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“O AEPAL tem uma história longa e
muito completa de participação e
ativação de inúmeros projetos.”
Há conversa com…
4
educador Henrique Santos
assumiu, desde o início deste
ano letivo, a função de
Coordenador de Projetos do
nosso Agrupamento. Este
“cargo”, criado pelo atual Diretor
do Agrupamento após a sua
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por ele pensado como uma
estrutura que permitisse a
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projetos existentes no
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Professor Armando de Lucena
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constituem, e, sobretudo, que
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transversalidade de meios e
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operacionalização. Findo o
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melhor “o
que se
faz” nesta
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função,
com
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Conselho
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Agradecemos a disponibilidade
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questões do Pangeia.
PANGEIA: Explique-nos um pouco em
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Projetos do AEPAL e quais as
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letivo anterior, o Diretor do
Agrupamento (Prof. Mário Gomes)
convidou-me para uma função que
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tinha “espaço formal” na organização
do Agrupamento.
Penso que essa escolha decorreu da
avaliação da minha participação,
enquanto docente, em diversos
espaços e fóruns em que a construção
de propostas articuladas e flexíveis
(como são os projetos) ou da
construção de pontes de contacto
entre diversos parceiros, que acabou
por ser visível.
Essa “exposição” ficou visível, por
exemplo, com a participação em
projetos nacionais (como o “Prémio
Ciência na Escola” ou a
Participação em iniciativas,
em representação
do AEPAL como
educador de
infância a
desenvolver um
trabalho
pedagógico sustentado e, de alguma
forma, inovador).
Também é de sublinhar que o
trabalho pedagógico desenvolvido
neste nível de ensino (educação pré-
escolar) acaba por ser um trabalho
que se suporta em metodologias
ativas em que a abordagem de (e
pelos) projetos acaba por fornecer
uma visão estruturada e global sobre
a planificação, organização e
coordenação de dinâmicas educativas
e letivas.
De alguma forma, admito que a ideia
do Diretor poderá também ter sido o
“trazer as salas de educação de
infância para o centro da reflexão
pedagógica dos agrupamentos e
aproveitar as suas dinâmicas para
construir as salas de aula do futuro”
como refere o atual Secretário de
Estado da Educação, Dr. João Costa,
no preâmbulo das Orientações
Curriculares para a Educação Pré-
Escolar (OCEPE).
Com a reestruturação
operada pelo Diretor
no final do ano passado,
o Coordenador de
Projetos passou a ter
assento no Conselho
Pedagógico, e a sua
função, desde o início,
passa por promover o
alinhamento dos
diversos projetos em
desenvolvimento com os objetivos do
Projeto Educativo do Agrupamento e
impulsionar a sua articulação.
O AEPAL tem uma história longa e
muito completa de participação e
ativação de inúmeros projetos. Alguns
deles mais “conhecidos” de toda a
comunidade educativa, como o Eco-
Escolas, a sua participação nas Escolas
Associadas UNESCO ou mesmo os
diversos projetos localizados nos
estabelecimentos de educação pré-
escolar e primeiro ciclo, como o
“Crescer a Sentir” ou o “Clube de
robótica”, entre outros. Mas tornou-
se fundamental dar-lhes um
espaço comum, articulá-los e
aproximá-los para que, de facto,
possam
ser
criadas
sinergias
entre
eles que
permitam a rentabilização de recursos
e, sobretudo, que os tornem mais
robustos e globais na prossecução dos
objetivos do Agrupamento.
No início da minha atividade nesta
função, foi importante identificar
os “pontos-chave” definidos no
Projeto Educativo como orientadores
da minha ação. E o PEA é bastante
claro ao definir o “desenvolvimento
global e integral dos nossos alunos,
que contemple a formação de
cidadãos ativos e participativos, além
da sistematização e informação
pertinente sobre as ações em curso,
(em que) será incentivado o
envolvimento dos professores e
alunos nos diversos projetos e, de
forma contínua, será perseguida a
aproximação e articulação efetiva
entre todos.”
