Relatório REDE 2016.09.13 a 2017.12.12

1. ConselhoGeralda Rede– 20171212
AntónioBarbedo
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2º Conselho Geral da Rede para o
Desenvolvimento de Novos Paradimas
da Educação
2017.12.12
Relatório 2016.09.13 a 2017.12.12
António Barbedo
barbedofeup@gmail.com

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Nos 15 meses posteriores ao 1º CG da Rede esta
desenvolveu uma importante atividade de divulgação
da Rede e da sua imagem e de desenvolvimento da
participação pública, promovida pelo Diretor de
Informação da Rede, Pedro Pimenta e pelo
Secretariado Executivo da Rede (nomeadamente
Adelina Martins e Liliana Lopes Martins).
Desta atividade e seus resultados Pedro Pimenta,
Professor da U. Minho, apresentará o respetivo
relatório (disponível aqui).

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Noutra frente, a Rede realizou, com o Instituto de
Educação da U. Lisboa (IEUL) e outras instituições e
pessoas, um grande Seminário, em 25 e 26 de
novembro de 2016:
Que Educação para Portugal?
Seminário da Rede para o Desenvolvimento
de
Novos Paradigmas da Educação

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A decisão de avançar com esta iniciativa foi tomada
no dia 14 de junho de 2016, na sequência de uma
audiência concedida pela Comissão de Educação e
Ciência a uma delegação da Rede NPEdu e de uma
reunião subsequente no Instituto de Educação da UL
com o seu diretor, Professor João Pedro da Ponte.
Os membros dessa delegação foram:
1.- António Barbedo
2.- Diana Vieira, Pró-presidente do IPP
3.- Jorge Ascenção, Presidente da CONFAP
5.- Pedro Sousa, Diretor-adjunto do AG1 de Gondomar
6.- Sérgio Niza Fundador do MEM (em 1966);
7.- Natália Alves, Professora do Instituto de Educação da U. Lisboa
8.- Dr.ª Cláudia Urbano, Investigadora CICS.NOVA, UNL

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Na reunião realizada no IEUL todos reconheceram
que o tempo era curtíssimo para organizar um
Seminário, que se pretendia e foi de grande
dimensão, mas o Presidente da Rede considerava
muito importante que antes da Rede fazer um ano
era necessário dar-se a conhecer com um evento
público significativo para a mudança da forma de
olhar a educação em Portugal.

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Por outro seria muito mau perder a oportunidade de
termos um governo a querer abrir novos e
promissores caminhos de modernização da
educação em Portugal sem fazer todos os possíveis
para apoiar uma evolução nesse sentido.

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De facto os cinco meses que mediavam entre essa
decisão e a data marcada para o seminário (25 e 26
de novembro), incluindo dois meses e meio de
exames e férias, eram reduzidíssimos. Apesar disso
o Professor João Pedro da Ponte, diretor do IEUL,
aceitou o desafio.

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A forma extremamente simpática e cooperante como
IEUL e o seu Diretor aceitaram acolher e colaborar
na organização deste Seminário permitiu verificar
que o facto da Rede ser presidida por um tecnólogo
da fundição (com cinco patentes nesse domínio),
sem qualquer diploma na área das Ciências da
Educação, e ter nascido e estar sediada numa
faculdade de Engenharia não a tornava inaceitável
para as instituições científicas e de formação na
área da educação

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Numa perspetiva de abertura e de envolvimento de
todos os interessados na Educação o Presidente da
Rede convidou para este seminário todas as
federações sindicais de professores e todas as
(duas) confederações de associações de pais.
A intenção era boa, mas os resultados não foram
muito brilhantes. Num caso e no outro surgiram
dificuldades que mostraram bem como estas
questões são sensíveis.

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A FEUP associou-se, desde a primeira hora, como
entidade organizadora e deu um apoio financeiro e
prático, nomeadamente através da Ana Freitas,
membro do Laboratório de Ensino e Aprendizagem
(LEA) da FEUP, liderado pelo Professor Paulo Garcia.
Estes apoios foram absolutamente fundamentais
para viabilizar esta iniciativa.

