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Conflito Chave
Gostariam de ser
próximas dos outros e
de realizar seu
potencial intelectual e
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isolamento e autonomia.
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mesmos como vulneráveis.
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Socialmente ineptas e
incompetentes em
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ou de trabalho.
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carentes, frágeis,
incapazes e
incompetentes.
Auto-suficientes, mas
vulneráveis a abusos de
outros. São atraídos para
figuras e organizações fortes
porque anseiam por
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Responsáveis por si mesmos e
pelos outros. Acreditam que
têm de depender de si mesmos
para fazer as coisas. Sua
consciência é perfeccionista.
São impulsionados pelo
“dever”. Muitas pessoas com
esse transtorno possuem uma
imagem central de si mesmas
como ineptas ou incapazes.
Cheias de razão e
vulneráveis ao mau
tratamento por
parte dos outros
Solitárias, autônomas e fortes.
Algumas se vêem tendo
sofrido abusos e maus tratos
da sociedade e, portanto,
justificam o vitimizar os
outros porque acreditam
terem sido vitimizadas. Outras
podem simplesmente se lançar
ao papel predador em um
mundo onde “o maior engole
o menor”
Vêem a si mesmas como
especiais e únicas - quase
tais quais príncipes ou
princesas. Elas acreditam
que possuem um status
especial que as coloca
acima das pessoas comuns.
Consideram- se superiores
e merecedoras de favores
especiais e tratamento
diferenciado, privilegiado;
Eles vêem a si mesmos
como glamourosos,
impressionantes e
merecedores de atenção.
Eles se vêem auto-
suficientes e solitários.
Valorizam a mobilidade, a
independência e as
atividades solitárias.
Preferem tomar decisões
sozinhos e executar
atividades solo a participar
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Visão do Outros
Potencialmente
críticos,
desinteressados e
capazes de humilhar.
Eles vêem o “cuidador”
forte de maneira
idealizada: como
nutridor, apoiador e
competente. A
personalidade
dependente pode
funcionar muito bem,
enquanto uma figura
forte estiver acessível.
Eles vêem os outros -
especificamente, as figuras de
autoridade - como íntrusivos,
exigentes, interferentes,
controladores e dominadores,
mas, ao mesmo tempo, como
aprovadores, aceitadores e
carinhosos
Eles percebem os outros como
excessivamente casuais, auto-
indulgentes ou incompetentes.
Transferem aos outros,
deliberadamente, os “eu
deveria”, em uma tentativa de
compensar suas próprias
fraquezas.
Desviantes,
enganadoras,
traiçoeiras e
disfarçadamente
manipula- doras.
Acreditam que os
outros desejam
ativamente
interferir em sua
vida, menosprezá-
las, discriminá-las -
mas de uma
maneira encoberta
por um disfarce
Exploradoras e, portanto,
merecendo ser exploradas em
retaliação, ou como fracas e
vulneráveis e, portanto,
merecendo ser vítimas
Elas, simplesmente, vêem-
se prestigiosas e superiores
às pessoas comuns; os
outros seriam seus vassalos
e potenciais admiradores.
Elas buscam
reconhecimento dos outros.
Eles vêem os outros
favoravelmente quando
conseguem eliciar sua
atenção, divertimento e
afeição. Tentam formar
alianças sólidas com os
outros, mas com a condição
de serem o centro do grupo
e de que os outros
desempenhem o papel de
audiência atenta.
Eles vêem as outras
pessoas como intrusivas e
controladoras.
Transtornos de Personalidade
*Terapia Cognitiva dos Transtornos da Personalidade - Aaron Beck, Arthur Freeman e Denise Davis
Crença
"Eu não presto...não
tenho valor...não sou
digna de amor.Não
consigo tolerar
sentimentos
desagradáveis”.
“Eu preciso de outras
pessoas -
especificamente, uma
pessoa forte - para
sobreviver”. Acreditam
que sua felicidade
depende de ter à
disposição uma figura
assim. Eles crêem que
precisam de um fluxo
regular e ininterrupto de
apoio e encorajamento.