Não foi difícil desenhar uma ideia para
a ação, até porque, numa anterior
preparação de um projeto com um
parceiro do Agrupamento (a
Associação
CULTIV, que
desenvolve
atividade no
âmbito da
formação
parental e de
apoio a
públicos
menos
favorecidos),
já havia sido concebido um pré-
projeto para uma candidatura a um
apoio financeiro da Fundação Calouste
Gulbenkian.
Assim, o primeiramente conhecido
como “Membrana - Uma Coisa a Falar
para as Pessoas” e, depois, por
sugestão da professora Rosália
Guerreiro, “ComunicARTE”, foi o
“projeto-planificador” que assumiu o
papel aglutinador e disseminador das
O
| Bairro Escolar, Malveira | 2665-226 Malveira | geral@aealucena.pt |www.aealucena.pt |
“o educador (…) é definido
pela sua capacidade de
construir relações”
5
ações desenvolvidas no AEPAL.
O “ComunicARTE” desenha uma
proposta para envolver de forma ativa
e participada os alunos e respetivos
docentes na criação de uma
plataforma mediática (website), em
que as diferentes linguagens sociais,
culturais e educativas do AEPAL
tenham expressão e se sintam bem-
vindas. Desta forma, a agregação dos
conteúdos, das práticas, da
informação gerada por cada projeto
setorial assume também uma função
informativa e disseminadora.
Mas o “ComunicARTE” é apenas uma
proposta de espaço de informação e
divulgação que serve como
estruturador da resposta visível do
AEPAL. Porque o trabalho mais
complexo de preparação, organização
e execução de cada projeto em
desenvolvimento é da
responsabilidade da comunidade
educativa como um todo e de cada
“micro- comunidade” em particular. O
papel do Coordenador de Projetos é
apenas o de ligar e rentabilizar cada
um destes significativos meios de
formação humana e académica. No
entanto, esta visão privilegiada dos
diversos projetos e atividades em
curso também permite que seja
possível fazer
congruir os
interesses do
Agrupamento
em projetos
mais latos, e,
nesse sentido,
o Coordenador
de Projetos
tem também a
função de
construir e
planear estruturas mais globais. Por
exemplo, a preparação de uma
candidatura ao ERASMUS+, ao selo
Escola Azul ou o apoio técnico e
diversas candidaturas (Prémio Ciência
na Escola, Assembleia Municipal
Jovem e outros) mais localizadas, são
também uma tarefa contínua para a
qual é fundamental uma atenção (e
tempo) específica.
PANGEIA: Sabemos que é Educador
de profissão, o que prefere: trabalhar
com os mais novos ou com os
adultos? Quais as principais
diferenças?
Henrique Santos: A profissão não nos
constrói, nem nos define.
Na realidade,
independentemente
do que tenho feito ao
longo da vida acredito
que o “Ser” educador
é uma forma de estar na
vida. Muito mais do que
o “fazer” educação de
infância.
Há dias, participei numa
conferência com o
professor José Morgado
(do ISPA) onde ele
apresentava a ideia de
que o educador (como profissional de
educação) é definido pela sua
capacidade de construir relações.
E nós somos seres de relações. Não
podemos dissociar essa nossa essência
do que quer que seja.
Eu acredito que, profissionalmente,
nós “fazemos” o que somos e o que
sabemos, e isso impele-nos, sempre, a
assumir, também, uma posição de
“aprendentes”, seja com crianças, seja
com adultos.
O contacto com as crianças “ensina-
nos” que nunca sabemos tudo. Dá-nos
a humildade e o poder de descobrir
continuamente.
E que é sempre possível aprender
e reconstruir “ideias feitas”.
O trabalho com os adultos ajuda-nos a
desenvolver capacidade para “pôr em
prática” o que descobrimos com os
mais novos, bem como a de sermos
capazes de lutar pelas descobertas em
que acreditamos.
