Preservação de Periódicos eletrônicos no Brasil: Primeiros Passos

Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
Dr. Miguel Angel Arellano/Dra. Maria de Fátima Duarte Tavares /Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT-MCTI
Congresso Humanidades Digitais em Portugal: construir pontes e
quebrar barreiras na era digital
FCSH (UNL) - Lisboa - 8 e 9 out 2015
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 Introdução
 O modelo de arquivamento digital da Rede
Cariniana
 A Rede Cariniana
 A preservação digital e a memória científica
 O problema da custódia digital
 Os primeiros passos da Rede Cariniana
 Considerações Finais
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 Neste trabalho será apresentada a experiência da
Rede Brasileira de Preservação Digital (Cariniana),
criada como serviço federal em 2013, quando o
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (IBICT) se constituiu em integrante da
Aliança Internacional LOCKSS, vinculada à
Universidade Stanford. Dá-se, assim, início à
preservação distribuída de periódicos eletrônicos
brasileiros na plataforma Open Journal Systems
(OJS)/Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas
(SEER).
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 Introdução
 A versão eletrônica de um periódico deixou de ser
apenas a extensão da versão impressa, além de virar
uma garantia de acesso, a criação de e-journals
continua a crescer, oferecendo algum tipo de certeza
de que estarão disponíveis por muito tempo. No Brasil,
os editores de periódicos científicos adotaram o Open
Journal Systems (OJS) por se tratar de um software
livre que facilita o acesso à informação e a criação de
um espaço para produção e armazenamento integrado
à própria instituição acadêmica ou de pesquisa.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
A diversidade de agentes envolvidos na
implementação de serviços distribuídos de preservação
digital torna esse processo dependente de atividades
organizacionais sistemáticas, continuadas e
coordenadas em cooperação de longo prazo. A
atenção inicial, no Brasil, aos periódicos científicos
eletrônicos decorre da existência de condições
tecnológicas, institucionais e da relevância atribuída à
salvaguarda dessa forma de comunicação científica.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 O modelo de arquivamento digital da Rede
Cariniana
 O modelo adotado exige a cooperação entre
instituições formadoras da Rede e compromisso de
longa duração na perpetuação da integridade de
conteúdos digitais e sua recuperação futura em
situação de perda ou dano ocasionado por
vulnerabilidade tecnológica ou qualquer outra forma
de impacto. Observa-se que neste esquema o
arquivamento não visa o acesso direto, mas a
salvaguarda de múltiplas cópias tendo em vista sua
disponibilidade para os agentes responsáveis por sua
custódia: editores ou bibliotecas/instituições.
 Baseado no modelo da Aliança LOCKSS da
Universidade Stanford, o método de arquivamento da
Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital
(CARINIANA) está direcionado para conservar a
integridade intelectual das publicações eletrônicas
mantendo cópias dos artigos em instalações do
software em várias instituições separadas
geograficamente.
 O LOCKSS oferece duas formas de adesão: a rede
Global e a Privada. A Cariniana é uma rede privada
local;
 Neste modelo distribuído é necessário o
compromisso entre as editoras e as bibliotecas,
para que as instituições provedoras de informação
possam coletar, armazenar, arquivar e preservar
conteúdo autorizado e salvaguardar o acesso a seu
público leitor.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 A Rede Cariniana
 A coordenação da Rede está sediada no Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia (IBICT), ele é pioneiro na implementação de
sistemas de informação no país. O IBICT junto com 9 instituições de ensino
superior colabora na manutenção da Rede, apoiando os processos de
coleta e arquivamento distribuído de coleções de periódicos eletrônicos de
mais de 80 instituições brasileiras. O modelo de preservação adotado
permite a integração dos sistemas recomendados e disseminados pelo
IBICT para que a interoperabilidade entre eles não seja perdida no futuro.
 Na etapa atual, a implantação da Rede envolve a preservação de
periódicos científicos registrados no portal SEER/IBICT.
 A estrutura da Rede conta com um servidor web localizado na
Universidade de Stanford, responsável pelo repositório de informações a
serem repassadas às instituições parceiras. Esse serviço não interfere na
administração da rede. Figura 1.
