SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
ENCHENTES
@ BIO 2016
 Este trabalho tem como objetivo abordar as
causas e consequências das enchentes.
 Enchentes
 Causas e Consequências
 Como Começam as Enchentes
 Histórico de Enchentes no Brasil
 Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação
natural de transbordamento de água do seu leito
natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios,
ribeirões, provocadas geralmente por chuvas
intensas e contínuas. Em mares e oceanos, os
alagamentos devidos a ressacas também são
denominados de enchentes, como os já ocorridos
na Holanda. A ocorrência de enchentes é mais
frequente em áreas mais ocupadas, quando os
sistemas de drenagem passam a ter menor
eficiência com o tempo se não forem recalculados
ou devidamente adaptados tecnicamente. É
comum o aumento das destruições devido
sobretudo ao adensamento populacional de
determinadas áreas sujeitas tradicionalmente a
cheias cíclicas.
 Como todo fenômeno natural, pode-se sempre calcular
o período de retorno ou tempo de recorrência de uma
enchente recorrendo-se a métodos estatísticos
comumente utilizados em hidrologia, como o método
de Gumbel ou de Galton-Gibrat. Quando este
transbordamento ocorre em regiões com baixa ou
nenhuma ocupação humana, a própria natureza pode
se encarregar de absorver os excessos de água
gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema,
mas podendo gerar danos à agricultura. Existem cheias
artificiais provocadas por erros de operações de
comportas de vertedouro s de barragens ou por erros
de projetos de obras
hidráulicas como bueiros, pontes ,diques e
 Quando o transbordamento dá-se em áreas
habitadas de pequena, média ou grande densidade
populacional, os danos podem ser pequenos,
médios, grandes ou muito grandes, de acordo com
o volume de águas que saíram do leito normal e de
acordo com a densidade populacional. A ciência
que estuda os fenômenos das enchentes é a
hidrologia, que é, normalmente, ensinada nos
cursos de geografia, engenharia
hidráulica, engenharia sanitária, engenharia
ambiental e outros. Algumas obras podem ser
realizadas para controle das enchentes tais como
bueiros, diques, barragens de defesa contra
inundações ou mesmo obras de revitalização de
rios, muito utilizadas na Holanda e na Alemanha.
 As enchentes são fenômenos naturais que ocorrem
quando a precipitação é elevada e a vazão ultrapassa a
capacidade de escoamento, ou seja, quando a chuva é
intensa e constante, a quantidade de água nos rios
aumenta, extravasando para as margens dos rios (áreas
de várzeas). Todos os canais de escoamento possuem
essa área de várzea para receber o "excesso" de água,
quando ela ultrapassa os limites dos canais. Entretanto,
com as interferências antrópicas (do homem), as
inundações são intensificadas em vista de alterações no
solo de uma bacia hidrográfica, tais como a
urbanização, impermeabilização, desmatamento e o
desnudamento (eliminação da vegetação).
 O processo de urbanização causa mudanças no microclima das cidades. O
intenso processo de desmatamento e a construção de residências,
edifícios, indústrias, ocupação das áreas de várzeas e a
impermeabilização do solo com asfalto acarretam no aumento de
temperatura dos centros urbanos em relação às áreas periféricas
(afastadas do centro) e às áreas rurais. Em algumas cidades esta diferença
de temperatura pode atingir até 10°C. Além do desmatamento e da
impermeabilização do solo, o consumo de combustíveis fósseis por
automóveis e indústrias torna a cidade uma fonte de calor. Esse
fenômeno é denominado "ilha de calor". O aumento de temperatura nos
centros urbanos intensifica a evaporação; além disso, o material
particulado (poluentes) em suspensão favorece a formação de núcleos de
condensação na atmosfera. O resultado é o aumento da quantidade de