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O SIPE, Sindicato Independente de Professores e
Educadores, que desde 2014 teve um papel muito
importante na própria construção da ideia da Rede,
aceitou integrar a equipa organizadora. A quase
completa impossibilidade do IEUL ou da FEUP
receberem as ‘propinas’ de inscrição e pagarem as
refeições servidas no Seminário, devido às
complicadas e estritas regras impostas à
contabilidade das instituições públicas, levou o
Presidente da Rede a pedir a colaboração do SIPE,
para esse efeito, pedido que este sindicato aceitou.

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Esta decisão teve diversos efeitos, um dos quais foi
a recusa da FENPROF em participar no Seminário, ao
contrário do que estava inicialmente previsto.

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Apesar da loucura de organizar o Seminário em tão
pouco tempo, este contou com 180 participantes
inscritos, 24 apresentações em sessões plenárias,
com a participação de 38 pessoas nessas
apresentações (incluindo 13 crianças do 1º ciclo da
escola «Os Aprendizes», de Cascais, que
apresentaram um teatro sobre o tráfico de escravos),
e 34 apresentações nas sete sessões paralelas, num
total de 58 apresentações.

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Apesar da maior parte das pessoas não estarem
habituadas a terem tempos tão curtos, de 4 a 5
minutos, para as suas apresentações, todas as
sessões, menos uma, terminaram dentro do horário
previsto, ao contrário do que muitas pessoas
imaginavam que iria acontecer.

15. ConselhoGeralda Rede– 20171212
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Este seminário abriu acesso a muitas ideias,
iniciativas, pessoas e instituições importantes para
melhorar a educação em Portugal e levou algumas a
aderir à Rede.
A participação do Presidente da Rede em numerosas
conferências, seminários e debates também
contribuiu para o mesmo objetivo.

16. ConselhoGeralda Rede– 20171212
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Em janeiro de 2017 foram feitas análises críticas do
Seminário e deu-se início ao debate sobre atividades
e iniciativas futuras da Rede.
As principais questões que têm estado em debate,
ao pensar no futuro são:
a).- Como desenvolver a formação de
professores/educadores, formação inicial e
sobretudo em exercício, com vista a que ‘professores
ensinantes’ de uma disciplina se procurem tornar,
mais e mais, educadores, inspiradores, tutores, co-
aprendizes e co-educadores de pessoas integrais e
capazes de contribuir para a mudança do Mundo
para melhor.

17. ConselhoGeralda Rede– 20171212
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b).- Como contribuir para que avance e se concretize
a redução de cerca de 25% dos currículos para ficar
tempo para a curiosidade, a criatividade, a iniciativa,
a responsabilidade e o desenvolvimento de
capacidades e competências de estudantes,
professores e pais, de amplo espectro, para o
desenvolvimento humano pessoal e social;

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c).- Como tornar a História uma ferramenta de
análise crítica do passado e do presente, que ajude a
tirar lições do passado e a interpretar a realidade
política, económica e social de hoje, como condição
essencial para desenvolver visões prospetivas, tomar
decisões políticas sensatas e adequadas para evitar
guerras e construir futuros mais humanos, pacíficos
e equitativos;

19. ConselhoGeralda Rede– 20171212
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d).- Como contribuir para uma maior inclusão e
participação cívica nas escolas, para uma maior
atenção à ética e ao serviço aos outros e para o
sucesso escolar;
e).- Estudar, debater e ensaiar formas de derrubar ou
esbater barreiras entre disciplinas, diferentes anos e
níveis de formação, diferentes cursos e escolas;

20. ConselhoGeralda Rede– 20171212
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f).- Repensar e ensaiar novas formas de fazer a
avaliação de estudantes, professores e escolas;
g).- Repensar os espaços educativos e a sua
utilização, dentro e fora da escola;
h).- Trabalhar no sentido de ser estabelecido um
novo ‘pacto para a educação’ envolvendo os mais
diversos atores da educação.