O documento discute técnicas de design instrucional para montagem de slides, com o objetivo de melhorar a estética, legibilidade e eficácia dos materiais educacionais. Ele aborda conceitos como objetivos do design instrucional, erros comuns a evitar na confecção de slides e dicas essenciais sobre uso de fontes, cores, alinhamento e outros elementos visuais.
2. JUSTIFICATIVA:
Educadores e alunos de educação básica e
superior, em geral, utilizam slides para sua
prática profissional e educacional com
regularidade e precisam conhecer as
técnicas do design educacional para
melhorar a estética, legibilidade e eficácia
dos seus materiais de trabalho.
3. Objetivos:
-Conhecer as técnicas de design
instrucional/educacional e gráfico para montagem de
slides.
Específicos:
-Entender o que é o design instrucional/educacional;
-Compreender como o design instrucional/educacional
pode ser útil na montagem de slides e apresentações
diversas;
-Aprender as principais técnicas de design para
montagem de apresentações.
4. Todo o conteúdo do curso está disponível no meu blog:
www.renatasbrogio.pro.br
Na aba apostilas:
5. O que é Design?
Pra que serve o Design?
Quem faz Design?
Krzysztof (Kriss) Szkurlatowski
10. Podemos destacar “três pontos
essenciais do design instrucional: o
comprometimento com a melhoria da
aprendizagem, a atenção para as
necessidades do aluno e o design
de recursos de apoio e incentivo à
aprendizagem ativa.”
(NETO, 2009, p. 64)
11. • Atingir os objetivos pedagógicos;
• Elaborar material interativo e objetivo;
• Ser agradável e prazeroso para os aprendizes
e
• Oferecer eficiência também no custo-benefício.
Metas do Designer Instrucional:
15. Erros comuns:
Colocar o texto sobre foto/imagem
Para começar, ele só tinha um olho, e
no lugar onde deveria estar o outro
olho, havia um buraco fundo.
Ele também havia perdido a orelha do
mesmo lado, e seu pé esquerdo
parecia ter sido quebrado gravemente
no passado.
O osso curara num ângulo estranho,
fazendo com que ele sempre
parecesse estar virando a esquina...
Feio havia perdido a cauda há muito
tempo, e restava apenas um toco de
cauda grosso, que ele sempre girava e
torcia.
Todos que viam Feio
tinham a mesma impressão:
“Mas que gato feio!”
16. Erros comuns:
Excesso de elementos (poluição visual)
Fonte:http://slideplayer.com/slide/4521942/
20. Cruzes!!! O que fazer, então?
Krzysztof (Kriss) Szkurlatowski
21. • Preferencialmente, utilize o texto em forma de
tópicos, não mais do que 5 em cada slide;
• Aproveite os tópicos com palavras-chave.
Por quê?
Isso previne a leitura prévia pelo aluno e favorece que se mantenha
o foco no professor.
Dicas essenciais:
22. • Não use animações distrativas;
• Não ultrapasse as margens com a animação,
nem com o texto;
• Seja consistente com a imagem que você usa
e não coloque texto sobre a imagem;
•Não distorça imagens nem textos.
Por quê?
Isso favorece a atenção na apresentação, a leitura e compreensão
das mensagens.
Dicas essenciais:
23. • Use pelo menos uma fonte de 20 pontos de tamanho
(mas isso vai variar de acordo com a fonte escolhida);
•Use fontes de tamanhos diferentes para pontos
principais e pontos secundários;
• Use, preferencialmente, fontes comuns, sem manuscrito
ou enfeites (fontes fantasia).
Por quê?
Isso favorece a legibilidade das informações.
Dicas essenciais:
24.
25.
26. MAIÚSCULAS SOMENTE QUANDO
NECESSÁRIO, POIS TORNA-SE DIFÍCIL DE
LER EM PARÁGRAFOS MUITO LONGOS.
Maiúsculas somente quando necessário, pois torna-
se difícil de ler em parágrafos muito longos.
Por quê?
Isso favorece a legibilidade das informações.
Dicas essenciais:
27. • Use uma cor de fonte que contrasta com o
fundo;
•Evite fundo escuro, mesmo com letras claras;
pois cansa a vista;
•Ocasionalmente, use cores diferentes para
enfatizar um ponto.
