4. “A Escatologia não tem
o objetivo de responder
nossas curiosidades,
mas sim despertar a
nossa responsabilidade”
(Pr Russel Shedd)
5. QUAL É A NOSSA “RESPONSABILIDADE”?
Transmitir de forma correta a
“Revelação de Deus”.
Escatologia tem mais haver com
“esperança” do que “certeza”. Ainda
há várias cosmovisões proféticos
que não se tem uma resposta
satisfatória. Há diversos
pensamentos escatológicos que a
bíblia deixa em aberto.
11. MÉTODO
ALEGÓRICO
Método de interpretação que requer
ou simplesmente admite
interpretação simbólica, moral ou
figurada. Ex: A Besta que sobe do
mar – Anticristo; O Dragão –
Satanás;
12. 1.1 O Método de
Alegorização (Espiritual)
Uma alegoria é uma história em que os personagens e/ou
eventos são símbolos que representam outros eventos,
ideias ou pessoas.
A Bíblia contém muitos exemplos de alegoria usados para
explicar verdades espirituais ou para prenunciar eventos
posteriores.
O ato de sacrifício de animais, por exemplo, representava
que nossos pecados mereciam a morte, e cada substituto
no altar prefigurava o eventual sacrifício de Cristo, que iria
morrer por Seu povo. A instituição do casamento, enquanto
servia grandes efeitos práticos, é também um símbolo da
relação entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:31-32).
13. O Método de Alegorização
(Espiritual)
O método de Alegorização (Alegórico) pode consistir em
desprezar o sentido literal e histórico das Sagradas
Escrituras, transformando cada palavra e acontecimento
numa alegoria qualquer, escapando assim de dificuldades
teológicas e sustentando crenças religiosas estranhas.
De acordo com o Dr. Pentecost, ao que parece, a
intenção do método alegórico não é interpretar, mas
perverter o verdadeiro sentido das Escrituras, apesar
do suposto pretexto de buscar um sentido mais espiritual
ou mais profundo para a Mesma.
14. Os perigos do método
alegórico
1) Não interpreta as Escrituras (no sentido
Hermenêutico da palavra).
2) A autoridade básica da interpretação
deixa de ser a Bíblia e passa a ser a mente
do intérprete.
3) Não há meios de provar as conclusões
do intérprete.
15. Conclusão
Elimina-se a autoridade das
Escrituras. Falta de bases
para verificar afirmações.
Redução das Escrituras à
mente do intérprete.
Impossibilidade de
interpretação verdadeira das
Escrituras.
16. MÉTODO
LITERAL
É o método que dá a cada palavra o
mesmo sentido básico e exato que
teria no uso costumeiro, normal,
cotidiano, empregada de modo
escrito, oral ou conceitual. Ex:
Reinado de 1.000 anos;
17. 1.2 O MÉTODO HISTÓRICO-
GRAMATICAL (LITERAL)
• Chama-se método histórico-gramatical para ressaltar o conceito
de que o sentido deve ser apurado mediante considerações
históricas e gramaticais.
• Interpretar uma determinada passagem bíblica de forma Literal
(Histórico-gramatical) nada mais é que interpretar cada palavra de
acordo com o seu significado costumeiro, normal que possuía
na época do autor. É interpretar a passagem em exatidão com a
mensagem que verdadeiramente o autor desejava transmitir, sem
deixar pensamentos exteriores interferirem em tal passagem.
18. PODEMOS UTILIZAR VÁRIOS
ARGUMENTOS QUE APOIAM A
UTILIZAÇÃO DO MÉTODO LITERAL DE
INTERPRETAÇÃO:
• A maior parte da Bíblia tem sentido satisfatório se
interpretada literalmente;
• A abordagem literalista não elimina cegamente as
figuras de linguagem, os símbolos, as alegorias e os
tipos; no entanto se a natureza das frases assim
exigir ela se presta prontamente ao segundo sentido;
19. VANTAGENS DO MÉTODO
LITERAL
• A interpretação é baseada em fatos e não na imaginação do
intérprete;
• Tem obtido o maior sucesso na exposição da palavra de
Deus. E exemplo de Lutero e de Calvino que interpretaram
literalmente. Era o método utilizado pelos maiores exegetas da
história da Igreja Cristã: Bruce, Lightfoot, Zahn, A.T. Robertson,
Ellicott, Machen, Cremer, Terry, Farrar, Lange, Green, Oehler,
Schaff, Sampey, Wilson, Moule, Perowne, Henderson Broadus,
Stuart...;
20. CONCLUSÃO
• As figuras de linguagem são utilizadas para ensinar
verdades literais de uma forma mais vibrante do que
se o fosse feito com palavras do cotidiano;
• O método Histórico-Gramatical não elimina de
nenhuma forma a ‘espiritualidade’ da mensagem, mas
elimina o misticismo que pode ser criado por causa de
interpretações que não seguem regras;
21. HISTÓRIA DA
INTERPRETAÇÃO
A interpretação do Antigo Testamento pelos Judeus -
o método empregado pelo rabinismo não era alegórico
mas sim o método literal;
A Interpretação na Época de Cristo - Sabemos que
Jesus Cristo, bem como seus seguidores e também os
judeus recorriam ao Antigo Testamento porém não
possuímos um só indício que o método de interpretação
por eles utilizado fosse o alegórico.
