O documento discute bullying entre alunos, definindo-o como violência física ou mental contínua contra uma vítima incapaz de se defender. Aponta que bullying é mais comum do que se pensa e traz consequências negativas. Recomenda informar, sensibilizar e mobilizar contra qualquer forma de bullying, e não sofrer em silêncio.
2. Conceituação
O Bullying não é fácil de definir.
Alguns casos envolve bater, empurrar ou chutar. Mas ameaças, gozações
e zombarias são mais comuns e podem causar grandes danos.
Bullying é uma violência continuada, física ou mental, praticada por um
indivíduo ou grupo, diretamente contra um outro indivíduo que não é
capaz de se defender por si só, na situação atual.
3. Bullying é uma forma de agressão que ocorre nas escolas, caracterizada
pelas ações de dominação de um indivíduo (bully) sobre outro (vítima),
através de repetido comportamento agressivo.
Bullying são atos repetidos de intimidação, deliberados, de um indivíduo
mais forte contra outro mais fraco, objetivando dominação. Pode ser
físico (com ou sem contato), verbal, emocional, racista ou sexual.
Bullying é uma forma de abuso de poder, de crianças contra crianças.
5. Incidência:
Bullying na escola é muito mais comum do que pensam professores e
pais.
Bullying não é um problema novo, mas a sua extensão só começou a ser
pesquisada e divulgado nos últimos anos.
6. Pesquisas recentes divulgadas na Inglaterra demonstraram que o
bullying na escola é a maior preocupação dos pais, à frente da qualidade
e dos, métodos de ensino.
Todas as escolas devem se esforçar para prevenir e controlar o bullying,
porque nenhuma escola está imune ao bullying. O primeiro passo deve
ser avaliar o entendimento que pais, alunos e professores têm sobre
bullying e a frequência com que ocorre o bullying na visão dos alunos e
dos professores.
7. “É nas escolas que dizem, aqui não
há bullying, que você
provavelmente encontrará
bullying.”
8. Mitos e Equívocos:
• O bullying é implicância de criança e adolescentes;
• O bullying não afeta as crianças e os adolescentes;
• O bullying não traz conseqüências para a vida das crianças e dos adolescentes;
• Os casos de bullying vêm aumentando em todos os países;
• O bullying termina quando os alunos saem do fundamental ou do ensino médio(Assédio moral no
trabalho).
9. Mitos e Equívocos:
• A criança que conta que alguém está praticando bullying com ele é delator;
• A criança que sofre bullying deve retaliar (Lei da Selva);
• A culpa é da vítima;
• A vítima é fraca, impopular, sensível demais;
• O problema é dos pais;
• O problema é das crianças.
10. Mitos e Equívocos:
• Passar pelo bullying torna a criança mais forte e preparada para a vida;
• A criança que conta que está sofrendo com o bullying é fofoqueiro;
• Esqueça, isso passa! Não vá sair falando por aí;
• Crianças devem enfrentar o bullying como adultos;
• Crianças devem resolver o problema do bullying por si próprias;
• O bullying é um ritual de passagem normal entre crianças e adolescentes;
• O bullying é uma situação inevitável. Você deve aceitá-lo.
11. O que fazer para combater o bullying nas escolas.
Informar
Sensibilizar
Conscientizar
Mobilizar
Qualquer forma de bullying é inaceitável.
12. O que fazer para combater o bullying nas escolas.
• Não sofra em silêncio;
• Não permita que seus anos de escola sejam roubados por um bully.
Fale;
• Aquele que sofre em silêncio pode sofrer a vida toda;
• O bullying se alimenta do silêncio das vítimas.
13. O que fazer para combater o bullying nas escolas
• Denunciar não é delatar;
• Bullying dói;
• A pior coisa em relação ao bullying é pensar que a culpa é da vítima e
não do agressor