“Ser controlada pelos outros
é intolerável”, “Eu tenho de
fazer as coisas à minha
maneira” ou “Eu mereço
aprovação por tudo o que
tenho feito”. “Eu preciso da
autoridade para me nutrir e
apoiar” versus “Eu preciso
proteger a minha
identidade”.
:“Eu poderia ficar
sobrecarregado”; “Eu sou,
basicamente, desorganizado ou
desorientado”; “Eu preciso de
ordem, sistemas e regras, para
sobreviver”.
“Eu sou vulnerável
às outras pessoas”;
“Não podemos
confiar nos outros”;
“Eles têm más
intenções em relação
a mim”; “Eles são
fingidos”; “Eles
querem me solapar
ou depreciar”.
“Eu preciso tomar cuidado”,
“Tenho de ser o agressor para
não ser a vítima”. “Os outros
são otários ou fracos” ou “Os
outros são exploradores e,
portanto, justifica-se explorá-
los também”.
“Já que eu sou especial,
mereço atenções, privilégios
e prerrogativas especiais”;
“Sou superior aos outros e
eles devem reconhecer
isso”; “Eu estou acima das
regras”.
“Eu sou, basicamente,
pouco atraente” ou “Eu
preciso que as outras pessoas
me admirem para que eu
possa ser feliz”. “Sou
adorável, divertido e
interessante” “Mereço ser
admirado”; “As pessoas
existem para me admirar e
fazer o que eu quero”
“Eu sou, basicamente, uma
pessoa sozinha”;
“Relacionamentos íntimos
com as pessoas são
frustrantes e complicados”;
“Eu consigo fazer melhor as
coisas se não for
perturbado pelos outros”;
“Relacionamentos íntimos
são indesejáveis porque
interferem na minha
liberdade de ação”.
Crença
Condicional
“Se as pessoas se
aproximassem de
mim, elas descobririam
o meu ‘eu real’ e me
rejeitariam - isso seria
intolerável” ou “Se eu
tentasse fazer alguma
coisa nova e
fracassasse, isso seria
devastador”.
“Eu só consigo funcionar
se tiver acesso a alguém
competente”, “Se for
abandonado, morrerei”,
“Se não for amada, serei
sempre infeliz”.
“Se eu seguir as regras,
perco a minha liberdade de
ação
“Se eu não tiver um roteiro,
nada vai funcionar”; “Qualquer
falha ou defeito no desempenho
produzirá uma catástrofre”;
“Se eu ou os outros não
tivermos um desempenho,
segundo os mais altos padrões,
fracassaremos”; “Se eu falhar
nisso, sou um fracasso como
pessoa”; “Se eu tiver um
roteiro perfeito, terei
sucesso/serei feliz”.
“Se eu não tomar
cuidado, as pessoas
vão me manipular,
abusar ou tirar
vantagem de mim”;
“Se as pessoas
agirem
amigavelmente, é
porque estão
tentando me usar”;
“Se eu não pressionar
(manipular, explorar ou
atacar) os outros, jamais
conseguirei o que mereço”.
Se os outros não
reconhecerem meu status
especial, eles merecem ser
castigados”; “Para que eu
possa manter meu status
superior, devo esperar
subserviência dos outros”.
“Se eu não estiver no topo,
serei um fiasco”.
“Se eu entretiver ou
impressionar as pessoas,
terei valor”; “A menos que
eu cative as pessoas, não
serei nada”; “Se eu não for
capaz de entreter as
pessoas, elas me
abandonarão”; “Se as
pessoas não responderem,
elas não são dignas de
valor”; “Se eu não cativar
as pessoas, estarei
desamparado”.
“Se eu me aproximar
muito das pessoas, elas vão
querer tomar conta”; “Não
poderei ser feliz se não
tiver mobilidade completa
Crença
Instrumental
"É melhor evitar
envolvimentos
arriscados”, “Eu tenho
de evitar, qualquer
custo, situações
desagradáveis”, “Se eu
sentir ou pensar
alguma coisa
desagradável,devo
tentar apagar isso me
distraindo ou tomando
alguma coisa (bebida,
droga, etc.)”.