Eu trabalho, profissionalmente, como
Educador de Infância há quase tantos
anos como faço formação a adultos
(sobretudo docentes), também, por
isso, não vejo qualquer diferença (em
termos técnicos e profissionais) no
desempenhar das minhas funções,
mas se tivesse de indicar uma
diferença, talvez respondesse: a
capacidade de brincar!
PANGEIA: Tendo em conta que 2020
é um ano atípico que nos apanhou de
surpresa, quais as ideias/atividades
planeadas que deixou de cumprir?
Henrique Santos: Se calhar vou
responder “politicamente correto”,
mas, de facto, este ano, com todas as
suas “alterações”, ainda não me
apanhou desprevenido.
Houve algumas ações “pré-
planeadas”, do ponto de vista
profissional,
que deixaram
de poder
acontecer
porque não
dependem só
de mim ou do
meu esforço,
mas, na
globalidade,
não posso
dizer ter
sentido que
“há coisas que
deixei de fazer”. Até mesmo porque, e
voltando um pouco atrás, o trabalho
com crianças pequenas desenvolve-
nos a capacidade (muito útil para a
nossa “vida particular”) de aprender a
contar e a viver com o que temos (que
é como quem diz: com o
encantamento que surge a cada dia e
a cada descoberta!) e não dos planos
que terão de definir a nossa ação.
Aprender a planificar a vida a cada dia
é, acho eu, uma forma de sermos mais
felizes…
PANGEIA: Ambos sabemos que o
COVID-19 modificou a forma de
trabalho de muitos portugueses.
Como é que este vírus influenciou o
seu trabalho?
Henrique Santos: Confesso-vos que,
nestes tempos de “mudança” em
muitas áreas e atividades, sobretudo a
que “obrigaram” à descoberta de
outras ferramentas de trabalho, eu
não fiquei muito desconfortável.
PANGEIA: De tudo o que realizou até
agora, se tivesse oportunidade, o que
manteria e o que corrigiria?
Henrique Santos: Não sei se respondo
numa perspetiva profissional ou
pessoal, mas, talvez devido ao facto
de, como disse acima, “ser” educador,
sou pouco dado a “arrependimentos”
Porque também me habituai a criar
poucas (ou nenhumas) expectativas.
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“A escola teve de se readequar a uma nova forma
de “ser e estar” e, parte dessa adequação, passou
por migrar algumas das respostas para um espaço
mediado pelas tecnologias”
Há conversa com…
6
Se sentir que o que criei ou ajudei a
criar faz sentido num determinando
momento, então, estarei satisfeito
nesse momento. Mas também serei o
primeiro a mudar (e a incentivar a
mudança) mal sinta que é preciso
evoluir.
PANGEIA: O que sente ao saber que
muitos elementos da escola
(professores e alunos) o consideram
um dos principais pilares para o
funcionamento das atividades e
projetos do Agrupamento?
Henrique Santos: Na realidade, os
projetos e atividades do AEPAL não
dependem do Coordenador de
Projetos. Dependem do esforço
individual de cada um dos
proponentes e do esforço coletivo de
um Agrupamento que se quer ativo e
dinâmico. Que olha para o serviço que
presta (e que é um serviço de enorme
importância social e cultural) de forma
integrada e integradora e que acredita
que é com o esforço de todos que se
cumprem objetivos.
Para fazermos pão, precisamos de
farinha, de água, de fermento e de sal.
Sem água, farinha ou fermento, não
temos pão. Mas se pusermos pouco
sal ou nenhum, só nos vamos lembrar
que nos esquecemos dele depois de
provar o pão.
No fundo, a Coordenação de Projetos
é como o sal no pão: se for a mais ou a
menos, é notado. Se estiver no ponto
certo, ninguém dá por ele.
