e com a supervisão de seus instrutores. Elaborada como tarefa incorporada ao conteúdo programático, tal atividade visa, entre outras preocupações, iniciar o aprendiz na prática de elaboração de publicações - aqui, especialmente, uma revista virtual e um blog - sobre as práticas executadas no decorrer do curso e também sobre os temas de especial importância. Todas as tarefas aqui executadas foram iniciadas imediatamente após a conclusão do Projeto Articulador I, intitulado ‘Planejar e Programar a Produção Agropecuária’. Sendo assim, o leitor encontrará, nos cinco capítulos que se seguem, diferentes temas que dizem respeito às boas práticas existentes atualmente para o emprego na agricultura sustentável, eixo principal de nosso conteúdo programático. Reiterando que todo o material é fruto de pesquisas dos aprendizes e de seus instrutores, por meio de acessos a sites especializados na temática em questão, esperamos que gostem do que vão ler, já que é fruto de um esforço contínuo da dinâmica existente entre o processo de ensino e aprendizado. Saudações Instrutores. Rogéria Cristina Raniero Silva Wilson Sodré de Souza
  • 4. Capítulo I Racionalização do Uso de Insumos Capítulo I Racionalização do Uso de Insumos
  • 5. Aptidão agrícola do solo O uso adequado do solo é o primeiro passo em direção a uma agricultura sustentável. Para isso, deve se empregar os solos de acordo com sua capacidade de sustentação e produtividade econômica (Hudson, 1971), com a sua adaptabilidade para fins diversos, sem que sofra depauperamento pelos fatores de desgaste e empobrecimento. A avaliação das terras, tendo como preocupação básica prever sua aptidão agrícola, necessita ter, como ponto de partida, um inventário ou levantamento de solos. Estes levantamentos são a base para que se dê início a todo um processo de agricultura planejada, fincada em bases conservacionistas. Existem vários tipos de levantamentos envolvendo identificação de solos, dentre os quais os mais utilizados para aplicar o sistema de aptidão agrícola das terras são os levantamentos pedológicos e morfopedológicos. A utilização de um ou outro depende de vários fatores, dentre os quais os recursos de trabalho, a acessibilidade de área e a finalidade a que se destina o levantamento. http://www.slideshare.net/tsoria/levantamento-do-potencial-de-uso-agrcola-do-solo 1 - Horizonte 0 ou Manta-Morta: Tem no geral pouca espessura e aparece em zonas de muita vegetação.É constituido por restos de animais e de plantas.Existe uma grande actividade biológica2 - Horizonte A: De cor escura, tem grande quantidade de húmus de minhoca e matéria mineral.Nele habita um grande numero de seres vivos. 3 - Horizonte B: Tem no geral uma cor mais clara,sendo pobre em húmus, mas rico em matéria mineral. É também chamado sub-solo.4 - Horizonte C: É constituido por fragmentos de rocha alterada.5 - Rocha-Mãe: Rocha a partir da qual se formou o solo.Pedologia: - Ciência do solo que procura conhecer a génese e as suas caracteristicasfisico-quimicas. Fonte: http://jardinagem2008.blogspot.com/2008_12_01_archive.html
  • 6. SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO   É necessário o máximo de cuidado com a preparação do solo, que é um dos mais importantes componentes do custo de produção.   O preparo do solo é definido como um conjunto de operações agrícolas que envolvem a mobilização mecânica da camada arável (onde se desenvolve a maior fração do sistema radicular das plantas), promovendo o seu rompimento em torrões (agregados) de tamanho adequado, assim como a mistura ou a incorporação de material vegetal ou não, encontrado na superfície. Sendo um dos mais importantes componentes do custo de produção, o preparo do solo está relacionado com a sustentabilidade da agricultura, pois influencia a maioria das propriedades físicas do solo, afeta os processos biológicos e condiciona o estabelecimento, o desenvolvimento e a produção das plantas cultivadas. Para aumentar a produção das plantas, os sistemas de preparo têm de facilitar a conservação do solo e da água, criar condições que estimulem o desenvolvimento do sistema radicular das culturas e manter níveis favoráveis de matéria orgânica no solo.   Não existe uma receita de preparo do solo que possa ser aplicada com sucesso em qualquer situação. Sistemas de preparo do solo apropriados são específicos para o solo, o clima e para a espécie cultivada, sendo as suas adaptações influenciadas por fatores biofísicos e sócio-econômicos.   O preparo do solo pode ser decisivo para a produtividade das plantas cultivadas, dependendo do grau de sensibilidade destas às condições de solo. Na prática, com o advento da moto-mecanização no Brasil, observou-se que antes da implantação da maioria das culturas, os agricultores, baseados em recomendações técnicas provenientes de regiões onde os níveis de precipitação pluvial são mais amenos daqueles observados na maioria das regiões agrícolas do Brasil, utilizam sistemas de preparo que se caracterizam pela intensa mobilização e desagregação da camada superficial do solo, predispondo-o à rápida degradação e à erosão. A partir da tomada de consciência de que o preparo convencional do solo estava acelerando o desgaste do solo, foram desenvolvidos novos sistemas de preparo que levam em conta as características do solo, a pluviosidade da região e a disponibilidade de máquinas e equipamentos nas propriedades rurais. Estes sistemas, denominados conservacionistas, apresentam no plantio direto, onde ocorre a menor mobilização de solo possível, a modalidade de manejo considerada de excelência.   FONTE:http://www.grupocultivar.com.br/artigos/artigo.asp?id=232     agricolaibicatu.com/ma_6.html weblogs.escrever.org/index.php/mestrexaman/20.www.mfrural.com.br/  
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Manejo integrado de solo e água     Fornecer os conceitos básicos de manejo e conservação de água e solo, bem como abordar técnicas modernas de caracterização e mapeamento dos fatores que interferem na degradação e recuperação de água e solos. O Curso também objetiva apresentar técnicas avançadas de abordagem para tornar os sistemas de produção mais sustentáveis.   Princípios relacionados ao ciclo hidrológico associados à conservação de água e solo. Tipos de degradação e práticas de conservação do solo. Indicadores de sustentabilidade e custo ambiental da degradação do solo. Fundamentos de geoprocessamento aplicados ao manejo de solo e água.   Cisterna - Para aumentar a disponibilidade e melhorar a qualidade das águas para consumo humano no meio rural, a Embrapa Semi-Árido adaptou diferentes modelos de cisternas, que atualmente constituem a base do Programa de 1 milhão de Cisternas - P1MC, no Semi-Árido, do governo federal, atendendo, da mesma forma, a um milhão de famílias rurais . Antes, a maioria destas famílias era atendida por meio de carros-pipa, ou buscando água a longas distâncias, sem garantia tanto da disponibilidade quanto da qualidade das águas. Em pesquisas realizadas pela Embrapa Semi-Árido, juntamente com a Companhia Pernambucana de Saneamento, identificou-se a presença de coliformes nas águas de muitas cisternas. Diante disto, há necessidade de capacitação dessas famílias com relação ao manejo adequado da água, visando reduzir os riscos de contaminação.   Barragem subterrânea  A barragem subterrânea é uma tecnologia simples, porém requer um manejo adequado para sua operação e manutenção. Os custos de implantação variam em função de fatores como comprimento da parede, material utilizado, profundidade da camada impermeável, disponibilidade de mão-de-obra na família, entre outros.   Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos           Fonte imagens: http://www.comciencia.br Fonte imagens: http://www.comciencia.br   Manejo integrado de solo e água Fornecer os conceitos básicos de manejo e conservação de água e solo, bem como abordar técnicas modernas de caracterização e mapeamento dos fatores que interferem na degradação e recuperação de água e solos. O Curso também objetiva apresentar técnicas avançadas de abordagem para tornar os sistemas de produção mais sustentáveis. Princípios relacionados ao ciclo hidrológico associados à conservação de água e solo. Tipos de degradação e práticas de conservação do solo. Indicadores de sustentabilidade e custo ambiental da degradação do solo. Fundamentos de geoprocessamento aplicados ao manejo de solo e água. Cisterna - Para aumentar a disponibilidade e melhorar a qualidade das águas para consumo humano no meio rural, a Embrapa Semi-Árido adaptou diferentes modelos de cisternas, que atualmente constituem a base do Programa de 1 milhão de Cisternas - P1MC, no Semi-Árido, do governo federal, atendendo, da mesma forma, a um milhão de famílias rurais . Antes, a maioria destas famílias era atendida por meio de carros-pipa, ou buscando água a longas distâncias, sem garantia tanto da disponibilidade quanto da qualidade das águas. Em pesquisas realizadas pela Embrapa Semi-Árido, juntamente com a Companhia Pernambucana de Saneamento, identificou-se a presença de coliformes nas águas de muitas cisternas. Diante disto, há necessidade de capacitação dessas famílias com relação ao manejo adequado da água, visando reduzir os riscos de contaminação. Barragem subterrânea A barragem subterrânea é uma tecnologia simples, porém requer um manejo adequado para sua operação e manutenção. Os custos de implantação variam em função de fatores como comprimento da parede, material utilizado, profundidade da camada impermeável, disponibilidade de mão-de-obra na família, entre outros. Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos   Fonte imagens: http://www.comciencia.br Fonte imagens: http://www.comciencia.br Manejo integrado de solo e água Fornecer os conceitos básicos de manejo e conservação de água e solo, bem como abordar técnicas modernas de caracterização e mapeamento dos fatores que interferem na degradação e recuperação de água e solos. O Curso também objetiva apresentar técnicas avançadas de abordagem para tornar os sistemas de produção mais sustentáveis. Princípios relacionados ao ciclo hidrológico associados à conservação de água e solo. Tipos de degradação e práticas de conservação do solo. Indicadores de sustentabilidade e custo ambiental da degradação do solo. Fundamentos de geoprocessamento aplicados ao manejo de solo e água. Cisterna - Para aumentar a disponibilidade e melhorar a qualidade das águas para consumo humano no meio rural, a Embrapa Semi-Árido adaptou diferentes modelos de cisternas, que atualmente constituem a base do Programa de 1 milhão de Cisternas - P1MC, no Semi-Árido, do governo federal, atendendo, da mesma forma, a um milhão de famílias rurais . Antes, a maioria destas famílias era atendida por meio de carros-pipa, ou buscando água a longas distâncias, sem garantia tanto da disponibilidade quanto da qualidade das águas. Em pesquisas realizadas pela Embrapa Semi-Árido, juntamente com a Companhia Pernambucana de Saneamento, identificou-se a presença de coliformes nas águas de muitas cisternas. Diante disto, há necessidade de capacitação dessas famílias com relação ao manejo adequado da água, visando reduzir os riscos de contaminação. Barragem subterrânea A barragem subterrânea é uma tecnologia simples, porém requer um manejo adequado para sua operação e manutenção. Os custos de implantação variam em função de fatores como comprimento da parede, material utilizado, profundidade da camada impermeável, disponibilidade de mão-de-obra na família, entre outros. Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos   Fonte imagens: http://www.comciencia.br Fonte imagens: http://www.comciencia.br
  • 11. Plantio Direto   SISTEMA PLANTIO DIRETO O Sistema Plantio Direto (SPD) é um sistema de manejo do solo onde a palha e os restos vegetais são deixados na superfície do solo. O solo é revolvido apenas no sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. As plantas infestantes são controladas por herbicidas. Não existe preparo do solo além da mobilização no sulco de plantio. Reduzir a erosão, melhorar as condições físicas e de fertilidade do solo, aumentar o teor de matéria orgânica, nutrientes e água armazenada no solo e diminuir o consumo de combustíveis com a manutenção da produtividade das culturas indicam o SPD como o sistema para alcançar a sustentabilidade da agricultura, com redução dos impactos ambientais.   VANTAGENS AGRONÔMICAS - Controle da erosão . Aumento da água armazenada no solo. - Redução da oscilação térmica. - Aumento da atividade biológica. - Aumento dos teores da matéria orgânica. - Melhoria da estrutura do solo.   CONTROLE DA EROSÃO O SPD é um sistema de manejo muito eficiente no controle da erosão. A palha sobre a superfície protege o solo contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo a desagregação e o selamento da superfície, garantindo maior infiltração de água e menor arraste de terra. As perdas de nutrientes, proporcionais às perdas de terra e água, são também menores no SPD. Considerando a área ocupada por culturas anuais no Estado de São Paulo, cerca de 2.800.000 ha, calcula-se que, sob sistemas convencionais de cultivo, seriam perdidas, anualmente, 33 milhões de toneladas de terra e 4 3 bilhões de m de água na forma de enxurrada. Em SPD essas perdas anuais seriam reduzidas significativamente. TEMPERATURA E UMIDADE DO SOLO O SPD se beneficia com a cobertura do solo pela palha e com a pouca mobilização da superfície.