Por quê?
Isso favorece a legibilidade e compreensão das informações e
mensagens.
Dicas essenciais:
28. • Use gráficos: são mais fáceis de serem
compreendidos;
• Sempre coloque título em seus gráficos, imagens...;
•Sempre coloque referências de onde vieram os
gráficos, imagens, textos...
Por quê?
Isso favorece a legibilidade, compreensão das informações e
mensagens e demonstra a seriedade do trabalho de pesquisa do
professor/apresentador.
Dicas essenciais:
30. Os 4 princípios básicos do Design:
1.Proximidade
2. Alinhamento
3. Repetição
4. Contraste
Para melhorar o design das suas apresentações...
31. 1.Proximidade
Tudo o Que
Vai Volta
Lições para viajar
de carona pelo país
Robin Willians
1º de Janeiro de 2001
Tudo o Que
Vai Volta
Lições para viajar de
carona pelo país
Robin Willians
1º de Janeiro de 2001
(WILLIANS, 1997)
32.
33. 2. Alinhamento
Tudo o Que
Vai Volta
Lições para viajar de
carona pelo país
Robin Willians
1º de Janeiro de 2001
(WILLIANS, 1997)
34.
35. 3. Repetição
Tudo o Que
Vai Volta
Lições para viajar de
carona pelo país
Robin Willians
(WILLIANS, 1997)
40. ENTRE CLICS - Comunicação, Marketing e Variedades entreclics.blogspot.com
41. A combinação de fontes diferentes visa aperfeiçoar a comunicação, porém, algumas vezes esta
combinação pode confundi-la. Tome cuidado ao utilizar vários tipos de fontes, crie sempre um
contraste para melhorar o entendimento.
Tipologia
Categorias: Moderno, Manuscrito, Decorativo, Estilo Antigo.
Ode Ode Ode
Ode Ode Ode
Ode Ode Ode
Dica importante: nunca coloque duas
fontes de mesma categoria na mesma
página. Não há como disfarçar suas
similaridades. Além disso, existem tantas
opções! Por que dificultar as coisas?
Serifado
Serifas
Contraste grosso-fino
Sem Serifa
Não há serifas
Não há contraste grosso-fino nos traços
Estrutura
Pesos:
(WILLIANS, 1997)
42. Nunca utilize mais do que 2 fontes de categorias diferentes!
A não ser que seja proposital...
43. O tipo inclinado para
cima cria uma energia
positiva.
Girar, inclinar, inverter e etc, muitas vezes podem ser uma boa
maneira de enfatizar e contrastar uma parte de seu texto,
mas devem ser usados com cautela.
Título longo nas duas colunas
Nononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonono.
Subtítulo
nononononon
ononononononon
onononoonnonon
onononononono.
newsletter
Nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononono.
Nonononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononononono
nonononono..
Segundo Título interessante
Ás vezes um
redirecionamento
marcante do tipo
cria um impacto
dramático ou um
formato único, o
que justifica
plenamente seu
uso.
(WILLIANS, 1997)
48. História das Cores
“Desde que os primeiros homens começaram a
usar as cores como forma de magia para
atrair, através de seus poderes, a tão
preciosa caça, as cores passaram a ter um
papel cada vez mais fundamental e
simbólico em todas as culturas do mundo.”
Texto creditado a diversos autores, que pode ser lido em: http://tecnica-vistoria.com.br/site/index.php?id=historia_cores
49. VERMELHO
O vermelho é uma cor mágica em muitas
culturas, representa o sangue, a essência da
vida. Ervas eram amarradas com uma fita
vermelha e esta era, por sua vez, amarrada
em volta da cabeça para aliviar a dor da
enxaqueca. No Japão, crianças com
catapora são mantidas em um quarto
totalmente vermelho, vestidas com roupas
vermelhas para apressar o processo de
cura. Os ingleses usavam lenços vermelhos
no pescoço para afastar os espíritos que
causavam o resfriado. É também um sinal
de ódio e de energia que deu errado e
resultou em crueldade - tornou-se então o
símbolo de Satã.
E mais:
Guerra, sangue, perigo, vida, fogo,
mulher, conquista, masculinidade,
paixão, força, energia, movimento,
violência, excitação, emoção, ação, etc.