PANGEIA: Sabemos que este ano
letivo foi particularmente difícil, visto
que, devido à COVID-19, o ensino
passou para a modalidade E@D. Qual
é o balanço que faz destes tempos
conturbados?
Henrique Santos: Foi e continuará a
ser um desafio enorme que teremos
de ir integrando na nossa vida.
Em virtude da minha função como
Coordenador de Projetos, acabei por
estar também no centro de muitas das
“alterações” provocadas por um
confinamento jamais imaginado.
A escola teve de se readequar a uma
nova forma de “ser e estar” e, parte
dessa adequação, passou por migrar
algumas das respostas para um
espaço mediado pelas tecnologias.
A minha experiência anterior
(como utilizador, como formador,
como investigador nessas áreas)
acabou por facilitar essa alteração,
contudo, percebo que, para muitos de
nós, foi como entrar num “mundo
novo”. Apesar de se ouvir, desde há
muito tempo, que “as tecnologias”
obrigaram a repensar a escola e os
processos de ensino e aprendizagem,
o facto é que, de alguma forma,
esta Integração dos instrumentos
ditos tecnológicos não é uma
realidade evidente. A obrigação de
nos transportarmos para um espaço (e
um meio) que não nos é fácil, nem
facilitador de processos, foi um
choque que nos motivou e que nos fez
aprender e crescer de forma
exponencial.
Não estou do lado dos que dizem,
agora, que tudo será diferente e para
melhor. Na realidade, haverá alguns
de nós que
aproveitarão o
melhor que nos foi
disponibilizado e
outros haverá que
manterão alguma
desconfiança e até
desconforto. No
fundo, como em todas as mudanças,
poderá ser para melhor ou para pior. É
importante experimentar e avaliar.
Não obstante, conhecemos, todos, um
conjunto enorme de novas
ferramentas e instrumentos, que
depois de alguma apropriação e
experimentação, permitirão que
evoluamos num sentido que nos torne
mais proativos e dinâmicos e que
permita um novo olhar sobre o que
sempre fizemos, mas, sobretudo, que
nos coloque uma nova fasquia no que
precisamos de fazer. Porque, em
educação é importante sabermos o
que fazemos, o porque fazemos e,
essencialmente, que o que fazemos
tenha significado numa perspetiva
mais global. No entanto, como referi
antes, a educação é um espaço de
relações e de interações pessoais e
presenciais. E, por isso, é fundamental
que saibamos ser capazes de usar os
instrumentos e as ferramentas e não
ser usados por eles.
Acredito
sinceramente
que muitos
de nós
estaremos
disponíveis
para sair das
nossas
certezas de
muitos anos
e que seremos capazes de nos
adequar a novos tempos.
PANGEIA: Qual a mensagem que
deseja deixar para toda a
Comunidade Escolar?
Henrique Santos: Não sou um “guru”
capaz de “deixar mensagens” ou até
de dizer mais do que as banalidades
que todos dizem, mas, e do meu lugar
“confortável” de docente com uma
remuneração ao final do mês, talvez
deixasse escrito a obrigação de
reconhecermos a importância de cada
um de nós na construção de um
mundo melhor para viver e fruir.
Temos estado reféns de uma forma de
estar e de fazer que nos tem roubado
a essência do Ser. Temos deixado de
ter tempo para ler, para conversar,
para sentir, para dançar…
E, talvez este tempo de desconforto
tenha sido uma espécie de alerta que
é imperioso ouvir: temos de ter
tempo para construir. Temos de
assumir o nosso papel de construtores
de um mundo que nos importe e que
seja importante. A nossa vida é finita,
mas fazemos parte de um esforço
maior para o qual é fundamental
atribuir sentido.