“Não ofenda quem cuida
de você”, “Fique
próximo”, “Cultive o
relacionamento mais
íntimo possível”, “Seja
subserviente a fim de
ligá-lo(a) a você
Suas crenças instrumentais
giram em torno ou de
adiarem ações esperadas
pelas autoridades ou de se
submeterem superficialmente,
e não substantivamente.
“Preciso estar no controle”;
“Preciso fazer praticamente
tudo com perfeição”; “Eu sei o
que é melhor”; “Você tem de
fazer as coisas à minha
maneira”; “Os detalhes são
cruciais”; “As pessoas deveriam
fazer melhor e se esforçar
mais”; “Eu tenho de me
desafiar (e desafiar os outros) o
tempo todo”
“Esteja em guarda”;
“Não confie em
ninguém”; “Procure
motivos ocultos”;
“Não se deixe
enganar”.
“Pegue o cara antes que ele
pegue você”; “Agora é a
minha vez”; “Pegue, você
merece”.
“Esforce-se em todos os
momentos para
demonstrar sua
superioridade”.
“Tenho feeling, sinto as
coisas”. “Expresse seus
sentimentos”; “Seja
divertido”; “Mostre às
pessoas que elas o
magoaram”.
“Não chegue muito perto”,
“Mantenha distância”;
“Não se envolva”.
Ameaça
Serem revelados como
uma “fraude”, serem
desprezados ,
humilhados ou
rejeitados.
Refere-se à rejeição ou
ao abandono.
Gira em tomo da perda da
aprovação e redução da
autonomia.
Falhas, erros, desorganização
ou imperfeições. Eles tendem a
“catastrofizar”: “As coisas
fugirão ao controle” ou “Não
conseguiremos fazer isso
Ser diminuído de
alguma maneira: por
manipulação,
controle, humilhação
ou discriminação.
* * * *
Estratégia
Principal
Evitar situações nas
quais podem ser
avaliados. Assim
tendem a ficar a
margem dos grupos
sociais e evitam
chamar a atenção
para si mesmos. Em
situações de trabalho,
tendem a evitar novas
responsabilidades ou
promoções pelo medo
de fracasso e de
subsequentes
represálias
Sua principal estratégia
é cultivar um
relacionamento
dependente. Isso, muitas
vezes, é feito
subordinando-se a uma
figura “forte” e
tentando aplacar ou
agradar essa pessoa.
É fortificar sua autonomia
por meio de uma oposição
tortuosa às figuras de
autoridade, enquanto,
ostensivamente, tentam
conseguir seus favores. Eles
tentam escapar de ou evitar
as regras, em um espírito de
desafio encoberto. Muitas
vezes são subversivos, no
sentido de não aprontar as
tarefas no prazo, não
freqüentar as aulas e assim
por diante - um
comportamento basicamente
autoderrotista.
Sua estratégia gira em torno
de um sistema de regras,
padrões e “deveres”. Ao aplicar
regras, eles avaliam e pontuam
o desempenho alheio e também
o próprio. Para alcançar seus
objetivos, tentam exercer o
máximo controle sobre o
próprio comportamento e o de
outros envolvidos, na busca
desses objetivos. Tentam
controlar o próprio
comportamento por meio de
“deveres” e auto-
recriminações, e o dos outros
por meio de instruções diretas,
desaprovação ou punição.
São hipervigilantes e
estão sempre em
guarda. Elas são
cautelosas,
desconfiadas e
procuram, o tempo
todo, as pistas que
revelarão os
“motivos ocultos” de
seus “adversários”.
As vezes, elas podem
confrontar esses
“adversários” com
alegações de danos
sofridos.
A personalidade antisocial
manifesta atacará, roubará e
enganará os outros
abertamente. O tipo mais sutil
- o “artista da trapaça” -
tentará engambelar os outros
e, por meio de uma hábil e
sutil manipulação, explorá-los
ou enganá-los.
Giram em torno de
atividades que possam
reforçar seu status superior
e expandir seu “domínio
pessoal”. Portanto, buscam
glória, riqueza, posição,
poder e prestígio, para
reforçar continuamente
sua imagem superior. Eles
tendem a ser altamente
competitivos em relação
àqueles que reivindicam um
status igualmente elevado e
recorrerão a estratégias
manipulativas para atingir
seus objetivos.