chuvas. A tabela 1 mostra que, nas áreas urbanas, a quantidade de chuva
anual é 5% maior e, em dias de chuva, a precipitação (quantidade de
chuva medida) é 10% superior se comparada com as áreas rurais. No
entanto, as inundações não resultam apenas do aumento da quantidade
de chuva, mas - e principalmente - do aumento da velocidade de
escoamento superficial ocasionado pela impermeabilização do solo. Além
disso, diariamente, os rios recebem uma carga de água utilizada pela
população (esgoto), o que também contribui para aumentar a quantidade
de água no leito dos rios
 Em condições naturais, parte da chuva fica retida
nos troncos e folhas, o escoamento superficial é
retido por obstáculos naturais gerando maior
infiltração e retardando a chegada da água nos
cursos de água. Quando a cobertura vegetal é
retirada, não há resistência ao escoamento e a água
atinge os rios com maior facilidade e rapidez,
contribuindo também com o assoreamento dos
rios, pois, sem a cobertura vegetal, os sedimentos
são carregados pela água e acabam depositados no
fundo dos leitos dos rios. Este fato é agravado
quando há impermeabilização do solo
 Outro fator que agrava as inundações nos
centros urbanos é o entupimento dos bueiros
ocasionado pelo lixo jogado nas ruas pela
população. Em dias de chuva, com a
impossibilidade do escoamento pelos bueiros, a
água concentra-se nas ruas de forma rápida,
causando transtornos no trânsito e no
comércio, além de atingir residências e causar
todo o tipo de estragos.
 Quando alguém fala a palavra “enchente” é
natural que a primeira imagem que venha a
cabeça seja a de destruição, prejuízos e até
mesmo algumas mortes. Durante a época das
chuvas o estado de São Paulo e do Rio de
Janeiro aparecem a todo momento nos
noticiários devido aos seus grandes problemas
para conter a fúria das águas da chuva.
 Se o leito natural de um rio ou córrego recebe uma quantidade
muito grande de água que provém da chuva e não tem a capacidade
da suportá-la, acaba transbordando e causando a enchente. Esse
processo é natural e todo rio precisa ter uma área chamada de “área
de inundação” para a qual a água irá escoar.
 Esse é o grande problema que causa as enchentes e alagamentos nas
cidades, a área de inundação simplesmente não foi respeitada e
famílias se estabeleceram nessa região construindo casas. Então
quando o rio transborda a sua água alaga essas casas.
 Além disso, ainda existe a questão da urbanização das cidades, na
maior parte delas o processo foi feito sem nenhum tipo de
planejamento como, por exemplo, pensar na declividade das ruas
(para onde a água da chuva deveria escorrer) ou então a construção
de galerias pluviais (uma forma de captar e transportar a água das
chuvas sem problemas).
 A falta desses procedimentos é o que contribui em
grande parte para tantos casos de enchentes e
alagamentos no Brasil. Destinar verbas para essas
obras sairia muito mais barato do que ter que
recuperar regiões completamente destruídas e com
certeza nem se equivalem a possibilidade de
perder vidas.
 As enchentes representam um problema muito
sério para o Brasil que além de prejuízos
econômicos grandiosos arriscam a vida de pessoas
inocentes todos os dias. Essas pessoas podem
contrair doenças infectocontagiosas como, por
exemplo, a leptospirose ou mesmo acabarem
presas embaixo de escombros.
 1855
 Enchentes em Santa Catarina em 1855
 O estado de Santa Catarina é um dos estados que mais
sofre com problemas de enchentes e inundações no
Brasil e no ano de 1855 é registrada uma das primeiras
tragédias. Uma das principais fontes de informação do
fato é uma carta de Bruno Otto Blumenau, fundador da
colônia que se tornaria no futuro a cidade de
Blumenau.
 Nesse documento ele relata que em menos de 36h o rio
Itajaí-Açu subiu a uma altura de mais de 63 palmos do
nível normal, algo em torno de 15 metros.