Enquanto educador de infância, tenho
por hábito dizer que o meu papel é
apenas o de “passe-partout” de uma
moldura, cujo único objetivo é
valorizar o trabalho do artista. De
preferência um “passe-partout” que
não ofusque ou iniba a criação
artística. Como Coordenador de
Projetos do AEPAL gostaria de, um dia,
reparar que nem dão por ele. Porque
continuo a acreditar que as plantas
crescem por influência do sol e não da
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Entrevista PANGEIA junho2020

  • 1. | Bairro Escolar, Malveira | 2665-226 Malveira | geral@aealucena.pt |www.aealucena.pt | “O AEPAL tem uma história longa e muito completa de participação e ativação de inúmeros projetos.” Há conversa com… 4 educador Henrique Santos assumiu, desde o início deste ano letivo, a função de Coordenador de Projetos do nosso Agrupamento. Este “cargo”, criado pelo atual Diretor do Agrupamento após a sua eleição (em janeiro de 2019), foi por ele pensado como uma estrutura que permitisse a articulação efetiva dos muitos projetos existentes no Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena (AEPAL), nos diversos estabelecimentos que o constituem, e, sobretudo, que promovesse a aproximação e a transversalidade de meios e recursos para a sua operacionalização. Findo o primeiro ano de ação, é tempo de perceber melhor “o que se faz” nesta nova função, com assento no Conselho Pedagógico. Agradecemos a disponibilidade do educador para responder às questões do Pangeia. PANGEIA: Explique-nos um pouco em que consiste ser Coordenador de Projetos do AEPAL e quais as atividades e projetos em que se encontra envolvido? Henrique Santos: No final do ano letivo anterior, o Diretor do Agrupamento (Prof. Mário Gomes) convidou-me para uma função que existia na sua cabeça, mas que não tinha “espaço formal” na organização do Agrupamento. Penso que essa escolha decorreu da avaliação da minha participação, enquanto docente, em diversos espaços e fóruns em que a construção de propostas articuladas e flexíveis (como são os projetos) ou da construção de pontes de contacto entre diversos parceiros, que acabou por ser visível. Essa “exposição” ficou visível, por exemplo, com a participação em projetos nacionais (como o “Prémio Ciência na Escola” ou a Participação em iniciativas, em representação do AEPAL como educador de infância a desenvolver um trabalho pedagógico sustentado e, de alguma forma, inovador). Também é de sublinhar que o trabalho pedagógico desenvolvido neste nível de ensino (educação pré- escolar) acaba por ser um trabalho que se suporta em metodologias ativas em que a abordagem de (e pelos) projetos acaba por fornecer uma visão estruturada e global sobre a planificação, organização e coordenação de dinâmicas educativas e letivas. De alguma forma, admito que a ideia do Diretor poderá também ter sido o “trazer as salas de educação de infância para o centro da reflexão pedagógica dos agrupamentos e aproveitar as suas dinâmicas para construir as salas de aula do futuro” como refere o atual Secretário de Estado da Educação, Dr. João Costa, no preâmbulo das Orientações Curriculares para a Educação Pré- Escolar (OCEPE). Com a reestruturação operada pelo Diretor no final do ano passado, o Coordenador de Projetos passou a ter assento no Conselho Pedagógico, e a sua função, desde o início, passa por promover o alinhamento dos diversos projetos em desenvolvimento com os objetivos do Projeto Educativo do Agrupamento e impulsionar a sua articulação. O AEPAL tem uma história longa e muito completa de participação e ativação de inúmeros projetos. Alguns deles mais “conhecidos” de toda a comunidade educativa, como o Eco- Escolas, a sua participação nas Escolas Associadas UNESCO ou mesmo os diversos projetos localizados nos estabelecimentos de educação pré- escolar e primeiro ciclo, como o “Crescer a Sentir” ou o “Clube de robótica”, entre outros. Mas tornou- se fundamental dar-lhes um espaço comum, articulá-los