  • 12.
  • 13. Manejo Integrado de Pragas   Um dos objetivos da produção integrada é manejar a cultura para que as plantas possam expressar sua resistência natural às pragas e patógenos e possam ser protegidos os organismos benéficos.  Nesse sistema, deve-se conciliar diversos métodos de controle, levando-se em consideração o custo de produção e o impacto sobre o ambiente, reduzindo ao máximo o uso de agroquímicos. Na produção integrada deve-se favorecer a adoção de métodos não químicos ou alternativos tais como feromônios, biopesticidas, erradicação de hospedeiros alternativos, retirada e queima das partes vegetais afetadas. Monitoramento de Pragas   Mosca-das-frutas: O monitoramento pode ser efetuado instalando-se frascos caça-mosca modelo Valenciano e usando como atrativo o suco de uva a 25%. O controle com isca tóxica deve ser iniciado quando houver presença da praga no pomar e as frutas apresentarem tamanho superior a 1,5 cm de diâmetro. A aplicação de inseticidas em cobertura só deve ocorrer quando for constatado o nível de 0,5 moscas/frasco/dia, utilizando inseticidas com ação de profundidade. A isca deve ser aplicada pelo menos duas vezes por semana, intensificando na periferia do pomar, nos pontos de entrada da mosca.   Lagarta enroladeira: Para o monitoramento, recomenda-se utilizar uma armadilha com feromônio para cada 5 ha, instalando no início de setembro e mantendo-a até a colheita da última cultivar.     Em pomares menores, deve-se aumentar a densidade, de modo a  haver no mínimo duas armadilhas por talhão. O controle da praga deve ser feito quando houver captura superior a 20 machos/armadilha/semana. É importante analisar o monitoramento por talhão, aplicando inseticida apenas naqueles com níveis críticos.   Grafolita: Para o monitoramento, deve-se utilizar uma armadilha com feromônio para cada 3 a 5 ha, instalando-a no final de agosto  e mantendo-a até a colheita. Em pomares menores, deve-se aumentar a densidade, devendo haver no mínimo 2 por talhão.     O controle da praga deve ser feito quando houver captura superior a 30 machos/armadilha/semana. Cochonilha: Deve-se identificar e registrar a presença das larvas (provavelmente entre setembro e novembro) e efetuar aplicações localizadas nos focos usando inseticida fosforado. O óleo mineral aplicado para quebra de dormência ajuda a controlar a cochonilha.   Pulgão lanígero: Efetuar a identificação dos focos controlando-os com dimetoato até a primeira quinzena de novembro.   Fonte: http://ecoproducers.com/magazine/index.php?option=com_alphacontent&section=20&cat=45
  • 14. Manejo das doenças A profilaxia é um dos componentes mais importantes e será prática obrigatória no controle das doenças. Após a poda, raleio e colheita, os restos vegetais devem ser destruídos, triturados e a seguir retirados do pomar ou incorporados ao solo da entrelinha após serem umedecidos com uma solução de uréia (1%) ou com suspensão de esterco.      A decisão sobre o tipo de tratamento fungicida e a ocasião de executá-lo deverá ser embasada nas características da doença, nas informações das Estações de Aviso e nas condições meteorológicas que ocorrem no pomar.  Os tratamentos com fungicidas de contato serão repetidos a cada sete dias ou 25 mm de chuva no controle de sarna, a cada 10 dias ou 35 mm no caso das outras doenças na cv. Gala e a cada 10 dias ou 50 mm na cv. Fuji.       Tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários   Na PIM, devem ser feitos, periodicamente, uma inspeção e controle dos pulverizadores em locais estruturados com equipamentos e métodos reconhecidos internacionalmente, para melhorar a qualidade e eficiência dos tratamentos realizados, assim como diminuir os desperdícios de produtos e contaminação do ambiente.       Quando se utilizam produtos na formulação líquida, estes podem ser adicionados diretamente no tanque com a quantidade de água desejada. Para produtos na formulação pó molhável deve-se fazer uma pré-diluição, agitando-se até a completa suspensão do produto.       No manejo dos agroquímicos devem ser cumpridas integralmente as normas de segurança individual e de proteção ao consumidor e ao meio ambiente. · colher a fruta no momento correto;  · eliminar fontes de inóculo no pomar;  · manipular cuidadosamente a fruta na colheita, transporte, classificação e embalagem;  realizar limpeza e desinfestação ou sanitização de instalações, câmaras frias,   Fonte: sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/.../pragas.htm  
  • 16. Fosfatos Foi liberado o uso de fosfatos não tradicionais para a alimentação do gado, como os de rocha e o superfosfato triplo. Pesquisadores da Embrapa Gado de Corte alertam para algumas recomendações. Uma portaria do Ministério da Agricultura e do Abastecimento - MAA, de fevereiro deste ano, liberou a utilização de fosfatos (fontes de fósforo) não tradicionais na alimentação de bovinos. É o caso de fosfatos de rocha e do Superfosfato triplo. Essa decisão há muito vinha sendo cobrada por pecuaristas como uma alternativa para baratear os custos com misturas minerais, embora produtores de suplementos minerais venham afirmando que a substituição da fonte de fósforo tem efeito mínimo no custo do suplemento, especialmente no caso do Superfosfato triplo. Pesquisadores da Embrapa Gado de Corte, alertam para cuidados a serem tomados. Alguns são a necessidade de controle das matérias-primas que serão usadas no preparo das misturas, a busca de orientação técnica e o perigo de substituição indevida de componentes para não exceder os limites de tolerância do animal. Recentemente, a Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo do MAA, em instrução normativa, especificou as formas de utilização e preparo das formulações contendo fosfatos. De um modo geral, as pastagens brasileiras são deficientes em fósforo. Essa deficiência provoca perda de peso e redução na produção de vacas de cria. O gado pode receber esse elemento ao consumir misturas minerais balanceadas contendo fosfatos. O bicálcico é o mais comumente utilizado. Fosfatos como os de rocha (tapira, de patos, de araxá) podem ser utilizados em certas situações, como na terminação em confinamento, mas são potencialmente tóxicos, especialmente para animais jovens e vacas de cria. Eles contém mais baixa quantidade de fósforo disponível ao gado se comparado às fontes tradicionais e alta taxa de flúor. O flúor é tóxico para os bovinos e afeta, principalmente, os ossos e dentes do animal. Em médio e longo prazos, o efeito dessa acumulação de flúor pode se manifestar por lesões nas áreas afetadas, manqueira, fraturas e diminuição do consumo de alimentos, causando a perda de peso animal. Além disso, misturas contendo alto teor de fosfato de rocha não são agradáveis ao paladar animal. Para que o gado coma uma quantidade suficiente de mistura para suprir suas necessidades, ela deve estar bem balanceada e ser consumida nas quantidades adequadas. Fonte: http://www.senarpr.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9&Itemid=11#