 1967
 Enchentes e Deslizamentos de terra em
Caraguatatuba 1967
 As enchentes e deslizamentos ocorridos no mês de
março de 1967 em Caraguatatuba resultaram em
cerca de 436 mortes. Uma tragédia que teve
repercussão mundial com o nome de Hecatombe.
Devido as chuvas intensas na região da cidade a
mesma ficou isolada.
 A ajuda apenas pode ser feita pelo ar e pelo mar,
pois se tornou impossível adentrar na cidade uma
vez que aconteceram diversos deslizamentos.
Apesar da contabilização do número de mortos
chegar a 436 os moradores da região apontam que
o número chega ao dobro ou ao triplo
 1979
Enchentes em Minas Gerais e Espírito Santo em 1979
Uma das maiores enchentes registradas na Vale do Rio
Doce e no Espírito Santo aconteceu no ano de 1979. Os estragos
foram bastante intensos, a repercussão da tragédia foi mundial
para se ter uma ideia. Muitas cidades foram prejudicadas.
A causa da enchente foi o grande acúmulo de chuva
ocorrido entre o final de janeiro e começo de fevereiro de 1979 na
bacia do Rio Doce. No dia 3 de fevereiro aconteceu o pico da
cheia do Rio Doce e o nível da água acabou subindo bem
rapidamente. Cidades como Galileia, Itueta, Tumiritinga,
Resplendor, Conselheiro Pena e Aimorés ficaram completamente
alagadas.
Outras cidades como Baixo Guandu, Colatina, João
Monlevade, Governador Valadares e alguns municípios da atual
região metropolitana do Vale do Aço ficaram parcialmente
inundadas. Ao todo essa enchente deixou 47.776 desabrigados,
74 vítimas fatais e 4.424 casas atingidas.
 A Tragédia em Ipatinga
 A cidade de Ipatinga (que fica localizada no
Vale do Aço) foi uma das que mais sofreram
com a enchente. Ao todo somente nessa cidade
foram contabilizados 10 mil desabrigados e 42
mortos, a maior parte soterrada por uma
grande queda da encosta que aconteceu no
bairro Esperança
 2008
 Enchentes em Santa Catarina em 2008
 Após o período de grandes chuvas no mês de
novembro de 2008 começaram as enchentes no estado
de Santa Catarina. Ao todo foram 135 mortos, 9.390 de
moradores que tiveram que abandonar as suas casas e
mais de 5.617 de desabrigados.
 Diversas cidades ficaram sem acesso devido aos
escombros e deslizamento de terras causados pelas
enchentes. No dia 25 de novembro de 2008 prefeito de
Blumenau, João Paulo Kleinübing declarou estado de
calamidade pública na cidade assim como em outros 13
municípios.
 Essas enchentes levaram a criação de um grupo técnico
científico que tem como foco promover estudos para a
prevenção de novos desastres.
 2010
 Inundações e Deslizamentos de Terra no Rio de Janeiro e São
Paulo 2010
 No mês de janeiro de 2010 o Rio de Janeiro e São Paulo passaram
por grandes dificuldades com as inundações e deslizamentos de
terra. No Rio de Janeiro o Morro Carioca, no centro de Angra dos
Reis, foi uma das regiões mais atingidas pelos deslizamentos de
terra.
 A causa imediata dos problemas nos dois estados foi o grande
volume de chuvas no mês de janeiro, porém, a estrutura
inadequada das encostas foi o agravante. Ao todo essas
inundações e deslizamentos deixaram pelo menos 75 mortos e
centenas de feridos na região Sudeste do país.
 Em São Paulo ao menos 13 cidades foram afetadas pelas
inundações, a maior parte delas no Vale do Paraíba.