Eles se utilizam da conduta
dramática e demonstrativa
para fazer as pessoas se
ligarem a eles. Quando não
conseguem isso, acreditam
que estão sendo tratados
injustamente e tentam
obrigar os demais a se
submeterem, usando
expressões teatrais de dor e
raiva: choro,
comportamento agressivo e
atos suicidas impulsivos
Sua principal estratégia é
manter distância dos
outros, na medida do
possível. Eles podem se
reunir aos demais por
razões específicas, como
atividades profissionais ou
sexo, mas, a não ser por
isso, preferem se distanciar.
Sentem-se facilmente
ameaçados por qualquer
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terem posses que elas (as
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admiração ou o respeito
que acreditam merecer, ou
os frustram de alguma
maneira. No entanto,
tendem a se deprimir
quando suas estratégias são
desmascaradas.
Alegria, freqüentemente
misturada à hilaridade e a
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animados, quando estão
conseguindo envolver as
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geralmente, sentem uma
ansiedade subjacente, que
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Transtornos de Personalidade Descritos

  • 1. Esquiva Dependente Passivo - Agressivo Obsessivo- Compulsivo Paranóide Anti-social Nacisista Histriônica Esquizóide Conflito Chave Gostariam de ser próximas dos outros e de realizar seu potencial intelectual e vocacional,mas têm medo de serem magoadas, rejeitadas e fracassadas. Incapazes e, portanto, tentam se agarrar a uma figura mais forte que forneça os recursos para a sua sobrevivência e felicidade. Conflito entre seu desejo de obter os benefícios conferidos por autoridades, por um lado, e o desejo de manter sua autonomia, por outro. Os fins justificam os meios, que os meios se tornam um fim em si mesmos. Para eles, “a ordem é tudo”. “Desconfiança” Conivência, da manipulação e da exploração ao ataque direto. “Auto-engrandecimento”. “Expressividade”, que corporifica a tendência de dramatizar ou romantizar todas as situações e de tentar impressionar e cativar os outros. “Isolamento”. Eles tendem a sacrificar a intimidade para preservar seu isolamento e autonomia. Por outro lado, vêem a si mesmos como vulneráveis. Visão do Self Socialmente ineptas e incompetentes em situações acadêmicas ou de trabalho. Eles se percebem como carentes, frágeis, incapazes e incompetentes. Auto-suficientes, mas vulneráveis a abusos de outros. São atraídos para figuras e organizações fortes porque anseiam por aprovação e apoio social. Responsáveis por si mesmos e pelos outros. Acreditam que têm de depender de si mesmos para fazer as coisas. Sua consciência é perfeccionista. São impulsionados pelo “dever”. Muitas pessoas com esse transtorno possuem uma imagem central de si mesmas como ineptas ou incapazes. Cheias de razão e vulneráveis ao mau tratamento por parte dos outros Solitárias, autônomas e fortes. Algumas se vêem tendo sofrido abusos e maus tratos da sociedade e, portanto, justificam o vitimizar os outros porque acreditam terem sido vitimizadas. Outras podem simplesmente se lançar ao papel predador em um mundo onde “o maior engole o menor” Vêem a si mesmas como especiais e únicas - quase tais quais príncipes ou princesas. Elas acreditam que possuem um status especial que as coloca acima das pessoas comuns. Consideram- se superiores e merecedoras de favores especiais e tratamento diferenciado, privilegiado; Eles vêem a si mesmos como glamourosos, impressionantes e merecedores de atenção. Eles se vêem auto- suficientes e solitários. Valorizam a mobilidade, a independência e as atividades solitárias. Preferem tomar decisões sozinhos e executar atividades solo a participar de grupos. Visão do Outros Potencialmente críticos, desinteressados e capazes de humilhar. Eles vêem o “cuidador” forte de maneira idealizada: como nutridor, apoiador e competente. A personalidade dependente pode funcionar