e aproximá-los para que, de facto, possam ser criadas sinergias entre eles que permitam a rentabilização de recursos e, sobretudo, que os tornem mais robustos e globais na prossecução dos objetivos do Agrupamento. No início da minha atividade nesta função, foi importante identificar os “pontos-chave” definidos no Projeto Educativo como orientadores da minha ação. E o PEA é bastante claro ao definir o “desenvolvimento global e integral dos nossos alunos, que contemple a formação de cidadãos ativos e participativos, além da sistematização e informação pertinente sobre as ações em curso, (em que) será incentivado o envolvimento dos professores e alunos nos diversos projetos e, de forma contínua, será perseguida a aproximação e articulação efetiva entre todos.” Não foi difícil desenhar uma ideia para a ação, até porque, numa anterior preparação de um projeto com um parceiro do Agrupamento (a Associação CULTIV, que desenvolve atividade no âmbito da formação parental e de apoio a públicos menos favorecidos), já havia sido concebido um pré- projeto para uma candidatura a um apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Assim, o primeiramente conhecido como “Membrana - Uma Coisa a Falar para as Pessoas” e, depois, por sugestão da professora Rosália Guerreiro, “ComunicARTE”, foi o “projeto-planificador” que assumiu o papel aglutinador e disseminador das O
  • 2. | Bairro Escolar, Malveira | 2665-226 Malveira | geral@aealucena.pt |www.aealucena.pt | “o educador (…) é definido pela sua capacidade de construir relações” 5 ações desenvolvidas no AEPAL. O “ComunicARTE” desenha uma proposta para envolver de forma ativa e participada os alunos e respetivos docentes na criação de uma plataforma mediática (website), em que as diferentes linguagens sociais, culturais e educativas do AEPAL tenham expressão e se sintam bem- vindas. Desta forma, a agregação dos conteúdos, das práticas, da informação gerada por cada projeto setorial assume também uma função informativa e disseminadora. Mas o “ComunicARTE” é apenas uma proposta de espaço de informação e divulgação que serve como estruturador da resposta visível do AEPAL. Porque o trabalho mais complexo de preparação, organização e execução de cada projeto em desenvolvimento é da responsabilidade da comunidade educativa como um todo e de cada “micro- comunidade” em particular. O papel do Coordenador de Projetos é apenas o de ligar e rentabilizar cada um destes significativos meios de formação humana e académica. No entanto, esta visão privilegiada dos diversos projetos e atividades em curso também permite que seja possível fazer congruir os interesses do Agrupamento em projetos mais latos, e, nesse sentido, o Coordenador de Projetos tem também a função de construir e planear estruturas mais globais. Por exemplo, a preparação de uma candidatura ao ERASMUS+, ao selo Escola Azul ou o apoio técnico e diversas candidaturas (Prémio Ciência na Escola, Assembleia Municipal Jovem e outros) mais localizadas, são também uma tarefa contínua para a qual é fundamental uma atenção (e tempo) específica. PANGEIA: Sabemos que é Educador de profissão, o que prefere: trabalhar com os mais novos ou com os adultos? Quais as principais diferenças? Henrique Santos: A profissão não nos constrói, nem nos define. Na realidade, independentemente do que tenho feito ao longo da vida acredito que o “Ser” educador é uma forma de estar na vida. Muito mais do que o “fazer” educação de infância. Há dias, participei numa conferência com o professor José Morgado (do ISPA) onde ele apresentava a ideia de que o educador (como profissional de educação) é definido pela sua capacidade de construir relações. E nós somos seres de relações. Não podemos dissociar essa nossa essência do que quer que seja. Eu acredito que, profissionalmente, nós “fazemos” o que somos e o que sabemos, e isso impele-nos, sempre, a assumir, também, uma posição de “aprendentes”, seja com crianças, seja com