 Enchentes em Alagoas e Pernambuco em
2010
 Os estados de Alagoas e Pernambuco
sofreram com as enchentes no mês de junho
de 2010. O problema se deu ao longo dos rios
Sirinhaém, Piranji, Una, Canhoto e Mundaú.
Fora mais de 30 municípios dos dois estados
que sofreram com essa situação e declararam
estado de emergência
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Enchente
 Brunna Cristina
 Crisley Santos
 Marcela Ribeiro
 Tiffany Cicero
 Rita de Cassia
 3º B
 Profª Maria Teresa Iannaco Grego

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Poluicao agua solo
Poluicao agua soloPoluicao agua solo
Poluicao agua soloPelo Siro
 
Poluição
PoluiçãoPoluição
PoluiçãoMJM70
 
Matéria enchentes
Matéria enchentesMatéria enchentes
Matéria enchentesguest865023
 
1205450372 8ano perturbacoes_no_equilibrio_dos_ecosistemas
1205450372 8ano perturbacoes_no_equilibrio_dos_ecosistemas1205450372 8ano perturbacoes_no_equilibrio_dos_ecosistemas
1205450372 8ano perturbacoes_no_equilibrio_dos_ecosistemasPelo Siro
 
Poluição da Água
Poluição da ÁguaPoluição da Água
Poluição da ÁguaPetedanis
 
Poluição dos rios
Poluição dos riosPoluição dos rios
Poluição dos riosEMEFEzequiel
 
Poluição das águas
Poluição das águasPoluição das águas
Poluição das águasEMEFEzequiel
 
Apresentação do Rubens - Poluição dos Rios
Apresentação do Rubens - Poluição dos RiosApresentação do Rubens - Poluição dos Rios
Apresentação do Rubens - Poluição dos RiosFábio Luz
 
Poluição dos rios
Poluição dos riosPoluição dos rios
Poluição dos riosDiogoChico8c
 
Poluição das águas
Poluição das águas Poluição das águas
Poluição das águas RosaneRamos
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da águaMaria Paredes
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da águaTomás Cunha
 
Desenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelDesenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelAndreBalanca
 
Perturbacoes no equilibrio_dos_ecosistemas
Perturbacoes no equilibrio_dos_ecosistemasPerturbacoes no equilibrio_dos_ecosistemas
Perturbacoes no equilibrio_dos_ecosistemasPelo Siro
 

Mais procurados (20)

Poluicao agua solo
Poluicao agua soloPoluicao agua solo
Poluicao agua solo
 
Poluição
PoluiçãoPoluição
Poluição
 
Enchentes 2 B
Enchentes 2 BEnchentes 2 B
Enchentes 2 B
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da água
 
Matéria enchentes
Matéria enchentesMatéria enchentes
Matéria enchentes
 
1205450372 8ano perturbacoes_no_equilibrio_dos_ecosistemas
1205450372 8ano perturbacoes_no_equilibrio_dos_ecosistemas1205450372 8ano perturbacoes_no_equilibrio_dos_ecosistemas
1205450372 8ano perturbacoes_no_equilibrio_dos_ecosistemas
 
Poluição da Água
Poluição da ÁguaPoluição da Água
Poluição da Água
 
Poluição dos rios
Poluição dos riosPoluição dos rios
Poluição dos rios
 
Poluição das águas
Poluição das águasPoluição das águas
Poluição das águas
 
Apresentação do Rubens - Poluição dos Rios
Apresentação do Rubens - Poluição dos RiosApresentação do Rubens - Poluição dos Rios
Apresentação do Rubens - Poluição dos Rios
 
Poluição dos rios
Poluição dos riosPoluição dos rios
Poluição dos rios
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Poluição das águas
Poluição das águas Poluição das águas
Poluição das águas
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da água
 
Douglas e paulo
Douglas e pauloDouglas e paulo
Douglas e paulo
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da água
 
Desenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento SustentavelDesenvolvimento Sustentavel
Desenvolvimento Sustentavel
 
PoluiçãO áGua 8ºB
PoluiçãO áGua 8ºBPoluiçãO áGua 8ºB
PoluiçãO áGua 8ºB
 
Perturbacoes no equilibrio_dos_ecosistemas
Perturbacoes no equilibrio_dos_ecosistemasPerturbacoes no equilibrio_dos_ecosistemas
Perturbacoes no equilibrio_dos_ecosistemas
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da água
 

Semelhante a Enchentes 3 B

Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoTrabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoolecramsepol
 