 Instituições/caixas Lockss: 9
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 Instituições atuais formadoras da Rede (caixas
LOCKSS):
1ª fase- Universidade de São Paulo, Universidade
Estadual de Campinas, Universidade Federal da
Paraíba, Universidade Federal de Santa Maria; 2ª
fase – Universidade Federal de Goiás,
Universidade de Brasília, Universidade Federal da
Bahia; 3ª fase – Universidade Federal do Rio
Grande do Norte e a do Rio Grande do Sul.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
Fig. 1 - Rede Privada Local
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 A preservação digital e a memória científica
 O panorama da preservação digital é complexo e envolve
mudanças organizacionais e tecnológicas, além de novas
posturas institucionais diante da perspectiva de perda de
resultados de pesquisa e de sua disseminação, se
formatados originalmente como objetos digitais. A
tendência à dominância de tecnologias de informação na
estruturação de dados e de informações de pesquisa
introduziu a necessidade de se recriarem as instâncias
decisórias e responsabilidades inerentes ao quadro da
preservação da memória cientifica. É evidente que ainda
existem lacunas de difícil solução se tratarmos do ciclo
completo da gestão da informação e de dados científicos
nos termos da abordagem da curadoria digital.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 Os primeiros passos dados pela Rede Cariniana
dedicados aos periódicos eletrônicos, advém da
constatação de que a facilidade de acesso à
produção acadêmica por meio da proposição de
serviços de editoração não tem sido acompanhada
da preocupação com a garantia do arquivamento
persistente dos materiais disponibilizados. A
proposta da Rede Cariniana, no Brasil, busca
instituir de forma compartilhada novas condições de
possibilidade de atuação tanto de editores quanto
de bibliotecas.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 O problema da custódia digital
 Nos limites desta comunicação cabe observar que a proposição da
Rede Cariniana, no caso de portais de periódicos no SEER/OJS,
cuja gestão é realizada institucionalmente por unidades com fins
bibliotecários, confere aos materiais disponibilizados a organização
em coleções digitais passíveis de monitoramento, sem afetar as
atividades dos editores. Como já foi dito anteriormente, trata-se da
instauração compartilhada de responsabilidades, que demanda a
geração, ainda não explicitada, de políticas de memória sobre a
produção editorial de cada instituição participante da Rede. Mas,
assim, as bibliotecas acadêmicas voltam a ser os agentes
principais do processo de custódia, tendo em vista a garantia de
integridade dos conteúdos dos seus respectivos periódicos,
contemplada nas estratégias de preservação digital de longo
prazo.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 Os primeiros passos da Rede Cariniana
 Na experiência da Rede Cariniana está em foco a
disponibilidade para as futuras gerações de conteúdos
produzidos na atualidade e também de vários
conjuntos de periódicos impressos que foram
digitalizados e introduzidos no SEER. Os objetos de
preservação não se restringem, portanto, à cobertura
do universo originalmente digital. Por outro lado, a
Rede abarca também, além de séries completas de
periódicos em atividade, algumas séries interrompidas
por seus editores, que de outra forma não teriam mais
recursos humanos e materiais para sua manutenção e
garantia de disponibilidade ao público leitor.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 Os dados disponíveis no site da Cariniana demonstram
que a adesão ao sistema tem sido crescente, com uma
prerrogativa numérica de séries de periódicos
pertencentes à grande área das Humanidades. Estão
arquivados mais de 630 títulos, abrangendo cerca de
6 mil e 100 volumes e mais de 4.000 volumes em
processamento. Entre os 630 periódicos inscritos na
Rede, quase 70% pertencem às regiões sul e sudeste
do país, sendo que a cobertura é nacional, ou seja,
todas as regiões estão representadas. Participam
mais de 80 instituições, a maioria de caráter público -
de âmbito federal, estadual ou municipal -, além de
entidades privadas (IBICT, jul/2015).
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 O caso da Revista Heringeriana, do Jardim Botânico de
Brasília (JBB), no âmbito do Projeto Saberes do Cerrado,
que é uma parceria entre IBICT e JBB para acesso à
informação sobre a biodiversidade do cerrado:
 http://portalinseer.ibict.br/index.php/heringeriana/index
 A revista Heringeriana, com foco na biodiversidade, era um
periódico somente impresso, que assumiu o formato digital
no SEER, considerando procedimentos técnicos de
digitalização para preservação no longo prazo. A revista
será a partir de 2015 somente eletrônica e seus conteúdos
estão protegidos no sistema da Rede Cariniana.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
 Considerações Finais
 A área de atuação da preservação digital é ampla e dependente de
articulação entre diversos atores. Este é um dos traços já em
implementação na Rede Cariniana, do IBICT, tanto operacional quanto no
fomento à criação de políticas de preservação. Note-se que a Rede não
interfere no desenvolvimento e nos processos de seleção de materiais a
preservar, este papel permanece restrito às instituições depositárias.
