A concessionária Soares da Costa reclama ser ressarcida em 264 milhões de euros pelos gastos no troço Poceirão-Caia da linha de TGV, cujo contrato foi rejeitado pelo Tribunal de Contas. O presidente executivo da empresa espera conseguir novos projetos em Angola e Moçambique para compensar as perdas.
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Soares da Costa
1. Página EXPRESSO — Notícias, opinião, blogues, fóruns, podcasts. O semanário de referê... 1 de 1
Soares da Costa reclama €264 milhões
A concessionária considera ter direiro a ser ressarcida das gastos com o troço Poceirão-Ca da
ia
linha de TGV.
Lusa
22:52 | Quarta feira, 21
A Soares da Costa considera que tem direito a ser ressarcida da despesa de 264 milhões de euros feita no troço
Poceirão-Caia, cujo contrato foi hoje chumbado pelo Tribunal de Contas, disse o presidente executivo da empresa.
"A concessionária tem direito a ser ressarcida dos custos e despesas em que incorreu" e que "à data de 31 de dezembro
estavam contabilizados, de 264 milhões de euros", afirmou à Lusa o presidente executivo da Soares da Costa, António
Castro Henriques.
O gestor salienta, no entanto, que o valor final pode ser superior, uma vez que "a simples passagem do tempo faz
acrescer custos, nomeadamente de natureza financeira, há variações no mercado de taxa de juro e há contingências
relacionadas com a quebra dos contratos e eventuais reclamações, que poderão fazer aumentar o valor".
"Esperamos conseguir angariar novos projetospar superar perdas"
António Castro Henriques afirmou que o conselho de administração do consórcio Elos, que também integra a Brisa e
onde a Soares da Costa tem uma participação de 16,304%, "vai apreciar os fundamentos do acórdão do Tribunal de
Contas" para depois decidir as ações a tomar, não excluindo, no entanto, recorrer da decisão.
O presidente executivo da Soares da Costa afirmou que confia que a empresa será capaz de, nos mercados externos,
nomeadamente em Angola e Moçambique, "substituir esta perda por novos projetos".
"Esperamos conseguir angariar novos projetos que permitam substituir este volume de obra agora perdido em Portugal e
que seria para executar nos anos 2013 a 2015", salientou.
http://expresso.sapo.pt/gen.pl?p=print&op=view&fokey=ex.stories/713576&sid=ex.s... 24-03-2012