Enchentes em Petrópolis
Enchentes em PetrópolisEnchentes em Petrópolis
Enchentes em Petrópolislinda_ines
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILFernando Alcoforado
 
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mbAspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mbProfMario De Mori
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALFernando Alcoforado
 
Catástrofes Naturais
Catástrofes NaturaisCatástrofes Naturais
Catástrofes Naturaiscatiaemaria
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ap8dgrp3
 
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adrianaCheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana8_c_clube
 
Impactos Ambientais
Impactos AmbientaisImpactos Ambientais
Impactos AmbientaisLucas Santos
 

Semelhante a Enchentes 3 B (20)

Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 anoTrabalho de geografia. desmatamento 7 ano
Trabalho de geografia. desmatamento 7 ano
 
Enchentes em Petrópolis
Enchentes em PetrópolisEnchentes em Petrópolis
Enchentes em Petrópolis
 
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASILCOMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
COMO LIDAR COM AS ENCHENTES NO BRASIL
 
Informativo insp 33
Informativo insp   33Informativo insp   33
Informativo insp 33
 
Informativo insp 58
Informativo insp   58Informativo insp   58
Informativo insp 58
 
Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Grandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientaisGrandes desastres ambientais
Grandes desastres ambientais
 
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mbAspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
 
Inundações1
Inundações1Inundações1
Inundações1
 
Catástrofes Naturais
Catástrofes NaturaisCatástrofes Naturais
Catástrofes Naturais
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
Enchente Alan
Enchente AlanEnchente Alan
Enchente Alan
 
DilúVio (Aula Para Pd MatemáTica)
DilúVio (Aula Para Pd MatemáTica)DilúVio (Aula Para Pd MatemáTica)
DilúVio (Aula Para Pd MatemáTica)
 
O urbanismo e a gestão de desastres naturais
O urbanismo e a gestão de desastres naturaisO urbanismo e a gestão de desastres naturais
O urbanismo e a gestão de desastres naturais
 
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adrianaCheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
Cheias, inundações e secas prolongadas ana e adriana
 
Impactos Ambientais
Impactos AmbientaisImpactos Ambientais
Impactos Ambientais
 
Crise hídrica 02
Crise hídrica 02Crise hídrica 02
Crise hídrica 02
 

Mais de Maria Teresa Iannaco Grego (20)

Abelha azul 2º A
Abelha azul 2º AAbelha azul 2º A
Abelha azul 2º A
 
Morsa 3ºB
Morsa 3ºBMorsa 3ºB
Morsa 3ºB
 
Desastres naturais II 2º A
Desastres naturais II 2º ADesastres naturais II 2º A
Desastres naturais II 2º A
 
Tubarão 2º c II
Tubarão 2º c IITubarão 2º c II
Tubarão 2º c II
 
Foca 1º C
Foca  1º CFoca  1º C
Foca 1º C
 
Aquecimento global 2º A
Aquecimento global 2º AAquecimento global 2º A
Aquecimento global 2º A
 
Baleias 3º A
Baleias 3º ABaleias 3º A
Baleias 3º A
 
Efeito da-poluição-nos-corais-1°B
Efeito da-poluição-nos-corais-1°BEfeito da-poluição-nos-corais-1°B
Efeito da-poluição-nos-corais-1°B
 
Pinguins-2º C
Pinguins-2º CPinguins-2º C
Pinguins-2º C
 
A vila socó 2º c
A vila socó 2º cA vila socó 2º c
A vila socó 2º c
 
Lixo nas grandes cidades 1º D
Lixo nas grandes cidades  1º DLixo nas grandes cidades  1º D
Lixo nas grandes cidades 1º D
 
Plantas carnívoras 3 C
Plantas carnívoras 3 CPlantas carnívoras 3 C
Plantas carnívoras 3 C
 
Desastres naturais 2º A
Desastres naturais 2º ADesastres naturais 2º A
Desastres naturais 2º A
 
Desastres naturais 2 A
Desastres naturais 2 ADesastres naturais 2 A
Desastres naturais 2 A
 