 Como sistema de arquivamento distribuído, a Cariniana organiza uma rede
virtual de memória, que, no entanto, depende do papel de cada agente
participante para subsistir. Por sua sistemática, ela também aproxima o
leitor, e em outro campo de relações o autor, aos demais agentes, na
medida em que explicita os processos e fluxos de preservação. Neste
sentido, também se reconhece na análise dos materiais disponíveis que será
necessário o estabelecimento ou a ampliação em cada instituição
participante de normas e compromissos sobre a formação de coleções
representativas e a explicitação de critérios de seleção do material a ser
contemplado com a preservação no longo prazo.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros
passos
Referências:
 INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Rede Nacional de Serviços de Preservação
Digital – Rede Cariniana. 2014. Disponível em: <http://cariniana.ibict.br/>. Acesso em: 17 de março, 2015.
 INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Preservação de documentos digitais/periódicos
eletrônicos – julho 2015. Rede Nacional de Serviços de Preservação Digital – Rede Cariniana. 2015. Disponível em:
http://cariniana.ibict.br/index.php/preservacao-de-documentos-digitais/periodicos-eletronicos. Acesso em: 29 de julho,
2015.
 JARDIM BOTÂNICO DE BRASÍLIA. Heringeriana. Acesso em: 02 de outubro, 2015.
Disponível em: <http://portalinseer.ibict.br/index.php/heringeriana>
 MÁRDERO ARELLANO, Miguel Angel. Preservação de Documentos Digitais. Ciência da Informação, v.33, n. 2, p. 15-27,
maio/ago. 2004. Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewArticle/305/270>. Acesso em: 20 de
abril, 2015.
 _________Critérios para a preservação digital da informação científica. 2008. 356 p. Tese (Doutorado em Ciência da
Informação). Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação. Disponível em:
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4547 Acesso em: 5 de maio, 2015.

_________Cariniana: uma rede nacional de preservação digital. Ciência da Informação, v. 41, n. 1, p. 83-91, 2012.
Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/2127/1794>. Acesso em: 17 de maio,2015.
 MEIRELLES, Rodrigo França. Implementação da Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal no Sistema Eletrônico de
Editoração de Revistas – SEER. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA EM INFORMAÇÃO, 6, 2005, Salvador.
Anais... Disponível em: http://dici.ibict.br/archive/00000291/ Acesso em: 2 de abril, 2015.
 _________ Sistemas para editoração eletrônica de periódicos científicos. In: CONFERÊNCIA IBERO-AMERICANA DE
PERIÓDICOS ELETRÔNICOS NO CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA, 2, 2008, Rio de Janeiro. Anais... Disponível em:
<http://cipecc2008.ibict.br/index.php/CIPECC2008/cipecc2008/paper/view/29/57 > Acesso em: 3 de abril, 2015.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros
passos
 Referências:
 RIBEIRO, Fernanda. Gestão da informação / preservação da memória na era pós-custodial: um equilíbrio precário. Conservar
para quê? Atas da 8ª Mesa Redonda da Primavera, 2004. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2005.
Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/10043.pdf Acesso em: 16 de julho 2015.
 SAYÃO, L. Repositórios digitais confiáveis para a preservação de periódicos eletrônicos científicos. PontodeAcesso, Salvador,
v. 4, n. 3, p. 68-94, dez. 2010a. Disponível em: <http://www.pontodeacesso.ici.ufba.br>Acesso em: 8 de junho 2015.
________ Preservação de revistas eletrônicas. In: TARGINO, Maria das Graças; FERREIRA, Sueli Mara Soares Pinto. Mais
sobre revistas científicas. São Paulo: SENAC, 2008. p. 167-214.
 SKINNER, K., SCHULTZ, M., eds. A Guide to Distributed Digital Preservation. Atlanta, GA: Enducopia Institute. 2010. Disponível
em:<http://www.metaarchive.org/GDDP> Acesso em: 20 de abril, 2015.
 SOUZA, Arthur Heleno L. Rodrigues de et al. O modelo de referência OAIS e a preservação digital distribuída. Ciência da
Informação, v. 41, n. 1, p. 65-73, 2012. Disponível em:
<http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/viewFile/2118/1792>. Acesso em: 4 de abril, 2015.
 TRZESNIACK , P. A questão do livre acesso aos artigos publicados em periódicos científicos. Em Aberto, Brasília, v.25, n. 87, p.