22. HISTÓRIA DA
INTERPRETAÇÃO
A interpretação na Idade Média - Durante esse período reinavam no meio
eclesiástico quatro formas de interpretação:
Literal (histórico-gramatical);
Tropológico (metafórico);
Alegórico (espiritual);
Analógico
Foi então decidido e estabelecido que “a interpretação da Bíblia tinha de
adaptar-se à tradição e à doutrina da Igreja” (Católica Apostólica Romana).
Assim sendo a igreja desse período resolveu optar pelo método de
interpretação que melhor apoiasse seus dogmas e doutrinas. Prevaleceu o
alegórico.
23. HISTÓRIA DA
INTERPRETAÇÃO
A Interpretação no Período da Reforma Protestante -
Lutero e Calvino foram marcados por suas insistências em
interpretas as Escrituras de forma literal.
Lutero disse: “Cada palavra deve ter o direito de
conservar o seu sentido natural, e este não deve ser
abandonado a não ser que a fé nos force a isso”.
24. HISTÓRIA DA
INTERPRETAÇÃO
A Interpretação do Período Pós-Reforma O
período subsequente à Reforma foi preenchido por
homens que deram continuidade aos
ensinamentos dos reformadores. Assim sendo,
dando continuidade, também, ao método de
interpretação Histórico-Gramatical.
25. Conclusão
Conclui-se, com base no estudo da história da
hermenêutica, que o método original e aceito de
interpretação bíblica foi o método literal, usado
pelo Senhor, o maior de todos os intérpretes, e
que outros métodos foram introduzidos para
promover heterodoxia. Portanto, o método literal
deve ser aceito como o método básico de
interpretação sadia em qualquer campo de
doutrina hoje.
26.
27. DIFERENTES
ESCOLAS DE
PENSAMENTOS
ESCATOLÓGICO
PRETERISMO
Considera o contexto
histórico, onde muitas
a profecias
apocalipticas se
cumpriram no
contexto imediato ou
até o ano 70 d.C.
PRETERISMO
MODERADO
Acredita numa
Segunda Vinda de
Cristo,
ressurreição dos
mortos e
julgamento final.
PRETERISMO
RADICAL OU HIPER-
PRETERISMO
Tudo já foi cumprido
no ano 70 d.C. com a
destruição de
Jerusalém e depois da
queda do Império
Romano.
O problema divergente do
PRETERISMO é que não
há mais nada há ser
cumprido. Tudo se
cumpriu no ano 70 d.C.
Por isso eles são
AMILENISTAS, não creem
no milénio literal e sim
espiritual e teve o seu
inicio na primeira vinda
de Cristo.
28. DIFERENTES
ESCOLAS DE
PENSAMENTOS
ESCATOLÓGICO
HISTORICISMO
Entende que as
profecias tem o seu
cumprimento ao longo
da história. algumas já
se cumpriram, outras
estão em pleno
cumprimento, e outras
ainda vão se cumprir
É um esboço da
história da Igreja,
desde o primeiro
século até a
Segunda Vinda de
Cristo.
OBSERVAÇÃO:
Até o século 18, o modelo
historicista era a forma
“predominante” do
protestantismo, sendo
superada em números
quando surgiu o modelo
“dispensacionalismo”
completamente
“FUTURISTA”.
29. DIFERENTES
ESCOLAS DE
PENSAMENTOS
ESCATOLÓGICO
FUTURISMO
entende que a
maioria da
profecias terão o
seu cumprimento
pleno mais proximo
ao tempo do Fim!
com excesão dos
TRÊS primeiros
capítulos que estão
relacionados com
as “Sete Igrejas”
históricas da Asia
que de fato
existiram.
OBSERVAÇÃO:
O modelo “FUTURISTA”
se popularizou com o
surgimento do modelo
escatológico
“DISPENSACIONALISTA”,
que se tornou a principal
visão escatológica dentro
do movimento
pentecostal.
haverá um “arrebatamento
secreto” da igreja, antes do
período de sete anos de
TRIBULAÇÃO. A BESTA será
um líder político de um
Governo Mundial. O FALSO
PROFETA, será uma espécie
de “ECUMENISMO
RELIGIOSO”, e ao final
Cristo voltará e tomará o
povo de ISRAEL e
juntamente com a sua Igreja,
Reinará por mil anos literais
(milênio).
30. DIFERENTES
ESCOLAS DE
PENSAMENTOS
ESCATOLÓGICO
IDEALISMO
Crê no livro de
Apocalíspse como
“TOTALMENTE
SIMBÓLICO” e “IDEAIS”
espirituais, ou seja, nada
irá ocorrer de forma
“LITERAL”, ou
“HISTÓRICA”, e sim
“ESPIRITUAL”.
Graça
e
Conhecimento
OBSERVAÇÃO:
Tudo é
compreendido como
“ideal espiritual”.
São apenas
maneiras de Deus
comunicar
verdades.
É uma vertente
perigosa e ela tende
a ser uma vertente
“liberalista”, tratando
muitos textos das
escrituras como
“NÃO LITERAIS” e
sim apenas
“princípios de vida”.
Essa forma de
interpretar o
Apocalípse, para
alguns é quase uma
“HERESIA”, devendo
assim ser refutado
como modelo de
interpretação.