Pinguins2ºC
Pinguins2ºCPinguins2ºC
Pinguins2ºC
 
Leão 1 B
Leão 1 BLeão 1 B
Leão 1 B
 
Panda 1 C
Panda 1 CPanda 1 C
Panda 1 C
 
Girafas 1 C
Girafas  1 CGirafas  1 C
Girafas 1 C
 
ÁGuia 1 A
ÁGuia 1 AÁGuia 1 A
ÁGuia 1 A
 
Agrotoxico e meio ambiente -3ºA
Agrotoxico  e meio ambiente -3ºAAgrotoxico  e meio ambiente -3ºA
Agrotoxico e meio ambiente -3ºA
 

Último

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 

Enchentes 3 B

  • 2.
  • 3.  Este trabalho tem como objetivo abordar as causas e consequências das enchentes.
  • 4.
  • 5.  Enchentes  Causas e Consequências  Como Começam as Enchentes  Histórico de Enchentes no Brasil
  • 6.
  • 7.  Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, ribeirões, provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. Em mares e oceanos, os alagamentos devidos a ressacas também são denominados de enchentes, como os já ocorridos na Holanda. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência com o tempo se não forem recalculados ou devidamente adaptados tecnicamente. É comum o aumento das destruições devido sobretudo ao adensamento populacional de determinadas áreas sujeitas tradicionalmente a cheias cíclicas.
  • 8.
  • 9.  Como todo fenômeno natural, pode-se sempre calcular o período de retorno ou tempo de recorrência de uma enchente recorrendo-se a métodos estatísticos comumente utilizados em hidrologia, como o método de Gumbel ou de Galton-Gibrat. Quando este transbordamento ocorre em regiões com baixa ou nenhuma ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar danos à agricultura. Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouro s de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes ,diques e
  • 10.
  • 11.  Quando o transbordamento dá-se em áreas habitadas de pequena, média ou grande densidade populacional, os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional. A ciência que estuda os fenômenos das enchentes é a hidrologia, que é, normalmente, ensinada nos cursos de geografia, engenharia hidráulica, engenharia sanitária, engenharia ambiental e outros. Algumas obras podem ser realizadas para controle das enchentes tais como bueiros, diques, barragens de defesa contra inundações ou mesmo obras de revitalização de rios, muito utilizadas na Holanda e na Alemanha.
  • 12.
  • 13.  As enchentes são fenômenos naturais que ocorrem quando a precipitação é elevada e a vazão ultrapassa a capacidade de escoamento, ou seja, quando a chuva é intensa e constante, a quantidade de água nos rios aumenta, extravasando para as margens dos rios (áreas de várzeas). Todos os canais de escoamento possuem essa área de várzea para receber o "excesso" de água, quando ela ultrapassa os limites dos canais. Entretanto, com as interferências antrópicas (do homem), as inundações são intensificadas em vista de alterações no solo de uma bacia hidrográfica, tais como a urbanização, impermeabilização, desmatamento e o desnudamento (eliminação da vegetação).
  • 14.
  • 15.  O processo de urbanização causa mudanças no microclima das cidades. O intenso processo de desmatamento e a construção de residências, edifícios, indústrias, ocupação das áreas de várzeas e a impermeabilização do solo com asfalto acarretam no aumento de temperatura dos centros urbanos em relação às áreas periféricas (afastadas do centro) e às áreas rurais. Em algumas cidades esta diferença de temperatura pode atingir até 10°C. Além do desmatamento e da impermeabilização do solo, o consumo de combustíveis fósseis por automóveis e indústrias torna a cidade uma fonte de calor. Esse fenômeno é denominado "ilha de calor". O aumento de temperatura nos centros urbanos intensifica a evaporação; além disso, o material particulado (poluentes) em suspensão favorece a formação de núcleos de condensação na atmosfera. O resultado é o aumento da quantidade de chuvas. A tabela 1 mostra que, nas áreas urbanas, a quantidade de chuva anual é 5% maior e, em dias de chuva, a precipitação (quantidade de chuva medida) é 10% superior se comparada com as áreas rurais. No entanto, as inundações não resultam apenas do aumento da quantidade de chuva, mas - e principalmente - do aumento da velocidade de escoamento superficial ocasionado pela impermeabilização do solo. Além disso, diariamente, os rios recebem uma carga de água utilizada pela população (esgoto), o que também contribui para aumentar a quantidade de água no leito dos rios