muito bem, enquanto uma figura forte estiver acessível. Eles vêem os outros - especificamente, as figuras de autoridade - como íntrusivos, exigentes, interferentes, controladores e dominadores, mas, ao mesmo tempo, como aprovadores, aceitadores e carinhosos Eles percebem os outros como excessivamente casuais, auto- indulgentes ou incompetentes. Transferem aos outros, deliberadamente, os “eu deveria”, em uma tentativa de compensar suas próprias fraquezas. Desviantes, enganadoras, traiçoeiras e disfarçadamente manipula- doras. Acreditam que os outros desejam ativamente interferir em sua vida, menosprezá- las, discriminá-las - mas de uma maneira encoberta por um disfarce Exploradoras e, portanto, merecendo ser exploradas em retaliação, ou como fracas e vulneráveis e, portanto, merecendo ser vítimas Elas, simplesmente, vêem- se prestigiosas e superiores às pessoas comuns; os outros seriam seus vassalos e potenciais admiradores. Elas buscam reconhecimento dos outros. Eles vêem os outros favoravelmente quando conseguem eliciar sua atenção, divertimento e afeição. Tentam formar alianças sólidas com os outros, mas com a condição de serem o centro do grupo e de que os outros desempenhem o papel de audiência atenta. Eles vêem as outras pessoas como intrusivas e controladoras. Transtornos de Personalidade *Terapia Cognitiva dos Transtornos da Personalidade - Aaron Beck, Arthur Freeman e Denise Davis
  • 2. Crença "Eu não presto...não tenho valor...não sou digna de amor.Não consigo tolerar sentimentos desagradáveis”. “Eu preciso de outras pessoas - especificamente, uma pessoa forte - para sobreviver”. Acreditam que sua felicidade depende de ter à disposição uma figura assim. Eles crêem que precisam de um fluxo regular e ininterrupto de apoio e encorajamento. “Ser controlada pelos outros é intolerável”, “Eu tenho de fazer as coisas à minha maneira” ou “Eu mereço aprovação por tudo o que tenho feito”. “Eu preciso da autoridade para me nutrir e apoiar” versus “Eu preciso proteger a minha identidade”. :“Eu poderia ficar sobrecarregado”; “Eu sou, basicamente, desorganizado ou desorientado”; “Eu preciso de ordem, sistemas e regras, para sobreviver”. “Eu sou vulnerável às outras pessoas”; “Não podemos confiar nos outros”; “Eles têm más intenções em relação a mim”; “Eles são fingidos”; “Eles querem me solapar ou depreciar”. “Eu preciso tomar cuidado”, “Tenho de ser o agressor para não ser a vítima”. “Os outros são otários ou fracos” ou “Os outros são exploradores e, portanto, justifica-se explorá- los também”. “Já que eu sou especial, mereço atenções, privilégios e prerrogativas especiais”; “Sou superior aos outros e eles devem reconhecer isso”; “Eu estou acima das regras”. “Eu sou, basicamente, pouco atraente” ou “Eu preciso que as outras pessoas me admirem para que eu possa ser feliz”. “Sou adorável, divertido e interessante” “Mereço ser admirado”; “As pessoas existem para me admirar e fazer o que eu quero” “Eu sou, basicamente, uma pessoa sozinha”; “Relacionamentos íntimos com as pessoas são frustrantes e complicados”; “Eu consigo fazer melhor as coisas se não for perturbado pelos outros”; “Relacionamentos íntimos são indesejáveis porque interferem na minha liberdade de ação”. Crença Condicional “Se as pessoas se aproximassem de mim, elas descobririam o meu ‘eu real’ e me rejeitariam - isso seria intolerável” ou “Se eu tentasse fazer alguma coisa nova e fracassasse, isso seria devastador”. “Eu só consigo funcionar se tiver acesso a alguém competente”, “Se for abandonado, morrerei”, “Se não for amada, serei sempre infeliz”. “Se eu seguir as regras, perco a minha liberdade de ação “Se eu não tiver um roteiro, nada vai funcionar”; “Qualquer falha ou defeito no desempenho produzirá uma catástrofre”; “Se eu ou os outros não tivermos um desempenho, segundo os mais altos padrões, fracassaremos”; “Se eu falhar nisso, sou um fracasso como pessoa”; “Se eu tiver um roteiro perfeito, terei