77-112, jan./jun. 2012. Disponível
em:<http://www.emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/2620/1847>Acesso em: 06 de julho, 2015.
Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil:
primeiros passos
Muito obrigada!
fatimatavares@ibict.br
1 de 21

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Preservação de Periódicos eletrônicos no Brasil: Primeiros Passos

  • 1. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos Dr. Miguel Angel Arellano/Dra. Maria de Fátima Duarte Tavares /Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT-MCTI Congresso Humanidades Digitais em Portugal: construir pontes e quebrar barreiras na era digital FCSH (UNL) - Lisboa - 8 e 9 out 2015
  • 2. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Introdução  O modelo de arquivamento digital da Rede Cariniana  A Rede Cariniana  A preservação digital e a memória científica  O problema da custódia digital  Os primeiros passos da Rede Cariniana  Considerações Finais
  • 3. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Neste trabalho será apresentada a experiência da Rede Brasileira de Preservação Digital (Cariniana), criada como serviço federal em 2013, quando o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) se constituiu em integrante da Aliança Internacional LOCKSS, vinculada à Universidade Stanford. Dá-se, assim, início à preservação distribuída de periódicos eletrônicos brasileiros na plataforma Open Journal Systems (OJS)/Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER).
  • 4. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Introdução  A versão eletrônica de um periódico deixou de ser apenas a extensão da versão impressa, além de virar uma garantia de acesso, a criação de e-journals continua a crescer, oferecendo algum tipo de certeza de que estarão disponíveis por muito tempo. No Brasil, os editores de periódicos científicos adotaram o Open Journal Systems (OJS) por se tratar de um software livre que facilita o acesso à informação e a criação de um espaço para produção e armazenamento integrado à própria instituição acadêmica ou de pesquisa.
  • 5. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos A diversidade de agentes envolvidos na implementação de serviços distribuídos de preservação digital torna esse processo dependente de atividades organizacionais sistemáticas, continuadas e coordenadas em cooperação de longo prazo. A atenção inicial, no Brasil, aos periódicos científicos eletrônicos decorre da existência de condições tecnológicas, institucionais e da relevância atribuída à salvaguarda dessa forma de comunicação científica.
  • 6. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  O modelo de arquivamento digital da Rede Cariniana  O modelo adotado exige a cooperação entre instituições formadoras da Rede e compromisso de longa duração na perpetuação da integridade de conteúdos digitais e sua recuperação futura em situação de perda ou dano ocasionado por vulnerabilidade tecnológica ou qualquer outra forma de impacto. Observa-se que neste esquema o arquivamento não visa o acesso direto, mas a salvaguarda de múltiplas cópias tendo em vista sua disponibilidade para os agentes responsáveis por sua custódia: editores ou bibliotecas/instituições.
  • 7.  Baseado no modelo da Aliança LOCKSS da Universidade Stanford, o método de arquivamento da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (CARINIANA) está direcionado para conservar a integridade intelectual das publicações eletrônicas mantendo cópias dos artigos em instalações do software em várias instituições separadas geograficamente.  O LOCKSS oferece duas formas de adesão: a rede Global e a Privada. A Cariniana é uma rede privada local;
  • 8.  Neste modelo distribuído é necessário o compromisso entre as editoras e as bibliotecas, para que as instituições provedoras de informação possam coletar, armazenar, arquivar e preservar conteúdo autorizado e salvaguardar o acesso a seu público leitor.
  • 9. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  A Rede Cariniana  A coordenação da Rede está sediada no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), ele é pioneiro na implementação de sistemas de informação no país. O IBICT junto com 9 instituições de ensino superior colabora na manutenção da Rede, apoiando os processos de coleta e arquivamento distribuído de coleções de periódicos eletrônicos de mais de 80 instituições brasileiras. O modelo de preservação adotado permite a integração dos sistemas recomendados e disseminados pelo IBICT para que a interoperabilidade entre eles não seja perdida no futuro.  Na etapa atual, a implantação da Rede envolve a preservação de periódicos científicos registrados no portal SEER/IBICT.  A estrutura da Rede conta com um servidor web localizado na Universidade de Stanford, responsável pelo repositório de informações a serem repassadas às instituições parceiras. Esse serviço não interfere na administração da rede. Figura 1.  Instituições/caixas Lockss: 9
  • 10. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Instituições atuais formadoras da Rede (caixas LOCKSS): 1ª fase- Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal de Santa Maria; 2ª fase – Universidade Federal de Goiás, Universidade de Brasília, Universidade Federal da Bahia; 3ª fase – Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a do Rio Grande do Sul.