  • 17. Farinha de osso Segundo Paulo EspíndolaTrani, pesquisador do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), os adubos orgânicos – classificação na qual se encaixa esta farinha – não têm alguns efeitos danosos dos fertilizantes químicos, como a salinização e a acidificação dos terrenos. Trani vê também outro aspecto positivo: a liberação gradual e constante de vários nutrientes para os vegetais, como o nitrogênio. “Alguns fertilizantes químicos liberam as substâncias muito rapidamente. Assim, apenas parte delas é absorvida pela planta, enquanto outra se perde, levada pela chuva”, explica Trani. E os benefícios, segundo o pesquisador, não param por aí. Esta farinha ajuda a manter e melhorar o equilíbrio de microorganismos úteis ao solo e possibilita o controle de diversos nematóides, através do aumento de fungos inimigos desse tipo de parasitos. “Trata-se de um controle biológico”, ressalta. Apesar dos benefícios, alguns empecilhos fazem com que o produto não seja usado em larga escala no Brasil. O primeiro obstáculo é o custo, mais elevado por causa do transporte. Como as farinhas têm menor concentração de nutrientes do que os adubos químicos torna-se necessária a aplicação de um volume maior nas lavouras. Conseqüentemente, o frete encarece. Outro motivo é a insuficiência do produto no mercado. A quantidade de fabricantes é muito pequena.  Nos frigoríficos, os ossos que sobram do processo de produção de carne bovina são vendidos para indústrias e também para o mercado de artesanato. A farinha de ossos bovinos é o principal fertilizante orgânico fonte de fósforo, elemento absorvido pelas raízes das plantas e determinante para o aumento da produtividade das culturas. A concentração da substância no produto está em torno de 27%.. Fonte: http://blogvisao.wordpress.com/2007/05/17/meio-ambiente-farinha-de-ossos-bovinos-melhor-que-adubos-qumicos/   Farinha de osso Segundo Paulo Espíndola Trani, pesquisador do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), os adubos orgânicos – classificação na qual se encaixa esta farinha – não têm alguns efeitos danosos dos fertilizantes químicos, como a salinização e a acidificação dos terrenos. Trani vê também outro aspecto positivo: a liberação gradual e constante de vários nutrientes para os vegetais, como o nitrogênio. “Alguns fertilizantes químicos liberam as substâncias muito rapidamente. Assim, apenas parte delas é absorvida pela planta, enquanto outra se perde, levada pela chuva”, explica Trani. E os benefícios, segundo o pesquisador, não param por aí. Esta farinha ajuda a manter e melhorar o equilíbrio de microorganismos úteis ao solo e possibilita o controle de diversos nematóides, através do aumento de fungos inimigos desse tipo de parasitos. “Trata-se de um controle biológico”, ressalta. Apesar dos benefícios, alguns empecilhos fazem com que o produto não seja usado em larga escala no Brasil. O primeiro obstáculo é o custo, mais elevado por causa do transporte. Como as farinhas têm menor concentração de nutrientes do que os adubos químicos torna-se necessária a aplicação de um volume maior nas lavouras. Conseqüentemente, o frete encarece. Outro motivo é a insuficiência do produto no mercado. A quantidade de fabricantes é muito pequena.Nos frigoríficos, os ossos que sobram do processo de produção de carne bovina são vendidos para indústrias e também para o mercado de artesanato. A farinha de ossos bovinos é o principal fertilizante orgânico fonte de fósforo, elemento absorvido pelas raízes das plantas e determinante para o aumento da produtividade das culturas. A concentração da substância no produto está em torno de 27%. http://blogvisao.wordpress.com/2007/05/17/meio-ambiente-farinha-de-ossos-bovinos-melhor-que-adubos-qumicos/ 
  • 18. TERMOFOSFATOS Os termofosfatos são os produtos fertilizantes que utilizam processo de tratamento térmico para a solubilização do fósforo contido nos constituintes minerais de materiais tais como a apatita, colocando-o em uma forma mais disponível para os vegetais. Na forma de apatita o fósforo não é disponível aos vegetais devendo sofrer alguma transformação química para poder ser usado como fertilizante. Esta transformação ocorre industrialmente por duas rotas processuais básicas, a saber: a via úmida e a via seca. Os processos por via úmida consistem no ataque da rocha por um ácido mineral forte (sulfúrico ou nítrico). Os processos por via seca consistem no tratamento térmico da rocha, com ou sem adição de outros materiais. No Brasil é produzido em escala industrial e comercializado o termofosfato chamado magnesiano fundido (via seca), o qual esse trabalho enfocará..   Considerando-se a diversidade de solos, climas e culturas abrangidas pela agropecuária brasileira, é perfeitamente válida a produção e o consumo de várias formas de fertilizantes fosfatados. Sabe-se que para culturas de ciclo curto (anuais e bianuais) a eficiência dos fertilizantes fosfatados é proporcional à parcela do fósforo solúvel presente no mesmo. Por outro lado, não é menos verdade que existe efeito residual, ou seja, a parcela não solúvel (ou pelo menos parte dela) acaba sendo aproveitada a longo prazo por culturas perenes ou por cultivos sucessivos. Neste quadro, pode-se concluir que os termofosfatos representam uma excelente opção agronômica para os solos tropicais ácidos, justificando ações para sua produção em maior escala no País. Além disso, o Brasil é altamente dependente do mercado internacional no que se refere ao Enxofre, matéria-prima para a produção de ácido sulfúrico (utilizado no processo tradicional, a via úmida), uma vez que importa 85% de suas necessidades, tornando-se vulnerável em relação a este material considerado estratégico.   Dessa forma, fica claro que também do ponto de vista industrial e ambiental seria conveniente alterar o perfil de distribuição da produção de fertilizantes fosfatados no sentido de diminuir a participação dos produtos obtidos pela via sulfúrica, particularmente aqueles dependentes do ácido fosfórico.   No que se refere à região, devido à sua característica agrícola, torna-se bastante interessante a produção de fertilizantes na própria região, contribuindo assim significativamente para o desenvolvimento local. Deve-se registrar, por fim, que a maior restrição feita ao aumento da produção de termofosfatos no Brasil é o alto consumo de energia elétrica pelos processos produtivos, sendo um dos principais fatores a ser considerado na viabilização técnico - econômica deste produto.   Fonte: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000022000000200015&script=sci_arttext  
  • 19. FTE como fonte de Micronutrientes   Se essa pergunta for feita à grande maioria dos técnicos brasileiros e produtores rurais, possivelmente muitos deles não saberão a resposta. Se mudarmos o foco e perguntarmos ao ministério da agricultura, poderão nos dizer que existem no mercado basicamente uns quatro a cinco produtos: fritas (FTEs), óxidos, sulfatos, quelatos, dentre outros. O que eles não saberão dizer, com certeza, é o que as empresas de fertilizantes estão vendendo aos produtores brasileiros. Por quê ? Simplesmente porque a legislação brasileira quanto a micronutrientes é muita falha na questão. A legislação atual exige que os fertilizantes contendo micronutrientes devem apresentar garantia de solubilidade em ácidos concentrados e não em uma forma mais disponível às plantas, como água, por exemplo. Assim, a legislação vigente dá margem para colocação de produtos de má qualidade no mercado. Deve ser ressaltado que a questão está sendo discutida seriamente pela comunidade científica brasileira, a qual vem batalhando junto ao ministério da agricultura para mudar a legislação. Atualmente, se um vendedor de fritas (FTE) estiver vendendo algum tipo de subproduto industrial (“ferro velho”), os quais são muito solúveis em ácidos concentrados, ele não estará fora da lei. A pergunta é: será que esses materiais insolúveis em água têm algum aproveitamento, ou seja, será que a planta “está enxergando” esses nutrientes? Estudos desenvolvidos na ESALQ/USP, com algumas fontes de micronutrientes, confirmam o fato de que nem sempre o fertilizante dito solúvel (solubilidade em ácido: garantia exigida pela legislação), é disponível às plantas, como mostram os dados da Tabela 1 (Vale & Alcarde, 2002). Nesse trabalho houve redução da produtividade de arroz e milho com utilização de várias fontes comerciais de zinco, comparadas ao sulfato de zinco (100% solúvel em água). No campo, a eficiência desses produtos pode ser menor ainda, uma vez que esse trabalho foi desenvolvido em condições controladas, principalmente de umidade. Segundo outro estudo desenvolvido na ESALQ/USP por Vale & Alcarde (1999), os fertilizantes fritas (FTE) comercializados no Brasil não são realmente fritas, ou seja, os micronutrientes não estão fundidos com silicatos, característica do produto. De acordo com os pesquisadores, os produtos são obtidos da solubilização parcial de resíduos com ácido sulfúrico. Dessa forma, apresentam parte dos micronutrientes na forma de sulfato, de boa solubilidade, e parte como resíduo, de disponibilidade desconhecida. Tabela 1. Eficiência de fontes de Zn para o arroz e milho, comparado ao sulfato de zinco.