  • 16.
  • 17.  Em condições naturais, parte da chuva fica retida nos troncos e folhas, o escoamento superficial é retido por obstáculos naturais gerando maior infiltração e retardando a chegada da água nos cursos de água. Quando a cobertura vegetal é retirada, não há resistência ao escoamento e a água atinge os rios com maior facilidade e rapidez, contribuindo também com o assoreamento dos rios, pois, sem a cobertura vegetal, os sedimentos são carregados pela água e acabam depositados no fundo dos leitos dos rios. Este fato é agravado quando há impermeabilização do solo
  • 18.
  • 19.  Outro fator que agrava as inundações nos centros urbanos é o entupimento dos bueiros ocasionado pelo lixo jogado nas ruas pela população. Em dias de chuva, com a impossibilidade do escoamento pelos bueiros, a água concentra-se nas ruas de forma rápida, causando transtornos no trânsito e no comércio, além de atingir residências e causar todo o tipo de estragos.
  • 20.
  • 21.  Quando alguém fala a palavra “enchente” é natural que a primeira imagem que venha a cabeça seja a de destruição, prejuízos e até mesmo algumas mortes. Durante a época das chuvas o estado de São Paulo e do Rio de Janeiro aparecem a todo momento nos noticiários devido aos seus grandes problemas para conter a fúria das águas da chuva.
  • 22.
  • 23.  Se o leito natural de um rio ou córrego recebe uma quantidade muito grande de água que provém da chuva e não tem a capacidade da suportá-la, acaba transbordando e causando a enchente. Esse processo é natural e todo rio precisa ter uma área chamada de “área de inundação” para a qual a água irá escoar.  Esse é o grande problema que causa as enchentes e alagamentos nas cidades, a área de inundação simplesmente não foi respeitada e famílias se estabeleceram nessa região construindo casas. Então quando o rio transborda a sua água alaga essas casas.  Além disso, ainda existe a questão da urbanização das cidades, na maior parte delas o processo foi feito sem nenhum tipo de planejamento como, por exemplo, pensar na declividade das ruas (para onde a água da chuva deveria escorrer) ou então a construção de galerias pluviais (uma forma de captar e transportar a água das chuvas sem problemas).
  • 24.
  • 25.  A falta desses procedimentos é o que contribui em grande parte para tantos casos de enchentes e alagamentos no Brasil. Destinar verbas para essas obras sairia muito mais barato do que ter que recuperar regiões completamente destruídas e com certeza nem se equivalem a possibilidade de perder vidas.  As enchentes representam um problema muito sério para o Brasil que além de prejuízos econômicos grandiosos arriscam a vida de pessoas inocentes todos os dias. Essas pessoas podem contrair doenças infectocontagiosas como, por exemplo, a leptospirose ou mesmo acabarem presas embaixo de escombros.
  • 26.
  • 27.  1855  Enchentes em Santa Catarina em 1855  O estado de Santa Catarina é um dos estados que mais sofre com problemas de enchentes e inundações no Brasil e no ano de 1855 é registrada uma das primeiras tragédias. Uma das principais fontes de informação do fato é uma carta de Bruno Otto Blumenau, fundador da colônia que se tornaria no futuro a cidade de Blumenau.  Nesse documento ele relata que em menos de 36h o rio Itajaí-Açu subiu a uma altura de mais de 63 palmos do nível normal, algo em torno de 15 metros. 