É uma cor muito atrativa.
Rosas vermelhas simbolizam o amor.
http://tecnica-vistoria.com.br/site/index.php?id=historia_cores
50. LARANJA
As laranjeiras fornecem uma
generosa colheita ano após
ano e, tanto nas culturas
ocidentais como orientais,
suas flores são usadas pelas
noivas como um símbolo de
fertilidade.
E mais:
Outono, pôr-do-sol, calor, luz, raios, robustez,
euforia, alegria, apetite, prazer, senso de humor
e etc.
Muito usada em embalagens de alimentos.
http://tecnica-vistoria.com.br/site/index.php?id=historia_cores
51. AMARELO
Os corpos dos aborígines australianos
são pintados com ocre amarelo nas
cerimônias funerárias. Na China os
magos escrevem seus feitiços em papel
amarelo para aumentar sua potência, e os
antigos imperadores do país tinham
"direitos exclusivos" ao uso do amarelo.
Na Idade Média tanto Judas como o
Diabo eram representados vestidos de
amarelo. Sendo o amarelo-ouro o símbolo
do Sol, significando o poder e a bondade
de Deus, a auréola dos santos é dourada
para mostrar a luz da vida eterna.
E mais:
Ouro, sol, calor, palha, luz,
verão, conforto, idealismo,
espontaneidade, euforia,
alegria, expectativa, etc.
http://tecnica-vistoria.com.br/site/index.php?id=historia_cores
52. VERDE
Devido ao seu uso nas cerimônias
pagãs, o verde foi banido pelos
primeiros cristãos. Na Irlanda o verde é
associado às fadas e acredita-se que
pode dar azar devido a esta ligação. O
verde é muito usado nos hospitais com
base na crença de que esta cor ajuda o
processo de recuperação da saúde.
Para os muçulmanos, o verde é sagrado
e simboliza a imortalidade. Buda, muitas
vezes, é pintado frente a um fundo
verde para denotar a vida eterna atrás
de todas as encarnações temporárias
do homem.
E mais:
Natureza, floresta, folhas, mar, vida, bem-estar,
tranquilidade, segurança, liberdade, juventude,
firmeza, coragem, esperança etc.
Dependendo da tonalidade o verde pode estar
associado à energia. Ex: guaraná (caso do
Guaraná Antártica), etc.
http://tecnica-vistoria.com.br/site/index.php?id=historia_cores
53. AZUL
O Deus dos Judeus ordenou aos
israelitas que usassem um barrado
azul em suas roupas. O deus hindu,
Vishnu, era azul. É a cor das roupas
de Nossa Senhora. Na Escócia as
pessoas usam roupas azuis para
restaurar a circulação. No norte da
Europa, por volta de 1600, um pano
azul era usado no pescoço para
evitar doenças. Culturas asiáticas
acreditam que vestir ou carregar algo
azul afasta o mau olhado.
E mais:
Céu, frio, mar, tranquilidade, espaço,
fantasia, infinito, afeto e serenidade.
Dependendo da tonalidade, sobriedade,
serenidade e credibilidade.
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54. VIOLETA / ROXO
É um tom especialmente sagrado para
as culturas romanas e egípcias nas
figuras de Júpiter e Osíris. Associa-se
às dimensões sagradas, justiça,
diligência, nobreza de espírito,
pensamento religioso, idade avançada e
inspiração. Na igreja católica é usado
pelos sacerdotes para transmitir
santidade e humildade. Como era uma
cor cara de se produzir, tornou-se um
símbolo da realeza, e portanto era
evitada pelos primeiros cristãos. Na
China o violeta simboliza a morte e é a
cor das viúvas.
E mais:
Fé, penitência, sonho, mistério, dignidade,
egoísmo, grandeza, espiritualismo,
sexualidade etc.
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55. MARROM
Nas culturas orientais acredita-se
que o marrom incorpore toda a
força natural do elemento terra. A
força vital do nosso planeta. Na
Idade Média era a cor designada
aos camponeses, e portanto é
associada à humildade.
E mais:
Chocolate, café, frio, melancolia,
sensualidade e também certo desconforto.