  • 20.   Fonte: Adaptado de Vale & Alcarde (2002). O que têm me preocupado como técnico é que muitos agricultores tem utilizado bastante as FTEs em pastagens; as famosas fórmulas de semeadura para milho, com 1% de Zn; dentre outras, sem preocupar com a origem e forma destes micronutrientes (Cu, Mn, Zn). E pior, muitos não fazem análise de solo para saber se realmente há necessidade dos produtos. Alguns técnicos e produtores também não confiam na análise de solo para micronutrientes, mesmo que a pesquisa aponte para a confiabilidade das mesmas. Essas análises podem não funcionar bem em locais que foram aplicados adubos com baixa solubilidade às plantas, principalmente quando são utilizados extratores ácidos para analisar o solo (HCl, Melhich). Nesse caso, a análise foliar muito utilizada para culturas perenes, pode auxiliar na tomada de decisão para a próxima safra de culturas anuais, ou na mesma safra, dependendo da agilidade do laboratório utilizado. Nesse caso, o histórico da área é fundamental. Antes de comprar qualquer produto é necessário pedir à empresa fornecedora a fórmula aberta, ou seja, a informação de quais as matérias-primas utilizadas na produção da referida fórmula. Apesar de os produtos como fritas e óxidos apresentarem menor solubilidade do que os sulfatos e quelatos, por exemplo, existem produtos no mercado de boa qualidade. No entanto, deve ser ressaltado que a eficiência dos primeiros sempre irá depender da granulometria do produto (mais fino melhor) e de condições mais ácidas, a qual favorece a solubilização do produto. Por outro lado, condições muito ácidas não são adequadas para desenvolvimento da maioria das culturas. Para tomada de decisão sobre qual fonte de micronutriente comprar é importante analisar os produtos, não em ácido como exigido pela legislação, mas em formas que representem formas disponíveis às plantas, como o citrato neutro de amônio, por exemplo (Vale & Alcarde, 2002).   Fonte: http://www.rehagro.com.br/siterehagro/publicacao.do?cdnoticia=85  
  • 21. Cinzas de madeira   A cinza de madeira é um material rico em potássio, que pode ser testado na mistura com outros produtos naturais, para controle de pragas e até algumas doenças. Para o combate a  lagartas e vaquinhas dos melões.  Testar nas condições locais a seguinte formula:  0,5 copo de cinza de madeira, 0,5 copo de cal virgem e quatro litros de água. A cinza deve ser colocada antes em água, deixando repousar pelo menos 24 horas, coada, misturada com a cal virgem hidratada e  pulverizada.  Para o preparo de maiores quantidades de calda, pode ser preparado: 1,0 kg. de cinza de madeira + 1,0 kg de cal e 100 litros de água. A adição de soro de leite (1 a 2%) na mistura de cinza com água pode favorecer o seu efeito no combate contra pragas e moléstias.   Fonte: http://www.sna.agr.br/verde_organica_dicas.htm   As cinzas de madeira e carvão são um material também relativamente abundante e que apresenta uma elevada capacidade de fornecer nutrientes e também corrigir o pH do solo, promovendo uma elevação do ph de forma mais rápida que o calcário agrícola. As cinzas são o material, predominantemente inorgânico, que sobram após a queima completa de madeira e de carvão vegetal, não recomendamos a utilização de cinzas de nenhum outro tipo de material, principalmente de processos industriais, pois podem conter metais pesados e ou outras substâncias tóxicas. As melhores cinzas são aquelas de fornos a lenha, sejam caseiros ou de padarias e pizzarias. As cinzas de churrasqueiras, basicamente produzidas com carvão, seja de churrasqueiras caseiras, aquelas do churrasco de domingo, ou de churrascarias e restaurantes. Após a combustão completa de madeira ou carvão vegetal, o material que resta, denominado de cinzas constitui todos os minerais inorganicos e não voláteis, que ficam, na forma de óxidos ou de sais inorgânicos. Os principais constituintes das cinzas são os metais alcalino e alcalino terrosos, a maioria de minerais nutrientes de plantas, como K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn, Mn, etc, mas também outros, não tão benéficos, como Na e Al. Fósforo e enxofre, como outros elementos ficam na forma de sais, como fosfatos e sulfatos.   foto1: http://clubededesbravadoresdiamantedesangue.blogspot.com/2010/02/por-que-o-fogo-queima.html   foto2:http://pt.dreamstime.com/fotograf-iacutea-de-archivo-las-cenizas-en-la-tierra-despu-eacutes-de-queman-a-lo-largo-de-la-noche-image6720212    
  • 22. Estercos e Compostos  Os adubos orgânicos, ou seja, os estercos, composto e resíduos vegetais industrializados, um tanto esquecidos durante muito tempo estão, novamente, merecendo a atenção dos agricultores, principalmente devido ao elevado custo dos fertilizantes químicos e ao mal que alguns deles podem trazer a natureza.   Muitas são as fontes de matéria orgânica, mas, entre as principais, economicamente, temos: ► Adubos verdes - leguminosas, principalmente; ► Estercos de animais - depois de curtidos; ► Vinhoto ou vinhaça; ► Linhito - depois de preparado como adubo; ► Turfa; ► Composto - produzido em usinas de lixo das cidades ou, então, preparados nas propriedades rurais, com materiais nelas encontrados, como resíduos animais e vegetais. Temos, ainda, como um excelente adubo orgânico, os resíduos obtidos dos biodisgestores, após a produção de gás. O composto é preparado, em volume, na seguinte proporção: 01 parte de esterco de qualquer animal e 02 partes de restos vegetais.   O esterco age como um inoculante de microorganismos e, em caso de necessidade, pode ser substituído e na mesma proporção (1:2). Por um composto feito anteriormente, mas que ainda esteja em fermentação. Também o composto de lixo pode se usado com o mesmo propósito e na mesma proporção que o obtido na propriedade rural.   A massa que estiver sendo trabalhada deve ser mantida sempre úmida, mas não encharcada. Além de ser o mais barato de todos os adubos, mesmo o vendido no comércio, o composto pode ser empregado, de um modo geral, em qualquer lavoura, sem a necessidade de adicionar fertilizantes minerais ou inorgânicos, como vem sendo provado em muitos sítios e fazendas e, também, em pesquisas.    Fonte: http://www.agripecus.com.br/texto_54.html   Fonte: http://www.todafruta.com.br/ Fonte: http://4.bp.blogspot.com/  
  • 23. BIOFERTILIZANTES LÍQUIDOS O biofertilizante líquido pode promover um perfeito estado nutricional ao vegetal, uma maior resistência e/ou tolerância a fitomoléstias, um efeito estimulador e fitohormonal, um efeito repelente e controlador de insetos-pragas fitófagos, um maior equilíbrio entre o vegetal e o ecossistema, e principalmente, não agride ao homem e nem aos animais domésticos e silvestres. Por não possuir qualquer tipo de resíduos tóxicos e contaminantes, tornando-se uma alternativa viável e acessível para uma alimentação mais saudável. O Biofertilizante Líquido foi desenvolvido por técnicos da EMATER-RIO e tem a finalidade de apresentar uma alternativa viável ao homem do campo, dando-lhe condições de produzir alimentos mais sadios, isentos de agrotóxicos e sem contaminar o meio ambiente, mantendo-se viável a qualidade de água e solo.   A forma de obtenção é simples e barata. Basta fermentar esterco fresco e urina, provenientes de animais ruminantes (bovinos, caprinos ou ovinos), em sistema fechado, com ausência de ar (anaeróbico ou metanogênico), de preferência oriundo de gado bovino leiteiro que possua uma alimentação mais balanceada e rica, aumentando a qualidade do produto.   O esterco e a urina são misturados em partes iguais com água pura, não clorada, e colocados em uma bombona plástica (200 litros), deixando-se um espaço vazio de 15 a 20 centímetros no seu interior, que servirá como câmara de acúmulo de gás metano. Na dificuldade de se obter a urina, pode-se substitui-la por água, ficando a mistura na proporção   A bombona é fechada hermeticamente e adapta-se à sua tampa uma mangueira plástica fina. A outra extremidade da mangueira é mergulhada em uma garrafa com água (selo d'água) para permitir a saída do gás metano produzido no sistema e evitar a entrada do oxigênio, o que alteraria o processo fermentativo e a qualidade final do produto.   A fermentação terá a duração de três a quatro semanas, dependendo da faixa de temperatura ambiente, sendo que em período de inverno esta fermentação poderá necessitar de mais uma semana para se completar. O material, após ser devidamente fermentado, deverá ser diluído em água, nas devidas concentrações de utilização, deixar decantar e coar em tela fina, e logo em seguida ser aplicado na lavoura, não devendo ser armazenado após sua diluição. Poderá também ser armazenado por um período de 30 a 60 dias, desde que permaneça dentro da bombona, no sistema fermentativo, não devendo ultrapassar muito este prazo, o que poderá reduzir a sua qualidade e propriedades  O biofertilizante líquido pode ser utilizado de diversas  maneiras,  sendo  que o método mais eficiente é a aplicação de pulverizações foliares,  as  quais promovem um efeito mais rápido.   Nas pulverizações, o  produto deverá cobrir totalmente as folhas e ramos  das  plantas, chegando  ao  ponto de escorrimento, para um maior contato do produto com a planta.   O efeito nutricional é obtido a partir das concentrações mais baixas (5% a 10%), para a obtenção de efeitos fungistático e bacteriostático deverão ser aplicado em concentrações mais elevadas (10% a 20%).   Em olericultura, em lavouras de ciclo curto, recomenda-se a aplicação semanal, em lavouras de ciclo médio, até seis meses, as aplicações deverão ser semanal ou quinzenal, e em lavouras de ciclo longo, até um ano, as aplicações poderão ser quinzenal ou mensal.    Fonte: http://upload.wikimedia.org/
  • 24. Adubação Verde Adubação  verde é uma prática agrícola que consiste no plantio de espécies capazes de reciclar os nutrientes para tornar o solo mais fértil e consequentemente mais produtivo. A Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, referência nas pesquisas com fixação biológica de nitrogênio, vem pesquisando o uso de plantas que servem como adubos verdes, em especial as leguminosas. Estas espécies são capazes de se associar a bactérias presentes no solo e transformar o nitrogênio do ar em compostos nitrogenados. O adubo verde pode reduzir ou até eliminar o uso de fertilizantes minerais nitrogenados, contribuindo assim para uma maior sustentabilidade da agricultura, garantindo a conservação de recursos naturais. Além da sustentabilidade, o uso de leguminosas como adubos verdes pode significar maior economia para o produtor. Os fertilizantes minerais nitrogenados oriundos do petróleo, um recurso não renovável, variam de preço de acordo com a cotação do dólar, o que significa instabilidade de valor no mercado. Para se ter uma idéia, 1 Kg de nitrogênio custa em média U$ 1,00. Quando se planta uma leguminosa que fixa o nitrogênio, o produtor só pagará pela primeira leva de sementes já que a partir daí poderá reproduzir as sementes, tornando-se mais independente. Não só as leguminosas são utilizadas como adubo verde, como outras espécies podem trazer outras vantagens. Suas raízes extraem nutrientes de camadas mais profundas do solo, trazendo-os para a superfície do terreno. Tais plantas formam ainda uma cobertura na terra, aumentando os teores de matéria orgânica e contribuindo desta forma para a conservação, para uma maior retenção de água e  redução da erosão.     É muito importante que o agricultor e o técnico sejam capazes de escolher espécies de adubos verdes adequadas para cada tipo de clima, solo e sistema de manejo das plantas cultivadas. A Embrapa Agrobiologia disponibiliza informações que podem auxiliar nesse processo de escolha, através do Banco de Dados de Leguminosas. O acesso é gratuito pelo site da unidade: www.cnpab.embrapa.br.   Fonte: www.cpab.embrapa.br  
  • 25. Caldas alternativas para controle de pragas   O ataque de pragas e doenças é um dos maiores problemas enfrentados por pequenos ou grandes Produtores de hortaliças. As plantas podem ser atacadas por uma ampla gama de patógenos e insetos. A aplicação de agrotóxicos é o meio mais usado para combater tanto pragas quanto doenças das hortaliças.Mas, além desses produtos custarem caro , a aplicação errada pode contaminar o trabalhador ,os próprios alimentos e o meio ambiente . Uma alternativa de baixo custo a mais segura para combater pragas e doenças das hortaliças é ouso de caldas Naturais, que podem ser preparadas pelo próprio agricultor ,usando produtos caseiro . Segundos o pesquisador Da Embrapa Rondônia , José Roberto vieira júnior ,existem alguns produtos naturais que podem ser usados nas lavouras e que têm menor toxidade do que os que os produtos químicos recomendados .”O risco é bem menor À saudade de quem está consumido e de quem está aplicando. Existem caldas à base de pimenta, de fumo,de cebola, de alho, entre outras “,explica.Mesmo utilizando produtos naturais,não se pode dispensar alguns cuidados na hora de preparar essas caldas,como o uso de luvas, óculos protetores,calça comprida e avental . Os produtos não devem ser ingeridos e precisam ser mantidos longe do alcance de crianças e animais. A equipe da Embrapa Rondônia apresenta duas receitas de caldas caseiras:uma, de fumo e extrato de pimentas vermelhas para o controle de pragas e a outra (caldas bordalesa)para o controle de doenças   I. CALDA SULFOCÁLCICA (controle de doenças, ácaros, cochonilhas e outros insetos) Material para 20 litros de calda: 5 Kg de enxofre + 2,5 Kg de cal virgem pura e bem calcinada (acima de 95% Ca O) + 2 tambores (com capacidade mínima de 40 litros) Modo de preparar: •Colocar 40 litros de água para ferver, num tambor de ferro ou latão; •Colocar 5 Kg de enxofre peneirado num segundo tambor (esmaltado de (Preferência ou de ferro, nunca de cobre), fora do fogo; •Adicionar (lentamente e ir mexendo) 5 litros de água quente e mais dois Colheres de espalhaste adesivo (1 copo de álcool ou cachaça ou leite) Sobre o enxofre peneirado, para facilitar a mistura. •Em seguida, agitar forte essa calda com um bastão de madeira, até formar Uma pasta   Fonte: http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2008/alternativas-caseiras-para-o-controle-de-pragas-e-doencas-das-hortalicas  Fonte da imagem: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/  
  • 26. Controle Biológico de Pragas O controle biológico consiste no emprego de um organismo (predador, parasita ou patógeno) que ataca outro que esteja causando danos econômicos às lavouras. Trata-se de uma estratégia muito utilizada em sistemas agros ecológicos, assim como na agricultura convencional que se vale do ManejoIntegrado de Pragas (MIP). No Brasil, embora o uso do controle biológico não seja uma prática generalizada entre os agricultores, há avanços significativos em alguns cultivos, devido aos esforços de órgãos estaduais de pesquisa e da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Um exemplo de sucesso é o controle da lagarta da soja ( Anticarsiagemmatallis) por meio do Baculovirusanticarsia. Essa prática foi lançada pelo Centro Nacional de Pesquisa da Soja em 1983 e, desde então, o produto foi utilizado em mais de dez milhões de hectares, proporcionando ao país uma economia estimada em cem milhões de dólares em agrotóxicos, sem considerar os benefícios ambientais resultantes da não-aplicação de mais de onze milhões de litros desses produtos.Para alcançar esses resultados, todo programa de controle biológico deve começar com o reconhecimento dos inimigos naturais da "praga-chave da cultura" (principal organismo que causa danos econômicos à lavouras).Uma vez identificada a espécie e o comportamento da "praga" em questão, o principal desafio dos centros de pesquisa diz respeito a reprodução desse inimigo natural em grandes quantidades e com custos reduzidos. Outras estratégia, consiste no desenvolvimento dentro da propriedade de práticas culturais ( consórcio e rotação de culturas, uso de plantas como "quebra-vento", cultivos em faixas, entre outros) que aumentem a diversidade de espécies e a estabilidade ecológica do sistema, dificultando a reprodução do organismo com potencial para se tornar uma "praga"Atualmente, nos programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP), existe uma tendência de caracterizá-lo não apenas como uma prática que propõe um manejo racional de agrotóxicos, mas também como um conjunto de práticas que inclua, além do próprio controle biológico, a rotação de culturas e o uso de variedades resistentes.   Embora o controle biológico traga respostas positivas na redução ou abandono do uso de agrotóxicos e na melhoria de renda dos agricultores, analisando o conjunto de experiências realizadas mundialmente, verifica-se que os resultados ainda estão concentrados em apenas alguns cultivos e, principalmente, no controle de insetos. Em outras palavras, ainda existe muito o que desenvolver nas áreas de controle de pragas e doenças. Vale ressaltar que, segundo os princípios do Agro ecologia a superação do problema do   ataque de pragas e doenças só será alcançada por meio de uma abordagem mais integrada dos sistemas de produção. Isso significa intervir sobre as causas do surgimento de pragas e doenças e aplicar o princípio da prevenção, buscando a relação do problema com a estrutura e fertilidade do solo, e com o desequilíbrio nutricional e metabólico das plantas. O controle biológico, assim como qualquer estratégia dentro de um sistema agro ecológico de produção jamais poderá ser um "fim em si mesmo", deve ser apenas o veículo para que o conhecimento e a experiência acumulados se manifestem na busca de soluções específicas para cada propriedade. Em outras palavras, nas propriedades agras ecológicas em vez dos microorganismos é o ser humano que deve atuar como o principal agente de controle biológico  
  • 27. Microorganismos utilizados no controle biológico de pragas.
  • 28. Medicamentos Fitoterápicos O que são fitoterápicos? Fitoterápicos são medicamentos feitos de partes de plantas cujos princípios ativos não foram purificados, como chás, extratos e tinturas. Segundo a ANVISA, alguns fitoterápicos podem auxiliar no tratamento de várias doenças. O uso de fitoterápicos remonta aos tempos ancestrais e seu uso na medicina popular sempre foi bem difundido, porém, hoje em dia, há uma abordagem científica desses medicamentos com estudos clínicos para verificar a eficácia. Muitas plantas medicinais bastante populares não tiveram sua eficácia comprovada e podem até ser tóxicas. Por isto, os medicamentos fitoterápicos devem ser preparados de forma correta e utilizados em doses e horários definidos. Como qualquer medicamento, as plantas também podem desencadear sérios efeitos colaterais. É comum a crença errônea de que os fitoterápicos, por serem provenientes de plantas, não acarretam riscos à saúde. Porém, os fitoterápicos são medicamentos, e como tal podem ter efeitos colaterais em potencial e devem ser usado sob orientação médica. A interação dos medicamentos fitoterápicos com drogas sintéticas é uma grande preocupação dos médicos. Para garantir maior segurança ao consumidor no Brasil, a ANVISA estabeleceu regras para a qualidade dos medicamentos fitoterápicos. Para isso, exige a reprodutibilidade dos fitoterápicos fabricados com os lotes desses medicamentos produzidos com a mesma quantidade de um conjunto de moléculas denominado marcador. Outro critério obrigatório é a comprovação da eficácia e segurança dos medicamentos fitoterápicos.  Fonte: http://www.copacabanarunners.net/fitoterapicos.html     O emprego de medicamento fitoterápicos em animais de produção, elimina ou minimiza o uso de produtos químicos , diminuindo o impacto dos resíduos no meio ambiente e nos produtos de origem animal como carne, leite e derivados. Em equinos, os fitoterápicos também tem uma ampla aplicação nas patologias mais frequentes, mas tem um diferencial muito importante – grande parte dos ativos de plantas medicinais são substância doping free, ou seja pode ser utilizadas de forma continua em animais de esporte que são submetidos periodicamente a exame antidoping.O uso racional e com conhecimento dos medicamentos fitoterápicos vem crescendo no mundo todo,amparado pela pesquisa de novos ativos e pela crescente busca de soluções menor agressivas para tratamento das patologias que acometem os animais  Fonte: http://www.fitovet.com/fitoterapia.html   www.atarde.com.br/cienciaevida/?p=6631www.todaperfeita.com.br/fitoterapicos-para-emagrecimento/  
  • 29. Capítulo III Diversificação e Integração de Explorações
  • 30.