  • 11. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos Fig. 1 - Rede Privada Local
  • 12. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  A preservação digital e a memória científica  O panorama da preservação digital é complexo e envolve mudanças organizacionais e tecnológicas, além de novas posturas institucionais diante da perspectiva de perda de resultados de pesquisa e de sua disseminação, se formatados originalmente como objetos digitais. A tendência à dominância de tecnologias de informação na estruturação de dados e de informações de pesquisa introduziu a necessidade de se recriarem as instâncias decisórias e responsabilidades inerentes ao quadro da preservação da memória cientifica. É evidente que ainda existem lacunas de difícil solução se tratarmos do ciclo completo da gestão da informação e de dados científicos nos termos da abordagem da curadoria digital.
  • 13. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Os primeiros passos dados pela Rede Cariniana dedicados aos periódicos eletrônicos, advém da constatação de que a facilidade de acesso à produção acadêmica por meio da proposição de serviços de editoração não tem sido acompanhada da preocupação com a garantia do arquivamento persistente dos materiais disponibilizados. A proposta da Rede Cariniana, no Brasil, busca instituir de forma compartilhada novas condições de possibilidade de atuação tanto de editores quanto de bibliotecas.
  • 14. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  O problema da custódia digital  Nos limites desta comunicação cabe observar que a proposição da Rede Cariniana, no caso de portais de periódicos no SEER/OJS, cuja gestão é realizada institucionalmente por unidades com fins bibliotecários, confere aos materiais disponibilizados a organização em coleções digitais passíveis de monitoramento, sem afetar as atividades dos editores. Como já foi dito anteriormente, trata-se da instauração compartilhada de responsabilidades, que demanda a geração, ainda não explicitada, de políticas de memória sobre a produção editorial de cada instituição participante da Rede. Mas, assim, as bibliotecas acadêmicas voltam a ser os agentes principais do processo de custódia, tendo em vista a garantia de integridade dos conteúdos dos seus respectivos periódicos, contemplada nas estratégias de preservação digital de longo prazo.
  • 15. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Os primeiros passos da Rede Cariniana  Na experiência da Rede Cariniana está em foco a disponibilidade para as futuras gerações de conteúdos produzidos na atualidade e também de vários conjuntos de periódicos impressos que foram digitalizados e introduzidos no SEER. Os objetos de preservação não se restringem, portanto, à cobertura do universo originalmente digital. Por outro lado, a Rede abarca também, além de séries completas de periódicos em atividade, algumas séries interrompidas por seus editores, que de outra forma não teriam mais recursos humanos e materiais para sua manutenção e garantia de disponibilidade ao público leitor.
  • 16. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Os dados disponíveis no site da Cariniana demonstram que a adesão ao sistema tem sido crescente, com uma prerrogativa numérica de séries de periódicos pertencentes à grande área das Humanidades. Estão arquivados mais de 630 títulos, abrangendo cerca de 6 mil e 100 volumes e mais de 4.000 volumes em processamento. Entre os 630 periódicos inscritos na Rede, quase 70% pertencem às regiões sul e sudeste do país, sendo que a cobertura é nacional, ou seja, todas as regiões estão representadas. Participam mais de 80 instituições, a maioria de caráter público - de âmbito federal, estadual ou municipal -, além de entidades privadas (IBICT, jul/2015).
  • 17. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  O caso da Revista Heringeriana, do Jardim Botânico de Brasília (JBB), no âmbito do Projeto Saberes do Cerrado, que é uma parceria entre IBICT e JBB para acesso à informação sobre a biodiversidade do cerrado:  http://portalinseer.ibict.br/index.php/heringeriana/index  A revista Heringeriana, com foco na biodiversidade, era um periódico somente impresso, que assumiu o formato digital no SEER, considerando procedimentos técnicos de digitalização para preservação no longo prazo. A revista será a partir de 2015 somente eletrônica e seus conteúdos estão protegidos no sistema da Rede Cariniana.