sucesso/serei feliz”. “Se eu não tomar cuidado, as pessoas vão me manipular, abusar ou tirar vantagem de mim”; “Se as pessoas agirem amigavelmente, é porque estão tentando me usar”; “Se eu não pressionar (manipular, explorar ou atacar) os outros, jamais conseguirei o que mereço”. Se os outros não reconhecerem meu status especial, eles merecem ser castigados”; “Para que eu possa manter meu status superior, devo esperar subserviência dos outros”. “Se eu não estiver no topo, serei um fiasco”. “Se eu entretiver ou impressionar as pessoas, terei valor”; “A menos que eu cative as pessoas, não serei nada”; “Se eu não for capaz de entreter as pessoas, elas me abandonarão”; “Se as pessoas não responderem, elas não são dignas de valor”; “Se eu não cativar as pessoas, estarei desamparado”. “Se eu me aproximar muito das pessoas, elas vão querer tomar conta”; “Não poderei ser feliz se não tiver mobilidade completa Crença Instrumental "É melhor evitar envolvimentos arriscados”, “Eu tenho de evitar, qualquer custo, situações desagradáveis”, “Se eu sentir ou pensar alguma coisa desagradável,devo tentar apagar isso me distraindo ou tomando alguma coisa (bebida, droga, etc.)”. “Não ofenda quem cuida de você”, “Fique próximo”, “Cultive o relacionamento mais íntimo possível”, “Seja subserviente a fim de ligá-lo(a) a você Suas crenças instrumentais giram em torno ou de adiarem ações esperadas pelas autoridades ou de se submeterem superficialmente, e não substantivamente. “Preciso estar no controle”; “Preciso fazer praticamente tudo com perfeição”; “Eu sei o que é melhor”; “Você tem de fazer as coisas à minha maneira”; “Os detalhes são cruciais”; “As pessoas deveriam fazer melhor e se esforçar mais”; “Eu tenho de me desafiar (e desafiar os outros) o tempo todo” “Esteja em guarda”; “Não confie em ninguém”; “Procure motivos ocultos”; “Não se deixe enganar”. “Pegue o cara antes que ele pegue você”; “Agora é a minha vez”; “Pegue, você merece”. “Esforce-se em todos os momentos para demonstrar sua superioridade”. “Tenho feeling, sinto as coisas”. “Expresse seus sentimentos”; “Seja divertido”; “Mostre às pessoas que elas o magoaram”. “Não chegue muito perto”, “Mantenha distância”; “Não se envolva”.
  • 3. Ameaça Serem revelados como uma “fraude”, serem desprezados , humilhados ou rejeitados. Refere-se à rejeição ou ao abandono. Gira em tomo da perda da aprovação e redução da autonomia. Falhas, erros, desorganização ou imperfeições. Eles tendem a “catastrofizar”: “As coisas fugirão ao controle” ou “Não conseguiremos fazer isso Ser diminuído de alguma maneira: por manipulação, controle, humilhação ou discriminação. * * * * Estratégia Principal Evitar situações nas quais podem ser avaliados. Assim tendem a ficar a margem dos grupos sociais e evitam chamar a atenção para si mesmos. Em situações de trabalho, tendem a evitar novas responsabilidades ou promoções pelo medo de fracasso e de subsequentes represálias Sua principal estratégia é cultivar um relacionamento dependente. Isso, muitas vezes, é feito subordinando-se a uma figura “forte” e tentando aplacar ou agradar essa pessoa. É fortificar sua autonomia por meio de uma oposição tortuosa às figuras de autoridade, enquanto, ostensivamente, tentam conseguir seus favores. Eles tentam escapar de ou evitar as regras, em um espírito de desafio encoberto. Muitas vezes são subversivos, no sentido de não aprontar as tarefas no prazo, não freqüentar as aulas e assim por diante - um comportamento basicamente autoderrotista. Sua estratégia gira em torno de um sistema de regras, padrões e “deveres”. Ao aplicar regras, eles avaliam e pontuam o desempenho alheio e também o próprio. Para alcançar seus objetivos, tentam exercer o máximo controle sobre o próprio comportamento e o de outros envolvidos, na busca desses objetivos. Tentam controlar o próprio comportamento por meio de “deveres” e auto- recriminações, e o dos outros por meio de instruções diretas, desaprovação ou