  • 31. Consórcio de cultura   O consórcio de culturas é quando o agricultor utiliza uma mesma área de plantio com duas ou mais culturas. Nas pequenas propriedades, dada a pouca área disponível, os agricultores maximizam o rendimento e minimizam os custos consorciando o milho, que como sabes, é uma gramínia, com uma leguminosa, emgeral o feijão. Ultimamente, na consorciação, os pequenos produtores de leite estão substituindo os feijoeiros pela braquiária, integrando a pecuária com a lavoura de milho. Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100806170840AAEWspG   Cultura intercalar A cultura intercalar é uma importante fonte adicional de renda durante os dois primeiros anos de formação ou de renovação do cafezal. Culturas intercalares mais indicadas são: feijão, milho, soja, amendoim, arroz, abacaxi, batata doce e hortaliças. O número de linhas de culturas intercalares por rua de café depende da cultura a ser feita e do espaçamento do cafezal. É imprescindível a adubação tanto da cultura intercalar como do cafezal. Fonte: http://wiki.advfn.com/pt/Culturas_intercalares_e_arboriza%C3%A7%C3%A3o   Fonte:http://planetaorganico.com.br/ Fonte: http://www.aptaregional.sp.gov.br/
  • 32. Ciclagem de nutrientes Ciclagem de nutrientes no ecossistema natural As entradas de nutrientes no solo originárias do intemperismo e da decomposição de resíduos orgânicos são equivalentes às perdas originárias da lixiviação das bases, da assimilação pelas plantas e da mineralização da matéria orgânica (Folster & Khanna, 1997). Este processo onde a ciclagem dos nutrientes não sofre alterações é denominado equilíbrio dinâmico. Ciclagem de nutrientes nos agrossistemas Nos agrossistemas ocorre um desequilíbrio na ciclagem de nutrientes: os processos de mineralização, extração pelas plantas e perdas por erosão são maiores do que as entradas de nutrientes oriundos da decomposição da matéria orgânica do solo e processos biogeoquímicos, principalmente pela alteração dos minerais primários. O desequilíbrio na ciclagem de nutrientes acarretará em uma diminuição na agregação do solo, principalmente em função das sucessivas perturbações causadas pelo cultivo do solo e da redução dos agentes ligantes orgânicos. As principais conseqüências sobre as propriedades físicas do solo estão relacionadas ao aumento do processo de erosão, diminuição da infiltração e retenção de água, redução da aeração e aumento da temperatura nas camadas superficiais do solo. A interação desses fatores condicionará uma diminuição na fertilidade do solo (Vitousek & Sanford, 1986). Considerando as propriedades químicas do solo, pode-se dizer que a mineralização dos agentes ligantes orgânicos causam a ruptura dos agregados e libera nutrientes anteriormente indisponíveis para as plantas. Depois desta etapa, que ocorre logo após a mudança do uso da terra, inicia-se um período de diminuição do fluxo de nutrientes no solo, o qual está relacionado a redução do teor de matéria orgânica. Sustentabilidade agrícola Os processos de intemperismo e decomposição dos resíduos vegetais normalmente não são suficientes para suprir os nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas. O intemperismo é um processo natural lento (décadas ou séculos) de fornecimento de nutrientes ao solo. O processo de decomposição de resíduos, embora rápido, normalmente não suficiente para equilibrar as perdas nos agrossistemas. Isto porque as quantidades de restos culturais depositados na superfície do solo ou decorrente da decomposição das raízes dão quase sempre, inferiores àquelas introduzidas no ecossistema natural. Para compensar as perdas de nutrientes nos agrossistemas, o agricultor complementa o sistema com fertilizantes minerais ou orgânicos. A ciclagem de nutrientes é então reestabelecida ao nível da necessidade das plantas. Contudo, este procedimento pode acarrretar impactos ambientais como por exemplo a poluição hídrica ou aumento da concentração de metais pesados em níveis tóxicos no solo. As adoção de práticas alternativas de manejo, tais como o cultivo mínimo, plantio direto, podem de um lado reduzir as perdas e ao mesmo tempo aumentar as restituições de nutrientes ao sistema. Fonte: http://www.unicamp.br
  • 33. Integração animal-vegetal. Os agricultores familiares praticam a agricultura convencional com grande dependência de insumos industriais externos a propriedade. Esses insumos, além de caros, geram comprometimentos a saúde do homem e dos animais, assim como do solo e da água, sendo estas atividades ocorrendo justamente em área de Mata Atlântica causando grande impacto ambiental. Pelo exposto um projeto de integração de produção animal e vegetal em sistemas orgânicos de produção já se justifica , mas também há necessidade ainda de se garantir as condições mínimas para que, principalmente, os agricultores familiares, construam conhecimento em práticas e processos agroecológicos consolidando os saberes locais em conjunto dos técnicos e tornando perene o seu trabalho em sistemas de produção orgânica, agregando valor ao produto e, consequentemente, melhorando a renda familiar. A introdução de animais como parte integrada dos agroecossistemas tropicais é considerada essencial como prática agroecológica visando a transição para sistemas sustentáveis, visto que seus dejetos são fontes primordiais de matéria orgânica para fertilização das áreas de lavoura e de pastagens, via compostagem, além da melhor distribuição da renda do agricultor, principalmente daqueles com culturas estacionais, onde o produto de origem animal fornece proteína de qualidade e retorno mensal durante todo o ano. Assim o objetivo deste projeto é trabalhar com processos naturais ao invés de tentar dominá-los via artifícios e por minimizar o uso de recursos naturais não renováveis; tais como, o combustível fóssil utilizado para a manufatura de fertilizantes e pesticidas. Os princípios da agroecologia aplicados aos sistemas de produção orgânica também englobam altos padrões de bem-estar animal e o melhoramento da infra-estrutura de ambiente da propriedade. A proposta foi de integrar a criação animal nas unidades de produção agrícola orgânica de hortaliças dos cooperados da Associação de Produtores Orgânicos do Vale do Rio Preto - Horta Orgânica, utilizando práticas de bases agroecológicas. Como o projeto está em andamento, inicialmente foram introduzidos duas cabras leiteiras e 50 aves de postura para 10 agricultores no primeiro ano, depois para o restante: sendo 20 no segundo e 30 no terceiro ano, identificados conforme metodologia de construção participativa. Serão ainda utilizadas duas unidades de produção que já adotam o manejo em bases agroecológias com o unidades de referência. A partir dessas, pretende-se introduzir o manejo nas demais unidades de produção com o objetivo de torná-las unidades de produção auto-suficientes utilizando os resultados de pesquisa em tecnologias agroecológicas desenvolvidas na Fazendinha Agroecológica do KM 47-Embrapa Agrobiologia/Solos; CTUR/UFRRJ e Pesagro-Rio. Como resultados parciais obtidos, visto que o projeto vem sendo desenvolvido há quase dois anos sendo, porém no primeiro somente para implantação, observou-se com base na realidade local da região serrana do Rio que, a partir de simulações que a receita liquida da produção animal em transição é suficiente para cobrir todos os custos da produção vegetal com sobra de R$246,00 reais por ano que como valor bruto não é significativo. Entretanto foi constatado que houve um aumento da renda mensal do produtor rural integrado (vegetal + animal) em R$666,33 reais, representando um aumento em 43,4% sobre o valor de R$1535,00 reais mensais que eram obtidos apenas com a produção vegetal. Deve-se também ressaltar que o valor da produção vegetal é recebido no período de 8 meses, mas que no entanto deve ser utilizado em 12 meses. Fonte: http://www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/artigos/producao-animal-hortalicas.html
  • 34. Capítulo IV Redesenho da Paisagem
  • 35. CULTIVO EM ALÉIAS   O cultivo em aléias (alleycropping) é uma técnica muito útil para melhorar os solos pobres, que oferece forragem para os animais e protege o solo contra as chuvas fortes. O cultivo em aléias é uma forma simples de combinar árvores e culturas. São plantadas fileiras de árvores adequadas com uma distância de 5 metros entre as fileiras, geralmente semeando-se o solo diretamente no início da estação das chuvas. Entre as fileiras de árvores, as culturas ou hortaliças são plantadas como de costume. Em solos em declive, as fileiras são plantadas ao longo das curvas de nível – atravessando o declive. O cultivo em aléias também pode oferecer alguma proteção durante chuvas irregulares, pois as fileiras de árvores ajudam a segurar a chuva no solo. As sementes das árvores são plantadas próximas uma das outras, de maneira que as árvores jovens formem uma cerca viva. Se possível, tente misturar várias espécies diferentes para formar a cerca viva. Quando as árvores chegam à altura do ombro (1–2 metros de altura), elas são cortadas, deixando-se apenas 20–30 cm de altura. As folhas podem ser deixadas no solo, para se decomporem e proporcionarem nutrientes ao solo. Ou podem ser coletadas e usadas como forragem para os animais. Os tocos remanescentes rapidamente crescem de volta, e o corte pode ser repetido por muitos anos.   Fonte:ttp://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+61-70/Passo+a+Passo+70/Cultivo+em+al%C3%A9ias.htm   Fonte da foto: http://www.google.com.br/search?um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=647&tbm=isch&sa=1&q=Cultivo+em+aléias&aq=f&aqi=&aql=&oq=
  • 36. Mata Ciliar   As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio ecológico, oferecendo proteção para as águas e o solo, reduzindo o assoreamento de rios, lagos e represas e impedindo o aporte de poluentes para o meio aquático. Formam, além disso, corredores que contribuem para a conservação da biodiversidade; fornecem alimento e abrigo para a fauna; constituem barreiras naturais contra a disseminação de pragas e doenças da agricultura; e, durante seu crescimento, absorvem e fixam dióxido de carbono, um dos principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas que afetam o planeta  - - Saiba mais sobre o projeto de recuperação de matas ciliares.   O Estado de São Paulo desenvolve, desde 2005, o projeto de Recuperação de mata ciliar, que se iniciou na parceria com o Global Environment Facilite (GEF) do Banco Mundial, e agregou outras importantes ações e parcerias, tornando-se um dos 21 Projetos Ambientais Estratégicos da atual gestão da Secretaria do Meio Ambiente.Seu objetivo é desenvolver instrumentos e estratégias para viabilizar programas de recuperação de matas ciliares e outras iniciativas similares, com abrangência estadual e de longo prazo.    Fonte: http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam2/Default. aspx?idPagina=6373       Fonte: http://www.google.com.br/search?Tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=779&bih=389&q=mata+ciliar&btnG=Pesquisar+imagens&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=  