adultos. O contacto com as crianças “ensina- nos” que nunca sabemos tudo. Dá-nos a humildade e o poder de descobrir continuamente. E que é sempre possível aprender e reconstruir “ideias feitas”. O trabalho com os adultos ajuda-nos a desenvolver capacidade para “pôr em prática” o que descobrimos com os mais novos, bem como a de sermos capazes de lutar pelas descobertas em que acreditamos. Eu trabalho, profissionalmente, como Educador de Infância há quase tantos anos como faço formação a adultos (sobretudo docentes), também, por isso, não vejo qualquer diferença (em termos técnicos e profissionais) no desempenhar das minhas funções, mas se tivesse de indicar uma diferença, talvez respondesse: a capacidade de brincar! PANGEIA: Tendo em conta que 2020 é um ano atípico que nos apanhou de surpresa, quais as ideias/atividades planeadas que deixou de cumprir? Henrique Santos: Se calhar vou responder “politicamente correto”, mas, de facto, este ano, com todas as suas “alterações”, ainda não me apanhou desprevenido. Houve algumas ações “pré- planeadas”, do ponto de vista profissional, que deixaram de poder acontecer porque não dependem só de mim ou do meu esforço, mas, na globalidade, não posso dizer ter sentido que “há coisas que deixei de fazer”. Até mesmo porque, e voltando um pouco atrás, o trabalho com crianças pequenas desenvolve- nos a capacidade (muito útil para a nossa “vida particular”) de aprender a contar e a viver com o que temos (que é como quem diz: com o encantamento que surge a cada dia e a cada descoberta!) e não dos planos que terão de definir a nossa ação. Aprender a planificar a vida a cada dia é, acho eu, uma forma de sermos mais felizes… PANGEIA: Ambos sabemos que o COVID-19 modificou a forma de trabalho de muitos portugueses. Como é que este vírus influenciou o seu trabalho? Henrique Santos: Confesso-vos que, nestes tempos de “mudança” em muitas áreas e atividades, sobretudo a que “obrigaram” à descoberta de outras ferramentas de trabalho, eu não fiquei muito desconfortável. PANGEIA: De tudo o que realizou até agora, se tivesse oportunidade, o que manteria e o que corrigiria? Henrique Santos: Não sei se respondo numa perspetiva profissional ou pessoal, mas, talvez devido ao facto de, como disse acima, “ser” educador, sou pouco dado a “arrependimentos” Porque também me habituai a criar poucas (ou nenhumas) expectativas.
  • 3. | Bairro Escolar, Malveira | 2665-226 Malveira | geral@aealucena.pt |www.aealucena.pt | “A escola teve de se readequar a uma nova forma de “ser e estar” e, parte dessa adequação, passou por migrar algumas das respostas para um espaço mediado pelas tecnologias” Há conversa com… 6 Se sentir que o que criei ou ajudei a criar faz sentido num determinando momento, então, estarei satisfeito nesse momento. Mas também serei o primeiro a mudar (e a incentivar a mudança) mal sinta que é preciso evoluir. PANGEIA: O que sente ao saber que muitos elementos da escola (professores e alunos) o consideram um dos principais pilares para o funcionamento das atividades e projetos do Agrupamento? Henrique Santos: Na realidade, os projetos e atividades do AEPAL não dependem do Coordenador de Projetos. Dependem do esforço individual de cada um dos proponentes e do esforço coletivo de um Agrupamento que se quer ativo e dinâmico. Que olha para o serviço que presta (e que é um serviço de enorme importância social e cultural) de forma integrada e integradora e que acredita que é com o esforço de todos que se cumprem objetivos. Para fazermos pão, precisamos de farinha, de água, de fermento e de sal. Sem água, farinha ou fermento, não temos pão. Mas se pusermos pouco sal ou nenhum, só nos vamos lembrar que nos esquecemos dele depois de provar o pão. No fundo, a Coordenação de Projetos é como o sal no pão: se for a mais ou a menos, é notado. Se estiver no ponto certo, ninguém dá por ele. PANGEIA: Sabemos que este ano letivo foi particularmente difícil, visto que, devido à