punição. São hipervigilantes e estão sempre em guarda. Elas são cautelosas, desconfiadas e procuram, o tempo todo, as pistas que revelarão os “motivos ocultos” de seus “adversários”. As vezes, elas podem confrontar esses “adversários” com alegações de danos sofridos. A personalidade antisocial manifesta atacará, roubará e enganará os outros abertamente. O tipo mais sutil - o “artista da trapaça” - tentará engambelar os outros e, por meio de uma hábil e sutil manipulação, explorá-los ou enganá-los. Giram em torno de atividades que possam reforçar seu status superior e expandir seu “domínio pessoal”. Portanto, buscam glória, riqueza, posição, poder e prestígio, para reforçar continuamente sua imagem superior. Eles tendem a ser altamente competitivos em relação àqueles que reivindicam um status igualmente elevado e recorrerão a estratégias manipulativas para atingir seus objetivos. Eles se utilizam da conduta dramática e demonstrativa para fazer as pessoas se ligarem a eles. Quando não conseguem isso, acreditam que estão sendo tratados injustamente e tentam obrigar os demais a se submeterem, usando expressões teatrais de dor e raiva: choro, comportamento agressivo e atos suicidas impulsivos Sua principal estratégia é manter distância dos outros, na medida do possível. Eles podem se reunir aos demais por razões específicas, como atividades profissionais ou sexo, mas, a não ser por isso, preferem se distanciar. Sentem-se facilmente ameaçados por qualquer ação que represente intromissão em seu espaço Estratégia Superdesenvolvi a Vulnerabilidade social ; Evitação; Inibição Busca de ajuda; apego extremo Autonomia; Resistência; Passividade; Sabotagem Controle; responsabilidade; sustenazalçao Vigilancia ; Desconfiança; Suspeita Combatividade; exploração; predação Auto-engrandecimento; Competitividade Exibicionismo; Expressividade; Impressionism Autonomia e isolamento Estrategia Subdesensvolvid a Auto-assertividade e Agregacionismo Autosuficiencia; mobilidade Intimidade; assertividdade; Atividade; Cooperação Espontaneidade e Mobilidade Serenidade; Confiança ; Aceitação Empatia; reciprocidade; sensibilidade social Compartilhamento, Identificação com o grupo Reflexão; Controle; Sistematização Intimidade e Reciprocidade Afeto Disforia, uma combinação de ansiedade e tristeza, relacionada aos deficits em obter o prazer que gostariam de sentir em relacionamentos ítimos e o senso de maestria com a realização. Ansiedade Esporadicamente, experienciam ansiedade aumentada quando percebem no relacionamento. Se a figura da qual dependem for afastada, podem afundar na depressão. Raiva não-expressa, que está associada à rebelião contra as regras de uma autoridade. Esse afeto, que é consciente, alterna-se com a ansiedade quando antecipam represálias e são ameaçados com a suspensão dos “suprimentos Arrependimento, desapontamento e raiva de si mesmos e dos outros. A resposta afetiva à antecipação de um desempenho abaixo dos padrões é ansiedade ou raiva. Quando ocorre realmente uma “falha” séria, eles podem se deprimir. Raiva pelo abuso presumido. Mas algumas personalidades paranóides também podem experienciar constante ansiedade, devido às ameaças percebidas. Quando está presente algum afeto específico, ele é, essencialmente, raiva - pela injustiça de outras pessoas terem posses que elas (as personalidades anti-sociais) é que merecem Raiva, quando as outras pessoas não lhes dedicam a admiração ou o respeito que acreditam merecer, ou os frustram de alguma maneira. No entanto, tendem a se deprimir quando suas estratégias são desmascaradas. Alegria, freqüentemente misturada à hilaridade e a outros estados de espírito animados, quando estão conseguindo envolver as pessoas. Todavia, geralmente, sentem uma ansiedade subjacente, que reflete seu medo de rejeição. Quando os esquizóides mantêm distância, experienciam níveis baixos de tristeza. Se forem forçados a encontros íntimos, podem ficar muito ansiosos.