  • 37. RESERVA LEGAL Reserva Legal é a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, que não seja a de preservação permanente (APP). O Objetivo do decreto da Reserva Legal é a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, conservação da biodiversidade e o abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Ela varia de acordo com o bioma e o tamanho da propriedade e pode ser:   I – 80% da propriedade rural localizada na Amazônia Legal;   II –35% da propriedade rural localizada no bioma cerrado dentro dos estados que compõem a Amazônia Legal;   III- 20% nas propriedades rurais localizadas nas demais regiões do país.   O conceito de RESERVA LEGAL é dado pelo Código Florestal, em seu art. 1°, §2°, III, inserido pela MP n°. 2.166-67, de 24.08.2001, sendo: "área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.   Portanto, os proprietários terão que reservar uma parte da vegetação natural em sua propriedade para que o ecossistema seja protegido. Segundo o decreto 6514, que pune com rigor os crimes ambientais, o prazo para o produtor rural fazer a averbação da Reserva Legal é de um ano (até dezembro de 2009).   fonte::http://www.reservalegal.com.br/    
  • 38. Refúgio Biológico Bela Vista Refúgios Biológicos ORefúgio Biológico Bela Vistaéumaunidade de conservaçãopara receber milhares de plantas e animais desalojados quando da formação doreservatório de Itaipu. Localizado entre oParque Nacional do IguaçuaIlha Grande, desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente naTríplice Fronteira. É o mais antigo e bem-sucedido projeto nessa área. Além disso, a reserva integra uma espécie de corredor verde, que liga oParque Nacional do IguaçuGuaíra, passando pelas faixa de proteção (mata ciliar) doreservatório, nas margens brasileira eparaguaia, e totalizando 40 milhectares. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Refúgio_Biológico_Bela_Vista O Refúgio Biológico Bela Vista é um agradável passeio ecológico em Foz do Iguaçu. Na visitação, o turista poderá entrar em contato com diversas espécies de animais silvestres reproduzidos em cativeiro. É um passeio do Complexo Turístico da Itaipu Binacional. O Refúgio Biológico Bela Vista é uma unidade de preservação ambiental, pois abriga milhares de plantas e animais que foram prejudicados com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. O reservatório da hidrelétrica inundou mais rápido que o esperado, por isso foi necessário salvar e recolher rapidamente a riqueza natural que existia na região. Por causa dessa preservação, o Refúgio de Foz do Iguaçu não deve ser considerado como zoológico, mas uma unidade de conservação do ecossistema. O passeio em Foz do Iguaçu é feito através de trilhas na mata do refúgio. Nos cativeiros, o visitante encontra cobras, macacos prego, capivaras andando livremente, gambás, veados, aves e águias raras. Em uma área fechada, encontram-se animais de hábitos noturnos com iluminação especial e um dos animais símbolos de Foz do Iguaçu: a onça pintada. Mais de 35 espécies de animais já foram reproduzidas nos cativeiros do refúgio e inseridas novamente nos habitats naturais. É um lugar para diversão com a família, onde os visitantes ficaram impressionados com os animais dóceis que caminham livremente pela mata do Refúgio Bela Vista, próximo à Itaipu Binacional Refúgios Biológicos  ORefúgio Biológico Bela Vistaé umaunidade de conservaçãopara receber milhares de plantas e animais desalojados quando da formação doreservatório de Itaipu. Localizado entre oParque Nacional do IguaçuaIlha Grande, desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente naTríplice Fronteira. É o mais antigo e bem-sucedido projeto nessa área. Além disso, a reserva integra uma espécie de corredor verde, que liga oParque Nacional do IguaçuGuaíra, passando pelas faixa de proteção (mata ciliar) doreservatório, nas margens brasileira eparaguaia, e totalizando 40 milhectares. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Refúgio_Biológico_Bela_Vista O Refúgio Biológico Bela Vista é um agradável passeio ecológico em Foz do Iguaçu. Na visitação, o turista poderá entrar em contato com diversas espécies de animais silvestres reproduzidos em cativeiro. É um passeio do Complexo Turístico da Itaipu Binacional. O Refúgio Biológico Bela Vista é uma unidade de preservação ambiental, pois abriga milhares de plantas e animais que foram prejudicados com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. O reservatório da hidrelétrica inundou mais rápido que o esperado, por isso foi necessário salvar e recolher rapidamente a riqueza natural que existia na região. Por causa dessa preservação, o Refúgio de Foz do Iguaçu não deve ser considerado como zoológico, mas uma unidade de conservação do ecossistema. O passeio em Foz do Iguaçu é feito através de trilhas na mata do refúgio. Nos cativeiros, o visitante encontra cobras, macacos prego, capivaras andando livremente, gambás, veados, aves e águias raras. Em uma área fechada, encontram-se animais de hábitos noturnos com iluminação especial e um dos animais símbolos de Foz do Iguaçu: a onça pintada. Mais de 35 espécies de animais já foram reproduzidas nos cativeiros do refúgio e inseridas novamente nos habitats naturais. É um lugar para diversão com a família, onde os visitantes ficaram impressionados com os animais dóceis que caminham livremente pela mata do Refúgio Bela Vista, próximo à Itaipu Binacional Refúgios Biológicos  ORefúgio Biológico Bela Vistaé umaunidade de conservaçãopara receber milhares de plantas e animais desalojados quando da formação doreservatório de Itaipu. Localizado entre oParque Nacional do IguaçuaIlha Grande, desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente naTríplice Fronteira. É o mais antigo e bem-sucedido projeto nessa área. Além disso, a reserva integra uma espécie de corredor verde, que liga oParque Nacional do IguaçuGuaíra, passando pelas faixa de proteção (mata ciliar) doreservatório, nas margens brasileira eparaguaia, e totalizando 40 milhectares. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Refúgio_Biológico_Bela_Vista O Refúgio Biológico Bela Vista é um agradável passeio ecológico em Foz do Iguaçu. Na visitação, o turista poderá entrar em contato com diversas espécies de animais silvestres reproduzidos em cativeiro. É um passeio do Complexo Turístico da Itaipu Binacional. O Refúgio Biológico Bela Vista é uma unidade de preservação ambiental, pois abriga milhares de plantas e animais que foram prejudicados com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. O reservatório da hidrelétrica inundou mais rápido que o esperado, por isso foi necessário salvar e recolher rapidamente a riqueza natural que existia na região. Por causa dessa preservação, o Refúgio de Foz do Iguaçu não deve ser considerado como zoológico, mas uma unidade de conservação do ecossistema. O passeio em Foz do Iguaçu é feito através de trilhas na mata do refúgio. Nos cativeiros, o visitante encontra cobras, macacos prego, capivaras andando livremente, gambás, veados, aves e águias raras. Em uma área fechada, encontram-se animais de hábitos noturnos com iluminação especial e um dos animais símbolos de Foz do Iguaçu: a onça pintada. Mais de 35 espécies de animais já foram reproduzidas nos cativeiros do refúgio e inseridas novamente nos habitats naturais. É um lugar para diversão com a família, onde os visitantes ficaram impressionados com os animais dóceis que caminham livremente pela mata do Refúgio Bela Vista, próximo à Itaipu Binacional   Fonte:www.clickfozdoiguacu.com.br/.../refugio-biologico-bela-vista
  • 39. Corredor Ecológico   Corredores ecológicos são porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam, para sua sobrevivência, áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais. (Secretaria de Biodiversidade e Florestas)   O Parque do Juruena Uma das peças fundamentais para a formação do corredor meridional da Amazônia, foi a conexão do mosaico de UCs de Terra do Meio (PA) e Apuí (AM), por meio da criação do Parque Nacional do Juruena (AM/MT). Com 1,9 milhões de hectares (o terceiro maior do país), ele protege o equivalente a toda área desmatada na Amazônia nos anos de 2004/05. Não foi por coincidência que a assinatura de seu decreto de fundação tenha ocorrido no Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), como uma forma de celebrar a sua importância para a região. A expedição Juruena-Apuí, que tem percorrido grande parte da área dessa nova UCs, já conseguiu visualizar no Juruena espécies raras da Amazônia, como: o gavião real (Harpia harpyja) e a jaguatirica (Leoparduspardalis). Para se ter uma dimensão espacial da localização do novo corredor ecológico estabelecido pela conexão dessas terras protegidas. Basta imaginar que ele começa no Parque Indígena do Xingu ( MT/PA), segue pelo mosaico de Terra do Meio (PA), passa pelo Parque Nacional do Juruena (AM/MT), se estende pelo mosaico de Apuí (AM), terminando no Parque Nacional dos Campos Amazônicos (AM/RO). Este último, a primeira área de proteção integral na região dos campos naturais da Amazônia e um refúgio de aves migratórias ameaçado pelo avanço da agricultura mecanizada.   Desenvolvimento Sustentável Tanto o mosaico de Apuí (AM), quanto o da Terra do Meio (PA), são compostos por áreas de proteção integral (parques), que se destinam à pesquisa e ao ecoturismo, e por áreas de uso sustentável (florestas, reservas de desenvolvimento sustentável e reservas extrativistas), nas quais é permitido o manejo dos recursos naturais. A possibilidade do uso manejado da floresta é fundamental para garantir a melhoria da qualidade de vida das comunidades tradicionais da região. Muitos projetos de desenvolvimento sustentáveis também estão previstos para essas áreas. A grande maioria deve enfatizar a extração de produtos até então descartados pelo atual modelo de exploração da Amazônia, como: a castanha do Brasil, os óleos naturais (copaíba e andiroba) e a borracha. Os municípios que tiveram parte de seu território tomado pela criação dessas terras protegidas, também serão beneficiados com a lei do ICMS ecológico. Só na cidade de Apiacás, na qual está o Parque Nacional do Juruena, por exemplo, a arrecadação do imposto pode chegar a R$ 90 mil por mês.   Corredor Ecológico Corredores ecológicos são porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam, para sua sobrevivência, áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais. (Secretaria de Biodiversidade e Florestas) O Parque do Juruena Uma das peças fundamentais para a formação do corredor meridional da Amazônia, foi a conexão do mosaico de UCs de Terra do Meio (PA) e Apuí (AM), por meio da criação do Parque Nacional do Juruena (AM/MT). Com 1,9 milhões de hectares (o terceiro maior do país), ele protege o equivalente a toda área desmatada na Amazônia nos anos de 2004/05. Não foi por coincidência que a assinatura de seu decreto de fundação tenha ocorrido no Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), como uma forma de celebrar a sua importância para a região. A expedição Juruena-Apuí, que tem percorrido grande parte da área dessa nova UCs, já conseguiu visualizar no Juruena espécies raras da Amazônia, como: o gavião real (Harpia harpyja) e a jaguatirica (Leopardus pardalis). Para se ter uma dimensão espacial da localização do novo corredor ecológico estabelecido pela conexão dessas terras protegidas. Basta imaginar que ele começa no Parque Indígena do Xingu ( MT/PA), segue pelo mosaico de Terra do Meio (PA), passa pelo Parque Nacional do Juruena (AM/MT), se estende pelo mosaico de Apuí (AM), terminando no Parque Nacional dos Campos Amazônicos (AM/RO). Este último, a primeira área de proteção integral na região dos campos naturais da Amazônia e um refúgio de aves migratórias ameaçado pelo avanço da agricultura mecanizada. Desenvolvimento Sustentável Tanto o mosaico de Apuí (AM), quanto o da Terra do Meio (PA), são compostos por áreas de proteção integral (parques), que se destinam à pesquisa e ao ecoturismo, e por áreas de uso sustentável (florestas, reservas de desenvolvimento sustentável e reservas extrativistas), nas quais é permitido o manejo dos recursos naturais. A possibilidade do uso manejado da floresta é fundamental para garantir a melhoria da qualidade de vida das comunidades tradicionais da região. Muitos projetos de desenvolvimento sustentáveis também estão previstos para essas áreas. A grande maioria deve enfatizar a extração de produtos até então descartados pelo atual modelo de exploração da Amazônia, como: a castanha do Brasil, os óleos naturais (copaíba e andiroba) e a borracha. Os municípios que tiveram parte de seu território tomado pela criação dessas terras protegidas, também serão beneficiados com a lei do ICMS ecológico. Só na cidade de Apiacás, na qual está o Parque Nacional do Juruena, por exemplo, a arrecadação do imposto pode chegar a R$ 90 mil por mês.   Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza//index.cfm?uNewsID=2863
  • 40. Capítulo V Sistemas Complexos
  • 41. Agrossilvicultura Agrossilvicultura: Soma de sistemas produtivos multiplica os ganhos da propriedade   A agrossilvicultura promove uma interface entre a agricultura e a floresta, representando redução no custo de aplicação de agrotóxicos, diminuição das perdas de solo e manutenção dos nutrientes, uma vez que a terra permanece com cobertura florestal por mais tempo. Além disso, contribui para gerar uma receita adicional para a propriedade. As bases da agrossilvicultura, como o próprio nome sugere, estão fundamentadas na silvicultura (estudo e exploração de florestas),agricultura, zootecnia, no manejo do solo e em outras disciplinas ligadas ao uso da terra. Seus objetivos mais amplos são: produção de alimentos e de produtos florestais (madeireiros e não-madeireiros); produção de matéria orgânica; melhoria da paisagem; incremento da biodiversidade; conservação ambiental; formação de cercas vivas; quebra-ventos e sombra para criação animal. Um sistema agropecuário é visto como uma entidade organizada, com o propósito de usar os recursos naturais para obter produtos e benefícios agrícolas. A agrossilvicultura é utilizada para designar um amplo conjunto de sistemas produtivos que combinam espécies agrícolas ou animais com espécies florestais. Assim, busca conciliar a produção com a conservação dos recursos naturais, em bases agroecológicas. Nesse sistema, as plantas são levadas a ocuparem nichos diferenciados, de forma a não competir entre si durante a sucessão natural que ocorre no local. A utilização de árvores nas propriedades agrícolas aumenta a capacidade de armazenamento de água nos solos, diversifica a paisagem, tornando-a mais estável às intempéries. Também propicia alternativas de geração de renda e trabalho, pela colheita de madeira e de produtos não-madeireiros. Sustentabilidade na Agricultura Fonte: www.bunge.com.br/sustentabilidade/.   Www.originals/agrossivilvicutura._colheita   Agrossilvicultura Agrossilvicultura: Soma de sistemas produtivos multiplica os ganhos da  A agrossilvicultura promove uma interface entre a agricultura e a floresta, representando redução no custo de aplicação de agrotóxicos, diminuição das perdas de solo e manutenção dos nutrientes, uma vez que a terra permanece com cobertura florestal por mais tempo. Além disso, contribui para gerar uma receita adicional para a propriedade. As bases da agrossilvicultura, como o próprio nome sugere, estão fundamentadas na silvicultura (estudo e exploração de florestas),agricultura, zootecnia, no manejo do solo e em outras disciplinas ligadas ao uso da terra. Seus objetivos mais amplos são: produção de alimentos e de produtos florestais (madeireiros e não-madeireiros); produção de matéria orgânica; melhoria da paisagem; incremento da biodiversidade; conservação ambiental; formação de cercas vivas; quebra-ventos e sombra para criação animal. Um sistema agropecuário é visto como uma entidade organizada, com o propósito de usar os recursos naturais para obter produtos e benefícios agrícolas. A agrossilvicultura é utilizada para designar um amplo conjunto de sistemas produtivos que combinam espécies agrícolas ou animais com espécies florestais. Assim, busca conciliar a produção com a conservação dos recursos naturais, em bases agroecológicas. Nesse sistema, as plantas são levadas a ocuparem nichos diferenciados, de forma a não competir entre si durante a sucessão natural que ocorre no local. A utilização de árvores nas propriedades agrícolas aumenta a capacidade de armazenamento de água nos solos, diversifica a paisagem, tornando-a mais estável às intempéries. Também propicia alternativas de geração de renda e trabalho, pela colheita de madeira e de produtos não-madeireiros. Sustentabilidade na Agricultura Fonte: www.bunge.com.br/sustentabilidade/.  Www.originals/agrossivilvicutura._colheita
  • 42. SISTEMAS AGROFLORESTAIS   O que é Sistema Agroflorestal ?   CONCEITO   Sistema agroflorestal é uma forma de uso da terra na qual se combinam espécies arbóreas lenhosas (frutíferas e/ou madeireiras) animais, de forma com cultivos agrícolas e/ou simultânea ou em seqüência temporal e que interagem econômica e ecologicamente. Um aspecto que determina a sustentabilidade desses sistemas é a presença das árvores, que têm a capacidade de capturar nutrientes de camadas mais profundas do solo, reciclando-os eficientemente e proporcionando maior cobertura e conservação dos recursos edáficos. O Sistema Agroflorestal objetiva otimizar a produção por unidade de área, com o uso mais eficiente dos recursos (solo, água, luz, etc.), da diversificação de produção e da interação positiva entre os componentes. POTENCIAL PARA USO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS Sistemas Agroflorestais fazem parte das diretrizes centrais de desenvolvimento rural sustentável, pois podem ser implantados em áreas alteradas por atividades agrícolas malsucedidas, contribuindo para a redução do desmatamento de novas áreas de floresta. É uma opção estratégica para produtores familiares, graças à diversificação da produção e rentabilidade. Além disso, fornecem numerosos serviços socioambientais, que podem ser valorados, com potencial de serem convertidos em créditos ambientais e, assim, aumentar o valor agregado da propriedade agrícola TIPOS DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS   1. Sistemas agrossilviculturais - combinam árvores com cultivos agrícolas anuais.   2. Sistemas agrossilvipastoris - combinam árvores com cultivos agrícolas e animais   3. Sistemas silvipastoris - combinam árvores e pastagem (animais).   Fonte :http://www.cpaa.embrapa.br/portfolio/sistemadeproducao/prosiaf/SISAFpagina/WebSisaf/SISAF1.php  
  • 43. Permacultura   O que é a Permacultura?   "PermanentAgriculture" em inglês - nasceu na cabeça de Bill Mollison, ex-professor universitário australiano, na década de 1970. Refugiado das loucuras da sociedade de consumo, Mollison percebeu que nem os cantos remotos do interior australiano onde morava seria poupado do colapso planetário iminente - a flora e a fauna estavam diminuindo sensivelmente..."Resolvi", falou Mollison na sua passagem pelo Brasil em junho de 1992, "que, se voltasse para o mundo, voltaria com uma coisa muito positiva" . Foi assim que nasceram a idéia de criar sistemas de florestas produtivas para substituir as monoculturas de trigo e soja, responsáveis pelo desmatamento mundial. Observando e imitando as formas de florestas naturais do lugar, revelou-se possível a criação de sistemas altamente produtivos, estáveis e recuperadores dos ecossistemas locais. Depois de dez anos implantando, com grande sucesso, tais sistemas em todos os continentes, Mollison e seus colaboradores perceberam que não adianta concentrar-se em sistemas naturais sem considerar os outros sistemas tão vitais para a sobrevivência humana: sistemas monetários, urbanos (arquitetura, reciclagem de lixo e águas), sociais e de crenças. A "PermanentCulture". Hoje a permacultura conta com mais de 10.000 praticantes em todos os continentes e mais de 220 professores trabalhando em tempo integral. A permacultura chegou ao Brasil através do primeiro curso dado por Bill Mollison, em Porto Alegre. Hoje existe uma equipe de profissionais - agrônomos, engenheiros, arquitetos, etc. - que estão se aprofundando nestas idéias e que já fundaram o primeiro sistema LETS de troca de serviços da América Latina. Baseada na prática de "Cuidar da Terra, cuidar dos homens e compartilhar os excedentes" (quer sejam dinheiro, tempo ou informações). A permacultura ousa acreditar na possibilidade da abundância para toda a humanidade através do uso intensivo de todos os espaços, através do aproveitamento e geração de energia, da reciclagem de todos os produtos (acabando assim com a poluição) e através da cooperação entre os homens para resolver os grandes e perigosos problemas que hoje assolam o planeta. Fonte: http://www.cca.ufsc.br/permacultura/   Fonte: http://1.bp.blogspot.com/permacultura Fonte: ecostudy.files.wordpress.com/2008/11/permacultura3.jpg
  • 44. AGROSILVOPASTORIL É OPÇÃO PARA SOLO FÉRTIL Palmas/TO Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e financiada pelo Banco da Amazônia aponta um dado relevante para os pecuaristas. Segundo o estudo feito pelo pesquisador José Holanda Campelo Júnior, doutor em Agrometeorologia da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UFMT, a implantação de sistemas agrosilvopastoris aumentam o potencial de uso sustentável da terra. Esse crescimento da potencialidade do solo se dá, segundo a pesquisa, pelo melhoramento do solo com a renovação de nutrientes através do plantio de árvores, mas também pela diversificação da produção e pela associação