COVID-19, o ensino passou para a modalidade E@D. Qual é o balanço que faz destes tempos conturbados? Henrique Santos: Foi e continuará a ser um desafio enorme que teremos de ir integrando na nossa vida. Em virtude da minha função como Coordenador de Projetos, acabei por estar também no centro de muitas das “alterações” provocadas por um confinamento jamais imaginado. A escola teve de se readequar a uma nova forma de “ser e estar” e, parte dessa adequação, passou por migrar algumas das respostas para um espaço mediado pelas tecnologias. A minha experiência anterior (como utilizador, como formador, como investigador nessas áreas) acabou por facilitar essa alteração, contudo, percebo que, para muitos de nós, foi como entrar num “mundo novo”. Apesar de se ouvir, desde há muito tempo, que “as tecnologias” obrigaram a repensar a escola e os processos de ensino e aprendizagem, o facto é que, de alguma forma, esta Integração dos instrumentos ditos tecnológicos não é uma realidade evidente. A obrigação de nos transportarmos para um espaço (e um meio) que não nos é fácil, nem facilitador de processos, foi um choque que nos motivou e que nos fez aprender e crescer de forma exponencial. Não estou do lado dos que dizem, agora, que tudo será diferente e para melhor. Na realidade, haverá alguns de nós que aproveitarão o melhor que nos foi disponibilizado e outros haverá que manterão alguma desconfiança e até desconforto. No fundo, como em todas as mudanças, poderá ser para melhor ou para pior. É importante experimentar e avaliar. Não obstante, conhecemos, todos, um conjunto enorme de novas ferramentas e instrumentos, que depois de alguma apropriação e experimentação, permitirão que evoluamos num sentido que nos torne mais proativos e dinâmicos e que permita um novo olhar sobre o que sempre fizemos, mas, sobretudo, que nos coloque uma nova fasquia no que precisamos de fazer. Porque, em educação é importante sabermos o que fazemos, o porque fazemos e, essencialmente, que o que fazemos tenha significado numa perspetiva mais global. No entanto, como referi antes, a educação é um espaço de relações e de interações pessoais e presenciais. E, por isso, é fundamental que saibamos ser capazes de usar os instrumentos e as ferramentas e não ser usados por eles. Acredito sinceramente que muitos de nós estaremos disponíveis para sair das nossas certezas de muitos anos e que seremos capazes de nos adequar a novos tempos. PANGEIA: Qual a mensagem que deseja deixar para toda a Comunidade Escolar? Henrique Santos: Não sou um “guru” capaz de “deixar mensagens” ou até de dizer mais do que as banalidades que todos dizem, mas, e do meu lugar “confortável” de docente com uma remuneração ao final do mês, talvez deixasse escrito a obrigação de reconhecermos a importância de cada um de nós na construção de um mundo melhor para viver e fruir. Temos estado reféns de uma forma de estar e de fazer que nos tem roubado a essência do Ser. Temos deixado de ter tempo para ler, para conversar, para sentir, para dançar… E, talvez este tempo de desconforto tenha sido uma espécie de alerta que é imperioso ouvir: temos de ter tempo para construir. Temos de assumir o nosso papel de construtores de um mundo que nos importe e que seja importante. A nossa vida é finita, mas fazemos parte de um esforço maior para o qual é fundamental atribuir sentido. Enquanto educador de infância, tenho por hábito dizer que o meu papel é apenas o de “passe-partout” de uma moldura, cujo único objetivo é valorizar o trabalho do artista. De preferência um “passe-partout” que não ofusque ou iniba a criação artística. Como Coordenador de Projetos do AEPAL gostaria de, um dia, reparar que nem dão por ele. Porque continuo a acreditar que as plantas crescem por influência do sol e não da sombra. Tal como as pessoas… Com a mensagem de esperança do Educador Henrique Santos, o Pangeia agradece o tempo dispensado e os esclarecimentos que nos proporcionou. Fiquem Bem! 