Se combinada com o dourado, o creme, o
bege ou o vinho, pode demonstrar elegância
e requinte.
http://tecnica-vistoria.com.br/site/index.php?id=historia_cores
56. BRANCO
Pitágoras, o filósofo grego,
acreditava que a cor branca
continha, além de todas as
outras cores, todos os sons.
Muitos dos antigos templos e
das atuais igrejas são brancas.
As tradições nipônicas
consideram o branco a cor do
luto. Para denotar inocência
virginal, lírios brancos
apareciam nas pinturas da
Anunciação.
E mais: Paz, pureza, batismo, casamento,
hospital, neve, frio, palidez, vulnerabilidade,
dignidade, divindade, harmonia, inocência
etc.
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57. CINZA
Na Idade Média, Cristo é representado por
muitos artistas por um manto cinzento nas
cenas que se referem ao dia de Juízo Final. A
cor Cinza também associa-se ao sentimento
fúnebre, dos pedaços carbonizados que
sobram de tudo aquilo que é consumido pelo
fogo, no costume de certos povos de queimar
os corpos ou objetos de seus entes perdidos.
Essa cor está associada, materialmente, à
ratos, pó e neblina e, afetivamente, sabedoria,
passado, tristeza, aborrecimento. No entanto,
nos induz às sensações de estabilidade,
generosidade, grandes dotes organizativos,
dotes humanitários, isolamento,
independência.
http://tecnica-vistoria.com.br/site/index.php?id=historia_cores
58. PRETO
Na Grécia antiga, o preto simbolizava
a vida porque o dia nascia da
escuridão. Em Madagascar uma
pedra negra é colocada em cada um
dos quatro pontos cardeais, sobre o
túmulo, para representar a força da
morte. Já para os antigos egípcios a
negra lama do Nilo representava um
renascer e os gatos pretos eram
considerados duplamente sagrados.
Na Roma antiga sacrificavam-se bois
pretos para satisfazerem os deuses
das profundezas.
E mais:
Medo, morte, maldição, pessimismo,
negação, tristeza, opressão, dor etc.
Na publicidade, o preto esta associado à
nobreza e seriedade.
Na moda o preto é associado à elegância.
http://tecnica-vistoria.com.br/site/index.php?id=historia_cores
62. Educador Escolanovista nasceu em Gars, povoado
na região da Provence, sul da França.
Célestin Freinet * 15 de outubro de 1896
† 8 de outubro de 1966
63. [...] foi um pedagogo anarquista
francês, uma importante referência
da pedagogia de sua época, cujas
propostas continuam tendo grande
ressonância na educação dos dias
atuais.
”
Leia aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Freinet
(CÉLESTIN FREINET, 2015)
“
66. Para formação!
• CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO (Pós-graduação lato sensu)
Especialização em Design Instrucional para Midia Digital
pela Universidade Federal de Santa Catarina
Carga horária: 360 horas
Especialização em Design Instrucional
pelo Senac São Paulo
Carga horária: 370 horas
Especialização em Design Instrucional para EaD Virtual: Tecnologias, Técnicas e
Metodologia
pela Universidade Federal de Itajubá / Universidade Aberta do Brasil
67. CURSOS LIVRES
Curso On-Line do Livro Design Instrucional na Prática
pela Pearson Education
Curso livre TPDI — Teoria e Prática do Design Instrucional
pela Livre Docência : http://www.livredocencia.com/
Curso livre Fundamentos do Design Instrucional para EAD
pela X-Orion
69. REFERÊNCIAS:
• FREITAS. Karina de Martins. Psicodinâmica das cores em comunicação.
NUCOM – Núcleo de Comunicação. Ano 4, nº 12. ISCA Faculdades, Limeira: SP
,
2007
• NETO, Antonio Simão. HESKETH Camile Gonçalves. Didática e design
instrucional. Curitiba, PR: IESDE, 2009.
• TÉCNICA VISTORIAS. História das Cores. Disponível em:
http://www.webtelas.xpg.com.br/historia_cor.htm. Acesso em: 02 agosto 2011.
• WILLIANS, Robin. Design para quem não é designer. 7ª edição, São Paulo:
Callis. 1995.
As referências devem, preferencialmente, seguir as
normas da ABNT, exceto para o tamanho da fonte.
70. Não se esqueça de encerrar a
apresentação.
Dicas essenciais: