1) António era um jovem de 28 anos que ajudava em uma instituição de caridade e Sofia era uma mulher cega de 26 anos que vivia lá desde bebê.
2) Eles se conheceram quando António ajudou Sofia depois que ela derrubou um copo d'água, e começaram a se encontrar fora das refeições para conversar.
3) Com o tempo, eles perceberam que estavam apaixonados um pelo outro em um conto de fadas sobre amor verdadeiro.
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Amor sem Barreiras
1. A Mais Bela História de Amor<br />“Amor sem Barreiras”<br />António era um rapaz de 28 anos que dedicava a sua vida a ajudar aqueles que mais necessitavam. Apesar da sua dificuldade em se deslocar, pois mancava de uma perna, todos os dias ia àquela instituição para ajudar na distribuição das refeições.<br />Sofia era alta, loira e tinha olhos verdes claros, um sorriso que encantava todos pela sua beleza e espontaneidade. Vivia naquela casa há 26 anos. Tinha sido abandonada à nascença pela sua à nascença pela sua mãe que a deixara à porta da vizinha do lado na esperança que esta acolhesse a sua filha. Mas os tempos eram difíceis e a vizinha, mãe já de dois filhos, não podia suportar mais uma despesa. Assim, Sofia foi levada para a” Casa do Alto”, uma instituição que acolhia aqueles deixados ao acaso da vida.<br />Aos 13 anos, cegara fruto de uma doença estranha que nunca chegar a ser diagnosticada.<br />Sofia, a menina de olhos esverdeados, de sorriso bonito estava, então, privada de ver o mundo à medida que ia crescendo.<br />Os dias iam passando e Sofia dedicava-se a tarefas que aprendera com a vontade de quem quer agarrar o mundo. Na sua opinião a cegueira não era motivo para desistir da vida, pelo contrário era esse estado que lhe dava faças para continuar. Todos os dias Sofia sentava-se junto dos outros e contava histórias que lia em Braille nos livros que estudara.<br />António adorava histórias, a sua 4ª classe limitava-o em termos de leitura fluida. Assim todos os dias, após a distribuição das refeições, sentava-se junto de Sofia para se deliciar com a sua leitura, a sua entoação e a expressividade com que entretinha toda a gente. António nunca ouvira histórias tão bonitas saídas de uma voz tão doce. “ Quem me dera ficar aqui a ouvir Sofia eternamente...”pensava muitas vezes. <br />Sofia e António nunca tinham falado, Sofia sabia da sua existência, mas nunca tinha ouvido a sua voz. Por sua vez ele, envergonhado, receava falar-lhe, preferindo escutá-la enternecido. Mas o destino parecia querer juntá-los e um dia Sofia entornou um copo de água por si abaixo e António correu apressadamente para ajudá-la, o toque da sua mão foi directo ao coração de Sofia que se sentiu protegida e acarinhada. <br /> – Obrigada – disse. <br />- De nada – respondeu António.<br /> Foi o primeiro passo para o nascimento de um grande amor.<br />Passaram a encontrar-se fora das horas das refeições, conversavam, trocavam ideias e opiniões. António sentia-se importante, nunca ninguém ouvira, como Sofia, as suas histórias e Sofia encontrara, finalmente o carinho e atenção que sempre desejara. O tempo passou, ambos amadureceram os seus sentimentos e o amor que inicialmente não passava de um contar / ouvir de histórias, tornou-se no conto de fadas que ambos esperavam há tanto tempo. Felicidade?<br />Está na pureza dos corações que inocentemente se encontram e se reconhecem como almas gémeas.<br />Filipa Castro e Joana Lobo - 8ºB<br />