  • 18. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Considerações Finais  A área de atuação da preservação digital é ampla e dependente de articulação entre diversos atores. Este é um dos traços já em implementação na Rede Cariniana, do IBICT, tanto operacional quanto no fomento à criação de políticas de preservação. Note-se que a Rede não interfere no desenvolvimento e nos processos de seleção de materiais a preservar, este papel permanece restrito às instituições depositárias.  Como sistema de arquivamento distribuído, a Cariniana organiza uma rede virtual de memória, que, no entanto, depende do papel de cada agente participante para subsistir. Por sua sistemática, ela também aproxima o leitor, e em outro campo de relações o autor, aos demais agentes, na medida em que explicita os processos e fluxos de preservação. Neste sentido, também se reconhece na análise dos materiais disponíveis que será necessário o estabelecimento ou a ampliação em cada instituição participante de normas e compromissos sobre a formação de coleções representativas e a explicitação de critérios de seleção do material a ser contemplado com a preservação no longo prazo.
  • 19. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos Referências:  INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Rede Nacional de Serviços de Preservação Digital – Rede Cariniana. 2014. Disponível em: <http://cariniana.ibict.br/>. Acesso em: 17 de março, 2015.  INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Preservação de documentos digitais/periódicos eletrônicos – julho 2015. Rede Nacional de Serviços de Preservação Digital – Rede Cariniana. 2015. Disponível em: http://cariniana.ibict.br/index.php/preservacao-de-documentos-digitais/periodicos-eletronicos. Acesso em: 29 de julho, 2015.  JARDIM BOTÂNICO DE BRASÍLIA. Heringeriana. Acesso em: 02 de outubro, 2015. Disponível em: <http://portalinseer.ibict.br/index.php/heringeriana>  MÁRDERO ARELLANO, Miguel Angel. Preservação de Documentos Digitais. Ciência da Informação, v.33, n. 2, p. 15-27, maio/ago. 2004. Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewArticle/305/270>. Acesso em: 20 de abril, 2015.  _________Critérios para a preservação digital da informação científica. 2008. 356 p. Tese (Doutorado em Ciência da Informação). Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação. Disponível em: http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4547 Acesso em: 5 de maio, 2015.  _________Cariniana: uma rede nacional de preservação digital. Ciência da Informação, v. 41, n. 1, p. 83-91, 2012. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/2127/1794>. Acesso em: 17 de maio,2015.  MEIRELLES, Rodrigo França. Implementação da Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal no Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas – SEER. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA EM INFORMAÇÃO, 6, 2005, Salvador. Anais... Disponível em: http://dici.ibict.br/archive/00000291/ Acesso em: 2 de abril, 2015.  _________ Sistemas para editoração eletrônica de periódicos científicos. In: CONFERÊNCIA IBERO-AMERICANA DE PERIÓDICOS ELETRÔNICOS NO CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA, 2, 2008, Rio de Janeiro. Anais... Disponível em: <http://cipecc2008.ibict.br/index.php/CIPECC2008/cipecc2008/paper/view/29/57 > Acesso em: 3 de abril, 2015.
  • 20. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos  Referências:  RIBEIRO, Fernanda. Gestão da informação / preservação da memória na era pós-custodial: um equilíbrio precário. Conservar para quê? Atas da 8ª Mesa Redonda da Primavera, 2004. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2005. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/10043.pdf Acesso em: 16 de julho 2015.  SAYÃO, L. Repositórios digitais confiáveis para a preservação de periódicos eletrônicos científicos. PontodeAcesso, Salvador, v. 4, n. 3, p. 68-94, dez. 2010a. Disponível em: <http://www.pontodeacesso.ici.ufba.br>Acesso em: 8 de junho 2015. ________ Preservação de revistas eletrônicas. In: TARGINO, Maria das Graças; FERREIRA, Sueli Mara Soares Pinto. Mais sobre revistas científicas. São Paulo: SENAC, 2008. p. 167-214.  SKINNER, K., SCHULTZ, M., eds. A Guide to Distributed Digital Preservation. Atlanta, GA: Enducopia Institute. 2010. Disponível em:<http://www.metaarchive.org/GDDP> Acesso em: 20 de abril, 2015.  SOUZA, Arthur Heleno L. Rodrigues de et al. O modelo de referência OAIS e a preservação digital distribuída. Ciência da Informação, v. 41, n. 1, p. 65-73, 2012. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/viewFile/2118/1792>. Acesso em: 4 de abril, 2015.  TRZESNIACK , P. A questão do livre acesso aos artigos publicados em periódicos científicos. Em Aberto, Brasília, v.25, n. 87, p. 77-112, jan./jun. 2012. Disponível em:<http://www.emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/2620/1847>Acesso em: 06 de julho, 2015.
  • 21. Preservação de periódicos eletrônicos no Brasil: primeiros passos Muito obrigada! fatimatavares@ibict.br