  • 28.
  • 29.  1967  Enchentes e Deslizamentos de terra em Caraguatatuba 1967  As enchentes e deslizamentos ocorridos no mês de março de 1967 em Caraguatatuba resultaram em cerca de 436 mortes. Uma tragédia que teve repercussão mundial com o nome de Hecatombe. Devido as chuvas intensas na região da cidade a mesma ficou isolada.  A ajuda apenas pode ser feita pelo ar e pelo mar, pois se tornou impossível adentrar na cidade uma vez que aconteceram diversos deslizamentos. Apesar da contabilização do número de mortos chegar a 436 os moradores da região apontam que o número chega ao dobro ou ao triplo
  • 30.
  • 31.  1979 Enchentes em Minas Gerais e Espírito Santo em 1979 Uma das maiores enchentes registradas na Vale do Rio Doce e no Espírito Santo aconteceu no ano de 1979. Os estragos foram bastante intensos, a repercussão da tragédia foi mundial para se ter uma ideia. Muitas cidades foram prejudicadas. A causa da enchente foi o grande acúmulo de chuva ocorrido entre o final de janeiro e começo de fevereiro de 1979 na bacia do Rio Doce. No dia 3 de fevereiro aconteceu o pico da cheia do Rio Doce e o nível da água acabou subindo bem rapidamente. Cidades como Galileia, Itueta, Tumiritinga, Resplendor, Conselheiro Pena e Aimorés ficaram completamente alagadas. Outras cidades como Baixo Guandu, Colatina, João Monlevade, Governador Valadares e alguns municípios da atual região metropolitana do Vale do Aço ficaram parcialmente inundadas. Ao todo essa enchente deixou 47.776 desabrigados, 74 vítimas fatais e 4.424 casas atingidas.
  • 32.
  • 33.  A Tragédia em Ipatinga  A cidade de Ipatinga (que fica localizada no Vale do Aço) foi uma das que mais sofreram com a enchente. Ao todo somente nessa cidade foram contabilizados 10 mil desabrigados e 42 mortos, a maior parte soterrada por uma grande queda da encosta que aconteceu no bairro Esperança
  • 34.
  • 35.  2008  Enchentes em Santa Catarina em 2008  Após o período de grandes chuvas no mês de novembro de 2008 começaram as enchentes no estado de Santa Catarina. Ao todo foram 135 mortos, 9.390 de moradores que tiveram que abandonar as suas casas e mais de 5.617 de desabrigados.  Diversas cidades ficaram sem acesso devido aos escombros e deslizamento de terras causados pelas enchentes. No dia 25 de novembro de 2008 prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing declarou estado de calamidade pública na cidade assim como em outros 13 municípios.  Essas enchentes levaram a criação de um grupo técnico científico que tem como foco promover estudos para a prevenção de novos desastres.
  • 36.
  • 37.  2010  Inundações e Deslizamentos de Terra no Rio de Janeiro e São Paulo 2010  No mês de janeiro de 2010 o Rio de Janeiro e São Paulo passaram por grandes dificuldades com as inundações e deslizamentos de terra. No Rio de Janeiro o Morro Carioca, no centro de Angra dos Reis, foi uma das regiões mais atingidas pelos deslizamentos de terra.  A causa imediata dos problemas nos dois estados foi o grande volume de chuvas no mês de janeiro, porém, a estrutura inadequada das encostas foi o agravante. Ao todo essas inundações e deslizamentos deixaram pelo menos 75 mortos e centenas de feridos na região Sudeste do país.  Em São Paulo ao menos 13 cidades foram afetadas pelas inundações, a maior parte delas no Vale do Paraíba. 
  • 38.
  • 39.  Enchentes em Alagoas e Pernambuco em 2010  Os estados de Alagoas e Pernambuco sofreram com as enchentes no mês de junho de 2010. O problema se deu ao longo dos rios Sirinhaém, Piranji, Una, Canhoto e Mundaú. Fora mais de 30 municípios dos dois estados que sofreram com essa situação e declararam estado de emergência
  • 40.
  • 42.  Brunna Cristina  Crisley Santos  Marcela Ribeiro  Tiffany Cicero  Rita de Cassia  3º B  Profª Maria Teresa Iannaco Grego